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*a cena inicial* Vai acontecer na parte de fora da sala (no corredor), então a

moça de 1922 apareça meio atordoada na porta da sala caminhando pelas


fileiras, até o centro da sala, e quando ela notar que está no laboratório ficará
impressionada, ela pegará um estojo do aluno próximo como uma garrafinha de
ciências, aí ela irá derrubar o estojo, e no mesmo momento se surpreender com
aparição da cientista na porta da sala, e ela irá checar se não quebrou o estojo,
e então a moça toma um susto.

Yan vai segurar uns cartazes com o que a plateia deve fazer.

*Grito baixo ecoa*-M

C- quem e você?!? Da onde você veio?!?, Como invadiu meu laboratório?!?—


indaga a cientista

M- Eu que lhe pergunto como eu vim parar neste lugar estranho...—a moça com
vestes antigas o suficiente para a cientista deduzir oque ocorreu

C- Posso tentar lhe explicar com detalhes mas acho que não entenderá...-a
cientista observa com um olhar de pena pois sabe que a moça não entenderá

M- Pelo menos tente! Ao menos assim entendo o motivo de estar aqui - E então
a cientista olha para o teto com um olhar pensativo e liga os pontos, logo então
ela começa a falar com animo notável

M- Alguém poderia me explicar o que raios está acontecendo aqui? - Fala a


moça com impaciência, olhando para a plateia com um olhar de descrença

C- Ok. Primeiramente prazer em te conhecer, eu sou uma cientista que levou


anos para descobrir a formula exata de como trazer coisas do passado ao
presente. Para impedir guerras? Naaaaaao. Para impedir uma pandemia que
matou mais de 600 mil pessoas no país em que vivo? *risadinha* Naaaaaao. Só
pra reviver a música mesmo.
Eu trouxe você, que é do passado, para relembrar a essência da música.

M- Então você me trouxe aqui só para relembra-los *olhando para a plateia* a


verdadeira essência da musica? Você não parece ser muito confiável, mas pela
magia do roteiro eu vou confiar em você.

M- Por onde você quer que eu comece?

C- Quais são as músicas mais populares do seu momento... passado?


M- Hmm... Deixe-me ver... -ela olha pensativa para os pés- Eu adoro Quadra de
Amor do Índio, também tem Coração Divinal J. Rezende, Aí Seu Mé do Bahiano,
Coração Que Bate, Bate... Ah, essa última eu escuto todas as tardes -a cientista
permanensce com os olhos fixados na moça enquanto ela fala, anotando as
músicas no seu caderninho.

M- Mas não seria injusto eu contar apenas as minhas músicas?

M.A- Oi *fala ela com muita animação*... Querida que roupa é essa? -fala ela
olhando para a moça.

E então a cientista vai tomar um susto e perguntar.: C- Como você chegou aqui?

M.A- Magia do roteiro, mas enfim... O. Que. Está. Acontecendo. Aqui?

C- Ok, novamente explicando: Eu trouxe ela que é de um tempo diferente pra


mostrar a real essência da música e competir com as músicas de hoje em dia. -
Ela fala isso, muito, muito rápido. *falando sem fôlego*

M.A- Tá bom então. Posso ajudar, ou melhor, competir?

C- Moça de 1922, essa aqui é a minha melhor amiga. E ela é super fã de músicas
atuais. Então eu vou ser a juíza.. Já que eu mal tenho falas aqui...

*agora a M vai começar a explicar/cantar como são as músicas na época dela


(parodiando garota de Ipanema)

M- Bem... Na minha época...


As músicas são muito cultas
Bem afinadas
E falam romance na beira da praia...
Uma coisa bonita de se ver e escutar...
Ah, porque estou tão sozinho?
Ah, porque tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
E também passa sozinha
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo por causa do amor...
M.A- Hm, as minhas são mais agitadas
Energéticas e
Animadas
Fica chiclete na sua mente
E então, de repente
Não saí mais, não saí mais
É tipo
Por supersto que não transapreço
Mas eu já rezei um terço hoje pro seu santo me guardar
Zerei as moedas do desejo pra você me dar um beijo, desenrolar
Eu já deitei no seu sorriso (resto do refrão)

Depois de um tempo elas vão discutir*

M- A minha época é muito melhor que esta baboseira!?

M.A- A minha é muito mais atual que a sua, muito melhor!

M- A MINHA É MELHOR!?

M.A- A MINHA?!

*repitam isso várias vezes*

C- CHEEEEEGAAA!?!? Meu ouvido não é pinico pra ficar ouvindo grito


desnecessário

A moça e a melhor amiga encaram de forma desajeitada já que acabaram de


ter uma discussão infantil, então a cientista se pronuncia

C- as duas épocas são boas, as músicas igualmente então as duas são ótimas

A moça e a melhor amiga se encaram e sorriem docemente sem amostrar os


dentes quase como um pedido de desculpas singelo e sincero só que muto

M- Tem razão as duas épocas são boas mesmo sendo completamente


diferentes

M.A- Ela tem total razão, tipo filme americano que todos se dão bem no final

As três riem e a cientista se pronuncia novamente


C- Bem esta na hora da moça voltar para o tempo dela— a moça acena com a
cabeça e segue a cientista para a maquina assim que a porta da sala se fecha e
se abre novamente a moça some diante dos seus olhos (no caso ela só ficara ao
lado).

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