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Biblioteca/Unicamp
Campinas, 2021
01
Copyright © 2021 by autores
Tiragem Fotografia
Ebook Daniel Zappe
Registro do ISBN
Biblioteca Central - UNICAMP
ISBN: 978-65-88816-07-3
Publicação digital (e-book) no formato PDF.
02
SOBRE A AUTORIA
Este documento “Desenvolvimento de Treinadores de Tênis de Mesa: Iniciação Esportiva” consiste em um esforço conjunto da Confederação
Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) e da Faculdade de Ciências Aplicadas – Universidade Estadual de Campinas (FCA-UNICAMP), tendo
como autoras as professoras doutoras Taisa Belli e Larissa Rafaela Galatti.
TAISA BELLI
Líder da Universidade do Tênis de Mesa na Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM). Professora colaboradora da Faculdade
de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas (FCA/UNICAMP), atuando no curso de graduação em Ciências do
Esporte, no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Nutrição e do Esporte e Metabolismo e como líder do Grupo Interdisci-
plinar de Pesquisa em Esportes de Raquete (GRIPER). Pesquisadora nas áreas de Fisiologia e Treinamento Desportivo. Graduada
em Educação Física e Mestre em Ciências Fisiológicas pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Doutora em Ciências da
Motricidade pela Universidade Estadual Paulista (UNESP-Rio Claro) e com Pós-doutorado em Ciências do Movimento Humano pela
Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP).
03
SUMÁRIO
MENSAGEM DO PRESIDENTE DA CBTM_____________________________________________________________________________06
APRESENTAÇÃO________________________________________________________________________________________________07
MÓDULO 1___________________________________________________________________ 11
04
MÓDULO 2___________________________________________________________________ 43
MÓDULO 3___________________________________________________________________ 78
REFERÊNCIAS________________________________________________________________________________________________ 100
ANEXO______________________________________________________________________________________________________ 109
05
mensagem do presidente apresentação módulo 1 módulo 2 módulo 3 referências anexo
Aos amigos e amigas do tênis de mesa! Para a CBTM está claro que, para nos man-
Entregamos, neste ato, um de nossos primei- termos no topo em termos competitivos nos
ros esforços relacionados com a dissemina- segmentos olímpico e paralímpico, precisare-
ção de conhecimento sobre a nossa modali- mos superar o nível de conhecimento exis-
dade. Realizamos aqui um processo interno tente sobre o tênis de mesa em todo o mun-
bastante robusto, que uniu prática e ciência, do. Muito por isso, o modelo que passamos a
sendo esta uma combinação essencial para adotar está totalmente em linha com o que a
o desenvolvimento do esporte no país. ITTF está preconizando em termos formati-
vos, o que reforça as escolhas e os pontos de
Com o convênio firmado com a Unicamp, convergência deste grandioso projeto. Alaor Azevedo
a partir do Grupo Interdisciplinar de Pesqui-
sa em Esportes de Raquete, e com a anu- Com isto, esperamos a máxima adesão
ência do Comitê Paralímpico Brasileiro e do de Federações Estaduais, Ligas Regionais,
Comitê Olímpico do Brasil, começamos a Clubes, Associações e Academias, possi-
construir um escopo integrado, visando me- bilitando a indicação e a orientação para a
lhorias e sistematização na formação de trei- especialização e aprofundamento de seus
nadores, árbitros e gestores. profissionais. A evolução do tênis de mesa
brasileiro depende de todos nós!
06
mensagem do presidente apresentação módulo 1 módulo 2 módulo 3 referências anexo
APRESENTAÇÃO
A Universidade do Tênis de Mesa é um Nosso ponto de partida para delinear o do como Learner-Centered Coach Education.
programa da Confederação Brasileira de Programa de Desenvolvimento de Treinado- Estar centrado no treinador significa valorizar
Tênis de Mesa (CBTM) que tem o objetivo res, e iniciar a sua produção por meio do cur- as suas experiências e perspectivas e tratá-lo
principal de abrigar um programa comple- so Iniciação ao Tênis de Mesa, foi estabelecer como corresponsável pela sua própria apren-
to de capacitações para o desenvolvimento os seus valores. Para tanto, nos sustentamos dizagem e pela aprendizagem dos seus pares.
de treinadores, árbitros e gestores do Tênis em três princípios norteadores: a) o ensino É uma perspectiva que foca tanto no treinador
de Mesa brasileiro. A Escola de Treinadores centrado no treinador, considerando seus como também em seu processo de aprendiza-
compõe um de seus pilares, sendo consti- conhecimentos profissionais, interpessoais e gem, ou seja, nas ações de ensino-aprendiza-
tuída por cursos de certificação nacional intrapessoais; b) o desenvolvimento de atle- gem que sejam mais efetivas para promover a
e internacional, cursos aplicados ao Tênis tas, de praticantes recreacionais e o desen- atletas o mais alto grau de motivação, aprendi-
de Mesa nas diferentes áreas do conheci- volvimento pessoal e c) o ensino baseado no zado, desenvolvimento e resultado. Esta pers-
mento bem como ações formativas não- jogo e centrado no jogador. pectiva considera, portanto, a aprendizagem
-certificadas (CBTM, 2016). A certificação como o resultado da interação entre formado-
nacional ou Programa de Desenvolvimento Tradicionalmente os cursos de certificação res e treinadores para construção de conheci-
de Treinadores está delineada por meio de de treinadores são caracterizados pela trans- mentos e competências que sejam aplicados
três cursos, a saber: Iniciação ao Tênis de ferência de conhecimentos dos formadores ao campo de atuação desse treinador (NSSU,
Mesa, Formação de Atletas e Alto-Rendi- para os treinadores. Nas últimas décadas, a ICCE, 2016-2017; PAQUETTE e TRUDEL, 2018;
mento. Focaremos neste documento no comunidade científica tem evidenciado uma CIAMPOLINI et al., 2019). Esse princípio per-
material descritivo do curso Iniciação ao baixa efetividade desse modelo no desenvol- meia todo delineamento do Programa de
Tênis de Mesa, evidenciando escopo inte- vimento de treinadores e, em muitos casos, Desenvolvimento de Treinadores, a exemplo
grado do Tênis de Mesa olímpico e paralím- uma percepção negativa dos próprios treina- dos tópicos “Treinadores/as em ação!”, e terá
pico e incluindo a estrutura teórico-prática dores sobre suas experiências nesses cursos. papel fundamental no seu oferecimento bem
para o seu oferecimento junto à comunida- E tem proposto uma transição para um mode- como no desenvolvimento dos futuros forma-
de de treinadores. lo de ensino centrado no treinador, conheci- dores que atuarão ao redor do Brasil.
