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INSTRUÇÃO DO TRABALHO OPERACIONAL 24/11/2016

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ITO-013 XXXX-YYY-00.000 2 1/21 24/11/2017
Título: INSTALAÇÃO DE CABOS EM DUTOS Área Emitente:
PLANEJAMENTO
Elaborador: Paulo Takeuti Aprovador: Edgard Manhães de Andrade Junior

Especialista Telecom Consultor Gerente Planejamento de Rede Externa

1 OBJETIVO

1.0.1 Estabelecer os procedimentos a serem empregados na instalação de cabos em dutos.

2 RESPONSÁVEIS

2.0.1 Este procedimento aplica-se as áreas da Oi envolvidas com o trabalho de instalação de


cabos em dutos na rede subterrânea, assim como, pelos empregados das Empresas
Prestadoras de Serviços.

2.0.2 Durante a execução dos trabalhos, devem ser aplicadas todas as disposições legais de
Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.

3 REQUISITOS GERAIS

3.1 Definições

3.1.1 Galeria ou túnel de cabos: dependência situada ao lado ou abaixo da sala do


distribuidor geral, em toda a extensão desta, onde são acomodados os cabos da rede
externa que são ligados as verticais do DG.

3.1.2 Caixas subterrâneas: caixa de passagem instalada sob o chão, que tem por finalidade
permitir o puxamento dos cabos, acomodar as emendas, derivar cabos, receber
equipamentos de tratamento de linha, com dimensões suficientes para permitir a
execução de trabalhos em seu interior.

3.1.3 Distribuidor geral - DG: local dentro da central telefônica ao qual se liga, de um lado, as
linhas externas á central telefônica, e do outro, o cabeamento interno da central.

3.1.4 Mandril: consiste em um cilindro com extremos arredondados e com argolas em suas
pontas para possibilitar o seu engate ao cabo de aço para puxamento pelo interior do
duto.

Figura 1 – Mandril
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3.1.5 Vara para dutos palito: fabricada com comprimento modular de 1 metro possuindo em
suas extremidades, dispositivos destinados à conexão. É utilizado na desobstrução de
dutos.

Figura 2 – Vara para dutos palito

3.1.6 Elo: Peça forjada em aço, utilizada para a conexão de equipamentos.

Figura 3 – Elo

3.1.7 Camisas de puxamento: trançado de malha de aço simples ou dupla, podendo ser
fechada ou aberta. Utilizada para puxamento e repuxamento de cabos.

Figura 4 – Camisa de puxamento

3.1.8 Tubo passador de cabo: peça flexível, utilizada para evitar que a capa externa dos
cabos se danifique na entrada das caixas subterrâneas e dos dutos.

Figura 5 – Tubo passador de cabo


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3.1.9 Boquilha: peça manufaturada em duas metades, utilizada para fixar o tubo passador de
cabos ao duto.

Figura 6 – Boquilha

3.1.10 Mandril extrator: também conhecido como “Pá para duto”, é um dispositivo forjado em
tubo de aço, utilizado na desobstrução de dutos.

Figura 7 – Mandril extrator

3.1.11 Escova de aço: dispositivo fabricado com fios de aço, utilizado para limpeza dos dutos.

Figura 8 – Escova de aço

3.1.12 Destorcedor cilíndrico: dispositivo giratório que deve ser instalado entre a cordoalha de
aço e o cabo, de tal forma que a cordoalha de aço ao ser tracionado possa torcer-se
sem provocar esforço de torção no cabo.

Figura 9 – Destorcedor cilíndrico


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3.1.13 Sapata tipo C: peça metálica curva utilizada pra curvar e direcionar cabos.

Figura 10 – Curvador de cabos

3.1.14 Argola de engate: peça composta de tubo roscado internamente, com uma alça
externa, utilizada para puxamento de corda guia, sendo conectada na ponta da vara
modular tipo palito.

Figura 11 – Argola de engate

3.1.15 Arpéu A: peça contendo seis fios de aço soldados a um terminal sextavado com rosca
interna, utilizada para recuperar varas quebradas no interior de dutos e auxiliar o
enfiamento de varas em lances curvos ou lances retos longos.

Figura 12 – Arpéu A

3.1.16 Arpéu B: peça contendo dois fios de aço, soldados a um terminal sextavado, com rosca
interna que serve para conexão à vara para dutos.

