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1. INTRODUÇÃO:

Nesta unidade, um dos momentos mais marcantes da história da humanidade irá se desenrolar trata-se da
Ordem Geopolítica Bipolar, um período em que somente duas Superpotências Mundiais exercem a
hegemonia em escala mundial. Estados Unidos e União Soviética foram os atores principais deste filme
mundial: a Guerra Fria.

As fotos ao lado retratam momentos simbólicos ocorridos na história do século XX. A primeira imagem retrata
a construção do Muro de Berlim, um símbolo daquilo que o mundo todo resolveu denominar Bipolaridade – a
disputa político-ideológico entre o Capitalismo e o Socialismo, representados respectivamente por Estados
Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). A segunda retrata juntamente o fim de uma
Era, a queda do Muro de Berlim.

O momento da história que se estende do imediato Pós-Segunda Guerra Mundial à meados da década de 80
é marcado por uma série de acontecimentos que refletem as disputas entre as duas únicas superpotências
daquele momento. Passaremos, a partir deste momento, a procurar entender um pouco mais sobre o período
da bipolaridade do poder mundial.

2. A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR

“Guerra impossível, paz improvável”

O período compreendido entre o Pós-Guerra e meados das décadas de oitenta, foi marcado pela Ordem
Geopolítica Bipolar. Nesse contexto havia a hegemonia concentrada nas mães de apenas duas potências, ou
seja, Estados Unidos e União Soviética. Em geografia esse assunto objetiva diferenciar as formas de
regionalização adotadas na época da Guerra Fria daquelas mais usadas atualmente dentro da ordem
mundial. Nesse sentido vamos primeiramente entender as características básicas da Ordem Bipolar e em
seguida a multipolarização.
2.1 CARACTERÍSTICAS

a. A formação de dois blocos de poder entre as superpotências: URSS e EUA impuseram a hegemonia
sobre os países do mundo, originando uma Ordem Bipolar e uma situação de ameaça mútua, denominada de
Guerra Fria (expressão utilizada para referir-se ao fato de que estabeleceu-se um conflito diferenciado dos
tradicionais, pois não houve um embate direto entre EUA e URSS), embora em alguns períodos as
superpotências tenham estabelecido uma relação de convivência (COEXISTÊNCIA PACÍFICA), a fim de
impedir a ascensão de outras opções. O antagonismo entre capitalismo e socialismo era relativo, já que, as
duas superpotências utilizaram da mesma forma a ideologia de oposição para frearem o surgimento de
oposições em suas áreas de influências à exemplo das de Washington em favor das ditaduras na América
Latina, inclusive no Brasil, a deposição de João Goulart em 1964 (impedir a expansão da “ditadura” comunista
presente em Cuba), bem como as ações dos burocratas de Moscou através das tropas do Pacto de Varsóvia
para esmagarem as experiências democratizantes na Tchecoslováquia, em 1968 (Primavera de Praga).

b. O poder político-ideológico: Neste contexto as afinidades político-ideológicas determinavam as alianças


entre países, já que o objetivo das superpotências era a proteção e/ou ampliação de suas áreas de influência,
o que garantia a reprodução de outros interesses, sobretudo econômicos. O objetivo central das potências era
conquistar áreas de influência, quer dizer obter o maior número possível de países aliados em qualquer parte
do mundo. Por isso EUA e URSS acabavam intervindo em conflitos que não envolviam interesses econômicos
diretos.

c. A corrida armamentista: O principal instrumento de poder das superpotências consistiu no investimento


bélico sem limites, objetivando a formação de aparatos militares,a exemplo da OTAN (Organização do Tratado
do Atlântico Norte) e Pacto de Varsóvia, essa alianças militares foram criadas visando a defesa ou ampliação
das suas áreas de influência dos Estados Unidos e da URSS respectivamente. Todo esse investimento bélico
de um lado garantiu a supremacia dessas nações sobre os demais países, mas, diminui o dinamismo da
economia desses países e contraditoriamente contribuiu para a ascensão justamente daquelas nações que
não investiram no setor militar, como Japão e Alemanha.