07
mensagem do presidente apresentação módulo 1 módulo 2 módulo 3 referências anexo
Já o desenvolvimento de atletas, de pra- assuma um protagonismo em seu processo de Mesa Paralímpico: as deficiências
ticantes recreacionais e o desenvolvimento de aprendizagem. E, para tanto, evidencia- e o desenvolvimento da autonomia” e
pessoal são oportunizados por modelos de -se um papel fundamental do treinador/a “Técnicas Básicas do Tênis de Mesa”,
desenvolvimento esportivo em longo prazo como um mediador/problematizador desse totalizando carga horária de 12h. Estes
(CÔTÉ e ERICKSON, 2015; CÔTÉ et al., 2017). processo (GALATTI, et al., 2019). De acordo cursos são obrigatórios para todos os
Diante disso, apresentamos logo no início com Gadal (2011), essa perspectiva atende participantes do curso.
do curso de Iniciação ao Tênis de Mesa uma ao ensino do ‘verdadeiro’ Tênis de Mesa e se
integração de duas propostas que atendem soma à perspectiva tradicional para a diversi- •• Dois cursos online assíncronos, a saber:
esse modelo, uma do Tênis de Mesa: a Rota ficação de métodos de ensino no desenvolvi- “Processos pedagógicos aplicados ao
do Alto Nível (GADAL, 2011) e outra mais ge- mento da modalidade. Esse princípio aparece Tênis de Mesa” e “Noções básicas: Ética
ral: o Modelo de Desenvolvimento de Parti- evidenciado ao longo do curso de Iniciação no Tênis de Mesa e Primeiros Socorros”,
cipação no Esporte (DMSP) (CÔTÉ, BAKER, ao Tênis de Mesa, tendo entre suas bases a totalizando carga horária de 4h. Estes
ABERNETHY, 2007; CÔTÉ, FRASER-THO- Pedagogia Não-Linear (GALATTI, et al., 2019) cursos são obrigatórios para não-pro-
MAS, 2007; CÔTE et al., 2009). Entendemos e os referenciais da Pedagogia do Esporte fissionais e desejáveis para profissio-
como fundamental que o treinador tenha (MACHADO, GALATTI, PAES, 2015). nais de Educação Física e Esporte.
clareza desse modelo integrado para pro-
mover a formação esportiva tanto para par- Uma vez apresentados nossos princípios •• Três momentos de atuação como trei-
ticipação como para o máximo desempenho norteadores, focaremos agora na apresenta- nador associado a avaliação do curso,
esportivo, promovendo ainda o desenvolvi- ção do desenho e estrutura do curso Iniciação totalizando 30h de carga horária.
mento pessoal desse mesatenista. ao Tênis de Mesa, desenvolvido por meio de
três etapas (Figura 1). Este é composto por: As três etapas podem ser oferecidas ao
Por fim, mas não menos importante, assu- longo de três semanas consecutivas ou po-
mimos como terceiro princípio norteador o •• Três módulos desenvolvidos de ma- de-se distribuir o oferecimento de uma etapa
ensino baseado no jogo e centrado no joga- neira presencial ou online síncrona (ao por mês, por exemplo. Neste segundo forma-
dor. Evidenciamos o ensino do Tênis de Mesa vivo), totalizando carga horária de 36h. to, oportuniza-se um tempo maior para os
baseado no seu ambiente competitivo, ou participantes realizarem os “Cursos online” e
seja, na totalidade do seu jogo. Por sua vez, •• Três cursos online assíncronos, a sa- o momento de “Atuação como treinador/a e
estar centrado no jogador significa promover ber: “Ensino do Tênis de Mesa baseado Avaliação” previstos para aquela etapa e es-
um ambiente de ensino em que este jogador no jogo e centrado no aluno”, “Tênis tarem aptos a iniciar a etapa seguinte.
08
mensagem do presidente apresentação módulo 1 módulo 2 módulo 3 referências anexo
Presencial
Módulo 1 Módulo 2 Módulo 3
ou
(12h) (12h) (12h)
Online ao vivo
09
módulo 1 módulo 2 módulo 3 referências anexo
10
módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
MÓDULO 1
11
módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
RESULTADO
Ao final desse módulo, os participantes
serão capazes de:
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
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capítulo 1
A INICIAÇÃO
ESPORTIVA AO
TÊNIS DE MESA
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
1.1
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
Figura 2: Modelo em longo prazo de desenvolvimento esportivo integrando a ‘Rota do Alto Nível’ e o ‘Modelo de Desenvolvimento de
Participação no Esporte’.
3ª FASE
PERFORMANCE DE ELITE PERFORMANCE DE ELITE
••Elite Tênis de Mesa PARTICIPAÇÃO RECREACIONAL PARTICIPAÇÃO
••Projetos pessoais DESENVOLVIMENTO PESSOAL DIVERTIMENTO
RENTABILIDADE
IDADE
1ª FASE 12
••Prazer do jogo ANOS DE EXPERIMENTAÇÃO
••Gosto do esforço asso- 11 ••Muitos jogos e brincadeiras
ciado ao divertimento ••Pouca prática deliberada
10 ••Diversos esportes
APERFEIÇOAMENTO 9
8
APRENDIZAGEM 7
INICIAÇÃO 6
INGRESSO NO ESPORTE
Fonte: adaptado de Côté, Baker, Abernethy, 2007; Côté Fraser-Thomas, 2007; Côté,et al., 2009 e Gadal, 2011.
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
1.2
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Diante desse cenário, alguns aspectos são A Iniciação Esportiva também pode acon-
apontados como relevantes pelos treinado- tecer na fase adulta, processo denominado
res para o trabalho com essa geração, como: de Iniciação Esportiva Tardia (PIMENTEL,
motivar os alunos, comunicar-se efetivamen- GALATTI, PAES, 2010). E nos últimos anos,
te, trabalhar a capacidade de atenção, definir estudos têm evidenciado as potencialidades
expectativas, desenvolver alunos indepen- do ensino do Tênis de Mesa por meio de jo-
dentes, construir resiliência e individualizar gos e centrado no aluno em ações incluindo
o ensino (GOLD, NALEPA, MIGNANO, 2020). adultos jovens (ZHANG et al., 2012; BELLI et
al., 2017 e GALATTI et al., 2019).
Destacamos, entretanto, que os jogado-
res do estudo acima eram norte-americanos. A Iniciação Tardia ao Tênis de Mesa tam-
No Brasil, nossa realidade pode ser mais di- bém pode ser vivenciada por idosos. Alunos
versa e podemos encontrar outros perfis de de 60 a 79 anos relataram que esta prática
crianças e jovens dessa geração. De toda melhora sua saúde, sua autoestima, sua con-
maneira, acreditamos que o comportamento dição física e seus aspectos cognitivos. Além
mais digital e com menos experiências cor- disso, a valorização da atividade tênis de
porais e motoras tem se tornado cada vez mesa como multiplicador de elementos so-
mais frequente. Diante desse cenário, temos cioeducativos de valorização do idoso tam-
realmente que pensar em oferecer uma ex- bém foi evidenciada nesse estudo (SILVA,
ploração mais ampla e básica de movimen- OLIVEIRA, 2019).
tos, brincadeiras e jogos e que resgatem o
valor de esforço corporal, a exemplo do que
é proposto nos modelos de desenvolvimen-
to esportivo apresentados ao início do nosso
curso (CÔTÉ, ERICKSON, 2015; CÔTÉ et al.,
2017, GADAL, 2011).
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
1.3
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1.4
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
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capítulo 2
E O TÊNIS
DE MESA?
O QUE É?
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
E se a Iniciação Esportiva tem por finalidade que o aluno tenha domínio básico e autonomia para a prática do Tênis de Mesa, precisamos
entender bem o que é o Tênis de Mesa...
2.1
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
•• Questionar os jogadores acerca de •• Aumentar ou diminuir a distância dos chão entre 1 - 2 m ou há 2 m ou mais de
como estão fazendo o deslocamento cones em relação à linha lateral, a fim distância da linha de fundo da mesa.
lateral, enfatizando o elemento técni- de aumentar ou diminuir a complexi- Estas zonas de jogo estão descritas no
co do jogo. Questionar os jogadores dade tática do jogo. trabalho de Munivrana, Furjan-Mandic,
acerca da leitura do posicionamento Kondric (2015). Dessa forma, o joga-
do oponente para subsequente posi- •• Posicionar os cones em diferentes zo- dor estará sendo exposto a diferentes
cionamento de bola, enfatizando o ele- nas de jogo. Na descrição inicial, os co- situações de jogo, que necessitarão
mento tático do jogo. nes estão dispostos a 1 m da linha de de diferentes tipos de deslocamentos
fundo. O/a treinador/a pode também (lateral, frente/trás, etc...), mas tendo
explorar mini-cones/marcações posi- o elemento tático em comum (ou seja,
cionados sobre a mesa e próximos à ler o deslocamento do oponente e po-
rede, ou ainda, cones posicionados no sicionar a bola fora de seu alcance).
