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Módulo 05
C D E F G A B C
A escala do tom “C” que começa da segunda nota - nota D, se chama “Modo
Dórico”, ou melhor, em todos os tons a segunda escala é chamada de modo
dórico.
D E F G A B C D
Quando a escala do tom “C” começar da terceira nota - nota E, se chama
“Modo Frígio”, ou melhor, em todos os tons a terceira escala é chamada de
modo frígio.
E F G A B C D E
Quando a escala do tom “C” começar da quarta nota - nota F, se chama
“Modo Lídio”, ou melhor, em todos os tons a quarta escala é chamada de modo
lídio.
F G A B C D E F
Quando a escala do tom “C” começar da quinta nota - nota G, se chama
“Modo Mixolídio”, ou melhor, em todos os tons a quinta escala é chamada de
modo mixolídio.
G A B C D E F G
A B C D E F G A
Quando a escala do tom “C” começar da sétima nota - nota B, se chama
“Modo Lócrio”, ou melhor, em todos os tons a sétima escala é chamada de
modo lócrio.
B C D E F G A B
Concluindo: cada escala maior pode gerar outras seis escalas diferentes
para o mesmo tom. Por começarem em outras notas, estes modos darão
recursos melódicos muito maiores.
Reforçando a dica acima: Desta vez com esta tabela à sua frente, perceba
que para tons acidentados, a diferença será de ½ tom em uma das tonalidades
acima, por exemplo: o modo eólio do “B” é o “G#”, (penúltima coluna da última
linha) e o modo eólio do “Bb” é meio tom abaixo “G”.
Capítulo 29:
29:
Exercício 13 para agilizar o raciocínio
raciocínio
Atenção neste exercício! Na hora que você aplicar na prática a improvisação
em mais de uma tonalidade, a rapidez de raciocínio será crucial! Você já deve
ter reparado que qualquer tom interage com o braço inteiro do instrumento.
Mãos à obra!
Em primeiro lugar, vamos supor que temos uma música de quatro tons,
serão eles – C; E; G e Bb – agora vamos ver qual modo cada tom possui na
região “FF”.
Digitação 1:
Jônio (Tônica na 6ª corda), Lídio (Tônica na 5ª corda).
Digitação 2:
Dórico (Tônica na 6ª corda), Mixolídio (Tônica na 5ª corda).
Digitação 3:
Frígio (Tônica na 6ª corda), Eólio (Tônica na 5ª corda).
Digitação 4:
Lídio (Tônica na 6ª corda), Lócrio (Tônica na 5ª corda).
Digitação 5:
Mixolídio (Tônica na 6ª corda), Jônio (Tônica na 5ª corda).
Digitação 6:
Eólio (Tônica na 6ª corda), Dórico (Tônica na 5ª corda).
Digitação 7:
Lócrio (Tônica na 6ª corda), Frígio (Tônica na 5ª corda).
Estas digitações com seis cordas nos fornecem dois modos cada uma:
tônica na 6ª corda e tônica na 5ªcorda, simultaneamente. Evitando-se assim, a
necessidade de memorizar duas escalas, uma com tônica na 6ª corda e outra
com tônica na 5ª corda.
Opção 2 - digitação fechada
A digitação fechada terá a seguinte regra:
- Tônica na 6ª ou 5ª corda,
- Três e duas notas em cada corda,
- Sem notas em cordas soltas e
- Mais que duas oitavas.
Digitação 1:
Jônio (Tônica na 6ª corda), Frígio (Tônica na 5ª corda).
Digitação 2:
Dórico (Tônica na 6ª corda), Mixolídio (Tônica na 5ª corda).
Digitação 3:
Frígio (Tônica na 6ª corda), Eólio (Tônica na 5ª corda).
Digitação 4:
Lídio (Tônica na 6ª corda), Eólio (Tônica na 5ª corda).
Digitação 5:
Mixolídio (Tônica na 6ª corda), Lócrio (Tônica na 5ª corda).
Digitação 6:
Eólio (Tônica na 6ª corda), Dórico (Tônica na 5ª corda).
Digitação 7:
Lócrio (Tônica na 6ª corda), Frígio (Tônica na 5ª corda).
Capítulo 31:
31: Pratique as digitações
Depois de exercitar as digitações numa das formas que abordei, o mais
indicado é você aplicar os “patterns” nas sete digitações dos modos gregos
aleatoriamente, assim, você já estará estudando dois assuntos diferentes: os
“patterns” e os desenhos das escalas.
Capítulo 32:
32: Exercício 14 (56 “Patterns”
Patterns”)
Nos capítulos 19 e 20 você já viu e deve ter estudado o assunto “patterns”.
Nesta fase achei importante trazer prá você uma seleção de 56 “patterns” para
palhetada alternada. A minha dica para você buscar uma fluência equilibrada
nos sete modos gregos, é escolher aleatoriamente um “pattern” e exercitar
numa mesma tônica. O objetivo aqui será você se ambientar com os sete
modos gregos, além de trabalhar, de forma musical, a técnica de palheta.
Capítulo 33:
33: Exercício 15 (56 “Patterns”
Patterns” 2.0)
2.0)
Na minha experiência, extrair o máximo de fluência técnica e teórica é
estudando os modos em um tom previamente definido. Sempre partindo da
nota “F” ou “F#” (região “F”), conforme o tom. Para explicar melhor: se você
estudar os modos de “D”, a sua primeira digitação será “F# frígio”, por outro lado,
se o tom for os modos de “Bb”, a sua primeira digitação será “F” mixolídio.
02) Sem a rítmica bem definida, o seu estudo poderá ser uma perda de
tempo... realmente, rítmo definido com andamentos lentos deixarão a sua
técnica mais musical.
Capítulo 35:
35:
Memorização simplificada
simplificada dos sete modos gregos
Assista o vídeo “Identificar rapidamente o modo de qualquer tom”.
Capítulo 36:
36: Os Modos Gregos na prática
Nas dicas abaixo focarei mais na improvisação. Na criação de temas ou
melodias, as ideias são as mesmas.
01) Comece estudando com bases ou “backing tracks” que tenham um tom
e trabalhe a improvisação utilizando sempre o braço inteiro.
02) Se você já tem algum conhecimento das técnicas da guitarra, procure
aplicá-las nos modos gregos, estude eles com palhetada alternada, “economy
picking”, “ligados/pull–offs” e “two hands”. Trabalhar estas técnicas com
“patterns” é um bom desenvolvimento de vocabulário.