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Nesta lista, vamos abordar a vida de mulheres exploradoras do fundo do mar a ativistas
dedicadas que conseguiram grandes feitos.
Elas provam para nós que tudo o que fazemos e que todas as nossas escolhas envolvem
políticas públicas nacionais e internacionais que podem mudar o rumo das coisas para melhor.
Confira agora grandes nomes que colaboraram para um mundo mais verde e saudável.
Eva Crane (1912 – 2007) – Física nuclear, conhecida como a “Grande
dama do mel e das investigações sobre as abelhas”.
Eva Crane nasceu na Grã-Bretanha em 1912. Era PHD em física nuclear,
mas deixou este campo para se dedicar à fascinação por abelhas. Viajou o
mundo pesquisando o comportamento e a história das abelhas. Fundou a
primeira organização mundial de intercâmbio de informações relevantes e
pesquisas sobre abelhas. Este profundo interesse teria nascido em 1942,
durante a Segunda Guerra Mundial, depois que ela recebeu uma caixa de
abelhas como presente de casamento. Naquele período crítico da história da
humanidade, uma colmeia era um presente muito apreciado na Grã-
Bretanha, para auxiliar as famílias a enfrentar a escassez de açúcar.
Dedicou mais de 50 anos ao estudo de abelhas e seu comportamento.
Estudou em particular a ligação das abelhas com os seres humanos e com o
meio ambiente. Sua obra pode ser adquirida pela intenet. Escreveu
extensivamente sobre as abelhas e trabalhou em mais de 60 países.
Para saber mais sobre as abelhas, por vezes, viajou em canoas primitivas ou de cães de trenó, a fim de
documentar o uso humano de abelhas desde os tempos pré-históricos até o presente.
Entre suas descobertas, constatou que os antigos babilônios usavam mel para preservar cadáveres, e que as
abelhas foram efetivamente usadas como armas militares pelos vietcongues. Ela também documentou o papel
relevante das abelhas em nossa produção de alimentos, observando que as abelhas são responsáveis pela
polinização de pelo menos 40% das culturas de alimentos consumidos por seres humanos e animais.
Crane escreveu mais de 180 trabalhos entre artigos e livros, muitos, quando ela estava em seus 70 e 80 anos.
Até hoje, com um instituto Eva Crane Trust, tem como objetivo o avanço da compreensão das abelhas e da
apicultura, através da recolha, colação e divulgação da ciência e investigação em todo o mundo, e também para
gravar e propagar uma maior compreensão das práticas da apicultura através de descobertas históricas e
contemporâneas.