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
2.2
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
- Quanto tempo dura um ponto/um rali - E quanto tempo os jogadores descan- - E as fases da competição, podem in-
para jogadores nacionais e internacionais sam/pausam entre os pontos/rallies? fluenciar essas características?
de Tênis de Mesa?
Os jogadores nacionais têm tempos mé- Nas semi-finais e finais, o mesatenista
Em média 3,3s. E podemos destacar ain- dios de pausa de 8,1s, enquanto os jogadores permanece um tempo maior na pausa, pro-
da que 90% dos pontos/rallies duram de 1,5 internacionais têm tempos médios de pau- vavelmente devido a um maior tempo de
a 5,5 s, sendo: 33% de 1,5 a 2,5 s; 30% de 2,5 sa de 18,3s. (ZAGATTO, MOREL, GOBATTO, planejamento do próximo rali, ou mesmo,
a 3,5 s; 18% de 3,5 a 4,5 s e 8% de 4,5 a 5,5 s. 2010; LEITE et al. 2017). para diminuir o ritmo do jogo em um mo-
(ZAGATTO, MOREL, GOBATTO, 2010) mento que o adversário está mais ofensivo
- E por que essa diferença no tempo de (LEITE et al. 2017).
- E para os para-atletas, quanto tempo pausa entre jogadores nacionais e inter-
dura um rali? nacionais? - E qual é o tempo total da partida de
Tênis de Mesa?
Para as classes 1, 2, 4 e 5 dos para-atletas Provavelmente os jogadores internacio-
cadeirantes, a duração do rali corresponde nais utilizam mais tempo para uma reflexão Varia de 20 a 70 min (LEITE et al. 2017).
em média a 3,4; 4,2; 4,5 e 5,2 segundos (Silva estratégico/tática entre os pontos/rallies.
e Reina, 2017a). Já para as classes 6, 7 e 8 a (LEITE et al. 2017)
duração do rali corresponde a 4,6; 5,4 e 4,6
segundos (SILVA, REINA, 2017b). - E para os para-atletas, quanto tempo
dura uma pausa entre os rallies?
- E quantos golpes são realizados dentro
de cada ponto/rali? Para as classes 1, 2, 4 e 5, a duração das
pausas corresponde em média a 13,8; 14,0;
Em média, de 1 a 12 golpes. (ZAGATTO, 13,3 e 12,3 segundos (SILVA, REINA, 2017a).
MOREL, GOBATTO, 2010) Já para as classes 6, 7 e 8, a duração da pau-
sa corresponde em média a 12,4; 12,6 e 11,3
segundos (SILVA, REINA, 2017b).
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
3. Fase defensiva ativa/Contra-ataque: Contreras Jordan, et al. (2007) ao abor- o ataque pode ser composto por dois con-
Golpes ofensivos a partir de bolas darem os esportes de raquete como um ceitos ofensivos, a saber: construir espaços
ofensivas. todo, assumem que enquanto no ataque o e tentar marcar o ponto; que a defesa é ca-
atleta toma a iniciativa do jogo para alcançar racterizada pela ação de se defender de um
4. Fase de preparação própria e desati- seu objetivo, na defesa ele busca recuperar a possível ataque, mas que um ataque pode
vação do ataque do adversário: Golpes iniciativa de jogo, a fim de evitar que o opo- também ser respondido por meio de um
que não têm um elemento defensivo ou nente alcance o objetivo. contra-ataque; e que entre a realização de
ofensivo claramente pronunciado, mas ações ofensivas e defensivas, o/a jogador/a
são utilizados para preparar uma situa- E Cardoso et al. (no prelo), em uma pro- procura estabelecer posição, se posicionan-
ção de jogo favorável para executar seu posta mais recente também aplicada aos do no melhor espaço de jogo para realização
próprio ataque ou para desativar um esportes de raquete, nos apresentam que da ação subsequente.
ataque bem sucedido do oponente.
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
Quando buscamos responder se uma par- A lógica do jogo de Tênis de Mesa se en-
tida de Tênis de Mesa é realmente imprevisível caixa na mesma dos esportes de raquete/
e subjetiva, Gadal (2011) nos dá algumas pis- rede divisória, que é: passar a bola para o
tas ao abordar o conceito de adaptabilidade. outro lado da rede, de forma que o adversá-
rio não consiga devolver (BELLI, et al., 2017).
Para o autor, a adaptabilidade é uma qua-
lidade essencial e está entre as condições
sine qua non para o sucesso no Tênis de
Mesa. O autor a define como “a habilidade
de jogar com um bom nível de eficiência em
situações de instabilidade: incerteza do am-
biente (meio).” E acrescenta: “Esta é a regra
de ouro se você deseja lidar com as incerte-
zas do Tênis de Mesa.”
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
2.3
TREINADORES/AS EM AÇÃO!
E ai, treinadores/as...
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
capítulo 3
REFERENCIAIS QUE
SUSTENTAM OS
PROCEDIMENTOS
PEDAGÓGICOS DE
ENSINO-TREINO
DO TÊNIS DE MESA
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
Quando pensamos na aprendizagem do •• o tático-técnico: este referencial se as- de mesa: O que ensinar? Quando ensi-
Tênis de Mesa, muitas vezes já pensamos nos socia a questões estratégicas, táticas, nar? Como ensinar? Note que optamos
fundamentos/técnicas deste esporte, o que motoras, físicas, movimentações e fun- por tático-técnico e não técnico-tático,
é correto, mas é pouco! damentos de cada modalidade. Para visto que as decisões técnicas são de-
Paes (1996), quem inaugurou essa pro- correntes de ações táticas, consideran-
“Processos de ensino, vivência, aprendiza- posta, esse referencial deve nos levar a do a imprevisibilidade do esporte e a
gem ou treinamento do esporte, em qual- responder quanto aos elementos táti- interação com adversário e espaço de
quer modalidade, devem ser contextua- cos-técnicos e físico-motores do tênis jogo (GALATTI et al., 2017a);
lizados em um determinado cenário, de
acordo com os personagens e os signifi-
cados atribuídos. Independentemente do
contexto, (...) três referenciais que devem
balizar a prática pedagógica com o espor-
te, sendo eles: ” (GALATTI et al. 2017b)
35
módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
REFERENCIAIS
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módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
3.1
TREINADORES/AS EM AÇÃO!
Como desenvolver os referenciais ao longo de atividades em aula?
38
módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
capítulo 4
QUIZ: VAMOS
APROFUNDAR
NOSSOS
CONHECIMENTOS
SOBRE AS REGRAS
DO TÊNIS DE
MESA OLÍMPICO
E PARALÍMPICO?
39
módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
O Quiz proposto é composto por 10 afirmações que podem ser verdadeiras ou falsas.
(NAKASHIMA, 2012; ITTF, 2020). E ai treinadores/as, vamos testar seus conhecimentos
sobre as regras do Tênis de Mesa? Como parte final dessa etapa
do Quiz, propõe-se a realização
1. Para as classes dos andantes (clas- 5. Em caso de empate em 10 a 10 durante de uma roda de conversa entre
ses 6 a 10) do Tênis de Mesa Paralímpico, a realização de um set, ganha quem conse- todos os participantes do curso,
o saque deve ultrapassar a linha do fun- guir abrir dois pontos de vantagem. Neste a fim de fomentar um aprofunda-
do da mesa adversária. Saques que saem caso, os saques são alternados a cada ponto. mento e esclarecimentos de dúvi-
pela linha lateral da mesa do oponente das acerca das regras do Tênis de
são repetidos. 6. As partidas de Tênis de Mesa são dis- Mesa Olímpico e Paralímpico.
putadas em sets ímpares.
