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100 Anos
de Ensino de Arquitetura e Urbanismo em São Paulo
Comissão de Cultura e Extensão Universitária
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Universidade de São Paulo
-~a li za d o
no Muse u da Casa Brasileira -1996
cretari a do Estado d a Cultu ra - SP
F/MCB
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Apoio:
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Catálogo da Exposição
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100 Anos de Ensino de Arqui tetura c Urbanbmo em S~o Paulo
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100 A nos d e Ensino d e A rqu i tetura e U rbanisrn o em São Paulo
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Esq. - José Antoni o Ca lda s foi professor da Aul a da Bahia, levan tou as pl anta s de Sa lvador
e Vitória e d esenh ou suas elevações ou "prospectos" como se d izia na época .
"Prospecto da Vila da Victoria (... ) Foi tirado com A câmara obscura por José Antonio
Caldas, Capitam d e Infantaria co m exercício d e Engr O Lent e d a Au la Regia da s
Fortificações da Bahia", 1767.
Fonte: Arquivo His tórico do Exé rcito - Rio de Janeiro. Coleçno Nestor Coulart Reis.
Abaixo - O final do sécul o XV III os e ngenh eiros rnilita res elabo ravam os proj los dos
edifícios mais irn portan tes, na a pita ni a d e ão Pa ul o.
Pros pec to do Q uarleis Novo s da Leg iam d e Vo luntarios Rea is d c S. Paulo - An no
1790 - João da os la Fcr·'.
Fonte: Arquivo I-l isl rico do Ex~rc it o - Rio de Janeiro. oleçilo Nestor oulart Reis.
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o GAB INETE TOPOGRÁFI O Dir. · s pro fesso rcs do abine le Topográfico leva ntava m p la nlas das cidad s.
"1842· arla d a Cap ita l de São Paul o" (... ) "José Ja cqu es da os ta Ourique ·
om a v inda da Famíli a Rea l em 1808, a "A u la M ilitar" do Rio de Jane iro foi Fo rlifi cador da Ca p ital " .
transformada m Aca demia, da qua l se originou em mea dos do século a Fonte: l3ibli oteca Nac ional do Rio de Janeiro. o l eç~o Nestor Coula rt Reis.
Es ala entrai, depois Es ala Politécnica do Ri o de Janeiro. Em 1826
in iciaram-se os cursos la Aca demi a I mperi al d Belas A rtes, inclu sive o de
A rquitetura, que a partir de sa épo a ficava separada da Engenharia.
Em 1842 foi criado em São Paul o o ab in ete T opográfi o, qu e oreI' cia um
curso d " Pontes alça das", sob d ireção de Da ni el l' edro M uller. O ab inete
foi um a pri meira es ala de ng nh aria m ão Paul o, tend o form ado alguns
pro fi ssionais importantes. Foi ex tinto po ucos anos lepo is e res tab le ido no
iní ia da déca da de 60.
Esq . - Marc hal Daniel Pedro MLdl c r fundou o abi nc lc Topográfi co, que run cio no u
no an li go o lég io dos Jcs uítas, o nd c sc inSla lou o Pal ácio d o ovcrn o .
" Largo do Pa lác io do Gove rn o e Ig reja d o Co lég io dos j es uflas, São Pa ul o, 1847" -
Aq uare la de Mi g uc l Benf io Dulra .
I'ont : Migu 11 utra, 'cl iç.oclo MASI',S.o l'au lo, 198 1.
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·100 An os de Ensino de Arquitetura e Urbanismo em São Pau lo
OS IMIGRADOS E OS "ESTRANGEIRA DOS" Esq . - No final do século, arquitetos europeus imigrados para o Brasil rea liza ram obras
importantes.
Museu do Ipiranga.
Nas duas décadas que antecederam o início das au las do curso de engenheiros-
Fonte: Arqu ivo do LAr.
arquitetos da Escola Politécnica, a Província de São Paulo acolheu alguns profissionais
da área de arquitetura formados na Europa. Entre esses, Ma theus Heussler, Hermann Dir. - Ramos de Azevedo fo i provavelmen te o primeiro "estrangeirado", engenheiro-arquiteto
Von Puttkamer e Tommaso Gaudêncio Bezzi, este radicado no Rio de Janeiro, vindo a formado no exterior, e lançou as bases da fo rmação profissional sistemática em São Paulo.
São Paulo para elaborar o projeto do então chamado monumento do Ipiranga, onde Largo do Palácio - Conjunto arquitetônico em cujas obras Ramos de Azevedo iniciou em
SãoPau losuas atividades de construtor.
hoje funciona o Museu Paulista da USP.
Fonte: cartão postal - Co leção Nestor Goulart Reis.
Nesse mesmo período, formava -se na Bélgica, na Universidade de Gand, como
engenheiro-arquiteto, Francisco de Pau la Ramos de Azevedo, um dos fund adores da
Escola Politécnica e o principal construtor em São Paulo. Usando ironicamente a
expressão portuguesa do século XVIII, para indica r os profissionais naturais do país
que se formava m no ex terior e levavam para Portugal idéias renovadoras, podemos
classificar Ramos de Azevedo co mo nosso principal "estrangeirado", entre um grupo
num eroso de paulistas que se formaram na Europa e nos EUA, antes da abertura dos
cursos da Escola Politécni ca.
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Largo do Palacio - São " aulo
2. o DESENVOLVIMENTO
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DE SAO PAULO E A FORMAÇAO PROFISSIONAL 1890-1945
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100 A nos de Ensino de A rquitetura e Urbanismo em São Pa ulo
LEGE NDA
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A O TRU ÃO DE MA INFRA-ESTRUTURA - AS FERROV IAS Es q . - Máq uin as d e tração para a s u b ida da se rra .
Fon te: A rqui vo d<1 Rcde Fcrrov iói ri <.l Fede ral.
