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INSTRUÇÃO DO TRABALHO OPERACIONAL 29/11/2021

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ITO-025 XXXX-YYY-00.000 4 1/76 29/11/2022
Título: INSTALAÇÃO DE CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO ÓPTICA EXTERNA - Área Emitente:
CDOE PLANEJAMENTO
Elaborador: Carlos Renato Ornelas de Castro Aprovador: Celso Miranda Barbosa Da Silva
Paulo Takeuti
Especialista Telecom Consultor Gerente Planejamento FTTH, Rede Externa e Casa
Conectada

1 OBJETIVO
1.0.1 Este procedimento tem por objetivo fornecer instruções a serem empregados na
instalação de caixa de distribuição óptica externa – CDOE.
2 RESPONSÁVEIS
2.0.1 Este procedimento aplica-se a todas as áreas da V.tal, assim como, pelos empregados
das Empresas Prestadoras de Serviços.
2.0.2 Durante a execução dos trabalhos, devem ser aplicadas todas as disposições legais de
Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho e os Regulamentos Internos da V.tal REG
611 - Segurança em Rede Aérea e REG 615 - Segurança em Caixas Subterrâneas.
3 REQUISITOS GERAIS
3.1 Legislação e Normas Regulamentadoras
3.1.1 Resolução Conjunta Nº 001, Regulamento Conjunto para Compartilhamento de
Infraestrutura entre os Setores de Energia Elétrica, Telecomunicações e Petróleo, de
24/11/1999 ANEEL/ANATEL/ANP.
3.1.2 Resolução nº 581, que estabelece os requisitos mínimos aplicáveis do disposto no
“caput” do artigo 5º do Regulamento Conjunto para Compartilhamento de Infraestrutura
entre os Setores de Energia Elétrica, Telecomunicações e Petróleo, de 29/10/2002 da
ANEEL.
 NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.
 NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados.
 NR 35 - Trabalho em Altura.
 SDT 235-610-603 – Projeto de Proteção Elétrica na Rede Aérea.
3.2 Documentações de Referência V.tal
3.2.1 Regulamentos de Segurança V.tal
 REG-611 Segurança em Redes Aérea – Rede Aérea.
 REG-615 Segurança em Rede Externa – Caixa Subterrânea.
3.2.2 Instrução do Trabalho Operacional – ITO.
 ITO - 008 – Utilização de escadas, equipamentos de segurança e ferramentas;
 ITO - 011 – Segurança do trabalho e proteção ao meio ambiente em CS;
 ITO - 012 – Instalação da caixa subterrânea pré-moldada;
 ITO - 013 – Instalação cabos em dutos;
 ITO - 014 – Instalação de mensageiro em postes;
 ITO - 015 – Instalação de cabos aéreos espinados;
 ITO - 016 – Instalação de fita de aço em postes;
 ITO - 017 – Uso de dinamômetro no tensionamento de cordoalha.
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3.2.3 Manual de Rede Fiber to the Home – FTTH.

3.3 Precauções antes da Instalação do Conjunto de Emenda Óptica - CDOE

3.3.1 Proteção e sinalização do local: o local dos serviços deve estar sempre sinalizado, de
acordo com as leis de trânsito e com as exigências das autoridades locais, bem como
normas e manuais de Segurança do Trabalho e Prevenção de Acidentes vigentes
estabelecidas pela V.tal conforme previsto nos Regulamentos REG-611-Segurança em
Rede Externa – Rede Aérea e REG-615-Segurança em Rede Externa – Rede
Subterrânea.

3.3.2 Sinalizar a área de trabalho antes de iniciar atividade, utilizando cones, bandeirolas para
instalações em rede aérea e para instalações em rede subterrânea utilizar grades de
proteção, cones e fitas zebradas (quando necessário).

3.3.3 Os veículos e todos os equipamentos estacionados no acostamento de via pública


devem estar sinalizados no lado da rua. Caso estejam na calçada devem ficar o mais
próximo possível do local dos serviços com o pisca alerta acionado.

3.3.4 Os funcionários envolvidos em atividades seja ela aérea ou subterrânea, deverão estar
devidamente treinados para a atividade, reconhecendo assim os riscos a que estão
expostos, medidas de controle e procedimentos seguros de trabalho.

3.3.5 É expressamente proibida a realização de atividades em caixa subterrânea sem


supervisão qualificada, bem como uso de aparelho celular e fumo.

3.3.6 Caso seja identificada com condição ambiental perigosa à saúde ou a vida, deverá ser
providenciada a neutralização do agente encontrado, antes da autorização para a
entrada devendo ser continuada a monitorização até o final dos trabalhos.

3.3.7 Deverá ser feita uma avaliação de risco no local e antes do início da atividade pela
supervisão e/ou pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho – SESMT com a utilização de equipamentos apropriados e devidamente
calibrados e em seguida emitir a permissão de entrada e trabalho – PET em 3 (três) vias.

3.3.8 Toda PET será por caixa subterrânea e não por serviço executado nas mesmas, sendo
assim, é proibido mais de um serviço ao mesmo tempo e na mesma caixa por equipes
diferentes.

3.3.9 Não entrar em nenhuma caixa subterrânea, antes que a mesma tenha sido submetida
aos testes necessários, considerada ou tornada, livre de perigo.

3.3.10 Verificar se estão de posse de todos os equipamentos, ferramentas, materiais e


acessórios.
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3.3.11 Verificar com o auxílio de instrumentos apropriados, a presença de tensões e ou


correntes elétricas em partes metálicas contidas no ambiente e plano de trabalho. Se
confirmada a presença, isolar a área, cancelar a atividade e comunicar ao supervisor
imediato.

3.3.12 Avaliar as condições de acesso ao ambiente / plano de trabalho, bem como outras
condições aplicáveis e previstas. Caso haja divergência em relação ao projetado,
comunicar imediatamente a área responsável.

3.3.13 Como toda atividade de manuseio da fibra óptica é primordial a organização e a limpeza
do local onde será realizada emenda, além da atenção e do cuidado dos operadores no
momento da preparação das fibras e da avaliação do equipamento de emenda.

3.4 Precauções durante e após a Instalação do Conjunto de Emenda Óptica - CDOE

3.4.1 Toda atividade em rede aérea nas proximidades de redes energizadas, os funcionários
deverão utilizar o detector de tensão para verificar se possui fuga de energia nas partes
metálicas, antes de acessar tais locais como, por exemplo: cordoalhas, braçadeiras e
etc.

3.4.2 Segurança Pessoal: é obrigatório o uso de equipamentos de proteção individual – EPI e


de equipamentos de proteção coletiva – EPC.

3.4.3 Quando as caixas subterrâneas estiverem abertas, é obrigatório usar sinais de aviso
apropriados durante o dia e durante a noite adicionar uma iluminação que delimite o
espaço ocupado pelos trabalhos, servindo de alerta aos motoristas e pedestres.

3.4.4 Quando as caixas subterrâneas estiverem abertas, próximos locais alagados, em dias
de chuva fraca, próximas ou em ruas de circulação de veículos, deve ser usada a
proteção de boca de caixa, a fim de evitar a queda de qualquer material na caixa
subterrânea.

3.4.5 O protetor de boca de caixa deve ser adequado ao formato do chassi da caixa e vedado
no seu encontro com a mesma, com massa apropriada.

3.4.6 A caixa deverá ser ventilada enquanto durarem os trabalhos no interior da caixa
subterrânea, mesmo que os testes não acusem presença de gás ou vapores de gasolina.

3.4.7 Caso haja a necessidade de esgotamento da caixa, observar a colocação dos mangotes
na via pública de modo a causar o menor transtorno possível, sinalizando se necessário
e tomando o cuidado de posicionar para uma melhor condição o escoamento d’água.

3.4.8 É terminantemente PROIBIDO e inadmissível realizar testes de inflamabilidade ou


atmosfera explosiva de caixas subterrâneas com maçarico ou outra chama qualquer.
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3.4.9 Após a confecção de emendas de fibra óptica, torna-se necessária sua guarda,
principalmente contra ação da poeira, umidade e possíveis acidentes.

3.4.10 Somente poderá ser instalado 1 (um) equipamento de telecomunicação por poste.

3.5 Cuidados específicos para trabalhos em redes ópticas

3.5.1 Não direcionar aos olhos qualquer extremidade de fibra óptica, mesmo que esteja em
plug óptico.

3.5.2 Fixar mensagens nas proximidades dos conectores ópticos, com a seguinte inscrição.

PERIGO, RADIAÇÃO LASER!

3.5.3 Utilizar instrumental adequado para verificação da presença de sinal óptico.

3.5.4 Não inspecionar extremidades de cabos / cordões ópticos danificados com lentes de
aumento, microscópios ou similares, até que se tenha certeza da desativação do
sistema.

3.5.5 Usar óculos de segurança.

3.5.6 Não esfregar os olhos quando estiver clivando fibras. Havendo suspeita de alojamento
de pedaço de fibra nos olhos, procurar socorro médico imediatamente.

3.5.7 Remover todos os restos de fibras ópticas adequadamente para um recipiente.

3.5.8 Não soprar ou inalar os resíduos de fibras ópticas.

3.5.9 Manter o ambiente de trabalho limpo durante o processo de emenda.

3.5.10 Nos trabalhos com máquinas de fusão devem ser adotadas as seguintes precauções:

a) Não tocar nos eletrodos, durante ou após o processo de fusão;

b) Alertar aos portadores de lentes de contato quanto ao risco de colamento da mesma ao


globo ocular, em decorrência do arco voltaico.

