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2oo Anos, 2oo Livros
2oo Anos, 2oo Livros
NELSON
N WILIANS ss
definido o 200livros
zuiriar-ra cai‹aiiii‹›ro
cantora e oomposrmra
,uirizi oiiieira crraaor ao oeriri
uviosaa nrzr rrzs reais sorzrars
riroiiso nomes iorriaisiz e es<rrriv.
é zrriaaor ao porrzi noriaoirvra e
mirrrisra ao ,orrrai o atom
riroriso nois cziirzi szriior portugués,
Comissão formada por Folha, Projeto República (UFMG) e Associação Portugal Brasil 200 anos i arrror ao rorrrarize 'o r-ierz rrrriarr.
verizeooi ao rir-ér-riro Levi em sou
recebeu indicações de 169 intelectuais, que compuseram o conselho curador do projeto Alê läilliüí ESEÍIWI E fOliEiI'i5I3, ÍDI
rrriaustz ao prémio iaoiiri em zozo
rom 'iiasrros ae izesisrérirra'
,uz¡.iriaro ciizaorr sszrrior, eriszrsrz
Entenda os verbetes sin uuta Acompanhe o passo a compreender o Brasil e uma justi- ll i earror ae irreratrrra ria parir
passo do projeto zoo anos. zoo ficativa para cada ohra -uma pe- Pam a tarefa de avaliar apenas uessziiarz nei rzisiqi ioiogaaa
livros pai-.À chegar Zi lista fuial de quena parte dos conselheiros su- os livros que receberam uma rini- z aurora ae xoiorisrrro- e professora
Culocâiçíio ..-rrurzsoâe obras para entender o Brasil. geriu quatro ou mais livros; ca recomendação. a comissão es- ao programa ae rriesrraao errr arrero
colheu quatro nomes em feverei- aa urriversiaaae ae rriiei›z‹
'rÍ'rui.o no Livito 5 ro deste ano. Wander Melo Minin- ,tiirie vzreiizrruiria risroriaaora
e esuiurra. e aurora iie 'oirerreras
Nome do autor ou da autora Ao longo de zon, a comissão rece- da, professor emérito da Facul- - Miiirieru iriargerrss na craaae,
Aria as priorização rio iirasii, editora que l beu sugestoes de ióo curadores; dade de Letras da UFMG, e o crí- Muiner-es iriiiígerias ria Atiteia'
rerrr o iwro rio seir rzaraiogo arrrairrrerire I-lã pouco mais de um ano, uma co- tico literário e apresentador do ruriâririo iorge ae oiii-eus
(erri zerra ae mai aos zoo irizrris. as oizras missão formada por profissionais 5 programa “Arte 1 ComTexto', Ma- Professor do iristrriito de meiaçoes
riâo esiâo ria zaiàiozo ae rierrrirzrria da Folha, Projeto Republica (mi- Apenas livros -de ficção ou não- nuel da Costa Pinto, analisaram |rilE|Ii){iD¶\i|§ da USP E v|(E-
eaiiiora rioie em ari; aparezera. erirào. diretor do Museu do iprrariga
s marcação 'tora ae zaraiog,o'). rrirrriero cleo de pesquisas da UFMG) e As- ftcçãof foram contabilizados as obras de ficção; Heloisa Star- ruia mais triipeiiizieri
ae paginas (esse rzerri riâri zparezera sociação Portugal Brasil zoo Anos para a lista final. Letras de músi- ling, coordenadora do Projeto Editora da sazardu 1er-ripo
qirariao ri iiirro esta rio zaràiogo ae -zàrrzs iniciou discussões para escolher ca não foram levadas em conta. República e plrofessora do depar- AIH CKÍSKÍHI IIBSQ
eririioras e rià. porrzriio, variação rio um extenso grupo, que formaria a não ser que estivessem publi- tamento de istória da UFMG, e lofnilsli E (tilur\iS(E di Fdhi
riúrrie ro rie paginas). categoria (fiqarz o conselho curador do projeto; cadas em livro, caso de 'Sobrevi- Naief Haddad, repórter especial ruia nzvia rvrzgziiiàes ririto
ou riâoruçârri. zeriero (ria raso ae iirsroriaaorz e proressorz ao
noção. rorrizrire, poesia e rioveii; rio vendo no lnferno', dos Racionais; da Folha, avaliaram os livros de aepzrizrrieriio ae rrrsiziriz az
caso ao nào-rroçâo, rirsiorrz. sozroiogra. 2 não-ficção; urirversraaúe as srzsria (irrita)
arrzropoiogra. iorrrairsrrro. eriire outros) O objetivo era convidar figuras de 'I' Am Luisa Eimrel Designer, edrrora
Breve apresentação do livro renome em diferentes áreas pro- Também foi desconsiderada a in- 12 i zzriiora, sima aa zoieúriiz ae
oireiii uiaizoii fission ais, desde que exercessem dicação quando o conselheiro re- Essas quatro pessoas Aque, vale UÓILIIÃS 'DE Yudi! um Pniltn'
uiirries aos rriregrarites aozoriseirio algum tipo de atividade intelectu- comendou urn livro da sua própria reforçar, avaliaram apenas os Ii- riiiaoeis mais iuoeiro
zorairrzrao proeza zoo anos zoo irvros al. Também foi contemplada uma autoria ou que tenha sido organi- vros com uma indicação- segui- iomalista e autora portuguesa,
aos sugeriram essa «iris sairia rrrrrz aas foi prograrriiriora ai feira ao Livro
rrizrs rereirarrres para eriuriaer o srasri variedade de raças e gêneros. Do zado por ele; aram por criterios como: obras ao vorio erri zoiz zoree mo
ponto de vista geográfico, a co- que tenham estabelecido um pa- Maré soiziiio Profesor az urrri,
missão priorizou brasileiros, con- 8 drao de reflexão sobre o país; i oresiaeiire aa Associaçao uzrroriai
siderando as cinco regiões doga- Foram excluídos ainda livros que livros que buscaram um relã to ae vószgriúrrzçào e moiirsa em
ís. mas também foram chama os não tenham sido publicados em do passado brasileiro e que, de ciencias sociais ¡Aripo‹s)
conselheiros de Portugal, Moçam- lingua portuguesa; alguma forma, dialoguem com ,uigeis Aioiiso Professora ae
sorriiiorrra aa iisv i zoirrriisrz aa Forro
biq ue e Angola: o presente: obras que se toma- Angela de castro oimiies
9 ram referência na imaginação vrofessori irritar aposeriraaa aa urr
3 Ao fim dessa primeira e mais lon- cultural do pais; ruririersiaaae reazrai rurrrrriee) e
Pessoas com cargospoliticos não ga etapa do projeto, no término de iaiiora aa revista esrrraos iirsrórizos
foram convidadas, com exceção de ami, a comissão havia recebido dos 13 ,uirozrio iusério .uriropoiogoe
Randolfe Rodrigues, presidente curadoressugestoes de 366 obras: No ultimo mês de abril, a comis- ensarsta. autor de 'A uwp›a arasrieiri
e os Movrriierrriús Negros'
da Comissão do Bicentenário da são chegou, enfim, à lista final dos
10 Jtrnuriiio rraga Economista
lndependència do Brasil do Sena- 200 livros para entender o Brasil, e erépresidente do surto cerruai
do Fed enal: Todos os livros que receberam pe- divulgada nesta edição; Jufnaiiio sai-rim Erisa ist: e poeta
lo menos duas indicações entra- porrrzzrres, e professor ae irrerirziira
I riirn na lista final. Mesmo com a ll brasileira da Universidad! do Porto
Definidos os curadores, a comis- inclusão dessas obras, faltavam No caso dos livros com o mesmo
são pediu que indicassem ao me- dezenas de sugestoes para alcan- número de indicpãoes, a sequen-
nos três livms importantes para çar a meta de zoo livros; cia obedeceu à o em alfabética.
