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m
M VM = m v ⇒ VM = – ––– v
M
∆s 2R
2) v = ––– = ––––
∆t T
2 . 3 . 20m
v = –––––––––– ⇒ v = 4,0m/s
30s
mNv2
PN – NN = ––––––
R
60 . 16
600 – NN = –––––––
20
NN = 552N
mJv2
2) Para José: NJ – PJ = ––––––
R
70 . 16
NJ – 700 = –––––––
20
NJ = 756N
Respostas: a) v = 4,0m/s
b) aR = 0,8m/s2
c) NN = 552N e NJ = 756N
2–
Avaliação do professor sobre a questão
HISTÓRIA Questão que se distingue por estabelecer uma conexão
que nem sempre é abordada nos vestibulares: a relação
complementar entre comércio e religião em determi-
1. (FUVEST – 1.a FaSE – 2012) – Deve-se notar que a
nados momentos históricos – na questão em tela,
ênfase dada à faceta cruzadística da expansão portuguesa
durante a Expansão Marítimo-Comercial dos Tempos
não implica, de modo algum, que os interesses comerciais
Modernos.
estivessem dela ausentes – como tampouco o haviam
estado das cruzadas do Levante, em boa parte manejadas
2. (UNESP – 2.a FaSE – 2012) – O artista holandês
e financiadas pela burguesia das repúblicas marítimas da
Albert Eckhout (c.1610-c.1666) esteve no Brasil entre
Itália. Tão mesclados andavam os desejos de dilatar o
1637 e 1644, na comitiva de Maurício de Nassau. A tela
território cristão com as aspirações por lucro mercantil
foi pintada nesse período e pode ser considerada exemplar
que, na sua oração de obediência ao pontífice romano,
da forma como muitos viajantes europeus representaram
D. João II não hesitava em mencionar entre os serviços
os índios que aqui viviam.
prestados por Portugal à cristandade o trato do ouro da
Mina, “comércio tão santo, tão seguro e tão ativo” que o
nome do Salvador, “nunca antes nem de ouvir dizer
conhecido”, ressoava agora nas plagas africanas…
2–
Resolução
INGLÊS Bob Marley utiliza-se de sua arte para alertar sobre a
persistência da guerra enquanto houver diferenças
raciais e sociais.
1. (ENEM – 2011) – War
Em relação à diferença social, lê-se na primeira
Until the philosophy which holds one race superior estrofe:
And another inferior “Until the philosophy which holds one race superior
Is finally and permanently discredited and abandoned, And another inferior
Everywhere is war – Me say war. Is finally and permanently discredited and abandoned,
Everywhere is war – Me say war.”
Em relação à diferença racial, lê-se na segunda estrofe:
That until there is no longer “That until there is no longer
First class and second class citizens of any nation, First class and second class citizens of any nation,
Until the color of a man’s skin Until the color of a man’s skin
Is of no more significance than the color of his eyes – Is of no more significance than the color of his eyes –
Me say war.”
Me say war. Resposta: B
[…]
Avaliação do professor sobre a questão
Questão criativa, pouco usual em vestibulares. Utiliza
And until the ignoble and unhappy regimes
como texto, de forma inteligente, uma canção de Bob
that hold our brothers in Angola, in Mozambique, Marley.
South Africa, sub-human bondage have been toppled,
Utterly destroyed –
2. (UNICAMP – 2.a FAsE – 2012)
Well, everywhere is war – Me say war.
–1
a) Na “equação” apresentada no retângulo à direita do
cartum, o que “x” representa? Como saber o valor de
“x” nessa “equação”?
b) O que o cartum tem a dizer sobre quem se senta pró-
ximo à saída? E sobre quem se senta encostado à
parede?
Resolução
a) X representa a posição que o estudante escolhe
para sentar-se durante as aulas. seu valor resulta
da divisão entre o grau de interesse e seu sono.
b) Quem se senta próximo à saída está descompro-
missado ou desinteressado e quem se senta
encostado à parede seria sensível e estaria pedindo
para ser ignorado.
