Você está na página 1de 6

HISTÓRIA DA INTELIGÊNCIA

ARTIFICIAL

Leonice Rocha

Doutoranda em Educação /Mestre em Ciência da Educação / Especialista em Gestão


Estratégica no Ensino a Distância - EAD/ Pós-Graduada em Andragogia / Pedagoga /
Graduada em Letras
28 artigos
7 de agosto de 2023

Leonice Monteiro Dias Rocha

Doutoranda em Ciência da Educação, especialista em andragogia e Gestão


estratégica em EAD

A história da inteligência artificial (IA) remonta aos anos 1950, quando


pesquisadores começaram a explorar a possibilidade de criar máquinas capazes
de imitar a inteligência humana. O termo "inteligência artificial" foi cunhado por
John McCarthy em 1956, durante uma conferência na Universidade de
Dartmouth.
John McCarthy, um dos primeiros a usar o termo "inteligência artificial" (Foto:
Reprodução/Stanford)

Nos primeiros anos, os pesquisadores focaram em resolver problemas


matemáticos e lógicos, desenvolvendo algoritmos e programas que pudessem
executar tarefas complexas. Um marco importante foi o programa de xadrez
desenvolvido por Claude Shannon em 1950, que foi um dos primeiros exemplos
de IA aplicada.

Shannon e seu famoso rato Teseu foram pioneiros nos primeiros testes em
inteligência artificial, usando labirintos para testar a capacidade de aprendizado e
tomada de decisão do rato. Esses experimentos foram fundamentais para o
desenvolvimento de algoritmos de aprendizado de máquina.
Shannon e seu famoso rato Teseu, com o qual fez experimentos em labirintos -
alguns dos primeiros testes em inteligência artificial Foto: Getty Images

Os experimentos de Shannon com o rato Teseu foram diferentes dos seus estudos
em xadrez. Shannon é considerado o pai da teoria da informação e fez
importantes contribuições em diversas áreas da ciência da computação.

Durante as décadas seguintes, a IA passou por altos e baixos. Nos anos 1960 e
1970, houve avanços significativos no campo da IA simbólica, com o
desenvolvimento de sistemas especialistas capazes de tomar decisões baseadas
em regras lógicas.

Nos anos 1980 e 1990, houve uma mudança de paradigma na IA, com o
surgimento da abordagem baseada em redes neurais artificiais. Essa abordagem
permitiu que os sistemas aprendessem a partir de dados e reconhecessem
padrões complexos, impulsionando avanços em áreas como reconhecimento de
fala e visão computacional.
BARRA, Fernanda (2023) - redes neurais artificiais

As redes neurais artificiais constituem um sistema que simula o funcionamento e


comportamento do cérebro humano através do aprendizado pela experiência. Por
meio de técnicas computacionais que usam um modelo matemático, consegue-se
treinar uma rede para a classificação de padrões afim de resolver problemas
variados. Podem ser definidas como um conjunto de unidades de processamento,
caracterizadas por neurônios artificiais interligados por um grande número de
interconexões (sinapses artificiais), que são representadas por vetores/matrizes de
pesos sinápticos. Estão inseridas dentro da área conhecida como sistemas
inteligentes ou inteligência computacional. (BARRA, 2023)

No início do século XXI, a IA começou a se tornar mais presente na vida cotidiana


das pessoas. Assistente virtuais como Siri e Alexa ganharam popularidade,
utilizando técnicas de processamento de linguagem natural para interagir com os
usuários.

Atualmente, a IA continua evoluindo rapidamente, impulsionada pelo aumento


do poder computacional e pela disponibilidade de grandes conjuntos de dados. A
IA é utilizada em diversas áreas, como medicina, finanças, transporte e
entretenimento, transformando a maneira como vivemos e trabalhamos.

No entanto, a IA também apresenta desafios éticos e sociais, como a privacidade


dos dados e o impacto no mercado de trabalho. É importante garantir que a IA
seja desenvolvida de forma responsável e ética, para que possamos aproveitar
seus benefícios sem prejudicar a sociedade.

Um autor que escreveu sobre o tema da história da inteligência artificial é George


Dyson. Ele escreveu o livro "Turing's Cathedral: The Origins of the Digital
Universe", publicado em 2012, onde explora a história do desenvolvimento da IA
e da computação desde os primeiros dias até os avanços mais recentes.

Leonice Monteiro Dias Rocha

Doutoranda em Ciência da Educação, especialista em andragogia e Gestão estratégica em EAD

A história da inteligência artificial (IA) remonta aos anos 1950, quando pesquisadores
começaram a explorar a possibilidade de criar máquinas capazes de imitar a inteligência
humana. O termo "inteligência artificial" foi cunhado por John McCarthy em 1956, durante
uma conferência na Universidade de Dartmouth.

Nos primeiros anos, os pesquisadores focaram em resolver problemas matemáticos e lógicos,


desenvolvendo algoritmos e programas que pudessem executar tarefas complexas. Um marco
importante foi o programa de xadrez desenvolvido por Claude Shannon em 1950, que foi um
dos primeiros exemplos de IA aplicada.

Durante as décadas seguintes, a IA passou por altos e baixos. Nos anos 1960 e 1970, houve
avanços significativos no campo da IA simbólica, com o desenvolvimento de sistemas
especialistas capazes de tomar decisões baseadas em regras lógicas.

Nos anos 1980 e 1990, houve uma mudança de paradigma na IA, com o surgimento da
abordagem baseada em redes neurais artificiais. Essa abordagem permitiu que os sistemas
aprendessem a partir de dados e reconhecessem padrões complexos, impulsionando avanços
em áreas como reconhecimento de fala e visão computacional.

No início do século XXI, a IA começou a se tornar mais presente na vida cotidiana das pessoas.
Assistente virtuais como Siri e Alexa ganharam popularidade, utilizando técnicas de
processamento de linguagem natural para interagir com os usuários.

Atualmente, a IA continua evoluindo rapidamente, impulsionada pelo aumento do poder


computacional e pela disponibilidade de grandes conjuntos de dados. A IA é utilizada em
diversas áreas, como medicina, finanças, transporte e entretenimento, transformando a
maneira como vivemos e trabalhamos.

No entanto, a IA também apresenta desafios éticos e sociais, como a privacidade dos dados e o
impacto no mercado de trabalho. É importante garantir que a IA seja desenvolvida de forma
responsável e ética, para que possamos aproveitar seus benefícios sem prejudicar a sociedade.

Você também pode gostar