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11

Calculadora
gráfica — Exemplos práticos
DIMENSÕES
Matemática A 11.o ano de escolaridade

CRISTINA NEGRA
EMANUEL MARTINHO
HELDER MARTINS
O Projeto Dimensões de Matemática A destinado ao 11.o ano de escolaridade,
do Ensino Secundário, é uma obra coletiva, concebida e criada pelo
Departamento de Investigações e Edições Educativas da Santillana,
sob a direção de Sílvia Vasconcelos.

EQUIPA TÉCNICA
Chefe de Equipa Técnica: Patrícia Boleto
Modelo Gráfico e Capa: Carla Julião
Paginação: Célia Neves
Documentalista: Paulo Ferreira
Revisão: Ana Abranches

EDITORA
Dúnia Pontes
Caro colega,

Este livro foi preparado


especialm ente para si,
atendendo às Metas Curri
culares e ao Progra ma
de Matemática A para o
11.o ano.

Nã o preten de ser um ma
nual exa ust ivo de uti liza
ção
da calculadora, mas sim ind
ica r alguns procedimento
s
e instruções que julgam os
úteis no ma nuseio de alg
uns
modelos de calculadora, na
prática diá ria de sala de
aula,
com os seus alunos.

Pode encontrar neste con


junto de páginas tarefas
específicas para os dom ínio
s de Trigon om etria e Funçõ
es
Trigon om étricas, Sucessõe
s, Funções Reais de Variáv
el
Real e Estatística.

Espera mos que lhe seja úti


l.

Saudações.


Os autores

Índice

Trigonometria e funções trigonométricas p. 4

Sucessões p. 10

Funções reais de variável real p. 18

Estatística p. 25

3
Trigonometria e funções
trigonométricas Exercícios resolvidos

Notas prévias:

1.  requentemente, quando se trabalham funções trigonométricas utilizando uma


F
calculadora gráfica, usa-se como unidade de medida angular o radiano.

Para se definir o radiano como unidade de medida angular procede-se


do seguinte modo:
• No modelo Casio FX-CG20 deve-se selecionar SHIFT MENU (SET UP)
e com a tecla de cursor (para baixo) selecionar a opção ANGLE, pressionando
de seguida F2 .
• No modelo Texas TI-84 Plus, pressionar a tecla MODE e, no ecrã que se abre,
com as teclas de cursor, deslocar o cursor para a opção RADIAN,
selecionando-a, e pressionar a tecla ENTER .
• No modelo Texas TI-NspireTM CX, pressionar a tecla menu e na janela
de opções que se abre escolher 9: Definições, verificando aí se a opção
Ângulo do Gráfico é Radiano. Se não for esse o caso, pressionar a seta
à direita e escolher aí a opção Radiano.

2.  os modelos Casio FX-CG20 e Texas TI-84, as funções trigonométricas seno,


N
cosseno e tangente obtêm-se pressionando as teclas sin , cos e tan ,
respetivamente.

 variável x deve ser introduzida pressionando, respetivamente, a tecla X, i, T


A
ou a tecla X, i, T, n , se os modelos utilizados forem Casio FX-CG20 ou Texas
TI-84.

 o modelo Texas TI-NspireTM CX, pode obter as funções escrevendo,


N
respetivamente, sin , cos ou tan , ou selecionando-as na tecla trig .
Neste modelo, a variável x é introduzida pressionando a tecla x .

4
Trigonometria e funções trigonométricas

Exercício 1

Dada uma função real de variável real f , diz-se que a é um ponto fixo de f se f(a) = a .
Seja f a função real de variável real definida por f(x) = 2 sin(2x) + 1 .

1.1  om recurso à calculadora gráfica, determine os valores, aproximados às centésimas,


C
dos pontos fixos de f .

1.2 J ustifique que os pontos fixos de que determinou valores aproximados no item anterior
são os únicos pontos fixos de f .

Resoluções

1.1

Casio FX-CG20
1Quando se liga a calculadora, surge

o ecrã principal (Figura 1), onde se
seleciona o modo de trabalho pretendido.
Para selecionar o modo de trabalho
use as teclas de cursor ( )
selecionando o modo pretendido.

Modo gráfico
Figura 1

Quando selecionado o modo gráfico,


a calculadora apresenta o ecrã
apresentado na Figura 2 (editor
de funções).

Figura 2

2 No editor de funções, introduzir



as expressões que definem a função
e a reta (função identidade), como
se ilustra na Figura 3.

Figura 3

5
Trigonometria

3 
Pressionando EXE ou F6 obtém-se
as representações apresentadas na Figura 4.
A janela de visualização deve ser ajustada
ao pretendido. Para o fazer basta pressionar
as teclas SHIFT e F3 (V-Window) e aí
escolher os extremos superiores e inferiores
para o eixo das abcissas e para o eixo
das ordenadas. Figura 4
Por exemplo, [-2r, 2r] × [-2, 4] .