2–
MATEMÁTICA
2–
padrão, tal como prescrito pela gramática normativa,
PORTUGUÊS sendo errado e condenável tudo que se afastar das
normas que ela propõe. Tal concepção equivocada e
preconceituosa foi responsável pela polêmica recente
1. (FUVEST – 1.a FASE – 2012)
em torno de um livro paradidático abrigado pelo
MEC, no qual os usos linguísticos característicos de
Texto dialetos falados por pessoas pobres eram tratados sem
Todas as variedades linguísticas são estruturadas, e ânimo punitivo, o que pareceu intolerável a pessoas
correspondem a sistemas e subsistemas adequados às que falam outros dialetos. Todos os dialetos falados se
necessidades de seus usuários. Mas o fato de estar a afastam mais ou menos da norma culta, mas os “erros”
língua fortemente ligada à estrutura social e aos sistemas dos dialetos de pobres são vistos com desprezo e
de valores da sociedade conduz a uma avaliação distinta agressividade. Na prova da 2.a fase do vestibular da
das características das suas diversas modalidades FUVEST encontra-se uma excelente questão (a de
regionais, sociais e estilísticas. A língua padrão, por número 6), baseada em texto de Monteiro Lobato, em
exemplo, embora seja uma entre as muitas variedades de que se explora a mesma problemática.
um idioma, é sempre a mais prestigiosa, porque atua
como modelo, como norma, como ideal linguístico de uma
comunidade. Do valor normativo decorre a sua função
coercitiva sobre as outras variedades, com o que se torna 2. (UNICAMP – 2.a FASE – 2012)
uma ponderável força contrária à variação.
Os trechos abaixo foram extraídos de Dom Casmurro, de
(Celso Cunha. Nova gramática do português Machado de Assis.
contemporâneo. Adaptado.)
Eu, leitor amigo, aceito a teoria do meu velho
Depreende-se do texto que uma determinada língua é um Marcolini, não só pela verossimilhança, que e muita vez
toda a verdade, mas porque a minha vida se casa bem a
a) conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais
definição. Cantei um duo terníssimo, depois um trio,
uma alcança maior valor social e passa a ser
depois um quatuor...
considerada exemplar.
Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se
b) sistema de signos estruturado segundo as normas pode meter nos livros omissos. Eu, quando leio algum
instituídas pelo grupo de maior prestígio social. desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em
c) conjunto de variedades linguísticas cuja proliferação é chegando ao fim, é cerrar os olhos e evocar todas as
vedada pela norma culta. cousas que não achei nele. Quantas ideias finas me
d) complexo de sistemas e subsistemas cujo funciona- acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios, as
mento é prejudicado pela heterogeneidade social. montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos
me aparecem agora com as suas águas, as suas árvores, os
e) conjunto de modalidades linguísticas, dentre as quais seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham
algumas são dotadas de normas e outras não o são. ficado na bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam
no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
Justificativa E que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo.
A alternativa de resposta coincide com o que se afirma Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também
no terceiro período do texto: “A língua padrão... preencher as minhas.
embora seja uma entre as muitas variedades de um
idioma, é sempre a mais prestigiosa, porque atua como (Machado de Assis, Dom Casmurro.
modelo...” Embora não fosse difícil, este teste se Cotia: Ateliê Editorial, 2008, p. 213.)
destaca por tratar de um assunto sobre o qual há
muitos mal-entendidos e preconceitos. A visão da a) Como a narrativa de Bento Santiago pode ser
língua como um conjunto de dialetos, dos quais um, relacionada com a afirmação de que a verossimilhança
por seu prestígio cultural e social, “atua como modelo, é “muita vez toda a verdade”?
