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APLICADO
DIREITO PÚBLICO
TEORIA GERAL DO
MÓDULO 8: DIREITO ELEITORAL
CONSTITUCIONAL
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TEMA 05 – DIREITOS POLÍTICOS NA CONSTITUIÇÃO


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DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL: SUFRÁGIO,


CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA E PASSIVA
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Aula IV - Elegibilidade

TEXTO

As condições para o exercício da capacidade eleitoral passiva estão previstas no art.


14, §3º da CF. Continuaremos o seu estudo, analisando os incisos considerados mais

caros.

Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo
voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei,
mediante:
§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária; Regulamento
VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e
Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito
Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital,
Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.É importante saber que, por ora, não se
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admite candidatura sem partido político, vez que o partido político é visto
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como parâmetro da democracia. A Corte de Direitos Humanos,


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entretanto, discorda de tal posicionamento.

No que toca às idades, o texto constitucional realiza algumas limitações no inciso IV,

como bem vimos. Pela sua leitura, é possível perceber que o cidadão alcançará sua
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plena capacidade eleitoral passiva aos 35 anos.


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As idades mínimas, cumpre mencionar, referem-se ao cargo para qual se é eleito,

sendo assim, em casos onde será necessário assumir, temporariamente, algum cargo
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eletivo, a idade não será considerada fato impeditivo.


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José Jairo Gomes, em suma, nos dita que:

O substantivo feminino elegibilidade retrata as ideias de cidadania passiva


e capacidade eleitoral passiva. Conforme o sufixo da palavra indica, é a
aptidão de ser eleito ou elegido. Elegível é o cidadão apto a receber votos
em um certame, que pode ser escolhido para ocupar cargos político-
eletivos. Exercer a capacidade eleitoral passiva significa candidatar-se a
tais cargos. Para isso, devem ser atendidas algumas condições previstas
na Constituição Federal, denominadas condições de elegibilidade. Em
suma, é o direito público subjetivo atribuído ao cidadão de disputar
cargos público-eletivos.

A elegibilidade integra o estado ou status político-eleitoral do cidadão.


Significa isso que ela resulta da adequação ou conformação da pessoa ao
regime jurídico-eleitoral, ou seja, ao sistema normativo existente. Nesse
sentido, no julgamento conjunto das ADCs nº 29/DF e 30/DF, e da ADI nº
4.578/AC, ocorrido na sessão plenária de 16-2-2012, assentou o Supremo
Tribunal Federal que “a elegibilidade é a adequação do indivíduo ao
regime jurídico – constitucional e legal complementar – do processo
eleitoral. ”

A plena elegibilidade não é alcançada de uma só vez, de um jacto. Perfaz-


se por etapas, tornando-se plena somente quando a pessoa completa 35
anos, idade em que poderá candidatar-se aos cargos de Presidente, Vice-
Presidente da República ou Senador. Por outro lado, os naturalizados
jamais a alcançam plenamente, porquanto certos cargos – como o de
Presidente da República – são reservados a brasileiros natos. Por fim, são
sempre inelegíveis o estrangeiro, o analfabeto e o conscrito.1

Quanto ao momento hábil para a aferição do cumprimento da condição de idade


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mínima, deverá ser comprovada no momento da posse. Para o cargo de vereador, tal
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comprovação será feita, excepcionalmente, na data do registro de sua candidatura.


O domicílio eleitoral na circunscrição, por sua vez, é a obrigatoriedade de o candidato

concorrer a cargo eletivo no local onde vive.


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O Código Eleitoral conceitua o domicílio eleitoral no art. 42, parágrafo único:

Art. 42. O alistamento se faz mediante a qualificação e inscrição do eleitor.


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. Gomes, José Jairo; Direito eleitoral / José Jairo Gomes – 14. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Atlas,
2018. P. 215
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Parágrafo único. Para o efeito da inscrição, é domicílio eleitoral o lugar de
residência ou moradia do requerente, e, verificado ter o alistando mais de
uma, considerar-se-á domicílio qualquer delas.

LEITURA COMPLEMENTAR

“ Recentemente, a Justiça Eleitoral passou a examinar casos concretos envolvendo

requerimentos de registros de candidatos, cujos estatutos partidários não previam


expressamente o prazo mínimo de seis meses de filiação partidária. As controvérsias

jurídicas que porventura surjam no pleito eleitoral devem ser sanadas tanto com base
no ordenamento jurídico eleitoral, que possui normas próprias e especificas, como na

Constituição, na qual aquele busca seus vetores normativos. (...) “

Para íntegra do texto, segue link abaixo:

Filiação e autonomia partidária

LEGISLAÇÃO

Código Eleitoral - 4.737/65


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Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos,


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resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os


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direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:


§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e

estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e


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provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de


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escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua


celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as

candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus


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estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada


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pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)


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§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil,
registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

Lei 9.096/95

Art. 7º O partido político, após adquirir personalidade jurídica na forma da lei civil,

registra seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral.

Art. 15. O Estatuto do partido deve conter, entre outras, normas sobre:
IV - modo como se organiza e administra, com a definição de sua estrutura geral e

identificação, composição e competências dos órgãos partidários nos níveis municipal,


estadual e nacional, duração dos mandatos e processo de eleição dos seus membros;

BIBLIOGRAFIA

CANOTILHO, J. J. Gomes; SARLET, Ingo Wolfgang; STRECK, Lenio Luiz; MENDES, Gilmar

Ferreira. Comentários a Constituição do Brasil. São Paulo: Saraiva/Almedina, 2013.

CHEIM, Flávio Jorge; LIBERATO, Ludgero; RODRIGUES, Marcelo Abelha. Curso de


Direito Eleitoral. São Paulo. Juspodivm. 2016
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GOMES, José Jairo; Direito eleitoral; São Paulo:14. ed. rev., atual. e ampl.: Atlas, 2018.

MORAES, Alexandre. Direito Constitucional Administrativo. São Paulo: Atlas.


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MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet.

Curso de Direito Constitucional. 10ª ed. São Paulo: Saraiva, 2015.


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MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 32ª ed. São Paulo: Atlas, 2016.
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SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional positivo. 33ª ed. atual. São
Paulo: Malheiros, 2010.

SILVA, José Afonso da. Comentário contextual à Constituição. São Paulo: Malheiros,

2005.
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