4 Para obter as interseções pressiona-se



a tecla SHIFT seguida de F5
e novamente F5 , obtendo-se
as coordenadas de um dos pontos
de interseção (Figura 5).

Figura 5

5 Pressionando a tecla de cursor (direita ou esquerda) obtém-se outro(s) pontos(s)



de interseção (Figuras 6 e 7):

Figura 6 Figura 7

Texas TI-84 Plus


1 Para abrir o editor de funções pressionar a tecla Y= (obtém-se o ecrã da Figura 8).

No editor de funções, introduzir as expressões que definem a função e a reta (função
identidade), como se vê na Figura 9.

Figura 8 Figura 9

6
Trigonometria e funções trigonométricas

2 
Pressionando a tecla GRAPH obtém-se
as representações mostradas na Figura 10.
A janela de visualização deve ser ajustada
ao pretendido. Para o fazer basta pressionar
a tecla window e, aí, escolher os extremos
superiores e inferiores para o eixo das abcissas
e para o eixo das ordenadas.
Por exemplo, [-r, 2r] × [-2, 5] . Figura 10

3 Pressionando sucessivamente as teclas



2ND TRACE (CALC) obtém-se o menu
apresentado na Figura 11, no qual se deve
escolher a opção 5: intersect (pode ser
escolhida pressionando a tecla 5 ou colocando
o cursor sobre a opção e pressionando ENTER ).

Figura 11

 om as teclas de cursor direita/esquerda


C
desloca-se o cursor para próximo do ponto
pretendido e com as teclas de cursor cima/baixo
escolhem-se as funções pretendidas pressionando
a tecla ENTER (seguir as instruções do ecrã).
Obtém-se, assim, o ecrã da Figura 12.

Figura 12

Nota: Ao pressionar as teclas de cursor cima/baixo, surge no topo do ecrã a expressão


da função que, sendo a pretendida, é selecionada quando se pressiona a tecla ENTER .

4 Repetir o procedimento para cada ponto.



Obtém-se, sucessivamente:

Figura 13 Figura 14

7
Trigonometria

Texas TI-NspireTM CX
1 Depois de ligar a calculadora, pressionar a tecla

menu e no ecrã obtido escolher a opção
2: Adicionar Gráficos (Figura 15).

Figura 15

2 Com esta opção abre-se uma folha gráfica na qual, na entrada algébrica, ao cimo do ecrã,

se introduz a expressão que define a função (Figura 16) e, pressionando ENTER , obtém-se
a representação gráfica da função f (Figura 17).

Entrada
algébrica

Figura 16 Figura 17

3 Para se definir a janela de visualização pretendida pressionar a tecla menu e na opção



4: Janela/Zoom escolher a opção 1: Definições da janela…, selecionando no ecrã que
surge os valores dos extremos da tabela mais adequados ao problema que se pretende
resolver. Por exemplo, [-r, 2r] × [-2, 4] .

 4
Para se introduzir outra função, neste caso a função identidade, pressionar a tecla tab
e introduzir na entrada algébrica a expressão da nova função.
Após a introdução da função f2 , obtém-se o ecrã da Figura 18.

Figura 18

8
Trigonometria e funções trigonométricas

5 Os pontos de interseção dos gráficos podem ser obtidos pressionando a tecla menu ,

escolhendo sucessivamente: 8: Geometria; opção 1: Pontos e Retas; opção
3: Ponto(s) de interseção.
De seguida, selecionar, com o cursor, as curvas pretendidas. Obtém-se desta forma o ecrã
representado na Figura 19, no qual se podem ler os valores pretendidos.

Figura 19

Nota: Os valores dos pontos fixos podem também ser obtidos um a um, como no modelo
Texas TI-84, escolhendo, após pressionar a tecla menu , a opção 6: Analisar gráficos,
seguida da opção 4: Interseção, e seguindo as instruções que surgem no ecrã.

Assim, os pontos fixos de f são -0,92 , -0,38 e 1,46 (valores arredondados


às centésimas).

1.2 O gráfico def é a imagem do gráfico da função seno pela composição da dilatação
vertical }^(x, y)h = (x, 2y) com a contração horizontal n^(x, y)h = (2x, y) , seguida
da translação de vetor u(0, 1) .
2r
Assim, a função f tem período fundamental = r e tem contradomínio [-1, 3] .
2
Então, porque a função afim definida por I(x) = x é estritamente crescente, não podem
existir outros pontos de interseção dos gráficos das duas funções para além dos observados
nas figuras, ou seja, as abcissas dos pontos aí assinalados são os únicos pontos fixos de f .

9
Sucessões Exercícios resolvidos

As calculadoras gráficas permitem obter de forma rápida vários termos de uma sucessão
e observar o comportamento da mesma através da análise de parte da sua representação
em referenciais cartesianos e tabelas.