A moderni zação tecnológica ini cia-s co m as ob ras ferrov iári as. A ligação
Dir. - Pon te so bre o ri o P iracica ba .
ntre o porto e o plana llo, co m transpo ição da Serra do Ma r, foi uma das Fonte: A ccrvo da I3ibli otcca NôlcioJ1<1 1do Ri o de )nnciro.
obras mais ompl exas de sua ' poca. /\s outras fer rov ias foram co nstruídas
om parli ipação d ngenheiros arqu itetos bras il eiros. /\ Igun ,com Paula
Souza Ramos de Azevedo, foram fu ndado res e professores la Es ola
Politécnica de ão Pau lo.
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100 Anos de Ensino de A rquitetura e Urbanismo em São Paulo
Outra ob ra de in fra -estr utura que envolveu enorme esforço cons tru tivo
brasileiro foi a do porto de Santos, dirigida pelo engenheiro brasileiro
Gu ilherme Weinschenk. Foi muito difícil para a empresa conseg uir
traba lhad ores para enfrentar as epidemi as sa ntistas, afund and o-se no lodo
para rea lização d a obra.
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100 Ano, de En,ino de Arquilelura é Urba ni!>mo '111 Silo Paulo
Dir. - Imi grant es arnl ênios em uma pensã o, no início do séc ulo.
Fon le: 1'010 do profes>or J. Ri,balah perl ncenle a coleção eraldo I lorácio de Paula Souza.
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100 A nos de Ensino de A rquit etura e U rba ni smo em São Paulo
Associados à fi xação do imigra nte e à mod erni zação das cidades, os Dir. - Usina Hidrelé trica d e Parnaiba
program as de sa nea mento foram uma prioridad e no início d a República. Fonte: Arqu ivo da Eletropa ulo.
Foram construíd os serviços d e abas tecimento d e água, cana is de drenage m e
d e esgo tos. A instalação das hidrelétricas foi contemporânea à dos grand es
centros mundiais. A Light inaugurou em 1901 a Usina de Pa rn aíba, a maior d o
estado. No interi or do es tad o foram construíd as várias usinas hidrelétricas d e
pequ eno porte, por engenheiros bras ileiros ou estrangeiros residentes no
Brasil.
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100 " no., <.1(' En.,i llo dl' A rquit l'IUI\l L' Urb.lni..,mo em 5.10 P.lLdo
UM M ER A DO D E TR BA LH LI V R E - I O U TRI A Ll ZAÇÃO
Ac im a - Uma das prim ira s fábri cas d tecid os cons tru íd, e m São Pa ul o fo i a d Lu ís
nhai a, ai nd a a ntes d o r g im rep ubli ca n
Fá bri ca d e Tec id os A nh a ia.
Fonte: Biblioteca Municipat Morio d , Andrad .
O i,'. - Já no início d a Rep úbli ca, to rnara m-se omuns as indús trias fundada s por
imi g ra nt s.
lo in ho Ma tar:l zzo.
Fonte: Rev ista In dll ~ t rial - i\o Paulo na e>..po~iç;;o de 1900.
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100 Anos de Ensino de Arqu itetura e Urbanismo em São Pau lo
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100 Ano ... <.1...' En..,ino d' A rquili} llIl..l (' Urb.lllbmo em 5.10 Pau lo
Construir uma infra -es trutura mode rna, req ualifica nd o as relações entre
cidade e campo e os espaços prod uti vos no interior de amb os, assim como o
lugar do Brasil na divisão internacional do trabalho, não era apenas um a
tarefa de constru ção física mas também de co nstrução de instituições sociais
voltadas para a busca intelectual e para a redefinição da s relações socia is. A
fund ação d o curso de engenheiros-a rquitetos da Politécnica, em 1896, cuj o
centenário aqui co memoramos, teve lugar no bojo destes processos. Aq ui
inicia-se, tanto o ensino superior da Arquitetura e Urbanismo, quanto a
pesquisa ligad a aos materiais de construção.
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100 !\ I\ O.,dl' l-'Ihino I , Arq uitt'l ul".\ l' I b,1I11"i1"l10l' nl 5,\0 P.l lllo
M /\ KE ZIE
-s q. - A o rie nl.1ç.10 do -urso do M.1ckl' l1 /i ' fo i l·, t.,bd ,· ' id .. pdo .' rqui te to hri , ti .1I10
tl l\'" li\, 'S, ti l' (o rl11 tH~\h) ,'c.,d -'mi <1, dipl olll ,ldo po r um .l uni vl'r:-,i tl .H.l l' .llll l' riç,lll ,l .
R idel1 ia d Is o n Luis do R go - Proje to d l' ' ri , ti .ll1 o d .,., Nevl".
Funi l': ArquIvo S.I111 ul'i l' h ri"i tl .l Il O d ,h Nl'Vl'" Blh h ol~'(,1 d, l "1\ US I'.
I 11'. - (l M,1Ck 'll /il1 .1 (orm .:lç,10 dev 'r i.1 ~ll r 111 ., j... próxi m,l do 'squ el11 ,l " 1} (' ,1U X
J\ rh lld e 1\ 1I"i ....
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Fonl l': Rl'vi, I.1 !l lI,lr,'ç.10 IJr,'Slleir." Sl'i . 1927
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]00 A nos de Ensi no de Arqui tetura e Urban isrn o ern São Paulo
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100 A n o~ te En ~ i no le J\ rquit ltur,) C Urb.m b l11O em 5f10 Paulo
Dir. - s m p reend im nlo imobili , rios na ár a entrai destinava m-se a escritóri os.
Rua Ooa Vi s ta.
F nte: Fot d rald o Ilo rácio d e Pau la Sou!.a - l3ib lioteca da FAU-USr - o leç, ° Sra . Ada Pall la
Oll >." de An h"i, Mello.