3.5.11 Nos trabalhos com Reflectómetro Óptico no Domínio do Tempo (OTDR) devem ser
adotadas as seguintes precauções:

a) Não olhar diretamente a radiação do laser;

b) Verificar a tensão de alimentação do equipamento;

c) Não usar gás freon para limpeza do conector da unidade plug-in;


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d) Proteger e evitar impactos;

e) Não limpar o equipamento com acetona;

f) Deixar o conector de unidade plug-in (optical out put) sempre vedado.

3.5.12 Nos trabalhos com clivadores devem ser adotadas as seguintes precauções:

a) Não tocar a lâmina, para evitar cortes;

b) Usar óculos de segurança;

c) Proteger e evitar impactos;

d) Efetuar limpeza com material apropriado.

3.6 Descrição do Produto

3.6.1 Caixa de Distribuição Óptica Externa – CDOE: é uma caixa de distribuição óptica externa
instalada em poste, cordoalha, fachadas ou caixas subterrâneas, podendo ser de dois
tipos de conexão por fusão conforme Figura 1 ou preconectorizados conforme Figura 2,
através de splitters instalados em fábrica. E o ponto da rede de acesso FTTH no
ambiente externo, onde ocorre a conexão das fibras ópticas dos cabos Drop do cliente
com a rede de distribuição V.tal, está caixa pode ser utilizada para transição da rede
primária com secundária. A CDOE é instalada durante a construção da rede óptica de
alimentação e distribuição para atendimento FTTH com drop óptico aos clientes ao seu
redor.

Figura 1 - CDOE por fusão


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Figura 2 - CDOE preconectorizados – Precon

3.6.2 As caixas vêm de fábrica montada com duas configurações possíveis a primeira com
splitters com saídas conectorizados SC/APC, instalados e testados. A segunda com
pigtails nos adaptadores internos e acomodados na bandeja para fusão.

3.6.3 Os componentes da caixa de distribuição óptica externa CDOE estão ilustrados na


Figura 3.

Figura 3 – Componentes da caixa de distribuição óptica externa - CDOE

1) Caixa CDOE;
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2) Kit cabo principal;


3) Kit derivação;
4) Anel de vedação entre a cobertura e a base;
5) Lenço de limpeza;
6) Parafusos para cunha de selagem;
7) Cunha de selagem com suporte metálico;
8) Calibrador;
9) Rolo de fita mastique;
10) Tampão
11) Fita mastique;
12) Manual de Instalação;
13) Isolador Polimérico – IPE (12 cm + 4 cm);

Acessórios encomendados separadamente: Suporte para montagem em cordoalha, poste


e parede.

3.6.4 Características da caixa CDOE:

Dimensões (mm)
Tipo Entrada do Cabo de cada lado φ Bandejas MFT máx.
La Li Da
1 x 21 mm
CDOE (UCAO) 378 220 160 5
1 x 6,7 ‐ 15,7 mm
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Figura 4 - Características e Dimensões

1) Bandejas de emenda MFT;


2) Suporte para reserva loose;
3) Haste de tração do cabo;
4) Lado da dobradiça;
5) Lado do fechamento.

3.6.5 Ferramenta: não é recomendado o uso de qualquer ferramenta para instalação da


CDOE, apenas as ferramentas a seguir são necessárias:

a) Alicate universal;
b) Chave de fenda;
c) Chave Canhão 8°;
d) Clivador;
e) Máquina de Fusão;
f) Cortador de tubo loose longitudinal para sangria (MSAT);
g) Roletador de tubo loose;
h) Roletador para capa dos cabos ópticos (Circular/Longitudinal);
i) Tesoura.

3.6.6 Cabo Drop Óptico Preconectorizado: cabo drop de fibra óptica para instalação de acesso
óptico preconectorizado conforme a Figura 5, para clientes FTTx em ambiente externo e
interno, sem necessidade de emenda por fusão na seguinte condição a seguir.
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Figura 5 - Drop Figura 8 compacto low friction

 Aéreo autossustentado com vão máximos de 40 metros para aplicações


urbanas/semiurbanas.

 Seus principais componentes serão apresentados a seguir:

a) Elemento de sustentação de diâmetro 1,2mm;

b) Capa na cor cinza com proteção UV e não propagante à chama;

c) Cabo com tecnologia do conector reforçado “macho” do tipo Optitap® ou com adaptador
compatível;

d) Conector reforçado com tampa protetora de rosca;

e) Conector reforçado com encapsulamento selado.

3.6.7 Cordão de Teste Optitap: Para teste de aceitação e medições da CDOE deverá ser
utilizado o cordão óptico de 3m com uma das pontas conectorizada com conector externo
do tipo Optitap e outra extremidade com conector do tipo SC/APC, conforme Figura 6.
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Figura 6 - Cordão de Teste

3.6.8 Outros modelos de CDOE e de conectores reforçados podem ser futuramente indicados
para uso, porém os procedimentos aqui descritos são similares. Se for necessário
empregar outro procedimento para instalação de caixa de distribuição óptica externa -
CDOE, devido a situações particulares, deve ser comunicado previamente à Diretoria de
Planejamento.

3.7 Precauções antes da Instalação da Caixa de Distribuição Óptica Externa - CDOE

3.7.1 Proteção e sinalização do local: o local dos serviços deve estar sempre sinalizado, de
acordo com as leis de trânsito e com as exigências das autoridades locais, bem como
normas e manuais de Segurança do Trabalho e Prevenção de Acidentes vigentes
estabelecidas pela V.tal nos Regulamentos REG-611 Segurança em Redes Aérea –
Rede Aérea e REG-615 Segurança em Rede Externa – Caixa Subterrânea.

3.7.2 O local dos serviços deve estar sinalizado com cones de segurança e fita zebrada para
evitar acidentes, além de gradil para atividades em caixas subterrâneas.

3.7.3 Antes do início dos serviços de instalação de cabos em vias públicas, devem ser
providenciados a obtenção de Licenças dos Órgãos Públicos Municipais, Estaduais e/ou
Federais e Concessionárias responsáveis pelos serviços de energia elétrica.

3.7.4 Cones de Sinalização, onde as atividades em vias públicas deverão sempre ser
sinalizadas com 05 (cinco) cones para veículos pequenos e 10 (dez) cones para veículos
grandes (Kombi, Caminhão, entre outros);

3.7.5 Os veículos e todos os equipamentos estacionados no acostamento de via pública


devem estar sinalizados no lado da rua, e se estão na calçada devem ficar o mais
próximo possível do local dos serviços.
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3.7.6 Para realização de qualquer atividade em caixa subterrânea, a CONTRATADA deverá


seguir a seguinte rotina:

a) A Supervisão / Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT


da CONTRATADA deverá contatar o CNR da CONTRATANTE para a devida autorização
de entrada, como por ex.: em toda localidade de atendimento utilizar o 0800-2820033,
exceto para o estado de São Paulo;

b) A solicitação da senha de liberação do CIREX será realizada pela Supervisão / Serviço


Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT da CONTRATADA;

c) Sinalizar a área de trabalho antes de iniciar atividade, utilizando grades de proteção,


cones e fitas (quando necessário);

d) Independentemente do tempo de permanência nas caixas subterrâneas é obrigatório o


uso de calçados de segurança, sem partes metálicas, cinturão leve paraquedista
conectado ao cabo ou corda do tripé resgatador, capacete e óculos de proteção, além
de outros equipamentos cuja utilização seja eventual.

3.7.7 Cuidados na abertura da caixa subterrânea: deve ser feita conforme os itens a seguir:

a) Antes da abertura da caixa a mesma deve ser cercada por uma grade, cones e o local
sinalizado para evitar acidentes;

b) Com a utilização de ferramenta apropriada efetuar a abertura da caixa;

c) Levantar a tampa, puxando-a para fora do chassi;

d) Arrasta-la para o lado e protege-la contra pedestres e veículos.

Figura 7 – Abertura da caixa subterrânea

3.7.8 Quanto às vistorias nas caixas subterrâneas devemos verificar principalmente os


seguintes aspectos:
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a) Presença de gases. Os gases frequentemente encontrados nas caixas subterrâneas são


os seguintes; gases inflamáveis: metano, GLP e vapores de gasolina, monóxido de
carbono, gás sulfídrico e deficiência de oxigênio;

b) Presença de água;

c) Limpeza;

d) Condições das ferragens como, por exemplo, gancho de puxamento dos cabos;

e) Condições das emendas existentes;

f) Necessidades de iluminação artificial, exaustor, ventilação artificial.

3.7.9 Quanto á presença de elementos combustíveis deve-se observar as seguintes


condições:

a) Se a caixa contém gases acusados pelo detector de gases;

b) Se na superfície da água, porventura existente na caixa, há presença de óleos;

c) Se existem nas proximidades postos de combustível ou gás veicular natural – GNV ou


outros estabelecimentos que possam provocar a presença de combustível no interior das
caixas.

3.7.10 A presença de gases, vapores, inflamáveis e outros contaminantes caracterizam muitas


das vezes a caixa subterrânea como um espaço de confinamento.