Com esta potencialidade é possível realizar algumas experiências na procura de regularidades.

Exercício 1

Sucessões definidas por recorrência


Seja (sn) a sucessão das somas dos n primeiros números ímpares.

1.1 Defina a sucessão (sn) por recorrência.

1.2 Utilizando a calculadora gráfica obtenha uma tabela em que possa observar
os 50 primeiros termos da sucessão (sn) e, com base na regularidade observada, sugira
uma expressão para o termo geral de (sn) .

1.3 Prove que a expressão encontrada no item anterior é de facto um termo geral da sucessão
da soma dos n primeiros números ímpares.

Resoluções

1.1
 onsidere-se que un = 2n - 1 é uma possível expressão para o termo geral da sucessão
C
dos números ímpares.
Sendo (sn) a sucessão das somas dos n primeiros números ímpares, o termo de ordem
n + 1 , sn + 1 , pode ser obtido somando ao termo de ordem n , sn , o número ímpar
de ordem n + 1 , ou seja, un + 1 = 2n + 1 .
Assim, pode-se definir a sucessão (sn) usando a seguinte fórmula de recorrência:

*
s1 = 1
sn + 1 = sn + 2n + 1, 6n ! IN

10
Sucessões

1.2

Casio FX-CG20
1 No menu principal selecione o modo

Recursion (Figura 1).

Figura 1

2 Para introduzir a expressão que define



a sucessão, o termo geral ou a fórmula
de recorrência, pressione a tecla F3
(TYPE) seguida de:
•  F1 (an) se a sucessão estiver definida
pelo seu termo geral;
•  F2 (an + 1) se a sucessão estiver definida
Figura 2
por recorrência a um termo anterior (Figura 2).

3Pressionando F2 (an + 1) introduz-se



a fórmula de recorrência.
Para introduzir a fórmula de recorrência,
pressionar sequencialmente:
 F4 (n, an…) , F2 (an) + 2 ,
F1 (n) +1 EXE (Figura 3).

Figura 3

4 Para formatar a tabela, pressionar F5 e,



no ecrã obtido, indicar as ordens
do primeiro e último termos que pretende
obter, bem como o valor do primeiro termo
da sucessão ( a1 = 1 ) (Figura 4).

Figura 4

5 Pressionando EXIT , voltar ao ecrã



da Figura 3 e, aí, pressionar F6 (TABLE)
para obter a tabela (Figura 5).

Percorrendo com o cursor os valores


da tabela, percebe-se que a soma
dos n primeiros números ímpares é igual
ao quadrado de n , ou seja, sn = n2 . Figura 5

11
Sucessões

Texas TI-84 Plus


1 Para configurar a calculadora para o modo de trabalho com sucessões, pressionar a tecla

MODE , deslocar, no ecrã que surge, o cursor para SEQ e premir ENTER ; de seguida,
deslocar o cursor para DOT-THICK e premir novamente ENTER (Figura 6).

Figura 6

2 Para introduzir a expressão que define a sucessão, o termo geral ou a fórmula



de recorrência, pressione a tecla Y= , obtendo, assim, o ecrã no qual deve introduzir
a expressão do termo geral ou a fórmula de recorrência (Figura 7).

Figura 7

3Para na fórmula de recorrência obter



u(n - 1) , pressionar sequencialmente
as teclas 2ND 7 (u), ( X, i, T, n , - 1 ) .
Escrever ainda o primeiro termo
em u(nMin) =.

Pressionando sequencialmente as teclas


2ND GRAPH , obtém-se a tabela de termos
da sucessão (Figura 8).

Figura 8

Percorrendo, com o cursor, os valores da tabela, percebe-se que a soma dos n primeiros
números ímpares é igual ao quadrado de n , ou seja, sn = n2 .

12
Sucessões

Texas TI-NspireTM CX
1 Abrir um documento em modo gráfico e configurar o documento para modo sequência.

2 Pressionar a tecla menu e escolher sequencialmente: 3: Introdução/Edição de gráficos;

6: Sequência; 1: Sequência (Figura 9). Obtém-se o ecrã da Figura 10.

Figura 9 Figura 10

3 Indicar o termo inicial e a fórmula de recorrência (Figura 11) e pressionar



enter .

Figura 11

4 Pressionar sequencialmente as teclas



CTRL , T , obtendo-se a tabela de termos da sucessão
(Figura 12).

Figura 12

Percorrendo, com o cursor, os valores da tabela, percebe-se que a soma dos n primeiros
números ímpares é igual ao quadrado de n , ou seja, sn = n2 .
13
Sucessões

1.3 Usando o princípio de indução matemática ou o facto de a sucessão (sn) ser a soma
de uma progressão aritmética de comprimento n , prova-se que sn = n2 .

