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O À O

independencia, zoo S:eé:.:1'í%3íftf¿:?.;. 1


2oo anos, 2oo livros
APOIO

NELSON
N WILIANS ss

vulgacao neste dia 5 de maio,


quando se celebra u idioma.
A ideia de preparar um pro-
jeto com essernute foi doem-
presariu portugues lose' Ma-
nuel Diogo, fundador da As-
sociacao Portugal Brasil 2:0
anos. Em dezembro de 7.: iq,
ele iniciou os contatos para
urna arceria com o I-'mjeto
Repúlilica e. meses mais tar-
de, convidoua Folha para par-
ticipar da iniciativa.
l-{;i pouco maisde umano. a
comissão formada pelos tres
parceiros cun1e'ou a discutir
nomes ftodoslligados a ati-
vidades intelectutiisf para
compor um conselho cura-
dor, cujas opi.nií›es seriam a
base desta lista. Decidiu-se.
entao, formar um painel di-
verso em raca e género, que
contemplaria as cinco regi-
ões brasileiras. além dos tres
países já citados,
Ao longo de 2:21, 169 conse-
lheiros enviararrr suas indica-
ções, que, enfim, dito origem
ao resultado final.
“mo anos, aos livros e uma
fotografia, um da luerretiti-
po, um retratoem lombadas,
que explica' um Brasil diver-
so, global. moderno. que tem
uma consciërrcia exata do seu
passado, do lugar que hoje
tem no mundo e dos seus de-
salios fr.tt\.rros', alirrna Diogo.
O projeto e ainda, se tundo
o empresario, “umawerldadei
ra acãti de celehracao do bi-
centenirio da independen-
cia do Brasil, constrtuda por
meio da arte e da cultura. ten-
do expn:ss.ir› fisica e virtual".
Ao longo do seu desenvolvi-
mento. tt iniciativa ganltou o
apoio da emlmixada de Por-
tugal no Brasil, do irrstituto
Camires e da Uni\ ersidade
de Coimbra.
"Corn quantos livnis secon-
ta uma historia? E com quan-
tas lristorias se faz um país?
Sao livros que dao vuz a idei~
as. valores. 'sentimentos acer-
cada condição de ser brasilei-
ro. As naçt`ies são iinaginacao,
dizia Benedict Anderson, e se
distinguem pelo estilo corn
que são írrtaginadas. So que
nao é facil imaginar: vai ser
preciso construir urna ima-
ginacrio que nao repudie sua
propria lr.isturicidade;vaiser
preciso aproximar-se do Bra-
sil, recolher os traços do pais
e de sua popu.lac.`io para nele
atuar". comenta a historiado-
ra Heloisa Starling. coordena-
dura do Projeto República e
professora da UFMG.
"Os livros representam o
proposito de expor desenhos
e projetos de Brasil ao mesmo
tempo em que aguçam nossa
imagLna‹.;ão sobre o brasileiro
que um dia lornus ou poderi-
amos ser: ou sobre o brasilei-
ro que ainda queremos ser."
O também historiador Da~
nilo Araujo Marques, pesqui-
sador do Projeto Republica,

Conheça 200 importantes teve participação efetiva nos


aco anos, avo livros.
“O projeto tem a relevância
de reunir múltiplos olhares
sobre o Brasil em um painel
conternporaneu e, em muitos

livros para entender o Brasil


casos, surpreendente. Montar
retratos do pensamento como
esse estao entre as rrtixsoestlo
jornalismo proiissiona.l`. afir-
ma Sergio Davila, di.retor de
Redação da Folha.
“Quarto de Despeje” (1960), de Carolina María de Iesus, é a obra mais indicada no projeto 200 anos, 200 “1\]e`n-i disso, a iniciativa e'
uma demonstragao de que
livros, que reúne sugestões de 169 intelectuais, entre historiadores, socrologos, antropólogos e romancistas parcerias de veiculos da im-
prensa, como a Folha. corn
universidades eem resas )~
dem ser bem-sucedidas",
Como representantes do
sito Pauta Quais sao os wo li- sociaçao Portugal Brasil aos logos, romancistas, econo- de Sertao:\f`eredas`(1r;5fi). de tadas: 'Casa-Grande & Sen- jornal, participaram da co-
vrus mais relevantes para en- anos, a Folha e o Projeto Re- mistas, juristas. entre outros Guimaríres Rosa. e ",›\ Queda zala' (1933). de Gilberto Frey- nrissao Leticia Carvalho, ge-
tender u Brasil? Para buscar pública (núcleo de pesquisa pr\›l`tssionais fa grande mai- do Ceu" (1.c15]. de Davi l\'ope- re. e'Mem‹`1rias Póstumas de rente geral de rnarketing Ana
uma resposta a essa pergun- da Universidade Federal de oria do Brasil, mas também al- rrawa e Bnrce Albert, ambos Bras Cubas" (rB8r),de Macha- Paula Duarte. analista e pm-
ta. motivada pelo bicenten.i~ Minas Gerais - UFMG ) mnclri- guns representantes de Por em segundo lugar. do de .›'tssi:~. jetos. e Naief Haddad. repor-
rio da independencia. surgiu iram uma lL~z1a de 2:: obras. tugal,Angola e Moçambique. O quarto livro mais reco~ Alem de suscitar reflexões ter especial.
o projeto aos anos, aos livros. divul fada nesta edicao. “Quarto de Uespejo' (rob: 1, mendado e “Raizes do Bra- de ràunho historico e sociulogi
Depois de um traballio lon- A rèlaçãt) se baseia em su- de Carolina de jesus. encabeça sil" (logo), de Sergio Buar- co, entre outras. a iniciatirfae vaia: partir da pág. 1
go e minucioso. aanpara do em gestoes' enviadas pur histori- a lista, com o maior rruniero äue de Holanda. Ein quinto. ainda uniâtltumenagem a lin- at erirárlos para ¡ formação da
uma serie de critérios. a As- adores. sociólogos, antropo- de indicacíres. Depois, "Gran- uas obras. também empa- gua portuguesa, porissoadi- lista e a relação dos 100 livros
1 0lIlNTA~FEIRA, 5 DE MAIO DE 2022 FOLHA DE S.PAlll.0 ' * *

independência, zoo 200 anos, zoo livros

Saiba como foram


Quem indicou

definido o 200livros
zuiriar-ra cai‹aiiii‹›ro
cantora e oomposrmra
,uirizi oiiieira crraaor ao oeriri
uviosaa nrzr rrzs reais sorzrars
riroiiso nomes iorriaisiz e es<rrriv.
é zrriaaor ao porrzi noriaoirvra e
mirrrisra ao ,orrrai o atom
riroriso nois cziirzi szriior portugués,
Comissão formada por Folha, Projeto República (UFMG) e Associação Portugal Brasil 200 anos i arrror ao rorrrarize 'o r-ierz rrrriarr.
verizeooi ao rir-ér-riro Levi em sou
recebeu indicações de 169 intelectuais, que compuseram o conselho curador do projeto Alê läilliüí ESEÍIWI E fOliEiI'i5I3, ÍDI
rrriaustz ao prémio iaoiiri em zozo
rom 'iiasrros ae izesisrérirra'
,uz¡.iriaro ciizaorr sszrrior, eriszrsrz
Entenda os verbetes sin uuta Acompanhe o passo a compreender o Brasil e uma justi- ll i earror ae irreratrrra ria parir
passo do projeto zoo anos. zoo ficativa para cada ohra -uma pe- Pam a tarefa de avaliar apenas uessziiarz nei rzisiqi ioiogaaa
livros pai-.À chegar Zi lista fuial de quena parte dos conselheiros su- os livros que receberam uma rini- z aurora ae xoiorisrrro- e professora
Culocâiçíio ..-rrurzsoâe obras para entender o Brasil. geriu quatro ou mais livros; ca recomendação. a comissão es- ao programa ae rriesrraao errr arrero
colheu quatro nomes em feverei- aa urriversiaaae ae rriiei›z‹
'rÍ'rui.o no Livito 5 ro deste ano. Wander Melo Minin- ,tiirie vzreiizrruiria risroriaaora
e esuiurra. e aurora iie 'oirerreras
Nome do autor ou da autora Ao longo de zon, a comissão rece- da, professor emérito da Facul- - Miiirieru iriargerrss na craaae,
Aria as priorização rio iirasii, editora que l beu sugestoes de ióo curadores; dade de Letras da UFMG, e o crí- Muiner-es iriiiígerias ria Atiteia'
rerrr o iwro rio seir rzaraiogo arrrairrrerire I-lã pouco mais de um ano, uma co- tico literário e apresentador do ruriâririo iorge ae oiii-eus
(erri zerra ae mai aos zoo irizrris. as oizras missão formada por profissionais 5 programa “Arte 1 ComTexto', Ma- Professor do iristrriito de meiaçoes
riâo esiâo ria zaiàiozo ae rierrrirzrria da Folha, Projeto Republica (mi- Apenas livros -de ficção ou não- nuel da Costa Pinto, analisaram |rilE|Ii){iD¶\i|§ da USP E v|(E-
eaiiiora rioie em ari; aparezera. erirào. diretor do Museu do iprrariga
s marcação 'tora ae zaraiog,o'). rrirrriero cleo de pesquisas da UFMG) e As- ftcçãof foram contabilizados as obras de ficção; Heloisa Star- ruia mais triipeiiizieri
ae paginas (esse rzerri riâri zparezera sociação Portugal Brasil zoo Anos para a lista final. Letras de músi- ling, coordenadora do Projeto Editora da sazardu 1er-ripo
qirariao ri iiirro esta rio zaràiogo ae -zàrrzs iniciou discussões para escolher ca não foram levadas em conta. República e plrofessora do depar- AIH CKÍSKÍHI IIBSQ
eririioras e rià. porrzriio, variação rio um extenso grupo, que formaria a não ser que estivessem publi- tamento de istória da UFMG, e lofnilsli E (tilur\iS(E di Fdhi
riúrrie ro rie paginas). categoria (fiqarz o conselho curador do projeto; cadas em livro, caso de 'Sobrevi- Naief Haddad, repórter especial ruia nzvia rvrzgziiiàes ririto
ou riâoruçârri. zeriero (ria raso ae iirsroriaaorz e proressorz ao
noção. rorrizrire, poesia e rioveii; rio vendo no lnferno', dos Racionais; da Folha, avaliaram os livros de aepzrizrrieriio ae rrrsiziriz az
caso ao nào-rroçâo, rirsiorrz. sozroiogra. 2 não-ficção; urirversraaúe as srzsria (irrita)
arrzropoiogra. iorrrairsrrro. eriire outros) O objetivo era convidar figuras de 'I' Am Luisa Eimrel Designer, edrrora
Breve apresentação do livro renome em diferentes áreas pro- Também foi desconsiderada a in- 12 i zzriiora, sima aa zoieúriiz ae
oireiii uiaizoii fission ais, desde que exercessem dicação quando o conselheiro re- Essas quatro pessoas Aque, vale UÓILIIÃS 'DE Yudi! um Pniltn'
uiirries aos rriregrarites aozoriseirio algum tipo de atividade intelectu- comendou urn livro da sua própria reforçar, avaliaram apenas os Ii- riiiaoeis mais iuoeiro
zorairrzrao proeza zoo anos zoo irvros al. Também foi contemplada uma autoria ou que tenha sido organi- vros com uma indicação- segui- iomalista e autora portuguesa,
aos sugeriram essa «iris sairia rrrrrz aas foi prograrriiriora ai feira ao Livro
rrizrs rereirarrres para eriuriaer o srasri variedade de raças e gêneros. Do zado por ele; aram por criterios como: obras ao vorio erri zoiz zoree mo
ponto de vista geográfico, a co- que tenham estabelecido um pa- Maré soiziiio Profesor az urrri,
missão priorizou brasileiros, con- 8 drao de reflexão sobre o país; i oresiaeiire aa Associaçao uzrroriai
siderando as cinco regiões doga- Foram excluídos ainda livros que livros que buscaram um relã to ae vószgriúrrzçào e moiirsa em
ís. mas também foram chama os não tenham sido publicados em do passado brasileiro e que, de ciencias sociais ¡Aripo‹s)
conselheiros de Portugal, Moçam- lingua portuguesa; alguma forma, dialoguem com ,uigeis Aioiiso Professora ae
sorriiiorrra aa iisv i zoirrriisrz aa Forro
biq ue e Angola: o presente: obras que se toma- Angela de castro oimiies
9 ram referência na imaginação vrofessori irritar aposeriraaa aa urr
3 Ao fim dessa primeira e mais lon- cultural do pais; ruririersiaaae reazrai rurrrrriee) e
Pessoas com cargospoliticos não ga etapa do projeto, no término de iaiiora aa revista esrrraos iirsrórizos
foram convidadas, com exceção de ami, a comissão havia recebido dos 13 ,uirozrio iusério .uriropoiogoe
Randolfe Rodrigues, presidente curadoressugestoes de 366 obras: No ultimo mês de abril, a comis- ensarsta. autor de 'A uwp›a arasrieiri
e os Movrriierrriús Negros'
da Comissão do Bicentenário da são chegou, enfim, à lista final dos
10 Jtrnuriiio rraga Economista
lndependència do Brasil do Sena- 200 livros para entender o Brasil, e erépresidente do surto cerruai
do Fed enal: Todos os livros que receberam pe- divulgada nesta edição; Jufnaiiio sai-rim Erisa ist: e poeta
lo menos duas indicações entra- porrrzzrres, e professor ae irrerirziira
I riirn na lista final. Mesmo com a ll brasileira da Universidad! do Porto
Definidos os curadores, a comis- inclusão dessas obras, faltavam No caso dos livros com o mesmo
são pediu que indicassem ao me- dezenas de sugestoes para alcan- número de indicpãoes, a sequen-
nos três livms importantes para çar a meta de zoo livros; cia obedeceu à o em alfabética.

sartrara iiiiiriosa sairori porrizzitesa.


Ílmdèdflvi da 'l›n(a~d3-Otiflã
..›ir=i B-Ellfll Milha]-Ei
i v rir-izsra piâsrirz
lu lllgi.Il` asirnrsoaes 5” ltigai' ii....r..-.ças iieriirirao camino
Aulflf GE Itimafllêãi [DMD 'D Uliimn
QUARTO DE DESPEJO CASÁ~GIlA||DE Galli dd Mullflíf, E lølimišll di Fnlhi
Carolina Maria de Jesus I SEIIZALI riiazwa szrrriiria
im, Aoza :oi pazs., riaoâizçâii iirârio Gilberto Frefyre lofnilsti E dnumn em ciência da
Retrata o dia a dia de uma im. oiaoai na oàgs. rirorrriagâo peu usp. é ziriora ao
riâorioçâo, soóoiorria irvrrr 'ouariao me nszotirr Negra'
mulher negra, catadora de noris raustn i›iistorrai1or,e professor
papel, que vive com seus Lançado em 1933, o livro cau- aozrsrrrario ao asaarzzrrierirrz ai
filhos em uma favela pau- sou grande impacto ao colo- ziérrria prriiirza aa usp e zirior ai
listana nos anos 1950. car como central a questão iiirizs rumo “A Revoiiiçáo de iggo'
qirziii iriauoii da misti.u'a de raças e de cul-
Ana (Kiba impelliliêrl. Mia Cristina Rltsi. turas para investigar a com-
Cidinha da Silva, Denise Mota, Eliana llvs posição do povo brasileiro
cruz, Ema Peçanha Fiavra Rios. Flavio riiizrii iiiaieriii
Moura, isabel Diegues, itzrriarvreira rumor. ,iariarrz taizzriiioro. iussariais
lefersoli Temrib, mio Silverio YrEviS¡fl, oeviiisiri ruriàrizrrr ae orrreirz, Arigeiz czrriiiari arzuizr
1059 Vittrile, Leda Mafll MBIKMS, Lli Alúnsü, Mlonn Riséllôi Dinilti Sililns
Vaiflel §(hi.i(min, I.ilii Sdiwalü, L|J(ii|\¡ ae nirrariaz. rosa srizerro rrovszrr. vierrrtiro ao roriszim ae aarrirrrrsuaçao
Elim, Milfli Liml, Mimi MEdE|m§. tuna carrrrizrârs, irriz nzrraovioir, tiirza ao uai; urinzariciz e roiirrrrsza ai mira
Mrziizei frança uiirrzri rrrsrrrrz aos szriios irarario. eeuoriio Domingues, iiorutiio unos eauzrrio tum» siiiii
otavio marques aa costa. eariio Roberto Fraga. Rosa Weber, sivio Almeida. rorriatsta e proressor
ms. Pevoriin Domingues. iieginaiao Uhrlalari Bliiii, ZUEIHI Verillila ae riosgraairzçâo rio irisper
Pmidi, silvio Almeida. triyagii Nogueira, carmen tiizia iuiriirizs mm
trago izogerii wiarrrrra .uoiioirerrrire Mlfliirlll dd ÍYF
céiiz rripirizriioa
iraerariça rriageria riipzriirritra
ivisnióitias ivúsruiiiias E (||\E3S(¡ E imilã Višuãl