3.7.11 Os serviços realizados no interior das caixas subterrâneas, somente poderão ocorrer
após a neutralização e/ou eliminação dos riscos, com o monitoramento contínuo através
do detector portátil de gases e a presença de empregados treinados e equipados para
interferir em situações de emergência.

3.7.12 O supervisor imediato deverá formalizar a autorização de entrada, permanência e


trabalho em espaços confinados, através do preenchimento do Formulário de Permissão
de Entrada em Espaço Confinado.

3.7.13 A permissão de entrada/trabalho deve identificar:

a) A caixa subterrânea a ser adentrada;

b) Serviço a ser realizado;

c) Data e tempo de validade da permissão;

d) Nome dos trabalhadores autorizados a realizar a atividade;


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e) Assinatura do supervisor que autorizou o trabalho;

f) Medidas usadas para neutralizar e/ou eliminar os riscos existentes.

3.7.14 A permissão de entrada perderá sua validade quando:

a) Os serviços programados forem concluídos;

b) Condições de riscos não previstas dentro ou nas proximidades da caixa subterrânea;

c) Houver pausa ou interrupção do trabalho;

d) Falha ou problemas com os equipamentos envolvidos.

3.8 Precauções durante a Instalação da Caixa de Distribuição Óptica Externa - CDOE

3.8.1 Toda atividade em rede aérea nas proximidades de redes energizadas, os funcionários
deverão utilizar o detector de tensão para verificar se possui fuga de energia nas partes
metálicas, antes de acessar tais locais como, por exemplo: cordoalhas, braçadeiras e
etc.

3.8.2 Segurança pessoal: utilização de equipamentos de proteção individual – EPI e


equipamentos de proteção coletiva - EPC.

3.8.3 Aterramento: a continuidade de blindagem de todos os cabos que compõem a emenda


deve permanecer conectada. Para garantir o selamento da emenda, a cordoalha de
aterramento deve ocupar uma entrada de cabo no conjunto de emenda junto com um
tubo de isolamento - TIC.

3.8.4 Os cabos, fios e cordoalhas das redes de telecomunicações devem ser instalados no
poste, no mesmo lado da rede de distribuição secundária de energia elétrica, inclusive
nos postes com transformador.

3.8.5 Cabos ópticos convencionais (AS ou DD) não compactos devem ser instalados 1 (um)
em cada furo de acesso, utilizando a cunha com dois furos pela parte de baixo da CDOE.

3.8.6 Devem ser obedecidas as distâncias mínimas de segurança estabelecido nos Quadros
A, B, C e D, deste procedimento.

3.8.7 Durante a instalação ou retirada da CDOE deve-se deixar as instalações livres de todas
as classes de elementos sem finalidade, devendo, para tanto, retirarem-se cordoalhas,
fios externos, ferragens, abraçadeiras, anéis guia ou qualquer outro produto telefônico
que não será mais utilizado.
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3.8.8 Excecionalmente, nas estruturas em que haja a necessidade de afastamento da rede de


telecomunicações em relação a edificações e/ou equipamentos, pode ser utilizada uma
ferragem ou dispositivo afastador, de uso exclusivo de cada ocupante, desde que não
obstrua o espaço reservado a outros ocupantes.

3.8.9 Deve ser instalada placa de advertência amarela (plástica) nos cabos ópticos entrada e
saída da CDOE a ser instalada, identificado com fita adesiva PVC de cor vermelha de
19 mm com impressão de cor branca escritos com o alfanumérico alinhado
horizontalmente de acordo com etiquetas padrões FTTH em todos os postes (fixá-la
preferencialmente sobre as alças e laços a aproximadamente 10 centímetros de sua
extremidade) devendo ser fixada com abraçadeira plástica autotravante com proteção
aos raios UV e uma etiqueta na sobra de cabo da caixa.

3.8.10 A distância entre a caixa de distribuição externa (CDOE) e o ponto de fixação do(s)
assinante(s), localizados na área urbana, não deve ser superior a 150 metros.

3.8.11 Deverá ser respeitado o raio mínimo de curvatura de 10 cm dos cabos de fibras e
diâmetro de no mínimo de 20 cm após a instalação do cabo alimentador e derivação.

3.9 Compartilhamento de Infraestrutura

3.9.1 A instalação de cabos na rede de acesso pelas operadoras de telecomunicações poderá


ser realizada utilizando a infraestrutura subterrânea através de linha de dutos e galerias
ou através da infraestrutura aérea compartilhada dos postes das concessionárias de
energia detentoras.

3.9.2 A cordoalha, e os cabos da rede de telecomunicações devem ser instalados no espaço


de compartilhamento, conforme Quadro A.

Faixa de
Distância Mínima para
Objeto de Ocupação Ocupação
Rede Superior (mm)
(mm)
Cabo de Fibra Óptica ‐ Tabela 1
Iluminação Pública 300 150
1º Posição 100
2º Posição 100
3º Posição 500 100
Faixas destinadas
4º Posição 100
aos Ocupantes
5º Posição (Reserva) 100
Faixa destinada a Sistema
400 100
de Sonorização

Quadro A - Faixa de Ocupação no Poste

3.9.3 Para a utilização de postes são obrigatórios os seguintes procedimentos técnicos pelas
Operadoras de Telecomunicações:
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a) Os cabos e cordoalha das redes de telecomunicações devem ser instalados na faixa de


ocupação de 500 mm reservada a essas ocupações, conforme disposto no Quadro A,
respeitando-se a quantidade e posições dos pontos de fixação disponibilizados;

b) Esta faixa pode ser alterada de acordo com o padrão construtivo da detentora,
respeitadas as condições mínimas de segurança, técnicas e operacionais da rede de
distribuição.

3.9.4 As distâncias mínimas entre os condutores da rede de distribuição de energia elétrica


não isolada e os condutores das demais redes nas condições mais desfavoráveis (flecha
máxima a 50°C), devem obedecer ao Quadro B a seguir, cujos valores estão de acordo
com as normas NBR5433 e NBR5434.

Tensão Máxima entre Fases (U) Distâncias Mínimas (m)


Rede de BT Isolada/Multiplexada 0,20 m
Rede Convencional U ≤ 600 V 0,70 m
600 V < U ≤ 15.000 V 1,50 m
15.000 V < U ≤ 35.000 V 1,80 m

Quadro B - Afastamento dos Condutores

3.9.5 No Quadro C estão referenciadas as distâncias mínimas entre os condutores de


telecomunicações e o solo.

Natureza do Logradouro Distâncias mínimas

Vias exclusivas de pedestre em áreas rurais 3m


Vias exclusivas de pedestre em áreas urbanas 3m
Estradas rurais e áreas de plantio com tráfego de máquinas agrícolas 6,5 m
Ruas e Avenidas 5m
Entradas de prédios e demais locais de uso restrito a veículos 4,5 m
Rodovias federais 7m
Ferrovias não eletrificadas e não eletrificáveis 6m

Quadro C - Distâncias mínimas de segurança entre os condutores e o solo

ATENÇÃO:
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a) Em ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis, a distância mínima do condutor ao boleto dos


trilhos é de 12m para tensões até 36,2 kV;

b) Em rodovias estaduais, a distância mínima do condutor ao solo deve obedecer à


legislação específica do órgão estadual.

3.9.6 Instalação do cabo deve ser conforme posição definida pelo projeto, dentro da faixa de
ocupação de 500 mm, destinada às instalações da rede de telecomunicação.

3.9.7 A instalação de cordoalha deverá ser feita de modo a atender as alturas exigidas em
relação ao solo, conforme Quadro D.

Tipos Distâncias Mínimas

Caminho e terreno transitados por pedestre 4,00 m

Passeio público (calçadas) 4,50 m

Travessia de vias públicas (cruzamento de ruas) 5,00 m

Travessia de estradas de rodagem e rodovias 7,00 m

Travessia de ferrovias 9,00 m

Quadro D - Distanciamento mínimo do cabo/cordoalha em relação ao solo

3.9.8 As derivações de assinantes, instaladas nos postes, com drop óptico na sua soma não
devem exceder a quantidade de 16 por vão, por ocupante. Excepcionalmente,
quantidades superiores podem ser avaliadas pela Operadora, observando aspetos
técnicos, de segurança, estéticos e operacionais da rede de distribuição de energia
elétrica.

3.9.9 As CDOEs instaladas em postes de concessionaria deverá ocupar a faixa máxima do


poste para equipamentos de telecomunicações.

3.9.10 As dimensões dos equipamentos da rede da Ocupante (ARD, TAR, CDOE), para
instalação em postes, não devem exceder a 600 mm de largura, 600 mm de altura e 400
mm de profundidade.

3.9.11 Na sua instalação, os drops ópticos para assinantes devem ser tensionados e agrupados
(não necessariamente amarrados entre si) de modo a garantir uma mesma catenária,
mantendo a uniformidade ao longo do vão.

3.9.12 A derivação para assinantes deve ser feita diretamente do seu ponto de fixação,
determinado pela Operadora em projeto.
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3.9.13 Para atender à distância de segurança do condutor ao solo da rede de telecomunicações


em travessias, admitem-se alternativas tais como:

a) Elevação da rede de telecomunicações, observados os afastamentos mínimos


estabelecidos. Neste caso, é admitida a utilização de dois pontos de fixações no 600
mm;

b) Travessia subterrânea.

