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DI GIORGIO

Fora de Série é o melhor de todos. Selinho de madeira

Vendo violão Di Giorgio: Tampo maciço. O selo interno que tem


dentro é vermelho significa que é tampo maciço. Os com selo azul
são de tampo laminado

Para clássico, nenhum serve muito bem, não. São fracos. O


Amazonia, o Guarani, o próprio Conservatório foram modelos que
duraram pouco. A linhagem dos anos 60 era Signorina 16, Estudante
18, Classico 28, um 36 que não lembro mais, e o topo era o Autor 3.
Depois, inventaram acima deste o Romeu 3, o Tarrega de boca oval,
o Master e o Fora de Série.

Havia também, nos anos 60, o Espanhol 26, o Belsom 36 e o Autor


34 (não confundir com o Autor 3, bem mais caro).
E muitos exemplares vinham com a nomenclatura "Ordem X". Por
exemplo, ao invés de Clássico 28, no selo estava escrito Ordem 28.

Guarani e Amazonas Laminado

Master lançado em `1980 - Melhor que o Tárrega

Di Giorgio: Master. Esse violão seria o melhor modelo de


fábrica da Di Giorgio, saíndo por volta de R$ 1500, e sendo
sensivelmente melhor que o Tárrega.De um grande ponto
à favor do Master é ele é todo de madeira maciça, o
Tárrega tem o fundo de Jacarandá da Bahia laminado

Eu tenho um Di Giorgio Master. Foi negociado direto com a


Rita Di Giorgio.O tampo é de Red Cedar Canadense e foi
meu primeiro violão assim, como direi, "de
qualidade".Deixe o Tárrega para lá, não vale a pena.

Para tocar "clássico", não pesta, simplesmente. Nem deve


ser muito melhor que o seu atual. Experimente um na loja
e veja se não estamos certos.

bem-vindo, Xavier.
Um bom instrumento para bossa-nova. Som redondo,
muito agradável, pouca penetração. era inferior ao Autor
3. A seqüência habitual da Di Giorgio - com exceções -
era:
Signorina 16
Estudante 18
Clássico 28
Não lembro o nome 36

aí vinha a parte melhor:


Autor 3
Romeo 3
Tarrega
Master
Fora de Série

havia os intermediários: Guarany (com incrustações meio


breguinhas), acima do 28, Ordem 34, acima do 36. Alguns
outros, não lembro mais. No site da Di Giorgio deve ter
alguma informação.

Lamento, mas o tampo foi trocado sim. Aquela roseta de


borboletas é japonesa, muito usada nos Fora de Série e
Master nos anos 80, não existia nos anos 60. E
aparentemente foi colocado poliuretano, o que
descaracteriza ainda mais o instrumento original. Veja,
pode ter ficado até melhor que antes, não discuro isso.
Mas em termos de mercadop conhecedor, não é mais um
Di Giorgio 58. Sem contar que quase certamente - fotos
enganam, não posso jurar - trata-se de um tampo de
cedar, que a Di Giorgio só começou a usar nos anos 70.
Mas, como ficou um instrumento híbrido, o que passa a
valer é o som, e aí o valor sai do mercado, podendo valer
até mais.

Daniel, eu tenho um Almansa 435 com captação Fishman Prefix Pró


Blend. Comprei na Made in Brazil em 2001. É um instrumento
excelente. Tampo em Cedro Canadense, laterais laminadas de
Jacarandá Indiano mas um laminado de ótima qualidade, braço em
Mogno com reforço de ébano, escala em ébano. Troquei as
tarrachas e pus umas Schaller com pegas em ébano tbm.Tem um
volume que não vi nada igual em violões de fábrica na mesma faixa
de preço, boa projeção, o timbre é um misto de Flamenco com Di
Giorgio dos antigos se assim pode-se dizer. Muito confortável de
tocar, afinação perfeita.... tem muitas qualidades por ser um
instrumento de fábrica. Acho que o diferencial das fabricas
españolas dessa linha da Almansa, Alhambra, Admira, Esteve,
Ramirez(...) é de que todo processo ainda é artesanal e a produção
não é das maiores como nas fabricas Chinesas e Americanas.
Também ainda vejo uma certa preocupação na escolha das
madeiras nessas fabricas, e esses fatores é que dão aos Violões
"Populares" espanhóis uma qualidade MUITO superior aos de
fábricas Brasileiras, Chinesas e Americanas.Os Esteve estão no
mesmo patamar dos Almansa. Os violões Manuel Adalid são
ESTEVE. Levam o nome de Manuel Adalid em Homenagem ao
próprio, que é fundador da luthieria Esteve junto com Francisco
Esteve. Se não em engano tem um Filho e um Neto de Manuel Adalid
que ainda comandam a fábrica. Claro que esses modelos TOP são
feitos por um ou dois dos melhores luthieres da casa apenas, sob a
supervisão dos Adalid e com uma seleção de madeiras bem
criteriosa.Di Giorgio Master, EU acho que não valem a metade do
que custam, assim como os Tarrega, Romeu e Autor novos. A
Decadência desses instrumentos é lástimável.Esse Di Giorgio Série
ouro de 65 aí, deve ser um bom violão se estiver Original. Eu tenho
um de 64 e é uma beleza, e olha que o bicho tá judiado!!! Mas
6000,00 reais é impráticável né!?Abraço!!!