2° lttgálf zriiearziçõis ~l° ltlgii I' rrrrrozsçàer os sitÁs cuus Clflfl Elllln Dflufbri Em
risrzourrzia e zirnrrz ai <n vzzioóa
Machado de Assis iamiqiirtude' e miuriista da si-riaia
GIIÁNDE SERTÃO: VEREDÁS A quina no :Eu rufzis no siusii. isat, varias eaiior-is. fioçào. rrririzrite ciaiiiiii as sirva rsmiorz e
Guimarães Rosa Dafvi Kopenavira, Brun: Albert Sérgio Buarque de Holanda Narrado emJarimeira pes- Íuildidbfidfl ||'iS!›l|.i!D Kuiliti, É
rsss. coriiparrrria rias terras. 1ms.trzrripariiiia rias Letras. na pàgs.. ms, torrrparrrria aas terras. 155 pàgs.. soa por um efunto autor, iumra fll 'Um Em HH Nlwn Vøllt'

seu pags. rroizào, rorriarrre rrai›froúo_ airioorografia etriografia rraofioçào. iirstoria, sociologia apresenta um re trato iro- Conceição Lvaristo izomarirrsn.
mriusta e poeta. e autor: de irrros somo
No rorriarice narrado em Fruto de 30 anos de convivên- Escrito como um longo nico da elite carioca do 'Porirra vrveritro' e 'ulnos ii Água'
primeira pessozäpelo ex- cia do xarnà Davi Kopenawa ensaio, demonstra. entre Segundo Reinado CIͧl|¡\'§0 TIBÃIà Rülviihltšll E
-jagunço Riobal o, o autor com oetnólogo Bruce Albert, outros aspectos, o peso da qiizrii iriauoii mliiiãti, E iufnf ÚE `fl Filho EIEÍHD'
mineiro apresenta uma o livro é um testemunho do herança colonial no Bm- iirorrso Reis cabral. nieririarii ciiazort e 'A mâourriz ae czriirmrzr
peia sobre a complexida e porta -voz dos Yanomami e um sd e como isso dificultou a aria luisa Esrorei, arigeti Alonso. sarinra
Ii¡l||flS¡. Cilšmvãø YEZH, Diniln SIMDS
humana e parte de expres- manifesto contra as ações que consolidação de um ambi- HE Mili led), Felninfla Tnvfeã, Flivin
soes de origem regional oprimem os povos da floresta ente democrático no pais Moura, sefersori reriørrn, Liirz oavriiiwrzti.
para recriar a linguagem orizrri iriaieori qiierri iaaiaor. Noemi iaffe, oscar Prlagalio, Ruy castro,
quem iriaioirrr Airrie Pzrrrzmama. ceiia riiprriarrroa, njireriz Aarrariz czizzriiioro, rrieizrrariz rrramri. ser-gro izoarigrrâ, sil»-iarra santiago
Anl Luis) E5(nr!l, Ànibnifl RiSE|i0, Amilda Tlkufli, En: NoNEllD, Femindñ Diimifllr Arriârrzrii ae oirirzrra. ,iriaré sooziirú, ozririo Donlll Nliuldiinihl
Sililvi, Dinilfl Sinmã de Mlrandi. Eflnildfl Graça ciaima, itamarvieira rumor, Joel szritos oe Miranda. zirzrie Potrgiizra, Havia iscrrrore professor, i airior ae 'vozes
izrarr-ii. reriizriús forros. rieiorsz mamae zrto Araiâro, lose celso Mar-uiiez correa aros. iria szrrwarrz. iirrrz eirirozrâes. Anrutrais Dez couros iniirgeriasí
de Holanda. Ledä Mirra Miltmâ. Livia Eiiiüi Lia Vime' Sihutmafl. Lilia 5C|'iwaYf.l. Lui! iiirz oaviaorrzii oszar vriazaitri, rerroriro 7° ltlgâll' is iriarizôzs entre dezenas de outros Iiwus
irriz imróovrzri irrrz rerrizziiis camiiio, :toy 1ereria.M¡riiieia carneiro na cirriria, oorrringiies. Rosiane Rodrigues de
mariireia carreira aa comia, mznizrie Miltii lambebà, MBUNJD Telma, Millflll rrimeiaa, serzo uzrarizrres. sérgio UM DEFEITÚ DE COI
Danilo Salim; de Miranda
Fellliwr Mauro Munhol. Milmn Hilouflt fiaroiw. mara iupiriamtia. Ricardo augusto. Ubiratan Brasi. zuenrrveririrra sorrouigoe diretor ao sesr sao Paulo
Natalia viana, Noemi rafíe, Dear Pilagailo. reperrrian, sriidirrri. rrryzgo Nogueira Ana Maria Groriçalvu oelfirii semi
Rubens V¡lEr\tE, Waflflel MEUD Mirirlda zooú. rrezora. 952 pags, rirçâo. rrirriarioe Er-rriirrrstrii da Fazeriita e professor
Acompanha a travessia de errierrto da ranziaaae ae Eroriorrria
e Mrrrrrirstrzçao da use
Kehinde, urna mulher negra e
ixriise iviou
idosa. pela África e pelo Bra- iorrizistz, iiiorrrrerrz az Form ri zirorz
sil. Em busca do f-illio per- ao ima wrzrriiiris orsizriresz orziriaçârz
dido há décadas, ela narra ti trriemmyzfiiz rio uermsai'
história de sua vida, marcada oizrriiiz riiiziro
CG Talvez o maior momento da prosa brasileira, essas 'memórias' por escravidão e violência. ueszri erri fiirisrzfia ooirzrza. zoar-rieriaasra
qiizrii iriairori az rotação az irirros rerririirsmos
de um morto sintetizam pela refinada percepção liccional Ani (||5l.||\¡ E051, Bi¡fl(¡ Silitifll, EVG
Pluriis e Colunista di Folha
do seu tempo toda a gama de ocultações. arnhiguidades e contradiçúes Peçarina. ooo, isabei me-iiies isaoei oiirziis riiziiriz
Lntifi Ledl Mina Martins, Luil Femzndti cariroi-i foi z ririmsrra ,orriarrsrz rririigeriz
que faz o Brasil ser o que é. refletido na vida cotidiana da cultura dominante carvairro. morria irrria. maria viazareiio Tiliima formada no Blade do Âmainnis
itodrrgiies. Natalia viana. Noemi ialfe. Dodõ Azzi/edu
Cristovão Tezza, rrzrrrzizit-sia. sobre -rvreirrór-iasriósozzrias zu ms criizzis: riz .wiaeirziiio rio Assis riasrs iiâiriria tiago izogero. zeiia oiirrrari. zeze Morra roriizisra. esrrrrore oiogoerra aa roma
à OUINTATEIRÁ. 5 DE MAIO DE 2021 FOLHA DE S.l'Alll.0 * * *

independência, zoo zoo anos, zoo livros

Quem indicou
MACUNAÍMA A HORA DA ESTRELA
Mário de Andrade Clarice Lispector
ms, vànaseiinpias, firçâo. noriiarire tem lzoetd ss pâgs, rirçâo. lipvnenze
A rapsódia experimental conta 0 escritor ficticio Rodrigo S.
a história de Mauinaima, M. (a própria Lispector) nos Eduardo izrdim riiosotn e auw
“o herói sem nenhum cará- apresenta a historia de Maca- de livros torne -eu seu trezentos z
ter', cuia saga é marcada pela béa, urna alagoana órfã, vir- Mino de Andrade, vida e olzia'
busca do muiraquitâ, talismà gem e solitária que é levada Edvaldo vieira
oiezutivo. e presidente do grupo Arnil
dado por sua companheira ao Rio de Ianeiro por sua Eliana /lives cruz iiununzista. aurora de
e posterionnente perdido. tia autoritária e moralista livros tonroigua de isairelr e sulitaria'
ouern indiopu oiieni iridlozii aiunt rotlgizziz
um Luisa Estarei, aernardu carvzlhot Crláimrão tãlli, Hed Cnelliø, Mililefle Bciitoia. poeta e ativista. e' autora
candido aiszrier pziiilo santas de Felmlll, Millbri HIIMIIII. Noemi Iafle de 'Metade cara. metade Mastara'
iiii-inda, sduzide izrdirn, refilzilda t-:ld aurelio smiior. roteirista e
torres rielosa aiizrtiiie de riolaiida, uaúuuii de livnis e quzdrinlias, ê autor
mão Silverio Iievisili, Liertt. Mini
Plerllllmi Tivireã, Milton Himum. Noemi
da novela 'Ninguem iiaste neroi'
25" lllgill' 4 iipdiizgõzs tsrlrz reçuniiz ooiiturz ein
lafie. Peuonlp ooiningues. Rosiane
nodnzues de iurnerdz, sergio iiugitsiio antropologia social pela use e autora
O ABOLICIONISMO de 'votes Marginais na Literatura'
'ousou no riu' E 'oiinios senrlo' :iii 1° Luan Joaquim Nabuco Eugénia Melo e usou
cantora r tiirnposium portuguesa
O livro de Davi Kopenawa (foto) e Bruce Albert recebeu 10 indicações, less. varias eeiiizias, Nâofipçâo. Pznflnp
assim como o romance de Guimarães Rosa; leia sobre eles na pág. 2 Lan 'ada antes da aprovação da Eugenio iiuul loinatisue
VIDAS SECAS Adriana niurwisn Lei Áurea, a obra figura como professor dz use e tdtilnista ou
prnzl o Estado de s. Paulo
Graciliano Ramos um exemplo da campanha Evaldo Cabral de Mello Historiador.
i9:s.itetord.1:'a pàgs.. fitção. rpinenoe abolicionista no país e ajuda Q autfll O! l.IVl0S ÍJJlY\D AA Dutfi
Conta a história de Fabi- a compreender o período his- independénta- e 'ainda restaurada-
ano, Sinha Vitoria, seus dois tórico entre o fim do Segundo tvandm reixetra rotoiunrusta com
filhos e a cachorrinha Baleia. Reinado e o inicio da República otiase yo anos de atividade. trzlsaliiou
São retirantes que, em meio 19° lugar' iâiuiizrõee no iiirnal do pi-.sil porq anos
oium indli-ou
a um sertão miserável, bus- Alltildl) SMIN3; lnsk Mutllnde Eifvllhfl.

cam constantemente melho- o Ginoclnio no coitonztisnio, Mini Päuli Dillifl. Oiii! Vllllflni Vrelli

res condições de vida NEGRO BRASILEIRO ENXADA E VOTO


quem lndlpou Àbdias Nascimento Victor Nuna Leal
Anrnlnio mga, cristwáu Tem, oanilo iam Perspectiva, nz pàgs., ms, cpinpennia das Letras, ssa
Santos de Mlflrldi. Denise MOD. Glürli iliàii-fitiâp. sptioiiigz page não-fipçaofiênoa Pplnza rermnrlu niamznt E uma das
ltuii. leao siireno rnrisan. Leda Mana
Martins, uilz oaiildovâdi. Luiza Tiaianu. A fim de desmontar o mito da O livro, considerado um dos Foiiiuçlo criadora; di editora Fosloio e da livraria
iaegpiziina. irii tiirzdiivz dz Flip
Miflueli Eilrlklm di Culllii, lIl¡l'(B(n democracia racial brasileira, fundadores da moderna ciên- DA LITERATURA
Rrnands Tunes
czieinu, Maniene reiintzi, Mitliiel frança. o escritor e ativista denuncia cia politica no Brasil, analisa BRASILEIRA
siniiam santiago, wandei Mello Miranda ALHL esuimri e mluiitsta di Folha
o racismo insidioso que vio- as disputas eleitorais na pri- Anmonio Candido Fernando uipongi cientista
lenta as pessoas negras no meira metade do século ao, 1959. Pois de tzizlpgp, son pulitito, e professor titular da usv
pais. O texto foi apresentado marcadas pelo coronelismo pâgs, itâo-iiorâii, Liteipiura Ferreira rerrutrides
10° lugar i‹..isz.p.. em i977, durante o z" Festival e pelos 'votos de cabresto“ Aborda o Arcadismo e o iurnalista e escntu portugues
de Artes e Culturas Negras que duzia iriditoii Romantismo, dois períodos Fhrla Rios Professora de ciencias
BRASIL: ocorria em Lagos, na Nigéria íimtrl Lutli Alltiullä EMIR, Fêmillda da história da literatura bra- sutizisriz urr (universidade redeizi
LIMA BIOGRAFIA qiiiein indizoii Liiiioiigi, Mane Medeiros, iiltginaldo sileira comiderados decisi- r1urninese),é uma dzsorganizadorzs do
pizrriila izilzeiro. rlzviz rins, rlàno mni1i,nosz wepei, sergio rlpiziirris livro 'Por um Feminismo afio-Latino
Liia Schwarcx. Heloisa Stailing vos pelo autor para a forrna 'ao Americarini com ternos de Leila Gonzalez
2015, cornpznrna das Letras Cfllfläa Jiime L¡u|'ii|lD,luIEl1\i
weinerli, raiar spzizngz, milton do sistema literário nacional trlávln dos santos Gomes
idofipçâo, nistone l-iâmuin tiago iiogenu, zeze Murta uriizni indlniu liistonadoi e professor da UFRJ. e um
Une relato cronológico, oaniip szritos de miranda Flavio dos urgrnizadtires da tnrirlppedia
pesquisas e interpreta- cotiilo A oiranuiu Moura. ouiinerrne d-oliveira martins negra Biografias Afro-Brasileiras*
wainite nogueira Galvão
ções para contar mais de lo“ lugar ziiiiiuzp-.et (5 vo uivies) Hátlln Moura
Editor E um 605 Íufldidorlä
5oo anos de história, com Elio Gaspari da Todavia; foi curador da rtip
um farto material visual VIVA O POVO inte, intririseta, nâo-fizpâu, i-mi muito Pesquisador. ensaista
izueni indloiiii BRASILEIRO iorrieiisinu, iiisiliirie e professor do departanlento
Angela de (astro Gomes, aluna Kalil itainar 1050 Uhlido Ribeiro Reconstitui e analisa com pro- A INTEGRA§AO DO de Letras da Put:-Rio
Vlktli Ilmlflt. lilllfi de Fltlll. LMZ Bàláflr
Luci) DirirI\¡|'ÃES, Luls ROBQFID BIIYIISD.
19sr,r.onipznii›a dos Letras (selo fundidade as duas décadas NEGRO NA OCIEOABE
iizriz elite setiitzzl, Menna Lima, nilton itirsgiiera), sn page, Ficção itoinanlre de ditadura militar no Brasil DE CLASSES
iiatoum. vetmnip Domlngus, Raiidolfe O romance atravessa séculos oueiu Lndieou Florestan Fernandes
npdiigues, Ronaldo rrzpa, uliiratan arasii de história do Brasil e apre- Airiarirle oliveira. Luis iiopsto 1954, r.pnp=tonente.1.ouo
senta uma possibilidade de BBIIGSO. LIÁI1 Ddvldtllllth. Nätilld Vland.
nandoiie iiodngiies uliiman arasii pags., nào-fiontp, sociologia
constítuiçâo da identidade Tanto investiga a questão racial Gfllltilll MII`LlnS Eitltnl. E ¡um!
Il“ lugar izaiairzsâzz nacional, articulando diversos do Brasil por meio dos parâ~ de 'ci spl nz carrera: livra de rpiitizs
personagem em núcleos nar- metros da sociedade de clas- GÍIYYJIILI XIYIKK Plllflliriädflfl. E
professora da rzizuidade de zdiitaçio
os siitrñis rativos que têm como pano de ses e da sociologia histórica, da uriu e prppnizadprz dp raralizgo
Euclides da Cunha fundo episódios como Canu- Esciuviiúo quanto apresenta a emer- 'lnilelectuaó Negras visíveis'
i<xn_ venzseditpiss. Nati-fitçâo. dos e a Guerra do Paraguai (votuiliies 1 E 1) gência e as contribuições dos uiisrlz iúaiii iornziisza.
iiistóna, lpmalisrnu uiiiziiiii indloou Laurentino Gomes movimentos negros no país einpieszna e tpiisuitiiie se iripdz
Apresenta os registros de szrbaiz sulntisa isabel oiegueslosé zms, ciiiiliiz Livros ima pzgs. oueni inditou tiuc Rapper e estnmt
Euclides, jomalista e enge- zduzidti Agiialusa. nulo iiizoeito ilàofiopao, História Fllilli Rinš: Milmi Nnhffi: Mim) tir-ag Gi-aum indígena pouguara.
Pires. nddngo Laoerdz. sérgio ruiguspo. medem; silvio urneidz e poeta e zrititz litei-iria, mois
nheiro, em sua viagem ao sergio iiodngues, uuiraun aiasii Dois volumes de uma trilogia de wessituizs dz rerrz-
interior da Bahia para docu- em andamento contam a his- tziiiiiieriaedltiilleirz ivizruns turista
mentar a Guerra de Canu- tória da esctavitläo no Bra- pzinugués, é zdininisiizdor eretutnip
dos. Divide-se em três par- 16° lllgálf iindiizrâes sil, assunto reconhecido como dz fundem czluuste oulpeniiizil
tes: a terra, o homem e a luta “delinidor da nossa identi-
quem lndlzou IDEIAS PARA AOIAR dade nacional" pelo autor. Ao METADE CARA,
iintonlzi niserio Eduardo iarúun, Evandro
Teiiêlli. Fflrldllda Dlämaril. Ftlhindd
O FIM BO MUNDO longo de très séculos em meio, Mino: iviÃscAiu
'l`Dfll'5« Iàlliode Freitãi ¡D5! CElS0
Ailton Kruiak aportaram no pais cerca de 5 Eliane Potlguara
Martinez conéi. José eduardo Aguziusa. zoiscprnpznniz das Letras, im milhoes de cativos africanos zon4.oniin¡ri,1sr págs. riorâo.
Lull Antonin Slmii, Nãtilll Piitemàlt. page, Niofitçâii, Ensaio Quem indicou Nâofirçâp, Poesia História, Ensaio
siwiu Almeida, wzinite Nogueira silvio Propõe uma parábola para os Eflvildn Vikni. Felniridi TMVES. 'É uma mensagem para o Helena nieudiiriz vrofissora
dias de hoie. articulando refle~ iosévrente. Linz pziâo, initlizel mundo”. como ressalta a da urlii e pesquisadora da llistona
riznça, itaiidalie iiiianglies e iiizuitura efiizlzrislieiias
xoes sobre a diversidade e a sinopse do livro, escrito por
12° lugar ionurzpie resistencia a Fim de frear a urna autora indígena que fala uziplss niiarquz de uriiziuiz
sseiitzii-i e professora de teoria
camin hada humana rumo ao sobre relaçoes humanas, ide n- ((|ll(¡ dl íullula Vil UFRJ
0 POVO Antropoceno, o desastre soci- Lidade, a condição feminina, Heloisa Espada Doutora em artes visuais.
BRASILEIRO oambiental de nossa era. roitiuçlo oo iiitusu ancestralidade e familias é rui-adora do ins (instituto inoreiie sales)
Darcy Ribeiro uiiiein iiidltuii coi›rrE|lli~oltÀnEo izlizni indltuu uugu :iguueniu oireiioi-presidente
ms, tllolzal, :ss pâgs , nào-fitrao. uiilr vzznanlzrnz, teiia iiiprnzrnlzâ, Caio Prado lr. ceiia ritpiilzrnpà; oeniel liuilduriiliii du instituto serrapilheira
Antropologia, sociologia Mirtll Kámlkbi, Miulllifl Tl|EV\¡¬
im, cizinpziiniz das Letras, úisr Mama lunioeba; Muaia tupinamlza
sabrina fidalgo, seintla Avila, siodiini pães nas-fiqâo. riistiiria
Por que o Brasil ainda não deu
certo? Para tentar responder a O autor propõe pensar a his-
essa pergunta, o autor recorre toriografia brasileira a par-
à antropologia em livro que tir das relaçoes entre nação
mveäiša a formação étnica e TRISTE FIM DE e colônia, apontando desa- ouros i›'Ãouu igriâziri de Loyola nrzridàa
cult do povo brasileiro POLICARPO OIJARESMA fios que permaneciam pre- Conceição Evaristo izoinziltistz e ,uniziim e zum de inn»
como `N'X¡ Vetis Nenilufll Piii” E 'Zélia'
quern indltuii Lima Brreto sentes no século za zmd, velias, iis pzf, Ficção contos tsiuiei oiegiies
aiinzriz taizziilioiu ridnei oliveira. io-is, vtzias editoras, Ficção. Rriinante quem indicou Apresenta, pe a perspectiva de
Beitlll Mllhileâ, Dumcl Mundulultll. pirerm edltonal dz ciiirogo
Luiz limidovrch. Luiz Fernanda carvalho, Arnbientado no Rio de Ianeíro Di mln Siritflí de M|l'¡ Ildi, Lulli Gulfllifãeš. personagens femininas, a misé- isabel Luzes
do final do século 19, conta a Luiz Dzvldpvrtti, vetronip bom lngues. ria e a violência que vitima a
nzndoiie iiodnpies, neginaldo mndi, Silvio Almeldi, Zueltir Ventura ioriiaistz portuguese, e ziiuirz de livros
miuldp Fuga. upiratan ai-asil história do major Policaäpo população negra no Brasil mine 'viagem ao Pais do Futuro'
Quaresma, empenhado e oiizrn indituu ttsmsr vieira iiiriiur noinznnsta. e
forma obstinada em valo- 23° lugar' s..u..zpâe. oodd azevedo, eliana rules cniz autor de 'torto Alado' e colunista di Falta
Igr' lllgilf oinditzppes rizar a cultura do pais xalai Epaianga. Lu ›un›zaila
oiiein iiidirou roiiiuçio
OS DONOS DO PODER Cfiuvifll Miftlfls, Lédi Mini M¡|t‹l1S, Lilii
sziivizrrz. Luiz reinziidu on-emo, Marilene
Economia
Raymundo Faofo relnltu. mm renas. wizrnvrz .tltiiioiieioiie DO BRASIL
loss. cornpsnlna das Letras. 332 Celso Furtado
pzgs, llâiz-ritçãp. ciênriz Potitira isso, conipaiinla das Letias ele POR UM FEMINISMO
Sugere um mergulho no pas- pázs liâiz-firrâo. sriziidiniz AFRO'LA'l'INO-AMERICANO ieirne iaiiriziiiii Artista visuzle ruizdoi. e
sa o brasileiro para dis- No intuito de explicar o Bra- Leila Gonzalez, Flavia Rios (organi- uin dos orgznizadons do lim ~siirirlopedla
cutir o patrimonialismo, 'riiisris 'ritónicos sil para estrangeiros, o autor zação), Márcia Lima (organização) liegrzz iilpgrzrizs nrro-aiasiieiras'
refletindo sobre os Claude l.evi‹Strauss produziu uma obra que com- zozo, cpinpznriia das Letras (selo alien. lento de rrzitzs
:lis pegs., liãperioçâo sociologia iornztstz e zulunista da roiila
tes entre público e privado 1951. cizrripanniz das Lenzs, rss bina metodo historico e aná- lzrersun rzrusrio iionianrisu.
ouern lndieizu page, liâovritçâp, antropologia lise economica para investi- É um panorama da obra da e zutpr de livios me 'esiela sem
Evältln (abril de Mello, Jimn de Frëltiš. Condensa as observações do gar os cinco séculos de Brasil filósofa, antropóloga e escri- DEUS' Q 'O AVQSSO O3 Pele'
IQSE Mulllfl de Êrtiilltú. Luis Rtabeftn
Bilmsu. Mirflelø Coelho, Mltnn Hitoufllz antropólogo francês sobre as quem uidieoii tora Lélia Gonzalez, intelec- iisâo sineriri rreviszp ssizntor.
oscar vilnena vieira otavio Marques regiões e os habitantes do Bra~ tuu oavidinntn, vizioos notre. tual do século zo engajada na ,orrizlzsts e dramaturgo, e tutor de
llvmi (DMG 'DeV¡SSOS |\0 P¡|¡Et|`
de com, izzidpife uednglies sil central, entre eles, os povos Milü Heflllililã Tivlltã. Mlílllel
fiança, sérglp Atwantries luta contra o racismo estru-
indigenas cadiueu, bororo, tural e na articulação das ioei zitp nrzuio omoi de filmes orirno
'il negiçâo do srasir e 'lis riiriis do vento'
nhambiquara e tupi-carafba tela ` s entre nero e ra *a lose celso mzninezicprrêz
oiieni indian. na sggledade bgršsileim Q Diftmfdb Tlltm 05071!
Fernârioz fones. l-iugd Agirilzniu, mao men. indituii lose eduardo nguziusz lernzlistz
Salvërlo Trevtsin, Mimoeh Clmeiru Derllse Mali: l_ll.ii Schwifíl; Rnsine e senior angoiano, e em de livros
di Cullhi, MJKOS Nnbre. MMKDS Borges stepnznle aurges torno 'wap cnoula' e *A sociedade
ieiena, otavio Marque da costa 505 Soflhidofes Iiwo|uflI3l'\0S`
6 ouiiiirii-rsimi, 5 os mio os 2021 l"0l.llA DE SPAULO tt * *