Figura 8 - Travessia subterrânea

3.9.14 ATENÇÃO: num poste onde haja feito algum aterramento da rede elétrica é de todo
desaconselhável o aterramento da rede de telecomunicações.
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4 PROCEDIMENTOS

4.1 Abertura da Caixa de Distribuição Óptica Externa – CDOE

4.1.1 Para abrir a caixa, seguir conforme a seguir:

a) Com a caixa sobre a mesa, posicionar a chave de fenda na presilha e abrir a mesma
inclinando-a levemente, conforme mostra a Figura 9;

b) Abrir cuidadosamente uma presilha de cada vez.

Figura 9 – Abertura da caixa

4.1.2 A caixa é composta pela tampa superior que incorpora os conectores do splitter e os
adaptadores ópticos do tipo “Optitap”. A tampa inferior possui os acessos dos cabos,
bandejas de emendas e splitters, além do sistema que possibilita a fixação do conjunto
no mensageiro.

ATENÇÃO: Há possibilidade de duas configurações da CDOE, ou seja, com 8 ou 16


adaptadores Optitap, conforme Figura 10.

Figura 10 – CDOE aberta com 8 ou 16 adaptadores


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4.1.3 As bandejas são divididas em bandeja de acomodação de splitter, bandeja para


emenda da alimentação do splitter e duas bandejas vazia para emenda de fibras de
derivação.

Configuração Configuração
Padrão Padrão
CDOE de 8 CDOE de 16
Bandeja Derivação até 5
24 F
4 Bandeja Derivação até Bandeja Derivação até 4
24 F 24 F
Bandeja Derivação até
3 Alimentação Splitters 3
24 F

2 Alimentação Splitters 2º Spliter 1x8 2

1º Spliter 1x8 1° Spliter 1x8


1 1

Figura 11 – Configuração das Bandejas da CDOE

Bandeja 1

Bandeja 2 Bandeja 3 e 4

Figura 12 – Bandejas CDOE 8 portas


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Configuração Configuração
Padrão Padrão
CDOE de 8 CDOE de 16
Bandeja Derivação até 5
24 F
4 Bandeja Derivação até Bandeja Derivação até 4
24 F 24 F
Bandeja Derivação até
3 Alimentação Splitters 3
24 F

2 Alimentação Splitters 2º Spliter 1x8 2

1º Spliter 1x8 1° Spliter 1x8


1 1

Figura 13 – Configuração das Bandejas da CDOE

Bandeja 1 (1 a 8)

Bandeja 2 (9 a 16) Bandejas 3, 4 e 5

Figura 14 – Bandejas CDOE 16 portas


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4.2 Preparação do cabo óptico

4.2.1 Decapar o revestimento do cabo.

a) Para cabo de derivação ou terminal deverá ser deixado sobra técnica de 1,50 metros,
conforme Figura 15;

Figura 15 – Cabo de derivação ou terminal

b) Para cabo de passagem/sangria deverá ser deixado sobra técnica de 2,20 metros,
conforme mostra a Figura 16.

Figura 16 – Cabo Principal – Sangria


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4.2.2 A partir do centro da sobra do cabo, medir 1,1 metros para cada lado e marcar com fita
adesiva, conforme mostra a Figura 17.

Figura 17 – Marcação do cabo óptico com fita adesiva

4.2.3 No meio do trecho medido, extrair um pedaço de revestimento da capa do cabo.

4.2.4 Cortar +/- 20 centímetros, utilizando o cortador circular de capa de cabo óptico.

Figura 18 - Cortador circular de capa de cabo óptico

ATENÇÃO: com o cortador longitudinal de capa do cabo óptico, cortar até o ponto piloto.

Figura 19 – Corte da capa do cabo óptico no ponto piloto

a) Identificar o cordão de rasgamento e enrolá-lo na capa de cabo óptico extraída;


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Figura 20 - Enrolamento do cordão de rasgamento na capa de cabo óptico extraído

b) Puxar este cordão enrolado na capa de cabo óptico no sentido longitudinal até criar uma
fissura na capa deste cabo. Fazer um “pic” com a tesoura nas bordas da capa para iniciar
o rasgamento pelo Rip cord ou linha de corte, em seguida, puxá-lo no mesmo sentido
até o ponto piloto;

Figura 21 - Puxar do cordão de rasgamento até o ponto marcado

c) Para soltar totalmente o tubo loose do cabo sem cruzar com os demais, deve-se verificar
a mudança de rotação dos tubos (giro “SZ”) mais próximo da parte central do trecho de
abertura do revestimento. Abrir até localizar 7 mudanças de rotação para poder separar
totalmente os tubos loose;

d) A quantidade de capa aberta pode variar entre 2,0 a 2,4 metros, dependendo do
fabricante;
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e) Abrir com cuidado a extremidade da capa do cabo óptico e removê-la, conforme mostra
a Figura 22;

Figura 22 - Remoção da capa do cabo óptico.

f) Separar a aramida/fibra de Kevlar dos tubos loose com fibras ópticas e cortá-la com o
auxilio de uma tesoura de cerâmica ou elemento cortante como, por exemplo: alicate de
corte ou tesoura de “cabista”, tomando o cuidado para não cortar os tubos loose;

Figura 23 – Retirada da aramida


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 Retirar todo o elemento central dielétrico e fazer a trança com a aramida +/-15 cm.

 Fazer o acabamento entre capa e tubo loose com fita de auto fusão.

 A fita de auto fusão de ser utilizada esticada, para que possa aderir após a aplicação.

 Fazer o acabamento em ambas às extremidades do cabo.

g) Destrançar os tubos de proteção, de modo que os mesmos não dobrem ou danifique-os,


conforme Figura 24;

Figura 24 – Tubos destrançados

h) Reduzir o elemento central o máximo possível sem danificar os tubos loose, conforme
Figura 25;

Figura 25 – Elemento central

ATENÇÃO: o elemento central não será fixado na haste de tração.


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i) Colocar a haste de tração no cabo, e em seguida fixá-la com a abraçadeira metálica,


conforme Figura 26;

Figura 26 – Haste de tração

j) Inserir o cabo com a haste de tração na base;

k) Marcar a posição da fita de selagem no cabo, conforme Figura 27.

Figura 27 – Cabo com a haste de tração na base da caixa

4.2.5 Com o cabo marcado, iniciar a montagem da caixa CDOE conforme Item a seguir.
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4.3 Montagem da Caixa de Distribuição Óptica Externa

4.3.1 Na base da CDOE, aplicar a fita mastique na área de entrada do cabo retirando apenas
uma das folhas de proteção (de preferencia retirar a folha menor).

Figura 28 – Aplicação da fita mastique

4.3.2 Aplicar a fita mastique na base, alinhando o furo dos parafusos com os furos na fita
mastique.

4.3.3 Fazer uma leve pressão com os dedos sobre toda a superfície da fita, ajustando ao
contorno da base, conforme mostra a Figura 29.

Figura 29 – Aplicação da fita mastique

4.3.4 ATENÇÃO: o excesso da fita mastique não deve ser puxado e sim cortado com uma
tesoura, deixando uma pequena sobra.
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4.3.5 Aplicar a fita de selagem com um excesso de aproximadamente 1 centímetro,


conforme mostra a Figura 30.

Figura 30 – Aplicação da fita mastique

4.3.6 Não retirar o papel da fita mastique, para evitar acumula sujeira e para facilitar o
manuseio, conforme Figura 31.

Figura 31 – Aplicação da fita mastique


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4.3.7 Antes de aplicar a fita mastique no cabo, remover marcas e sujeiras na superfície do
cabo, raspando-a com a parte de trás de uma lâmina (lâmina de aço inox tipo de barbear)
e não utilizar lixa.

Figura 32 – Limpeza da capa do cabo

4.3.8 Apoiar o cabo preparado sobre a fita mastique na base da caixa.

4.3.9 Alinhar a abertura da capa do cabo à extremidade do elemento e marcar a capa do cabo
com caneta adequada no ponto onde será aplicada a fita mastique, conforme Figura 33.

4.3.10 Tomar como base a fita aplicada na base da caixa.

Figura 33 – Instalação do cabo na caixa


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4.3.11 Aplicar a fita mastique em rolo no cabo sobre a área marcada, conforme mostra a Figura
34.

Figura 34 – Aplicação da fita mastique em rolo no cabo

4.3.12 Confirmar o diâmetro através do calibrador, conforme mostra a Figura 35.

Figura 35 – Calibrador
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4.3.13 Retirar o papel que cobre a fita mastique e acomode o cabo sobre a base da caixa,
conforme Figura 36.

Figura 36 – Instalação do cabo na caixa

4.3.14 Instalação do elemento de fixação da capa do cabo na caixa.

a) Passar a aramida pela arruela;

b) Colocar o parafuso e fixar no fundo da caixa;

c) Fixar a ponta da aramida no fundo da base usando abraçadeiras plásticas, conforme


Figura 37.

Figura 37 – Fixação do cabo na caixa


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4.3.15 Após a instalação do acessório de fixação do cabo na CDOE, com o cabo fixo por
abraçadeira metálica ou abraçadeira plástica, passar 2 ou 3 (duas ou três) voltas de fita
de auto fusão na capa do cabo no ponto onde será apertada a abraçadeira.

CUIDADO para não danificar o cabo com aperto excessivo da abraçadeira.