Figura 13 – Arpéu B

3.1.17 Se for necessário empregar outro procedimento para instalação de cabos em dutos,
devido a situações particulares, deve ser comunicado previamente à Diretoria de
Planejamento.
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3.2 Precauções antes e durante a Execução dos Serviços

3.2.1 Proteção e sinalização do local: o local dos serviços deve estar sempre sinalizado, de
acordo com as leis de trânsito e com as exigências das autoridades locais, bem como
normas e manuais de Segurança do Trabalho e Prevenção de Acidentes vigentes
estabelecidas pela Oi no Regulamento REG-615 Segurança em Rede Externa – Caixa
Subterrânea.

3.2.2 O local dos serviços deve estar cercado por uma grade de proteção, sinalizado com
cones de segurança e fita zebrada para evitar acidentes.

3.2.3 Os veículos e todos os equipamentos estacionados no acostamento de via pública


devem estar sinalizados no lado da rua, e se estão na calçada devem ficar o mais
próximo possível do local dos serviços.

3.2.4 Segurança pessoal: utilização de equipamentos de proteção individual – EPI e


equipamentos de proteção coletiva - EPC.

3.2.5 Não devem ser deixadas bobinas na rua. Se por algum motivo houver a necessidade
de ser colocada na calçada a mesma deve estar devidamente sinalizada, e no caso de
ser a noite deve ser sinalizada com luz vermelha.

3.3 Abertura e Vistorias das Caixas Subterrâneas

3.3.1 Para realização de qualquer atividade em caixa subterrânea, a CONTRATADA deverá


seguir a seguinte rotina:

a) A Supervisão / Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT


da CONTRATADA deverá contatar o CNR da CONTRATANTE para a devida
autorização de entrada, como por ex.: Em toda localidade de atendimento utilizar o
0800-2820033, exceto para o estado de São Paulo;

b) A solicitação da senha de liberação do CIREX será realizada pela Supervisão / Serviço


Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT da CONTRATADA;

c) Sinalizar a área de trabalho antes de iniciar atividade, utilizando grades de proteção,


cones e fitas (quando necessário);

d) Independente do tempo de permanência nas caixas subterrâneas é obrigatório o uso


de calçados de segurança, sem partes metálicas, cinturão leve paraquedista conectado
ao cabo ou corda do tripé resgatador, capacete e óculos de proteção, além de outros
equipamentos cuja utilização seja eventual.
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3.3.2 A abertura da caixa de ser feita conforme os itens a seguir:

a) Antes da abertura da caixa a mesma deve ser cercada por uma grade, cones e o local
sinalizado para evitar acidentes;

b) Com a utilização de ferramenta apropriada efetuar a abertura da caixa;

c) Levantar a tampa, puxando-a para fora do chassi;

d) Arrasta-la para o lado e protege-la contra pedestres e veículos.

Figura 14 – Abertura da caixa subterrânea

3.3.3 Quanto às vistorias nas caixas subterrâneas devemos verificar principalmente os


seguintes aspectos:

a) Presença de gases. Os gases frequentemente encontrados nas caixas subterrâneas


são os seguintes; gases inflamáveis: metano, GLP e vapores de gasolina, monóxido de
carbono, gás sulfídrico e deficiência de oxigênio;

b) Presença de água;

c) Limpeza;

d) Condições das ferragens como, por exemplo, gancho de puxamento dos cabos;

e) Condições das emendas existentes;

f) Necessidades de iluminação artificial, exaustor, ventilação artificial.

3.3.4 Quanto á presença de elementos combustíveis deve-se observar as seguintes


condições:

a) Se a caixa contém gases acusados pelo detector de gases;

b) Se na superfície da água, porventura existente na caixa, há presença de óleos;


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c) Se existem nas proximidades postos de combustível ou gás veicular natural – GNV ou


outros estabelecimentos que possam provocar a presença de combustível no interior
das caixas.

3.3.5 A presença de gases, vapores, inflamáveis e outros contaminantes caracterizam muitas


das vezes a caixa subterrânea como um espaço de confinamento.

3.3.6 Os serviços realizados no interior das caixas subterrâneas, somente poderão ocorrer
após a neutralização e/ou eliminação dos riscos, com o monitoramento contínuo
através do detector portátil de gases e a presença de empregados treinados e
equipados para interferir em situações de emergência.