independência, zoo zoo anos, zoo livros

6 6 'Um Defeito de Cor' é uma leitura instigante, emocionante e envolvente. 0 livro conduz o leitor numa longa e voraz
travessia sobre a tragédia escravocrata, demonstrando como a morte e a violência marcam a fomiação do Brasil
itEii¡i.iAo ¡sciiAvA no
oIiAsiL= A iiis1'úitiA no Máfdfl LÍII1zfl,prolessoi-adodepanameotodesociiilogiadaUSlãsobreoromantvdcAnaMariaGonga.lvts pág.:
i.EvAi|1'E nos MALES
ioão lose Reis
im ciiiiiiniwiiz iizi miss, seo
págss Nâii-fizçâii. mfiiâiii
Cerca de óoo pessoas se rebe-
laram em Salvador na virada
da noite de 7.4 para 25 de
janeiro d_e i835 pelo fim da
escravidão. O autor conta a CIDADANIA NO BRASIL: nieiiiiúii|As AO VE NCEDOR, tA|iNAvAis,
história dessa revolta, con- O LONGO CAMINHO no :Antena AS BATATAS niALAiti›itøs E iisitúis
cebida e liderada por escra- lose Murilo de Carvalho Graciliano Ramos Roberto Sdivnrx Roberto Damn:
vizados muçulmanos, e ana- zom. iemiii (seo civiiizzçâii aizsiizõni. 1953. iizimi, sas pâgs. 1911, 34. zw page, nàii-fioçâii, Eiiszn ms, iiiizm, ss1pz;5¬ Nàii-fiiiçàii,
lisa o comieirto que a justifica zu pág. riâsfiizçâo, msióiiz riàii-fiiiçâii Mziiuziizs O livro, dedicado ao surgi- sixiaiigis Aiirfiipiiioziz
quem iiuiimi A obra reflete sobre os quase Publicado postumamente, mento do romance no Bra- Camavais, malandros e
um Fizviz magzliáes Pwiin um soiuiicr, dois séculos de constitui- reúne as memorias de Graci- sil, começa com o ensaio herois: combinação que repre-
LIICIIR Elim. LUIZ FGIYIIIIOO EiIViE\O
ção da cidadania no país, liano Ramos escritas durante “As ideias fora do lugar' senta a aposta do antropó-
da independencia ã Cons- o período que o autor, vitima e apresenta, nos dois tex- logo nessa reunião de ensaios
tituição Cidadã de 1988 da repressão do Estado tos seguintes, urna análise que investigam os problemas
oiiuii iiiiiitiiii Novo. passou na prisão de Senhora, de losé de Alen- e potencialidades do Brasil.
LIJCII G|x4|'I\¡V'Í!S OKI! Vilherii oiiziiii iiiiiuiiii car, e dos primeiros roman- ouziii iiuiimii
SOOREVIVEN DO vieira Peminio oiiiniiiziies Miflueli Cimfllo di Cunha, Mino ces de Machado de Assis Peifnnio oiwiiiiigues. seigio Auqiisiiii
NO INFERNO MÚQIIOS, P¡Ulfl Rüiefln PII!! Qiiziii iiiaiziiii
Racionais M('s Femiñdi TOIYES. l.|l›1 Feminflo
2ti1a_oziii;iziir.iziiz Lzzm, iso tzivàiiiii, mizzizi ciiuriz
pàgs, Ficção, viizsizi, Música
Quartzo álbum de estúdio do CLAR O EN IGIIA A CARTA DE FERO
principal grupo de rap brasi- Carlos Drummond de Andrade O QUILOMBISMO 50° Itlgâil' :nsuçõei VAZ DE CAMINHA
leiro, alia consciência racial i9s1. iizsiiii, iso pàgi. nazis, Pizzziz Abdias Nascimento Pero Vu de Caminha
e consciência de classe para Ao retomar formas da poe- im. vzispzziivz, 392 pzgs., AS PIRO iim, vâiizs ziiitiiizs, nào-mao, mas
retratar a vida nas favelas sia clássica, Drummond Nâiifioçâii. siiziaiogiz AO GRANDE O primeiro documento escrito
brasileiras Suas letras, teu- fala sobre morte, memó- Abdias retoma a experiên- LABIRINTO da história do pais, datada de
nidas aqui no livro homô- ria, amor e Minas Gerais. cia de quilombos e mocam- Helio Oiticica i" de maio de i5oo. Na carta
nimo, permanecem atuais. Inclui 'A Máquina do Mundo", bos para propor. na década nos, em se zziâiiigiznâ encaminhada a dom Manoel
A obra ainda reúne um texto escolhido como o melhor de 197o, um modelo de pâgsc iiàisfizçâii. Anes 1°, estão as im ressóes de Pero
de apresentação e fotos clas- poema brasileiro do século transformação sociopoli- Reúne textos de um dos Vaz de sobre a terra
sicas e inéditas do grupo ao por um gnipo de criti- tica contra o racismo ins- nomes de destaque da his- que viria a se tornar o Brasil.
quem iniiimii cos e especialistas consid- titucionalizado no Brasil tória da arte brasileira, Também publicada como “A
eiizz Peçziiiiz me cizziiiii. oewziii tados pela Folha em zooo Quziii iiiiiiuiiii ãue, ao longo de sua pro- Carta", 'A Carta de Achamento
uzvriris. Riamo tepennaii quem iiiiiimii aiziizz sziiiziz, iiiú soiwiiiz. tiiniiiz aiiiii ução, apostou em um do Brasil”, entre outros nomes
ciismiriti rem, Eugenio intenso experimentalismo ouzni iiiiiinzii
Buttl. Mlllitln Ihtnum
quziii iiiiiizizii iúiiziiz cziizziiriiiiii. me i›iiim
33° lllglil' riiiazzçaez neliosâ Espada, iâime izunano

TRI LOG IA RACISMO, SEXISMO


180!; 1111; 1 ll! E DESIGLIALDADE
Laurentino Gomes GAN NADORES: NO BRASIL CIDADANIA E JUSTIÇA:
rim, slim tiviiis, me pàgs.. A GREVE NEGRA Sueli Cameiro secos nA MEMd|iiA A i›oi.I'ricA sociAL
i‹â‹i-ficção, iiisiúiu DE 181 NA BAHIA zmi, siiiziiiiu§(si›iz Nem), 191 Conceição Eviristio NA ORDEM BRASILEIRA
Conta a história e as parti- João lise Reis pap. Nàii-fitzâiz, sizziiiii-iziz mó. Pziizs zoo iiàgs., Fizán, ooiiiziite Wanderley Guilherme dos Santos
cularidades de três momen- 1uiio.ciiiii,iziii.ii iizz term, iss Reúne alguns dos textos Tem como base as lembran- i91s,r‹›‹z uz zszâiizgiz os page,
tos fundamentais da forma- pàgsc tan-mau, iismiii publicados pela autora na ças da autora de sua infancia iiâii-mçâii, ciêiiziz viiuúzz soúúinziz
ção do Brasil no seculo ig: Reconstroi o levante dos imprensa brasileira entre zoar e iuventude na favela do Pin- Na obra, o cientista poli-
a vinda da corte real por- ganhadores, que reu- e zoio, que analisam como o dura Saia, em Belo Horizonte tico apresenta o conceito de
tu sa arao ais,o ro- niu homens negros escra- racismo e o machismo estru- oueiii iiuiiziiii cidadania regulada, ressal-
cešsutf derindepãndënclli e a vizados, livres e libertos. turam as relaçoes no pais Aziz ruiiii uiipiiiis vim. tando a persistiéncia de desi-
Mlllill Dlibfli dD5 SBMO5
proclamação da república Por meio de uma mobiliza- oiiziii iiiaimii gualdades como elemento
iziizi» iiiiiimii ção grevista, eles paralisa- nos. oszzi viii›z‹u vim. que aiuda a diferenciar o pro-
Edviliilb Vlflli. Liñ ilobeflb ram o transporte de Salvador wiziiiiiz Aiimiizfquiz ceso de constituição da cida-
BIIIDSD. Titi Bemildi
durante vários dias em i857 dania no Brasil do processo
Qiiziii iiuiimii dos demais países ocidentais
uzziiiziz tziiisiiz uz ziiiiriz_ iizniiziiiii OS BESTIALIZADOS: O RIO oiiziii iiiainiii
Pniidi. wtzinyra Aibuquefqiue mria nuiiiiiiia mares. Fernando Limongi
DE JANEIRO E A REPUBLICA
A SELVA ou: |iAo foi
AGUA oe oAttitE|.A Ferreira de Castro José Murilo de Canrallto
Eliana Alva Cruz mo, Fm iiz zziàiiigii, :ss ms, ciiiiipziiiziz iizs tztizi, 192
zmó. Mzié, 322 pàgs., fiziàii, iiiiiriziizz pap. Firiçâii, iziziiiziizz izàgsz Nâiifizzâii. iiiswiz
Cansada das lutas pela liber- GETÚLIO Baseado rias experiências pes- Obra sobre os primeiros anos CIDADE DE DEUS
dade. Damiana, rodeada por (3 VOLUIA ES) soais do escritor, apresenta a da República no Brasil, que Paulo Lins
sua famflia, relembra os tem- Lin Neto Amazonia seringueira do iní- mescla história, antropolo- mz Puiizzz (mz riiuzii-its).
pos de lavadeiia; o romance zm, cimipziiiiii das tztizs, uso cio do século zo pelos olhos de gia urbana e análise politica mo pâgs, i=ia;âz_ iziziiiziizz
fala desse trabalho que garan- izâgs, uâiz-fitçâiz, iiiugi-zriz Albertogovern monarquista qiiiziii iiiaimii Acomâaanha as transforma-
tiu sustento a diversas mulhe- Em très volumes, o iomalista portugu s exilado em Belém Ana cecilia iiripzlizien. seu Weber ções o conjunto habitacio-
res negras ao longo de gera- escreve a bisšrafia do ex-pre- qiiziiii iiiiiinzii nal Cidade de Deus, no Rio
ções para recontar goo sidente Get ' `o Vargas, um isabel Lucas me Pinho. de Ianeiro, por meio das his-
anos de história de Brasil dos nomes da his- Maria valem Rezende tórias de ersona ens como
iziiziii iiiiiizizi toria bras' eira do seculo 20. Busca Pé,IlnÍen-iiâlio e Zé
Llltlirli EWÍO, Mi||I\i Miiili Sniles iziiiziii iiuiiniii OS BRUZIJNDANGAS Miúdoi Foi adaptado para
Slhi. Minill Úlslrni dos Silims iâiaiii mit i.iiiz iniciei-iii Lim: Barreto o cinema em filme dirigido
Birmifl. Marini Lmti
mz vâiizâ ziiiiiiizs riizzâii, ciõiiizz por Fernando Meirelles
TENDA DOS MILAGRES Publicado postumamente, as quem iiiiiimii
Jorge Amado cronicas saciricas do livro reú- zm iiepiiviz. uam msiziiiis
nós. ciiiiiizziiiiiz iizz mas nem as observações e críti-
A AntnicA i.A'ri|tA= :uu pàgs_ Fiiiçâzi, iiiiiiiziizz cas sobre um iovem pais lic-
MALES DE ORIGEM UM GRANDE CERCO Acontece em dois tempos: ticio, Bruzundanga, alu-
Manoel Bomfiiiii DE PAZ: PODER TIJTELAR narra a visita do prêmio Nobel sivo ã Primeira República
ms. Fmae màiiigiz. Não-fi‹;âiz. INDIAIIIDADE E FORMACAO lames Levenson a Salvador de do Brasil, cheia de contra- COMENTARIOS
iii;zóiiz_ siziziiizgiz DO BTADO NO BRASIL 1968, em bus‹xi de livros que dições e desigualdades. A co|ts'ti1'uiçAo
A fim de se contrapor ao mito Anmniotanos de Souza Lima docuntentairi a fomiação do Qiiziii iiiiiizizii FEDERAL BRASILEIRA
da inferioridade racial que 19~›s,r‹ii-me izatâiiigii. ns pâzs.. povo baiano, e volta ao inicio Não Ilnuile ›!|d|Gd0|'e5 Rui Barbosa
vigorava a época, usado para Nâiz-fiqàii Àmioiziziiigii, soóiiiogiz do século ao para contar a his- 1932. Fm iiz mâiizgii, Nâsrizçtu, oefzim
explicar o atraso do desenvol- Com base em documentos tória do autor dessas obras, A obra, dividida em seis volu-
vimento social e económico do Serviço de Proteção aos o boémio Archanjo, defen- mes, reúne comentários do
do continente, o autor cen- Indios (SPI), o autor apre- sor ferrenho da miscigenação jurista ã Constituição de iflgi,
tra sua iovestigação, na obra, senta uma anãlise das primei- oiieiii iiiiiimii (ARM EN a primeira do Brasil Repú-
a partir dos males da coloni- ras aqões estatais dirigidas me Ediiziidia Aguzuzsà, tuirlintiiiiiiz Ruy Castro blica, que instaura a sepa-
zação ibérica no território. aos povos indígenas o pais sims. negiinioii miiiii ms, ciiiiipziiiiiz io; tzrizs. sa: ração os très poderes e
quem indiciiu ouziiii iiiiiimii pais. nâiifizçâiz, aiizgzfiz marca a transição do pais da
neifim Neon. Marco tucoisi. iiiiz any meiu. uiiiiiizizi reieiu, Não apenas conta, em deta- Monarquia para o sistema
Newtnri Bqiiiirto iawziii niziinnies iieiimeiúi lhes, a história da can- republicano de govemo.
tora, atriz e dançarina como Qiiziii iiiaimii
TORTO ARADO retrata Rio de Janeiro, Nova ui-meii meu uiiruvieâ i-mm.
Oiflrwlhefli Vieira
Itamar Viúta Ir. York e Hollywood na pri-
mis. tiziiwiâ. 264 psp.. fizçiiz. riiziiâiize meira metade do século ao
CASA DE ALVENARIA IIOM ENS LIVR ES Livro mais vendido da Ama- oi-:iii iiiiizziu eiigsiiiz meu i
(1 voi.uiiiiEs] NA SOCIEDADE zon brasileira em zoar, une (asim, Fe‹t'e|r¡ Fernandes
Carolina Maria de Jesus ESCRAVOCRATA os mundos real, ancestral e
1961. oiiiiizziiiiiz iizs iztizs, 752 Maria Sylvia de Carvalho Franco espiritual para narrar a his- A coitsrnuçlo
Pisa Nâii-noção. oiàriii isso, uiizsiipsa pâgs, tória de duas irmãs ligadas DA ORDEM E TEATRO
Em dois volumes, reúne diá- Não-fiaän sixiúiogiz por um acidente de infan- DAS SOMBRAS
rios escritos entre 196o e Um surdo sobre a forrna- cia, no sertão baiano i:Ai›rr¡¡s iiA AtisiA lose Murilo de Carvalho
io63, periodo em que a autora ção da sociedade e do Estado oiiziii indicou Jorge Amado im. iietiziii (seiii ci-ziiiçâiz oizâiziiz).
deixou a favela do Canindé biasileiro a partir da aná- Dlrtlln Slrlní dl Mlrlrtdi. 1937. toiiipziiiiiz das izrns. rss 4sn pàgs. Nâii-fioçâii, História
para morar em Osasco lise do ciclo do café, tendo Eiiigeniø suco. um Baião me iriziâiz iaiziiiziizz Primeiro apresentados como
(Grande SP) e nos bairros como base empírica a produ- Na Salvador dos anos 1930, tese de doutorado do autor
de Santana e Parelheiros *ão cafeeira no Vale do Para- estão Pedro Bala, Pirulito, na Universidade Stanford, os
quem iniiimii i a, durante o seculo ro. Sem-Pernas, Gato, Profes- textos reunidos no livro ds-
cúncsçia Evansio, iureiiia wemeoi, Quziii iiiiiizou sor e Volta Seca, garotos aban- cortinam o Império brasileiro
otáwo miiizues da com Aiiiiiz meim. iingzuiiiuiizi. donados que vivem num por meio da metáfora teatral,
séqiii iriiziiziie velho armazém ã beira-mar apresentando análises criticas
e roubam para sobreviver das elites politicas do período
qiiziii imiiziiii ouziii iiiiiiinzii
Aziz czistiiiz nim, oiãviii ieiiupé Adlnl Cillirthulfl, Mini Ilermlmi `hvi.re§
FOLHA DE SPAULO ff ' * QUINTA-FEIRA. 5 DE MMO DE 2021 Í

