A sustentabilidade lucrativa consiste em implantar ações
sustentáveis, que não estão apenas trazendo contribuições para o meio ambiente e sim para uma cadeia de envolvidos (acionistas, clientes, funcionários, fornecedores, comunidade, governo e meio ambiente), sendo assim, além da preocupação com o lucro financeiro, as empresas também se preocupam com causas ambientais e sociais, o que faz com que a redução de custos venha crescer cada vez mais. Empresas com que investem na sustentabilidade como um modelo de gestão “[...] para manter a presença competitiva da organização por longo prazo, com garantia de acesso a bens e serviços, através da preservação, conservação e reposição de recursos e serviços proporcionados pelo Capital Econômico e Financeiro, Capital Natural, Capital Humano e Capital Social” (FURTADO, 2005, p. 22). Uma empresa adotar práticas sustentáveis não somente traz uma redução de custos, mas também oferece uma taxa de retorno lucrativo alto, além de ser bem vista socialmente, dando uma espécie de vantagem competitiva aos negócios. Porter apud Gomes disse: (2005, p. 31), “[…] a sustentabilidade de uma empresa poderá ser medida pela capacidade de manter seu desempenho acima da média no longo prazo, ou seja, de ter uma vantagem competitiva sustentável”, e, se formos seguir essa linha de raciocínio, será necessário considerar a adaptação da empresa ao mercado e suas mudanças. A gestão sustentável de uma empresa também permite a melhora de qualidade dos produto por meio de processos eficientes. A diminuição dos resíduos externados ao meio ambiente e o controle da poluição possibilitam às empresas obter muitos benefícios financeiros: [...] a) menores gastos com matéria-prima, energia e disposição de resíduos, com menor dependência de instalações de tratamento e de destinação final de resíduos; b) redução ou eliminação de custos futuros decorrentes de processos de despoluição de resíduos enterrados ou de contaminação causada por eles; c) menores complicações legais (que representam ganhos obtidos pelo não-pagamento de multas ambientais); d) menores custos operacionais e de manutenção; e) menores riscos atuais e futuros, a funcionários, público e meio ambiente e, consequentemente, menores despesas ( DIAS, 2009, p. 50-51). É possível conseguir esses benefícios se adequando estruturalmente, usando novos processos e tecnologias.