3.3.7 O supervisor imediato deverá formalizar a autorização de entrada, permanência e


trabalho em espaços confinados, através do preenchimento do Formulário de
Permissão de Entrada em Espaço Confinado.

3.3.8 A permissão de entrada/trabalho deve identificar:

a) A caixa subterrânea a ser adentrada;

b) Serviço a ser realizado;

c) Data e tempo de validade da permissão;

d) Nome dos trabalhadores autorizados a realizar a atividade;

e) Assinatura do supervisor que autorizou o trabalho;

f) Medidas usadas para neutralizar e/ou eliminar os riscos existentes.

3.3.9 A permissão de entrada perderá sua validade quando:

a) Os serviços programados forem concluídos;

b) Condições de riscos não previstas dentro ou nas proximidades da caixa subterrânea;

c) Houver pausa ou interrupção do trabalho;

d) Falha ou problemas com os equipamentos envolvidos.

3.3.10 Este procedimento atende as normas de segurança contidas no Catálogo de


Segurança e do Regulamento Oi REG-615 Segurança em Rede Externa – Caixa
Subterrânea. Para mais informações verificar o documento.
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3.4 Esgotamento da Caixa Subterrânea

3.4.1 Quando encontrado água no interior das caixas deve-se proceder da seguinte maneira:

a) Quando a quantidade de água for pouca que permita o trabalho interno com uso de
botas de borracha, não há necessidades de esgota-la;

b) Já quando o volume de água existente impeça o trabalho interno, a água deve ser
esgotada com o uso de bombas;

c) Deverá utilizar Protetor de Boca de Caixa na entrada da caixa subterrânea, quando na


execução de qualquer serviço no seu interior, protegendo o funcionário contra queda
de objetos e impedindo a entrada de água;

Figura 15 – Utilização de bomba para esvaziamento da caixa subterrânea

d) A bomba deve ser instalada próxima à caixa e provida de um mangote cuja


extremidade deve existir um ralo de proteção para evitar a entrada de detritos;

e) O mangote deve ser introduzido na caixa com muito cuidado para evitar que o ralo
venha a bater nas emendas ou cabos existentes o que pode causar danos aos
mesmos. Este ralo deve ser colocado dentro do poço de esgotamento existente no piso
da caixa o que permite o esgotamento total da caixa;

f) A bomba sempre que possível deve ser instalada de modo que a saída da mesma
esteja virada para o meio fio ou bueiro e munida de uma mangueira que afaste a água
da bomba e da entrada da caixa.

3.5 Numeração de Dutos

3.5.1 A numeração dos dutos em caixa subterrânea deve obedecer como determina o
projeto.
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3.6 Limpeza e Inspeção dos Dutos

3.6.1 A designação dos dutos a serem ocupados no lançamento dos cabos é determinada
pelo Estudo da Rede “Survey”. Este estudo tem como objetivo aperfeiçoar as
ocupações dos dutos em caixas subterrâneas evitando a instalação do mesmo cabo
em dutos alternados, cruzamentos, e obstrução de dutos com novos cabos. Para tanto,
deve se analisar as situações relativas às centrais telefônicas, galeria de cabos e
distribuidor geral, previsão de outro cabo/central em que vai se conectar variação no
prisma de dutos ou posição dos mesmos nas caixas sucessivas, troca de direção da
canalização e previsão de dutos vagos por retirada de cabos desativados. Esta
designação é de suma importância para o aproveitamento total da capacidade da caixa
e da canalização.
3.6.2 Os dutos que são utilizados para a passagem dos cabos devem ser previamente
inspecionados e limpos, para tanto se deve observar a seguinte sequencia:
a) Enfiamento da vara guia: este processo consiste em introduzir no duto um fio
metálico/fibra para a instalação do fio guia. Para distância entre caixas subterrâneas
menores que 125 metros, utilizar somente um lance de fio metálico/fibra, equipado com
arpéu A. Para distâncias superiores a 125 metros, utilizar dois lances de fio
metálico/fibra, sendo um lance equipado com arpéu A e o outro com uma argola de
engate, conforme Figura 16;

Figura 16 – Enfiamento da vara guia


b) Podemos também utilizar uma vara para duto palito equipado com uma argola de
engate, conforme Figura 17;