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100 A nos de Ensino de A rquitetura c Urbanismo em São Paulo
Esq. - Hippolyto Pujo l traba lhou no Labora tóri o d e Resistência d os Materia is da Escola
Politécnica. Seu desempenho nesse terreno foi acompa nhada por um a lto nível d e
q ual idade de proje to.
Edifício à rua Álvares Penteado - Proje to d e Pujol e A. To ledo.
Fon te: Fo to de Ennio Brauns e Marco An tonio de Moraes - Coleção Sy lvia Ficher.
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100 i\ 11 0~ dl' 1'I1 ... ino dl' J\rqui ll'IUr.l L' Urb.mi .. n10 elll S,lo 1',1lll o
Esq , - O ~e tor dl' m .l lcri .l l Cl' r:\l11i co j, c~ t ílvn em dese nvo lv im ent o nn primei!"., ti ndn
do reg ime rep ub lic,lI1o.
cr5m ic:l Sc nstlud c Ltlvtl ud - snsco
1'ollk: ({L'vi .. l.l Indu.,tn.11 - S,lO !',lU lo IlJ F\P(bIÇ,lO clt.' Il)OO
Abai xo - i\ pril1ll'ir'l (,i bri c,l d l' il11 el1 10, n Roclovnlho, I1 ~O produ zin illlcn lo Porll ancl
I1tH,1 L·~ t r uIUr tl S, 111 ,1$ um produ to ôd CQUrlt10 pnrõ o prcpnl'o de íl rgnl1líl ssas.
F:lbr i ca d e irn en l o Brasil -c', I" ~o de Rodovn lho.
hlJltL': Bib liolL'C.1 ~ l l1nicip.1 1 ~ I .hio de i\nd l"1dL',
100 Anos de Ensino de Arquitetura e Urbanismo em São Pa ulo
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100 AJlo~ d' En ... ino d e Arq uitetur.1l' U rb,'mi.,nH) em ,10 Paul o
Os anos d a Segund a Guerra Mund ial e as d uas d écadas seguin tes fo ram de
intensa ind ustri alização e expa nsão da popul ação urbana, especialmente em
São Paul o, estabelecend o um a nova perspec ti va pa ra a constru ção civil e para
os a rquitetos.
Acima - Uma fo tog ra fi a aérea de São Pa ul o, ce rca de 1935, tendo o ed ifício Ma rti ne lli
ao centro, mostra o aspecto da cid ade nessa época, q ue teri a ce rca d e 1 m ilhão d e
habitantes.
Vista aérea de São Paulo.
Fonte: Coleção Nestor Coulart Reis.
Dir. - Po r vo lta de 1950, o centro de São Pau lo ja mos trava um grand e nú mero de
ed ifícios em concre to. A cidad e ti nha então ce rca de 2,2 m il hões de habitan tes.
Vi s ta aérea do centro d e São Paulo.
Fonte: Coleção Nestor Goulart Reis .
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100 I\no~ de En..,ino de Arq uitc tur.1 c Urb.1 I1i ... mo em S~'o P.1ldo
I TE LECTUA L - C RIA Ã O DA
RA M A KE Z IE
Di r. - m a fo togra fi a d e 1948, po r oca s iiio da (o rm a tura, mos tra tod os os p rofess ores
c os a lun os do ur o, te nd o ao ce nt ro o dire to r. "s tão prc;e ntes: A rna ld o Paolicllo,
Robcrto An"lo, astão Ra chou, Marino Barros, Rodolfo rtc nbl ad Filho, William
Blanca Trindade (Bill y Blan co), Fc rnand o Martins omcs, a rlos Bahiana, Diogo Faria
ardoso, Pedro Lamb rt, Maj r Botcovsky, Lu iz Roberto a rval ho Fran o, Milt o n
hira ldi n i, Vi cn tc Ig na tti , Jorgc Ri chte r, Klaus -gge rs, Ant o ni o Aug us to Marx, ilo
Vi ll aboim, Ernany Ave lar Pire;, arlos Lcmos, ll c rber t Rcvorcdo, Franci sco Kos u ta,
Pa ul o Morita, José a rl s Ma ia, Milt n og uci ra d i\ c na primcira fi la, ladea nd o
hri sti ano das cvcs, Paula Tagliacozzo c a scc rctélria D . Â nitrl ,
Fon te: Arquivo o1rlo:, LClTlO~ .
Abai xo - A oric nt ação do ns ino no Mackc nzic pc rm a nccc u dura ntc algumas décadas
co m arMeI" acadê mico. Se us ex-a lunos se clcstélcélram, inclusive co mo arqui tetos
mod c rn os.
rquit c to h ri s ti a n o to k le rd as Neves e ntrega d i p loma ao arq uit e to Pa ulo AI'chi as
M c nd s da Roch a. ,o Pau lo, Tea tro Muni cipal.
Fonte: Arquivo Arq. Paulo M 'ndc!J da Rocha .
100 Anos de Ensino de A rquitetura e Urbani smo em São Paulo
Abai xo - A FAU-USP foi ins ta lada à Rua Maranhão, na Vila Penteado, ed ifício doad o
especia lmente com a finalidade de aco lher a nova instituição. Hoje o préd io abriga os
cursos d e Pós-Grad uação. As cá tedras das materias técnicas foram ocupadas pe los
professores da Politécnica, mantendo-se em gra nd e parte a ligação orig ina l.
Vila Penteado, prédio conhecido hoj e com o "FAU Velha".
Fonte: Acervo d a Biblioteca da FAUUSP.
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100 A no::, de En::, ino de }\rqui teturn c Urbn nisrn o en, S ~ o Pa u lo
Uma parte impo rtante lo traba lho dos arquitetos c ta va vo l tada para o
m er ado imob i l i ~ r i o co m p rojeto pa ra ed ifícios residen iai e de es ritó rio,
sob a forma le in o rporações em ond omíni os.
