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1 OBJETIVO
2 RESPONSÁVEIS
2.0.2 Durante a execução dos trabalhos, devem ser aplicadas todas as disposições legais de
Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.
3 REQUISITOS GERAIS
3.1 Definições
3.1.2 Caixas subterrâneas: caixa de passagem instalada sob o chão, que tem por finalidade
permitir o puxamento dos cabos, acomodar as emendas, derivar cabos, receber
equipamentos de tratamento de linha, com dimensões suficientes para permitir a
execução de trabalhos em seu interior.
3.1.3 Distribuidor geral - DG: local dentro da central telefônica ao qual se liga, de um lado, as
linhas externas á central telefônica, e do outro, o cabeamento interno da central.
3.1.4 Mandril: consiste em um cilindro com extremos arredondados e com argolas em suas
pontas para possibilitar o seu engate ao cabo de aço para puxamento pelo interior do
duto.
Figura 1 – Mandril
Data da Revisão:
INSTRUÇÃO DO TRABALHO OPERACIONAL 24/11/2016
3.1.5 Vara para dutos palito: fabricada com comprimento modular de 1 metro possuindo em
suas extremidades, dispositivos destinados à conexão. É utilizado na desobstrução de
dutos.
Figura 3 – Elo
3.1.7 Camisas de puxamento: trançado de malha de aço simples ou dupla, podendo ser
fechada ou aberta. Utilizada para puxamento e repuxamento de cabos.
3.1.8 Tubo passador de cabo: peça flexível, utilizada para evitar que a capa externa dos
cabos se danifique na entrada das caixas subterrâneas e dos dutos.
3.1.9 Boquilha: peça manufaturada em duas metades, utilizada para fixar o tubo passador de
cabos ao duto.
Figura 6 – Boquilha
3.1.10 Mandril extrator: também conhecido como “Pá para duto”, é um dispositivo forjado em
tubo de aço, utilizado na desobstrução de dutos.
3.1.11 Escova de aço: dispositivo fabricado com fios de aço, utilizado para limpeza dos dutos.
3.1.12 Destorcedor cilíndrico: dispositivo giratório que deve ser instalado entre a cordoalha de
aço e o cabo, de tal forma que a cordoalha de aço ao ser tracionado possa torcer-se
sem provocar esforço de torção no cabo.
3.1.13 Sapata tipo C: peça metálica curva utilizada pra curvar e direcionar cabos.
3.1.14 Argola de engate: peça composta de tubo roscado internamente, com uma alça
externa, utilizada para puxamento de corda guia, sendo conectada na ponta da vara
modular tipo palito.
3.1.15 Arpéu A: peça contendo seis fios de aço soldados a um terminal sextavado com rosca
interna, utilizada para recuperar varas quebradas no interior de dutos e auxiliar o
enfiamento de varas em lances curvos ou lances retos longos.
Figura 12 – Arpéu A
3.1.16 Arpéu B: peça contendo dois fios de aço, soldados a um terminal sextavado, com rosca
interna que serve para conexão à vara para dutos.
Figura 13 – Arpéu B
3.1.17 Se for necessário empregar outro procedimento para instalação de cabos em dutos,
devido a situações particulares, deve ser comunicado previamente à Diretoria de
Planejamento.
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3.2.1 Proteção e sinalização do local: o local dos serviços deve estar sempre sinalizado, de
acordo com as leis de trânsito e com as exigências das autoridades locais, bem como
normas e manuais de Segurança do Trabalho e Prevenção de Acidentes vigentes
estabelecidas pela Oi no Regulamento REG-615 Segurança em Rede Externa – Caixa
Subterrânea.
3.2.2 O local dos serviços deve estar cercado por uma grade de proteção, sinalizado com
cones de segurança e fita zebrada para evitar acidentes.
3.2.5 Não devem ser deixadas bobinas na rua. Se por algum motivo houver a necessidade
de ser colocada na calçada a mesma deve estar devidamente sinalizada, e no caso de
ser a noite deve ser sinalizada com luz vermelha.
a) Antes da abertura da caixa a mesma deve ser cercada por uma grade, cones e o local
sinalizado para evitar acidentes;
b) Presença de água;
c) Limpeza;
d) Condições das ferragens como, por exemplo, gancho de puxamento dos cabos;
3.3.6 Os serviços realizados no interior das caixas subterrâneas, somente poderão ocorrer
após a neutralização e/ou eliminação dos riscos, com o monitoramento contínuo
através do detector portátil de gases e a presença de empregados treinados e
equipados para interferir em situações de emergência.