Vara para duto palito

Figura 17 – Vara para duto palito


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c) Quando as dimensões da caixa permitirem maior rapidez no serviço, as varas poderão


ser previamente atarraxadas duas a duas e depois enfiadas. Atarraxar um arpéu B a
vara o qual evitará que a ponta da mesma encontre dificuldades em ultrapassar as
emendas dos dutos, quando esta estiver sendo passada;

Figura 18 – Arpéu B para varas de dutos

d) Enfiamento da corda guia: este processo consiste em passar pelo duto a ser ocupado
uma corda guia utilizando-se do fio guia previamente instalado durante o processo
mencionado no item 3.6.2 letras a, b e c deste procedimento. Esta corda guia é
utilizada para puxar para dentro do duto o cabo de aço a ser usado no mandrilhamento
e puxamento do cabo;

e) Limpeza dos dutos: este processo consiste em remover todos os detritos que se
encontram dentro do duto e podem danificar a capa de proteção dos cabos durante a
instalação;

f) Passagem do mandril: este processo consiste passar, em toda a extensão do duto a


ser ocupado, um mandril que acusa os possíveis desalinhamentos que existirem na
superfície interna do mesmo;

g) O mandril deve passar livremente nos dois sentidos, para verificar a qualidade do
assentamento e das emendas dos dutos. Deve se repetir este procedimento quantas
vezes forem necessárias para deixar o duto livre e para que não haja dificuldades no
lançamento dos cabos.

Figura 19 - Canalizações principais


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3.7 Passagem do Mandril e Enfiamento do Cabo de Aço

3.7.1 Após o enfiamento da corda guia no duto a ser ocupado conforme mencionado no item
3.6.2 deste procedimento, deve ser feita a limpeza do mesmo. Em nenhuma hipótese
deve ser puxado o cabo sem que o duto tenha sido devidamente limpo.

3.7.2 Para executar a limpeza do duto e a passagem do mandril é necessário:

a) Amarrar a uma das extremidades da corda guia a uma das extremidades do mandril;

b) Utilizando-se de um elo, prender a outra extremidade livre do mandril à corda de aço;

c) Proceder ao enfiamento do mandril conjuntamente com o cabo de aço, puxando pela


corda guia até que o conjunto mandril/cabo de aço percorre toda a extensão do duto
aparecendo na caixa a qual a esta puxando. Repetir o processo quantas vezes forem
necessárias.

Figura 20 – Conjunto mandril/cabo de aço

3.7.3 Quando não for possível a passagem do mandril ao longo do duto será necessário:

a) Proceder retirando o mandril do duto e dobrar uma corrente de ferro duas ou três vezes
formando um conjunto de aproximadamente 1 metro e assim substituir o mandril pelo
conjunto de corrente;

b) O conjunto de corrente deve ser puxado sucessivamente de uma caixa para outra até a
retirada da lama ou sujeiras existentes no duto;

c) Após a passagem do conjunto de correntes, passar o mandril conforme descrito no


item 3.7.2.
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3.8 Obstrução de Dutos

3.8.1 Durante o processo de passagem de fio guia ou mandril pode aparecer algum duto
obstruído, o que dá origem aos procedimentos de limpeza e desobstrução do mesmo.

3.8.2 O processo descrito a seguir, deve ser aplicado para linhas de dutos construídos em
PVC:

a) Se não for possível à passagem total do fio metálico/fibra, proceder utilizando varas
acopláveis entre si, ou seja, vara para duto/palito acoplada a um mandril extrator (pá de
duto) para iniciar o processo de desobstrução;

b) Forçar a pá de duto contra o obstáculo até que os detritos se soltem e em seguida


retirar a pá de dutos e os detritos contidos nela;

c) A pá de duto deve ser introduzida tantas vezes forem necessárias até que seja possível
a passagem total da vara;

Figura 21 – Desobstrução de dutos utilizando vara palito

d) Caso não obtenha sucesso na desobstrução em um sentido, iniciar na caixa seguinte o


enfiamento das varas em sentido contrário ao que estava sendo feito o processo.
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e) As varas enfiadas em sentido contrário deverão ser providas de um arpéu A, o qual se


engatará no arpéu B que se encontra na extremidade oposta;

Figura 22 – Desobstrução de dutos utilizando arpéu A e B

f) Efetuar a limpeza final do duto utilizando-se da escova de aço.