Dir. - s cond omíni os se tornaram co muns él partir do anos 40. Parél as incorporaçõ 5
d c mai o r qua li d ad c, to rnou -se fu nd a mc nt a l o proje to a rqui tc tô ni co bcm elaborado.
Edifício Lo uv eira - Praça Vi laboim - Projc to de Vila n ova Arti ga s e asca ldi .
Font e: Fotog rafin de ustava Neves da Rocha Fi lho.
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] 00 Anos de Ensi no de Arquitetu ra e U rba nismo em São Pa ulo
Abaixo - Du ra nte a admi nis traçã o Ca rvalho Pinto 1958/62, os p lanos de ob ras e o
planeja men to gera l con ta ram com pa rtici pação ativa d os arq ui tetos.
Edifício da Escola de Polícia - Proje to d e Ari os to Mil a e Décio Tozz i.
Fonte: Foto Ennio Brauns e Ma rco Antonio de M oraes - Coleção Sy lvia Ficher.
Dir. - As institu ições que envolviam concen tração de público assum iram g rand es
proporções.
Estádio do Morumbi - Projeto de Vilanova Ar ti gas e Casca ld i
Fonte: Co leçiio Nestor Goular t Reis.
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100 Ano ... ti' hl~1I10 ti' 1\ rqlll tl'l li 1..1 l' rb,1111"'1l10 t'lll S.\O P.llllo
100 Anos d e Ensino de Arquitetura e Urbanismo em São Pa ulo
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100 1\ no ... de Elhi no ti I\ I'Cjuit ct ul'íl c Urbil ni "l11o (,'111 • o Pnu lo
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li"·"· .. • sub-ce n tros metrOI o litanos e ao adensa m ento los jií ex istent , xig i ndo
so lu ções Mqui tetôni cas e urban ísticas co m pa rt i i pa ção d os arquitelo .
'"Ir~r~''''''
/I r u
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~, ...
In~ r ,,,'" Esq. - A Avc nid a I'a uli sla passa po r um proc sso dc cxpa n s~o dc cd ifi caçõc para
bflncos C g rflnde s empresíls, (o rlll íl ncl o um novo centro e UIll ITICI'Cíl do in, ob ili ári o
impo rtílnt c.
Avcnida Pau l iSla
FonlL': Fo to JOt-é Edu.1!' lo LdL-v rc.
Ab;l ixo - velho ce ntro 50(1' U novo íldcnSíl lll cn to m ílS 1I1llíl pôrl élp r nta inai s d
dcg rad a iío. Os arqui lclOS cs liio cnconlrando um mcr ado d c traba lh o im porl an l na
reclI pc rílçfio d e ti rcôS cl cg rél dôdélS.
Avc nida Silo J oão .
Fonte: Fo to c!L- Jot-é Edu;lI'do LcfL-v rc.
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100 f\n os de En sino el e Arquitetura e U rbanisrn o en1 São Paulo
EXPANSÃO URBANA - PROBLEMAS SOCIAIS Esq. - Em 1970 a ci dad e d e São Paulo tenha cerca d e 40.000 fav elados. Hoj e tem mais d e
Uln IniU1ã o .
Favela no município de São Paulo.
A expa nsão ace lerada da população urbana do es tado d e São Paulo, em
Fonte: Ace rvo LAP - Laboratório de Estudos sobre U rb anização, A rquitetura e Preservação-
esp ecial da Região Metropo litana da Ca pital, da Baixa da Sa nti sta e da Região FAU-USP
d e Camp inas trou xe problemas urbanísticos até então pouco conhecid os. Uma
parte significativa dos novos habitantes não foi absorv id a com níve is d e vid a Dir. - As casas de periferi a edificad as em s is tema d e auto-cons trução, sem apoio,
minimamente acei táveis, caracteriza nd o um a situação de marg in alid ade. cons tituem um cená rio de pobreza ag ud a.
Aum ento u o número de corti ços, multipli ca ra m-se as favelas e ex pandiram-se Bairro de períferia em formação - São Pa ulo
Fonte: Ace rvo LA P - Labora tório de Estudos sobre U rb anização, A rquitetura e Prese rvação -
as áreas p eriféri cas com bairros e form as d e sub-hab itação. Os problemas FAU-USP
habitac ionais dessa popu lação começaram a ser m o ti vo d e preocup ação e
temas de pesqu isas para os es tudiosos.
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100 Anos de ~ n s ino de A rquilelurn c Urbnnismo em S. o Pou lo
Abai xo - Uma parte s ignifi ca tiva d esses conjuntos tem se benefi ciado da contribui ção
renovado ra de a rq uite tos c enge nh ei ros espec iali za dos, que melh oro u a eficiência d os
sist mas cons tru ti vos e as soluções socia is, mes mo sem a po io oficia l e a t con tra as
rotinas es tabcle ida s.
onj u nto Hab it aciona l com s ol li ções n50 conve ncion a is.
Fonte: Acervo LAP - Ltlbora lório de Estudos sobre Urbanização, A rqu itetura e Preservação-
FAU-US P
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100 A nos de Ensino de Arqu itetura e U rbanismo em São Pau lo
54
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100 Anos d e Ensin o de Arquite tu ra e Urbanismo em São Pa ulo
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3. o CURSO DE ENGENHEIROS -
ARQUITETOS DA ESCOLA POLITÉCNICA DE SÃO PAULO
61
100 Anos de Ensino de Arqu itetura e Urbanismo em São Paulo
o INÍCIO DO CURSO
Dir. - O primeiro prédi o construíd o para a Politécnica foi denominado Paula So uza,
em homena ge m ao seu fundador. Nele fun cionou O curso de engenheiros-arqu itetos,
que ocupava a sa la de desenho no último andar, à direita.
