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Fls. 2
Coordenação-Geral de Tributação
3. Entende que tal pretensão tem amparo no disposto no art. 6º da Lei 10.179, de
2001.
4. Aduz que a própria Receita Federal do Brasil entende que os tributos federais
podem ser quitados com Títulos Públicos, entendimento este expresso por meio dos Acórdão nº
03.15749, de 30 de novembro de 2005, prolatado pela Delegacia da Receita Federal em
Brasília, Acórdão nº 17-29428, de 07 de janeiro de 2009, prolatado pela Delegacia da Receita
Federal de Julgamento em São Paulo, bem como, da Solução de Consulta nº 57, de 01 de
outubro de 2008.
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5 Ao final, consulta:
5.1 Os títulos públicos descritos têm poder liberatório para pagamento de qualquer
tributo federal, com base no art. 6º da Lei 10.179, de 2001 ou de outra legislação
vigente?
Fundamentos
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Parágrafo único. Além dos títulos referidos neste artigo, poderão ser emitidos
certificados, qualificados no ato da emissão, preferencialmente para operações
com finalidades específicas definidas em lei.
(...)
A Lei nº 10.179, de 2001, prevê em seu art. 6º que os títulos referidos no art. 2º
da mesma Lei (LTN, LFT e NTN) poderão ser utilizados para pagamento de
tributos federais, desde que vencidos.
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Ademais, os títulos emitidos na forma da referida Lei são todos escriturais (com
registro eletrônico, e não em cártula) e são todos emitidos no Brasil. Portanto,
na prática, não há nenhuma hipótese de pagamento ou compensação de
tributos com títulos públicos. A exceção se dá exclusivamente em relação ao
pagamento de 50% do Imposto Territorial Rural com Títulos da Dívida Agrária,
hipótese esta expressamente prevista no art. 105 da Lei nº 4.504, de 1964.
12. No que se refere às consultas formuladas nos itens “5.2”, “5.3,” e “5.4“,
reproduzidos no relatório, devem ser declarados ineficazes, pois não são dúvidas de legislação
12. Também no que se refere à parte final do item 5.1 – “ou de outra legislação
vigente”, deve ser declarada ineficaz o questionamento, a teor do art. 18, inciso II da Instrução
Normativa 1.396, de 16 de setembro de 2013, que dispõe que não produz efeitos a consulta
formulada em tese, com referência a fato genérico, ou, ainda, que não identifique o dispositivo
da legislação tributária e aduaneira sobre cuja aplicação haja dúvida.
Conclusão
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À consideração superior.
Assinado digitalmente Assinado digitalmente
ALBA ANDRADE DE OLIVEIRA DIB AUGUSTO CEZAR BRANDENBURG
Auditora-Fiscal da Receita Federal do Brasil Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil
Assinado digitalmente
MIRZA MENDES REIS
Auditora-Fiscal da RFB - Coordenadora da Copen
Assinado digitalmente
FERNANDO MOMBELLI
Auditor-Fiscal da RFB - Coordenador-Geral da Cosit