2° lttgálf zriiearziçõis ~l° ltlgii I' rrrrrozsçàer os sitÁs cuus Clflfl Elllln Dflufbri Em
risrzourrzia e zirnrrz ai <n vzzioóa
Machado de Assis iamiqiirtude' e miuriista da si-riaia
GIIÁNDE SERTÃO: VEREDÁS A quina no :Eu rufzis no siusii. isat, varias eaiior-is. fioçào. rrririzrite ciaiiiiii as sirva rsmiorz e
Guimarães Rosa Dafvi Kopenavira, Brun: Albert Sérgio Buarque de Holanda Narrado emJarimeira pes- Íuildidbfidfl ||'iS!›l|.i!D Kuiliti, É
rsss. coriiparrrria rias terras. 1ms.trzrripariiiia rias Letras. na pàgs.. ms, torrrparrrria aas terras. 155 pàgs.. soa por um efunto autor, iumra fll 'Um Em HH Nlwn Vøllt'
seu pags. rroizào, rorriarrre rrai›froúo_ airioorografia etriografia rraofioçào. iirstoria, sociologia apresenta um re trato iro- Conceição Lvaristo izomarirrsn.
mriusta e poeta. e autor: de irrros somo
No rorriarice narrado em Fruto de 30 anos de convivên- Escrito como um longo nico da elite carioca do 'Porirra vrveritro' e 'ulnos ii Água'
primeira pessozäpelo ex- cia do xarnà Davi Kopenawa ensaio, demonstra. entre Segundo Reinado CIͧl|¡\'§0 TIBÃIà Rülviihltšll E
-jagunço Riobal o, o autor com oetnólogo Bruce Albert, outros aspectos, o peso da qiizrii iriauoii mliiiãti, E iufnf ÚE `fl Filho EIEÍHD'
mineiro apresenta uma o livro é um testemunho do herança colonial no Bm- iirorrso Reis cabral. nieririarii ciiazort e 'A mâourriz ae czriirmrzr
peia sobre a complexida e porta -voz dos Yanomami e um sd e como isso dificultou a aria luisa Esrorei, arigeti Alonso. sarinra
Ii¡l||flS¡. Cilšmvãø YEZH, Diniln SIMDS
humana e parte de expres- manifesto contra as ações que consolidação de um ambi- HE Mili led), Felninfla Tnvfeã, Flivin
soes de origem regional oprimem os povos da floresta ente democrático no pais Moura, sefersori reriørrn, Liirz oavriiiwrzti.
para recriar a linguagem orizrri iriaieori qiierri iaaiaor. Noemi iaffe, oscar Prlagalio, Ruy castro,
quem iriaioirrr Airrie Pzrrrzmama. ceiia riiprriarrroa, njireriz Aarrariz czizzriiioro, rrieizrrariz rrramri. ser-gro izoarigrrâ, sil»-iarra santiago
Anl Luis) E5(nr!l, Ànibnifl RiSE|i0, Amilda Tlkufli, En: NoNEllD, Femindñ Diimifllr Arriârrzrii ae oirirzrra. ,iriaré sooziirú, ozririo Donlll Nliuldiinihl
Sililvi, Dinilfl Sinmã de Mlrandi. Eflnildfl Graça ciaima, itamarvieira rumor, Joel szritos oe Miranda. zirzrie Potrgiizra, Havia iscrrrore professor, i airior ae 'vozes
izrarr-ii. reriizriús forros. rieiorsz mamae zrto Araiâro, lose celso Mar-uiiez correa aros. iria szrrwarrz. iirrrz eirirozrâes. Anrutrais Dez couros iniirgeriasí
de Holanda. Ledä Mirra Miltmâ. Livia Eiiiüi Lia Vime' Sihutmafl. Lilia 5C|'iwaYf.l. Lui! iiirz oaviaorrzii oszar vriazaitri, rerroriro 7° ltlgâll' is iriarizôzs entre dezenas de outros Iiwus
irriz imróovrzri irrrz rerrizziiis camiiio, :toy 1ereria.M¡riiieia carneiro na cirriria, oorrringiies. Rosiane Rodrigues de
mariireia carreira aa comia, mznizrie Miltii lambebà, MBUNJD Telma, Millflll rrimeiaa, serzo uzrarizrres. sérgio UM DEFEITÚ DE COI
Danilo Salim; de Miranda
Fellliwr Mauro Munhol. Milmn Hilouflt fiaroiw. mara iupiriamtia. Ricardo augusto. Ubiratan Brasi. zuenrrveririrra sorrouigoe diretor ao sesr sao Paulo
Natalia viana, Noemi rafíe, Dear Pilagailo. reperrrian, sriidirrri. rrryzgo Nogueira Ana Maria Groriçalvu oelfirii semi
Rubens V¡lEr\tE, Waflflel MEUD Mirirlda zooú. rrezora. 952 pags, rirçâo. rrirriarioe Er-rriirrrstrii da Fazeriita e professor
Acompanha a travessia de errierrto da ranziaaae ae Eroriorrria
e Mrrrrrirstrzçao da use
Kehinde, urna mulher negra e
ixriise iviou
idosa. pela África e pelo Bra- iorrizistz, iiiorrrrerrz az Form ri zirorz
sil. Em busca do f-illio per- ao ima wrzrriiiris orsizriresz orziriaçârz
dido há décadas, ela narra ti trriemmyzfiiz rio uermsai'
história de sua vida, marcada oizrriiiz riiiziro
CG Talvez o maior momento da prosa brasileira, essas 'memórias' por escravidão e violência. ueszri erri fiirisrzfia ooirzrza. zoar-rieriaasra
qiizrii iriairori az rotação az irirros rerririirsmos
de um morto sintetizam pela refinada percepção liccional Ani (||5l.||\¡ E051, Bi¡fl(¡ Silitifll, EVG
Pluriis e Colunista di Folha
do seu tempo toda a gama de ocultações. arnhiguidades e contradiçúes Peçarina. ooo, isabei me-iiies isaoei oiirziis riiziiriz
Lntifi Ledl Mina Martins, Luil Femzndti cariroi-i foi z ririmsrra ,orriarrsrz rririigeriz
que faz o Brasil ser o que é. refletido na vida cotidiana da cultura dominante carvairro. morria irrria. maria viazareiio Tiliima formada no Blade do Âmainnis
itodrrgiies. Natalia viana. Noemi ialfe. Dodõ Azzi/edu
Cristovão Tezza, rrzrrrzizit-sia. sobre -rvreirrór-iasriósozzrias zu ms criizzis: riz .wiaeirziiio rio Assis riasrs iiâiriria tiago izogero. zeiia oiirrrari. zeze Morra roriizisra. esrrrrore oiogoerra aa roma
à OUINTATEIRÁ. 5 DE MAIO DE 2021 FOLHA DE S.l'Alll.0 * * *
Quem indicou
MACUNAÍMA A HORA DA ESTRELA
Mário de Andrade Clarice Lispector
ms, vànaseiinpias, firçâo. noriiarire tem lzoetd ss pâgs, rirçâo. lipvnenze
A rapsódia experimental conta 0 escritor ficticio Rodrigo S.
a história de Mauinaima, M. (a própria Lispector) nos Eduardo izrdim riiosotn e auw
“o herói sem nenhum cará- apresenta a historia de Maca- de livros torne -eu seu trezentos z
ter', cuia saga é marcada pela béa, urna alagoana órfã, vir- Mino de Andrade, vida e olzia'
busca do muiraquitâ, talismà gem e solitária que é levada Edvaldo vieira
oiezutivo. e presidente do grupo Arnil
dado por sua companheira ao Rio de Ianeiro por sua Eliana /lives cruz iiununzista. aurora de
e posterionnente perdido. tia autoritária e moralista livros tonroigua de isairelr e sulitaria'
ouern indiopu oiieni iridlozii aiunt rotlgizziz
um Luisa Estarei, aernardu carvzlhot Crláimrão tãlli, Hed Cnelliø, Mililefle Bciitoia. poeta e ativista. e' autora
candido aiszrier pziiilo santas de Felmlll, Millbri HIIMIIII. Noemi Iafle de 'Metade cara. metade Mastara'
iiii-inda, sduzide izrdirn, refilzilda t-:ld aurelio smiior. roteirista e
torres rielosa aiizrtiiie de riolaiida, uaúuuii de livnis e quzdrinlias, ê autor
mão Silverio Iievisili, Liertt. Mini
Plerllllmi Tivireã, Milton Himum. Noemi
da novela 'Ninguem iiaste neroi'
25" lllgill' 4 iipdiizgõzs tsrlrz reçuniiz ooiiturz ein
lafie. Peuonlp ooiningues. Rosiane
nodnzues de iurnerdz, sergio iiugitsiio antropologia social pela use e autora
O ABOLICIONISMO de 'votes Marginais na Literatura'
'ousou no riu' E 'oiinios senrlo' :iii 1° Luan Joaquim Nabuco Eugénia Melo e usou
cantora r tiirnposium portuguesa
O livro de Davi Kopenawa (foto) e Bruce Albert recebeu 10 indicações, less. varias eeiiizias, Nâofipçâo. Pznflnp
assim como o romance de Guimarães Rosa; leia sobre eles na pág. 2 Lan 'ada antes da aprovação da Eugenio iiuul loinatisue
VIDAS SECAS Adriana niurwisn Lei Áurea, a obra figura como professor dz use e tdtilnista ou
prnzl o Estado de s. Paulo
Graciliano Ramos um exemplo da campanha Evaldo Cabral de Mello Historiador.
i9:s.itetord.1:'a pàgs.. fitção. rpinenoe abolicionista no país e ajuda Q autfll O! l.IVl0S ÍJJlY\D AA Dutfi
Conta a história de Fabi- a compreender o período his- independénta- e 'ainda restaurada-
ano, Sinha Vitoria, seus dois tórico entre o fim do Segundo tvandm reixetra rotoiunrusta com
filhos e a cachorrinha Baleia. Reinado e o inicio da República otiase yo anos de atividade. trzlsaliiou
São retirantes que, em meio 19° lugar' iâiuiizrõee no iiirnal do pi-.sil porq anos
oium indli-ou
a um sertão miserável, bus- Alltildl) SMIN3; lnsk Mutllnde Eifvllhfl.