Edifício Pa ul a So uza.
Fonte: Acervo Ramos de Azevedo - Bi bli oteca FAU-US P.
62
Vt 8tn tlrnda do vlndueto
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Rmn os d e AI. ve lo onstruiu qu ase todas as grand 'S obrns pClbli cas de Ao Paul o d e
s u t ' mpo ' projetou boa parte delas.
ci m a - projeto d o Tea tro lu ni ipal foi provave lmen te o mais omplexo de sua
po il. Põri\ SUil exccuçào Ramos de l zevcuo co ntou CO I'" a olabo raçào de laud io
Rossi, en grafo e d eco rad or, au tor da id éia ini ial c Domiciano Ross i, arquiteto li ga do
a se u escri tóri o té ni Q.
Tea tro 'tuni cipa l.
Fonte: .....'rt. o pO~ I .,I · oi \ç;\o Nestor ,Qul.ut Rej.,.
Di r. - Ramos de Al.evcdo foi o organi l.a dor do urso c o profissional mais importan te,
cnqui\ nt o viv "u. ua prin1cirn abril eln iio Paulo (oi i1 conclu são do edifício da
Teso uraria (hoj e reta ria da Ju sti ça), no I Mio do olégio, co nclu ído em 1895,
quand o se ompl tou o co njun to dos ' difícios pClblicos das sec ret aria d es tado .
onjunto do P:í ti o d o ol ég i o.
Fonte: '-11'1"0 po:-, t., I . o lcç.,o 'es tar ou larl R ~ i., .
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100 Anos de Ensino de A rqui tetura e Urbanismo em São Paulo
Aci ma - O Palácio das Indústrias foi O primeiro grande centro de exposições promociona is de
São Paulo. Projetado por Ramos de Azevedo e sua equipe, ab riga hoje a prefeitura da Capi tal.
Paláci o das Indústrias.
Fonte: Coleção Ramos de Azevedo - Biblioteca da FAU-USP.
Dir. - O ed ifício central do Correio foi projetado por Ramos de Azevedo e inaugurado em 1922,
como parte das comemorações do centenário da Ind ependência.
Edi fício do Correio - Avenida São Joã o.
Fonte: Coleção Ramos de Azevedo - Biblioteca da FAU-USP.
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100 Ano~ d 'En"ino de Arquitl'lur.l C Urb,lni.,ll1o em ,lO P.1u lo
,..
PR I M ·IRO PROFE UA OBRA - V I TOR DUBU RA Di .·. - 11 es tação (" Tov i. ri a de May rink (oi p roje tada po r Dub ug ras en tr 1906 e '1907 e
pode se r cons id 'rada a mo o ma is an tigo p roje to de ca rá t r mo I 1'11 0 m lod a a
p ro ( 550 1' d e d ese nh o a rquit lô n i o, Vi lo r D u bu g ras, n a e u n a Fra nça II méri ca La tina. traba lho (oi aco lhid o en tus iasti a m nt e po r se us a lun os.
Es tação Ma yrink.
le\! ( rm ação m Bu e n os A ir s, h ~ga n do ao Bras il m 18 I , q u a n d o
Fon le: Ac rvo Elwin I ubugro , - l3ib liolcca da FAU-U 1'.
lra b a lh o u o m Ra m s d e Aze\!e lo. Po i o m a i br il h a nte d os a rqu ile lOS d e e u
l m p o.
Esq . - Ramos de AI. do onsc rvo u- e fi 111 , ua (armação acadêmica. ubug ras, pelo
a ntI'. rio, pa rti cipou de todas as li nhas de renovaç~o arqui t tô ni a, sempre com al to
nfvel d 'q uali dad '. p rojeto da Ladeira da Memória é um ex mp lo de ,lia visão
mu ito pessoa l do neo oloni a l.
Lad eira da M m ó ri o.
Fonle: 1'010 GR
65
100 A nos de Ensino de Arqu itetura e Urban ismo ern São Paulo
Esq. - Mesmo traba lhando com so lu ções pad roni za das, Dubugras demonstrava
ca pacidade incomum d e inovação, como no p rojeto pa ra o Grupo Escolar Ri o Bra nco,
de Piracicaba.
Grupo Escolar Rio Branco - Piracicaba.
Fonte: Ca rtão pos tal - Ace rvo Biblioteca Mário de A ndrade.
66
PRIM EIR E BRA - M AXIM ILl A II EII
urso d e engenhei ros-a rq u i t ' l os li nha um nü mero peq u no d e pro fe~so res.
Enlr ' ' I 'S pod ' m os i tar M <1X 1I hl, p rofission, I com il tu aç~o impor tante em
,o Paul o, no início do s ul o.
Oh'. - proj ,to d~ ~ t edra l Coi elaborado por M.!>- I le hl. A ., nt erio r, de m ea d os d o
,', lIl o XV II I, h,w i.1 s ido dc mo lid a pMa.1 rdo rm ,! da "raç., d a S , e m 19 11. As obr",
Cor., m o ncl u íd.1S ,'penas 'm 1954 . projeto Cai sl'ndo .,It er.,do, ~ v i s t ~ d as l' >- ig0nci,lS
pr.H i as e recebeu o ntr i blli çõc~ de vá ri os c n gc nh c iro~-(lI"quit e t o ~ f cntr "' c l c~ Brun o
Si m, e, M.' gro.
Pc rs pc t i v ~ cI~ ~ t c clrJt.
Font e: ole ,10 Sy lvia Fichc r.
67
'100 Anos de Ensino de Arqu itetu ra e Urba ni srno ern São Pa ulo
Dir. - Alexa ndre Albuquerque projetou obras im porta ntes, co rno o edifício Glóri a, à
rua conselheiro Crispini ano, jWlto à praça Ramos d e Azevedo
Edifício G lória e São Pedro.