2. Nas partidas de duplas, os atletas das
classes 1 a 5 do Tênis de Mesa Paralímpico 7. A bola deve ser esférica, com um diâ-
podem rebater a bola duas ou mais vezes metro de 38mm e deve pesar 2,7 g. RESPOSTAS:
consecutivas desde que a roda de sua ca-
deira não invada a área do seu parceiro. 8. A bola deve ser feita de celulóide ou 1. Falso. Na verdade essa regra se aplica
material plástico similar e deve ser branca ou às classes dos cadeirantes (classes
3. O sacador deve projetar a bola verti- laranja, e fosca. 1 a 5) e não dos andantes (classes 6
40
módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
capítulo 5
AVALIAÇÃO
FORMATIVA I
41
módulo 1 capítulo 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 capítulo 2 2.1 2.2 2.3 capítulo 3 3.1 capítulo 4 capítulo 5 módulo 2 módulo 3 referências anexo
Dentre as competências que listamos no curso, qual competência devo melhorar? Como?
Desenvolver essa avaliação durante as 10h de atuação como treinador/a que deverá ser rea-
lizada após esse módulo, por meio de um amigo crítico, e apresentar um relato ao início do
próximo módulo.
Um amigo crítico, como o nome sugere, é uma pessoa de confiança que faz perguntas
provocativas, analisa as respostas por meio de outro olhar e oferece críticas ao trabalho
de uma pessoa como amigo. O amigo crítico é um defensor do sucesso desse trabalho
(COSTA, KALLICK, 1993).
Em nossa proposta, o amigo crítico pode ser um treinador/a que atua no mesmo local ou
próximo ao local de trabalho do treinador/a que está cursando o Curso de Iniciação ao
Tênis de Mesa.
42
módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
MÓDULO 2
43
módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
RESULTADO
Ao final desse módulo, os participantes
serão capazes de:
44
módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
capítulo 6
ORGANIZAÇÃO
DE CONTEÚDOS
NA INICIAÇÃO
AO TÊNIS DE
MESA: O QUE
ENSINAR?
45
módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
46
módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
Já para elencar conteúdos relativos aos E o referencial tático-técnico? Quais con- partida, evidenciamos que sua lógica está
referenciais histórico-culturais e socioedu- teúdos selecionar para o ensino da Iniciação relacionada a golpear a bolinha para o outro
cativos, podemos nos guiar inicialmente por ao Tênis de Mesa tendo o jogo de Tênis de lado da mesa de maneira que o adversário/
perguntas como: “Quais aspectos históricos Mesa de alto nível como referência? oponente não consiga devolver (BELLI et
e da atualidade da modalidade são relevan- al., 2017). Além disso, as regras e materiais
tes?”; “Quais os valores e modos de compor- Uma visão integrada dos principais as- (ITTF, 2020), estrutura temporal (SILVA,
tamento que esse conteúdo pode envolver?” pectos constituintes da partida de Tênis REINA, 2017a; SILVA, REINA, 2017b; ZAGAT-
(GALATTI et al., 2017b). As escolhas aqui po- de Mesa está apresentada na Figura 3 e TO et al., 2010), fases do jogo (MUNIVRANA
dem remeter a conteúdos que abordem as consideramos que esse conjunto deve ser et al., 2015) e a imprevisibilidade (GADAL,
principais referências do Tênis de Mesa no contemplado na organização de conteúdos 2011) foram detalhadas no módulo 1 do nos-
Brasil e no mundo, à mudança de regras que e procedimentos pedagógicos para a Ini- so curso. Focaremos agora nos elementos
houve na modalidade ao longo dos anos e ciação ao Tênis de Mesa. Ao analisarmos a táticos e técnicos.
o impacto causado no jogo, à evolução do
Tênis de Mesa brasileiro na última década; ao Figura 3: Visão integrada dos elementos da partida de Tênis de Mesa
desenvolvimento da inclusão, da autonomia
e da coeducação, bem como ao estabeleci-
mento de conexões entre o que ocorre na LÓGICA DO JOGO
aula de Tênis de Mesa com a vida desse alu-
no em comunidade. Indicamos a galeria da
Confederação Brasileira de Tênis de Mesa no
“eMuseu do Esporte” e o início da parte 1 do
curso online “Tênis de Mesa Paralímpico: de- ESTRUTURA TEMPORAL
ficiências e desenvolvimento do autonomia” REGRAS IMPREVISÍVEL
FASES DE JOGO
para a seleção inicial de conteúdos relativos
MATERIAIS SUBJETIVO
ao referencial histórico-cultural. ELEMENTOS TÁTICOS
E TÉCNICOS
47
módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
48
módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
6.2
Compreender o que é a estratégia, a táti- atleta planejando explorar o lado esquerdo Por fim, mas não menos importante, temos
ca e a técnica nos ajuda a ter clareza neces- da mesa adversário durante a partida, por a técnica. Definida aqui como um conjunto de
sária para empregá-los na nossa prática com ter observado esse como ponto fraco de seu ações motoras racionais que permite elevados
os alunos no Tênis de Mesa. oponente em partidas passadas. níveis de eficácia para alcançar um resultado
– em especial quando aplicado de forma efi-
De acordo com Galatti et al. (2017a) “...a Já a tática corresponde à capacidade ciente – sendo regulada pela gestão dos fato-
estratégia antecipa os objetivos das ações de desempenho do atleta em adaptação res externos, ou seja, a posição do adversário,
táticas, que são instantâneas e confirmarão constante e instantânea ao adversário du- da bola, velocidade da bola, etc. (GALATTI et
ou readequarão as opções estratégicas; a rante as situações de jogo, por meio de al., 2017a). Dois termos importantes para con-
tática, por sua vez, só se concretiza com as elaboração de respostas e ações motoras ceituarmos aqui também: eficácia e eficiência.
ações motoras especializadas, as técnicas. – as técnicas (GALATTI et al., 2017a). Por Eficácia diz respeito ao resultado da técnica
Assim, os três conceitos são indissociáveis, exemplo, durante a disputa do ponto uma realizada, independente do quão corretamen-
sendo a tática o fator que estabelece o elo atleta observa a intenção de sua oponente te essa técnica foi realizada (O’DONOGHUE,
entre a estratégia e a técnica esportiva”. de se deslocar para a esquerda da mesa e GIRARD, REID, 2013), enquanto eficiência está
posiciona a bola na lateral direita da mesa, relacionada ao como a técnica foi realizada,
Dessa maneira, a estratégia é o que está adaptando sua estratégia, que previa ex- de maneira que essa execução cumpra deter-
previsto anteriormente, a partir de um con- plorar o lado esquerdo da mesa por ser minados padrões para que haja o menor dis-
junto de dados, para balizar o conjunto de uma fraqueza de sua adversária. Para essa pêndio energético possível (WEINECK, 1999).
ações no jogo (GALATTI et al., 2017a). Por ação tática, a atleta realiza um golpe deno- E diante dessa concepção de técnica, pode-
exemplo, o que planejamos para jogar con- minado de topspin de forehand, ajustando mos visualizá-la como um elemento dinâmico
tra determinado adversário a partir da análi- efeito e velocidade, a fim de posicionar a durante o jogo, como o topspin de forehand
se de seus jogos anteriores e que irão com- bola no local preciso e com a velocidade mencionado acima, executado com determi-
por nosso repertório prévio de ações para adequada para deslocar sua oponente e nada intenção tática - a partir da análise da
aquela partida. Podemos hipotetizar aqui o ganhar o ponto. posição do adversário, por exemplo.
