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27/01/2017 Como Sobreviver a um Ataque Nuclear: 21 Passos

Como Sobreviver a um Ataque Nuclear


2 Métodos: Preparando­se com antecedência Sobrevivendo a um ataque iminente

A Guerra Fria acabou há mais de duas décadas e muitas pessoas nunca viveram sob a sombra de uma aniquilação nuclear.
Ainda assim, um ataque nuclear é uma ameaça muito real. A política global está longe de ser estável e a natureza humana
não mudou nada desde as últimas duas décadas. "O som mais persistente que reverbera através da história da humanidade
é o bater dos tambores de guerra". Com a existência de armas nucleares, sempre há o perigo de elas serem usadas. É
possível sobreviver a uma guerra nuclear? Apenas teorias existem, algumas dizem sim, outras dizem não. Para alguns,
especialmente nos grandes centros populacionais, pode parecer um esforço inútil. Se existirem sobreviventes, serão aqueles
que estão mental e logisticamente preparados para tal evento. O que você deve fazer? Onde você deve se abrigar? Eis como
se preparar.

Método
Preparando­se com antecedência
1

1 Faça um plano. Se um ataque nuclear acontecer, não será seguro se aventurar por aí afora atrás de comida ­
você deve se manter abrigado por pelo menos 48 horas, preferivelmente mais. Ter alimentos e suprimentos
médicos à mão pode acalmar sua mente e permitirá que você se concentre em outros aspectos da sobrevivência.

2 Estoque alimentos não­perecíveis. Tais alimentos podem durar anos, quer seja estocados ou sustentando você
depois de um ataque. Escolha itens que contenham muito carboidrato, para que você tenha mais energia para
seu corpo, e os armazene em um local fresco e seco:
Arroz branco
Trigo
Feijões
Açúcar
Aveia
Macarrão
Leite em pó
Frutas e vegetais secos
Construa lentamente seu estoque. Sempre que você for ao supermercado, pegue um ou mais itens para seu
estoque de comida. Eventualmente, você deve ter construído um estoque que dure meses.
Certifique­se de ter um abridor de latas para itens enlatados.

3 Armazene água. Considere manter um suprimento de água em recipientes plásticos. Limpe os recipientes com
uma solução alvejante, depois os encha com água filtrada e destilada.
Tente ter 4,5 litros por pessoa por dia.
Para purificar água caso haja um ataque, mantenha água sanitária e iodeto de potássio por perto.

4 Consiga suprimentos para comunicação. Poder se manter informado, bem como alertar os outros de sua
posição, pode ser valioso para sua vida. Eis do que você pode precisar:
Um rádio: Tente encontrar um que seja movido à energia solar ou à manivela. Se você tiver que usar um
modelo à pilha, certifique­se de ter à mão pilhas extras.
Um apito: Você pode usar isso para pedir ajuda.
Seu celular: O serviço de telefonia celular pode ou não ser mantido, mas você irá querer estar pronto para
isso. Se puder, encontre um carregador solar para o seu modelo.

5 Estoque suprimentos médicos. Ter alguns itens médicos disponíveis pode fazer a diferença entre viver e
morrer se você for machucado em um ataque. Você precisará:
Um kit básico de primeiros socorros: Você pode comprar estes kits prontos, ou fazer o seu mesmo. Você
precisa de gazes esterilizadas e curativos, pomada antibiótica, luvas de látex, tesoura, pinças, um termômetro
e um cobertor.[1]

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Um livreto de instrução de primeiros socorros: Compre um desses, ou monte seus próprios materiais
impressos da internet. Você deve saber como fazer curativos em feridas, administrar RCP, tratar choque e
queimaduras.
Medicamentos de prescrição médica e suprimentos: Se você toma um medicamento específico todos os dias,
tente se assegurar de guardar um pequeno suprimento de emergência.

6 Consiga outros itens diversos. Conclua seu kit de emergência com o seguinte:

Uma lanterna e pilhas


Máscara de proteção contra pó
Papel filme e fita adesiva
Sacos de lixo, lacres de plástico e lenços umedecidos para limpeza pessoal
Uma chave inglesa e alicate, para desligar coisas como o gás e a água

7 Fique de olho nas notícias. Um ataque nuclear provavelmente não virá sem aviso da nação inimiga. Tal ataque
seria precedido por uma deteriorante situação política. Uma guerra com armas comuns entre as nações que
possuem armas nucleares, se não concluída depressa, pode se intensificar e tornar­se uma guerra nuclear; e até
mesmo ataques nucleares em uma região pode se transformar em uma guerra nuclear mundial.