Fonte: Ca rtão postal - Coleção Nestor Goulart Reis,
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1001\ 110::' de En., ino d ' J\ rquil ClurJ c U rba nb mo crn .10 Pnul o
Dir. - A nhai a Mell o teve s ua obra vo ltad a ,obrc tu do po ra o pl a ncja mc nt o urba no. Sua
obra a rq u ite tô ni ca (o i mab ra ra. proje to mois conll cid o é o da ca pela d o Co lég io São
Luís" Avenid a Pa ulis ta.
01 gio fi o Lu ís.
Fonte: olcç. o Sy lvia Ficher - 1'010 rh li.l no Ma,coro.
69
]00 Anos de Ens ino de Arq ui tetura e U rba nismo em São Paulo
Prestes Maia realizou projetos para vá rias obras na DOP - Diretoria d e Obras
Públicas e algumas como arqui teto independente.
Dir. - Uma obra de grande importância foi o projeto para O Pa lácio Mauá, que foi sede
da Federação das Indústrias e do Instituto d e Engenharia, junto à Praça João Mend es.
Palácio Mauá.
Fonte: Revista de Engenharia - dezembro de 1946 - Coleção Sy lvia Ficher.
70
PDOFCfo ~' I /IOt,'· ,I .1 I
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ilva eves foi um g ra nd e aqu a relis ta, ai m d e bom a rquite to. Ad mirador de
Dubu ra ,se u ex- profe s r, pr curo u in ova r com o "A rt- ouvea u " e d e pois
00 1 ni a l.
Oir. - a apre enlaça0 dos projetos" Art- ouvea u" e Neocolonial , Sil va eves podia
aplica r com d taq ue suas qualidades de aquarelista, que o aproxi mava m do mes tre
Feli b rto Ranzini.
Proj eto para re id ência de Oscar da unh a Vasconce ll os.
Fonte: Revis ta Politécnica nO100, 1930 - Coleçã Sylvia Ficher.
71
100 Anos de Ens ino de Arquitetu ra e Urbanismo em São Paulo
o curso de engenheiros-arquitetos teve dois artis tas plás ticos: Fracacolli era
esc ultor e Ranzin i era o mestre d a aquarela. Traba lhando com Ramos d e
Azevedo, Ran zini desenha va fachada s para se us edifícios.
Esq. - No curso de engenh eiros-arqui tetos, com sua a rte, Ranzini ensina va os esti los.
:~: :? } Aquarela de Ranz ini.
Fonte: Coleção de Sylvia Ficher.
,.. .., :.. Abaixo - No proje to do Mercado Municipal, elaborado pelo Escritório Técnico Ramos
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de Azevedo, Ranzini desenhou as fachadas.
li k ií b 11 ,~ Projeto da fachada do Mercado Municipal.
Fonte: Acervo Ramos d e Azevedo - Biblioteca FAU-USP.
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IOIJ Ano~ ti· En., ín o de Arq uíld ul'll L' U I'blln í.,rn o em .10 P;:Hl lo
PR FE BR A - ZEN O LOTUFO
Z non (oi scmpr O hom 111 do p roj to, Aco mpanho u no urso a passag ' m do
a ad cm i ism o para o m od rni sm o,
oir, - , p roje to, d e Zeno n Lo tu(o clCompa nh avam, de in r io, as linh as d a a rqu ite tu ra
cari oca,
Proj e to p~r~ a Assoc iação Ba hi an~ d e Im pre nsa,
Fon le: Acrópo!c n" 98, 1946 - olcç.lo yl"i' Fi cher.
73
100 A nos de Ensino de Arquitetura e Urbanismo em São Paulo
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100 A nos de Ensino de A rq u itet u ra e U rba ni51l'1o em São Paul o
Aci ma - Algun aluno tornaram-se depoi importantes defen ores da arquitetura moderna.
Projeto de um gin ásio de Icaro de astro Me ll o.
Fonte: Revista Politécnica, t935 - o l eç~o Sylvia Ficher.
Dir. - Havia trabal hos de cll nho acadêmico, apresentados com aquarelas, segund o as lições de
Ranzini, como O de Azelio apobianco, para lima resid ência de grande porte.
Projeto do aluno Aze lio apob ianco - 1935.
Fonte: Revista Polit nica nO120.
75
100 Anos de Ensino de Arquitetura e Urbanism o em São Paulo
Dir.· Um projeto de Carlos Lang revelava influência dos modelos de apresen tação
expressionistas, com seus fachos de holofotes co rtando a noite.
Estudo de cine tea tro· Ca rlos Lang.
Fonte: Revista Politécnica· Coleção Sylvia Ficher.
Abaixo· Um proje to para uma residência, de Ca rlos Lodi, era bem mais aus tero e
timidamente moderno.
Proj eto de residência.
Fon te: Revis ta Politécnica - Coleção Sylvia Ficher.
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E I O DE RQ IT ET RA · RB A I MO - TRABALHOS DE
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100 Anos de Ensino de Arqu itetura e Urbanismo em São Paulo
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]00 A nos de Ensino de Arqui tetura e Urban ismo em São Paulo
Muitos dos projetos das primeiras décad as do século obedeciam aos es til os.
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100 Ano.., de En .., ino de J\l'qllilclll l") l' Urb.)ni..,mo em 5.10 Paulo
o EX-ALUN E UA OB R A U R BA íST I A - JOÃO MO R EI RA cim a - Plnno Cernl de Mclhornm ntos da Inten lência Municipnl roi clnborado para
M A IEL ori cn tnçiio das rerormas urbnnísti cas da cidnde, nns primeiras déca das do sé ulo.
Plano era l de M elh oram entos - 19 14.