zoo anos, zoo livros independência, 200

Quem indicou
EM COSTAS NEGRAS: DOIS IRMAOS IRACEMA A MENINA MORTA izizé Miiiiiu uz t.m.tiiii› i-iiiizirizmir,
ii zum az iiviiiz «win 'ciaziaziiiz iii:
uivu iiisróiiin no i'itÁi=i‹o Miimn Harnum lose' de Alertar Cornélio Penna smilz o mgú câmiilmfz *forças
DE ESCRAVOS ENTRE A zouu.(i›iii;iziiriizi1zz Lzzm. IB55, Varias editoras, Ficçãfl, Ru marice issi. Fsriz z silva, non pág; Ármidas E Pflllllli D0 E|'§il`

ÁFRICA E O RIO DE JANEIRO in pag.. Fiziçàzi. tzizmziizz Simbolo do Romantismo, Fizzâiz. Rizmaiitz ima' viiiliu tivrêim purtuiiués,
Manolo Florentino Parte da história de dois nan-a a historia de uma Uma sinhazinha represen- um das iiiziiimiieâ az iimi-iz
ms. urizsp. 312 paz; , uâezfit.-,às l-lisuzriz irmãos gémeos, Yaqub mulher indígena que se apai- tava o único suspiro de alegria ter Devagar em usim
Por meio da perspectiva e Omar, para apresen- xona por um homem branco, frente aos horrores da escravi- Imévizeuiz izâimi in umvziâiinaz
ziimtii aos eâlmzizâ
economica e social, o his- tar um drama familiar situ- lenda li fada ii historia da fun- dào numa Íazenda de café do iiitiz ouimu eziirzi-ii e
toriador analisa dois dos ado na cidade de Manaus, dação dia estado da Ceara interior lluminense. Quando pesqiiiâzam aê lirmriiiz inaigmiâ
cerca de três séculos de trá- às margens do ria Negro Quem indicou ela morre, morre também a |ii.it›iiiz wziiiztii oiimiz az
lico atlântico de escravos uuziii liiiiuiiii Afmisri Rei; cztirai, tida il-uiiz Martin; ESPEIIIIIÇIÃ ESCÍH V0> ÍIÊSIE Miiãiia lritllriiilliflil il‹0 EV¡Sil

Quem Inillciilii isitiei tiiraâ. vàguzie vzmz romance de Cornélio Penna. icilsl epalaiigz Eszritw e musica
amis rziisrla. Mam Mazirelu iziiurigues Quem lliiiltuil
zngøonú. z ziimúe 'tambem
lšibel Lutas, Wand!! Mello Miranda as eiaiiaiâ sabem Dançar

LAVOURA ARCAICA
A ELITE DO ATRASO Raduan Nassar
CULTURA E OPULEIICIA Jesse Souza rsrs. cizmpzflriiziâzs terms.
DO IRASIL POR SUAS mv. Eâiz;âzi aizsil. 271 pâgs. zoo iiàgs.. Ficção. iiiziiieiize MEU VO APOLINÃRIO -
DROGAS E MINAS uâozfizóú. suziulqiiz História de uma familia de ori- UM MERGULHO ) uma
André loão Antonil Coloca a escravidão no cen- gem árabe. dona de uma pro- No iiio iul (illiiriii
A tarriiiiina e maigiârz
ts37. Eauzç. os: pzizâ.. tro da análise que faz sobre priedade niral no interior do illierlióitiii Leila mil. uuiiiii resqiiâzaurz.
eriââista z pmíessma apuwiràuzi
nâo-iizçâz. rziziizziiiia as entgrenagens do poder e a Brasil. Filho de um pai auto- DanielMunduruku dá UFMG, E iutbfa de ÚWEISQS livrflš
Descreve e analisa as princi- elite inanceira do pais. Em ritario e uma mae amorosa, zooa, sriiuiizi Nami in pàgâ mtivê ia râàriõ negm ii» arzsil
pais riquezas brasileiras do zoiq, foi lançada uma edi- e cercado de irmas e iniaos, uâiizrizçâú, Memorias. irifsii til LIA IJIIIQI ScII||ll|1.¡!\ PVOÍESSMB da
século 18: a cana~de-açúcar, çao revista e ampliada com o o jovem André conduz a nar- Recupera as histórias dos LIÍSIE äutofa de `EriI1e G En(aVdldG,
o tabaco, as minas de otiro, o nome de 'A Elite do Atraso: rativa em primeira pessoa espiritos ancestrais do povo z› arame e zi nmiqu asim'
gado e comercio de couros da Escravidão a Bolsonaro' Quem iiiruwu rrlundurliku, contadas por LIII2 §(I'Ili\;\I(`l Hištflllàdolã E

uuzm iiuiicmi Apolinário, avo do a_utur. ziiiiiiriiiliifi z pizieomz az usa


Quem liuiiouz Išãhel Lutas, Mhile Pedro
ziiiiiiimúiz az cziiipziiiiiz ins tztizz z
Dêlflm Heim, Liana Guimãfãei mel lim Àrauiu. Petrônio Domingues Esse pouco de convivencia ziiiiiiz az iiizz; uz iiiiz iizzziii az livro;
[com ele] marcou profunda- ijiu Nero Escritor e iøiriaiistz, é zuroz
mente minha vida, Ío ¡.'!!1(JlJ. az liiiiizi ziiifiz wiziitsúuz dz tziiz-
minha memoria, meu cora- z úzriiizgis iiiiigizfitz ~ceii.|iif
LITERATURA E çao e meu corpo de indio', iiiiiz iniâzi oziiiziiz em liizizriiiz. Q
niAi.É'ricA QA ESCRITOS DE UMA VIDA AFRODESCENDENCIA conta Daniel Munduruku uzzlizzúiiiz az iiiiiszii viiriizl na nziiiiziizi
Lu Aiii Laila veaazogz z estiimfa.
COLONIZAÇAO Sueli Cameim NO BRASIL: _ Quem indicou E ¡u¡DÍ¡ de `§¡nkDfl¡* EIEVES
Alfredo Bosi 1ol9.›iiiizisifz.1<›ó mz. ANTOLOGIA CRITICA Mai-nz inmbetia. vzgiizrë uma iiiârziizs mir ilfiizriiiiiiiâiiw
1991, ciimpsiiriiz eu terms. im pâgs.. nâmizâú. s‹›¢iizl‹›¡iz Eduardo de Assis Duane, Maria iuzuoiiieiziàes
nâo-iizçâz. utzzsiiiiz. iiistófiz Em seus textos, ela afirma Nazareth Soares Fonseca riisrmiaauiz e pmlessma da ueii
(Iolorlizaçao, culto e cultura que ser uma mulher negra zlm, rm de zztõli›gø,2.cns I.I.I['l.`IJI.I BIÍID Hiãtllniflliri, 9
são as três chaves usadas por e' experimentar uma condi- pag; , Nâizzfirçâo. Literaruia pwfessizia da uma (universidade
Bosi nos ensaios dessa obra, ção de 'asfixia social' propor- Em quatro volumes, apre- MORTE E VIDA
rzúzizlaz izztânmiz as aziie)
iuisfiuzuâm i-isdirr wuíessôv de
que oferece uma possibilidade cionada pelo racismo e pelo senta a diversidade de escrito- SEVERINA iiieiziiiiz uizzieiiz as urnas iuiiwsiúzaz
e interpretação da formação sexismo. A lim de enfrentar ras e escritores negros no Bra- lnao Cabral de Melo Netn rzúzizl ao aiii úiziiaz iii. sul)
pluml da cultura brasileira essas opressoes. o livro reúne sil, destacando trechos de suas wss, ciimpziiviiz az; teria; (selo Luli Rllhtllü B.¡l'tD§fi Milliãlrbflú STF
ouiziii iiuiiwi diversos artigos da autora obras.inl'om1açt`›es sobre os Alrzgiiziz). os pàgs.. Fizçâii i Pauli Ltlil i\I|IDnÍ0 §l|JJ.iS Hišmriiiiill.
maça crauiia, siiizio Almeida que evidenciam seu pensa- autores e Íontes de consulta Narra a iomada do reti- pmiessiii z zziiiçizisiizii z zuiizi úz lim
mento feminista negro quem ii›‹i.iiz‹iu ranie Severino, que parte de mu umiiziiúz. uma iiimiiz uu ai-.isir
quem iiuiieuii ciairiiiiaz silva, rui; Aiiguâw riwiei sua terra. o sertão do Nor- iiiiz mi iiiiiiieii mim. z pioiesszi
ciúiiiriz aa silva. oiiiiiizu Riizim eiiiierim az um e erpieside me da
deste, em busca de ITR! lho- llzzaziiiiz szziiiêifz ae ciéfizizâ
res condiçoes de vida iiiii eiuii rzizriz miaeiizauiúz
niiiiiio DE ai1'i1'A ouziii iiiiumii zzszsâziiiz iiiiiúizz az iliiitiiizçâzi iiziâ
Carolina Maria de Jesus Íilididn Blitflfif, Luli FEHIÀII dn E¡Nil|\Q mm ifliiizzios au aiisil (ilpiii)
mas. sisi , mó page. uâzi-fiz;âiz, uiziiii ninituruiniiz 0 Mito niii miiziiiiu czziaiiui nifeiiii az
ziuzmz z iv, mm z fiziiiz az piiiaiiçàes
A infância, a iuventude e o ini- UM ESTADISTA DO IMPÉRIO niuvés no 'riiiiro mms 'cziúiiiz main' z -cziiiiir
cio da vida adulta da escri- Joaquim Nabuco Vários Aumres (Täurepang, Ma‹uxi, i.iiiz.z1iz¡iii1i› êmpizsziià, pfzziaefirz
tora estão aqui retrata- lim. Fm lie zztzlóga. uâúzncçào. Wapichana, Marcelo Ariel, Mário aii zuiisziriz az zúiiiiiiistizçàiz
dos: são momentos marca- aiqzisnz, miiiiiils de Andrade, Deborah Gnldemberg, AS MULHERES as me Mzgzziiiz iiiez
dos pela luta de uma lami- Em très vo1umes,]oaquim Theodor Koch-Grunherg, lar: Rennó) DO TIIUCOPAPO
lia negra nurn país caracte- Nabuco escreve sobre a vida 1o19.Elzizfite.12a pàgs.. Fizçiú. izztiiz Marilene Felinta
rizado pela injustiça social do pai. o magistrado e sena- A peça de teatro reúne as i9az.uizii.1lo page. Firçâz. niziiiziize
uiiziii iiiiiituii dor l\`abuco Araújo, e ana- vozes indígenas pemon, tau- Ao contar a história da via-
Ani Fliviã Magalhaes Plritø, Fred CDEIIYD lisa asquestöes politicas reparlg. wapichana e macuxi gem de retorno de Rísia a Tiju-
durante o Império brasileiro para reinterpreiar o Macu- copapo, local ficticio onde a
quem iiiriiziiiii naíma de Mario de Andrade, mãe da personagem nasceu, miiiiziz czirieiriz iiz ciiiiiiz
nim ciiiiiziâe, um Hziriiiriiz izizzieâ que, por ser considerado este- a autora evoca a memoria das ilnrrzipúlúgz, pirifzâsúiz riu ui
reotipado pelos autores. na mulheres guerneiras de Telu- àposêiioaiaâ usi= e àizwiâ se *cultura
mm icms' e weiiwâ. em-aiigêiiúf
DIARIO OO HOSPÍCIO I peça e contado de acordo cupapo, em Pern'ambuco, que uiireiu curiiio
O CEMITERIO DOS VIVOS com as historias e culturas resistiram as invasões holan- iofiislisii z zziliiiiisiz as Folha
Lima Barreto ancesuais desses povos. desas na regiao em 1646 sima ilziuiieiiz
im. cziiiiiziiriiz uz; cenas. sos psp. uilu i-iisróiiu FEITA Quem indicou Quem indicou mo, zeugiarà r awiârz uiiiigziia
iiâii-iizçâz. Fizçâii, Mziiiurizs, nziiiziizz POR MAOS NEGRAS (elis iiipifiaii=i›à_si°i1urii rêmiiiaà riiaiiwir srzprizriie iatwgzâ miziz Liiiiu Piúfzssufa me úzpârrzimeiiw
Volume dividido em duas Beatriz Nascimento ae zóriúiúgiz na usp. e pzâqiiszaoiz
partes: o momento em que zlizi, cmipziiriizi das tzwzis (seio miar). asâixiàaà no como srasileim az
Analise e Piàfieiafieiim (cêimp)
o escritor lembra o periodo 111 pag.. uâii-nzzâiz. i-iizmiiz, siizizizigiz Mirra tuttiit-si mu e iúiiwirisri. e
em que passou inter- Reúne alguns dos princi- professor ii» lirêmura wmpâriaz iii um
nado no Hospital Nacio- pais artigos da historiadora, O NEGRO NO micos sobre viõfzââzi de iiimiii
nal de Alienados e a passa- poeta e ativista. cuia produ- FUTEBOL BRASILEIRO as uiiizziiip i pi-ziiiiziiri aii cêiifip
gem em que ele liccinnaliza ção foi marcada pela valori- Mario Filho ~i.uco.‹ >i>‹.~iein zseiiwie liaii
as narrativas de seu segundo zação da contribui *ão da pes- i947. Maine. ua págsi izzligziii z zum: aê 'ciiiiiizzi úzsztvz
A Hlimlia Cofitaflà Pelfl üullü Liidü'
periodo em internação soa negra na sociedade bra- Nâe-iizçâzi, iiimzliâmn
silein e pela demarcação Apresenta historias de min /lilze seiiiiiai nuiiwra zm
Oilcm lndltml ixiealogii iu euuzzçâú, z sriritmgae
fernanda Diamar. Bemamn carvalho do quilombo como um sis- jogadores negros do fute- wiiiaeuie as riiziúsçàzi me szziiiizi
tema social alternativo bol brasileiro e os eÍe itos mm rieriiilziia nium
oiiziii iiiziimii do racismo no esporte viiiizssiziz riziilzi ipiisznisus .ie
cuz sziitii. Mziiz zllioz siiúiizl Quem lndlcou
riéiiziz ;i‹›|i'rita as usii puquisàamz
itêgiriziau Prziiiai, sergio Aug ustn aii comp z zzunisrz az niiiiz