Usando o segundo processo, tem-se:


1 + 2n - 1
sn = × n = n2
2

Exercício 2

Sucessão definida por um termo geral e convergência


Considere a sucessão (un) definida por:
2n + 1
un =
n+3
2.1 Utilizando a calculadora gráfica obtenha:
a) os 20 primeiros termos da sucessão.
b) 20 termos consecutivos a partir do 100.º , inclusive.
c) 10 termos consecutivos a partir do 1000.º , inclusive.

2.2 Prove, analiticamente, que a sucessão é estritamente crescente e que 6 n ! IN, un < 2 .

2.3 Diga, justificando, se são verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações:


a) Existem mais de mil termos da sucessão (un) que não pertencem ao intervalo ]1,99; 2[ .
b) Existe p ! IN tal que, se n H p , então, |un - 2| < 0,005 .
c) Para qualquer d > 0 existe p ! IN tal que n H p & |un - 2| < d .

Resoluções

2.1

Casio FX-CG20
1 No menu principal selecione o modo Recursion (Figura 1).


Figura 1

14
Sucessões

2 Para introduzir a expressão que define a sucessão, o termo geral ou a fórmula



de recorrência, pressione a tecla F3 (TYPE) (Figura 2), seguida de F1 (an) , e introduza
de seguida a fórmula do termo geral pressionando sequencialmente:
^2 F1 (n) + 1h ÷ ^ F1 (n) + 3h EXE (Figura 3).

Figura 2 Figura 3

3 Para se obter os valores pedidos em 2.1 a), 2.1 b) e 2.1 c) deve formatar-se a tabela

pressionando F5 , escolhendo de seguida o valor inicial e final para n , de acordo com
o pretendido.
Em 2.1 a), por exemplo, obtém-se:

Figura 4 Figura 5

Adequando a janela de visualização e pressionando F6 (GPH-PLT) pode-se obter


a representação dos pontos de coordenadas (n, un) em que, pressionando F1 (Trace),
se pode obter sucessivamente, deslocando o cursor, os valores dos termos pedidos (Figura 6).

Figura 6

15
Sucessões

Texas TI-84 Plus


1 Tendo a calculadora no modo de trabalho com sucessões, pressione Y= para obter o ecrã

no qual deve introduzir a expressão do termo geral ou a fórmula do termo geral (Figura 7) e,
de seguida, adequar a janela ao pretendido (Figura 8).

Figura 7

Figura 8

2 Pressionando a tecla GRAPH , obtém-se a representação dos pontos de coordenadas (n, un) ;

pressionando TRACE , obtém-se, deslocando o cursor sobre os pontos, os valores
dos termos pretendidos (Figura 9).

Figura 9

16
Sucessões

Texas TI-NspireTM CX
1 Abrir um documento em modo gráfico e configurar o documento para modo sequência.

2Introduzir a expressão do termo geral (Figura 10) e pressionar ENTER . Obtém-se, assim,

a representação dos pontos de coordenadas (n, un) .
Pressionando a tecla menu , e escolhendo sucessivamente 5: Traçar; 1: Traçado do gráfico,
obtém-se, deslocando o cursor, os termos da sucessão.

Figura 10 Figura 11

2.2 Como
2n + 3 2n + 1 5
un + 1 - un = - = > 0, 6 n ! IN ,
n+4 n+3 (n + 4) (n + 3)
a sucessão (un) é crescente.
Tem-se que:
2n + 1
< 2 + 2n + 1 < 2n + 6 + 0 < 5
n+3
Portanto, un < 2, 6 n ! IN .
2.3 a) C
 omo a sucessão é crescente e limitada superiormente por 2 , percebe-se, pelos
valores obtidos em 2.1 c), que são menos de mil os termos da sucessão que não
pertencem ao intervalo ]1,99; 2[ ; logo, a afirmação é falsa.
b) 
No item 2.1 c) observou-se que u1000 . 1,99501 . Então, porque a sucessão
é crescente e 2 é um majorante dos termos da sucessão, tem-se que
6 n ! IN, n H 1000 & un !] 1,995; 2[ , ou seja, n H 1000 & |un - 2| < 0,005 .
Então, a afirmação é verdadeira.
c) Seja d > 0 .
2n + 1 5 5 5 - 3d
|un - 2| < d + -2 < d + - <d+ <d+n>
n+3 n+3 n+3 d
5 - 3d F
Então, para qualquer d > 0 existe p = < + 1 ! IN tal que n H p & |un - 2| < d .
d
c.q.d.
Portanto, a afirmação é verdadeira.

17
Funções reais
de variável real Exercícios resolvidos

Exercício 1

Considere a função f , de domínio [0, 3] , definida por f(x) = (x - 2)2 + 1 e representada


na figura seguinte.

Seja P um ponto de abcissa x pertencente ao gráfico de f .