cam constantemente melho- o Ginoclnio no coitonztisnio, Mini Päuli Dillifl. Oiii! Vllllflni Vrelli
6 6 'Um Defeito de Cor' é uma leitura instigante, emocionante e envolvente. 0 livro conduz o leitor numa longa e voraz
travessia sobre a tragédia escravocrata, demonstrando como a morte e a violência marcam a fomiação do Brasil
itEii¡i.iAo ¡sciiAvA no
oIiAsiL= A iiis1'úitiA no Máfdfl LÍII1zfl,prolessoi-adodepanameotodesociiilogiadaUSlãsobreoromantvdcAnaMariaGonga.lvts pág.:
i.EvAi|1'E nos MALES
ioão lose Reis
im ciiiiiiniwiiz iizi miss, seo
págss Nâii-fizçâii. mfiiâiii
Cerca de óoo pessoas se rebe-
laram em Salvador na virada
da noite de 7.4 para 25 de
janeiro d_e i835 pelo fim da
escravidão. O autor conta a CIDADANIA NO BRASIL: nieiiiiúii|As AO VE NCEDOR, tA|iNAvAis,
história dessa revolta, con- O LONGO CAMINHO no :Antena AS BATATAS niALAiti›itøs E iisitúis
cebida e liderada por escra- lose Murilo de Carvalho Graciliano Ramos Roberto Sdivnrx Roberto Damn:
vizados muçulmanos, e ana- zom. iemiii (seo civiiizzçâii aizsiizõni. 1953. iizimi, sas pâgs. 1911, 34. zw page, nàii-fioçâii, Eiiszn ms, iiiizm, ss1pz;5¬ Nàii-fiiiçàii,
lisa o comieirto que a justifica zu pág. riâsfiizçâo, msióiiz riàii-fiiiçâii Mziiuziizs O livro, dedicado ao surgi- sixiaiigis Aiirfiipiiioziz
quem iiuiimi A obra reflete sobre os quase Publicado postumamente, mento do romance no Bra- Camavais, malandros e
um Fizviz magzliáes Pwiin um soiuiicr, dois séculos de constitui- reúne as memorias de Graci- sil, começa com o ensaio herois: combinação que repre-
LIICIIR Elim. LUIZ FGIYIIIIOO EiIViE\O
ção da cidadania no país, liano Ramos escritas durante “As ideias fora do lugar' senta a aposta do antropó-
da independencia ã Cons- o período que o autor, vitima e apresenta, nos dois tex- logo nessa reunião de ensaios
tituição Cidadã de 1988 da repressão do Estado tos seguintes, urna análise que investigam os problemas
oiiuii iiiiiitiiii Novo. passou na prisão de Senhora, de losé de Alen- e potencialidades do Brasil.
LIJCII G|x4|'I\¡V'Í!S OKI! Vilherii oiiziiii iiiiiuiiii car, e dos primeiros roman- ouziii iiuiimii
SOOREVIVEN DO vieira Peminio oiiiniiiziies Miflueli Cimfllo di Cunha, Mino ces de Machado de Assis Peifnnio oiwiiiiigues. seigio Auqiisiiii
NO INFERNO MÚQIIOS, P¡Ulfl Rüiefln PII!! Qiiziii iiiaiziiii
Racionais M('s Femiñdi TOIYES. l.|l›1 Feminflo
2ti1a_oziii;iziir.iziiz Lzzm, iso tzivàiiiii, mizzizi ciiuriz
pàgs, Ficção, viizsizi, Música
Quartzo álbum de estúdio do CLAR O EN IGIIA A CARTA DE FERO
principal grupo de rap brasi- Carlos Drummond de Andrade O QUILOMBISMO 50° Itlgâil' :nsuçõei VAZ DE CAMINHA
leiro, alia consciência racial i9s1. iizsiiii, iso pàgi. nazis, Pizzziz Abdias Nascimento Pero Vu de Caminha
e consciência de classe para Ao retomar formas da poe- im. vzispzziivz, 392 pzgs., AS PIRO iim, vâiizs ziiitiiizs, nào-mao, mas
retratar a vida nas favelas sia clássica, Drummond Nâiifioçâii. siiziaiogiz AO GRANDE O primeiro documento escrito
brasileiras Suas letras, teu- fala sobre morte, memó- Abdias retoma a experiên- LABIRINTO da história do pais, datada de
nidas aqui no livro homô- ria, amor e Minas Gerais. cia de quilombos e mocam- Helio Oiticica i" de maio de i5oo. Na carta
nimo, permanecem atuais. Inclui 'A Máquina do Mundo", bos para propor. na década nos, em se zziâiiigiznâ encaminhada a dom Manoel
A obra ainda reúne um texto escolhido como o melhor de 197o, um modelo de pâgsc iiàisfizçâii. Anes 1°, estão as im ressóes de Pero
de apresentação e fotos clas- poema brasileiro do século transformação sociopoli- Reúne textos de um dos Vaz de sobre a terra
sicas e inéditas do grupo ao por um gnipo de criti- tica contra o racismo ins- nomes de destaque da his- que viria a se tornar o Brasil.
quem iniiimii cos e especialistas consid- titucionalizado no Brasil tória da arte brasileira, Também publicada como “A
eiizz Peçziiiiz me cizziiiii. oewziii tados pela Folha em zooo Quziii iiiiiiuiiii ãue, ao longo de sua pro- Carta", 'A Carta de Achamento
uzvriris. Riamo tepennaii quem iiiiiimii aiziizz sziiiziz, iiiú soiwiiiz. tiiniiiz aiiiii ução, apostou em um do Brasil”, entre outros nomes
ciismiriti rem, Eugenio intenso experimentalismo ouzni iiiiiinzii
Buttl. Mlllitln Ihtnum
quziii iiiiiizizii iúiiziiz cziizziiriiiiii. me i›iiim
33° lllglil' riiiazzçaez neliosâ Espada, iâime izunano
Quem indicou
EM COSTAS NEGRAS: DOIS IRMAOS IRACEMA A MENINA MORTA izizé Miiiiiu uz t.m.tiiii› i-iiiizirizmir,
ii zum az iiviiiz «win 'ciaziaziiiz iii:
uivu iiisróiiin no i'itÁi=i‹o Miimn Harnum lose' de Alertar Cornélio Penna smilz o mgú câmiilmfz *forças
DE ESCRAVOS ENTRE A zouu.(i›iii;iziiriizi1zz Lzzm. IB55, Varias editoras, Ficçãfl, Ru marice issi. Fsriz z silva, non pág; Ármidas E Pflllllli D0 E|'§il`
ÁFRICA E O RIO DE JANEIRO in pag.. Fiziçàzi. tzizmziizz Simbolo do Romantismo, Fizzâiz. Rizmaiitz ima' viiiliu tivrêim purtuiiués,
Manolo Florentino Parte da história de dois nan-a a historia de uma Uma sinhazinha represen- um das iiiziiimiieâ az iimi-iz
ms. urizsp. 312 paz; , uâezfit.-,às l-lisuzriz irmãos gémeos, Yaqub mulher indígena que se apai- tava o único suspiro de alegria ter Devagar em usim
Por meio da perspectiva e Omar, para apresen- xona por um homem branco, frente aos horrores da escravi- Imévizeuiz izâimi in umvziâiinaz
ziimtii aos eâlmzizâ
economica e social, o his- tar um drama familiar situ- lenda li fada ii historia da fun- dào numa Íazenda de café do iiitiz ouimu eziirzi-ii e
toriador analisa dois dos ado na cidade de Manaus, dação dia estado da Ceara interior lluminense. Quando pesqiiiâzam aê lirmriiiz inaigmiâ
cerca de três séculos de trá- às margens do ria Negro Quem indicou ela morre, morre também a |ii.it›iiiz wziiiztii oiimiz az
lico atlântico de escravos uuziii liiiiuiiii Afmisri Rei; cztirai, tida il-uiiz Martin; ESPEIIIIIÇIÃ ESCÍH V0> ÍIÊSIE Miiãiia lritllriiilliflil il‹0 EV¡Sil
Quem Inillciilii isitiei tiiraâ. vàguzie vzmz romance de Cornélio Penna. icilsl epalaiigz Eszritw e musica
amis rziisrla. Mam Mazirelu iziiurigues Quem lliiiltuil
zngøonú. z ziimúe 'tambem
lšibel Lutas, Wand!! Mello Miranda as eiaiiaiâ sabem Dançar
LAVOURA ARCAICA
A ELITE DO ATRASO Raduan Nassar
CULTURA E OPULEIICIA Jesse Souza rsrs. cizmpzflriiziâzs terms.