Muitos países têm um sistema de classificação para indicar a iminência de um ataque. Nos Estados Unidos e Canadá,
por exemplo, pode ser útil saber o nível de DEFCON (DEFesa CONdição).

8 Avalie seu risco e considere sair da cidade se um ataque nuclear parece provável. Se sair da cidade não for
uma opção, então isso deve pelo menos afetar o tipo de abrigo que você irá construir para si mesmo. Saiba a sua
proximidade em relação aos próximos alvos e planeje de acordo:
Os campos de aviação e as bases navais, especialmente aquelas conhecidas por abrigar bombardeiros
nucleares, submarinos nucleares lançadores de mísseis balísticos, ou silos com Mísseis Balísticos
Intercontinentais (ICBM). Estes locais são certos de serem atacados mesmo em uma pequena guerra nuclear.
Portos comerciais e pistas com mais de 3Km de comprimento. Estes provavelmente serão atacados até
mesmo em uma pequena guerra nuclear e com certeza serão atacados em uma grande guerra nuclear.
Centros do governo. Estes provavelmente serão atacados até mesmo em uma pequena guerra nuclear e
com certeza serão atacados em uma grande guerra nuclear.
Grandes cidades industriais e grandes centros populacionais. Estes provavelmente serão atacados no caso
de haver uma grande guerra nuclear.

9 Aprenda a diferença entre as armas nucleares.:

Fissão (Bombas­A) são a arma nuclear mais básica e são incorporadas em outras classes de armamentos.
Esta bomba é feita à partir da divisão de um núcleo pesado (plutônio e urânio) com nêutrons; pois a divisão de
átomos do urânio e do plutônio libera grandes quantidades de energia ­ e mais nêutrons. Os nêutrons
perigosos causam uma reação nuclear em cadeia extremamente rápida. As bombas de fissão foram os únicos
tipos de bombas nucleares usadas na guerra até agora.
Fusão (Bombas­H), usando o incrível calor de uma "vela de ignição" de uma bomba de fissão, comprime e
aquece o deutério e o trítio (isótopos do hidrogênio, que se fundem, liberando uma imensa quantidade de
energia). As armas de fissão também são conhecidas como armas termonucleares, já que é necessário altas
temperaturas para fundir o deutério e o trítio; tais armas são geralmente muitas vezes mais poderosas do que
as bombas que destruíram Nagasaki e Hiroshima.

Método
Sobrevivendo a um ataque iminente
2

1 Procure abrigo imediatamente. Além dos avisos de perigo geopolítico, seus primeiros avisos de um ataque
nuclear iminente provavelmente serão um alarme ou um sinal de aviso; se não for, será a explosão propriamente
dita. A luz clara da detonação de uma arma nuclear pode ser vista a dezenas de quilômetros do centro da explosão.
Se você estiver nos arredores da explosão (ou no centro dela), as suas chances de sobrevivência são quase
inexistentes, a menos que você esteja em um abrigo que forneça uma proteção contra explosão muito, muito boa. Se
você estiver a alguns quilômetros de distância, terá entre 10­15 segundos até que a onda de calor atinja você e talvez
20­30 segundos até que a onda de choque o atinja. Sob circunstância alguma você deve olhar diretamente para a bola
de fogo. Em um dia claro, isso pode causar cegueira temporária em longas distâncias.[2] Porém, o raio de dano real é

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altamente variável, dependendo do tamanho da bomba, a altitude da explosão e até mesmo as condições climáticas
durante a explosão.[3]
Se você não puder encontrar abrigo, procure uma área rebaixada próxima e deite­se com o rosto para o chão,
deixando o mínimo possível de pele à mostra. Se não houver um abrigo assim, cave o mais rápido possível.
Mesmo a cerca de 8 quilômetros você irá sofrer queimaduras térmicas de terceiro grau; mesmo a 32
quilômetros, o calor pode queimar a pele do seu corpo. O próprio vento chegará a 960Km/h e irá destruir
qualquer coisa que esteja em campo aberto.
Se as opções anteriores não forem possíveis, fique dentro de casa, se, e somente se, você puder ter certeza
de que o prédio não irá sofrer nenhum dano por conta da explosão e do calor. Isso irá, pelo menos, dar
alguma proteção contra a radiação. Se esta é uma opção viável, depende da construção do prédio e o quão
próximo você provavelmente estará do centro da explosão. Fique bem longe de janelas, preferivelmente em
uma sala sem janelas; mesmo se o prédio não sofrer nenhum dano substancial, uma explosão nuclear irá
explodir as janelas a enormes distâncias.[4]
Se você morar na Suíça ou Finlândia, verifique se sua casa tem um abrigo anti­atômico. Se não, determine
onde o abrigo anti­atômico de seu povoado/vilarejo/cidade fica e aprenda a chegar lá. Lembre­se: em qualquer
lugar da Suíça, você poderá encontrar um abrigo anti­atômico. Quando as sirenes soarem na Suíça,
aconselha­se que você informe àqueles que não podem ouvir (isto é, os surdos) e, em seguida, ouça a
National Radio Services (RSR, DRS e/ou RTSI).
Não fique próximo de nada inflamável ou combustível. Substâncias como o nylon e qualquer material à base
de óleo podem queimar por conta do calor.