3.8.3 Quando não houver possibilidade de passar as varas em nenhum dos sentidos, deve
ser calculada a extensão da obstrução pela diferença entre o comprimento do lance e o
comprimento total das varas introduzidas nos dois sentidos.
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4 PROCEDIMENTOS

4.1 Instalação de Cabos em Dutos

4.1.1 Localização da bobina

a) A bobina com o cabo deve ser transportada em carreta e posicionada o mais próximo
possível da caixa subterrânea em que vai ser lançado o cabo e, sempre que possível
na mesma direção da rota seguida pela linha de dutos, de modo que o cabo não sofra
torções ao ser introduzido no duto;

b) Antes da abertura da bobina esta deve ser nivelada.

Figura 23 – Localização da bobina

4.1.2 Preparo do cabo: o cabo a ser instalado deve ter suas extremidades vedadas, a fim de
evitar a penetração de umidade. Em caso do cabo estar pressurizado esse
procedimento também evita a perda de pressão de gás no mesmo.

4.1.3 Puxamento do cabo

a) O puxamento é feito pela capa do cabo devendo ser usadas camisas de puxamento
fechadas flexíveis de trançado simples e de um olhal;

b) Proceder à instalação da camisa de puxamento desenrolando a extremidade do cabo


que esta presa à bobina em um comprimento entre 1,50 á 2,00 metros;

c) Endireitar a extremidade do cabo;

d) Afrouxar a camisa de puxamento e enfia-la no cabo empurrando-a até que sua parte
fechada fique encostada na extremidade do cabo;

e) Esticar bem a camisa sobre o cabo e prender a sua extremidade com arame de aço
galvanizado ou fio de espinar;
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f) Não dever ser passado arame sobre as pontas da camisa;

Voltas com arame de


amarração

Figura 24 – Puxamento de cabo

g) A distribuição e número de operários durante o puxamento do cabo é de no mínimo o


que se indica na Figura 25;

Lubrificante

Figura 25 – Número de operários no processo de puxamento

h) O desenrolamento do cabo é feito sempre pela parte superior da bobina, aproveitando


a curvatura que o cabo traz na bobina para favorecer sua entrada ao duto.

4.1.4 Instalação do tubo passador de cabos na extremidade do duto a ser ocupado, deve-se
proceder:

a) Ajustando o tubo passador de cabos ao duto através de uma boquilha ajustável, que
consiste em uma redução do tubo passador de cabos, destinada a impedir que o cabo
atrite com a boca do duto;

b) A boca do tubo deve ser mantida fora da caixa, a fim de evitar que o cabo atrite contra
a entrada da caixa;
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c) Quando o tubo passador de cabos não tiver comprimento suficiente, deve ser
conectado ao mesmo outro tubo, que serve de extensão, a fim de satisfazer a letra b
deste item, conforme Figura 26;

Linha de dutos

Extensão
Cordoalha de aço

Tubo passador
de cabos
Boquilha

Figura 26 – Instalação do tubo passador

d) Quando não houver possibilidade de ser usado o tubo passador de cabos deve ser
adaptada na entrada do duto uma sapata. Neste caso o cabo deve ser guiado por dois
trabalhadores de modo a evitar curvaturas acentuadas no mesmo e atrito contra a
entrada da caixa, conforme Figura 27.

Lubrificante

Figura 27 – Puxamento do cabo sem tubo passador


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4.1.5 Após a adaptação do tubo passador de cabos, fixar o cabo de aço à camisa de
puxamento. A conexão é feita com a utilização de um destorcedor cilíndrico conforme
Figura 28.

Figura 28 – Cabo de aço, destorcedor cilíndrico e camisa de puxamento

4.1.6 O puxamento do cabo pode ser realizado de dois modos:

a) Manualmente;

b) Mecanicamente, com o uso de um guincho.

4.1.7 No processo mecânico o guincho deve ser localizado próximo da caixa para o qual vai
ser puxado o cabo e o mais próximo possível da entrada da caixa de modo a evitar que
o cabo de aço atrite contra a entrada da caixa por ocasião do puxamento, conforme
Figura 29.