d. As estratégias político-econômicas: As duas superpotências procuraram investir maciçamente em


algumas áreas do globo viando conter e/ou expandir suas respectivas áreas de influência como:

d.1 A ajuda americana ao Japão e aos países da Europa Ocidental através dos planos Colombo e
Marshall: No primeiro caso o governo norte-americano abriu seu mercado aos produtos Japoneses e investiu
no Japão em troca da utilização desse país como base operacional (compra de mantimentos para as tropas)
durante as guerras da Coréia e do Vietnã. Essa estratégia visava ter o Japão como aliado no intuito de
impedir o avanço soviético no extremo oriente durante a Guerra Fria. Paralelamente a isso os Estados Unidos
lançaram o Plano Marshall na Europa Ocidental, com a concessão de empréstimos a juros baixos e
vantagens fiscais (isenção do pagamento de impostos na realização de trocas comerciais e outros) para
viabilizar a recuperação desses países europeus e transformá-los em aliados estratégicos na perspectiva de
dificultar o avanço do socialismo no Velho Mundo (Europa).

d.2 A ajuda soviética aos países aliados: A URSS repassou ajuda financeira e militar aos países da Europa
Oriental, da Ásia (China, Coréia do Norte, Vietnã) e da América a exemplo de Cuba, através do Comecon
(Conselho de Assistência Mútua) vendendo o petróleo barato e comprando a produção cubana de açúcar à
preços elevados. Essa ajuda tinha por objetivo expandir as áreas de influência da URSS e impedir o avanço
dos Estados Unidos em algumas regiões do mundo.

e. Os países não-alinhados: Correspondem aos países que tentaram maior autonomia durante a Guerra
Fria.

O período Pós-Guerra foi marcado pela descolonização afro-asiática (processo de emancipação políticas das
ex-colônias da África e da Ásia), com o surgimento de cem novos países no espaço mundial. Esse processo
decorreu da destruição das antigas potências coloniais (Grã-Bretanha França, Holanda, Bélgica) nas duas
guerras mundiais do século XX e do fortalecimento dos movimentos nacionalistas antiimperialistas. A partir
deste contexto surgiu a concepção de um grupo de nações periféricas, denominado de terceiro Mundo, numa
alusão ao Terceiro Estado da França na época da Revolução Francesa. Esse contexto também deu origem ao
movimento dos não-alinhados, ou seja, um grupo de países subdesenvolvidos, que procuraram adotar uma
política mais autônoma em relação às superpotências. Esse movimento realizou algumas conferências como a
de Bandung (1955) e defendia: a cooperação econômica e cultural entre os países membros; a
autodeterminação dos povos do planeta em repúdio ao colonialismo e a reafirmação dos princípios da
declaração universal dos direitos humanos da ONU.

f. As diferentes formas de regionalização do espaço mundial:

Desde os primórdios a regionalização é uma preocupação inerente à geografia, seja para orientar políticas
públicas, estratégias de desenvolvimento, ações empresariais e mesmo para o próprio ensino da geografia.

De acordo com o contexto histórico e os critérios utilizados existem várias divisões do espaço mundial.

f.1 – A divisão tradicional: A geografia utilizou a divisão do globo terrestre em continentes (América, Ásia,
África, Europa, Oceania) tendo como ponto de partida a estrutura geológica. Dessa forma, o mundo era visto
como resultado da evolução natural da crosta terrestre ( que até a era cenozóica permanecia contínua, mas
iniciou um gradativo movimento de separação, através das placas tectônicas). Tal divisão apesar de ser a mais
usada, não corresponde às exigências da atualidade, pois:

Dentro de uma mesma massa continental, existem países de grande diversidade político-sócio-
econômica. Por exemplo, Brasil e EUA. Apesar de estarem localizados num mesmo continente
(Americano) possuem características das mais diferenciadas do ponto de vista das relações antrópicas
(humanas).
A localização de um país é um fator secundário, que não fornece subsídio para a análise das
características e das contradições das nações.

f.2 – A divisão geopolítica: Após a Segunda Guerra Mundial, uma Nova Ordem Geopolítica foi estabelecida
(Guerra Fria), nesta, a correlação de forças se concentrou junto aos EUA (bloco capitalista ou ocidental) e a
URSS (bloco socialista ou oriental). Assim a geografia mundial passou a expressar um “equilíbrio” bipolar
(entre as duas potências hegemônicas). Nesse contexto a divisão de blocos continentais foi sendo substituída.
Já que os estudiosos, de um modo geral, passaram a regionalizar o espaço mundial, de acordo com uma
classificação mais geopolítica, isto é, levando em consideração, sobretudo, os fatores sócio-econômicos e
políticos e não a localização, de onde se tem três “mundo”, que são:

Primeiro Mundo: países desenvolvidos capitalistas;


Segundo Mundo: países de economia planificada ou socialistas;
Terceiro Mundo: países subdesenvolvidos capitalistas.