49
módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
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módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
“São duas as maneiras de golpear a bola: Segundo, a intensidade desses elemen- perder pontos consecutivos conquistados
no centro ou em suas extremidades. tos pode ser modulada. Este aspecto é co- por um jogador apto a modular/dosar/ex-
Quando o golpe é realizado em direção nhecido no Tênis de Mesa como dosagem plorar diferentes intensidades de efeito
ao centro, recebe o nome de ‘bola cha- e se refere a capacidade do mesatenista de e velocidade. Este aspecto também deve
pada’ (sem efeito), entretanto, quando o explorar uma ampla faixa de intensidade estar contemplado no desenvolvimento de
golpe é realizado próximo à suas extremi- de efeito e velocidade (GADAL, 2011). Por suas aulas-treinos.
dades, é provocado algum tipo de giro/ exemplo, golpear bolas de maneira mais
rotação na bola, denominado de efeito. lenta e com menos rotação que o adversá- E a altura da bola aparece como um quar-
Existem diversos tipos de efeitos duran- rio está habituado pode trazer ao jogador to elemento tático, uma vez que trajetórias
te uma partida, os simples (por baixo, por uma condição favorável para vencer o pon- de bolas com diferentes alturas em relação
cima, para a direita e para a esquerda) e a to. Quem nunca viu isso acontecer durante à rede podem trazer diferentes níveis de di-
combinação entre eles (por baixo e para a uma partida? O adversário habituado com ficuldade para o adversário golpear a bola
direita, por cima e para a esquerda etc.).” bolas muito velozes ou com muito giro, (GADAL, 2020).
(BELLI et al., 2017).
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módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
Todos os golpes no Tênis de Mesa, com 6.2.3.1 Técnicas introdutórias: Empunhadura e Posição Base
exceção do saque, são realizados a partir de
uma bola golpeada pelo oponente, a qual Temos 3 tipos de empunhaduras no Tê- dedos seguram o cabo da raquete. Quando
pode variar em termos de velocidade, posi- nis de Mesa. o jogador golpeia a bola do lado em que fica
cionamento, efeito e trajetória de voo. Logo, o polegar, com a palma da mão voltada para
o jogador deve utilizar diferentes variações Na empunhadura clássica, o jogador se- frente, chamamos esse golpe de forehand.
de uma mesma técnica para responder à bola gura a raquete com a palma da mão, com os Já quando ele golpeia a bola do lado do in-
do adversário (MUNIVRANA, FURJAN-MAN- dedos polegar e indicador estendidos e po- dicador, com o dorso da mão voltado para
DIC, KONDRIC, 2015). Essa visão de técnica sicionados em paralelo sobre a extremidade frente, chamamos esse golpe de backhand
rompe, portanto, com o conceito de que há inferior da borracha enquanto os outros três (MARINOVIC, IIZUKA, NAGAOKA, 2006).
apenas um único padrão de golpe ideal. E
compreende as técnicas como movimentos
plásticos, flexíveis (GADAL, 2011) e funcio-
nais, que emergem da interação de jogado-
res, ambiente e tarefa (GALATTI et al., 2019).
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6.2.3.2 Golpes
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6.2.3.3 Deslocamentos
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Deslizamento: um passo lateral que con- Pivô: inclui um deslocamento lateral ou zar golpes de forehand no canto esquerdo
siste em primeiro deslizar lateralmente o pé deslizamento, no qual o movimento do últi- ou direito da mesa, para jogadores destros
correspondente à direção do deslocamento mo pé a se mover é acompanhado de uma e canhotos, respectivamente. Deslocamento
e, em seguida, o outro pé. É um desloca- rotação do tronco em torno do eixo verti- muito utilizado para golpes de topspin de
mento geralmente utilizado antes de golpes cal. Esse deslocamento é usado para reali- ataque e contra-ataque.
defensivos, em condições desfavoráveis du-
rante o rally.
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O curso online “Técnicas Básicas do Estar relaxado: os golpes no Tênis de o que denota a importância do ritmo no jogo.
Tênis de Mesa” apresenta um detalhamento Mesa integram vários movimentos (ex: mo- Adicionado a isso, e de maneira mais especí-
para execução dos diferentes tipos de vimento de cotovelo, punho, quadril, etc.), fica, podemos pensar também no ritmo rela-
empunhaduras, posição base, saques sem promovendo contrações musculares em cionado ao contato com a bola. Este último
efeito e com efeito por baixo, e golpes vários segmentos corporais (ex: contração é chamado de tempo de bola e constitui um
de forehand e backhand sem efeito e dos músculos do braço, antebraço, da pelve, aspecto crucial para a realização dos mais
de cozinhada. Além disso, apresenta o etc.). Tendo em vista o tamanho da área de variados golpes ao longo de uma partida.
deslocamento lateral, empregado na jogo (mesa), é importante que os níveis des-
transição entre golpes de forehand e sas contrações sejam adequados bem como Zona de habilidade: Cada jogador tem
backhand. E no vídeo do tsutsuki/cozinhada que os músculos que não participam desses uma zona de jogo onde ele é mais habilido-
é possível visualizar ainda o deslocamento movimentos estejam relaxados, garantindo so. Há jogadores que realizam golpes mais
de um passo. fluidez e eficácia ao golpe. eficientes e eficazes quando estão posicio-
nados a distâncias relativamente longas e
Além disso, podemos visualizar em O uso da mão: esse elemento refere-se aos outros a distâncias muito curtas em relação a
detalhes os golpes de topspin, bloqueio e movimentos de punho e as potencialidades linha de fundo da mesa. Portanto, os jogado-
flick em vídeos produzidos pela Tibhar para que ele traz no Tênis de Mesa, a fim de ajustar res precisam experimentar diferentes zonas
o ensino-treino do Tênis de Mesa (TIBHAR a qualidade do contato entre a bola e a ra- de jogo e, passo a passo, encontrar aquela
ELEARNING, 2020). quete, mudar a direção da bola sem dar qual- em que eles são mais habilidosos para jogar
quer pista aos oponentes e fazer variações Tênis de Mesa (GADAL, 2020).
Destacamos ainda quatro elementos- dificilmente perceptíveis (GADAL, 2020).
-chave para o desenvolvimento das téc-
nicas do Tênis de Mesa, os quais Gadal Ritmo: A disputa de cada ponto no Tênis
(2020) denomina como ‘coração das técni- de Mesa acontece por meio de golpes e des-
cas’. Estar relaxado, o uso da mão, o ritmo locamentos sucessivos, alternando momen-
e a zona de habilidade. tos de maior e menor intensidade de esforço,
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módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
6.3
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capítulo 7
SISTEMATIZAÇÃO
DOS CONTEÚDOS NA
INICIAÇÃO AO TÊNIS DE
MESA: COMO ENSINAR?
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módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
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módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
Desafiamos vocês a desenvolverem e aplicarem jogos/tarefas representativas, tendo por base os conteúdos que elencamos para Ini-
ciação ao Tênis de Mesa bem como sustentados pelo ensino-treino baseado no jogo e centrado no aluno. Explorem jogos aplicados
tanto ao Tênis de Mesa Olímpico como ao Paralímpico.