Figura 29 – Processo de puxamento mecânico

4.1.8 O sentido de puxamento dos cabos é sempre o mesmo do inicio ao fim da instalação,
para manter o mesmo sentido de rotação dos núcleos dos condutores, a fim de facilitar
as operações de emenda. Nos trechos em que isto não seja possível, deve-se
rebobinar o cabo para outra bobina.
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4.1.9 Em substituição de trecho ou prolongamento de cabos, deve ser observado antes do


lançamento, o sentido de rotação do cabo existente.

4.1.10 Preferencialmente, e sempre que não haja algum inconveniente detectado no estudo
prévio de lançamento, a ponta do cabo que vem da direção da Central Telefônica deve
ser a de sentido de rotação horário.

4.1.11 O puxamento do cabo deve ser continuo, com tensão constante até que a instalação se
processe totalmente.

4.1.12 Para instalação do cabo, utilizar sempre que possível o guincho para que ofereça
rapidez, uniformidade e regulagem na velocidade de puxamento.

4.1.13 Após a conclusão do serviço de enfiamento do cabo, retirar os equipamentos utilizados


para realização do puxamento do cabo no interior da caixa utilizando-se para isto a
camisa de puxamento de dois olhais ou simplesmente camisa de puxamento.

4.1.14 ATENÇÃO: Quando não forem marcadas emendas no projeto é recomendável que
seja usado o comprimento máximo possível do cabo, sem emendas, levando em
consideração que este comprimento varia em função:

a) Do peso do cabo;

b) Do atrito entre a capa do cabo e a parede interna do duto;

c) Do trecho da linha de duto, se em linha reta ou em curva;

d) Da tensão de puxamento máxima admissível;

e) Da utilização de dispositivo de puxamento.

4.1.15 Quando há passagem de cabos em caixas subterrâneas algumas observações devem


ser seguidas:

a) Cabos que não são emendados devem ser convenientemente apoiados, amarrados
aos degraus com braçadeiras plásticas auto-travantes e etiquetados conforme ITO 001
Identificação de elementos da rede de acesso;

b) Quando da passagem do cabo por uma caixa subterrânea deve haver uma
sobreposição entre as extremidades resultantes do corte do cabo, de menos 1 metro
além do trecho ocupado pela camisa de puxamento, para fins de emenda;

c) Após a instalação ou retirada de cabos devem ser testadas com espuma todas as
emendas existentes na caixa subterrânea;

d) Isto visa detectar em tempo possíveis fissuras, poros, ou quebras nas emendas, por
ocasião de serviços no interior da caixa subterrânea.
Data da Revisão:
INSTRUÇÃO DO TRABALHO OPERACIONAL 24/11/2016

Número: Localizador: Revisão: Folha: Data para Revalidação:


ITO-013 XXXX-YYY-00.000 2 19/21 24/11/2017
Título: INSTALAÇÃO DE CABOS EM DUTOS Área Emitente:
PLANEJAMENTO
Elaborador: Paulo Takeuti Aprovador: Edgard Manhães de Andrade Junior

Especialista Telecom Consultor Gerente Planejamento de Rede Externa

4.2 Repuxamento e Ajustes das Extremidades

4.2.1 Após a conclusão do enfiamento do cabo e caso haja necessidade de efetuar o ajuste
das extremidades do cabo, retirar as ferramentas utilizadas no puxamento e iniciar o
repuxamento no interior da caixa.

Figura 30 – Repuxamento do cabo

4.2.2 Antes de iniciar o repuxamento do cabo devemos verificar a existência de suporte para
degraus. No caso de não haver suportes nos pontos necessários, providenciar sua
instalação prendendo-os nos chumbadores existentes na parede da caixa.

4.2.3 Quando for possível segurar o cabo pela sua extremidade livre, o repuxamento deve
ser feito com uma camisa de puxamento fechada com dois olhais e que deve ser
escolhida de acordo com o diâmetro do cabo.

4.2.4 Quando se tratar de cabos com diâmetro inferior a 35 mm o repuxamento pode ser
fixado ao longo do cabo.

4.2.5 Quando o repuxamento não puder ser executado pela extremidade do cabo, utilizamos
a camisa de repuxamento aberta que pode ser fixada ao longo do cabo.

4.2.6 Depois de concluído o repuxamento, determinar o comprimento do cabo a ser deixado


no interior da caixa para a emenda, cortar e vedar o cabo com capuzes
termocontráteis.

