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Módulo:

Eleitoral Constitucional
Teoria Geral do Direito

Módulo: Classificações
Módulo:
Aula 04 – Aplicação das Inelegibilidades no Tempo

De acordo com sua natureza, podemos classificar as inelegibilidades em dois


grandes grupos: (i) as inelegibilidades absolutas, previstas pelo próprio constituinte e pas-
síveis de serem alegadas a qualquer tempo até a diplomação dos eleitos e no respectivo
prazo para interposição de Recurso Contra a Expedição de Diploma (RCED) nos termos
do art. 262 do Código Eleitoral; e, (ii) as inelegibilidades relativas, criadas pelo legislador
complementar no uso das atribuições estabelecidas no § 9º do art. 14 da CRFB, estas, por
sua vez, somente poderão ser vislumbradas no contexto do processo de registro da can-
didatura, sob pena de preclusão, salvo se supervenientes, assim consideradas quando o
fato ocorrer após o registro da candidatura sendo passível seu reconhecimento, também,
por RCED.
Lei das Eleições (Lei n.º 9.504/97):
Art. 11. Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de
seus candidatos até as dezenove horas do dia 15 de agosto do ano em que
se realizarem as eleições.

§ 10. As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem


ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candi-
datura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao
registro que afastem a inelegibilidade.

(i) Notícia tardia de inelegibilidade ou carência de condições de elegibilida-


de: deverá ser alegada durante o transcurso da jurisdição ordinária, quando da dilação
probatória.
As inelegibilidades absolutas ou a carência de condições de elegibilidade, pode-
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rão, ainda, serem questionadas através de Recurso Contra Expedição de Diploma, quando
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se abrirá, novamente, a oportunidade de defesa.


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Isso quer dizer que, não havendo impugnação no momento do registro, em se tra-
tando de inelegibilidade legal, tal notícia tardia poderá afastar a candidatura desde que
tenha sido apresentada antes de deferido o pedido de candidatura. Caso contrário, não
terá o condão de afastar a candidatura, havendo a preclusão.
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Em se tratando de inelegibilidade absoluta, inafastável e constitucional, e o pro-


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cesso já tiver passado da fase de conhecimento, entende a Justiça Eleitoral que o juiz não
mais poderá reabrir a dilação probatória, entretanto, por ser absoluta, estará abarcada pelo
RCDE.
(ii) Das inelegibilidades por fatos supervenientes ao registro de candidatura: tra-
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tando-se de inelegibilidade superveniente, o registro apenas será negado se o fato tiver


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ocorrido após o registro e vier aos autos ainda durante a tramitação do processo perante
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à justiça ordinária.
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Quando tal instancia seja ultrapassada sem que o fato superveniente seja levan-
tado, a inelegibilidade superveniente deverá ser verificada apenas após a expedição do
diploma, por meio do Recurso Contra a Expedição de Diploma.
(iii) Reversão da inelegibilidade:
Art. 26-C. da LC 64/90 O órgão colegiado do tribunal ao qual couber a apre-
ciação do recurso contra as decisões colegiadas a que se referem as alíne-
as d, e, h, j, l e n do inciso I do art. 1o poderá, em caráter cautelar, suspender
a inelegibilidade sempre que existir plausibilidade da pretensão recursal
e desde que a providência tenha sido expressamente requerida, sob pena
de preclusão, por ocasião da interposição do recurso. (Incluído pela Lei
Complementar nº 135, de 2010)

Art. 16-A da Lei 9.504/97 O candidato cujo registro esteja sub judice po-
derá efetuar todos os atos relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar
o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão e ter seu nome mantido
na urna eletrônica enquanto estiver sob essa condição, ficando a validade
dos votos a ele atribuídos condicionada ao deferimento de seu registro por
instância superior.

De acordo com tal dispositivo, levanta-se uma situação peculiar: caso o candidato
tenha uma reversão de inelegibilidade em caráter cautelar, seus efeitos poderão incidir até
o momento de diplomação, de acordo com o entendimento do TSE no Respe 125/04-BA.