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8 ouiun-reina. 5 os Maio os 2011 FOLHA DE SPAULO * * *

independência, 2oo zoo anos, zoo livros

PENSAR NAGO O AUTO DA COMPADECIDA O CARÁTER


Muniz Sodré Ariano Suassuna NACIONAL
1011. viizzâ. zim pzgz, 1955. rúiiium pela um rirziirzirz). BRASILEIRO
irâiz-rizçâzi, uiriii pzitiigiz me pz¡;e,1=rzçâ‹›.rezri¬z Dante Moreira Leite
Sugere uma proposta de Inspirada pela tradição popu- 1959, uiizâp. isa pzgs. nâozfizçàú,
descolonizaãão do pensa- lar do cordel, a peça vai ao soriútzzis Psizõugia
mento, ress' tando uma filo- interior da Paraíba para nar- Discute a constnrção da ideia
sofia baseada em experiên- rar as diabruras de Chico e de caráter nacional brasi-
cias afro, às vezes em contra- loão Grilo. A história foi ada- leiro, com uma análise que
ponto, às vezes em consonân- patada para os cinemas recorre à literatura, à sociolo-
cia com a tradição europeia por Guel Arraes em zooo gia e à própria história do pais
oueiiiii tiiiaiwii oiiziii tziauiiii uiiziii uiúttriiii
rtelzriz mandam, mt zim Araujo lefelšon Tetmtla sergio Aiigiiâxn

RACISMO tu_rtnA vet1tAz_ OS (ARBONARIOS:


ESTRUTURAL 'RAIZES DO BRASIL' EM 4° LUGAR O ULTIMO REFUGIO MEMORIAS DA
Silvio Almeida Lançada em 1936, a obra do historiador Sérgio Buarque de Cornelio Vieira de Oliveira GUERRILHA PERDIDA
2o1s,ririirziiz.Jss pzgi. Holanda recebeu 11 indicações; leia sobre o livro na pág. 1 mas, rm aê mâliigii. 71 Alfredo Sirkis
Nâo-fizéz, sixizitqiiz ttziwiiaiiáiiiriitriwui page Nâzz-fizçâiz, 1-ii§u'i‹¡s tem. tremia (seu szsraõtso), sui
Muito do que tuna ação Narra as historias de resis- tags. Nâzz-fizçâiz, Meiiiizissz
individual, o racismo está na tencia do povo Pataxó, O período de outubm de 1967
estrutura das instituições e fruto do encontro do autor a maio de 1971 é contado pela
da cultura brasileira. Na obra. com lideranças indígenas perspectiva de Sirkis, então
o advogado apresenta dados da aldeia de Barra Velha. jovem secundarista ue se
e discute como isso ocorre em Porto Seguro (BA) juntou à guerrilha urlliana
uiiziii tii‹u‹‹›ii oucm tizidtcmi contra a ditadura militar
M3113 Piula Dãlllll, Ptelo ZEZE SOBRE O AUTORITARISMO VERDADE TROPICAL vzzigmri Pzrziri oiiiiiii tiiarwii
BRAS LEI RO Caetano Veloso Mlflü MGÚQWOS
Lilia Sclvwarcz 1997. crirripznriiz das tzrrzs, os
1019, ciimpiiiriiz das tens, ms paga. Nàiifirçâii. eiiigizriz. Ernani
paris., nâozfiqâõ, msróra Entre o ensaio e a autobi-
REBELIOES Examina as raizes do auto- ografia, apresenta aspec- BRASIL: MITO FUN DADOR E
NA SENZALA: ritaris mo no pais por meio tos da formação cultural do SOCIEDADE AUTORITARIA CHOVE NOS CAMPOS
Qultotvtnos, de elementos como a natu- compositor e reflete sobre Marilena thaui DE CACHOEIRA
msunttilçõis. ralização da desigualdade. tr as suas criações, com des- mn. Fm de mzlõgri. tu: Dakidiolurandir
GUERRILHAS racismo e o patriarcalismo taque para a emergencia page Nâafizçâiz, Hizuwis 1941, Par-izrzrii, as: pzzs.,
Clóvis Moura que iii riiatwii do movimento tropicalista 0 Brasil existia muito antes Fâqâa, nizmzzizz
zozo, Aim caiitiztúi, iu sogro àvziiwi. tiiizz trziimi em plena ditadura militar do de r5oo. No livm, a autora Narra a jornada de Alfredo,
paga. uàii-nzçâo. Hrsuiriz unem tziauiiii parte desse pressuposto ribeirinha de Cachoeira
Aborda a resistência negra a czruiâ zaiizrdú uns z sm para discutir a construção do Arari, na Ilha do Marâjó
escravidão em solo brasileiro, riigeriiz meu z czirm do rnito de fundação do pais. (PA). que parte para a ci ade
com o objetivo de desmontar a destacando como essa con- grande em busca de melho-
ideia do escravizado submisso O TEMPO E O VENTO cepção e' fruto de constni- res condições de vida
e valorizar a importancia des- Erico Veríssimo 95"lt|g1tt' iiiiiimâii ções históricas e culturais ouzm tiiúttmii
sas lutas para a consolidação me, cmipziiriii das tzms. oiiziii tiiatmi aiiiaufz nzarigiizâ
do processo abolicionista 2 me pàgs, rizçâq Rii«iizii‹z u_u: o Ano que cmzeiçzri rvzrizra
qiiziii tiiatzizii A saga percorre cerca de urn NAO TER M INOU
lldi Béflbfl, Mñftfi MELÍE1 IDS seculo e meio da historia do Zuenir Ventura
Rio Grande do Sul por meio 1‹›ss.ciziiipzii›.¡z az; toi-si (nu
da trajgtória dos persona- orzizwzj. na pigs., não-fizçâii, rmiiztizirizi CINEMA:
gens diferentes gerações Em 1968, o mundo assistiu a BRASIL: TERRA TRAJETORIA NO
da família Terra Cambará vários movimentos estudan- D E CONTRASTE S SUBDESENVOLVIMENTO
ROMANCE! RO DA ouziii tiiitimii tis contra a ordem em vigor. Roger flastide Paulo Emilio Sales Gomes
INCONFIDENCIA Newmri sigrmtw, imarigri uireriri A obra mostra de que modo 19s9,1=i›i¬i de rzrztiigii, 253 pzgs., ms, raiz de izzititúgri. 111 page.
Cecilia Meireles u espirito revolucionário che- Nâiz-fizçâri, saziiilzziz Nàii.fi‹;â‹›_ cimmz, nizrziiz
1953, clzibal :so page, 1=¡‹ç¡ri, Poesia gou ao Brasil, numa trajetória O autor francês, que lecio- Reúne très ensaios do autor,
Iuntos, os poemas formam ue se inicia com o assassinato nou sociolo 'a na USP, ana- que destacam uma breve his-
um épico que reconta a his- do estudante Edson Luis e cul- lisa parte dagl-tistoria do pais a toriografia do cinema bra-
tória de Tiradentes. már- A TERRA DOS MIL POVOS mina na Passeata dos Cem Mil partir da ideia de “constras te", sileiro e apontam o subde-
tir da lnconfidência Mineira Kaká Werá Jeltupé oiizm triitruiii estruturadora, segundo ele, senvolvimento como esté-
qiiziii tiiaiwii 1993, Pzirópiiliz. ao pap. tgitària de toyota aiaridzu da sociedade brasileira tica que marca a produ-
ixrniisri atrizes, Maria nemiiiiia tavam i~‹âa›f1z;âii, 1-rigzaiiz quem triaimi ção em solo nacional
Nesse livro, lançado as vésperas Aria czzitiz impzuizieri quem tiiarmii
dos goo anos do descobrimento nztøio espiar
do Bra sil, o autor recupera as
tra diçoes indige nas para lem- ALBUM DE FAMÍLIA
O RIO ANTES DO RIO brar a cultura desse vasto ter- Nelson Rodrigues
Rafael Freitas da Silva ritório antes da colonização 1o.i5,ririiziiiiz(¶‹ii um Fiiziitziizt. A BUSCA DE UM
2o1s.nztizzriiz.u1pzgs.. ouziii tiutiwii iso pz.i;,1=¡z;:zi,tzzziii CAMINHO PARA cottoçturu
uâzi-fizçâzz, Hizriiitz Marcia xariibeba. vaguare vairiâ A peça, que devido à cen- O BRASIL: A TRILHA BRASILICA
Publicado pela primeira sura evou mais de ao anos DO CIRCULO VICIOSO Manuel Aires de Casal
vez durante as comemora- para estrear, desmonta a ima- Helio Santos tail Fm azzzrztzigú. na pnrs.
ções dos 45o anos do Rio de gem convencional da ins- mm. sem são Pziilø. isa pzzs Nàúzfizçâo. Geografia
Ianeiro, o livro retorna aos tituição familiar ao abor- Nàinioçâo. eiisziri. siizizitiigiz É a primeira descrição his-
primórdios da capita] Ilumi- URSULA dar temáticas como trai- lnvestiga o círculo vici- ttirico-geografica impressa
nense para contar as histo- Maria firmina dos Reis ção, ciúme, morte e incesto oso do racismo no pais, pro- no Brasil, composta por
rias da Guanabara Tupinambá um, vâiias zaiziizzâ. rizçâii, rziiiiisiizz oiimi tziauiiii pondo alternativas ara dois volumes que apresen-
e suas aldeias ances uais Um dos primeiros romances Femandi T0025 mudar cssa realidade tam todo o territúrio brasi-
qiizm tnàuúii de autoria feminina no Brasil. quem tiialziiii leiro. suas vilas e províncias
riirizinz werriezx nzzirizlao mria. narra o amor impossivel entre emitia xzvrzi quem tiiatmii
Úrsula e Tancredo e discute mira. tiizzmi
as mazelas sociais da esc ravi-
dão, ainda em vigor na época A ARTE SACANA
oiizm iziitimii oe cantos zšflttoz
S ENTIMENTO Rasa ne B aires, tam Fina; site tt|s¬rótttA5 CANTOS POPULARES
DO MUNDO COM PLETAS DO BRASIL cnômca na :Asa
Carlos Drummond de Andrade Joaquim Marinho (organização) Silvio Romero ASSASSINADA
mo, Rmru, as pzgs.. rizçâii. Poesia was, rm az zzzztõgii. 11 taxa, ciiziizu ciitrirrzt no Luciotardoso
Reúne poemas do autor que pág; Ficção. Quadrinhos mi., nâiifizçâii. Miiâioi 1959, ciiiiipziiriii az tzms,
acabaram se tornando clas- A VIDA NAO E UTIL Reúne algumas das histórias Publicado ela primeira seo p›g5.,Fz¢çâii.11ii‹iizii‹z
sicos, como o que dá título Ailton Krertak em quadrinhos do artista, vez em Lisboa, o livro reúne Diferentes narradores con-
ao livro, 'Contidència do Ita- zum, czmiiziiriiz das tiizizs, os reconhecido pela publicação cantos populares dos esta- tam a história de decadên-
birano' e “Poema da Neces- pàgi., não-rtzçàú, Erizziú dos "catecismos" - revistas por- dos de Pernambuco, Ser- cia do clã dos Meneses, uma
sidade“:reí1etem, entre Em um contexto marcado por nográficas famosas durante as gipe. Alagoas. Bahia e Rio de respeitada familia mineira
outros aspectos, sobre a pandemia, ascensão de gover décadas de 1950 e 1970. O livo Ianeiro, coletados pelo autor qiiziii tiiiumii
relação entre o presente e nos de extrema-direita e crise ainda inclui um ensaio sobre a em meados do século 19 srepriaiue Borges
o passado, e a individuali- climática, o lider indígena relevância da obra de Zéfiro. oiiziii tiiauiiii
dade e o mundo ao redor reflete sobre as tendencias des- quem triatziiii Hi ICQ l.IA(El'lE5r

qiizizi tiiatzizii tnrtivas da civilização humana Eugenia ai.‹.<i


Alê Sâltmi, Dirlllü S¡|\IOS de Mlfindã oiizizi tziaiaiii
Aline P¡€l\âm¡m¡_ StDdttl'.| O DIABO E A TERRA
DE SANTA CRUZ
cArÃo recuo Laura de Mello e Souza
ASFALTO SELVAGEM Ferrer 19aó,cii‹iip.~iiir¬iz az; terras aos
SOBRADOS Nelson Rodrigues mou, criiiipziimz na terms. Pigs. Nazi-fizzâiz, Hiâzàziz
E MUCAMBOS veneno neutéotoi 0 1959, mrpzrciitliiizazzsii, su tu pâgs, Fizçao. Romana O livro é resultado do primeiro
Gilberto Freyre FUTEBOL E O BRASIL pàya, mesa, nizirizrizê Representante da literatura estudo feito no Brasil sobre a
mó,‹.tii1izL97ú psp.. José Miguel Wisnik Paixão, suspense. ero- marginal, a obra mostra a desi- feitiçaria nos tempos da colo-
não-neon. soziútriiiiz mos. czimpzmiiz as; tzzizz, ua tismo e devoção religiosa fipaldade social por meio da nia, um retrato da religiosi-
Parte da chamada trilogia izàgi., ›‹â‹›vf1z›;âú,tziisz¡ú estão nesse romance sobre `stúria de Rael, adolescente dade popular construtda a
Introdução it Sociedade Patri- A partir de contribuiçibes da a moralidade urbana brasi- que busca escapar do ciclo de partir de conuibttições euro-
arca] no Brasil. aborda a decu- filosofia. sociologia e psicaná- leira, originalmente publi- violência do lugar onde nasceu peias, indígenas e africanas
dência do patriarcalismo lise, losé Miguel Wisnik cen- cado em forma de folhe- oiiziii tiiatmii oiimi tiirtrmi
rural em meio ao desenvolvi- tra o jogo de futebol, em si, tim no jornal Última Hora Mino MEGEWBS BOII5 FHUSID
mento das cidades no Brasil nesse ensaio critico, desta- quem tziauiiii
qiiziii tiiaimii cando a evolução do esporte au, castro
iirigzlz sum, mu» :zum az vizuzi e a contribuição de seus cra-
ques ao longo das décadas.
oiiizn-i tiiitiwii
Eirlus Eduardo Lins e Silva.
Rr.idr›gi.i cassia oliveira
Ê()I.IIAl)ES.PAllID¢** 0UlNTA^FEIRA, 5 DE MAIO DE 2022 9

zoo anos, zoo livros independência, zoo

Quem indicou
DICI ONAIIIO DOS MLIIAIS DE FORTINARI es1'AçÃo cAnAiioinu GEOGRAFIA mm .uzzzzeiiu iiudzizuzz
ruiidzdziz z dmzuz dz Mzzzz edições
DA ii|s'r6|ttA Aos Esiuços oi |itAsluA Drauzio Varela DA FOME nariz i›zuiz nziizzi iwdfzirzuz
SOCIAL DO SAMBA Mário Pedrosa 1999, tiuiipznhiz dz; Lwzs ssa losiaé de Castro di Fifliláidl OQ DIRIN di USP
Nei Lopes, Luiz Antonio Simas 1siii,i›espz‹uvz,iis pzgst page nas-fizçâa, nuiuaúzz tus. Fdrz de iziziozu. :zu iuziiz vziézia iizzzzudz
zms, nzmid, nó pàgs., nas-fiqâa, Anes Lembra a sua atuação de dez ¡d¡z, ivâd-fizçiizaezgizfiz numznziziz, z zuztwz de imus tmn
itâti-fi«âii, oizimàrid Há diversos exemplos da pro- anos como médico voluntário Oiäaniz'a iun ma a com ‹40 DJS' EÍHIIIÃ R.¡NII\i LOIIQ'