Segundo o www.digiorgio.com.br, o Tarrega é:


QUOTE
Jacarandá da Bahia laminado, tampo de Spruce
Canadense, escala em ébano da Índia, 19 trastes em
alpaca importado, 640 mm de escala e 50mm de pestana.
Existe opção eletro-acústica.

Os Terrega que soam bem são os que vão até meados dos
anos 70.
Hoje mesmo eu mexi num Signorina de 196 e alguma
coisa. O violão mais barato da série. É de matar de
vergonha qualquer violão de fábrica de hoje em dia.
É pura verdade!Testei o tarrega antigo, tampo vermelho,
ainda tinha na loja desses para vender!Bom, em tudo igual
ao author 3 e ao romeu 3 no quesito som, parecia um
carimbo!

C7 Sergio Abreu -
Seria interessante ver, apesar do projeto ter sido pensado
para o horroroso PU. O Sergio faz 100% do tampo e da
escala pessoalmente. O resto ele divide com auxiliares,
mas participa de cada etapa. Lembremos que ano que
vem ele fará 70 anos, seria muito difícil conseguir manter
o ritmo de sempre.

TAKAMINE

Nro. 5

A simple classical guitar that should be called the roots of


TAKAMINE

Domestic production at our own factory in Nakatsugawa City, Gifu


Prefecture.
Although it is an introductory machine, the top is a single plate, and
the nut and saddle are made of cow bone.

Takamine, which is now world-famous as an electric acoustic guitar


manufacturer, has its roots in classical guitars.
Would you like to start playing the guitar with the high quality
unique to TAKAMINE?

Scratches and dents can be seen throughout.


The neck is slightly warped, but it does not interfere with playing.
Since this is a type of instrument in which the rod cannot be
adjusted, the allowable range is widened.
There is a slight decrease in the frets, but there are enough left and
there is no particular problem with playing.

Van Gent Hexagonal \

Cara, isso dá um tratado. Se você for procurar violões de qualidade


pelo mundo, de construção tradicional, NENHUM tem PU no tampo.
Simples assim. Um deles tem nitrocelulose, e é um violão de fábrica
superestimado, o Ramirez. Violinos usam um verniz diferente, à
base de óleo, que não funciona bem em violão, ;pois nãos eca
direito. O Fischer usava, e depois de tocar nele ele fica cheio de
pelinho da camisa, que gruda nele. Mas nenhum luthier de violino ua
outro verniz que não seja o apropriado, é sempre o correto.
Uma BOA cobertura de goma laca exige umas 20 aplicações, NO
MÍNIMO, entremeada de lixadas e polidas. Uma aplicação de
poliuretano, especialmente o fosco, fica pronta em 5 minutos. Aí,
como o público alvo não é muito sofisticado, o luthier diz que é
“tudo igual”…

Boa sorte na caminhada - e me permita corrigi-lo: o termo correto é


loteria.
Abração!

Ricardo

TIPOS

- violão Di Giorgio Série Artística, mod.