3.4.1 Quando encontrado água no interior das caixas deve-se proceder da seguinte maneira:
a) Quando a quantidade de água for pouca que permita o trabalho interno com uso de
botas de borracha, não há necessidades de esgota-la;
b) Já quando o volume de água existente impeça o trabalho interno, a água deve ser
esgotada com o uso de bombas;
e) O mangote deve ser introduzido na caixa com muito cuidado para evitar que o ralo
venha a bater nas emendas ou cabos existentes o que pode causar danos aos
mesmos. Este ralo deve ser colocado dentro do poço de esgotamento existente no piso
da caixa o que permite o esgotamento total da caixa;
f) A bomba sempre que possível deve ser instalada de modo que a saída da mesma
esteja virada para o meio fio ou bueiro e munida de uma mangueira que afaste a água
da bomba e da entrada da caixa.
3.5.1 A numeração dos dutos em caixa subterrânea deve obedecer como determina o
projeto.
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3.6.1 A designação dos dutos a serem ocupados no lançamento dos cabos é determinada
pelo Estudo da Rede “Survey”. Este estudo tem como objetivo aperfeiçoar as
ocupações dos dutos em caixas subterrâneas evitando a instalação do mesmo cabo
em dutos alternados, cruzamentos, e obstrução de dutos com novos cabos. Para tanto,
deve se analisar as situações relativas às centrais telefônicas, galeria de cabos e
distribuidor geral, previsão de outro cabo/central em que vai se conectar variação no
prisma de dutos ou posição dos mesmos nas caixas sucessivas, troca de direção da
canalização e previsão de dutos vagos por retirada de cabos desativados. Esta
designação é de suma importância para o aproveitamento total da capacidade da caixa
e da canalização.
3.6.2 Os dutos que são utilizados para a passagem dos cabos devem ser previamente
inspecionados e limpos, para tanto se deve observar a seguinte sequencia:
a) Enfiamento da vara guia: este processo consiste em introduzir no duto um fio
metálico/fibra para a instalação do fio guia. Para distância entre caixas subterrâneas
menores que 125 metros, utilizar somente um lance de fio metálico/fibra, equipado com
arpéu A. Para distâncias superiores a 125 metros, utilizar dois lances de fio
metálico/fibra, sendo um lance equipado com arpéu A e o outro com uma argola de
engate, conforme Figura 16;
d) Enfiamento da corda guia: este processo consiste em passar pelo duto a ser ocupado
uma corda guia utilizando-se do fio guia previamente instalado durante o processo
mencionado no item 3.6.2 letras a, b e c deste procedimento. Esta corda guia é
utilizada para puxar para dentro do duto o cabo de aço a ser usado no mandrilhamento
e puxamento do cabo;
e) Limpeza dos dutos: este processo consiste em remover todos os detritos que se
encontram dentro do duto e podem danificar a capa de proteção dos cabos durante a
instalação;
g) O mandril deve passar livremente nos dois sentidos, para verificar a qualidade do
assentamento e das emendas dos dutos. Deve se repetir este procedimento quantas
vezes forem necessárias para deixar o duto livre e para que não haja dificuldades no
lançamento dos cabos.
3.7.1 Após o enfiamento da corda guia no duto a ser ocupado conforme mencionado no item
3.6.2 deste procedimento, deve ser feita a limpeza do mesmo. Em nenhuma hipótese
deve ser puxado o cabo sem que o duto tenha sido devidamente limpo.
a) Amarrar a uma das extremidades da corda guia a uma das extremidades do mandril;
3.7.3 Quando não for possível a passagem do mandril ao longo do duto será necessário:
a) Proceder retirando o mandril do duto e dobrar uma corrente de ferro duas ou três vezes
formando um conjunto de aproximadamente 1 metro e assim substituir o mandril pelo
conjunto de corrente;
b) O conjunto de corrente deve ser puxado sucessivamente de uma caixa para outra até a
retirada da lama ou sujeiras existentes no duto;
3.8.1 Durante o processo de passagem de fio guia ou mandril pode aparecer algum duto
obstruído, o que dá origem aos procedimentos de limpeza e desobstrução do mesmo.