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capítulo 8
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E quando pensamos na comunicação rela- Como explicar: Destacamos aqui que a demonstração é
cionada à aprendizagem na Iniciação ao Tê- bastante empregada quando ocorre a trans-
nis de Mesa, muitas vezes pensamos no seu 1. Planeje o que dizer com antecedência missão de informações do treinador/a para
potencial para sermos mais assertivos para o aluno. Por outro lado, quando o ensino é
explicar e demonstrar uma técnica ou mes- 2. Ganhe atenção antes de começar centrado no jogador/a, é preciso refletir se
mo para oferecer um feedback ao jogador a demonstração é mesmo necessária. Ela
durante a execução da mesma. O que é cor- 3. Seja simples e objetivo e explique mais pode facilitar a evidenciar algo que o jo-
reto e muito importante, mas ainda é pouco! de uma vez gador não é capaz de fazer ou não está fa-
zendo, mas também é um meio que oferece
“A comunicação é uma das competências 4. Verifique se todos entenderam e levan- uma resposta, uma solução que não foi o
mais importantes que um treinador pode te questionamentos jogador quem ofereceu. Antes de demons-
ter. Não se trata apenas de ser capaz de trar, é importante pensar se você, como trei-
demonstrar capacidades e conhecer as Como demonstrar, caso seja necessário: nador/a, não consegue verbalizar de outra
suas táticas desportivas. Trata-se de criar forma. Uma alternativa interessante é filmar
uma relação com a pessoa em frente de 1. Todos devem ver e ouvir (com um celular mesmo) o jogador fazendo
você. Saber o que faz com que elas se sin- o movimento e explorar, a partir do vídeo,
tam a altura da sua sessão todas as se- 2. Não fale muito enquanto demonstra outras respostas motoras melhores do que
manas e compreender o que as motiva a aquelas observadas no vídeo.
continuar a aparecer.” (EDWARDS, 2015). 3. Forneça demonstrações em diferentes
ângulos, focando em 1 ou 2 fatores
Na sequência, apresentamos uma série de
pontos-chave para o treinador se comunicar 4. Verifique se todos entenderam antes
de maneira eficaz ao explicar, demonstrar, de irem para a prática
observar, analisar e tomar decisões e forne-
cer feedback (NSSU-ICCE, s.d)*
*a NSSU-ICCE é uma academia internacional de Coach Developers, sediada no Japão pela Nippon Coach Developer Academy em parceria com o ICCE (Internacional
Council for Coaching Excellence), como parte do legado olímpico de Tokyo2020. Essas ideias são apresentadas nos módulos online deste curso, desenvolvidos por Penny
Crisfield, educadora do ICCE.
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módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
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módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
Destacamos, por fim, mais dois aspectos 2014; HOCKEY AUSTRALIA, 2020). Todos •• “parar de falar (não se pode ouvir en-
importantes para comunicação eficaz. Pri- os três tipos de comunicação devem ser quanto se fala);
meiro, existem três tipos de comunicação: usados de maneira consciente para uma
a comunicação verbal (i.e., o conteúdo da comunicação eficaz. Segundo, a comunica- •• envolver-se numa conversa de cada
sua mensagem: as palavras que escolher), ção ocorre em uma via de mão dupla, em vez, ter empatia com a pessoa que fala;
a comunicação para-verbal (i.e., como se que é importante o falar e também o ouvir.
diz o que se diz: o tom, ritmo e volume da Em relação a esse último ponto, apresen- •• fazer perguntas; não interromper;
sua voz) e a comunicação não-verbal (i.e., tamos alguns pontos de atenção para uma mostrar interesse, concentre-se no
sua linguagem corporal) (DOMINTEANU, escuta ativa/atenta: que está sendo dito (concentre-se
ativamente nas palavras, ideias, senti-
mentos do orador);
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módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
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módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
capítulo 9
AVALIAÇÃO
FORMATIVA II
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módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
Esta etapa do curso inicia com uma breve apresentação e discussão do Relato desenvolvido
por cada treinador/a referente ao Módulo 1, por meio de uma Roda de Conversa.
E relacione:
•• 1 a 2 aspectos que você acha que não são tão efetivos para o processo de Iniciação e que
você deveria PARAR de fazer.
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módulo 1 módulo 2 capítulo 6 6.1 6.2 6.3 capítulo 7 7.1 capítulo 8 8.1 capítulo 9 módulo 3 referências anexo
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módulo 1 módulo 2 módulo 3 capítulo 10 10.1 capítulo 11 11.1 capítulo 12 12.1 capítulo 13 referências anexo
MÓDULO 3
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módulo 1 módulo 2 módulo 3 capítulo 10 10.1 capítulo 11 11.1 capítulo 12 12.1 capítulo 13 referências anexo
RESULTADO
Ao final desse módulo, os participantes
serão capazes de:
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módulo 1 módulo 2 módulo 3 capítulo 10 10.1 capítulo 11 11.1 capítulo 12 12.1 capítulo 13 referências anexo
capítulo 10
PLANOS DE AULA
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módulo 1 módulo 2 módulo 3 capítulo 10 10.1 capítulo 11 11.1 capítulo 12 12.1 capítulo 13 referências anexo
Compreendemos no Módulo 2 de nos- fundamental para distribuirmos temporal- E para começarmos o delineamento dos
so curso que a etapa de sistematização de mente os conteúdos elencados, os planos planos de aula é importante termos clareza
conteúdos e processos pedagógicos inclui de aula cumprem o papel de evidenciar uma do que elencamos na etapa de organização
tanto a seleção da metodologia de ensino- coerência com a metodologia selecionada de conteúdos e processos pedagógicos para
-treino como também o planejamento dos e com a visão delineada para essa fase de Iniciação ao Tênis de Mesa. A Figura 4 nos
conteúdos ao longo das aulas (GALATTI et desenvolvimento esportivo. Dessa maneira, apresenta uma visão integrada dos conteú-
al., 2017b). Tendo em vista que já tratamos os planos contribuem de maneira objetiva dos que selecionamos para essa fase, a qual
das questões relativas à parte metodológi- e significativa para a adequada aplicação e contempla os três referenciais da pedagogia
ca, focaremos aqui no desenvolvimento dos avaliação dos conteúdos e processos peda- do esporte e tem por base os elementos da
planos de aula. Além de ser um instrumento gógicos durante nossas aulas. partida de Tênis de Mesa. Pontos-chave rela-
cionados a esses conteúdos também podem
ser observados nesta Figura.
81
módulo 1 módulo 2 módulo 3 capítulo 10 10.1 capítulo 11 11.1 capítulo 12 12.1 capítulo 13 referências anexo
82
módulo 1 módulo 2 módulo 3 capítulo 10 10.1 capítulo 11 11.1 capítulo 12 12.1 capítulo 13 referências anexo
E como distribuir esses conteúdos ao lon- disso, precisamos ter clareza de acrescen- Elencamos ainda mais um aspecto rele-
go de nossas aulas? Como ponto de partida tar a esse currículo a distribuição tempo- vante para delinearmos nossos planos de
para o referencial tático-técnico, podemos ral dos conteúdos relativos aos referenciais aula: a variação na organização das sessões
nos pautar no currículo de formação de me- histórico-cultural e socioeducativo na Ini- de ensino-treino para além de uma sequên-
satenistas proposto na Rota do Alto Nível ciação ao Tênis de Mesa. cia pré-determinada e usualmente aplicada.
(GADAL, 2011) e apresentado no Anexo 1. Por exemplo, que tal começar pelo jogo, que
Podemos observar, por exemplo, que o po- Outro aspecto fundamental é evidenciar- normalmente viria ao final de sua sessão de
sicionamento/colocação de bola está aloca- mos em nossos planos de aula uma coerên- ensino-treino? De acordo com Gadal (2011),
do logo na primeira etapa deste currículo. cia com a visão e com a metodologia que a variação na organização das sessões ser-
Enquanto lidar com os efeitos e desenvolver foram delineadas para Iniciação ao Tênis de ve tanto para mudar a rotina como também
os elementos técnicos estão dentre os con- Mesa. As palavras-chave para sempre termos para você perceber como seus jogadores li-
teúdos considerados na fase subsequente, em mente relativas à nossa visão são: diver- dam com uma situação nova. Esta proposta
assim como a consciência tática e a apren- sificação de práticas e modalidades, diver- está alinhada com a abordagem não-linear
dizagem/amor à competição. Estes últimos, timento e prazer pelo jogo (CÔTÉ, BAKER, de ensino, na qual você seleciona a melhor
contemplando o desenvolvimento da lógica ABERNETHY, 2007; CÔTÉ, FRASER-THO- sequência de exercícios para sua sessão de
e estrutura temporal do jogo. Já os traba- MAS, 2007; CÔTE et al., 2009; GADAL, 2011). ensino-treino dependendo das necessidades
lhos de adaptabilidade, de todos os deslo- Já em relação à metodologia selecionada, de seus jogadores e não por meio de uma or-
camentos e das fases de jogo são exemplos evidenciamos que devemos diversificar os dem hierárquica pré-estabelecida (GALATTI
de conteúdos apresentados na terceira e úl- métodos de ensino-treino (GADAL, 2011), et al., 2019).
tima fase proposta pelo autor para a Inicia- somando as tendências atuais ao ensino
ção ao Tênis de Mesa. tradicional do Tênis de Mesa. Nosso ponto E agora, vamos colocar esse conjunto de
de atenção aqui é ter em mente um ensino conhecimentos em prática?