J ã I r ira l a iel fo i o prim iro ngenheiro-arq uiteto. Formou-se p la Fon((': f{cprodu ç.lo rotogrMi ôl - 0Ic\\10 Sy lviil FicheI',
E o la I o l ité ni ca el e ã Pau l , em 1899. eg und o y lv ia FicheI', é o au tor do
pl ano para a i lade el e Porto A legre e d e um p lan pai agí ti o para a área em
qu dep ois foi co nstruíd o o Parqu e Fa rroupilha.
81
100 A nos de Ensino de A rquitetura e U rbanismo em São Paulo
Prestes Maia trabalhou com Ulhoa Cintra nos planos urbanísticos de São
Paulo. Posteriormente publicou o seu Plano de Avenidas, que implantou em
parte, como prefeito de São Paulo, entre 1938 e 1945.
82
100 Ano:, de En~ in o de Arquitcturil c U rbiHl bmo m São Pil ulo
A nhaia M cll o foi pr feito de São Paul o no início dos anos 30. Tom u-sc
d pois O grand t óri o d o p lanejamcnt urbano. Suas id éias, co m fortc ... '
innuên ia inglc a, pro urava m ev id nciar as rclações ntre o U rbanismo c as
ondiçõ sociais, ga nhand o força d cpo is dc 1945. omo p rim ciro pro fcsso r
I U rbani 111 0 d a FAU-U r, d a qua l foi o prim iro dirctor, cri ou o cntro d c
P squ i as c Estud os Urbaní ti co .
83
100 A nos de Ensino de A rquitetura e U rba nismo em São Paul o
84
100 Ano~ de En..,ino de ArquitcturJ c Urbtlllbmo em SJO P'lU lo
o EX-A L N
Um do Cilt imo ngenh eiro -a rqui tetos (orm ados pe la Polité nica, erqu ei ra
esar traba lhou muito an s om Ri no Lev i. Mas manteve se mpre um
int re e spe ial pel p lan jamento urba no. Na ad ministração Fi gueiredo
Ferraz ri ou a M URB, orga nizo u a EP (hoje EM PLA) e elaborou os
prim eiros p lanos o(i iais da id ade. EI11 1974, cr iou a r tari a d Negócios
M tropo litanos do Es tado de São Paulo e a EMP L/\ A.
85
]00 Anos de Ensino de Arqu itetura e Urbanismo ern. São Paulo
Esq. - Carlos d a Silva Prado foi o primeiro aluno a publicar um projeto com cará ter
modern ista , em 1932.
Projeto de um prédio de apartamentos.
Fonte: Revista Politécnica · 1932 - Coleção Sy lvia Ficher.
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100 Ano~ lil.' J n.,ino dl' Arqlllll'tur<l e UrbJI1I't11l0 em 5-'0 r,ndo
Não hiÍ muitos reg is tros dos traba lhos dessa po a ma s os projetos (oram
numeroso s jovens arquit ,tos integraram-se rapid a mente às nova s
orr ' nt es.
-sq. - Ca rlo., I'rado, irm<10 do hi., to rindor aio Prado j LlI1ior, ade riu rapi l amen te, s
• nova, id éia.,. Um de 'C us primeiros proje tos, para n rcsiePncia de Renato Ti co ulat, no
Jr1rdim !\méri {l, rcvclél l11ê1turid<ldc "xccp ional.
Res id ência d e Renato Tico ul al.
lonle: I«('V,.,I.1 POhIeCIlI ',1 n" 121 - 1916, OIl.'Ç.loSy lvia Fichl.'r.
Aba i xo - A , mudanças de gos to exig iam qu' os arqui tetos proj tassem tambémt dos
o~ móv('i~ 'c lcm ~n l o~ de cl cco raçélo, i n clll~ivc élS luminárias.
I nt eri o r d a res i l ência d e Ren ato T ico u l al.
r onle: l(-'>vi'"lt<1 Politécni .1 n" 121 - 1936, ~ ol <;.10 Sy lvi<1 FicheI".
100 A nos de Ensino de Arq uitetu ra e Urban isrno crn São Paulo
OS ENGENHEIROS-ARQUITETOS E A ARQUITETURA MODERNA EM Esq. - O ed ifício pa ra a FAU-USP foi projetado em 1961 e concluído oito anos depo is.
SÃO PAULO - JB VILANOVA ARTIGAS E CARLOS CASCALDI Foi to mbad o pelo Condephaa t como pa trimônio cultural do estado.
Faculdade d e Arquitetura e Urban ismo da USP.
Fonte: Acer vo da Biblioteca da FAU-USP - Foto Când ida Vuolo.
Artigas percorre u cada um a da s etapas do mod erni sm o em São Paulo. Suas
obras se to rnaram re ferencial para os a rquitetos mais jovens. Com sólid a Dir. - A estação rodoviá ri a de Jaú é uma das mai s belas obras no se u gênero.
formação técni ca, nos primeiros anos calc ul ava as es truturas e co nstruía as Es tação rodoviária d e Jaú.
obras qu e projetava. Mais tarde abriu um esc ritório apenas de projetos, Fonte: Ace rvo Fundação V ilanova Art igas.
associado a Carlos Cascaldi, ta mb ém engenheiro-arqui teto, co m o qual
traba lho u até 1964 ..
88
100 Ano~ de Ensino de ArqUlI(·tura c Urbllni.,111o em SLlo Paulo
Ao lado el c s uas a ti vidades urba nís ti cas, e rqu c ira csa r aprescnta um a o bra
a rq uitc tô ni ca muito a mpl a. Par ti ipa nd o do Es ritó rio Rin o Lev i, rea li za co m
••
I 1-
a cq uipe uma o bra qu e aco mpa nh a o desen vo lv im cnto da a rquitctu ra
modc rn a c m São I'a ulo, elos a nos 40 até o pres nt .