Figura 38 – Fita de autofusão

4.3.16 Instalar a barra de fechamento da cunha e fixar os dois parafusos de fechamento.

Figura 39 – Instalação da barra de fechamento da cunha


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4.3.17 Apertar os parafusos alternadamente fechando a cunha de selagem com o suporte


metálico de maneira uniforme. Não há a necessidade de apertar os parafusos até o final
do curso, deverá ser verificado o alinhamento da cunha de fechamento com a superfície
da base da caixa na parte externa e parar o aperto.

Figura 40 – Fechamento da cunha de selagem com o suporte metálica

ATENÇÃO: caso exista a necessidade de abrir novamente a cunha de fechamento para


correção ou manutenção, deverá ser substituída toda a fita mastique aplicada na base
da CDOE, nos tampões cegos e cabos. A fita mastique não pode ser reaproveitada.

4.3.18 Para montar o outro lado da caixa CDOE, deverão ser instalados os tampões cegos com
mastique para ajustar ao diâmetro do furo da caixa.

4.3.19 Inserir o tampão na base marcando o ponto onde será aplicada a fita mastique.

Figura 41 - Tampão

4.3.20 Aplicar fita mastique nos tampões cegos, conforme os passos a seguir:
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a) No início da aplicação, fazer um triângulo para melhorar a vedação no inicio da fita;


b) Verificar com o calibrador em todos os pontos da fita aplicada sobre o tampão;
c) Atenção: não deixar com menos mastique que o especificado e não aplicar pedaços de
fita mastique no cabo e no tampão cego para evitar vazamento.

Figura 42 – Aplicação da fita mastique no tampão cego

4.3.21 Retirar o papel de proteção da fita mastique e instalar os tampões cegos preparados na
base da caixa, sobre a fita mastique, tomando o cuidado para instalar na posição correta.

Figura 43 – Instalação dos tampões na caixa sobre o mastique

4.3.22 O encaminhamento da fibra deverá ser feito seguindo a configuração das bandejas da
CDOE, conforme as Figuras 12, 13, 14 e 15 deste procedimento.

4.3.23 Armazenar a reserva de tubos loose conforme a necessidade.


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4.3.24 Posicionar as bandejas no suporte acima dos tubos loose, conforme mostra a Figura 44.

Figura 44 – Reserva de tubos loose

4.3.25 Deixar os tubos loose acomodados na base da CDOE e instalar a junta de estanqueidade
da caixa, que deve ser acomodada na canaleta ao redor da CDOE, sendo que a parte
com duas ondulações deve ficar por cima.

Lembrando que existe uma marcação “UP” indicando a posição correta da junta de
estanqueidade da caixa, conforme Figura 45.

Figura 45 – Junta de estanqueidade da caixa

4.3.26 Após a instalação dos cabos na caixa, identificar os tubos loose com anilha numerada
adequada, separar o tubo com a fibra designada para alimentar o splitter e marcar os
pontos de abertura para retirada do tubo loose.

a) Colocar as anilhas de identificação nos tubos de proteção, considerando a rotação do


tubo piloto (verde – 1, amarelo – 2 e os brancos seguem a rotação de formação do feixe
de tubos loose, sucessivamente);
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ATENÇÃO: para os cabos que possuem identificação dos tubos loose, conforme código
de cores da ABNT não a necessidade da identificação por anilhas.

Figura 46 – Identificação

4.3.27 Medir 35 centímetros a partir das extremidades e marcar ambos os lados do tubo loose
para sua abertura.

Figura 47 – Medida do tubo loose


4.3.28 Fazer a abertura do tubo loose com a ferramenta de corte circular e longitudinal
adequada.

Figura 48 – Abertura do tubo loose


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4.3.29 Durante o corte, o tubo loose deve ser mantido esticado e preferencialmente deve ser
feito um único movimento de corte, evitando parar e mudar o sentido de abertura.

4.3.30 Verificar a posição de instalação da ferramenta e a canaleta correta de acomodação do


tubo.

ATENÇÃO: é recomendável fazer um teste de corte antes de abrir o tubo do cabo.

Figura 49 – Corte do tubo loose

4.3.31 O corte deve ser feito entre os dois pontos marcados no tubo loose.

4.3.32 Retirar as fibras do tubo com cuidado e verificar a quantidade de fibras antes de cortar
os tubos loose.

4.3.33 Para proteger as fibras na saída do tubo loose, deverá ser aplicado um pedaço de fita
de auto fusão na extremidade do tubo loose, envolvendo um pedaço sobre as fibras nuas
e voltando a aplicação da fita de auto fusão sobre o tubo loose.

4.3.34 A Fita de auto fusão aplicada na extremidade do tubo loose, protege as fibras de
rompimento, conforme Figura 50.

Figura 50 – Aplicação de fita de auto fusão


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4.3.35 Instalar a tampa superior com as bandejas de emendas e splitter. Recolocar a tampa e
não se esquecer de girar a trava para a posição vertical em relação base da CDOE.

4.3.36 Fixar o tubo loose na bandeja que contem a fibra alimentadora do splitter. Para isso,
retirar o clip de travamento que vem junto da bandeja utilizando um alicate de bico,
conforme Figura 51.

4.3.37 O clip pode ser travado na bandeja com a pressão dos dedos ou se preferir, utilizar um
alicate de bico para travar, mas não aplicar muita força para não esmagar as fibras.

4.3.38 Para melhorar a aderência, aplicar uma volta de fita de auto fusão no tubo loose.

Figura 51 – Fixação do tubo loose na bandeja

4.3.39 Efetuar a emenda da fibra alimentadora do splitter e a fibra do cabo de rede.

4.3.40 Acomodar a fibra emendada na bandeja.

Figura 52 – Emenda da fibra


4.3.41 Após a emenda e acomodação da fibra alimentadora do splitter, acomodar as demais
fibras na mesma bandeja de emenda.
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4.4 Instalação dos Cabos de Derivação


4.4.1 Para derivação dos cabos na caixa CDOE, prosseguir conforme a seguir:
a) Marcar o comprimento do cabo considerando a abertura do revestimento, conforme
indicado na Figura 53;

Figura 53 – Marcação do cabo


b) Abrir a entrada do cabo na caixa utilizando uma serra, conforme mostra a Figura 54;

Figura 54 – Abertura da entrada do cabo


c) Colocar o tampão roscado no cabo com a cabeça hexagonal voltada para o lado externo
da caixa;

Figura 55 – Instalação do tampão roscado no cabo


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d) Selecionar o grommet e a anilha de acordo com o diâmetro do cabo, conforme mostram


os Quadros E e F;

Figura 56 – Ilustração dos grommets, anilhas e placa de apoio

Grommet/Cabo Ø

Grommet 1 2 3 4

Revestimento CDOE
6,7 ‐ 8 mm 8 ‐ 10,5 mm 10,5 ‐ 13,5 mm 10,5 ‐ 15,7 mm
CDOE/UCAO OptiSheath

Quadro E – Dimensões dos grommets e cabos

CDOE OptiSheath®

Di = diâmetro interior mm mm mm mm

Gama de diâmetros de cabos 6,7 ‐ 8 8 ‐ 10,5 10,5 ‐ 13,5 10,5 ‐ 15,7

Selagem (Di) 8,0 10,5 13,5 15,5

Anilha dentada (Di) 10,5 10,5 13,5 16,0

Ficha roscada (Di) 13,5 13,5 13,5 16,0

Placa de apoio (Di) 10,5 10,5 13,5 16,0

Quadro F – Diâmetro interno

e) Inserir a anilha na entrada de cabo, conforme mostra a Figura 57;


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f) Posicionar a anilha na entrada de cabo até o batente;

Anilha dentada

Figura 57 – Posicionamento da anilha na entrada de cabo

g) Inserir a grommet na entrada de cabo, de modo a selar a entrada de cabos;

h) Posicionar o grommet na entrada de cabo até o batente, conforme mostra a Figura 58;

Figura 58 – Posicionamento do grommet na entrada de cabo


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i) Inserir a placa de apoio na ranhura de acordo com o diâmetro selecionado, conforme


Quadro F deste procedimento;

Figura 59 – Instalação da placa de apoio

j) Colocar a haste de tração no cabo. Em seguida fixar a haste de tração com a abraçadeira
metálica, conforme Figura 60;

Figura 60 – Fixação da haste de tração

k) Fixar o cabo no fundo da base da caixa usando abraçadeiras plásticas;


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l) Apertar o tampão roscado até o batente com uma chave de boca de 24 mm;

Figura 61 – Aperto do tampão roscado até o batente

m) Depois de finalizada a instalação do cabo, usar o velcro para prender as bandejas no


fecho e apertar o velcro como indicado na Figura 62;

Figura 62 – Fechamento das bandejas com velcro

n) Antes de fechar a caixa, certifique-se de que não há sujeira na área da selagem;

o) ATENÇÃO: introduzir o anel de selagem e vedação no canal da borda da base com o


entalhe virado para cima, conforme Figura 63;

Figura 63 – Selagem e vedação da caixa


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p) ATENÇÃO: se forem utilizadas 5 (cinco) bandejas, pressionar ligeiramente contra o


bloco da bandeja quando fechar a tampa;

Figura 64 – Iniciar o fechamento da caixa

q) Após a acomodação da junta de estanqueidade, das fibras do cabo e do splitter, fechar


a tampa superior da CDOE, travando-as no sentido oposto da abertura, do centro para
as extremidades da caixa.