2 Lembre­se de que a exposição à radiação pode causar um grande número de mortes.

Radiação Inicial. Esta é a radiação liberada no momento da explosão e ela tem vida curta e viaja apenas
pequenas distâncias. Acredita­se que com as grandes ondas das armas nucleares modernas isso matará
poucos daqueles que não forem mortos pela explosão ou calor na mesma distância.[5]
Radiação residual. Conhecida como precipitação radioativa. Se a detonação foi uma explosão de superfície,
ou se a bola de fogo atingir a terra, uma grande quantidade de precipitação radioativa ocorre. A poeira e a
sujeira levantada até a atmosfera cai, trazendo consigo grandes quantidades de radiação. A precipitação
radioativa pode cair do céu como uma fuligem preta conhecida como "chuva negra", que é altamente fatal e
pode ter temperatura extrema. A precipitação radioativa irá contaminar qualquer coisa que tiver contato com
ela.

Assim que você tiver sobrevivido à explosão e à radiação inicial (por enquanto, pelo menos; os sintomas de
radiação têm um período de incubação), você deve encontrar proteção contra a fuligem negra ardente.

3 Conheça os tipos diferentes de partículas de radiação. Antes de continuarmos, devemos mencionar os três
tipos diferentes:
Partículas Alfa. Estas são as mais fracas e durante um ataque são quase inexistentes enquanto ameaça. As
partículas alfa irão sobreviver por apenas alguns centímetros no ar antes de serem absorvidas pela atmosfera.
Elas apresentam uma ameaça minúscula no exterior e são fatais se ingeridas ou inaladas. Roupas normais
irão protegê­lo contra as partículas Alfa.
Partículas Beta: Estas são mais rápidas do que as partículas Alfa e podem penetrar mais profundamente. Elas
irão viajar até 10 metros antes de serem absorvidas pela atmosfera. A exposição a estas partículas não é fatal,
a menos que seja por um período prolongado; o que pode causar "queimaduras Beta", quase como
queimaduras solares. Elas apresentam uma ameaça grave, porém, aos olhos, se eles forem expostos a tais
partículas por um período prolongado de tempo. Mais uma vez, tais partículas são perigosas se ingeridas ou
inaladas e a roupa irá prevenir queimaduras Beta.
Raios Gama: Os Raios Gama são os mais mortais. Eles podem viajar por quase 1,6km no ar e penetrar em
quase qualquer tipo de proteção. Por isso a radiação gama irá causar danos graves aos órgãos internos
enquanto fonte externa. Será necessário uma proteção suficiente para aplacar estes raios.
O fator de proteção (PF) de um abrigo contra a radiação dirá a você quantas vezes menos uma pessoa
dentro do abrigo irá receber radiação comparado a uma pessoa no espaço aberto. Por exemplo, um
PF de 300 significa que você receberá 300 vezes menos radiação no abrigo do que no descampado.
Evite a exposição à radiação Gama. tente não passar mais do que 5 minutos exposto. se você estiver
em uma área rural, tente encontrar uma caverna, ou tronco caído no qual você possa se esgueirar. Do
contrário, cave um buraco onde você possa ficar, com terra empilhada ao seu redor.