1.1 Mostre que a distância de O , origem do referencial, a P pode ser definida por:
4 3 2
d(x) = x - 8x + 27x - 40x + 25 , x ! [0, 3]

1.2 Determine, utilizando a calculadora gráfica e o conceito de derivada, o valor de x para


o qual a distância, d , é mínima.
Apresente o resultado arredondado às décimas.

Resoluções

1.1  ualquer ponto P do gráfico de f tem coordenadas (x,(x - 2)2 + 1) .


Q
Assim, tem-se:
4 3 2
OP = x 2 + ((x - 2)2 + 1)2 = x - 8x + 27x - 40x + 25

Portanto, a distância, d , de O a P é:
4 3 2
d(x) = x - 8x + 27x - 40x + 25

18
Funções reais de variável real

1.2

Casio FX-CG20
1 No editor de funções, introduzir em Y1 =, por exemplo, a expressão analítica que define

a função distância.

2A representação gráfica da derivada pode ser obtida introduzindo em Y2 = uma expressão



d
que a defina ou a expressão (Y1)|x = x , seguindo os procedimentos seguintes:
dx
• Pressionar sequencialmente as teclas:
OPTN ; F2 (CALC), F1 d n, F1 (Y), 1 , EXE (Figura 1)
d

dx

Figura 1

• Escolhendo a janela adequada ao problema


^ [0, 3] × [-2, 8] h e pressionando F6 ,
obtém-se uma representação gráfica da
função d (azul) e da sua derivada (vermelho)
(Figura 2).

Figura 2

3O zero da derivada é o ponto do domínio



da função onde esta assume o valor mínimo.
Note-se que a derivada é negativa em [0, x1[
e positiva em ]x1, 3] , sendo x1 o zero
de d’ (derivada de d ) .

Figura 3

Para obter uma aproximação do zero da derivada pressionar SHIFT , F5 (G-SOLVE), F1


(ROOT), com a tecla de cursor escolher a função derivada e pressionar EXE (Figura 3).

Assim, a função distância de O a P é mínima para x . 1,4 .

19
Funções reais de variável real

Texas TI-84 Plus


1 No editor de funções, introduzir em Y1 =, por exemplo, a expressão analítica que define

a função distância.

2 A representação gráfica da derivada pode ser obtida introduzindo em Y2 = uma expressão



d
que a defina ou a expressão (Y1)|x = x seguindo os procedimentos descritos a seguir:
dx
•  MATH , 8: nDeriv( VARS , X, i, T, n ,
Y-VARS, 1: Funtion, 1: Y1, tecla de cursor
para a direita, X, i, T, n (Figura 4).

Figura 4

• Escolhendo a janela adequada ao problema


^ [0, 3] × [-2, 8] h e pressionando GRAPH ,
obtém-se uma representação gráfica da função
d (azul) e da sua derivada (vermelho) (Figura 5).

Figura 5

3O zero da derivada é o ponto do domínio da função onde esta assume o valor mínimo.

Note-se que a derivada é negativa em [0, x1[ e positiva em ]x1, 3] , sendo x1 o zero
de d’ (derivada de d ) .

Para obter uma aproximação de x , zero


da derivada, pressionar 2ND , TRACE (CALC),
opção 2: zero, com a tecla de cursor (cima ou
baixo) selecionar a função derivada, escolher um
valor à esquerda do zero, pressionar ENTER ,
escolher um valor à direita, pressionar ENTER
e pressionar novamente ENTER (Figura 6).

Figura 6

Assim, a função distância de O a P é mínima para x . 1,4 .

20
Funções reais de variável real

Texas TI-NspireTM CX
1 Abrir uma página de gráficos e em f1(x), por exemplo, introduzir a expressão da função

distância.

2 A representação gráfica da derivada pode ser



obtida introduzindo em f2(x) uma expressão que
^f1(x)h seguindo
d
a defina ou a expressão
dx
os procedimentos descritos a seguir:
• Pressionar a tecla tab para introduzir, em f2(x),
a expressão da derivada.
• Escrever derivative(f1(x),x) (Figura 7). Figura 7

3 Para obter o zero da derivada pressionar a tecla



menu , escolher a opção 6: Analisar gráfico,
e, aí, a opção 1: Zero, escolher o gráfico
da derivada, um limite inferior e um limite
superior (Figura 8).

Assim, a função distância de O a P é mínima


para x . 1,4 . Figura 8

Exercício 2

Seja f a função real de variável real definida por:


3x + 3

*
se 0 G x G 4
x2 + 9
f(x) =
1
x+ se 4 1 x G 5
x-4
Considere, num referencial o.n. xOy , o triângulo [OPQ] tal que:
• o ponto P é o ponto de interseção do gráfico da função f com o eixo das ordenadas;
• o ponto Q é o ponto do gráfico da função f que tem abcissa positiva e ordenada 7 .