Figura 65 – Fechamento da CDOE


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4.4.2 Considerações:
a) Verificar se a caixa foi fechada corretamente e proceder com a identificação na tampa
da CDOE;
b) Se ao fechar a CDOE, descobrir que se esqueceu de colocar a junta de vedação,
proceder conforme a seguir:
 Solte a trava da tampa superior;
 Separe as duas partes da CDOE;
 Em seguida, instale a junta de vedação pela tampa superior;
 Lembrando que não há necessidade de cortar a junta de vedação.

4.5 Instalação da Caixa de Distribuição óptica Externa no Poste

4.5.1 A CDOE quando instalada em poste deve ser colocada preferencialmente na face do
poste voltada para a Estação GPON (subida lateral do cabo alimentador), na
impossibilidade, instalar no lado oposto à CO. Se não existir outra opção, pode-se
instalar a CDOE voltada para a calçada, desde que seja possível posicionar a escada
para os serviços de instalação e alta e não impeça a passagem dos transeuntes pelo
local. Não instalar a CDOE voltada para o lado da rua.

Face Passeio

Face oposta em Face voltada


relação a Central para estação GPON

Face Rua

Figura 66 – Localização da caixa de distribuição óptica externa – CDOE

4.5.2 A CDOE não deve ser instalada no poste, com a face voltada para a rua, exceto em
casos excepcionais mediante a autorização do responsável V.tal. Evitando sempre a
instalação em postes com transformadores de energia elétrica e em locais próximos a
contatos elétricos.

4.5.3 Caso a posição da face do poste voltada para a Estação GPON e a posição da face
oposta do poste em relação à Estação GPON estiverem ocupados com TAR, CEASV ou
outro CDOE, a nova CDOE deverá ser instalada na face do poste voltada para o passeio,
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desde que sua localização seja de fácil acesso ao instalador e não atrapalhe a passagem
de pedestres.

4.5.4 As caixas de derivação e os demais equipamentos metálicos ou ópticos devem ser


isolados do poste. Em cada poste deve ser instalada apenas uma caixa de derivação.

4.5.5 Não deverão ser instaladas duas caixas CDOE no mesmo poste, somente em casos
excepcionais quando não houver alternativa, estas deverão ser posicionadas em faces
adjacentes do mesmo.

4.5.6 A CDOE não deve ser instalada no poste com a face voltada para a rua, exceto em casos
excepcionais.

4.5.7 A altura ideal para fixação da cinta BAP no suporte metálico da CDOE em poste é de 4,0
metros em relação ao solo. Quando não for possível instalar na altura recomendada,
deverá ser respeitadas a altura mínima de 3,0 e máxima de 4,5 metros em relação ao
solo.

4.5.8 As dimensões dos equipamentos da rede da Ocupante (ARD, TAR, CDOE), para
instalação em postes, não devem exceder a 600 mm de largura, 600 mm de altura e 400
mm de profundidade.

4.5.9 Os suportes de fixação devem permitir a instalação da CDOE em poste, utilizando fita de
aço inoxidável de 19 mm (¾”) e fecho dentado de aço inoxidável e/ou cinta BAP.

4.5.10 Para fixação da CDOE em postes com fita de aço inox e/ou cinta BAP se faz necessário
girar o dispositivo de fixação da caixa, utilizando os 4 (quatro) parafusos para fazer a
fixação, conforme Figura 67.

Figura 67 – Elemento de fixação da caixa no poste

4.5.11 Passar a fita de aço inoxidável pelos rasgos, conforme mostra a Figura 68.
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Figura 68 – Fita de aço inoxidável

4.5.12 Em casos de fixação por cinta BAP, passar a cinta BAP pelo rasgo central do suporte de
fixação, conforme mostra a Figura 69.

Figura 69 – Cinta BAP

4.5.13 Com os elementos de fixação instalados na CDOE, centralizar a caixa na altura


determinada, passar as fitas de aço inox ao redor do poste, e apertá-las com a
ferramenta de aperto, lembrando-se de iniciar sempre o aperto pela fita de aço inferior.

4.5.14 A altura ideal para fixação da fita de aço inox e ou cinta BAP no suporte metálico da
CDOE em poste deverá ser de 4,0 metros em relação ao solo.

4.5.15 Após o aperto e dobramento da fita, cortá-la e rebater o fecho dobrando as garras do
fecho sobre a fita, com o auxilio do martelo, conforme Figura 70.
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Figura 70 – Fixação no poste com fita de aço inoxidável

ATENÇÃO: caso não seja possível instalar na altura recomendada, deverá ser
respeitada a altura mínima de 3,0 metros e máxima de 4,5 metros em relação ao solo.

Figura 71 – Fixação no poste com cinta BAP

4.5.16 A Caixa deverá ser sempre posicionada conforme a seguir:

1º opção: no sentido do lateral alimentador;

2º opção: no sentido oposto ao lateral alimentador;

3º opção: voltada para o passeio (última opção).


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Rede elétrica

Iluminação Pública

600mm
LIMITE SUPERIOR DA
FAIXA DE OCUPAÇÃO DE
TELECOMU NICAÇÕES

(mínimo)
400mm

Curva com raio não inferior a 10x diâmetro do cabo.

CDOE Oi CDOE
FITA
BAP

Não inferior a 15 cm de
diâmetro e maior que 30 cm.
Máximo de 4,5 m

20 cm
Mínimo de 3,0 m

CALÇADA Rua

Figura 72 – Posicionamento da CDOE no poste

4.5.17 O cabo da rede externa deverá ser acomodado no poste e fixado utilizando fita plástica
com cabeça autotravante em vãos que não ultrapassem 70 centímetros.
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4.5.18 Deixar sobra técnica de cabo de pelo menos 2 (dois) metros de cabo para a emenda na
CDOE.

CDOE Oi

Drop FTTH lançado

20 cm 4m

CALÇADA

Figura 73 – CDOE fixada no poste - vista lateral

4.5.19 A curvatura do cabo na CDOE deve ser de 90º e deve ter diâmetro entre 20 e 25
centímetros de diâmetro.

Figura 74 – Curvatura do cabo na CDOE


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4.5.20 Não instalar CDOE sem a amarração dos cabos no poste, com folga do cabo ou “loop”
ou curvaturas acentuadas. Fazer um rolinho de cabo fixando com fita plástica
autotravante, essa sobra de cabo deverá ser fixada próxima da base da CDOE com fita
plástica 12 mm (DTC-79) e cabeça autotravante, preferencialmente em ( ) conforme
Figura 75 ou suporte tipo cruzeta.

Figura 75 – Curvatura do cabo na CDOE

4.5.21 Os cabos devem ser encaminhados juntos ao ponto de encabeçamento da CDOE,


voltados para o lado da rua.

Figura 76 – Curvatura do cabo na CDOE


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4.5.22 Durante a instalação ou retirada da CDOE deve-se deixar as instalações livres de todas
as classes de elementos sem finalidade, devendo, para tanto, retirarem-se cordoalhas,
fios externos, ferragens, abraçadeiras, anéis guia ou qualquer outro produto telefônico
que não será mais utilizado.

4.5.23 Os equipamentos alimentados pela rede de energia elétrica devem ser identificados na
sua face frontal, com o nome da V.tal, tensão e potência nominal.

4.5.24 A CDOE Não deve ser instalada em postes localizados em esquina, bem como naqueles
que já tenham equipamentos da companhia de energia elétrica, tais como:
transformadores, religadores, seccionalizadores, capacitores, pára-raios, caixas para
medidores, ou que tenham equipamentos de outro ocupante. Pode ser aceite a
instalação de equipamento de telecomunicações, exceto fonte de tensão, em postes com
chaves seccionadoras ou dispositivas fusíveis a critério da detentora, observadas as
suas normas e procedimentos operativos.

Figura 77 – CDOE instalada no poste


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(A) Opção para acondicionamento da sobra técnica no Conjunto suporte reserva –


CSR fixado entre o poste e a caixa CDOE tipo CTOP INLINE

4.5.25 Para as regionais que tem impedimento por parte do poder público para trabalho em
meio de vão, ou impedimento por parte das concessionárias de energia para implantação
de CDOE em cordoalha, inserimos este adendo para o acondicionamento da sobra
técnica no Conjunto suporte reserva – CSR fixado entre o poste e a caixa CDOE. Este
adendo se refere aos procedimentos com a CDOE tipo CTOP INLINE, porém outras
caixas de distribuição similares podem adotar os mesmos procedimentos.

4.5.26 Os passos indicados neste tópico provêm de experiência das áreas operacionais,
utilizando um suporte reserva para sobra técnica do cabo, especificado inicialmente para
um conjunto de emenda óptica, e que neste caso é aplicado para uma caixa de
distribuição óptica.

Figura 78 – Conjunto suporte reserva para cabo óptico – CSR

Figura 79 - Caixa CDOE tipo CTOP INLINE


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4.5.27 Opção da CDOE no poste em conjunto com o Conjunto suporte reserva - CSR
Na configuração apresentada nas Figuras 73 a 77, a sobra de cabo no poste fica
acomodada logo abaixo da CDOE. Desta forma, existem situações em que essa sobra
de cabo pode estar sujeita a vandalismos e ser danificada por possíveis choques das
escadas dos trabalhadores que irão acessar essas CDOEs para execução de serviços.
Com a instalação do Conjunto suporte reserva – CSR junto com a CDOE, essa sobra
fica acondicionada atrás da CDOE, portanto protegida pela caixa e na mesma altura.