4
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4 Comece reforçando seu abrigo de dentro para fora, colocando terra ao redor das paredes, ou qualquer
outra coisa que você possa fazer. Se estiver em uma trincheira, então crie um teto, mas só se tiver materiais
por perto; não se exponha quando não for necessário. O tecido de um pára­quedas, ou uma tenda irá ajudar a impedir
que os detritos da precipitação radioativa caiam em você, embora isso não impeça os raios Gama. É impossível, num
nível físico muito fundamental, proteger­se completamente da radiação. Ela só pode ser reduzida a um nível tolerável.
Use as informações a seguir para ajudar você a determinar a quantidade de material de que você precisa para reduzir
a penetração da radiação para 1/1000:[6]
Aço: 21 cm
Pedra: 70­100 cm
Concreto: 66 cm
Madeira: 2.6 m
Solo: 1 m
Gelo: 2 m
Neve: 6 m

5 Planeje ficar em seu abrigo por no mínimo 200 horas (8­9 dias). Sob circunstância alguma deixe seu abrigo
nas primeiras 48 horas.[7]

6 Racione os suprimentos. Você precisará racionar para sobreviver, obviamente; portanto, você irá
eventualmente se expor à radiação (a menos que você esteja em um abrigo específico com água e comida).
Alimentos processados podem ser ingeridos, contanto que o recipiente não tenha furos e esteja relativamente
intacto.
Os animais podem ser comidos, mas devem ter a pele retirada cuidadosamente e o coração, fígado e rins
descartados. Tente não ingerir a carne próxima ao osso, já que a medula óssea retém radiação.

Coma pombos
Coma coelhos

As plantas na "zona quente" são comestíveis; aquelas com raízes ou que sejam tubérculos (como batatas e
cenouras) são altamente recomendadas. Faça um teste na planta para verificar se ela é comestível. Veja
Como Testar se uma Planta é Comestível.
A água em aberto pode ter recebido partículas da precipitação radioativa e é prejudicial. A água de uma fonte
abaixo da terra, como um lençol de água ou um poço coberto, é sua melhor opção (Considere criar um
destilador solar básico). Use a água de correntes e lagos apenas como último recurso. Crie um filtro cavando
um buraco de cerca de 30cm da margem e puxando a água dele. Ela pode estar turva, então espere as
impurezas assentarem, depois ferva a água para garantir que está livre de bactérias. Se estiver em um prédio,
a água é geralmente segura para ser bebida. Se não houver água (provavelmente não haverá), use a água
dos canos abrindo a torneira na parte mais alta da casa para deixar o ar entrar, depois abra a torneira na parte
mais baixa da casa para drenar a água.
Saiba como purificar água.

7 Vista­se por completo (chapéu, luvas, óculos de proteção, camisa de manga longa fechada, etc.),
especialmente quando estiver do lado de fora, para prevenir queimaduras Beta. Descontamine as roupas
sacudindo­as constantemente e lavando com água qualquer pele exposta; o resíduo em contato prolongado com a
pele irá eventualmente causar queimaduras.

8 Trate as queimaduras de radiação e térmicas.

Queimadura leve: Também conhecida como queimadura Beta (embora possa ser de outras partículas).
Coloque os locais com queimaduras Beta em água gelada até que a dor desapareça (geralmente 5 minutos).
Se a pele começar a formar bolhas, queimar ou rachar; lave com água gelada para remover as
substâncias contaminantes, depois cubra com uma compressa estéril para prevenir a infecção. Não
estoure as bolhas!
Se a pele não formar bolhas, queimar ou rachar; não a cubra, mesmo se a queimadura for em uma
grande parte do corpo (quase como uma queimadura solar). Ao invés disso, lave a área e cubra­a com
vaselina ou uma solução de bicarbonato de sódio e água, se disponível. Mas, terra (não­contaminada)
úmida serve.

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Queimadura grave: Conhecida como queimadura térmica, já que vem geralmente do calor causado pelas
explosões de alta intensidade, ao invés das partículas ionizantes, embora a última também possa causá­las.
Podem ser uma ameaça à vida; tudo torna­se um fator: perda de água, choque, danos nos pulmões, infecção,
etc. Siga estes passos para tratar uma queimadura grave.
Proteja as queimaduras de uma contaminação maior.
Se a área queimada estiver coberta por roupa, corte gentilmente e remova a roupa da queimadura.
Não tente remover a roupa que está presa ou que está fundida com a queimadura. Não tente
puxar as roupas da queimadura. Não coloque nenhuma pomada na queimadura.
Lave gentilmente a área queimada com água apenas. Não aplique cremes ou pomadas.[8]
Não use use gazes médicas estéreis que não sejam especificamente para queimaduras. Como as
gazes não­aderentes para queimaduras (e outros suprimentos médicos) provavelmente não devem
estar sobrando, uma alternativa é usar papel filme, que é estéril, não gruda nas queimaduras e é fácil
de encontrar.
Previna o choque. Choque é o fluxo inadequado de sangue aos tecidos e órgãos vitais. Se não for
tratado, pode ser fatal. O choque é resultado da perda excessiva de sangue, queimaduras profundas,
ou reações à visão de uma ferida ou sangue. Os sinais são inquietação, sede, palidez e taquicardia. O
suor pode ocorrer mesmo se a pele estiver fresca e úmida. Conforme a pessoa piora, a respiração é
rápida e difícil, com um olhar vago. Tratamento: mantenha os batimentos cardíacos e a respiração
adequados massageando o peito e posicionando a pessoa para uma respiração adequada. Afrouxe
quaisquer roupas apertadas e explique que está tudo bem. Seja firme, embora gentil e auto­confiante.