Determine um valor aproximado da área do triângulo [OPQ] , recorrendo à calculadora gráfica.


Na sua resposta, deve:
• reproduzir, num referencial, o gráfico da função f ;
• desenhar o triângulo [OPQ] ;
• indicar a abcissa do ponto Q arredondada às milésimas;
• apresentar a área do triângulo [OPQ] arredondada às centésimas.

Nota: Sempre que, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mínimo,
três casas decimais.
Adaptado do Teste Intermédio do 12.º ano, 2013

21
Funções reais de variável real

Resoluções

Cálculo das coordenadas do ponto Q :

Casio FX-CG20
1 No editor de funções, introduzir em Y1 =, por exemplo, a expressão analítica que define f

3x + 3
em [0, 4] , ou seja, y1 = , [0, 4] , em Y2 = a expressão que define f em ]4, 5]
x2 + 9
^ y2 = x + , [4, 5] h e em Y3 = o valor 7 (Figura 9).
1
x-4

Figura 9

2 Escolhendo a janela adequada ao problema ( [0, 5] × [0, 10] ) e pressionando F6 ,



obtém-se uma representação gráfica da função f e da reta de equação y = 7 (Figura 10).

Figura 10

3 O ponto de interseção entre o gráfico da função f e a reta de equação y = 7 é o ponto Q ,



cujas coordenadas se obtêm pressionando duas vezes a tecla F5 e utilizando as teclas
de cursor para selecionar os gráficos onde se encontra o ponto Q (Figura 11).

Figura 11

22
Funções reais de variável real

Texas TI-84 Plus


1No editor de funções, tecla Y= , introduzir em Y1 =,

por exemplo, a expressão analítica que define f
em [0, 4] , ou seja, (3x + 3)/ x 2 + 9 /_(x H 0)(x G 4)i
em Y2 = a expressão que define f em ]4, 5]
` x + 1/(x - 4)/_(x > 4)(x G 5)i j e em
Y3 = o valor 7 (Figura 12).
Para obter « H » e « G » pressionar
2ND MATH (TEST) e selecionar o pretendido. Figura 12

2 Escolhendo a janela adequada ao problema



( [0, 5] × [0, 10] ) e pressionando GRAPH , obtém-se
uma representação gráfica da função f e da reta
de equação y = 7 (Figura 13).

Figura 13

3 O ponto de interseção entre o gráfico da função f



e da reta de equação y = 7 é o ponto Q , cujas
coordenadas se obtêm pressionando 2ND
e TRACE (CALC) e selecionando 5: intersect,
utilizando depois as teclas de cursor para escolher
as funções pretendidas para intersetar (Figura 14).
Figura 14

Texas TI-NspireTM CX
1Abrir uma página de gráficos e em f1, por exemplo, introduzir a expressão da função f ,

escolhendo a tecla referente aos modelos matemáticos d (d (à esquerda do catálogo),
d
e selecionar o símbolo para função definida por dois ramos. Completar depois com
as expressões pretendidas e carregar na tecla ENTER (Figura 15).
Para obter « G » e « < » selecionar catálogo, depois opção 4:.

Figura 15
23
Funções reais de variável real

2 Em f2 colocar 7 e carregar em

ENTER (Figura 16).

Figura 16

3 Escolher a janela adequada ao problema



( [0, 5] × [0, 10] ) pressionando a tecla menu ,
depois escolher as opções 4: Janela/ZOOM
e 1: Definições da janela (Figura 17).

Figura 17

4 Clicando em Ok, obtém-se os gráficos representados



na Figura 18.

Figura 18

5 Pressionando a tecla menu , e selecionando as opções



6: Analisar gráfico e 4: Interseção, obtêm-se
as coordenadas do ponto pretendido, escolhendo-se
o limite inferior e o superior com as teclas de cursor
e carregando em ENTER (Figura 19).

Figura 19

Cálculo da área do triângulo: y


Q
Como o ponto P tem coordenadas (0, 1) , a área 7
pretendida é dada por:
(1 - 0) # 4,382
A9 = . 2,19
2
f
P
1
O 4,383 x

24
Estatística Exercícios resolvidos

Exercício 1

Contou-se o número de folhas em cada uma


de 150 plantas do tabaco (Havano). Os resultados
estão registados na tabela a seguir apresentada.

Número
17 18 19 20 21 22 23 24
de folhas
Número
3 22 44 42 22 10 6 1
de plantas

Recorrendo à calculadora, calcule os valores da média,


da soma dos quadrados dos desvios em relação
à média, da variância e do desvio-padrão do número
de folhas destas plantas.

Adaptado do Caderno de Apoio, 10.º ano

Casio FX-CG20
1Introdução de dados:

Escolher menu e a opção Statistics (Figura 1).
Na lista 1 (List 1), introduzir os valores correspondentes ao número de folhas,
e os relativos ao número de plantas na lista 2 (List 2) (Figura 2).