A divisão de blocos políticos que caracterizou o contexto da Ordem Bipolar teve o mérito de facilitar o
entendimento da realidade dos países, pois:

Os países passaram a ser estudados segundo os aspectos sócio-econômicos. Assim, Brasil e Índia foram
agrupados no mesmo bloco (terceiro mundo), apesar de estarem em continentes diferentes (América e Ásia,
respectivamente), pois o fato de estarem em locais distintos as grandes semelhanças, como a dependência
econômica, as desigualdades na distribuição de renda, de terra, no pauperismo da população, etc. Entretanto,
tal constatação não significa que estas nações sejam totalmente homogêneas, pois as mesmas possuem
significativas particularidades, sobretudo no campo cultural (idioma, religião, costumes, etc.). Esses fatores,
foram negligenciados nos anos da Guerra Fria, uma vez que as características econômicas (economicismo) se
sobrepunham às demais, trazendo um empobrecimento da análise.

Problemas: A regionalização em três mundos está ultrapassada por que:

Não existe mais o Segundo Mundo devido à fragmentação do boco socialista, embora alguns países
tenham se mantido socialistas, como a China e Cuba, os mesmos não caracterizam mais um bloco, pois
os mesmos não atuam em conjunto e procuram cada vez uma inserção à economia capitalista global.
Não existe mais uma unidade no Terceiro Mundo, pois os países desse bloco seguiram nas últimas
décadas trajetórias bastante diferentes. Alguns, como os Tigres Asiáticos (Coréia do Sul e Taiwan)
conseguiram atingir um nível de desenvolvimento próximo das nações centrais, já os países latino-
americanos, a exemplo do Brasil conseguiram grande modernização econômica sem a melhoria do
padrão de vida. Os países africanos experimentaram uma decadência econômica acompanhada de um
crescente empobrecimento, por isso a África negra passou a ser chamada de “quarto mundo”. Todas
essas transformações ampliaram as diferenças e reduziram as semelhanças entre os países do antigo
“terceiro mundo”, eliminando dessa maneira a unidade que existiu durante os anos da Guerra Fria o que
acabou dificultando agrupá-los dentro do mesmo grupo.

3. A “NOVA” (DES) ORDEM MUNDIAL

Após a queda do Muro de Berlim um novo cenário geopolítico foi construído e a “nova” Ordem Mundial passou
a ser um dos temas mais discutidos da atualidade. Essa nova ordem internacional, apesar de difusa em suas
características, apresenta dois elementos marcantes:

O estabelecimento de uma ordem multipolar e o aumento da integração/interdependência em escala


global – o processo de globalização.

A implosão do denominado bloco soviético representou um dos principais acontecimentos do final do século
XX, pois trouxe uma reordenação das relações de poder, responsável pelo esgotamento da ordem
estabelecida no Pós-Guerra (Guerra Fria). Este processo, no entanto, não significou a pura e simples
ascensão de uma “nova” ordem mundial. O que se percebe é um conjunto de fatores novos, apontando
para uma direção que ainda não se definiu por completo. Por isso que denominamos de (Des) Ordem
Mundial, já que indica um processo inacabado.

2.1 Os fatores mais imediatos da nova ordem mundial:

A crise do mundo socialista, que culminou com a implosão do bloco soviético, implicando no fim da
Guerra Fria;
A ascensão de novas potências, como o Japão e a Alemanha no âmbito do sistema capitalista,
redefinindo a correlação de forças e natureza do poder mundial;
O poder econômico-comercial, pois o objetivo principal das potências é a conquista de mercados
consumidores;
A intensificação dos conflitos regionais com o fim da bipolarização, a autonomia, o sentimento de
pertencimento e as identidades religiosas, culturais e étnicas ganharam maiores perspectivas de
projeção e de afirmação face às menores possibilidades de controle político e ideológico por parte das
grandes potências que dominavam o mundo da Guerra Fria.
As novas formas de regionalização do espaço mundial:
Exercícios de Revisão

Aluno...............................................................................................................

01. Após a Segunda Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética, países aliados durante o conflito, passaram a
desenvolver um relacionamento político tenso e cheio de atritos. Esse período caracterizou-se pela:

a) Rápida contenção do socialimso na Europa Oriental, graças a formação da cortina de ferro, e a implantação do
Plano Marshall nessas áreas.

b) Unificação do território alemão, dividido em dois países (RDA e RFA) e crescente corrida armamentista.

c) Elevação do bloqueio de Berlim, imposta por Stalin e posterior construção do Muro de Berlim.

d) Desmontagem das organizações militares, em ambos os lados da cortina de terra, retirando o poder das
superpotências na região.

e) Todas as alternativas estão corretas e criam um panorama de Guerra Fria.