9 Sinta­se livre para ajudar pessoas com a doença da radiação, também chamada de Síndrome da
Radiação. Ela não é contagiosa e tudo depende da quantidade de radiação que a pessoa recebeu. Eis uma
versão condensada da tabela:

10 Familiarize­se com as unidades de radiação. (Gy (gray) = a unidade do Sistema Internacional para medir a
dose absorvida de radiação ionizante. 1 Gy = 100 rad. Sv (Sievert) = a unidade do Sistema Internacional para
medir a dose equivalente, 1 Sv = 100 REM. Para simplificação, 1Gy é geralmente equivalente a 1Sv.)
menos que 0.05 Gy: Sem sintomas visíveis.
0.05­0.5 Gy: Diminuição temporária da contagem de células vermelhas.
0.5­1 Gy: Diminuição da produção de células imunológicas; suscetibilidade a infecções, náusea, dores de
cabeça e vômito podem ser comuns. Geralmente é possível sobreviver a esta quantidade de radiação sem
qualquer tratamento médico.
1.5­3 Gy: 35% dos expostos morrem em 30 dias. (LD 35/30) Náusea, vômito e perda de todos os pêlos do
corpo.
3­4 Gy: Intoxicação grave por radiação, 50% de mortes depois de 30 dias (LD 50/30). Outros sintomas são
similares à dose 2­3 Sv, com sangramento incontrolável na boca, debaixo da pele e nos rins (50% de
probabilidade no 4 Sv) depois da fase latente.
4­6 Gy: Intoxicação aguda por radiação, 60% de mortes depois de 30 dias (LD 60/30). A fatalidade aumenta de
60% em 4.5 Sv para 90% em 6 Sv (a menos que haja cuidado médico intenso). Os sintomas se iniciam entre
meia hora a duas horas depois da irradiação e duram até 2 dias. Depois disso, há uma fase latente de 7 a 14
dias, depois da qual geralmente os mesmos sintomas aparecem como os da radiação entre 3­4 Sv, com
intensidade aumentada. A esterilidade feminina é comum neste ponto. A recuperação leva entre vários meses
a um ano. As causas primárias de morte (em geral 2 a 12 semanas após a irradiação) são as infecções e o
sangramento interno.
6­10 Gy: Intoxicação aguda por radiação, perto de 100% de mortes depois de 14 dias (LD 100/14). A
sobrevivência depende de cuidados médicos intensos. A medula óssea é quase ou completamente destruída,
então é preciso um transplante de medula. Os tecidos gastro­intestinais estão gravemente danificados. Os
sintomas começam de 15 a 30 minutos depois da irradiação e podem durar até 2 dias. Subsequentemente, há
uma fase latente de 5 a 10 dias, depois da qual a pessoa morre por infecção ou sangramento interno. A
recuperação demoraria vários anos e provavelmente nunca seria completa. Devair Alves Ferreira recebeu uma
dose de aproximadamente 7.0 Sv durante o incidente em Goiânia e sobreviveu, em parte, devido à sua
exposição fracionada.
12­20 REM: A morte é 100% nesta fase; os sintomas aparecem imediatamente. O sistema gastrointestinal é
completamente destruído. Sangramento incontrolável na boca, sob a pele e nos rins. A fadiga e a doença
cobram seu preço. Os sintomas são os mesmos de antes, com intensidade aumentada. É impossível se
recuperar.
Mais do que 20 REM. Os mesmos sintomas se desencadeiam imediatamente, com intensidade aumentada,
depois cessam durante vários dias na fase "fantasma". Subitamente, as células gastrointestinais são
destruídas, com a perda de água e o sangramento em excesso. A morte começa com delírio e insanidade.