Figura 1 Figura 2

2Obter os valores da média, da soma dos quadrados dos desvios em relação à média,

da variância e do desvio-padrão:
Pressionar F2 (CALC), a seguir F6 (SET) (Figura 3) para definir a variável (List 1)
e a frequência dos valores da variável (List 2), premindo EXIT após efetuar a escolha.
Premir F1 (1-VAR) para obter o valor da média (x) e do desvio-padrão (sx) (Figura 4).
25
Estatística

NotaS:
1. Para alterar a lista (quando necessário) que define a variável, pressionar F1 e indicar
o número da lista. Para alterar a lista relativa à frequência, pressionar F2 e indicar
o número da lista.
2. A soma dos quadrados dos desvios obtém-se calculando / x 2 - nx ; e a variância,
2

efetuando sx2 com os valores da Figura 4.

Figura 3 Figura 4

Texas TI-84 Plus


1Introdução de dados:

Pressionar a tecla STAT e escolher a opção 1: Edit (Figura 5).
Introduzir os valores de xi em L1 e os valores de ni em L2 (Figura 6).

Figura 5 Figura 6

2Obter os valores da média, da soma dos quadrados dos desvios em relação à média,

da variância e do desvio-padrão:
Pressionar STAT , escolher CALC e 1: 1-Var Stats (Figura 7). Em seguida, colocar L1
em List (pressionando 2ND seguida de 1 ); em FreqList, L2 (pressionando 2ND seguida
de 2 ) e escolher Calculate seguida de ENTER (Figura 8), obtendo-se assim os parâmetros
pretendidos (Figura 9).

Nota: A soma dos quadrados dos desvios obtém-se calculando /x 2 2


- nx ; e a
variância, efetuando sx2 com os valores da Figura 9.

26
Estatística

Figura 7 Figura 8 Figura 9

Texas TI-NspireTM CX
1Introdução de dados:

Escolher o ícone Listas e Folha de Cálculo seguido de ENTER (Figura 10).
Colocar o cursor na célula com a letra A e escrever, por exemplo, as iniciais: nf (número
de folhas), carregando de seguida em ENTER ; depois, posicionar-se na célula B e digitar:
np (número de plantas), seguindo-se novamente ENTER .
Introduzir os valores de xi em nf (lista A) e os valores de ni em np (lista B) (Figura 11).

Figura 10 Figura 11

2Obter os valores da média, da soma dos quadrados dos desvios em relação à média,

da variância e do desvio-padrão:
Pressionar a tecla menu , seguida de 4: Estatística, 1: Cálculos estatísticos
e 1: Estatísticas de uma variável. Em seguida, indicar que o número de listas é 1 e,
no ecrã seguinte, escolher para Lista X1: nf (depois de colocar o cursor na célula
e carregar no ícone com a «mão»), seguido de tab ; e escolher para Lista de frequências: np
(depois de colocar o cursor na célula e carregar novamente no ícone com a «mão»),
seguido de tab . Escolher como 1.ª col de resultados c[] e, por fim, selecionar OK
(pressionando tab ) (Figuras 12, 13 e 14).

Figura 12 Figura 13 Figura 14

27
Estatística

Nota: O valor da variância obtém-se efetuando sx2 .

Exercício 2

Numa zona agrícola com um determinado declive foi realizado


um estudo acerca da influência da taxa do fluxo das águas
(em litros por segundo) na erosão dos solos através da quantidade
de massa de solo transportado (em quilogramas).
Foram feitas cinco medições, das quais resultaram os dados
da tabela apresentada.
Utilizando a calculadora gráfica e considerando a taxa de fluxo
como variável resposta, resolva os itens seguintes:
Taxa Solo
2.1 Represente a nuvem de pontos num referencial ortogonal. de fluxo erodido
0,31 0,82
2.2 Determine a equação reduzida da reta de mínimos
quadrados que se ajusta a esta nuvem de pontos. 0,85 1,95
1,26 2,18
2.3 Indique o valor do coeficiente de correlação linear. 2,47 3,01

Adaptado do Caderno de Apoio, 11.º ano


3,75 6,07

Resoluções

Casio FX-CG20
Introdução de dados:
Escolher o menu STAT e na lista 1 (List 1)
introduzir os valores de xi , e os de yi na lista 2
(List 2) (Figura 15).

Figura 15

2.1
Obter a nuvem de pontos:
Pressionar duas vezes a tecla F1 .
No primeiro clique está a selecionar a opção
GRPH, no segundo a opção GPH1 (Figura 16).

Figura 16

28
Estatística

2.2 e 2.3
Obter os parâmetros a e b da equação da reta de mínimos quadrados e o valor de r ,
coeficiente de correlação linear:
Pressionar a tecla F1 (CALC) seguida de F2 (x) para obter os parâmetros a e b (Figura 17).