Além de descrever os concei- dução crítica do autor, ressal- da Casa de Detenqlo de São in 'rações de cogcentra- iuziiziiz itzizuz szzzt situ
tos e apresentar os persona- tando os diferentes momen- Paulo, que i.rite rava o com- ção da fome no Brasil, apon- rutúgizfz, ztuz iu paizuuz dz fiuwzfiz
em umzmzumâ mas de muirizrz
gens históricos do universo do tos das artes visuais e da arqui- plexo do Caranãiru. A narra- tando as causas politicas e mzniziiz rziizuu rszmufz i
samba, traça a memoria cultu- tetura no Brasil do seculo ao tiva parte das histórias dos sociais de sua ocorrência uióuiuzz, é zuwz de 'As minas
ral do ritmo diretamente asso- quo» uuiimi personagens e ciilmina no quem uidiwii az tiiumpzps- z zdiuusrz dz min
ciado a identidade brasileira iielnisz rspzttz massacre ocorrido em 1992 ipiând dz izyuiz iirzudâzz iiziuiz um
quzui iiitiimu quim uidiniu cantora e compositor:
em mmii» Fflfliflfli Dtllflilll iusiiu iuzzui.-as
isoimiz pmfewu dz uuzzmd
IIIIOÍ de 'GOSTO dl ANDG'
iuzunziu rzzzuz nzsue um eduzzçiu
Eli! IIJSCA DO I'IELLO¡ IRASILI e zttizssuiiuiiditu dz Azrizuizçâ» dus
POVO IRASILEIIIO Contardo Calligaris mas iudigzms du ami (rpm)
DICIONARIO Marcel: Iiideritl ESTELA SEM DEUS i9o1,rósiufu,z2n pàzs., Mauro .wturihor Arquiteto, e
DO FOLCLORE zooo, u iu-sp, Asa ms. Jeferson Tenório ui»-fiefiu, Eiisziq Psazuiugiz mew dz Assozizçâu tzsz Azui,
riso-finda Hisiàztz znudzdz que mziiizz z rip
BRASILEIRO 2o1a,zuui‹,2us pá , Hzzâu, izumzruz Por que o psicanalista itali- iiiiizuz viam
Luisda Clmaia Cascudo Reconstniir o país após Entre Porto Alfegre e Rio de ano se encantou com o Bra- meu e zdiuu m;zmi››‹zi», é
1954, aiimi, 75a ioga, uma ditadura pressupo- Janeiro, durante a era Col- sil a ponto de se mudar para zuuu de iiwds ziuiiu *vizuur
não-mao, oizimúm nha reencontrar o povo bia- lor, a garota Estela tenta cá? A autoanalise do autor iiiitiizzi mu;-z
Reúne milhares de ver- sileiro e suas aspirações. 0 conquistar maturidade se transforma numa propria Pzsquszdiii du irswz miuuszz dz ruuiz
betes sobre superstições, livro recupera essa busca frente ao abandono e aos analise do país, de sua cul- MIIIOII IIIDIIIII Rtimatlttsll E
mitos e lendas que com- empreendida por intelec- demais problemas sociais tura e de seus problemas uimiw. z zum de Livra; zum
púern o folclore brasileiro tuais e artistas da época quem indiwu quzui uidimu 'nus irmos' z wwiiis de ruzz'
uzrzzi pique iiiiizu ci-isuzia dus siizuzis
quem iudiwi quzui iudiniu II!! Eerllidl
immri em izuzz z mudas iuzimiús,
Amildil Siliili iiadugu (zum atum é aum de iunuauzs iiizrzz vma
negro-svzsileira conrenipaánez'
mora 'tupiruiribd
AIIISIB VISUIL Ewãdflfi I 3lIV‹5l¡
EVOCAÇOES i-i|s1'úit|A i›A
A DIPLOMACIA ENCICLOPÉDIA NEGRA: ioão da Cnize Snitz: INDEPENDÊNCIA
|tA cortstituçlo oo IIOGRAFIAS AFRO- tim. i›zfz¡i=i i›uiziâzz¡õzs. DO BRASIL
BRASIL: 1150-1016 BRASILEIRAS wa pàzs., rizçâu, Puesiz Francisco Adolfode Vamhogen
Rubens Rirupero Flbrio dos Sannos Gomes, Jaime Um dos re resentan- isiõ, ruridz;âdA|.-uziidre deouâmâu
2.011. vziszi nu pàgs¬ nau-iiqâo, Lauriano, Lilia Sdiiiuara. tes do sirrigolismo brasi- (Fuiiz¡), ns pâzs, uâafizçâd, iuuúriz Nmiiz iusiznaiit iióiugz, z iu-zidzdiuz z
oipouoziz iziiâtdviz zazi, cmipzmiiz das izuzgnu leiro, o poema em prosa A independencia do pais con- presidente dd izuuuiui uuzsuii de ciénziz
Trata-se de um panorama das pàgs. tou-nação, snuztqzédiz aborda os problemas e os tada sob o ponto de vista da iizràiiz viam numa dz Azêunz Púuizzz
relaçoes internacionais que, Reúne 416 verbetes biográfi- sentimentos do autor e da cultura hístoriográfica oito- Q zursn dz mm oiizniiziz ii inizuvoiçàii
dus miirzrzs nz sqiuiiirz vuuzzz*
desde 1751:, constroem a posi- cos que apresentam persona- sociedade no período centista. A obra foi finali- amou iiigzium piumi uruizz
ção do Brasil frente ao mundo gens negros e negras da his- quem indizuu zada em z875 e publicada zmzuizdii dz fiiusanzdz uriviis, é zum
quem iudizau toria do Brasil, do periodo da mami. adduguzs dz iimadz apenas após tres décadas de -sdtpzdz rsrzdzi. iiswa dz umz idziz-
MEIIE HUIIMMB Tivilä colonização aos dias atuais quziu indicou simni iaitz ewiuuz, pimâsui-z
quem uidiwi N09 Weber z zmizz iiui-mz, zuwz dz Lu-ms
Atrium surge; mma 'o ode ru suâsuuz'

EXECUTIVO
iiisttiiiniiiuâlo E LEGISLATIVO
E DESIGIJAL ADES NA NOVA ORDEM HISTORIA DO BRASIL:
RACIAIS NO IRASIL A ENXADA E A LANÇA: CONSTITUCIONAL 1500-1621
:zm iizwiiiziz A AFR ICA ANTES Fernando Limongi, Fru` Vicente do Salvador otivid ieiiupe :wird du ii-wo
ms, rwz de zzrâiup, :ns pàzs, DOS PORTIIGU ESES Argeiina I-'igiieiredo iaiis,vz‹szL 119 pap, Não-tizzâu, iiuróriz isuzizzu e zuuudz uiiudz dd szu'
não-rzçâd, soziduzgaz Alberto da Costa e Silva 1599, FGV. 131 pâgs., todfiuzâd, Considerada a primeira his- omr riizgiua iwiztisu. é iuw
Resultado de uma tese de 1592. Ednum (seia um Fiiuuziizi, r iêiiúz eaiiiizz tória do Brasil escrita por de 'tiswiz dz impwisz iuutiâiz'
doutorado defendida na 951 pàgt, usa-iâqâa, iiisràúz Investiga o funcionamento um brasileiro. No livro, estao om: viitiziiz vieirz muwrzm
ou-iriz puiiutz, é aim da rav
Universidade da Califór- Acompanha um longo período do Congresso e as relaçoes registrados os acontecimen- menu se z miuidsiz dz rizliiz
nia, nos EUA, baseia-se nas que vai da pre-história ao entre os poderes Executivo tos da colônia no periodo que otavio iiuniuzs da cum
questões raciais para pen- ano de i5oo, epoca da che- e legislativo, além de ana- vai de i5oo a 1627 (governo i=ui›iui.z‹ dzruiupziiiiiz dz; izuzs
sar a estrutura de classes e gada dos eiuopeus ao conti- lisar o comportamento dos de Diogo Luís de Oliveira)
a desigualdade brasileira nente americano. Com foco partidos nesses espaços quem uidiziui
quem iudimu na África negra, descreve quim iziziiwii 105€ MUHID de E¡Ni|\0
M3733 lllfli os povos, cu turas e cida- Mini tlelmtmi Täirirã
des daquelas civilizações
quziu indinzu uzuiu iiuaenu rins
iiiiz szrwzz iumaitsu. professora: urei
i‹i|sróit|A I fillfll dl VEYISIA SHIBLE
vzizuuiu imuiziguzs
DO IIODERNISIIO FELIZ ANO NOVO DO BRASIL COM imiieâwdz ups tuiuvzrâidzdz
A BOSSA NOVA Rubem Fonseca EMPR EENDEDORES rzdazi du sergipe) z ivmiizdur
lotnaid Muniz de Britto 1915, Ediouro (seia Niwz Fronteira), Jorge Caldeira view me mudem dz
i9eó,Aizi›ê ediuuizt iso pàzz., EsAú E :Aco 151 page, Fitzâu, cunms zoos, run dz zzúiugu, na cziiuzi uma dz rzzeizs (tua)
nâo-fizçâd, nisiúúz, Ersziu mamada de Assis Sexo, repressão e corillitos páis. Não-ficçio. Emnomia
Propõe uma rellexào sobre a isoa. vâzizs zifiuins. ruas aumzm sociais estão presentes nos Uma visão do Brasil colo-
cultura brasileira do século Penúl timo livro do autor, o contos do autor, que bus- nial centrada no empreende
ao, abordando moder- romance ambientado entre cam evidenciar a violencia dor, figura que, na busca pelo
nismo, bosa nova e tropi- o fim do Imperio e o inicio nas cidades biasileiras. Foi crescimento do mercado,
calismo, seus processos de da República conta a histó- censiuado pela ditadura um contribuia para a dinamiza- irzudoiu nz›‹izi¡¡uzz
ruptuias e foi-mulaçoes ria da constante disputa entre ano após o seu lançamento ção da economia do período Ptestdente di Comiifii do Blertlaniflo da
Indepetidèiitta do Brasil do Senado Federal
quem iudiriiu os gémeos Pedro, monar- quem indicou quzui uidizuu
iaidiizo cassio oliva ra quista, e Paulo, republicano sergio niidngues Luis Augusto matei iizgiznidu iuziuii swdiagz z
zsoiuw. é izmfessiu «minis dz usa
quem indinzu ltirardo 'tepunuui Edimr na tompzritiiz
iinzueiz uizrz aizuø dzrmuzsewrmdeaetigzmsum'
iiodrigu cassio oiiiein
uzuuuzm fiuszzfiz, z izmreuzzf uz
DONA FLOR E SEUS FLORES, VOTOS E IALAS HISTORIA rzzuidzdi de izifzzuuzçâiz E riuuuiiirzrsu
DOIS AIARIDOS Angela Alonso NATURAL da um iiiuivei-sidzdz redefii de suas)
lorge Amado IIII ESPAÇO zms. tumpziiiuz dz; mas seu DA DITADURA manga wzzidz
Editorezeumvo da Rerud eaumt de
tese, cdiripzidiiz das teus; PARA A i:iEitciA page nas-fitçid i-itztaúz Teixeira Coelho ltvms tomo'A República das Abelhas'
nas pâzz, riiiçâd azuiiziice Simon Schwonunon Recupera a historia do movl- zoos,i|ummun;,1os pay, munido Fn|;;i
Um triângulo amoroso con- zom,uiuzziiip,t1ó page, mento abolicionista no pais, nzçâu, eimiziize artista designer z r.¡uuzuzrz
tado a partir do ponto de nào-viajo, swuiogia Hsmiiz destacando associações, llomanceensaio dividido msn Weber
vista feminino. Dona Flor, Apresenta e analisa os tres personagens e atos públi- em cinco partes, aborda a uuusm da sr;
Teodoro e Vadinho prota- séculos de constriàtšao da cos que oi-mararn um movi- estrutura politica do auto- iiaiaiiz nurges
Aomzhsta, esrntoiae pmteston da celzrt
goniwam essa historia que comunidade cien ' ca brasi- mento antiescravista de cará- ritarismo no século ao, per- (teiirm de esuaim izimiiz-Arrie‹›r¡i-iizs
tem como pano de fundo a leira, inclui ainda entrevistas ter nacional, de 1868 a i888 passando a emergência do mtu; cuiruzz e rumiumçâu) dz uso
vida noturna de Salvador com protagonistas do campo quim iudizuii ascisrno alemão, a dita- Inslxne Rodrlgtles de Almeida
quziu iiuiiniu à época da publicação do livro 05637 Vilhefli Vrelri dura argentina, o autorita- Aimuóizzgz, é pzsdutizduzz da iimium
cum irzui quzui indiuuu rismo italia.i1o e os movi- de sum cumpzfzdus em id.-iiuusuzzâu
iuiz imauvizii institumnai de cuiiiiitos dz urr
mentos estudantis de Paris iufutzisiaidz redazi riumziiuue)
quem indu... hitbens Valente
lSiDE| LIKE
cniuiirsta do ucit e auw
A mais oA Es‹:itAv||›¡o= de 'O5 Fi.|!.\Se os F\e(h¡5'
DO PODER |i.it¡A toAo¡ E costume my casou Aura das nogizflzâ de
iuo|ciAiiio o Esviuto lttoioz No ditAs|t oi1'oczims1'A carmen Mirando. ozmncriz e Nelson
Rodrigues, z wiuiisiz as ruin
Pedro Lusa OS JESUÍTAS E A sidney cnziiviuii
ms. Forense, iss pâgs, Nàofirçàu. ouso: oisriiuigio i›A 2012, i:oi-iiiuiitiia dzs Lziias 352 I-IUCA-PIRAMA
Reúne escritos do iurista ALMA iii ÍGENA págs. Não-ñcção. Histona Gonphies Dias
mineiro, cuias ideias colabo- Roberto Gimhinl Mostra os empecilhos vivenci- ias1,vâi'=szd¡mi=s nzàd, Puziz
raram para a consagração ma, Fuzz de zziàiuzu, nz pàgs.. ados por negros livres e liber- Versos narram a historia de
de diversos principios repu- nào-fioçfo, swuiogis vsinziugiz tos durante o Se do Rei- um guerreiro tupi que é apri-
blicanos e democráticos O autor parte da psicologia nado. experiêncšlgiarcada sionado por um povo antro-

É
quzui iudim analítica pan investigar o pro- por preconceito e descaso gofzãgico e que deve ser sacri-
(MIHHI LÚ(i¡ blema da pessoa indígena, quim iudinui ca o durante um ntual
aqui visto em suas dimensões Aro rima Mzziliães Pmw quzui iudiiuu
histórica, social e iísicológica. Mamas terem
Baseia-se em uma eitura crí-
tica das cartas dos iesultas do
inicio da colonhaçao do Brasil
quem iudizuu
izziit-i uzuidizuizu
APBRA Associlição
roitrutut ||iAsit
200 amos
10 ourun-feriu. 5 os mto os 1011 FOLHA DE S.PAIll.0 ' * *

independência, zoo 200 anos, zoo livros

A INCONSTANCIA MACHADO AS MENINAS UMA MULHER DIFERENTE PA RABELUM


DA ALMA SELVAGEM Silviano Santiago Lygia Fagundes Telles Cassandra Rios Gilmar de Carvalho
Eduardo Viveiros de Castro 1oró.t»mpz»r1¡z az; mms 1913. crzmpzzrmz um twzs. 2oos.azz;1r1zmz_r3z paes. 1977, Armazém da cultura, 254
zoar. umr iso pzgs. na paz, rizçârz, nrzmzme mó pà@_ Fizzâz. mzmzmz rizçâa nzznzm pap, rsqârz rzrzmzmz
rtaz-negra, rrnmzpzraziz Silviano liccionaliza os últi- Romance premiado com o O romance policial articula Com um herói que é tanto
Reúne alguns dos princi- mos anos da vida de Machado labuti em 1974, narra a ltis- äuestões de gênero enquanto lesus Cristo, quanto Che Gue-
pais textos do antropólogo, de Asus, que se encontra toria de Lorena, Lia e Ana ecifra o que provocou a morte vara e, ainda, Lampião, o
reconhecido por seus estu- vitima de fones crises nervo- Clara, très jovens que resi- de tuna bela mulher loira, romance pos-modemo res-
dos em etnologia indígena sas. Com o romance, o autor dem num pensionato de frei- encontrada boiando num rio gata mitos e idolos da cul-
quem rrrarrtm pergunta: estariam essas cri- ras durante os anos de repres- qmzm imrrrzm tura popular nordestina
Lull Femallfln Cilvilhfl ses relacionadas com a pro- são da ditaduta militar lgnâm ae Loyola rtnnaáa numa verve revolucionária
dução de Machado? ouzm rmrrrmr em plena ditadura militar:
ouzm rrrtrrrtm una centra rmpztlmen quem rmrrmrr
saurercercarpeggrinr me srrvzm rmrzzzr

