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Lei da

radioatividade
Alunas: Adriani, Amanda, Julia,
Rayssa, Roberta
Introdução

Lei da radioatividade é um conjunto de normas ou


acontecimentos descobertos por Soddy e Fajans.
Esses dois cientistas desenvolveram as leis que
explicam as transformações sofridas por um núcleo
instável de um átomo após emitir radiação alfa ou
radiação beta. As leis da radioatividade tratam da
transformação que um átomo sofre em seu núcleo
ao emitir radiação alfa ou beta.
Primeira Lei

A primeira lei da radioatividade diz que o átomo que emite uma partícula α transforma-se em
outro átomo com número atômico menor em duas unidades e número de massa menor em
quatro unidades.
As emissões radioativas naturais são três: alfa (α), beta (β) e gama (γ). Alguns cientistas
passaram a estudar a natureza dessas emissões e foram criadas algumas leis gerais para a
radioatividade. Entre esses cientistas, um que fez contribuições notáveis para o estudo do
decaimento radioativo natural foi o físico e químico inglês Frederick Soddy (1877-1956).
A primeira lei da radioatividade, também conhecida como primeira lei de Soddy, tem relação
com o decaimento alfa. Veja o que essa lei diz:

“Quando um átomo sofre um decaimento alfa (α), o seu número atômico (Z) diminui duas
unidades e o seu número de massa (A) diminui quatro unidades”.

Genericamente, podemos representar essa lei pela seguinte equação:



ZaX 24α + Z-2A-4Y

Isso acontece com todo elemento radioativo que emite uma partícula alfa, pois, conforme
mostrado no texto Emissão alfa (α), essa partícula é constituída por dois prótons e dois
nêutrons — de forma semelhante ao que ocorre com o núcleo de um átomo de hélio — e é
representada por 24α. zª x —> 2⁴ª+z-2ª-⁴Y
Por 2⁴a
Segunda Lei

A segunda lei da radioatividade diz que o átomo que emite uma partícula beta transforma-se em outro átomo com número
atômico uma vez menor e mesmo número de massa.

A segunda lei da radioatividade ou segunda lei de Soddy refere-se ao decaimento beta. Veja o que essa lei diz:
“Quando um átomo emite uma partícula beta, seu número atômico (Z) aumenta uma unidade e seu número de massa (A)
permanece o mesmo.”

Genericamente, podemos representar essa lei por meio da seguinte equação:

ZAX → -10β + Z+1AY


O número atômico (Z) é a quantidade de prótons existentes no núcleo atômico. Já o número de massa (A) corresponde à
soma dos prótons e dos nêutrons existentes no núcleo (A = p + n). Isso significa que o átomo obtido é um isóbaro do átomo
original, ou seja, possuem o mesmo número de massa.

Veja um exemplo: o tório- 231 emite uma partícula beta e forma o protactínio-231:

23190Th → -10β + 23191Pa


Observe que há conservação do número de massa e do número atômico nos dois membros da equação:

A: 231 = 0 + 231;

Z: 90 = -1 + 91.

Assim, é possível usar essa regra para descobrir qual partícula foi emitida ou qual átomo foi formado.
Acidente Three
Mile Island
O que foi?

O acidente de Three Mile Island foi um derretimento nuclear parcial da


Unidade 2 da central nuclear de Three Mile Island, no condado de
Dauphin, perto de Harrisburg , em 28 de Março de 1979.
Foi o mais significativo acidente na história da indústria de geração
comercial de energia nuclear americana, resultando na libertação de até
481 PBq de gases radioactivos e menos de 740 GBq do particularmente
perigoso iodo-131.
O acidente nuclear de Three Mile Island foi considerado o mais grave, até
ser superado pelo Acidente nuclear de Chernobil em abril de 1986 e o
Acidente nuclear de Fukushima I em março de 2011
Motivo do acidente

Em 28 de março de 1979, por volta das 4 da manhã, Three Mile Island viu
acontecer um acidente nuclear que se tornou o pior dos Estados Unidos. O
acidente se deu início após um erro no sistema de refrigeração da usina
nuclear de Three Mile Island, uma válvula que deveria estar fechada, estava
aberta. Devido à confusão do ocorrido, a água do sistema de emergência
também foi desligada pelos operadores. O problema expôs um dos dois
núcleos radioativos que acabou superaquecendo em temperaturas
superiores a 2300 graus Celsius de acordo com o Atomic Archive. O
incidente ficou próximo de ser tão desastroso quanto Chernobyl, felizmente
o núcleo não colapsou. No entanto, o vazamento foi o suficiente para afetar o
prédio auxiliar da usina e aumentar a incidência de câncer, doenças
cardíacas e mortalidade precoce nas comunidades que viviam próximas ao
local.
Fim!

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