02. (FMU-SP) O Pacto de Varsóvia, criado em 1955 e extinto em 1991, teve como principal objetivo:

a) Reunir os países socialistas como Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental contra a OTAN.

b) Consolidar a influência soviética sobre os países da Europa Oriental.

c) Conter a influência soviética sobre os países da Europa Oriental.

d) Consolidar a influência socialista na Europa Ocidental.

e) Consolidar a influência capitalista na Europa Oriental.

03. A ordem internacional que se estabeleceu após a Segunda Guerra Mundial, caracterizou-se pela bipolaridade entre
Estados unidos e União Soviética. Essa divisão, que perdurou até o início desta década, foi chamado de período da
Guerra Fria. Fatos significativos tem marcado a Nova Ordem Mundial recém surgida, merecendo destaque...

I. Reunificação da Alemanha em 1992, com a marcante queda do Muro de Berlim.

II. A decadência do "Socialismo Real" e de sua ideologia, apontando o capitalismo e o neoliberalismo como os vitoriosos
na batalha final da Guerra Fria.

Ill. Fim do Pacto de Varsóvia e gestões sobre a remodelação da OTAN, em julho de 91, é assinado em moscou, o Tratado
de Redução de Armas Estratégicas.

IV. Imunidade da Roménia, que atualmente e o único país europeu que permanece com as estruturas socialistas.

a) l e II. c) l, II e III.

b) II e III. d) l e IV. e) II e IV.

04. (CESUPA-2004) As transformações na ordem econômica e geopolítica do pós-guerra, no final dos anos

80 — queda do muro de Berlim, fragmentação e extinção da URSS e abertura econômica e reordenamento territorial

do Leste Europeu — foram fundamentais para o reordenamento geopolítico do espaço mundial. A esse respeito, assinale
a alternativa correta:

a. A atual ordem geopolítica mundial se caracteriza por uma configuração multipolar de base múltipla não somente em
termos da multiplicação de centros de poder econômico, mas igualmente de natureza político — militar étnica e
cultural.
b. A existência de conflitos por áreas de influência entre as grandes potências e as emergentes no atual contexto
histórico, cuja base é puramente econômica, constitui a principal característica do mundo atual.
c. O mundo atual se caracteriza pela bipolaridade. A nova ordem econômica e geopolítica está pautada no conflito
entre as duas grandes potências — USA e Rússia - por áreas de influência.
d. O mundo atual se caracteriza pela multipolaridade. A fragmentação da ex-URSS e as transformações no Leste
europeu apontam para uma configuração geopolítica de base mais ideológica que econômica.

05. “Voltou à moda profetizar a morte do Estado nacional. Analistas políticos e econômicos, historiadores, sociólogo e
geógrafos tem se dedicado, nos últimos anos, a construir cenários do futuro nos quais o Estado ocupa um determinado
lugar na política internacional”.

Com base em seus conhecimentos, identifique entre as alternativas abaixo aquela que demonstre o papel do

Estado nação na economia globalizada.

a) De fato o Estado tende a perder poder, ao ponto de se extinto em função do processo de globalização intensificado no
pós-guerra fria.

b) A formação dos megablocos supranacionais tem feito com que paulatinamente o Estado nação perca força e ceda
lugar a mundialização da economia, na qual deixa de existi as fronteiras, o Estado e a região.

c) Ao contrário do que se pensa o Estado tem um papel fundamental no processo de globalização econômica, visto que
ele é quem toma as decisões políticas de integração decorrentes dessa mundialização.

d) Com o fim da guerra fria passou a haver uma reorganização do espaço geográfico mundial, na qual

Estado não tem muita significância.

e) A reorganização dos blocos regionais de poder (especialmente o projeto da União Européia) demonstra claramente a
derrocada do Estado União.

06. (Prise-2006) Com o fim da bipolaridade e a partir da nova ordem, a mundialização do capitalismo passa a viver uma
nova etapa em que as economias nacionais enfraquecem diante da maior importância do mercado global. Com base em
seus conhecimentos sobre reordenação do espaço mundial, assinale a alternativa correta.

a) Na atual período marcado pela multipolarização, há a intensificação do processo de globalização e simultaneamente


ocorrem a formação de blocos regionais.

b) A partir da multipolarização, os Estados Unidos têm seu poderio econômico e tecnológico enfraquecido.

c) Com a crise do socialismo e a maior presença da economia de mercado, há um menor desenvolvimento do comércio
externo e do turismo no mundo.

d) A formação dos mercados regionais ou megablocos é uma das principais características do período bipolar.

e) E correto afirmar que o período bipolar afetou diretamente a economia norte-americana, ao substituir o dólar, moeda
norte-americana, pela libra esterlina, moeda inglesa.