||ts1|1'urçõss A MULN ER N A
Potrrrcas SOCIEDADE DE CLASSES
BRASILEIRAS O MESSIANISMO Heleietn Samoti
Oliveira Vianna O MASSACRE DOS LIIERTOS NO BRASIL E NO MUNDO 1oe9_cm‹za.z vapurzz sia PEDAGOGIA
1919, senado Federal s‹›1 pàzâ, Matheus Gato Maria Isaura Pereira de Ouelrot page, Não-firçàz. szzrnrnga DA ESPERANÇA
rtstr-fizçiz, soriútogiz 1o2o.rzrspewva.19zpâgs, 1955, irfz-omzfi uu pàgs. O livro tem papel pioneiro ao Paulo Freire
Analisa a distancia entre 0 país nas-fi‹:;á‹›_1›1.zràzrz_szr¡‹z‹1z¡¡z Nâtz-fi‹çâ1›.s1×mt1›¡¡¡z vincular a situaçao das mulhe- 1saz_nzzz›m(s›zr=› Pzz z fmz), 191
legal e o país real; de um lado, Em 1889, uma multidão de pes- Discute como surgem os sur- res a opressão da sociedade psp, Nâ.›fiz;âtz_ea1zrz;â«
os juristas que estão entre as soas negras protestaram em tos messianicos no Brasil, fato de classes, discutindo ainda O livro do educador traça uma
elites das cidades e, de outro, o São Luís contra a proclamação que começou a ganhar a aten- caminhos para efetivar uma reflexão sobre as bases lança-
povo brasileiro, a epoca airrda da Republica, temendo que ela ção de intelectuais da década integração social femirrirra das em 'Pedagogia do Opri-
predon1inantemente rural revogàsse :r aboliâão da escra- de r95o. Para isso, traça um om-m imrram mido”, livro de 1968, após as
ouzm rmuzw vatura conquista a no ano panorama do messianismo Flivli RIOS vivências de quase 3o anos em
USKAI Vilhena Vlelfi anterior O autor parte desse nas civilizações ocidentais diversas partes do mundo,
acontecimento, que terminou ouzm rmrrrmr orrzm rmrrmrr
em dura repressão, para anali- Rqmzluo vmar Mltlaflbtl Setubal
sar a perpetuação do racismo
quem tmrrrtm A MURALNA
rrmtoouçio Flivrl E105 Dinalr Silveira de Queiroz
AO DRASI : UM 1954. instante, wa pàgr, Fizrârz, nzmzzrzz
sanousrs no Tnóorco OS MEUS ROMAIIOS: finq uanto os bandeirantes PEDAGOGl_A DA
Lourenço Dantas Mota ALEGRIAS E TRISTEZAS DE partiam para explorar o ter- IN DIGNAÇAO
1‹m.nzrz de ‹zta|oz‹›.-no UMA EDU CADORA ALEMA ritório, as esposas cuida- Paulo Freire
page. uâz-firçâz. resenhas MARI A ALTAM I RA Ina Von Binzer vam da casa. No romance, o tono. netrmr (selo Paz z rem).
Analisa em dois volumes obras Maria lose Silveira 19ss,r1zzrm1 [seu var z Term), Brasil do século 18 é recons- 15o page, rtâz»fiz;â1z_ saorzçàrz
clássicas que ajudam a expli- 1ozo,1rsrzmz,zan pàgzr r=¡r.;¡z,1túmzn¢›z aaa pags, nàzrfitzân, cama tituido por meio das histó- O livro é composto por car-
car o Brasil. Entre os tex- Narra a história de tuna Em urna série de cartas, a rias de mulheres e homens tas escritas antes de seu fale-
tos contertâplados, estão 'Os mãe e uma filha, testemu- autora, uma alemã contra- ouzm rmrrrtm cimento, em r997, e reúne
Sennoes”, e padre Antonio nhas de dois desastres soci- tada para educar os fill-ros Mill] Vilflri ¡Blend! as últimas reflexões daquele
Vieira; “A Revolução Brrrguesa oambientais: o soterra- de uma familia no inte- ãue foi nomeado Patrono
no Bnrsil', de Florestan Fer- mento da cidade de Yungay, rior do Rio de Ianeiro, com- a Educação Brasileira.
nandes; e “Raizes do Brasil", de no Peru, e a construção da põe um retrato em pri- ouzm rmrrmr
Sérgio Buarque de Holanda Usina de Belo Monte, no Para meira pessoa do Brasil da Graça craúna
quem rmurtm quem rrrurmm segunda metade do século 19 rtlo vsttas País rtsrtrruut
rzrozm aê urvou rmmuú Milla Vãlefrà Ràlêflfle cmzm rmurmr Ignácio de Loyola Brandão
Fernanda Torres 1os1,cr1zr›al.ia4 pà¡z,r¡‹.;âz,1tzmzmz
Narra um futuro distópico,
assolado pela crise climática e PEQUENA HISTORIA DA
pelo controle da informação, REPUBLICA
nmtonuçio crtíflca A MARÍLIA os orrtcsu por meio dos olhos de Souza, Graciliano Ramos
SOCIOLOGIA DRASILEIRA Tomas Antonio Gonzaga MORANGOS MOFADOS professor de história arbitrari- 1962. Rerum. :tu pàgz,
Guerreiro Ramos 1a1o,vzúzs zamzrzs r=ru,â°,1>‹›z1z Caia Femando Abreu amente afastado de seu cargo Nàzz-f›trâ1›_ tmmrz_›1z;r.›1¬z
1951, rum uz mzrúgn. no pm.. Dividido e publicado em mu companhia uz; terms, orrrm imrrmu Pensada origkiínalmente em
›‹â‹›zr|z;â1›_ srzurogu tres partes, o longo poema 192 pzgs, F1zaíú.cõmus Lili Nem r939, mas pu licada após
A obra representa um esforço narra a paixão do autor por Atentos ã 'fidelidade aos senti- mais de duas décadas no livro
de desvendar a realidade brasi- Maria Ioaquina Dorotéia Sei- mentos mais intimos e mesmo “Alexandre e Outros Herois”,
leira de rB7o a 1957, com espe- xas, sua Marilia, enquanto os mais terríveis”, como escre- aborda a queda do Impe-
cial destaque ao “problema repermrte os acontecimen- veu o critico lose Castello, os rio brasileiro frente ã pro-
do negro", como diz o próprio tos e as consequências da 18 contos refletem as angústias OLINDA RESTAURADA clamação da República,
autor. enfrentado no Brasil Inconfidência Mineira do autor em um pais que ansi- Evaldo Cabral de Mello destacando alguns aspec-
ourm rmurtm orzzm rrrarmo ava pela redemocratização 1975, Fzrz uz atzragn, :ru tos da histtiria do país
mim nzzúquzs ur zurnuúz miau mm orrzm rmurtm pzzs, Nâtmzatõ, Hstórrz ourm rmrrmrr
strmutrzrczrpz-¡¿¡.z1r. Obra que ajuda a compre- ut-«mn orzmtz
ender a historia do Nor-
deste açucareiro, o livro apre-
senta o período de domina-
trçõss os rtssrsrêntraz Msnrórtras os uu ção holandesa no Brasil [1630-
ARTIGOS DE LUIZ GAMA sanostrro os Mr títras A MORTE E A MORTE DE r654) e o impacto dos conili- PEQUENO MANUAL
NA IMPRENSA DE SAO Manuel Antonio de Almeida Quintas asrttto o'ÁuuA tos na sociedade da época ANTI RRACI STA
PAULO E RIO DE JANEIRO 1ss4,vzr¡z5 zú¡m‹zs_1=|t;à1z, mmznzz Jorge Amado orrrm imitam Djamila Ribeiro
Luiz Gama, Liga Fonseca Publicado originalmente em 1959, czzmpzmúz az; term. Li li NEW 1019. cnmpzmziz uz; uztzzz, os
Ferreira (organiladofa) folhetins, o livro, representante nn rugs.n¢çâø_1tumzntz pàgs. Nàrsfizçàtz swz›|1›g1z
iozo, szâr se 191 me Nàzz-rrrçârz. do romantismo brasileiro, Entre o fantástico e a reali- Em tr capítulos. a autora apre-
alguna. romztiâmú revive o Rio de laneiro do inicio dade social de Salvador, narra senta lições para entender o
Os artigos reunidos no livro do século to ao contar a histú- as duas mortes de Ioaquim racismo estrutural no Bra-
são um exemplo da pro- ria de Leonardo, malandro que Soares da Cunha, o Quin- o|t|xÁs sil e se engajar na luta con-
dução jornalística de Luiz se tomou sargento de milícias cas Berro Dãgua, ãue deixa a Pierre Verger tr.: a discriminação, pas-
Gama, advogado e escritor quem rmrrmr nobre reputação e lado para 1ss1.s1›rsr1mz, aos pas, Nàofizçâu sando por temas como bran-
proeminente na luta aboli- Ruy castro se juntar a malandragem Futograña. Antropologia qr.r.itude e violencia racial
cionista, entre 1864 e 1881 orrzm rmrrrmr Fruto das viagens de Verger a quem rmrrmrr
quem rmumm râzrer utzgzzs África entre 1948 e 1965, reúne Preto ZEZÉ
CISCÀÍ Vllltelli Vlèlfi textos. fotos e ilustraçoes que
registram o culto aos orixás
orrrm imrrwu
negmalau P‹am1›
PESSACH:
LIBERTI NAGEM A TRAVESSIA
Mzmrzr az»az¡1=1ssu,crnoaL Carlos Heitor Cony
na pzzs.. rrzzàtz west; 190. e1r¡‹mm(mrz um rmmzam).
Quarto livro de poesias do O PAIS DISTOIICIDO na pzgi.. ntàrz, rwmznzz
autor, reúne textos que, na Milton Santos Dtu-ante a ditadura militar.
esteira do movimento moder- zon; sam uz zzzàrzgrz, 121 o carioca Pardo Simões, no
nista de r1;›.o.evocam a bra- pàzs, r1âz›-fizús czrzgfzfiz auge dos seus 4o anos, tera
silidade e a cultura cotidiana, Rerine textos publicados pelo sua vida transformada com-
como 'Vou-me Embora pra autor na Folha entre os anos pletamente qua ndo recebe
Pasárgada' e “Pneumotriraâf de 1981 e actor, apresentando as o convite de um amigo para
quem rmurrm ideias do geógrafo sobre o pais, se juntar ã luta :tr-mada.
Mlllôrl Himum a emergência da globaliza- ouzm rmrrmtr
ção e os desafios da cidadania Ruy castm
orrem imitam
Rosane ttmger

LITERATU RAS DA
FLORESTA: TEXTOS rrnoortatu,
amazônicos E cucruru QUADRINHOS TERRA DAS PALMEIRAS
LATINO-AMERICANA EM DESTAQUE PANAMERICA Marilda Castanha
Lucia Sá Duas Hqs estão lose Agrippino de Paula rom! sm as zaràrzgrz, 41
zoom. n1uzr¡,u›o r›âg1_Nâ‹z-f¡t;ârz.En;a1zz nesta lista dos rom, 1>zpig;i‹›,2s‹ pàgs, rrqâ1›.›z»mzrt‹z pàgs, uâsfizzân, infantil
Descreve as quatro tradições 100 livros pa ra Escrito em fragmentos reu- A autora e ilustradota vai ao
amazõnicas que. segundo a entender o Brasil, nidos ao longo de très anos, Brasil pre'-1500 para apresen-
autora, mais tiveram influên- 'Sá bado dos e uma epopeia que descons- tar as culturas, 'storias e tra-
cia na produçao de escrito- meus Amores' troi figuras da cultura de dições dos indige nas que pri-
res sul-americanos: macro- (ao lado - pág. massa, reunidas para uma fil- meiro habitaram o territorio
caribe, tupi-guarani, sistema 11), de Marcelo magem de episódios da Biblia. quzm rmrrmrr
tulrano-arauaque do Alto Rio Quintanilha, e Ao ra é considerada fun- onça craurrz
Negro e arauaque ocidental 'A Arte Sacana damental para o desenvol-
ouzm rmuzzm \ de Carlos Zéfinf' vimento do tropicalismo
tm; Augusta rrsuzer . (Pás»B) orrzm rmtt‹‹›u
ormrmsz mó izzvzúo
Il()l.IIADES.PAllID¢** Ql.lINTA~FElNA, S DE MAIO DE 2022 II

zoo anos, zoo livros independência, zoo

Quem indicou
POEMA SI.I.IO SÁBADO DOS niiruióis TEXTOS
Ferreira Gullar MEUS AMORES DE NA IZINNO INDIGENISTAS
i‹›1ó.rm›psfili¡¡ rias terras. Martelio Ouiritaiiiha Monteiro Lobato Curt Nimueridalú
ii: pâpz, riqâz, vazsiz zum, raiz azzztóippp. et 1921. varias zaztms. Fiúçâa, iiimioi 19a2.Fai= ueatàtogo.
Escrito diirartle o exílio do autor pâgs.. i=zz;âi=. Oiizaúiziiar Olivroéoprimeirodeuma Naa-fatia. Einpgrzrn
na Argentina, o poema apresenta Crônicas visuais inspiradas série de aventuras protago- São nove textos do etno- sabrina frango
uma subjetividade atormentada em trivialidades do cotidi- nizadas pelos personagens logo alemao, na tural`rzado oiizzsu e zuiz. ainzzii riiri-is
mma 'blfazerlta' e 'Rainha'
pelo periodo da ditadura militar. ano brasileiro, com histórias do Sítio do Picapau Arna- brasileiro. Inclui relatórios, Samela Arniã
'O poema era sujo como o povo como a de um torcedor apai- relo, como Narizinl-io, Pedri- monografias e cartas pu bli- ativista do ivmiiiieiim
brasileiro, como a vida do povo xonado. 'Sabado dos meus nho e a boneca Emília cadas entre :gro E 1945 3 Fridays For Future Brasil e
brasileiro", disse Gullar, certa Amores' e 'A Arte Sacana quem iriaiiniii partir das experiências de wmimizzam aa Arririiiõçaa aos
vel. a revista Poesia Sempre de Carlos Zéfiro: Sete Histó- Manuel] Calrllwn da Cunha Nimuendaiú com diferen- mm iriaigzins aa Brasil (rpm)
quem iiiaimii rias Completas' sâo as tes povos indígenas do país sdiziziazr czrpezziziii
iiipm eram cas HQs desta lista de zoo oiiziii iiiaimii poor ao supizmemz
Pefllimblmo e da Ceãarei Edlmla
livros para entender o Brasil izizizzis vzleniz sérgio iii»-uziizâ
oiiaziiiiaiwii oziiosu pailtizm. ê ami me
DEVE RELATO DE UM 'Ptesióerictalistnu de Coaltzán'
CERTO ORIENTE E mlunsra da radio [BN
POR QUE O BRASIL Million Hatoum Sergio Augusui
iuiialsu e escritor À miiiastz
CRESCE POUCO 1999. ciziripziiiiiz az; tzozâ. TORNAR 'SE ao inii-nto estam oe 5 Paulo
Marcos Mendes isa pàgz, Fiqâzi, iizmznzz NEGRO: OU AS sérgio iii›ar‹i,;iiz5
zon. raiz as izzizipgp. 271 pzgs, SAGARANA Uma mulher regressa a VIC ISSITUDES Emiizzre iariolsta e ziimr
iiâa-fizzâp. rzazizmia Guimai-im Rosa Manaus disposta a encon- DA IDENTIDADE th 'O Drible' e 'A Visita de
O economista propõe um diag- isnsciiziizi, 344 pàgs. Finas. cama trar a matriarca de uma Íami- DO NEGIIO hão Gdbefln aos Novos B¡ial\05'.
e colunista da Folha
nóstico para o baixo crescimento Primeiro livro do autor, ante- lia libanesa que ali residia NeusaSanms Souza
Sllvialm San
da economia brasileira. situaçao
que, segundo o autor, coloca em
cipa algumas das caracterís-
ticas da sua literatura que
quem inaimi
iwiaaifz mangue;
19a1.ca«ipziii.iz az tzrizs (seia nim).
iva pzzr., na»-fizçâa, Psipaiagiz spnzi
zm.. t i ...fm
emàito da UFF E ¡rito! de livros
risco as políticas sociais conquis- se tornariam marcantes, 0 livro teve pap el pioneiro mmd 'Machado' e 'Em Libeltlide'
tadas após a Constituicao de 1988 como o interesse pelo ser- ao conectar taça e psicaná- Silvio Almelidât
quem iiiruraii tão e os sinais da oralidade lise, trazendo, a partir de dez Aúzpzpaii z fiiàtafné pmtizsw az
Amiíriio mp FGV. presidente oo instituiu tizir
no texto. Reúne nove con- depoimentos, contribuições Gama 2 tolitniista da Frlha
tos, entre os quais “O Bur- A ttE|›ú|i.icA que discutem o e feito psí- Slodtthl
rinho Pedrés" e 'A Hora e nas uittli:ias: qujco do racismo 'I3 PÚPI1' iiiaipziiz ao pm vinrzpizya.
Vez de Augusto Mattaga' nos Esouaottõis lação negra brasile ira t aripfwiasiuie aiizriir tmriw
oa marra Piiarapuya
llttzflt Ílalfitøll DA MORTE A quem iriaizaii
PIIESIDEIICIALISMO DE maias iazzziiei ERA BOLSONARO Alá santos sizptiziile narizes
COALIZA_O: RAÍIES E Bruno Pas Manso
iiwiialsn. pneu e znaiirm.
i áimafa dl 'Iäbrel PrKsemo5
EVOLUSAO DO MODELO zozo. taazviz. mn pazs., de um Nai-rir Para im'
|›oi.I'r| o aiustieitto Não-firtáiz iaiiniismp
Sérgio Abiantlia Mostra a formação das mili-
zma campzriiiii az Lzti-is. tao S. IERNAR DO cias brasileiras tendo os rats mutttznes
pâgps iiâp-fipçâa. ciêrim vauúzz Giuliano Ramos esquadroes de morte dos anos os Tais rent s
Apresenta e discute a rela- mi. iizwia. :sa pàgz.. riizçâzi, iimriznzz rgso como ponto de origem. Paulo Emilio Saiu G
çäo entre os governos federais No Em da vida, Paulo Honório, Vai até o assassinato de Mari- 1911, czmpzziiiia ass tzzns
e as coalizoes politicas. e ana- fazendeiro do sertão de Ala- elle Franco e Anderson Gomes iso page., rizçia iiwziz na iiznizrai
lisa as crises resultantes da ins- goas, escreve um livro na ten- quem iiiaizaii Composto por tres nove- ES(lII;i.¡ra e lDÍ!!ri§I¡.
tabilidade desses acordos tativa de elaborar seu passado. Natalia viana las narradas pe Io mesmo é zainisn az ratio
qizm iiiairaii Narrado em primeira pessoa personagem, o rico Poly- fbrfllie Nøxlnin
cwzaai z zaizav. amp
OSGI Vilhena Vlarl otizni iaaimii doro, o livro sa Ilfllfl a alta iiazpizzziiiziiziz az fmgizfiz
Miltbll Hilflnlll sociedade paulis tana mnzznipaam az iizis z
oiiziii iriaimii é aiziamiziz az ,mai zuu
RETI RADA iiicaraa rzpemiaii Tiago imgzm
DA LAGUNA mizisu. é «iaziizzam
t zpisznnaiu aos paaorn
PROJETOS Alfredo d'Es‹ragnoIIe Taunay vidas Nqrzs e Negra voz
PARA O IIIASII. O SELVAGEM 1a1ii.vâr¡as editoras nâafipçâp. rom rzriz
lose Eonificiode Andrada e Silva Conto de Magalhães iiastúriz. memórias )W|\il.¡S\l E ESCFKOÍ. E itllifll
im cpiiipzriiiiz az; mms. 376 pâç, rsrs. szinap Fzazizt 194 pais, Narra um dos momentos trági- O TUIIISTA as *cristina uma aii-,wznr
iiâiz-fizçâa. iâiztúiiz. tiêiiziz paiiúzz Não-ñpçáu. Etiiografia cos da Guerra do Pata uai. Em APREN DIZ
z zaiarisiz az min
Textos expoem o pensamento Organizado em duas par- 1867, uma coluna de sšldados Mário de Andrade
daquele que é considerado o tes, representa a tentativa do brasileiros foi enviada ao Mato me ipinri. css pâgs,
patriarca da Independencia, com autor (um desbravador de ori- Grosso para Írear o avanço Nâp-mia, oiària. crõiiin
destaqiâie para as ideias sobre gem militar) de sistemati- inimigo. 0 episódio resul- Conta as experiências e des-
o fim escravidão, a reforma zar as informações que pos- tou em centenas de mortes cobertas do autor moder-
agrária e o acesso a educacao suia sobre os povos indige- qiieiii iiiaiimii nista nas viagens que fez Ubiratan Brasil
qiiziii iiiaimii nas que habitavam o Brasil MBIÇOS `ÍEfEI'Ii pelo norte do pais, alcan- amor no iiimal o Esuoii de 5. Paulo
Delflm NERD durante o Segundo Reinado çando ainda Peru e Bolívia e aaliiiiisia da iuaia Eldorado
oozni iziaimii oiiziii inaimii
Mimo Lilíüflšt Mimo Murllttil