4.2.7 Para finalizar o repuxamento, retirar da caixa todas as ferramentas utilizadas para a
instalação do cabo, bem como os restos de materiais, deixando a caixa o mais limpa
possível e efetuar a fixação do cabo nos degraus de modo a não permitir que o mesmo
fique solto no piso da caixa.
Data da Revisão:
INSTRUÇÃO DO TRABALHO OPERACIONAL 24/11/2016

Número: Localizador: Revisão: Folha: Data para Revalidação:


ITO-013 XXXX-YYY-00.000 2 20/21 24/11/2017
Título: INSTALAÇÃO DE CABOS EM DUTOS Área Emitente:
PLANEJAMENTO
Elaborador: Paulo Takeuti Aprovador: Edgard Manhães de Andrade Junior

Especialista Telecom Consultor Gerente Planejamento de Rede Externa

4.3 Instalação de Cabos em Dutos Laterais

4.3.1 Os cabos podem ser puxados nos dutos laterais depois de efetuada a limpeza dos
mesmos de acordo com o item 3.6 Limpeza e Inspeção de Dutos.

4.3.2 Quando for encontrado guia de arame ou outro material no duto lateral a ser ocupado,
este deve ser utilizado para o puxamento da corda guia.

4.3.3 Os cabos com capacidade inferior até 200 pares podem ser puxados com a própria
corda guia.

4.3.4 O sentido de lançamento do cabo em subida de lateral deve ser sempre o que oferecer
maior facilidade de trabalho.

4.3.5 Uma vez determinado o sentido de puxamento do cabo, o rolo ou bobina de cabo deve
ser colocado na posição mais favorável ao seu desenrolamento.

4.4 Instalação de Cabos em Galeria de Cabos

4.4.1 A operação de lançamento de cabo em Galeria/Túnel de cabo se realiza mediante


puxamento manual.

4.4.2 Para realização da instalação de cabo em canalização subterrânea, é obrigatório


respeitar algumas normas de proteção:

a) Durante a operação de lançamento do cabo só permanece um instalador dentro da


caixa subterrânea de saída, situado ao lado oposto à saída do cabo;

b) A boca desta caixa subterrânea deve estar livre de obstáculos e o cabo de puxamento
junto ao perímetro, nunca pelo centro da boca, conforme Figura 31.

Figura 31 – Instalação de cabos em galeria/túnel de cabos


Data da Revisão:
INSTRUÇÃO DO TRABALHO OPERACIONAL 24/11/2016

Número: Localizador: Revisão: Folha: Data para Revalidação:


ITO-013 XXXX-YYY-00.000 2 21/21 24/11/2017
Título: INSTALAÇÃO DE CABOS EM DUTOS Área Emitente:
PLANEJAMENTO
Elaborador: Paulo Takeuti Aprovador: Edgard Manhães de Andrade Junior

Especialista Telecom Consultor Gerente Planejamento de Rede Externa

4.5 Curvatura dos Cabos

4.5.1 Curvar os cabos de maneira suave conforme situação, tamanho e tipo de cabo,
utilizando-se de uma ferramenta adequada e a sapata tipo C, de modo que fiquem com
aspecto uniforme sem irregularidade em sua capa.

4.5.2 Não utilizar os cabos existentes como ponto de apoio para a execução da curvatura do
mesmo.

4.5.3 Deve ser adaptado a um raio de curvatura exigida pela posição do cabo na parede.

4.5.4 É importante que, desde o momento em que se instala o primeiro cabo, se respeite
rigorosamente as posições que vão ocupar os cabos futuros, pois do contrario, pode-se
provocar falta de espaço, e até tornar impossível a instalação de novos cabos.

4.5.5 A colocação da emenda é alternada, tanto em sentido horizontal, como no sentido


vertical, conforme Figura 32.

Figura 32 – Curvatura dos cabos

4.6 Recomendações Gerais

4.6.1 Após a retirada do cabo em duto de canalização ou lateral, deve ser instalado fio guia
no duto.

4.6.2 Após a conclusão dos trabalhos, os dutos utilizados, os dutos ocupados e os dutos
vagos deverão ser devidamente tamponados.

4.6.3 Da emenda de um “stub” não devem derivar mais de três cabos.

4.6.4 A identificação dos cabos em galerias/túneis de cabo e caixas subterrâneas de


passagem, deve atender a ITO-001 Identificação de Elementos da Rede de Acesso.

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