Figura 17

Pressionar F5 (COPY — copia para o editor de funções a equação da reta de mínimos


quadrados).
Pressionar a tecla F6 para obter a reta de regressão e a nuvem de pontos no mesmo ecrã (Figura 18).

Figura 18

Texas TI-84 Plus


Introdução de dados:
Pressionar a tecla STAT e escolher a opção 1: Edit (Figura 19).
Introduzir os valores de xi em L1 (lista 1) e os valores de yi em L2 (lista 2) (Figura 20).

Figura 19 Figura 20

29
Estatística

2.1
Obter a nuvem de pontos:
Pressionar a tecla 2ND seguida da tecla Y= (STAT PLOT), escolher a opção 1, selecionar On,
escolher o gráfico de pontos e indicar que L1 é a lista correspondente ao x e L2 ao y , e, por
fim, selecionar o tipo de marca para representar os pontos (Figura 21).
Pressionar a tecla WINDOW e adequar os limites da janela de forma a visualizar os pontos (Figura 22).

Figura 21 Figura 22

Clicar na tecla GRAPH para obter a nuvem de pontos (Figura 23).

Figura 23

2.2 e 2.3
Obter os parâmetros a e b da equação da reta de mínimos quadrados e o valor de r ,
coeficiente de correlação linear:
Pressionar a tecla STAT , escolher o menu CALC e selecionar a opção 4: LinReg(ax+b),
em Xlist: colocar L1, em Ylist:, L2; em Store RegEQ: colocar Y1 (pressionar a tecla VARS ;
escolher Y-VARS e, em seguida, Y1). Escolher Calculate e pressionar ENTER para obter
os parâmetros a e b (Figura 24) e, de seguida, escolher GRAPH para obter a reta de mínimos
quadrados (Figura 25).

Figura 24 Figura 25

30
Estatística

Nota: No caso de, ao efetuar os procedimentos referidos


para obter os parâmetros da equação da reta, não se obter
o valor de r , deve-se proceder do seguinte modo:
Pressionar a tecla 2ND seguida da tecla 0 (acede
ao catálogo) e, de seguida, deslocar o cursor para baixo
até selecionar DiagnosticOn (Figura 26); depois, pressionar
ENTER duas vezes.
Repetindo os procedimentos para obter os parâmetros Figura 26
da equação da reta de mínimos quadrados, obtém-se o valor do coeficiente de correlação.

Texas TI-NspireTM CX
Introdução de dados:
Escolher o ícone Listas e Folha de Cálculo seguido de ENTER (Figura 27).
Colocar o cursor na célula com a letra A e escrever, por exemplo, as iniciais: tf (taxa de fluxo) e,
a seguir, ENTER ; situar depois o cursor na célula B e digitar: se (solo erodido) e novamente ENTER .
Introduzir os valores de xi em tf (lista A) e os valores de yi em se (lista B) (Figura 28).

Figura 27 Figura 28

2.1
Obter a nuvem de pontos:
Pressionar a tecla on e selecionar o ícone Dados e Estatística seguido de ENTER (Figura 29).
Posicionar o cursor sobre a frase na horizontal: clicar para adicionar variável, e pressionar a
tecla com a «mão», escolhendo tf. Em seguida, repetir o procedimento para a frase na vertical
clicar para adicionar variável, e pressionar a tecla com a «mão», escolhendo se e visualizando
os pontos (Figura 30).

Figura 29 Figura 30
31
Estatística

2.2 e 2.3
Obter os parâmetros a e b da equação da reta de mínimos quadrados e o valor de r ,
coeficiente de correlação linear:
Premir a tecla CTRL e com as teclas de cursor deslocar o cursor para a esquerda ( ), de forma
a entrar no documento 1.1.
Pressionar a tecla menu e escolher a opção 4: Estatística e, em seguida, a opção 1: Cálculos
estatísticos; selecionar 3: regressão linear (mx+b) e escolher para Lista X: tf (depois de
carregar no ícone com a «mão»), seguido de tab ; escolher para Lista Y: se (depois de carregar
novamente no ícone com a «mão»), seguido de tab . Guardar RegEqn em: f1, por exemplo,
escolher como 1.ª col de resultados c[] e, por fim, selecionar OK (pressionando sucessivamente
tab ) (Figuras 31 e 32).

Figura 31 Figura 32

Premir a tecla CTRL e com as teclas de cursor deslocar o cursor para a direita ( ), de forma
a entrar no documento 1.2.
Para obter a reta de mínimos quadrados, pressionar a tecla menu , escolhendo a opção
4: analisar, seguida de 6: Regressão e finalmente 1: Mostrar linear (mx+b) (Figura 33).

Figura 33

32

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