3.8.2 O processo descrito a seguir, deve ser aplicado para linhas de dutos construídos em
PVC:
a) Se não for possível à passagem total do fio metálico/fibra, proceder utilizando varas
acopláveis entre si, ou seja, vara para duto/palito acoplada a um mandril extrator (pá de
duto) para iniciar o processo de desobstrução;
c) A pá de duto deve ser introduzida tantas vezes forem necessárias até que seja possível
a passagem total da vara;
3.8.3 Quando não houver possibilidade de passar as varas em nenhum dos sentidos, deve
ser calculada a extensão da obstrução pela diferença entre o comprimento do lance e o
comprimento total das varas introduzidas nos dois sentidos.
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4 PROCEDIMENTOS
a) A bobina com o cabo deve ser transportada em carreta e posicionada o mais próximo
possível da caixa subterrânea em que vai ser lançado o cabo e, sempre que possível
na mesma direção da rota seguida pela linha de dutos, de modo que o cabo não sofra
torções ao ser introduzido no duto;
4.1.2 Preparo do cabo: o cabo a ser instalado deve ter suas extremidades vedadas, a fim de
evitar a penetração de umidade. Em caso do cabo estar pressurizado esse
procedimento também evita a perda de pressão de gás no mesmo.
a) O puxamento é feito pela capa do cabo devendo ser usadas camisas de puxamento
fechadas flexíveis de trançado simples e de um olhal;
d) Afrouxar a camisa de puxamento e enfia-la no cabo empurrando-a até que sua parte
fechada fique encostada na extremidade do cabo;
e) Esticar bem a camisa sobre o cabo e prender a sua extremidade com arame de aço
galvanizado ou fio de espinar;
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Lubrificante
4.1.4 Instalação do tubo passador de cabos na extremidade do duto a ser ocupado, deve-se
proceder:
a) Ajustando o tubo passador de cabos ao duto através de uma boquilha ajustável, que
consiste em uma redução do tubo passador de cabos, destinada a impedir que o cabo
atrite com a boca do duto;
b) A boca do tubo deve ser mantida fora da caixa, a fim de evitar que o cabo atrite contra
a entrada da caixa;
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c) Quando o tubo passador de cabos não tiver comprimento suficiente, deve ser
conectado ao mesmo outro tubo, que serve de extensão, a fim de satisfazer a letra b
deste item, conforme Figura 26;
Linha de dutos
Extensão
Cordoalha de aço
Tubo passador
de cabos
Boquilha
d) Quando não houver possibilidade de ser usado o tubo passador de cabos deve ser
adaptada na entrada do duto uma sapata. Neste caso o cabo deve ser guiado por dois
trabalhadores de modo a evitar curvaturas acentuadas no mesmo e atrito contra a
entrada da caixa, conforme Figura 27.
Lubrificante
4.1.5 Após a adaptação do tubo passador de cabos, fixar o cabo de aço à camisa de
puxamento. A conexão é feita com a utilização de um destorcedor cilíndrico conforme
Figura 28.
a) Manualmente;
4.1.7 No processo mecânico o guincho deve ser localizado próximo da caixa para o qual vai
ser puxado o cabo e o mais próximo possível da entrada da caixa de modo a evitar que
o cabo de aço atrite contra a entrada da caixa por ocasião do puxamento, conforme
Figura 29.
4.1.8 O sentido de puxamento dos cabos é sempre o mesmo do inicio ao fim da instalação,
para manter o mesmo sentido de rotação dos núcleos dos condutores, a fim de facilitar
as operações de emenda. Nos trechos em que isto não seja possível, deve-se
rebobinar o cabo para outra bobina.
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4.1.10 Preferencialmente, e sempre que não haja algum inconveniente detectado no estudo
prévio de lançamento, a ponta do cabo que vem da direção da Central Telefônica deve
ser a de sentido de rotação horário.
4.1.11 O puxamento do cabo deve ser continuo, com tensão constante até que a instalação se
processe totalmente.
4.1.12 Para instalação do cabo, utilizar sempre que possível o guincho para que ofereça
rapidez, uniformidade e regulagem na velocidade de puxamento.