DO IRASIL POR SUAS mv. Eâiz;âzi aizsil. 271 pâgs. zoo iiàgs.. Ficção. iiiziiieiize MEU VO APOLINÃRIO -
DROGAS E MINAS uâozfizóú. suziulqiiz História de uma familia de ori- UM MERGULHO ) uma
André loão Antonil Coloca a escravidão no cen- gem árabe. dona de uma pro- No iiio iul (illiiriii
A tarriiiiina e maigiârz
ts37. Eauzç. os: pzizâ.. tro da análise que faz sobre priedade niral no interior do illierlióitiii Leila mil. uuiiiii resqiiâzaurz.
eriââista z pmíessma apuwiràuzi
nâo-iizçâz. rziziizziiiia as entgrenagens do poder e a Brasil. Filho de um pai auto- DanielMunduruku dá UFMG, E iutbfa de ÚWEISQS livrflš
Descreve e analisa as princi- elite inanceira do pais. Em ritario e uma mae amorosa, zooa, sriiuiizi Nami in pàgâ mtivê ia râàriõ negm ii» arzsil
pais riquezas brasileiras do zoiq, foi lançada uma edi- e cercado de irmas e iniaos, uâiizrizçâú, Memorias. irifsii til LIA IJIIIQI ScII||ll|1.¡!\ PVOÍESSMB da
século 18: a cana~de-açúcar, çao revista e ampliada com o o jovem André conduz a nar- Recupera as histórias dos LIÍSIE äutofa de `EriI1e G En(aVdldG,
o tabaco, as minas de otiro, o nome de 'A Elite do Atraso: rativa em primeira pessoa espiritos ancestrais do povo z› arame e zi nmiqu asim'
gado e comercio de couros da Escravidão a Bolsonaro' Quem iiiruwu rrlundurliku, contadas por LIII2 §(I'Ili\;\I(`l Hištflllàdolã E
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folha.com/primeirapagina
8 ouiun-reina. 5 os Maio os 2011 FOLHA DE SPAULO * * *
Quem indicou
DICI ONAIIIO DOS MLIIAIS DE FORTINARI es1'AçÃo cAnAiioinu GEOGRAFIA mm .uzzzzeiiu iiudzizuzz
ruiidzdziz z dmzuz dz Mzzzz edições
DA ii|s'r6|ttA Aos Esiuços oi |itAsluA Drauzio Varela DA FOME nariz i›zuiz nziizzi iwdfzirzuz
SOCIAL DO SAMBA Mário Pedrosa 1999, tiuiipznhiz dz; Lwzs ssa losiaé de Castro di Fifliláidl OQ DIRIN di USP
Nei Lopes, Luiz Antonio Simas 1siii,i›espz‹uvz,iis pzgst page nas-fizçâa, nuiuaúzz tus. Fdrz de iziziozu. :zu iuziiz vziézia iizzzzudz
zms, nzmid, nó pàgs., nas-fiqâa, Anes Lembra a sua atuação de dez ¡d¡z, ivâd-fizçiizaezgizfiz numznziziz, z zuztwz de imus tmn
itâti-fi«âii, oizimàrid Há diversos exemplos da pro- anos como médico voluntário Oiäaniz'a iun ma a com ‹40 DJS' EÍHIIIÃ R.¡NII\i LOIIQ'
Além de descrever os concei- dução crítica do autor, ressal- da Casa de Detenqlo de São in 'rações de cogcentra- iuziiziiz itzizuz szzzt situ
tos e apresentar os persona- tando os diferentes momen- Paulo, que i.rite rava o com- ção da fome no Brasil, apon- rutúgizfz, ztuz iu paizuuz dz fiuwzfiz
em umzmzumâ mas de muirizrz
gens históricos do universo do tos das artes visuais e da arqui- plexo do Caranãiru. A narra- tando as causas politicas e mzniziiz rziizuu rszmufz i
samba, traça a memoria cultu- tetura no Brasil do seculo ao tiva parte das histórias dos sociais de sua ocorrência uióuiuzz, é zuwz de 'As minas
ral do ritmo diretamente asso- quo» uuiimi personagens e ciilmina no quem uidiwii az tiiumpzps- z zdiuusrz dz min
ciado a identidade brasileira iielnisz rspzttz massacre ocorrido em 1992 ipiând dz izyuiz iirzudâzz iiziuiz um
quzui iiitiimu quim uidiniu cantora e compositor:
em mmii» Fflfliflfli Dtllflilll iusiiu iuzzui.-as
isoimiz pmfewu dz uuzzmd
IIIIOÍ de 'GOSTO dl ANDG'
iuzunziu rzzzuz nzsue um eduzzçiu
Eli! IIJSCA DO I'IELLO¡ IRASILI e zttizssuiiuiiditu dz Azrizuizçâ» dus
POVO IRASILEIIIO Contardo Calligaris mas iudigzms du ami (rpm)
DICIONARIO Marcel: Iiideritl ESTELA SEM DEUS i9o1,rósiufu,z2n pàzs., Mauro .wturihor Arquiteto, e
DO FOLCLORE zooo, u iu-sp, Asa ms. Jeferson Tenório ui»-fiefiu, Eiisziq Psazuiugiz mew dz Assozizçâu tzsz Azui,
riso-finda Hisiàztz znudzdz que mziiizz z rip
BRASILEIRO 2o1a,zuui‹,2us pá , Hzzâu, izumzruz Por que o psicanalista itali- iiiiizuz viam
Luisda Clmaia Cascudo Reconstniir o país após Entre Porto Alfegre e Rio de ano se encantou com o Bra- meu e zdiuu m;zmi››‹zi», é
1954, aiimi, 75a ioga, uma ditadura pressupo- Janeiro, durante a era Col- sil a ponto de se mudar para zuuu de iiwds ziuiiu *vizuur
não-mao, oizimúm nha reencontrar o povo bia- lor, a garota Estela tenta cá? A autoanalise do autor iiiitiizzi mu;-z
Reúne milhares de ver- sileiro e suas aspirações. 0 conquistar maturidade se transforma numa propria Pzsquszdiii du irswz miuuszz dz ruuiz
betes sobre superstições, livro recupera essa busca frente ao abandono e aos analise do país, de sua cul- MIIIOII IIIDIIIII Rtimatlttsll E
mitos e lendas que com- empreendida por intelec- demais problemas sociais tura e de seus problemas uimiw. z zum de Livra; zum
púern o folclore brasileiro tuais e artistas da época quem indiwu quzui uidimu 'nus irmos' z wwiiis de ruzz'
uzrzzi pique iiiiizu ci-isuzia dus siizuzis
quem iudiwi quzui iudiniu II!! Eerllidl
immri em izuzz z mudas iuzimiús,
Amildil Siliili iiadugu (zum atum é aum de iunuauzs iiizrzz vma
negro-svzsileira conrenipaánez'
mora 'tupiruiribd
AIIISIB VISUIL Ewãdflfi I 3lIV‹5l¡
EVOCAÇOES i-i|s1'úit|A i›A
A DIPLOMACIA ENCICLOPÉDIA NEGRA: ioão da Cnize Snitz: INDEPENDÊNCIA
|tA cortstituçlo oo IIOGRAFIAS AFRO- tim. i›zfz¡i=i i›uiziâzz¡õzs. DO BRASIL
BRASIL: 1150-1016 BRASILEIRAS wa pàzs., rizçâu, Puesiz Francisco Adolfode Vamhogen
Rubens Rirupero Flbrio dos Sannos Gomes, Jaime Um dos re resentan- isiõ, ruridz;âdA|.-uziidre deouâmâu
2.011. vziszi nu pàgs¬ nau-iiqâo, Lauriano, Lilia Sdiiiuara. tes do sirrigolismo brasi- (Fuiiz¡), ns pâzs, uâafizçâd, iuuúriz Nmiiz iusiznaiit iióiugz, z iu-zidzdiuz z
oipouoziz iziiâtdviz zazi, cmipzmiiz das izuzgnu leiro, o poema em prosa A independencia do pais con- presidente dd izuuuiui uuzsuii de ciénziz
Trata-se de um panorama das pàgs. tou-nação, snuztqzédiz aborda os problemas e os tada sob o ponto de vista da iizràiiz viam numa dz Azêunz Púuizzz
relaçoes internacionais que, Reúne 416 verbetes biográfi- sentimentos do autor e da cultura hístoriográfica oito- Q zursn dz mm oiizniiziz ii inizuvoiçàii
dus miirzrzs nz sqiuiiirz vuuzzz*
desde 1751:, constroem a posi- cos que apresentam persona- sociedade no período centista. A obra foi finali- amou iiigzium piumi uruizz
ção do Brasil frente ao mundo gens negros e negras da his- quem indizuu zada em z875 e publicada zmzuizdii dz fiiusanzdz uriviis, é zum
quem iudizau toria do Brasil, do periodo da mami. adduguzs dz iimadz apenas após tres décadas de -sdtpzdz rsrzdzi. iiswa dz umz idziz-
MEIIE HUIIMMB Tivilä colonização aos dias atuais quziu indicou simni iaitz ewiuuz, pimâsui-z
quem uidiwi N09 Weber z zmizz iiui-mz, zuwz dz Lu-ms
Atrium surge; mma 'o ode ru suâsuuz'
EXECUTIVO
iiisttiiiniiiuâlo E LEGISLATIVO
E DESIGIJAL ADES NA NOVA ORDEM HISTORIA DO BRASIL:
RACIAIS NO IRASIL A ENXADA E A LANÇA: CONSTITUCIONAL 1500-1621
:zm iizwiiiziz A AFR ICA ANTES Fernando Limongi, Fru` Vicente do Salvador otivid ieiiupe :wird du ii-wo
ms, rwz de zzrâiup, :ns pàzs, DOS PORTIIGU ESES Argeiina I-'igiieiredo iaiis,vz‹szL 119 pap, Não-tizzâu, iiuróriz isuzizzu e zuuudz uiiudz dd szu'
não-rzçâd, soziduzgaz Alberto da Costa e Silva 1599, FGV. 131 pâgs., todfiuzâd, Considerada a primeira his- omr riizgiua iwiztisu. é iuw
Resultado de uma tese de 1592. Ednum (seia um Fiiuuziizi, r iêiiúz eaiiiizz tória do Brasil escrita por de 'tiswiz dz impwisz iuutiâiz'
doutorado defendida na 951 pàgt, usa-iâqâa, iiisràúz Investiga o funcionamento um brasileiro. No livro, estao om: viitiziiz vieirz muwrzm
ou-iriz puiiutz, é aim da rav
Universidade da Califór- Acompanha um longo período do Congresso e as relaçoes registrados os acontecimen- menu se z miuidsiz dz rizliiz
nia, nos EUA, baseia-se nas que vai da pre-história ao entre os poderes Executivo tos da colônia no periodo que otavio iiuniuzs da cum