ROMEO 1, mão entalhada, (até 1964 no
máximo);- violão Di Giorgio Série
Artística, mod. ROMEO 2, mão
entalhada, (até 1964 no máximo);- violão
Di Giorgio Série Artística, mod. ROMEO
3, mão entalhada, (até 1964 no máximo);
- violão Di Giorgio Série Artística, mod.
AUTOR 3, mão entalhada, (até 1964 no
máximo);- violão GIANNINI 1008, mão
entalhada, anos 50 ou 60;- violão
GIANNINI 1011, das décadas de 50 ou de
60;- violão GIANNINI C7 ABREU, das
décadas de 70 ou de 80;- violão
GIANNINI C4 Clássico, das décadas de
70 ou de 80.- violão Giannini GWNCPP ou
CENTURY c/ Cutuway e Fishman Pró
Blend;- violão Takamine HIRADE TH90
nylon c/ Cutuway e Case;- violão
Takamine HIRADE TH5C nylon c/
Cutuway e Case;- violão Yamaha APX 10
nylon ou APX 9 nylon (microfonado);-
Captador e Microfone p/ Violão LR Baggs
Stage Pro Anthem TRU-MIC;- pedal para
violão Fishman Aura Espectrum D.i.-
violão do luthier inglês PAUL FISHER -
em pinho e baiano;- violão do luthier
francês ROBERT BOUCHET - em pinho e
baiano;- violão do luthier francês Daniel
FRIEDERICH - em pinho e baiano;- violão
do luthier espanhol SANTOS
HERNANDEZ - em pinho e baiano;- violão
do luthier espanhol FRANCISCO
SIMPLÍCIO - em pinho e baiano;- violão
do luthier espanhol CONDE HERMANO -
em cedro e jacarandá;- violão do luthier
espanhol JOSÉ HOMERO - em cedro ou
pinho e jacarandá;- violão do luthier
americano ROBERT RUCK - double top;-
violão do luthier espanhol RAMIREZ -
modelo 1ª Flamenca;- violão do luthier
espanhol Espanhol Jose MARIN
PLAZUELO - em cedro ou pinho e
jacarandá;- violão australiano Maton de
6 cordas elétrico;- violão australiano
Maton de 12 cordas elétrico.- violão do
luthier DO SOUTO - modelo
CONCERTISTA, assinado pelo Silvestre;-
violão do luthier SÉRGIO ABREU em
abeto e baiano;- violão do luthier JÓ
NUNES em CEDRO e PAU-BRASIL -
modelo ADRIANE ou;- violão do luthier
JÓ NUNES em ABETO e BAIANO -
modelo ADRIANE ou;- violão do luthier
JÓ NUNES em CEDRO e BAIANO -
modelo VALÉRIA ou JÚLIA;- violão do
luthier JORGE RAPHAEL em pinho e
baiano - modelo DOUBLE TOP;- violão do
luthier JORGE RAPHAEL em cedro e
baiano - modelo 20 ANOS luthier;- violão
do luthier JOÃO SCREMIN em abeto e
baiano;- violão do luthier JOÃO SCREMIN
em cedro e baiano;- violão do luthier
FRANCISCO MUNHOZ(pai) em abeto e
baiano;- violão do luthier FRANCISCO
MUNHOZ(pai) em cedro e baiano;- violão
do luthier CARLOS NOVAES em Pinho e
Jacarandá Baiano;- violão do luthier
CARLOS NOVAES em Cedro e Jacarandá
Baiano;- violão do luthier SAMUEL
CARVALHO Série Especial, DOUBLE TOP
de Pinho;- violão do luthier CLAYTON
FERNANDES em Pinho e Jacarandá
Baiano;- violão do luthier CLAYTON
FERNANDES em Cedro e Jacarandá
Baiano;- violão do luthier RÉGIS
BONILHA, modelo DOUBLE TOP em
Pinho e Baiano;- violão do luthier RÉGIS
BONILHA, modelo DOUBLE TOP em
Cedro e Baiano;- violão do luthier
Clodoaldo PIRAJÁ de TRELIÇA, em
Abeto e Baiano;- violão do luthier LINEU
BRAVO em Cedro e Baiano;- violão do
luthier ROBERTO GOMEZ em cedro e
baiano - modelo SPIRITUS;- violão do
luthier Shigemitsu SUGIYAMA em cedro
e baiano - escala até 650;- violão do
luthier MÁRIO JORGE PASSOS - em
abeto e baiano;- violão do luthier PAULO
MARCOS double top - modelo Leandro
Valentim em cedro e baiano.Demais
Trocas, desde que NÃO sejam
GUITARRAS ou VIOLÃO cordas de AÇO,
os quais NÃO TENHO INTERESSE
ALGUM, serão avaliadas conforme o meu
interesse e desde que haja uma VOLTA
SIGNIFICATIVA em $ para MIM.Modelo:
Fora de Série 1978 raríssimo, Fabricação
Especial (leque harmônico "ala
Ramirez");Tampo: Maciço em Abeto
(Pinho Sueco);Laterais: Jacarandá
Baiano Colonial Maciço;Fundo:
Jacarandá Baiano Colonial Maciço;
Escala: Ébano;Braço: Mogno;Trastes:
Jumbo Grossos;Cavalete: Ébano;
Tarraxas: Originais banhadas a Ouro
modelo Lírica com botões em
madrepérola branca;Pestana: 52 mm em
osso;Escala: 660 mm;Detalhes: Trastes
Novos, trocados por por luthier
especializado, deixando a escala
PERFEITA. Curiosidade: Os FORA de
SÉRIES vinham com a escala de 650mm
e selo preto em papel. Este meu
exemplar vem com uma escala maior de
660mm e tem o leque harmônico do
mesmo estilo dos RAMIREZ, por isso a
inscrição FABRICAÇÃO ESPECIAL!

Até o começo dos anos 80 a Di Giorgio fabricava dois violões de alta


qualidade na sua linha de produção, os Tarrega e os Autor 3. No ano de
1980 a empresa, por ideia do Reinaldo Proetti, inseriu um novo modelo, o
Di Giorgio Master, para fechar a tríplice coroa dos grandes modelos, de
alta qualidade sonora, feitos em linha, mas com detalhes e acabamentos
feitos à mão.
Os Master dos anos 80 tinham a vantagem de não seguirem um padrão de
madeiramento - como os Autor 3 e Tarrega seguiam - utilizando boas
madeiras que estivessem disponíveis na fábrica tanto para escala quanto
para tampo e caixa, o que faz com que cada instrumento seja único, com
uma configuração específica, além de cada um ter uma mão com desenho
específico também, ou seja, os Master são violões diferentes entre si,
sendo quase como 'projetos especiais' feitos em linha.

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