07. Os atentados terroristas ocorridos nos Estados Unidos, em setembro de 2001, provocaram novas ordenações

geopolíticas no mundo contemporâneo, a exemplo do (a):

a) Aproximação geopolítica entre a Rússia e Estados Unidos, nações que, no período da Guerra Fria, lideravam
diferentes blocos opostos ideologicamente.

b) Retorno à bipolaridade, uma vez que os Estados Unidos voltaram a comandar o bloco oriental em oposição ao bloco
ocidental, liderado pela Rússia, ex república da URSS.
c) Implantação da multipolar idade, uma vez que, desde a queda do Muro de Berlim, o mundo apresentava-se
geopoliticamente bipolar.

d) Aproximação de ingleses e franceses, povos que mantêm rivalidades históricas, em oposição aos russos, que
lideraram este ataque aos Estados Unidos

08. Todas as afirmativas apresentam informações correta sobre o cenário geográfico da nova ordem mundial
póscomunismo da Europa oriental e da ex-URSS, exceto:

a) A estabilidade política tem sido dificultada pelos grupos étnicos distintos, mantidos no mesmo território após o
estabelecimento de novas fronteiras, ao fim da segunda guerra mundial.

b) A dissolução do poder totalitário comunista e do estado partido tem sido acompanhada pelo estabelecimento de novas
fronteiras geográficas com a constituição de novos países.

c) A transição da economia estatal e planificada para a economia de mercado tem fortalecido as estruturas produtivas,
provocando aumento de emprego e controle da inflação.

d) O desaparecimento de laços que mantinha a Europa oriental no espaço de influência da ex-URSS têm levado a
formação de uma nova área de influência, á da Alemanha reunificada.

09. É fato presente na nova estrutura geopolítica e econômica do mundo a pós anos 80 (o):

a) Multipolar idade econômica, apoiada no tripé formado pelos estados unidos china e CEI (comunidade dos

estados independentes).

b) exacerbação dos movimentos nacionalistas como a guerra civil da ex-Tchecoslováquia, que após anos de

lutas sangrentas culminou com a criação de seis republicas.

c) sobrevivência do socialismo real, com uma economia essencialmente planificada, que, mesmo com a desagregação
da ex-URSS, ainda persiste em países do leste europeu, na china, no Vietnã e em cuba.

d) Multipolar idade econômica, centrada em pólos considerados irradiadores de prosperidade: EUA, Japão e

Europa centro-oriental (Alemanha), onde prevalece a disputa por espaço de poder econômico.

a. aumento da divergência sino-soviética, como conseqüências das transformações econômicas na China.

10. (ufpa) A regionalização do espaço mundial, após a Segunda Guerra Mundial, no século XX, esteve marcada pela
bipolarização; mas, a partir da década de 90, desse mesmo século, a ordem passa a ser marcada pela multipolarização.
Sobre essa mudança é correto afirmar:

a) A bipolaridade existente entre Estados Unidos e Japão era fundamentada em razões ideológicas, de disputa pelo
poder político do espaço mundial.

b) A ordem bipolar, considerada dicotômica ou dualista, representava a oposição entre duas alternativas, capitalismo e
socialismo, e a nova ordem, a multipolarização, apresenta apenas uma opção, o capitalismo.

c) Na ordem multipolar, o poder é medido, entre outros fatores, pela capacidade econômica de disponibilidade de
capitais, qualificação de mão de obra, índices de competitividade, avanço tecnológico e níveis de produtividade.
d) Na ordem multipolar, o poder ainda é medido pela divisão capitalismo e socialismo, o que caracteriza a permanência
dos Estados Unidos e a emergência na nova ordem de países, como o Japão e a Alemanha.

e) A disputa leste x oeste, que caracterizava a ordem bipolar, é agora representada pela disputa norte x sul, em que os
países do norte são capitalistas (ricos e industrializados) e os do sul são socialistas (pobres e agrários).

A Regionalização do Espaço Mundial: da Bipolarização a MultipolarizaçãoCONTEÚDO


PROGRAMÁTICO

GEOGRAFIA

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