questões raciais para pen- ano de i5oo, epoca da che- e legislativo, além de ana- vai de i5oo a 1627 (governo i=ui›iui.z‹ dzruiupziiiiiz dz; izuzs
sar a estrutura de classes e gada dos eiuopeus ao conti- lisar o comportamento dos de Diogo Luís de Oliveira)
a desigualdade brasileira nente americano. Com foco partidos nesses espaços quem uidiziui
quem iudimu na África negra, descreve quim iziziiwii 105€ MUHID de E¡Ni|\0
M3733 lllfli os povos, cu turas e cida- Mini tlelmtmi Täirirã
des daquelas civilizações
quziu indinzu uzuiu iiuaenu rins
iiiiz szrwzz iumaitsu. professora: urei
i‹i|sróit|A I fillfll dl VEYISIA SHIBLE
vzizuuiu imuiziguzs
DO IIODERNISIIO FELIZ ANO NOVO DO BRASIL COM imiieâwdz ups tuiuvzrâidzdz
A BOSSA NOVA Rubem Fonseca EMPR EENDEDORES rzdazi du sergipe) z ivmiizdur
lotnaid Muniz de Britto 1915, Ediouro (seia Niwz Fronteira), Jorge Caldeira view me mudem dz
i9eó,Aizi›ê ediuuizt iso pàzz., EsAú E :Aco 151 page, Fitzâu, cunms zoos, run dz zzúiugu, na cziiuzi uma dz rzzeizs (tua)
nâo-fizçâd, nisiúúz, Ersziu mamada de Assis Sexo, repressão e corillitos páis. Não-ficçio. Emnomia
Propõe uma rellexào sobre a isoa. vâzizs zifiuins. ruas aumzm sociais estão presentes nos Uma visão do Brasil colo-
cultura brasileira do século Penúl timo livro do autor, o contos do autor, que bus- nial centrada no empreende
ao, abordando moder- romance ambientado entre cam evidenciar a violencia dor, figura que, na busca pelo
nismo, bosa nova e tropi- o fim do Imperio e o inicio nas cidades biasileiras. Foi crescimento do mercado,
calismo, seus processos de da República conta a histó- censiuado pela ditadura um contribuia para a dinamiza- irzudoiu nz›‹izi¡¡uzz
ruptuias e foi-mulaçoes ria da constante disputa entre ano após o seu lançamento ção da economia do período Ptestdente di Comiifii do Blertlaniflo da
Indepetidèiitta do Brasil do Senado Federal
quem iudiriiu os gémeos Pedro, monar- quem indicou quzui uidizuu
iaidiizo cassio oliva ra quista, e Paulo, republicano sergio niidngues Luis Augusto matei iizgiznidu iuziuii swdiagz z
zsoiuw. é izmfessiu «minis dz usa
quem indinzu ltirardo 'tepunuui Edimr na tompzritiiz
iinzueiz uizrz aizuø dzrmuzsewrmdeaetigzmsum'
iiodrigu cassio oiiiein
uzuuuzm fiuszzfiz, z izmreuzzf uz
DONA FLOR E SEUS FLORES, VOTOS E IALAS HISTORIA rzzuidzdi de izifzzuuzçâiz E riuuuiiirzrsu
DOIS AIARIDOS Angela Alonso NATURAL da um iiiuivei-sidzdz redefii de suas)
lorge Amado IIII ESPAÇO zms. tumpziiiuz dz; mas seu DA DITADURA manga wzzidz
Editorezeumvo da Rerud eaumt de
tese, cdiripzidiiz das teus; PARA A i:iEitciA page nas-fitçid i-itztaúz Teixeira Coelho ltvms tomo'A República das Abelhas'
nas pâzz, riiiçâd azuiiziice Simon Schwonunon Recupera a historia do movl- zoos,i|ummun;,1os pay, munido Fn|;;i
Um triângulo amoroso con- zom,uiuzziiip,t1ó page, mento abolicionista no pais, nzçâu, eimiziize artista designer z r.¡uuzuzrz
tado a partir do ponto de nào-viajo, swuiogia Hsmiiz destacando associações, llomanceensaio dividido msn Weber
vista feminino. Dona Flor, Apresenta e analisa os tres personagens e atos públi- em cinco partes, aborda a uuusm da sr;
Teodoro e Vadinho prota- séculos de constriàtšao da cos que oi-mararn um movi- estrutura politica do auto- iiaiaiiz nurges
Aomzhsta, esrntoiae pmteston da celzrt
goniwam essa historia que comunidade cien ' ca brasi- mento antiescravista de cará- ritarismo no século ao, per- (teiirm de esuaim izimiiz-Arrie‹›r¡i-iizs
tem como pano de fundo a leira, inclui ainda entrevistas ter nacional, de 1868 a i888 passando a emergência do mtu; cuiruzz e rumiumçâu) dz uso
vida noturna de Salvador com protagonistas do campo quim iudizuii ascisrno alemão, a dita- Inslxne Rodrlgtles de Almeida
quziu iiuiiniu à época da publicação do livro 05637 Vilhefli Vrelri dura argentina, o autorita- Aimuóizzgz, é pzsdutizduzz da iimium
cum irzui quzui indiuuu rismo italia.i1o e os movi- de sum cumpzfzdus em id.-iiuusuzzâu
iuiz imauvizii institumnai de cuiiiiitos dz urr
mentos estudantis de Paris iufutzisiaidz redazi riumziiuue)
quem indu... hitbens Valente
lSiDE| LIKE
cniuiirsta do ucit e auw
A mais oA Es‹:itAv||›¡o= de 'O5 Fi.|!.\Se os F\e(h¡5'
DO PODER |i.it¡A toAo¡ E costume my casou Aura das nogizflzâ de
iuo|ciAiiio o Esviuto lttoioz No ditAs|t oi1'oczims1'A carmen Mirando. ozmncriz e Nelson
Rodrigues, z wiuiisiz as ruin
Pedro Lusa OS JESUÍTAS E A sidney cnziiviuii
ms. Forense, iss pâgs, Nàofirçàu. ouso: oisriiuigio i›A 2012, i:oi-iiiuiitiia dzs Lziias 352 I-IUCA-PIRAMA
Reúne escritos do iurista ALMA iii ÍGENA págs. Não-ñcção. Histona Gonphies Dias
mineiro, cuias ideias colabo- Roberto Gimhinl Mostra os empecilhos vivenci- ias1,vâi'=szd¡mi=s nzàd, Puziz
raram para a consagração ma, Fuzz de zziàiuzu, nz pàgs.. ados por negros livres e liber- Versos narram a historia de
de diversos principios repu- nào-fioçfo, swuiogis vsinziugiz tos durante o Se do Rei- um guerreiro tupi que é apri-
blicanos e democráticos O autor parte da psicologia nado. experiêncšlgiarcada sionado por um povo antro-
É
quzui iudim analítica pan investigar o pro- por preconceito e descaso gofzãgico e que deve ser sacri-
(MIHHI LÚ(i¡ blema da pessoa indígena, quim iudinui ca o durante um ntual
aqui visto em suas dimensões Aro rima Mzziliães Pmw quzui iudiiuu
histórica, social e iísicológica. Mamas terem
Baseia-se em uma eitura crí-
tica das cartas dos iesultas do
inicio da colonhaçao do Brasil
quem iudizuu
izziit-i uzuidizuizu
APBRA Associlição
roitrutut ||iAsit
200 amos
10 ourun-feriu. 5 os mto os 1011 FOLHA DE S.PAIll.0 ' * *
||ts1|1'urçõss A MULN ER N A
Potrrrcas SOCIEDADE DE CLASSES
BRASILEIRAS O MESSIANISMO Heleietn Samoti
Oliveira Vianna O MASSACRE DOS LIIERTOS NO BRASIL E NO MUNDO 1oe9_cm‹za.z vapurzz sia PEDAGOGIA
1919, senado Federal s‹›1 pàzâ, Matheus Gato Maria Isaura Pereira de Ouelrot page, Não-firçàz. szzrnrnga DA ESPERANÇA
rtstr-fizçiz, soriútogiz 1o2o.rzrspewva.19zpâgs, 1955, irfz-omzfi uu pàgs. O livro tem papel pioneiro ao Paulo Freire
Analisa a distancia entre 0 país nas-fi‹:;á‹›_1›1.zràzrz_szr¡‹z‹1z¡¡z Nâtz-fi‹çâ1›.s1×mt1›¡¡¡z vincular a situaçao das mulhe- 1saz_nzzz›m(s›zr=› Pzz z fmz), 191
legal e o país real; de um lado, Em 1889, uma multidão de pes- Discute como surgem os sur- res a opressão da sociedade psp, Nâ.›fiz;âtz_ea1zrz;â«
os juristas que estão entre as soas negras protestaram em tos messianicos no Brasil, fato de classes, discutindo ainda O livro do educador traça uma
elites das cidades e, de outro, o São Luís contra a proclamação que começou a ganhar a aten- caminhos para efetivar uma reflexão sobre as bases lança-
povo brasileiro, a epoca airrda da Republica, temendo que ela ção de intelectuais da década integração social femirrirra das em 'Pedagogia do Opri-
predon1inantemente rural revogàsse :r aboliâão da escra- de r95o. Para isso, traça um om-m imrram mido”, livro de 1968, após as
ouzm rmuzw vatura conquista a no ano panorama do messianismo Flivli RIOS vivências de quase 3o anos em
USKAI Vilhena Vlelfi anterior O autor parte desse nas civilizações ocidentais diversas partes do mundo,
acontecimento, que terminou ouzm rmrrrmr orrzm rmrrmrr
em dura repressão, para anali- Rqmzluo vmar Mltlaflbtl Setubal
sar a perpetuação do racismo
quem tmrrrtm A MURALNA
rrmtoouçio Flivrl E105 Dinalr Silveira de Queiroz
AO DRASI : UM 1954. instante, wa pàgr, Fizrârz, nzmzzrzz
sanousrs no Tnóorco OS MEUS ROMAIIOS: finq uanto os bandeirantes PEDAGOGl_A DA
Lourenço Dantas Mota ALEGRIAS E TRISTEZAS DE partiam para explorar o ter- IN DIGNAÇAO
1‹m.nzrz de ‹zta|oz‹›.-no UMA EDU CADORA ALEMA ritório, as esposas cuida- Paulo Freire
page. uâz-firçâz. resenhas MARI A ALTAM I RA Ina Von Binzer vam da casa. No romance, o tono. netrmr (selo Paz z rem).