4.1.14 ATENÇÃO: Quando não forem marcadas emendas no projeto é recomendável que
seja usado o comprimento máximo possível do cabo, sem emendas, levando em
consideração que este comprimento varia em função:
a) Do peso do cabo;
a) Cabos que não são emendados devem ser convenientemente apoiados, amarrados
aos degraus com braçadeiras plásticas auto-travantes e etiquetados conforme ITO 001
Identificação de elementos da rede de acesso;
b) Quando da passagem do cabo por uma caixa subterrânea deve haver uma
sobreposição entre as extremidades resultantes do corte do cabo, de menos 1 metro
além do trecho ocupado pela camisa de puxamento, para fins de emenda;
c) Após a instalação ou retirada de cabos devem ser testadas com espuma todas as
emendas existentes na caixa subterrânea;
d) Isto visa detectar em tempo possíveis fissuras, poros, ou quebras nas emendas, por
ocasião de serviços no interior da caixa subterrânea.
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4.2.1 Após a conclusão do enfiamento do cabo e caso haja necessidade de efetuar o ajuste
das extremidades do cabo, retirar as ferramentas utilizadas no puxamento e iniciar o
repuxamento no interior da caixa.
4.2.2 Antes de iniciar o repuxamento do cabo devemos verificar a existência de suporte para
degraus. No caso de não haver suportes nos pontos necessários, providenciar sua
instalação prendendo-os nos chumbadores existentes na parede da caixa.
4.2.3 Quando for possível segurar o cabo pela sua extremidade livre, o repuxamento deve
ser feito com uma camisa de puxamento fechada com dois olhais e que deve ser
escolhida de acordo com o diâmetro do cabo.
4.2.4 Quando se tratar de cabos com diâmetro inferior a 35 mm o repuxamento pode ser
fixado ao longo do cabo.
4.2.5 Quando o repuxamento não puder ser executado pela extremidade do cabo, utilizamos
a camisa de repuxamento aberta que pode ser fixada ao longo do cabo.
4.2.7 Para finalizar o repuxamento, retirar da caixa todas as ferramentas utilizadas para a
instalação do cabo, bem como os restos de materiais, deixando a caixa o mais limpa
possível e efetuar a fixação do cabo nos degraus de modo a não permitir que o mesmo
fique solto no piso da caixa.
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4.3.1 Os cabos podem ser puxados nos dutos laterais depois de efetuada a limpeza dos
mesmos de acordo com o item 3.6 Limpeza e Inspeção de Dutos.
4.3.2 Quando for encontrado guia de arame ou outro material no duto lateral a ser ocupado,
este deve ser utilizado para o puxamento da corda guia.
4.3.3 Os cabos com capacidade inferior até 200 pares podem ser puxados com a própria
corda guia.
4.3.4 O sentido de lançamento do cabo em subida de lateral deve ser sempre o que oferecer
maior facilidade de trabalho.
4.3.5 Uma vez determinado o sentido de puxamento do cabo, o rolo ou bobina de cabo deve
ser colocado na posição mais favorável ao seu desenrolamento.
b) A boca desta caixa subterrânea deve estar livre de obstáculos e o cabo de puxamento
junto ao perímetro, nunca pelo centro da boca, conforme Figura 31.
4.5.1 Curvar os cabos de maneira suave conforme situação, tamanho e tipo de cabo,
utilizando-se de uma ferramenta adequada e a sapata tipo C, de modo que fiquem com
aspecto uniforme sem irregularidade em sua capa.
4.5.2 Não utilizar os cabos existentes como ponto de apoio para a execução da curvatura do
mesmo.
4.5.3 Deve ser adaptado a um raio de curvatura exigida pela posição do cabo na parede.
4.5.4 É importante que, desde o momento em que se instala o primeiro cabo, se respeite
rigorosamente as posições que vão ocupar os cabos futuros, pois do contrario, pode-se
provocar falta de espaço, e até tornar impossível a instalação de novos cabos.
4.6.1 Após a retirada do cabo em duto de canalização ou lateral, deve ser instalado fio guia
no duto.
4.6.2 Após a conclusão dos trabalhos, os dutos utilizados, os dutos ocupados e os dutos
vagos deverão ser devidamente tamponados.