como norma”, é estranha à concepção corrente. Se-
b) Considerando essa relação, explicite o desafio que o
gundo o entendimento vulgar, amplamente predo-
segundo trecho propõe ao leitor.
minante mesmo em setores educados e cultos da
sociedade, considera-se que a língua é o dialeto-
–1
Justificativa
a) Verossimilhança é a qualidade de ser semelhante à
verdade, parecer verdadeiro. Entende-se que a
afirmação de que a verossimilhança é “muita vez
toda a verdade” pode ou não aplicar-se ao relato
de Bento Santiago em Dom Casmurro. Nele, o
narrador toma como verdadeiro muito do que na
realidade pode não passar de aparência ou de
impressão. A questão da verossimilhança, asso-
ciada à da incerteza da vida – ou das repre-
sentações que fazemos dela –, é central em Dom
Casmurro e foi explorada com inteligência nesta
questão, mas foi grosseiramente desentendida pela
Banca Examinadora do ITA, que, num dos testes
da prova deste ano, impunha, por implicação, um
entendimento da obra que descartava sua
ambiguidade e incerteza, tomando a verossi-
milhança como se fora “toda a verdade”. O
examinador do ITA, portanto, não poderia res-
ponder, ou responderia erradamente, esta boa
questão da UNICAMP.
2–
III. Correta.
QUÍMICA O fluxo de íons na solução diluída de sais provoca
o movimento da perna da rã.
1. (FUVEST – 1.a FASE – 2012) – Na década de 1780, o
médico italiano Luigi Galvani realizou algumas Justificativa do professor
observações, utilizando rãs recentemente dissecadas. Em Entre as muitas questões bonitas nos últimos vestibu-
um dos experimentos, Galvani tocou dois pontos da lares está esse teste que relaciona a famosa experiência
musculatura de uma rã com dois arcos de metais de Luigi Galvani com o funcionamento de uma pilha
diferentes, que estavam em contato entre si, observando eletroquímica. Galvani conduziu estudos pioneiros sobre
uma contração dos músculos, conforme mostra a figura: eletricidade animal e produção química de corrente
elétrica.
–1
Resolução
a) A injeção (e transformação) de vapor de água ou
de dióxido de carbono deve ser feita depois de o
dispositivo receber luz.
O óxido de cério poroso é formado por uma
mistura de Ce2O3 e CeO2. Ao captar a luz, há um
aumento da temperatura interna do dispositivo, o
que favorece a formação do óxido de Ce3+
(equação 1), que vai ser usado na transformação
de vapor de água ou de dióxido de carbono
(equações 2 e 3).
æÆ 2 CeO (s)
1/2 O2 (g) + Ce2O3 (s) ¨æææ 2
T
b) A obtenção de energia é devida à produção de CO
e H2 , que são gases combustíveis (equações 2 e 3).
Não elimina a poluição, pois CO é um gás
poluente. Além disso, a queima do CO produz o
CO2.
CO + 1/2 O2 Æ CO2 + energia
H2 + 1/2 O2 Æ H2O + energia
Justificativa do professor
A questão apresenta um dispositivo que pode receber
gases em fluxo, para serem transformados quimica-
mente. A questão requer o conhecimento de desloca-
mento de equilíbrio, nomenclatura de óxidos,
combustíveis, poluentes e muito raciocínio.
2–
fino” de que falava Oswald de Andrade (“a massa
REDAÇÃO ainda comerá do biscoito fino que fabrico”), tem
festejado sua ascensão social e profissional por meio
do consumo indiscriminado: da revista que dá dicas
(ITA – 2012)
duvidosas de estética, passando por artigos de
INSTRUÇÕES PARA REDAÇÃO decoração de gosto igualmente duvidoso, até as
indispensáveis “publicações de fofocas de celebri-
dades”. A alienação substituiria, dessa forma, a cida-
dania de fato, contribuindo para manter a nova classe
emergente distraída com suas aquisições e emprés-
timos.