Importante destacar que o currículo centrado no aluno e baseado em jogos que
deve nos atender enquanto um parâmetro representam a partida de Tênis de Mesa, no
ou ponto de partida, como já mencionado, qual o treinador assume um papel de media-
e não como um instrumento inflexível. Além dor/problematizador (GALATTI et al., 2019).
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módulo 1 módulo 2 módulo 3 capítulo 10 10.1 capítulo 11 11.1 capítulo 12 12.1 capítulo 13 referências anexo
Desafiamos vocês a desenvolverem, refletirem e aplicarem planos de aula para Iniciação ao Tênis de Mesa Olímpico e Paralímpico.
•• Criar oportunidades estruturadas para a. aos conteúdos elencados bem como a •• Propor uma segunda rodada de
que os treinadores/as desenvolvam um visão e metodologia delineadas para a desenvolvimento e apresentação/
plano de aula com um colega ou em Iniciação ao Tênis de Mesa; aplicação de planos de aula, seguin-
um pequeno grupo. Distribui-se entre b. ao plano de aula apresentado no curso do a mesma dinâmica inicial. Nessa
as duplas/grupos a meta de desenvol- online “Processos pedagógicos aplica- etapa, os treinadores/as deverão
ver planos específicos para o Tênis de dos ao Tênis de Mesa”; desenvolver mais dois planos de
Mesa olímpico ou paralímpico (com c. à comunicação eficaz como uma com- aula: um da sessão de ensino-treino
determinadas deficiências físicas ou petência para atuar como treinador/a anterior e outro da sessão de ensi-
intelectuais), ou mesmo um plano de na Iniciação ao Tênis de Mesa e no-treino seguinte ao plano de aula
aula unificado para os dois públicos. d. a conteúdos apresentados no curso inicialmente desenvolvido.
online “Tênis de Mesa Paralímpico: as
•• Promover um momento de reflexão deficiências e o desenvolvimento do •• Promover uma discussão final acer-
acerca dos planos de aula desenvol- autonomia”. ca dos três planos de aula desen-
vidos em relação a conteúdos previa- volvidos para Iniciação ao Tênis de
mente desenvolvidos, a saber: •• Solicitar que cada dupla ou pequeno Mesa. Discutir e refletir acerca das
grupo promova ajustes em seu plano facilidades e dificuldades para o de-
de aula, se julgar necessário, e o apre- senvolvimento dos planos de aula.
sente para a turma aplicando um tre-
cho selecionado.
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capítulo 11
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Em relação ao sistema de competição, sivamente por meio da fase de grupos. Por jogos e a ordem das partidas segue o Siste-
normalmente as etapas iniciais acontecem outro lado, por exemplo, as competições por ma Corbillon: Partida 1: A versus X; Partida 2:
por meio da fase de grupos seguida pela equipes ocorrem exclusivamente por meio B versus Y; Partida 3: Duplas; Partida 4: A ver-
fase de eliminatórias, havendo a possibilida- de eliminatória simples (CBTM, 2020b). sus Y e Partida 5: B versus X. Já a competição
de de o evento ser realizado exclusivamente paralímpica por equipes ocorre com disputa
por uma ou outra fase. Na fase de grupos, Nas competições por equipes, temos vá- de até 3 jogos e a ordem das partidas é a se-
todos jogam contra todos, em grupos com- rios sistemas de jogos. Estes podem com- guinte: Partida 1: Duplas; Partida 2: A versus
postos por 3 a 5 mesatenistas. Os melhores preender disputas de até 3, 5, 7 e 9 jogos, X; Partida 3: B versus Y. Cada equipe, tanto
dos grupos seguem para fase de eliminató- incluindo exclusivamente jogos individuais na categoria olímpica como paralímpica, será
rias, na qual os atletas são alocados em cha- ou jogos individuais e de duplas distribuídos composta de 2 a 4 atletas (CBTM, 2020). A
ves de eliminatória simples de acordo com por meio de várias configurações de ordem escalação dos jogadores (por exemplo, joga-
sua colocação nos grupos. No caso de ha- (CBTM, 2020b; ITTF, 2020). Para os eventos dor A, B, X, Y) deve ser feita por cada equipe
ver apenas 3 a 5 atletas inscritos em deter- nacionais, por exemplo, a competição olímpi- antes do início da disputa e entregue ao árbi-
minada categoria, esta pode ocorrer exclu- ca por equipes ocorre com disputa de até 5 tro responsável (ITTF, 2020).
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Podemos observar até aqui o universo de Klering et al. (no prelo) nos apresenta
elementos relacionados à competição que mais uma série de possibilidades competi-
podemos explorar durante nossas aulas para tivas visando um processo de diversificação
Iniciação ao Tênis de Mesa. Além dos tradi- das competições formais junto aos esportes
cionais jogos individuais, podemos propor de raquete. Vamos a algumas delas:
jogos em duplas incluindo meninos e meni-
nas na mesma partida, jogos por equipes ex- “Competição por equipes, com alternân-
plorando os mais variados sistemas de jogo cia de participantes durante as partidas.
e assim por diante. Mas esse universo é ainda Sem distinção de sexo. Os integrantes da
mais amplo. Podemos promover, por exem- equipe que não estão jogando podem atu-
plo, um formato de jogo individual, mas dis- ar como técnicos, árbitros e/ou boleiros.
putado por 3 versus 3 jogadores, de maneira Todos devem realizar todos os papéis.”;
que ocorra alternância obrigatória de joga-
dores ao longo da partida (a cada 4 pontos “Competições de habilidades/capacida-
disputados, por exemplo). des: precisão, potência, agilidade, consis-
tência/regularidade etc.”
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Já a segunda proposta é o “Modelo de propostas de competição similares aos ní- ça de um formato organizado com placares,
Participação Competitiva”, apresentado por veis 1 e 2 nos anos de experimentação (6 a tabelas e resultados (vitórias e derrotas), tí-
Leonardo, Galatti e Scaglia (2017) para os 12 anos de idade). E à medida que se apro- picas de um ambiente competitivo formal.
esportes em geral. Este modelo é susten- ximam os anos de investimento esportivo No entanto, nossa ênfase deve ser mantida
tado por uma relação entre o Modelo de (15 a 17-18 anos de idade), gradativamente no processo, ou seja, no desenvolvimento
Desenvolvimento de Participação Espor- maior será a participação dos jogadores em de competências para o esporte. Já o nível
tiva (CÔTÉ, BAKER, & ABERNETHY, 2007; competições dos níveis 3 e 4. Mas como es- 3 é marcado pela temporada competitiva e
CÔTÉ & FRASER-THOMAS, 2007; CÔTE ses níveis são caracterizados? pela ênfase nos jogadores de maior habilida-
et al., 2009) e o Sistema de Classificação de, com a presença de viagens e seleção de
para Programas Esportivos de Jovens, este O nível 1 se caracteriza pela ausência de atletas. E, por fim, o nível 4 é caracterizado
último baseado em 4 níveis competitivos competição formal, com modificações de pelo compromisso com competições anuais,
(WIERSMA, 2005). Diante desta integra- equipamentos/ambientes sendo conduzidas visando ao longo dos anos a conquista de
ção, os autores propõem que o processo em função de baixos níveis de habilidade realizações no esporte (LEONARDO, GA-
de participação competitiva deve partir de momentânea. No nível 2 já temos a presen- LATTI, SCAGLIA, 2017).