Analisa em dois volumes obras Maria lose Silveira 19ss,r1zzrm1 [seu var z Term), Brasil do século 18 é recons- 15o page, rtâz»fiz;â1z_ saorzçàrz
clássicas que ajudam a expli- 1ozo,1rsrzmz,zan pàgzr r=¡r.;¡z,1túmzn¢›z aaa pags, nàzrfitzân, cama tituido por meio das histó- O livro é composto por car-
car o Brasil. Entre os tex- Narra a história de tuna Em urna série de cartas, a rias de mulheres e homens tas escritas antes de seu fale-
tos contertâplados, estão 'Os mãe e uma filha, testemu- autora, uma alemã contra- ouzm rmrrrtm cimento, em r997, e reúne
Sennoes”, e padre Antonio nhas de dois desastres soci- tada para educar os fill-ros Mill] Vilflri ¡Blend! as últimas reflexões daquele
Vieira; “A Revolução Brrrguesa oambientais: o soterra- de uma familia no inte- ãue foi nomeado Patrono
no Bnrsil', de Florestan Fer- mento da cidade de Yungay, rior do Rio de Ianeiro, com- a Educação Brasileira.
nandes; e “Raizes do Brasil", de no Peru, e a construção da põe um retrato em pri- ouzm rmrrmr
Sérgio Buarque de Holanda Usina de Belo Monte, no Para meira pessoa do Brasil da Graça craúna
quem rmurtm quem rrrurmm segunda metade do século 19 rtlo vsttas País rtsrtrruut
rzrozm aê urvou rmmuú Milla Vãlefrà Ràlêflfle cmzm rmurmr Ignácio de Loyola Brandão
Fernanda Torres 1os1,cr1zr›al.ia4 pà¡z,r¡‹.;âz,1tzmzmz
Narra um futuro distópico,
assolado pela crise climática e PEQUENA HISTORIA DA
pelo controle da informação, REPUBLICA
nmtonuçio crtíflca A MARÍLIA os orrtcsu por meio dos olhos de Souza, Graciliano Ramos
SOCIOLOGIA DRASILEIRA Tomas Antonio Gonzaga MORANGOS MOFADOS professor de história arbitrari- 1962. Rerum. :tu pàgz,
Guerreiro Ramos 1a1o,vzúzs zamzrzs r=ru,â°,1>‹›z1z Caia Femando Abreu amente afastado de seu cargo Nàzz-f›trâ1›_ tmmrz_›1z;r.›1¬z
1951, rum uz mzrúgn. no pm.. Dividido e publicado em mu companhia uz; terms, orrrm imrrmu Pensada origkiínalmente em
›‹â‹›zr|z;â1›_ srzurogu tres partes, o longo poema 192 pzgs, F1zaíú.cõmus Lili Nem r939, mas pu licada após
A obra representa um esforço narra a paixão do autor por Atentos ã 'fidelidade aos senti- mais de duas décadas no livro
de desvendar a realidade brasi- Maria Ioaquina Dorotéia Sei- mentos mais intimos e mesmo “Alexandre e Outros Herois”,
leira de rB7o a 1957, com espe- xas, sua Marilia, enquanto os mais terríveis”, como escre- aborda a queda do Impe-
cial destaque ao “problema repermrte os acontecimen- veu o critico lose Castello, os rio brasileiro frente ã pro-
do negro", como diz o próprio tos e as consequências da 18 contos refletem as angústias OLINDA RESTAURADA clamação da República,
autor. enfrentado no Brasil Inconfidência Mineira do autor em um pais que ansi- Evaldo Cabral de Mello destacando alguns aspec-
ourm rmurtm orzzm rrrarmo ava pela redemocratização 1975, Fzrz uz atzragn, :ru tos da histtiria do país
mim nzzúquzs ur zurnuúz miau mm orrzm rmurtm pzzs, Nâtmzatõ, Hstórrz ourm rmrrmrr
strmutrzrczrpz-¡¿¡.z1r. Obra que ajuda a compre- ut-«mn orzmtz
ender a historia do Nor-
deste açucareiro, o livro apre-
senta o período de domina-
trçõss os rtssrsrêntraz Msnrórtras os uu ção holandesa no Brasil [1630-
ARTIGOS DE LUIZ GAMA sanostrro os Mr títras A MORTE E A MORTE DE r654) e o impacto dos conili- PEQUENO MANUAL
NA IMPRENSA DE SAO Manuel Antonio de Almeida Quintas asrttto o'ÁuuA tos na sociedade da época ANTI RRACI STA
PAULO E RIO DE JANEIRO 1ss4,vzr¡z5 zú¡m‹zs_1=|t;à1z, mmznzz Jorge Amado orrrm imitam Djamila Ribeiro
Luiz Gama, Liga Fonseca Publicado originalmente em 1959, czzmpzmúz az; term. Li li NEW 1019. cnmpzmziz uz; uztzzz, os
Ferreira (organiladofa) folhetins, o livro, representante nn rugs.n¢çâø_1tumzntz pàgs. Nàrsfizçàtz swz›|1›g1z
iozo, szâr se 191 me Nàzz-rrrçârz. do romantismo brasileiro, Entre o fantástico e a reali- Em tr capítulos. a autora apre-
alguna. romztiâmú revive o Rio de laneiro do inicio dade social de Salvador, narra senta lições para entender o
Os artigos reunidos no livro do século to ao contar a histú- as duas mortes de Ioaquim racismo estrutural no Bra-
são um exemplo da pro- ria de Leonardo, malandro que Soares da Cunha, o Quin- o|t|xÁs sil e se engajar na luta con-
dução jornalística de Luiz se tomou sargento de milícias cas Berro Dãgua, ãue deixa a Pierre Verger tr.: a discriminação, pas-
Gama, advogado e escritor quem rmrrmr nobre reputação e lado para 1ss1.s1›rsr1mz, aos pas, Nàofizçâu sando por temas como bran-
proeminente na luta aboli- Ruy castro se juntar a malandragem Futograña. Antropologia qr.r.itude e violencia racial
cionista, entre 1864 e 1881 orrzm rmrrrmr Fruto das viagens de Verger a quem rmrrmrr
quem rmumm râzrer utzgzzs África entre 1948 e 1965, reúne Preto ZEZÉ
CISCÀÍ Vllltelli Vlèlfi textos. fotos e ilustraçoes que
registram o culto aos orixás
orrrm imrrwu
negmalau P‹am1›
PESSACH:
LIBERTI NAGEM A TRAVESSIA
Mzmrzr az»az¡1=1ssu,crnoaL Carlos Heitor Cony
na pzzs.. rrzzàtz west; 190. e1r¡‹mm(mrz um rmmzam).
