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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Desenho Técnico Aplicado – IT858
Prof. Vanderlan Lopes

Exercício 02: nomear os vértices do L e fazer duas épuras diferentes

Etapa 1:
Nomear todos os vértices do “L” conforme indicação da imagem abaixo:

(J)
(I)
(C) (L)
(D) (K)
(G)
(E)
(H)
(F) (B)

(A)

Nomeação dos pontos dos vértices


Etapa 2:
Preparar uma folha padrão com margem e carimbo. Nessa folha serão desenhadas duas épuras mostrando o “L” no primeiro diedro,
representando assim suas vistas frontal e superior em dois posicionamentos distintos. Ademais, será necessário assinalar as
coordenadas em cada ponto.

Etapa 3:
A primeira situação de visualização foi definida pelo próprio professor em sala de aula. Nesse caso, será considerada como vista
frontal a face verde do exemplo abaixo. Além disso, também foram pré-determinadas as coordenadas do ponto (A):(1,0; 5,0; 1,0) em
centímetros. Lembrando que (A): (abscissa; afastamento; cota). Nos slides anexados no SIGAA é possível rever a explicação das
coordenadas.

Vista frontal considerada para a primeira situação: face verde

Etapa 4:
A folha deverá ser organizada de maneira parecida com a imagem abaixo para que os desenhos caibam. No exemplo, alguns pontos
estão com as coordenadas definidas, mas isso poderá variar de acordo com o tamanho do “L” de cada um. Contudo, as proporções
do sólido deverão ser mantidas na épura.

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Organização da folha – sugestão

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Observação importante: O ponto (A) teve sua posição pré-determinada de maneira meramente arbitrária em sala de aula. Sendo
assim, considerando que o sólido estará no 1º diedro e que o mesmo deverá manter suas proporções reais, para que os outros
pontos sejam encontrados será necessário medir as partes do “L” com uma régua ou escalímetro. No entanto, vamos nos atentar
para uma importante diferença: medida x coordena.

Exemplo: posicionando o ponto (B). Para isso, vamos considerar a situação 1 e as medidas (em centímetros) assinaladas no
exemplo abaixo. Repare que os pontos (A), (B), (C), (D), (E) e (F) estão todos na mesma face considerada como vista frontal,
portanto compartilharão do mesmo afastamento.

Medidas do sólido (exemplo)

O ponto (A) teve sua posição definida conforme as coordenadas (todas positivas) abaixo.

Posicionamento de (A)

Ao posicionar o ponto (B) deve-se primeiramente aferir sua distância em relação a (A) que, pelo exemplo, é 5cm. Porém suas
coordenadas deverão SEMPRE ser aferidas a partir da origem (zero da linha de terra) e da própria linha de terra. Vejamos:

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Posicionamento de (B) com base em (A)

Desse modo, as coordenadas de (B) serão (6,0; 5,0; 1,0). Todos valores positivos.

Vamos agora posicionar o ponto (C) seguindo a mesma lógica. Aferindo-se as medidas do sólido exemplificado (C) está distante 5cm
de (A) na horizontal para a direita e distante 4cm de (A) na vertical para cima, coincidindo com o mesmo alinhamento de (B). Assim
sendo:

Posicionamento de (C) com base em (A)

As coordenadas de (C) serão (6,0; 5,0; 5,0) e sua projeção horizontal acaba coincidindo com a projeção horizontal de (B) por estarem
no mesmo alinhamento. Repare que as coordenadas são medidas sempre a partir da origem e da linha de terra.

A referência para os pontos seguintes não precisa ser necessariamente o (A). Esse primeiro ponto foi posicionado para ser o “marco
zero” das projeções do objeto, mas à medida que as demais projeções forem sendo marcadas corretamente elas também poderão
servir de referência para os pontos consecutivos.

Etapa 5: Após posicionar todos os pontos da situação 1, ligue-os corretamente e serão reveladas as projeções horizontal e vertical
do objeto.

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Etapa 6: Repetir o mesmo processo para a situação 2, onde será arbitrada uma nova vista frontal e, com isso, novas coordenadas
para os pontos. O posicionamento será livre, de acordo com a escolha de cada um.

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