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capítulo 12
CONHECIMENTOS
E COMPETÊNCIAS
DO TREINADOR/A
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Liderar e influenciar;
CONSTRUIR RELAÇÕES Comunicar-se de maneira eficaz;
Gerir pessoas;
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Na primeira coluna do Quadro 2 estão (como tática, técnica), assim como as ciên- as competências que reconhece em você
listadas seis funções primárias/princi- cias básicas que as sustentam (pedagogia, e gostaria de fortalecer; e aquelas que
pais ligadas à prática de treinadores/as. fisiologia, biomecânica, sociologia etc); o você precisa investir mais e buscar supor-
Podemos observar que as funções elen- conhecimento interpessoal está relacionado te para desenvolver melhor.
cadas dialogam com os processos peda- com a capacidade de estabelecer relações e
gógicos evidenciados ao longo de nosso conexões com pessoas (primariamente atle- Lembre-se também que sua atuação e a
curso. ‘Definir visão e estratégia’ e ‘Mol- tas, mas também com familiares, comissão manifestação dessas competências são
dar o ambiente’ estão associadas com as técnica, gestores/as, árbitros/as, investido- contextuais: tomando por exemplo ape-
etapas de Organização e Sistematização, res/as etc) estando intimamente relacionado nas a competência de “ Conduzir atletas/
respectivamente. Já ‘Construir relações’ com a inteligência emocional; e o conheci- praticantes em treino e competição”, a
e ‘Conduzir práticas’ refletem a etapa de mento intrapessoal está mais associado a forma como isso se dá com uma criança
Aplicação enquanto ‘Ler e responder ao si mesmo/a, ao treinador/a, e se dá a par- em processo de iniciação esportiva ou
campo de ação’ e ‘Aprender e refletir’ es- tir da experiência, do autoconhecimento, um adulto na mesma etapa podem ser
tão associadas com a etapa de Avaliação. sendo fortemente sustentado pela capaci- muito diferentes. Mais ainda se compa-
dade de reflexão (ICCE, ASOIF, LBU, 2013). rarmos o contexto da iniciação esportiva
Para serem eficazes na sua atuação, são com o contexto do alto rendimento: se na
requeridas competências a treinadores/ Propostas como esta representada no qua- iniciação queremos engajar praticantes
as, que podem ser desenvolvidas ao lon- dro do ICCE são muito valiosas e nos aju- de maneira divertida e com aprendizado
go de sua trajetória pessoal e profissio- dam a organizar nossa compreensão sobre que aumente a competência para o jogo,
nal: para cada uma das seis funções prin- temas complexos, como funções e com- no alto rendimento há obrigatoriedade
cipais, a segunda coluna do quadro do petências de treinadores/as. No entanto, de busca do melhor resultado e máximo
ICCE sugere competências específicas, considerando sobretudo o denominado co- desempenho; logo, treinadores/as condu-
que são sustentadas por três áreas de co- nhecimento interpessoal, temos que com- zem praticantes em treino e competição
nhecimento: o conhecimento profissional, preender que é uma proposta global e mais de maneiras muito diferentes nos dois
o conhecimento interpessoal e o conhe- generalista: é preciso que você, treinador/a, contextos, e nesta última etapa do curso
cimento intrapessoal. O conhecimento possa estabelecer ao longo de sua atua- de formação de treinadores/as para a Ini-
profissional está associado aos conteúdos ção e trajetória os conhecimentos que do- ciação ao Tênis de Mesa isso precisa estar
específicos de uma modalidade esportiva mina e aqueles nos quais precisa avançar; muito claro pra todos nós.
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capítulo 13
AVALIAÇÃO FINAL
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Esta etapa do curso inicia com a apresentação e discussão do Relato de Avaliação desenvolvido por cada treinador/a referente ao
Módulo 2. Para tanto, os treinadores/as serão divididos em grupos menores. Se houver possibilidade, incluir um facilitador para fazer a
mediação dos grupos. Após ocorrer a apresentação e discussão do Relato dentro dos grupos, um representante de cada grupo deverá
elencar os principais aspectos discutidos e trazer para o momento de reflexão final. Este último ocorrerá por meio de uma Roda de
Conversa reunindo a turma como um todo.
a. o desenvolvimento de quatro planos como foi o desempenho dos seus alu- uma síntese das reflexões feitas na
de aula para Iniciação ao Tênis de Mesa, nos, o seu próprio desempenho e as- aplicação dos planos de aula (a partir
compostos por uma sequência de dois pectos a melhorar no desenvolvimento dos cartões reflexivos) e suas consi-
planos para o Tênis de Mesa olímpico e do próximo plano de aula: lembre-se, derações finais. O Relatório poderá
uma sequência de dois planos para o não só em relação às competências li- ser apresentado por meio de um ma-
Tênis de Mesa paralímpico. Lembre-se gadas à base de conhecimento profis- terial escrito, de um vídeo ou de uma
de especificar categorias e/ou classes sional, mas também no interpessoal e apresentação de slides, sendo acor-
de deficiências contempladas. intrapessoal. O cartão apresentado no dado entre formadores/as e treina-
Quadro 3 é um exemplo, é fundamen- dores/as o modelo que melhor aten-
b. a aplicação dos planos desenvolvi- tal que você eleja os pontos a serem de cada turma a cada oferecimento
dos ao longo de suas 10h de atuação observados que fazem sentido para a do curso. Serão oferecidos exemplos
como treinador/a. sua sessão de treino, para os/as atletas de cada um desses formatos de apre-
envolvidos e para seu próprio cresci- sentação. O Relatório será entregue
c. neste estágio final de 10h de atuação, mento como treinador/a. pelos treinadores/as de maneira onli-
aproveite cada uma das aulas para pre- ne. O formador/a daquela turma será
encher ao final o Cartão Reflexivo para d. elaborar um Relatório de Avaliação a responsável por analisar os Relató-
Treinadores/as (Quadro 3). Aqui o pro- ser entregue ao final deste processo in- rios entregues e fornecer feedback
pósito é de promover uma avaliação de cluindo os planos de aula desenvolvidos, online aos treinadores/as do curso.
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CARTÃO REFLEXIVO
Data ___/___/___
DESEMPENHO DOS ATLETAS MEU DESEMPENHO COMO TREINADOR/A
Ruim Regular Bom Muito bom Excelente Ruim Regular Bom Muito bom Excelente
Empatia 1 2 3 4 5 Observação 1 2 3 4 5
Execução 1 2 3 4 5 Comunicação 1 2 3 4 5
Tática 1 2 3 4 5 Julgamento 1 2 3 4 5
Trabalho em
Técnica 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
equipe
QUAL É O FOCO PRINCIPAL DE HOJE?
99
módulo 1 módulo 2 módulo 3 referências anexo
REFERÊNCIAS
100
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108
módulo 1 módulo 2 módulo 3 referências anexo
ANEXO
109
módulo 1 módulo 2 módulo 3 referências anexo
110
módulo 1 módulo 2 módulo 3 referências anexo
Observações:
•• Competição:
- antes do jogo;
- gestão psicológica do jogo;
- após o jogo.
•• Aprendizagem dos
fundamentos:
- Saber se descontrair;
- Saber visualizar.
111
módulo 1 módulo 2 módulo 3 referências anexo
Observações: Observações:
•• Flexibilidade. •• Trabalho da velocidade.
•• Coordenação. •• Melhorar o tempo de reação.
•• Relaxamento muscular. •• Flexibilidade
•• Alongamento
•• Trabalho da postura.
112
113