4.5.28 A Figura 80 apresenta as embalagens dos produtos Conjunto suporte reserva – CSR e
da CDOE tipo CTOP INLINE, destacando que no kit do suporte reserva existe um
conjunto de abraçadeiras plásticas. A partir disso, seguem os passos para fixação
desses produtos.

EMBALAGENS DO SUPORTE RESERVA E DA CDOE SUPORTE RESERVA E AS ABRAÇADEIRAS PLÁSTICAS

Figura 80 – Embalagens dos produtos e kit do Conjunto suporte reserva – CSR

a) 1º passo. Separar a CDOE e a base do Suporte reserva;

Figura 81 – Produtos dispostos para iniciar a montagem


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b) 2º Passo. Passar a primeira fita plástica pequena (uma das 6 que vem no kit) pela fenda
da base do suporte e dando uma volta passando a ponta mais uma vez pela fenda, e
deixando a fita na extremidade superior da base do suporte;

FIGURA 82 – Início da montagem com a primeira abraçadeira plástica curta

c) 3º Passo. Passar a ponta da fita pelo vão (vazado) superior da sapata de fixação em
poste, que já deve estar devidamente instalada na CDOE, e travar no lacre da fita
deixando uma folga. Repetir o 2º passo para a parte inferior da base do suporte e, após,
repetir a orientação acima na parte inferior da sapata de fixação em poste da CDOE
invertendo a posição do lacre para o outro lado. Após a passagem das duas fitas,
proceder o aperto das mesmas;

FIGURA 83 – Passagem e aperto das duas abraçadeiras plásticas curtas


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d) 4º Passo. Proceder com a passagem da terceira fita plástica pelo vão central da sapata
e abraçando o suporte através da sua fenda. Ao fazer isso, posicionar a fita mais próxima
ao lado superior da CDOE. Na sequência, passe a ponta pelo lacre e dê o aperto na fita;

FIGURA 84 – Passagem e aperto da terceira abraçadeira plástica curta

e) 5º Passo. Proceder com a passagem da quarta fita plástica pelo vão central da sapata,
abraçando o suporte por sobre o corpo. Ao fazer isso, posicionar a fita mais próxima ao
lado inferior da CDOE. Na sequência, passe a ponta pelo lacre e dê o aperto na fita.
Após, finalize o trabalho cortando as sobras de fita;

FIGURA 85 – Finalização das passagens com as quatro abraçadeiras plásticas curtas


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f) 6º Passo. Proceder a fixação do conjunto suporte reserva de sobra no poste, escolhendo


a melhor posição para a fixação da BAP ou fita de aço. Após a escolha do local adequado
e de acordo com as alturas e distâncias já mencionadas pela ITO, fixar primeiramente o
suporte com as duas fitas plástica longas que compõem o kit nos locais indicados abaixo;

FIGURA 86 – Fixação das duas abraçadeiras plásticas longas

Após a fixação com as fitas plásticas, proceder a fixação final com uso de BAP ou fita de
aço. Utilizar o local indicado abaixo para passagem da BAP/Fita de aço;

Figura 87 – Esquemático de fixação final no poste com uso de BAP ou fita de aço
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Figura 88 - Fixação final no poste com uso de BAP ou fita de aço

g) 7º passo. Utilizar as duas últimas fitas plásticas menores para acondicionar a sobra.

Figura 89 – Fixação da sobra de cabo com as duas abraçadeiras plásticas curtas


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4.6 Diretrizes para encaminhamento de Drop Óptico em CDOE instaladas em


Cordoalha

4.6.1 Verificar os postes e traçar a rota de encaminhamento do cabo drop até o poste ou
fachada do Cliente. Prever a travessia de ruas e os materiais necessários para a
instalação, respeitando se a catenária, curvatura máxima do Drop de 1% em relação à
distância, conforme figura abaixo:

Figura 90 – Exemplo de percurso drop até o cliente

4.6.2 Identificar a metragem necessária de DROP, considerando a distância da CDOE e a


rede interna do Cliente, e utilizar a metragem de Drop correspondente.

4.6.3 Na instalação da CDOE com 8 saídas em postes, os conectores Optitap ficam voltados
para baixo, os cabos alimentadores são fixados para o lado da rua e os anéis guia
deverão instalados para guia e encaminhamento dos Drop ópticos.

Figura 91 – CDOE de 8 instalada em topo em poste


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4.6.4 Na instalação da CDOE com 16 saídas, temos conectores em baixo e em cima, os cabos
alimentadores são fixados no lado da rua e os anéis guia são instalados nos dois lados.
Nesse caso, o Drop que for conectado na parte de cima, deve sair diretamente pelo anel
que fica centralizado acima da caixa. O Drop instalado na parte de baixo deve subir
passando pelos anéis do lado que estiver as dobradiças da tampa.

Figura 92 – CDOE de 16 instalada em topo em poste

4.6.5 Exemplo de passagem de anel guia para encaminhamento de drop sentido cliente,
passando pela coroa de anéis ou roldanas.
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Figura 93 – Passagem de Drop óptico anel guia.

4.6.6 Respeitar o raio de curvatura do Drop óptico na CDOE (pingadeira) de aproximadamente


30 cm.

Figura 94 – Passagem de Drop óptico anel guia


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Figura 95 - Amarração drop anel guia com fita Hellermann

Manter afastado no
mínimo a 70 cm da
rede elétrica

Figura 96 - Encaminhamento drop óptico com anéis guia para coroa de anel e roldanas
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Rede elétrica

Iluminação Pública

600mm
LIMITE SUPERIOR DA
FAIXA DE OCUPAÇÃO DE
TELECOMU NICAÇÕES

(mínimo)
400mm
Curva com raio não inferior a 10x diâmetro do cabo.

CDOE Oi CDOE
FITA
BAP

Não inferior a 15 cm de
diâmetro e maior que 30 cm.
Máximo de 4,5 m

20 cm
Mínimo de 3,0 m

CALÇADA Rua

Figura 97 - Encaminhamento drop óptico com anéis guia para coroa de anel e roldanas

Manter afastado no
mínimo a 70 cm da
rede elétrica

Figura 98 - Exemplo de passagem de drop em aplicações em postes

4.6.7 É de suma importância observar a limpeza e manuseio do cabo e conectores para não
danificar a fibra.
A. Limpeza do Conector do Drop:
B. Fazer a limpeza do conector externo do Drop óptico com lenço de papel a seco.
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Figura 99 - Limpeza para Drop óptico Optitap

C. Fazer a limpeza do conector interno da CDOE através de bastonete, girando no


sentido horário do conector da CDOE.

Figura 100 - Limpeza conectora interna CDOE através de bastonetes

Nota: Utilizando o microscópio conseguimos visualizar o conector sujo e limpo

4.7 Instalação da Caixa de Distribuição óptica Externa na Cordoalha

4.7.1 A CDOE deve ser instalada na cordoalha, de modo que a face superior fique a uma
distância mínima de 200 mm abaixo do limite inferior da faixa de ocupação e a face
inferior no máximo a 1800 mm desse limite, de forma a evitar situações de risco ou
comprometimento da segurança da infraestrutura e de terceiros.

4.7.2 A CDOE quando instalada em cordoalha ao longo do vão, no mínimo a 800 mm do poste
ou através de isolador roldana fixado na face do poste a 90° em relação à fixação do
poste.
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4.7.3 Para instalação da CDOE em cordoalha, sempre será lançada uma nova cordoalha
exclusiva para fixação da caixa entre dois postes fixados no isolador de porcelana e
totalmente isolados.

4.7.4 Os equipamentos instalados ao longo do vão, exceto caixas de emendas do cabo óptico,
devem ser fixados na cordoalha, a uma distância mínima de 800 mm do poste,
respeitando-se os espaços destinados aos demais ocupantes.

Figura 101 - Posicionamento da CDOE na cordoalha

4.7.5 Caso haja a necessidade de alteração do local de instalação da CDOE em virtude das
condições encontradas, alterar e corrigir o projeto.

4.7.6 Para fixação da CDOE em cordoalha é necessário usar o dispositivo de fixação


poste/fachada, utilizar os 2 (dois) parafusos para fazer a fixação.

Figura 102 – Elemento de fixação da caixa na cordoalha


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4.7.7 Aplicar os dispositivos de fixação na cordoalha e apertar o parafuso para fechamento do


mesmo.

Figura 103 – Montagem dos dispositivos de fixação

4.7.8 Com o suporte devidamente instalado na caixa.

Figura 104 – Suporte de fixação instalado na caixa CDOE

4.7.9 Fixar o suporte na cordoalha, apertando os parafusos até que a mesma permaneça
firmemente presa ao suporte, sem deixar a caixa tombar para frente ou para trás.

Figura 105 – CDOE instalada na cordoalha


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4.7.10 Instalar o IPE a 20 cm da entrada de cabos da CDOE para realizar o afastamento do


mensageiro e acabamento da caixa.

a) Quando no projeto contempla somente um cabo principal em linha, deverá ser quebrado
o IPE para entrada no primeiro furo da caixa;
b) Nos casos que houver derivação devera ser utilizado o furo inferior e instalado o IPE
complementar de 4 cm para paralelismo dos cabos.