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Quando o cérebro não consegue mais controlar as funções como a respiração ou a circulação sanguínea, a
pessoa morre. Não há tratamento médico que possa reverter o quadro; a ajuda médica serve apenas como
conforto.
Infelizmente, você tem que aceitar que uma pessoa pode em breve morrer. Embora seja difícil, não gaste
rações ou suprimentos com pessoas morrendo de doenças de radiação. Mantenha os alimentos para as
pessoas em boa forma e saudáveis, se for necessário distribuir. A doença da radiação prevalece entre os
muitos novos, os idosos e as pessoas doentes.

11 Proteja equipamentos elétricos críticos contra o EMP. Uma arma nuclear detonada a uma altitude muito
grande irá gerar um pulso eletromagnético tão poderoso que pode destruir dispositivos eletrônicos e elétricos.
No mínimo, desligue todos os dispositivos das tomadas e antenas. Coloque rádios e lanternas em um contêiner
de metal selado (uma "gaiola de Faraday") pode protegê­los do EMP, contanto que os itens sendo protegidos não
estejam em contato com a gaiola. A gaiola de metal deve envolver o item protegido completamente ­ e ajuda se ele
estiver aterrado.
Os itens a serem protegidos devem ser isolados da parte condutora, já que, se o campo EMP passar pela
proteção, ainda pode induzir voltagens em placas com circuitos estáticos. Um "cobertor espacial" metalizado,
enrolado firmemente ao redor de um dispositivo enrolado em jornal ou algodão pode agir como uma gaiola de
Faraday, útil se a pessoa estiver longe da explosão.
Outro método é enrolar uma caixa de papelão em cobre ou papel alumínio. Coloque o item lá e ligue o
dispositivo ao chão.

12 Esteja preparado para ataques subsequentes. Muito provavelmente, um ataque nuclear não será um
evento único. Esteja preparado para outro ou outros ataques das nações inimigas, ou uma invasão da parte
inimiga.
Mantenha seu abrigo intacto, a menos que os materiais usados sejam absolutamente necessários para a
sobrevivência. Colete qualquer água limpa e alimento que esteja disponível.
Porém, se a nação atacante atacar novamente, provavelmente será em outra parte do país. Se nada mais
funcionar, viva numa caverna.

Dicas

Certifique­se de não deixar ninguém saber quanto ou o que você tem com você.
Construa um abrigo nuclear com antecedência. Os abrigos nucleares caseiros podem ser criados usando um porão. Porém,
muitas casa não possuem porões; se for o caso, considere construir um abrigo comunitário ou um abrigo privado em seu
quintal.
Certifique­se de lavar tudo, especialmente comida, mesmo que esteja em seu abrigo.
Certifique­se de se atualizar dos últimos direcionamentos e anúncios do Governo.

Avisos

Nunca perca a calma, especialmente se você estiver no comando. Isso é importante para manter um nível de moral alto entre
as pessoas, o que é essencial em situações difíceis.
Saiba se há um ataque de retaliação ou uma segunda detonação na sua área. Se sim, você deve esperar outras 200 horas (8­
9 dias) à partir da última detonação.
Mesmo que seja seguro sair do abrigo, a lei local e o governo federal estarão em modo de crise. Coisas ruins podem
acontecer, então permaneça escondido até que seja seguro. Falando de forma geral, se você vir tanques (a menos que sejam
tanques hostis), algum tipo de ordem foi restaurada.
Tire um tempo para aprender tudo o que puder sobre essa emergência. Cada minuto gasto aprendendo "o que fazer e o que é
seguro" irá poupar um tempo precioso quando a necessidade aparecer. Depender de esperança e sorte numa situação assim
é imprudente.
Não beba, coma ou entre em contato corporal com qualquer planta, córrego ou objeto metálico encontrado em uma área
desconhecida.
Não se exponha. Não se sabe quantos roentgens uma pessoa pode receber sem ficar com nenhuma doença de radiação.
Normalmente, leva entre 100­150 roentgens para adquirir uma doença leve, a qual você pode sobreviver. Mesmo que você não
morra de uma doença de radiação, você ainda pode desenvolver câncer depois.

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Fontes e Citações

Ehrlich, R, (1984). Waging Nuclear Peace: The Technology and Politics of Nuclear Weapons, ISBN 9780873959193
Langford, R. Everett (2004), Introduction to Weapons of Mass Destruction, ISBN 0471465607
Wiseman, J, (1986), SAS Survival Handbook, ISBN 9780002727747

Exibir mais... (11)

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