Quarto livro de poesias do O PAIS DISTOIICIDO na pzgi.. ntàrz, rwmznzz
autor, reúne textos que, na Milton Santos Dtu-ante a ditadura militar.
esteira do movimento moder- zon; sam uz zzzàrzgrz, 121 o carioca Pardo Simões, no
nista de r1;›.o.evocam a bra- pàzs, r1âz›-fizús czrzgfzfiz auge dos seus 4o anos, tera
silidade e a cultura cotidiana, Rerine textos publicados pelo sua vida transformada com-
como 'Vou-me Embora pra autor na Folha entre os anos pletamente qua ndo recebe
Pasárgada' e “Pneumotriraâf de 1981 e actor, apresentando as o convite de um amigo para
quem rmurrm ideias do geógrafo sobre o pais, se juntar ã luta :tr-mada.
Mlllôrl Himum a emergência da globaliza- ouzm rmrrmtr
ção e os desafios da cidadania Ruy castm
orrem imitam
Rosane ttmger
LITERATU RAS DA
FLORESTA: TEXTOS rrnoortatu,
amazônicos E cucruru QUADRINHOS TERRA DAS PALMEIRAS
LATINO-AMERICANA EM DESTAQUE PANAMERICA Marilda Castanha
Lucia Sá Duas Hqs estão lose Agrippino de Paula rom! sm as zaràrzgrz, 41
zoom. n1uzr¡,u›o r›âg1_Nâ‹z-f¡t;ârz.En;a1zz nesta lista dos rom, 1>zpig;i‹›,2s‹ pàgs, rrqâ1›.›z»mzrt‹z pàgs, uâsfizzân, infantil
Descreve as quatro tradições 100 livros pa ra Escrito em fragmentos reu- A autora e ilustradota vai ao
amazõnicas que. segundo a entender o Brasil, nidos ao longo de très anos, Brasil pre'-1500 para apresen-
autora, mais tiveram influên- 'Sá bado dos e uma epopeia que descons- tar as culturas, 'storias e tra-
cia na produçao de escrito- meus Amores' troi figuras da cultura de dições dos indige nas que pri-
res sul-americanos: macro- (ao lado - pág. massa, reunidas para uma fil- meiro habitaram o territorio
caribe, tupi-guarani, sistema 11), de Marcelo magem de episódios da Biblia. quzm rmrrmrr
tulrano-arauaque do Alto Rio Quintanilha, e Ao ra é considerada fun- onça craurrz
Negro e arauaque ocidental 'A Arte Sacana damental para o desenvol-
ouzm rmuzzm \ de Carlos Zéfinf' vimento do tropicalismo
tm; Augusta rrsuzer . (Pás»B) orrzm rmtt‹‹›u
ormrmsz mó izzvzúo
Il()l.IIADES.PAllID¢** Ql.lINTA~FElNA, S DE MAIO DE 2022 II
Quem indicou
POEMA SI.I.IO SÁBADO DOS niiruióis TEXTOS
Ferreira Gullar MEUS AMORES DE NA IZINNO INDIGENISTAS
i‹›1ó.rm›psfili¡¡ rias terras. Martelio Ouiritaiiiha Monteiro Lobato Curt Nimueridalú
ii: pâpz, riqâz, vazsiz zum, raiz azzztóippp. et 1921. varias zaztms. Fiúçâa, iiimioi 19a2.Fai= ueatàtogo.
Escrito diirartle o exílio do autor pâgs.. i=zz;âi=. Oiizaúiziiar Olivroéoprimeirodeuma Naa-fatia. Einpgrzrn
na Argentina, o poema apresenta Crônicas visuais inspiradas série de aventuras protago- São nove textos do etno- sabrina frango
uma subjetividade atormentada em trivialidades do cotidi- nizadas pelos personagens logo alemao, na tural`rzado oiizzsu e zuiz. ainzzii riiri-is
mma 'blfazerlta' e 'Rainha'
pelo periodo da ditadura militar. ano brasileiro, com histórias do Sítio do Picapau Arna- brasileiro. Inclui relatórios, Samela Arniã
'O poema era sujo como o povo como a de um torcedor apai- relo, como Narizinl-io, Pedri- monografias e cartas pu bli- ativista do ivmiiiieiim
brasileiro, como a vida do povo xonado. 'Sabado dos meus nho e a boneca Emília cadas entre :gro E 1945 3 Fridays For Future Brasil e
brasileiro", disse Gullar, certa Amores' e 'A Arte Sacana quem iriaiiniii partir das experiências de wmimizzam aa Arririiiõçaa aos
vel. a revista Poesia Sempre de Carlos Zéfiro: Sete Histó- Manuel] Calrllwn da Cunha Nimuendaiú com diferen- mm iriaigzins aa Brasil (rpm)
quem iiiaimii rias Completas' sâo as tes povos indígenas do país sdiziziazr czrpezziziii
iiipm eram cas HQs desta lista de zoo oiiziii iiiaimii poor ao supizmemz
Pefllimblmo e da Ceãarei Edlmla
livros para entender o Brasil izizizzis vzleniz sérgio iii»-uziizâ
oiiaziiiiaiwii oziiosu pailtizm. ê ami me
DEVE RELATO DE UM 'Ptesióerictalistnu de Coaltzán'
CERTO ORIENTE E mlunsra da radio [BN
POR QUE O BRASIL Million Hatoum Sergio Augusui
iuiialsu e escritor À miiiastz
CRESCE POUCO 1999. ciziripziiiiiz az; tzozâ. TORNAR 'SE ao inii-nto estam oe 5 Paulo
Marcos Mendes isa pàgz, Fiqâzi, iizmznzz NEGRO: OU AS sérgio iii›ar‹i,;iiz5
zon. raiz as izzizipgp. 271 pzgs, SAGARANA Uma mulher regressa a VIC ISSITUDES Emiizzre iariolsta e ziimr
iiâa-fizzâp. rzazizmia Guimai-im Rosa Manaus disposta a encon- DA IDENTIDADE th 'O Drible' e 'A Visita de
O economista propõe um diag- isnsciiziizi, 344 pàgs. Finas. cama trar a matriarca de uma Íami- DO NEGIIO hão Gdbefln aos Novos B¡ial\05'.
e colunista da Folha
nóstico para o baixo crescimento Primeiro livro do autor, ante- lia libanesa que ali residia NeusaSanms Souza
Sllvialm San
da economia brasileira. situaçao
que, segundo o autor, coloca em
cipa algumas das caracterís-
ticas da sua literatura que
quem inaimi
iwiaaifz mangue;
19a1.ca«ipziii.iz az tzrizs (seia nim).
iva pzzr., na»-fizçâa, Psipaiagiz spnzi
zm.. t i ...fm
emàito da UFF E ¡rito! de livros
risco as políticas sociais conquis- se tornariam marcantes, 0 livro teve pap el pioneiro mmd 'Machado' e 'Em Libeltlide'
tadas após a Constituicao de 1988 como o interesse pelo ser- ao conectar taça e psicaná- Silvio Almelidât
quem iiiruraii tão e os sinais da oralidade lise, trazendo, a partir de dez Aúzpzpaii z fiiàtafné pmtizsw az
Amiíriio mp FGV. presidente oo instituiu tizir
no texto. Reúne nove con- depoimentos, contribuições Gama 2 tolitniista da Frlha
tos, entre os quais “O Bur- A ttE|›ú|i.icA que discutem o e feito psí- Slodtthl
rinho Pedrés" e 'A Hora e nas uittli:ias: qujco do racismo 'I3 PÚPI1' iiiaipziiz ao pm vinrzpizya.
Vez de Augusto Mattaga' nos Esouaottõis lação negra brasile ira t aripfwiasiuie aiizriir tmriw
oa marra Piiarapuya
llttzflt Ílalfitøll DA MORTE A quem iriaizaii
PIIESIDEIICIALISMO DE maias iazzziiei ERA BOLSONARO Alá santos sizptiziile narizes
COALIZA_O: RAÍIES E Bruno Pas Manso
iiwiialsn. pneu e znaiirm.
i áimafa dl 'Iäbrel PrKsemo5
EVOLUSAO DO MODELO zozo. taazviz. mn pazs., de um Nai-rir Para im'
|›oi.I'r| o aiustieitto Não-firtáiz iaiiniismp
Sérgio Abiantlia Mostra a formação das mili-
zma campzriiiii az Lzti-is. tao S. IERNAR DO cias brasileiras tendo os rats mutttznes
pâgps iiâp-fipçâa. ciêrim vauúzz Giuliano Ramos esquadroes de morte dos anos os Tais rent s
Apresenta e discute a rela- mi. iizwia. :sa pàgz.. riizçâzi, iimriznzz rgso como ponto de origem. Paulo Emilio Saiu G
çäo entre os governos federais No Em da vida, Paulo Honório, Vai até o assassinato de Mari- 1911, czmpzziiiia ass tzzns
e as coalizoes politicas. e ana- fazendeiro do sertão de Ala- elle Franco e Anderson Gomes iso page., rizçia iiwziz na iiznizrai
lisa as crises resultantes da ins- goas, escreve um livro na ten- quem iiiaizaii Composto por tres nove- ES(lII;i.¡ra e lDÍ!!ri§I¡.