A REVOLUÇÃO
OUIN CAS IORIA IURGUESA
Machado die Assis NO BRASIL vulgmri ima.:
iam. vária; sairem. fizçào. iraiiiziizz SERAFIM Florestan Fernandes viarietói viroitssca E ma-m ae isriiiin e
iiiaqzrn ao pim pzwo
Romance da fase realista do PONTE GRAN DE 1971. izizriuzzpfiziziz. 432 pàgs. tiisrótttca Ao ottasti.
autor, narra a ri.i.ina do proíessor Oswald de Andrade Nâa-fiqâa srxiaipgiz lean-Baptista Debret
Rubiao, que se muda de Barba- im. campziiiiiz az; mms. O livro, publicado dez anos 1839, Imprensa Dfitial do Estado de São
cena (Mrtäapaxa o Rio de Ianeiro zie pin.. nzçào. iwimrizz após o golpe militar de Pziita - pàç _ ivàofiz tauz. impgzzfiz
aposhe raformrtadeum 'Romance-invenção”, segundo i964. recorre a sociologia Álbum iconográfico do pin-
amigo, o Iilosofo Quincas Borba o poeta Haroldo de Cam- para explicar os fundamen- tor e desenhista que, em
ouzm iiiaizz-ii pos, é um retrato irreve- tos do Estado autoritário 1816. desembarcou no Brasil wzinioz xogiiarz uma
MIIIOII Niifltlffl rente da burguesia pau- oiiziii iiiaim» como parte da missao artis- wpfzâsan moro az raw
lista por meio de 9.03 frafg- Altlürlltl Rfièflo Lica
` francesa. Li'vro reúne gra-
iirznm z iizzimn mmpzizaz
di LISP E GIISIÍSD
mentos, que misturam c- vuras, litografias e aquare as wziiau moi» nimiaz
ção, sátira, poesia e memória oiizm iiiaimii nzfznazzméziiz as rzzaiazaz
uam iaaizair Mllttiela Cimeira da Cmim & I.&(I'iS di UFMG E
itzcoaoaáõis IDS2 Celso Mimflel Cnrlli ll-dllfilhl' da edttnfl UFMG

DO ESCRI ÃO RONDON, wizrrr,-i-z Aiiziiqiizzquz


|sAlAs i:Atit|ttttA UMA BIOGRAFIA imazizúaiz, é pmfzzrm
az iirin (uiiivssiazaz mem az
Lima Barreto Iany Rolitler aziizzi z mziitpiz az 'um ivriónz
im. várias siiirms. Fizçiii. iiaivizmz zmsi.campaiiiiiz na uma (seta VISOES DO az trip.-i iifiavarzairzrz-
Depois de ler um artigo com SONGIOOK oizizrivzi ssa pap. uâofizçâp. sâizzrzrn PARAÍSO
ofensas as pessoas negras num TOM JOIIM Mostra em detalhes a traje- Sérgio Bmrque de Hola nda
jomal, Isaías Caminha viaia para (3 votuuiis) tória de Cândido Mariano da 1959. cpmpzimii az Lzti-is. soo
o Rio de Ianeiro disposto a com- Almir Cltediak Silva Rondon, engenheiro pap. Nâirritzàp. iiiriaiiz
bater o preconceito. Romance mir. imiâas vinte. its pàgs.. tar e sertanista que conquis- Originalmente defendido
aborda a persistência do racismo uâafipçââ, niúsirz tou o respeito de dezenas de como tese na USP, discute vzguzre varia
nas imtituiçoes brasileiras, ambi- Os três volumes reúnem toi populaçoes indígenas. Seu o imaginário do coloniza- nzzinr. znirrz piâziziz z iiprzzzazz
entando a temática numa Reda- canções de Tom Jobim, um extenso trabalho resultou num dor da América, povoado
ção carioca do inicio do seculo ao dos maiores compositores da importante legado para as por mitos e visões idílicas
quem iiiaimi historia da música brasileira regiões Norte e Centro-Oeste qiizm iiiaimii
Aria Havia nagzaiães Piiiui oiizai iaaimii quem iiiaizaii miar czizzzi ae mim
Glória inn mais viwiz
um niizzrazi
compositor: e raritnn
Izlf MIRII
AIH! E (Anhaia
ROMANCE DA PEDRA DO VISTA CHINESA zuuilr iuiorn
treino: o Pitíttcire no REDON DEZA A ROSA DO POVO Tatiana Salem Levy imizistz z zzziirøv. é zaiiaam ao
SANGUE DO VAI- E-VOLTA banlel MunduruI‹u_ Roberta Asse (años Drummond deAndnde 1021 Todavia lllpap. FICçio,l¡0mat'lce pmzi o um z aim as livrar tamzi
Ariano Smssima 2n2o,crizai›¡›= mms. 32 1945. moura. ripàa. vazlz Em 9.014, no Rio de Janeiro qu E 'iqóa - o mam uai izimznpii'
1911. riiiaiim (seio um rmznint. pàzs.. fiizçâp. infantil Do Rio de Ianeiro, o poeta se preparava pa fa a Copa do
aos pzgr., nrçâa, iirmiziizz Apresenta as culturas de cri- escreve sobre o mundo atin- Mundo, uma mullteré estu-
Apresenta a história de dom ancas indígenas e a rela- ãigp pela Segunda Gueia Mim- prada. A ficção p arte de um
Pedro Dinis Ferreira, o Qua- cao dos povos originá- ` . Entre os poemas, estão evento real para discutir q ues
derna, que se declara descen- rios com a natureza 'Procura da Poesia”, 'A Flor e a tóes pessoais e p olíticas
dentie dos reis brasileiros da oizzni iaitimii Náusea' e “Retrato de Família' oiiziii iiraimii
Pedra do Reino do Sertão, fami- lllhe Ibffltfl oiiziii iiiainiii iiiiziâzia mn miriam
lia sem relação com os “impera- lhtrlll liffe
dores estrangeirados e falsifica-
dos da Casa de Bragançafi como
conta o narrador personagem
izizziii iiiaimi
né sziimr
'IZ ouiura-reina, s os Maio os mu FOLHADESPAULO ff ' '

independência, 2oo 2oo anos, zoo livros

(Quarto de Despejo” revela Brasil das maiorias


Livro da escritora mineira Carolina Maria de Jesus é o mais indicado entre as 200 obras para compreender o país
as maiores obras dos gran-
des autores internacionais
ou nacionais que conhece-
mos". complementa Tom Fa-
rias, autor de “Carolina uma
Bio r11Íia"(ao18).
“Eíi extrapola todosos para-
metros doaque odemos pen-
sar, pela Í' ta se acesso à al-
ta formaçao académica e re-
lacionamento aos meios t-td-
turais", pondera. “Mesmo as-
sim, consegue produzir uma
obra original, transforman-
do dor em šârotesto, angus-
tia em arte terana, e .se tor-
nando uma das mais dero-
sas vozes no campo diillitera-
tura brasileira com forte pro-
jeto intemacional."
1.i. A recepção do relato da au-
tora dentroe fora de casa floi
editadoda'l`urquia ao Iapaof
, I. encerra um “paradoxo', clas-
l .silica Meihv, ao retletir sobre
os dilerentes caminhos que
a obra trilhou e sobre a am-
plitude de leituras existen-
tes sobre Camlina, uma rea-
Qu lidade mundial que só agora
- E--a vem ganhando espaco local.
_,_¿ “Nu Brasil, na interntitên-
cia das diversas edicoes e na
sucessão dos renascimentos
do livro, o debate ficou mui-
to por conta da leitura literá-
`, _ ria da obra, como se us
os fossem campo exclusivo
da literatura. Tem demorado
muito para que haia variação
desse pressuposto". diz ele.
“Apenas recentemente te-
mos acatado os diários como
documentos abertos, fonte
para diferentes estudos. No
exterior, a mta de 'Quarto de
Despejo` seguiu outra orien-
ta fio, mais aberta e variada,
sobretudo sem interrupções."
Autora do preiticio de “Quar-
to de Despeio' quando a obra
.saiu ela primeira tez em Por-
tugal). em amo, Miranda re-
corda que a ml.nei.ra sempre
“foi lida pelo mundo" porque
“o mundo carece de elabora-
ções assim, pungentes e reli-
uma u›‹ z‹.z|zmo.~rzt›-zpfzzz nadas como as dela",
Também autora de “Silên-
cios PrEscritos: Estudos de
Denise Mota de frente, a sobrevi\e`ncia a Companhia das letras. mas migratórios, urbaniza iiu Gc Carolina tem Romances de /tutoras Negras
partir de restos recicláveis. Mais de meio século depuis e sobretudo relaçoes de cias- uma frase Brasileiras", Minuida destaca
Mmnivtbéu Passadas seis dé- a solidao de uma mulher ne- da gdrimeira impressao, a par- se e etniasfi alirma o histori- ainda o caráter “revolucioná-
cadasde sua prirneira publica- gra em sua luta contra vulne- tir ' apresentacao dos textos. ador lose Carlos Sebe Bom que gosto de repetir: rio" do legado de Carolina.
cao, “Quarto de Despeio - Dia- rações a cada esquina e pa- por parte da escritora, ao ior- Meih r, que trabalha no pro- 'Escreve quem quer”. "Ela e paradiämritica, um
rio de uma Favelada' perma- ra criar com dignidade filhos nalista Audzilio Dantas fem jeto de publicar "Quarto de Essa perspectiva é ponto de parti a para uma
nece intacto como um dos re- aos quais não .sabe se podera uma parceria nâo isenta de Despeio' em versão integral outra experienda literária no
tra tos mais verticais e descar- garantir nem comida, quem conllitus, mas que levaria Ca- e em très volumes, com ana- revolucionária quando Brasil. Carolina tem uma tra-
nadus' do que e ser preto, po- dirá futuro. rolina ao sucessoeditorial no lises e sem os cortes promo- pensamos no sistema se que gosto sempre de repe-
bre e mulher no Brasil. “'Qttarlu de Despejo` mos- Brasil e nu exterior-, o diário vidos por Audalio Dantas na das letras no Brasil, tir: `Escreve quem querl Essa
O liwo de Carolina Maria de tra o tempo todo urna mu- e esforços de reedição e edi- versão de tqbo. perspectiva e revolucionária
lesus (1914-1977) fuio mais in- lher negra pensando, elabo- cao de novos conteúdos vão Trata-se “dos mais expres- que sempre quando pensamos no sistema
dicado por intelectuais no pro- rando, expressando suas opi- revelando que o prirnogéni- sivos textos produzidos pela operou a partir dasletms no Brasil, que sem-
jetoaco anos, aos livros. Eles nioes e experiencias no mun- to livro da mineira e também cultura populare por isso im- de silenciamentos pre operou a partir de silen-
Íuram convidados a apontar do. É uma obra fundamental. um portao para adentrarum prescind1`vel", diz Meil1y,“Nu- ciamentos, de perspectivas
as principais obras para en- um livro que esta sempre vi- rico universo que não dialoga vas edições completas exigi- Fernanda Miranda que tornavam legítirna ape-
tender o Brasil. vo porque tudo o que ouve so com a Literatura. rão novas .solucoes analíticas doutora em terras- pela use z- nas uma vm. , ana sa.
Editado em 196: e com mais ali permanece latente na nos- Comourna especie de 'femi- ecertamente grqpos atualiza- tspecialista na obra da autora "Carolina Maria de Jesus
de 1 milhão de exemplares sa experiencia social", afirma nista negra avant la lettre", a dos hão de se \" er de novas abre essa estrada no sentido
vendidos, olivm tirou do anu- a Folha Femanda Miranda. autora *voltou it cena cn'tit'tt, revelacties que correm por de dizerque a literaturae um
nirnato torta prolílica autora, doutora em letras pela USP e que atualmente a coloca co- conta da leitura politica do bem comum, o direito a signi-
que expressou nessa estreia integrante do conselho edito- mo protagonista destacada l.ivro, muito alem do enqua- ficar. mio s¿› a escrita."
a aridez do subsolo da pira- rial resporrsavel pela publica- tam em em outros debates, dramento literário." Veia outras Informações sobre
mide social: a pobreza vista ção de obras de Carolina pela como meio ambiente. proble- “É um livro perene, como 'Quarto da Despcio" na pág. 1

Lista de 200 livros é um reflexo do peso aco obras sao de mulheres,


fração provavelmente impen-
sav el sie aescoll-ia tivesse sido
feita, digamos, 3:: anos atras.
sobre futebol, artes plristieas,
folclore, cinema, ciencia, tea-
tro, musica, sincretismo reli-
gioso, vida rural, sistema pri-

cada vez maior da questão racial no país Semconsiderara temática do sional, o poder estrutural das
leminismo, presente com en- eli tes, disparidades regionais,
la se na lista. fluxos migratórios ou imigra-
Nau deixa de ser curioso que torios e asditaduras vividas no
A NÁLISE especialistas, independente- Tenório, Diamila Ribeiro, ita- na e vida nas favelas ou nas pe- maisde umterco das obras se- pais sob a República.
mente muitas vezes de seu mar Vieira lr. ou Milton San- riferias urbanas de um modo jam de ficção, indicando ope- Diante de um territorio trio
Bernardo Ajzenberg mérito litenirio, conseguem tos e Abdias Nascimento, en- geral, representadas por no- so comideravel da literatura vasto e diversificado, talvez
:mirar rrzairmf e twrrzm expressar ou traduzir o que tre outros, alem dos autores mes como Paulo Lins ou Fer- na estruturação do pais e sua seja querer demais que uma
ex-ombudsman da Falha constitui esta nação, de qual negros classicos, como Lirnu réz (alem de Carolina) e pela irnbritacao na vida de seus ha- selecao de conta de todos os
barro ela e' formada, como Barreto, Cruz e Souza e Ma- poesiaconante dos Racionais. bitantes ou aomenosa bus- pontos. Cabe registrar, de to-
sÃu muto Listas costumam se desenvolveu essa constru- chado de Assis. O impacto das discussões ca, pelos autores, dessa apro- do modo, a ausência de temas
rellelir tr humor do tempo. cao inacabada, torta, e qual o Essa saudavel revisao histó- do momento se apresenta. ximacao. Jorge Amado e Gra- como arquitetura, imprensa,
Serão diferentes conlumie a olharde momento lançado so- rica iustiiica também a quan- ainda, na Íorte presenca de cilianu Ramos comparecem radio e TV, igrejas -catoli-
epoca, os debates em curso, bre sua existencia. tidade expressiva de obras re- autores de origem indígena. com quatro livros cada um, cas, evangelicas ou pentecos~
os problemas agudos e pre- Não por ataso, o nome mais ferentesà escravidão, ao abo- com desta ue para Davi Ko- por exemplo. tais- ou de biografias de figu-
mentes, as modas ou as pre- citado, de longe, e' o de Caro- licionismo, ao racismo estru- penawa, Ailton Krenak e Da- Nesse terreno. os especia- ras que relletem inteosameri-
ocupações mais ou menos lina Maria de lesus. Esse fato tural, a rebeliões negras e as niel Munduruku. Com efei- listas sublinharam também te urna ou outra epoca, como
pontuais nas areas cultural. parece derivar do peso cres- condiçoes precarissirnas de to, foi sú nos ultimos anos obras marcantes do moder- Oscar Niemeyer, Villa-Lobos,
politica, economica e social, cente que a questâo racial ad- vida tipicas de uma parcela que a própria existencia des- nismo e outras de traços in- Luiz Gonzaga, Tiradentes, Xi-
Nesta relação de obras do quiriu nos enírentamentos enorme da populacao, sas obras ou desses autores timistas da classe media ur- ca da Silva, Pagu ou Carlos Ma-
projeto 'zoo anos, aco livros, publicos dos ultimos anus Trata-se de uma questao ur- chegou ao conhecimento do bana, como em Clarice Lis- righella. Fica o registm.
essa caracteristica aparece de no país -e no mundo-, o gente que tardou para receber “grande público" e aos ban- pector, Lúcio Cardoso ou Os- Dica para editores: '17 dos
forma gritante. que explica em grande parte. o espaco merecido em qual- cos académicos. wald de Andrade. 'zoo livros relacionados es-
Não estamos falando dos também, a presenca na lista quer discussao sobre a histo- O mesmo se pode dizer em Desse levantamento, que tão Íora de catalogo; e 34 es-
zoo melhores livros publica- de nomes atuais como Con- ria e a formação do pais, relacao it pzuticipaçäo lenti- períaz a bibliogralia para um tão sob dorninio público. Um
dos em dois séculos no pais, ceição Evaristo, Silvio Almei- A lista da conta também de nina. Embora ainda minori- verdadeiro curso sobre o Bra- pomar amploe apetitoso pa-
mas de obras que, na visão de da, Sueli Carneiro, Ielerson questoes como violencia urba- tária, ela e' expressiva: 34 das sil, Íazem parte, ainda, obras ra colher grandiosas frutas

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