4.7.11 Para as CDOEs não são deixadas sobra técnicas de cabos para trabalho em solo, devido
não ser possível deixar sobra de drops de clientes pelo alto volume e grande quantidade
de caixas em projeto FTTH, sendo necessário o trabalho de abertura da caixa,
preparação dos cabos e fusão das fibras seja realizada no aéreo.

4.7.12 Os cabos devem ser identificados com as plaquetas de identificação de cor amarela
fixada a +/- 10 cm da CDOE.

Figura 106 – Identificação dos cabos


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4.7.13 Lembrando que o cabo de derivação deverá ser de no máximo 48 fibras, pois a CDOE
possui duas bandejas para emenda de até 24 fibras cada, não sendo permitido utilizar a
bandeja de alimentação do splitter ou as bandejas de emenda dos pigtails.

Manter afastado no
mínimo a 70 cm da
rede elétrica

Figura 107 - Instalação ao longo do vão


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4.8 Diretrizes para encaminhamento de Drop Óptico em CDOE instaladas em


Cordoalha

4.8.1 Verificar os postes e traçar a rota de encaminhamento do cabo drop até o poste ou
fachada do Cliente. Prever a travessia de ruas e os materiais necessários para a
instalação, respeitando se a catenária, curvatura máxima do Drop de 1% em relação à
distância.

Figura 108 – Encaminhamento drop para cliente.

4.8.2 Identificar a metragem necessária de DROP, considerando a distância da CDOE


e a rede interna do Cliente, e utilizar a metragem de Drop correspondente.

4.8.3 Para organização dos Drops ópticos que atenderão os clientes foi desenvolvido
“O KIT SUPORTE GUIA PARA CABO DROP ÓPTICO“, para possibilitar a instalação do
Cabo Drop Óptico quando a plataforma de instalação é através de uma CDOE em
cordoalha com saída de drop para ambos os sentidos da cordoalha, permitindo a
padronização e agrupamentos dos cabos de forma a garantir a uniformidade. Idealizado
para garantir o raio de curvatura das fibras ópticas do cabo drop que retornam ao poste,
além de permitir perfeito encaminhamento e organização dos cabos drops ópticos,
facilitar o trabalho do técnico, garantir capacidade de rapidez e confiabilidade nas novas
instalações e manutenção das linhas.
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4.8.4 O KIT Suporte Guia para Cabo Drop Óptico (327488) é constituído por 4 componentes:

 Guia Drop para cordoalha que deverá ser posicionada a 55 cm da caixa para
direcionar o cabo drop na saída da caixa CDOE no lado contrário ao poste;
 Guia drop para poste que deverá ser fixado no poste e facilitar o direcionamento
do cabo drop para os anéis de distribuição para lance ou cliente;
 Organizador de cabos 65 mm, que deverá ser usado para evitar a desorganização
dos cabos drops entre o guia drop de cordoalha e de poste, deverão ser
posicionados logo acima da caixa e aproximadamente a 45 cm da caixa sentido
poste;
 Fita abraçadeira Hellermann, cuja finalidade é fixar na cordoalha o guia drop para
cordoalha garantindo estabilidade e evitar deslocamento horizontal da peça.

Figura 109 – Kit Instalação em cordoalha


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4.8.5 O kit deverá ser instalado no momento que houver da alta de clientes pela equipe do
Home Connect que deverá respeitar os afastamentos da Figura 98 abaixo:

Figura 110 – Instalação Kit guia p/drop CDOE

4.8.6 As distâncias de referência deverão ser respeitadas para garantia do


encaminhamento e organização dos drop para cliente.

Figura 111 – Distâncias afastamento kit guia drop e anéis em cordoalha.

Figura 112 – Distâncias afastamento kit guia drop e anéis em cordoalha.


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4.8.7 O suporte guia para poste deverá ser instalado logo abaixo do isolador da cordoalha da
CDOE.

4.8.8 O suporte guia de Cordoalha deverá ser instalado pelo menos a 55 cm da CDOE sentido
contrario do poste.

4.9 Instalação da CDOE em Fachada/Parede e Caixa Subterrânea

4.9.1 PARA INSTALAÇÕES DA CDOE EM CAIXAS SUBTERRÂNEAS, QUANDO


ENCONTRADO ÁGUA NO INTERIOR DAS CAIXAS DEVE-SE PROCEDER COM O
ESGOTAMENTO DA CAIXA SUBTERRÂNEA DA SEGUINTE MANEIRA:

a) Quando a quantidade de água for pouca que permita o trabalho interno com uso de botas
de borracha, não há necessidades de esgota-la;

b) Já quando o volume de água existente impeça o trabalho interno, a água deve ser
esgotada com o uso de bombas;

c) Deverá utilizar Protetor de Boca de Caixa na entrada da caixa subterrânea, quando na


execução de qualquer serviço no seu interior, protegendo o funcionário contra queda de
objetos e impedindo a entrada de água;

Figura 113 – Utilização de bomba para esvaziamento da caixa subterrânea

d) A bomba deve ser instalada próxima à caixa e provida de um mangote cuja extremidade
deve existir um ralo de proteção para evitar a entrada de detritos;

e) O mangote deve ser introduzido na caixa com muito cuidado para evitar que o ralo venha
a bater nas emendas ou cabos existentes o que pode causar danos aos mesmos. Este
ralo deve ser colocado dentro do poço de esgotamento existente no piso da caixa o que
permite o esgotamento total da caixa;

f) A bomba sempre que possível deve ser instalada de modo que a saída da mesma esteja
virada para o meio fio ou bueiro e munida de uma mangueira que afaste a água da bomba
e da entrada da caixa.
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4.9.2 A localização do CDOE deve ser fixada diretamente em fachadas através de parafusos.

4.9.3 Fixar o dispositivo de fixação para poste/parede com parafusos autoatarrachantes na


emenda. As emendas com orifício de ponto terra, os parafusos autoatarrachantes devem
ser substituídos por parafusos.com arruela de pressão.

Figura 114 – Elemento de fixação da caixa

4.9.4 Fixar a emenda na parede com buchas e parafusos de 6 mm de diâmetro.

Figura 115 – Fixar com parafusos e buchas na parede

4.9.5 A CDOE deverá ser instalada no local indicado pelo projeto, devendo ser verificado antes
da instalação se não houve alterações na parede ou fachada, que impossibilitam a
fixação da CDOE nesse local. Caso não seja possível a instalação da caixa no local
indicado no projeto, consultar o responsável V.tal.
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4.9.6 Marcar com lápis onde será realizado o furo para colocação das buchas e parafusos
para fixação da caixa CDOE, alinhando os furos do suporte com as buchas plásticas.

4.9.7 Colocar os parafusos através dos furos do suporte e apertá-los, até atingir sua completa
fixação.

Figura 116 – CDOE fixada na caixa subterrânea

4.9.8 A CDOE deverá ser instalada em paredes ou fachadas com a utilização de 2 buchas
plásticas tipo Fischer (ou similar) e dois parafusos de cabeça redonda com fenda, rosca
soberba.

Figura 117 – CDOE fixada na fachada


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4.9.9 Deve se respeitar a altura para instalação da CDOE devendo ser maior ou igual a 3,5
metros ou igual a 4,0 metros de distância do solo, em relação à parte inferior da
curvatura.

4.10 Diretrizes para encaminhamento de Drop Óptico em CDOE instaladas em


Cordoalha

4.10.1 Verificar a partir da fachada a de encaminhamento do cabo drop até o Cliente.

Figura 118 – CDOE instalada na parede

4.10.2 Verificar a partir da fachada a de encaminhamento do cabo drop até o Cliente.

4.10.3 No momento da instalação a equipe do Home Connect, deverá instalar com pitão na
fachada para passagem do drop e instalação de esticador para acesso aos clientes.
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4.10.4 O afastamento entre cada pitão deve ser aproximadamente 20 cm.

Figura 119 – Instalação da CDOE na extremidade de um cabo lateral

4.11 Cuidados

4.11.1 O cabo de fibra óptica é sensível a forças excessivas de tração, flexão e compressão.
Portanto, não curvar o cabo além do raio de curvatura mínimo recomendado. Não aplicar
mais força de tração ao cabo do que a especificada. Não comprimir o cabo nem permitir
a sua torção. Caso contrário, poderá causar danos que podem alterar as características
de transmissão do cabo. Eventualmente o cabo terá que ser substituído.

4.11.2 As fibras de vidro cortadas são muito afiadas e podem facilmente perfurar a pele. Não
deixe que pedaços cortados de fibras fiquem na roupa ou caiam na área de trabalho,
onde poderão posteriormente causar lesões. Utilize uma pinça para pegar em pedaços
cortados ou partidos de fibras de vidro e coloque-os em um circuito de fita mantido
apenas para esse efeito. Manter uma boa limpeza é muito importante.

4.11.3 É altamente recomendada a utilização de luvas de proteção para proteger as mãos de


qualquer lesão acidental ao utilizar instrumentos afiados. Tenha muito cuidado quando
a ferramenta está aberta e quando as lâminas estão expostas. Elimine adequadamente
as lâminas utilizadas.

4.11.4 Utilizar sempre EPI e EPCs recomendados para os serviços propostos de acordo com
ambiente.

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