tabilidade desses acordos tativa de elaborar seu passado. Natalia viana las narradas pe Io mesmo é zainisn az ratio
qizm iiiairaii Narrado em primeira pessoa personagem, o rico Poly- fbrfllie Nøxlnin
cwzaai z zaizav. amp
OSGI Vilhena Vlarl otizni iaaimii doro, o livro sa Ilfllfl a alta iiazpizzziiiziiziz az fmgizfiz
Miltbll Hilflnlll sociedade paulis tana mnzznipaam az iizis z
oiiziii iriaimii é aiziamiziz az ,mai zuu
RETI RADA iiicaraa rzpemiaii Tiago imgzm
DA LAGUNA mizisu. é «iaziizzam
t zpisznnaiu aos paaorn
PROJETOS Alfredo d'Es‹ragnoIIe Taunay vidas Nqrzs e Negra voz
PARA O IIIASII. O SELVAGEM 1a1ii.vâr¡as editoras nâafipçâp. rom rzriz
lose Eonificiode Andrada e Silva Conto de Magalhães iiastúriz. memórias )W|\il.¡S\l E ESCFKOÍ. E itllifll
im cpiiipzriiiiz az; mms. 376 pâç, rsrs. szinap Fzazizt 194 pais, Narra um dos momentos trági- O TUIIISTA as *cristina uma aii-,wznr
iiâiz-fizçâa. iâiztúiiz. tiêiiziz paiiúzz Não-ñpçáu. Etiiografia cos da Guerra do Pata uai. Em APREN DIZ
z zaiarisiz az min
Textos expoem o pensamento Organizado em duas par- 1867, uma coluna de sšldados Mário de Andrade
daquele que é considerado o tes, representa a tentativa do brasileiros foi enviada ao Mato me ipinri. css pâgs,
patriarca da Independencia, com autor (um desbravador de ori- Grosso para Írear o avanço Nâp-mia, oiària. crõiiin
destaqiâie para as ideias sobre gem militar) de sistemati- inimigo. 0 episódio resul- Conta as experiências e des-
o fim escravidão, a reforma zar as informações que pos- tou em centenas de mortes cobertas do autor moder-
agrária e o acesso a educacao suia sobre os povos indige- qiieiii iiiaiimii nista nas viagens que fez Ubiratan Brasil
qiiziii iiiaimii nas que habitavam o Brasil MBIÇOS `ÍEfEI'Ii pelo norte do pais, alcan- amor no iiimal o Esuoii de 5. Paulo
Delflm NERD durante o Segundo Reinado çando ainda Peru e Bolívia e aaliiiiisia da iuaia Eldorado
oozni iziaimii oiiziii inaimii
Mimo Lilíüflšt Mimo Murllttil
A REVOLUÇÃO
OUIN CAS IORIA IURGUESA
Machado die Assis NO BRASIL vulgmri ima.:
iam. vária; sairem. fizçào. iraiiiziizz SERAFIM Florestan Fernandes viarietói viroitssca E ma-m ae isriiiin e
iiiaqzrn ao pim pzwo
Romance da fase realista do PONTE GRAN DE 1971. izizriuzzpfiziziz. 432 pàgs. tiisrótttca Ao ottasti.
autor, narra a ri.i.ina do proíessor Oswald de Andrade Nâa-fiqâa srxiaipgiz lean-Baptista Debret
Rubiao, que se muda de Barba- im. campziiiiiz az; mms. O livro, publicado dez anos 1839, Imprensa Dfitial do Estado de São
cena (Mrtäapaxa o Rio de Ianeiro zie pin.. nzçào. iwimrizz após o golpe militar de Pziita - pàç _ ivàofiz tauz. impgzzfiz
aposhe raformrtadeum 'Romance-invenção”, segundo i964. recorre a sociologia Álbum iconográfico do pin-
amigo, o Iilosofo Quincas Borba o poeta Haroldo de Cam- para explicar os fundamen- tor e desenhista que, em
ouzm iiiaizz-ii pos, é um retrato irreve- tos do Estado autoritário 1816. desembarcou no Brasil wzinioz xogiiarz uma
MIIIOII Niifltlffl rente da burguesia pau- oiiziii iiiaim» como parte da missao artis- wpfzâsan moro az raw
lista por meio de 9.03 frafg- Altlürlltl Rfièflo Lica
` francesa. Li'vro reúne gra-
iirznm z iizzimn mmpzizaz
di LISP E GIISIÍSD
mentos, que misturam c- vuras, litografias e aquare as wziiau moi» nimiaz
ção, sátira, poesia e memória oiizm iiiaimii nzfznazzméziiz as rzzaiazaz
uam iaaizair Mllttiela Cimeira da Cmim & I.&(I'iS di UFMG E
itzcoaoaáõis IDS2 Celso Mimflel Cnrlli ll-dllfilhl' da edttnfl UFMG
cada vez maior da questão racial no país Semconsiderara temática do sional, o poder estrutural das
leminismo, presente com en- eli tes, disparidades regionais,
la se na lista. fluxos migratórios ou imigra-
Nau deixa de ser curioso que torios e asditaduras vividas no
A NÁLISE especialistas, independente- Tenório, Diamila Ribeiro, ita- na e vida nas favelas ou nas pe- maisde umterco das obras se- pais sob a República.
mente muitas vezes de seu mar Vieira lr. ou Milton San- riferias urbanas de um modo jam de ficção, indicando ope- Diante de um territorio trio
Bernardo Ajzenberg mérito litenirio, conseguem tos e Abdias Nascimento, en- geral, representadas por no- so comideravel da literatura vasto e diversificado, talvez
:mirar rrzairmf e twrrzm expressar ou traduzir o que tre outros, alem dos autores mes como Paulo Lins ou Fer- na estruturação do pais e sua seja querer demais que uma
ex-ombudsman da Falha constitui esta nação, de qual negros classicos, como Lirnu réz (alem de Carolina) e pela irnbritacao na vida de seus ha- selecao de conta de todos os
barro ela e' formada, como Barreto, Cruz e Souza e Ma- poesiaconante dos Racionais. bitantes ou aomenosa bus- pontos. Cabe registrar, de to-
sÃu muto Listas costumam se desenvolveu essa constru- chado de Assis. O impacto das discussões ca, pelos autores, dessa apro- do modo, a ausência de temas
rellelir tr humor do tempo. cao inacabada, torta, e qual o Essa saudavel revisao histó- do momento se apresenta. ximacao. Jorge Amado e Gra- como arquitetura, imprensa,
Serão diferentes conlumie a olharde momento lançado so- rica iustiiica também a quan- ainda, na Íorte presenca de cilianu Ramos comparecem radio e TV, igrejas -catoli-
epoca, os debates em curso, bre sua existencia. tidade expressiva de obras re- autores de origem indígena. com quatro livros cada um, cas, evangelicas ou pentecos~
os problemas agudos e pre- Não por ataso, o nome mais ferentesà escravidão, ao abo- com desta ue para Davi Ko- por exemplo. tais- ou de biografias de figu-
mentes, as modas ou as pre- citado, de longe, e' o de Caro- licionismo, ao racismo estru- penawa, Ailton Krenak e Da- Nesse terreno. os especia- ras que relletem inteosameri-
ocupações mais ou menos lina Maria de lesus. Esse fato tural, a rebeliões negras e as niel Munduruku. Com efei- listas sublinharam também te urna ou outra epoca, como
pontuais nas areas cultural. parece derivar do peso cres- condiçoes precarissirnas de to, foi sú nos ultimos anos obras marcantes do moder- Oscar Niemeyer, Villa-Lobos,
politica, economica e social, cente que a questâo racial ad- vida tipicas de uma parcela que a própria existencia des- nismo e outras de traços in- Luiz Gonzaga, Tiradentes, Xi-
Nesta relação de obras do quiriu nos enírentamentos enorme da populacao, sas obras ou desses autores timistas da classe media ur- ca da Silva, Pagu ou Carlos Ma-
projeto 'zoo anos, aco livros, publicos dos ultimos anus Trata-se de uma questao ur- chegou ao conhecimento do bana, como em Clarice Lis- righella. Fica o registm.
essa caracteristica aparece de no país -e no mundo-, o gente que tardou para receber “grande público" e aos ban- pector, Lúcio Cardoso ou Os- Dica para editores: '17 dos
forma gritante. que explica em grande parte. o espaco merecido em qual- cos académicos. wald de Andrade. 'zoo livros relacionados es-
Não estamos falando dos também, a presenca na lista quer discussao sobre a histo- O mesmo se pode dizer em Desse levantamento, que tão Íora de catalogo; e 34 es-
zoo melhores livros publica- de nomes atuais como Con- ria e a formação do pais, relacao it pzuticipaçäo lenti- períaz a bibliogralia para um tão sob dorninio público. Um
dos em dois séculos no pais, ceição Evaristo, Silvio Almei- A lista da conta também de nina. Embora ainda minori- verdadeiro curso sobre o Bra- pomar amploe apetitoso pa-
mas de obras que, na visão de da, Sueli Carneiro, Ielerson questoes como violencia urba- tária, ela e' expressiva: 34 das sil, Íazem parte, ainda, obras ra colher grandiosas frutas