Esq. - O projcto para o I losp ita l do ânccr, d c 1965, fo i um d os traba lhos mai s
co mp lcxos elc ;c u gê ncro c cs tabc lc cu um padr~o elc qua lidade para a onstru ções
ho>pi ta la rcs.
Hos p ital do Câ ncer - Rino Levi, Roberto de Ce rque ira esa r e Roberto a rva lh o
Franco.
Fonte: A rqui vo do E~crit6r i o Rina Lcvi.
89
100 Anos de Ensino de A rquitetura e Urba nismo etYl São Paulo
Acima - Luiz Saia rea li zou uma obra técnica importante e contribuiu para a formação
de numerosos jovens arquitetos, especial iza dos em traba lhos d e resta uro e conservação
de bens culturais.
Sítio do Padre Ináci o - Cotia.
Fon te: Acervo da Biblioteca da FAU-USP - Foto Cristiano Masca ro.
90
IDO Ano., de En.,ino d Arqui tetura c Urbilnb1110 l'111 Jo Pil ulo
91
"1 00 A nos de Ensino de A rquitetura e U rba nismo em São Pa ulo
1900 1917
Mauro Alvaro de Souza Camargo Francisco Pres tes Maia
1903 1921
Heribaldo Siciliano Amador Cintra do Prado
Augusto de Toledo
1922
1905 Luiz Gon zaga Pereira d e Almeida
Alexandre Albuquerque José Maria d a Silva Neves
Bruno Simões Magro
Hippolyto Gustavo Puj ol Junior
1924
1907 Alberto d e Sá Moreira
Mario de Salles Souto
Euclydes Vieira 1925
Guilherme Ernesto Win ter Raul José Reinaldo Bolliger
Carlos Alberto Gomes Cardim Filho
1909
Alberto Monteiro de Carvalho e Silva 1926
Luiz Alvaro d a Silva Marcial Fleury d e Oliveira
Carlos Quirino Simões Ferrucio Julio Pinotti
Francisco Teixeira d a Silva Telles
1928
1910 Amad eu de Barros Saraiva
Olavo Egydio de Souza Aranha Junior
Domingos Theod oro Gallo 1929
Fructuoso Theod oro Sampaio Rogério Cezar d e And rad e Filho
José Rangel de Camargo
1913 Ernesto Dias de Castro
Luiz Ignacio Romeiro de Anhaia Mello Alfredo Ma thias
92
100 Ano~ ele En .., ino de Arquitc tU J'il e Urbilni ... mo cm 5.10 P.ndo
1933 1939
a rm e ll o Da m a to y lv io Erm e l
; rIl to a m pa i d e Fre itas u ido azz i
a rl Brasil Lo d i Mich I Eli as M a hfu z
Jo é Be n di to d e M e lJ o Leo Ribe iro d c Mo raes
Jura y a m a rá d a il ve ira
1940
1934 Ro b rto e rq ue ira - a r
ry Iv O Iga d o A ni ba l Ma rtin s ICl1l e nte
a mi ll o F rn a d es Din u ci Frcdc ri O Re ne d e Jaeg he r
ri o Fla nd o li N to José Lui z d e A lm e id a Nog u ira Junqu eira
Affo nso le rvo lin o A ri os to M il a
Mario Ed ga rd H nriqu Pu ci Ro be rto a rlos M illi e t
y ro M a rqu il1l õ O ctav io G ued es Mora es
1935 1941
A z lio ap bianco wa ld o o rrea Go nça lves
R mulo aglia rdi
A lfred ig li o 1942
a rlo Lan g João e r pa A lbuqu rqu e
f aro d as tro M II T ude Bas tes
Ro be rto M ag n Rib iro
1936 A rn a ld o Azev d o Vi lJ are
Za n n Lotufo
1943
1937 Leo po ldin o W il so n P aga n !li
J ã Ba tis ta Vila n va rti as
93
100 Anos de Ensino de Arquitetura e Urba nismo em São Paulo
1950
Francisco de Paula Dias de Andrade
Jorge Rugardo Bercht
Lauro Bastos Birkholz
9'
100 Ano ... til' l' n ... lI1o dl' Arqultl'llll"ll' Urb,ll1l ... mo (,'11''1 S.lO P.lUlu
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100 Anos de Ensino de Arqui tetura e Urbanismo em São Paulo
Produção
Equipe Técnica do LAP - Laboratório de Estudos Sobre Urbanização, Arquitetura e Preservação
Organização
Fotos
Programação Gráfica
Fotolitos
Impressão
As legendas das páginas 26 a 37 são de autoria da Dra. Maria Lúcia Gitahy, das páginas 35 e 43 de autoria da Dra . Maria Ruth Sampaio e
as outras do Prof. Nestor Goulart Reis. Os autores dos demais textos estão identificados .
96
100 1\ no,", dL' Fn ~ ino clt' I\rquitctuI'o1 l,.' Urb.ll1bmo em 5.'0 P ':1 lI10
97
"5
t-
I
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100 ANOS
A exposição " 100 ANOS DE ENSINO DA
ARQUITETURA NO BRASIL" foi organizada pela
Comissão de Cultura e Extensão Universitária da FAU-
USP para comemorar a criação do curso de engenheiros-
arquitetos da Escola Politécnica de São Paulo, que
começou a funcionar em 1896.
300 ANOS
Por uma feliz coincidência, no mesmo ano comemora-
se a passagem do terceiro século, da mais antiga noticia
sobre uma Aula de Arquitetura Militar no Brasil, a da
Bahia, que formou profissionais militares e civis, para
dirigir as obras da Construção Civil no período colo-
nial.
Considerando-se que, hoje apenas o estado de São Paulo
tem vinte e cinco cursos de arquitetura e no Brasil há
mais de 70, são duas datas importantes a comemorar.
O catálogo reune imagens dos 70 paineis da exposição,
que somam cerca de 120 fotografias - algumas delas
inéditas - e vários textos assinados.