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APLICADO
DIREITO PÚBLICO
TEORIA GERAL DO
MÓDULO 8: DIREITO ELEITORAL
CONSTITUCIONAL
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TEMA 05 – DIREITOS POLÍTICOS NA CONSTITUIÇÃO


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DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL: SUFRÁGIO,


CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA E PASSIVA
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Aula III - Alistabilidade /
Inalistabilidade

TEXTO

O artigo 14, §1º, do texto constitucional, como vimos nos blocos anteriores, trata de
quem é obrigado a votar e a quem o voto é um exercício facultativo.

O §2º, por sua vez, dita que os estrangeiros e conscritos não poderão alistar-se.

A inalistabilidade impede que a cidadania se constitua. O inalistável não


pode exercer direitos políticos, pois lhe falta capacidade eleitoral ativa e
passiva. Não pode votar nem ser votado. Reza o artigo 14, § 2º, da
Constituição Federal não poderem alistar-se como eleitores os
estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os
conscritos. Embora a Constituição não diga, os apátridas também não
podem alistar-se.
Estrangeiro é quem não detém nacionalidade brasileira. A cidadania só é
deferida aos nacionais, isto é, aos brasileiros natos ou naturalizados.
Conscrito é o nome dado aos que prestam serviço militar obrigatório. O
artigo 143, § 1º, da Constituição dispõe que “o serviço militar é obrigatório
nos termos da lei”. Consiste esse serviço no exercício de atividades
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específicas desempenhadas nas Forças Armadas – Exército, Marinha e


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Aeronáutica –, compreendendo todos os encargos relacionados com a


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defesa nacional.1

Entretanto, existe um caso onde o estrangeiro poderá votar e ser votado: é o caso do
português equiparado, condição prevista no art. 12, §1º da Constituição Federal de
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1988 que dita que os portugueses com residência permanente no país, caso haja
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reciprocidade, será equiparado ao brasileiro. Entretanto, será equiparado ao brasileiro

naturalizado, ou seja, não poderá ocupar cargos privativos de brasileiros natos:


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Art. 12. São brasileiros:


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. Gomes, José Jairo; Direito eleitoral / José Jairo Gomes – 14. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Atlas,
2018. P. 210
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§1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver
reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos
inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.
(Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

O Tratado de Amizade e Cooperação, regulamentado pelo Decreto nº 3.927/2011


determina em suas disposições que o gozo de direitos políticos por brasileiros em

Portugal e por portugueses no Brasil só será reconhecido aos que tiverem três anos de
residência habitual e depende de requerimento à autoridade competente; tal

igualdade quanto aos direitos políticos não abrange as pessoas que, no Estado da
nacionalidade, tenham sido privadas de direitos equivalentes.

As pessoas com deficiência, por sua vez consideradas aquelas abarcadas pelo Estatuto

da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), importante mencionar, não estão

dispensadas de votar, salvo se sua deficiência impossibilitar o exercício de tal direito.


O Estatuto prevê garantias para a facilitação do voto de tais pessoas:

Art. 76. O poder público deve garantir à pessoa com deficiência todos os
direitos políticos e a oportunidade de exercê-los em igualdade de
condições com as demais pessoas.
§ 1º À pessoa com deficiência será assegurado o direito de votar e de ser
votada, inclusive por meio das seguintes ações:
I - garantia de que os procedimentos, as instalações, os materiais e os
equipamentos para votação sejam apropriados, acessíveis a todas as
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pessoas e de fácil compreensão e uso, sendo vedada a instalação de


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seções eleitorais exclusivas para a pessoa com deficiência;


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II - incentivo à pessoa com deficiência a candidatar-se e a desempenhar


quaisquer funções públicas em todos os níveis de governo, inclusive por
meio do uso de novas tecnologias assistivas, quando apropriado;
III - garantia de que os pronunciamentos oficiais, a propaganda eleitoral
obrigatória e os debates transmitidos pelas emissoras de televisão
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possuam, pelo menos, os recursos elencados no art. 67 desta Lei;


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IV - garantia do livre exercício do direito ao voto e, para tanto, sempre


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que necessário e a seu pedido, permissão para que a pessoa com


deficiência seja auxiliada na votação por pessoa de sua escolha.

A elegibilidade, por sua vez, é a possibilidade de se eleger e encontra limitações


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também no art. 12, §3 da CF/88:


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“ Art. 12. São brasileiros


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§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 23, de 1999) “

LEITURA COMPLEMENTAR

“ Sim. Todos os cidadãos entre 18 e 70 anos são obrigados a votar, inclusive os

deficientes.

Apesar disso, é possível solicitar a transferência para uma seção eleitoral especial ou
pedir dispensa dessa obrigatoriedade quando houver impossibilidade ou se a

deslocação do eleitor for muito desgastante ou trabalhosa.

Vale lembrar que os eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida têm preferência
para votar e podem ser auxiliados por uma pessoa da sua confiança na cabine de

votação, se houver necessidade. (...)”


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Para íntegra do texto, segue link abaixo:


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Eleitor deficiente é obrigado a votar?


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Constituição Federal
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Art. 12. São brasileiros:


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§1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em
favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos

previstos nesta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº


3, de 1994)

(...)
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

I - de Presidente e Vice-Presidente da República;


II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

III - de Presidente do Senado Federal;


IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.

VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de


1999)

Estatuto da Pessoa com Deficiência

Art. 76. O poder público deve garantir à pessoa com deficiência todos os direitos

políticos e a oportunidade de exercê-los em igualdade de condições com as demais


pessoas.
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§ 1º À pessoa com deficiência será assegurado o direito de votar e de ser votada,


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inclusive por meio das seguintes ações:

I - garantia de que os procedimentos, as instalações, os materiais e os equipamentos


para votação sejam apropriados, acessíveis a todas as pessoas e de fácil compreensão
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e uso, sendo vedada a instalação de seções eleitorais exclusivas para a pessoa com
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deficiência;

II - incentivo à pessoa com deficiência a candidatar-se e a desempenhar quaisquer

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III - garantia de que os pronunciamentos oficiais, a propaganda eleitoral obrigatória e
os debates transmitidos pelas emissoras de televisão possuam, pelo menos, os

recursos elencados no art. 67 desta Lei;


IV - garantia do livre exercício do direito ao voto e, para tanto, sempre que necessário

e a seu pedido, permissão para que a pessoa com deficiência seja auxiliada na votação
por pessoa de sua escolha.

BIBLIOGRAFIA

CANOTILHO, J. J. Gomes; SARLET, Ingo Wolfgang; STRECK, Lenio Luiz; MENDES, Gilmar
Ferreira. Comentários a Constituição do Brasil. São Paulo: Saraiva/Almedina, 2013.

CHEIM, Flávio Jorge; LIBERATO, Ludgero; RODRIGUES, Marcelo Abelha. Curso de

Direito Eleitoral. São Paulo. Juspodivm. 2016

GOMES, José Jairo; Direito eleitoral; São Paulo:14. ed. rev., atual. e ampl.: Atlas, 2018.

MORAES, Alexandre. Direito Constitucional Administrativo. São Paulo: Atlas.

MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet.
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Curso de Direito Constitucional. 10ª ed. São Paulo: Saraiva, 2015.


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MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 32ª ed. São Paulo: Atlas, 2016.
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SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional positivo. 33ª ed. atual. São
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