Leitura Complementar

O instituto da inelegibilidade pode ser considerado como um obstáculo ao


exercício da capacidade eleitoral passiva, ou seja, um óbice à possibilidade
de um cidadão ser votado, tendo em vista que seu objetivo é exatamente
proteger a probidade das eleições, a moralidade do exercício do mandato e
legitimidade contra a influência do devassador poder econômico ou abu-
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so do exercício de função, tanto na Administração Pública Direta, quanto


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na Indireta. Numa de suas classificações, utilizando-se o critério tempo-


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ral, é considerada superveniente a inelegibilidade que surgir no intervalo


de tempo compreendido entre o registro da candidatura e o dia marcado
para as eleições. Desse modo, estudando sobre o instituto da inelegibilida-
de superveniente é que este trabalho se propõe a analisar o paradigmático
julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de José Roberto Arruda.
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PARA LEITURA DO TEXTO


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NA ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI:


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Art. 16-A O candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar todos os atos

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relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito no rádio e na
televisão e ter seu nome mantido na urna eletrônica enquanto estiver sob essa condição,
ficando a validade dos votos a ele atribuídos condicionada ao deferimento de seu registro
por instância superior.De acordo com tal dispositivo, levanta-se uma situação peculiar:
caso o candidato tenha uma reversão de inelegibilidade em caráter cautelar, seus efeitos
poderão incidir até o momento de diplomação, de acordo com o entendimento do TSE no
Respe 125/04-BA.

- Lei Complementar 64/90


Art. 26-C. O órgão colegiado do tribunal ao qual couber a apreciação do recurso
contra as decisões colegiadas a que se referem as alíneas d, e, h, j, l e n do inciso I do art. 1o
poderá, em caráter cautelar, suspender a inelegibilidade sempre que existir plausibilidade
da pretensão recursal e desde que a providência tenha sido expressamente requerida, sob
pena de preclusão, por ocasião da interposição do recurso. (Incluído pela Lei Comple-
mentar nº 135, de 2010)

Jurisprudência

REspe n° 125-04/BA, de relatoria do Ministro DIAS TOFFOLI


“[...] se o candidato, no momento do pedido de registro, estava amparado por pro-
vimento judicial liminar suspendendo os efeitos da decisão de rejeição de contas, a ine-
legibilidade resta afastada, a teor do disposto no art. 11, § 10, da Lei das Eleições, não
importando a revogação posterior da tutela acautelatória.
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[ ... ] a ressalva prevista no referido § 10 do art. 11 da Lei n° 9.504/97 - alteração


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fática ou jurídica superveniente ao pedido de registro de candidatura -, só se aplica para


afastar a causa de inelegibilidade, e não para fazê-la incidir.”
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL ELEITORAL. ELEIÇÕES 2012,
INELEGIBILIDADE SUPERVENIENTE AO REGISTRO. ARGUIÇÃO. MEIO PRÓPRIO. RECURSO
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CONTRA EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA. ART. 262, I, DO CÓDIGO ELEITORAL. DESPROVIMENTO.


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1. Após a fase de registro de candidatura, o único procedimento legalmente pre-


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visto para se arguir a inelegibilidade do candidato eleito é o recurso contra a expedição de


diploma, nos termos do que dispõe o art. 262, I do Código Eleitoral. Precedentes.
2. Agravo regimental não provido.
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CANOTILHO, J. J. Gomes; SARLET, Ingo Wolfgang; STRECK, Lenio Luiz; MENDES,
Gilmar Ferreira. Comentários a Constituição do Brasil. São Paulo: Saraiva/Almedina, 2013.

CHEIM, Flávio Jorge; LIBERATO, Ludgero; RODRIGUES, Marcelo Abelha. Curso de


Direito Eleitoral. São Paulo. Juspodivm. 2016

GOMES, José Jairo; Direito eleitoral; São Paulo:14. ed. rev., atual. e ampl.: Atlas,
2018.

MORAES, Alexandre. Direito Constitucional Administrativo. São Paulo: Atlas.

MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo


Gonet. Curso de Direito Constitucional. 10ª ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 32ª ed. São Paulo: Atlas, 2016.

SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional positivo. 33ª ed. atual. São
Paulo: Malheiros, 2010.

SILVA, José Afonso da. Comentário contextual à Constituição. São Paulo: Malhei-
ros, 2005.
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