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Avançado de Vida
Protocolos de
Suporte Avançado
de Vida
Apresentação
Protocolo Samu 192
Créditos
Grupo Técnico - Protocolos
Karine Dutra
Robert Stephen Alexander
Thaís Soboslai
Lêda Lima Sobral
Tiago Silva Vaz
Luciana Machado Coelho
Ubirajara Picanço
Maicon de Paula Vargas
Valéria Campos de Oliveira Murta
Marcelo Alessandro Costa da Silva
Zelinda Torri
Pollyanna Fausta Pimentel de Medeiros
Ramom Tartari
Elaboração
Revisão:
3/6
Créditos
Grupo Técnico – Fotografias e Imagens
Alberto Moreira Leão
SAMU 192 Guarulhos, SP.
Denise Guimarães Ferreira
SAMU 192 Guarulhos, SP.
Enza Maria Lucio Marcelino Yamamoto
SAMU 192 Guarulhos, SP.
Leonardo Eloi Felisberto
SAMU 192 Guarulhos, SP.
Lucimara Marques Romani
SAMU 192 Guarulhos, SP.
Rogerio Sequetin
SAMU 192 Guarulhos, SP.
Silvana Maria Duarte Calixto
SAMU 192 Guarulhos, SP.
Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016
4/6
: Agosto/2014
Fevereiro/2016
5/6
Créditos
Grupo Técnico - Protocolos 2015 - 2016
Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016
6/6
CDD 616.0252
CDU 616-083
Elabora ªo
Revisªo:
Orientações Gerais
A con gura ªo estrutural deste material foi desenvolvida para permitir atualiza ªo dos protocolos existentes e
incorpora ªo de novas unidades nos diferentes agrupamentos de interesse, a qualquer momento.
Cada servi o SAMU 192 receberÆ uma unidade impressa das pastas (SBV e SAV) contendo os protocolos jÆ
nalizados para consulta. Esses mesmos arquivos poderªo ser baixados ou acessados a partir de aplicativo
para celular.
Os servi os que jÆ possuem protocolos ou outras tecnologias adicionais incorporadas poderªo utilizar esse
material como consulta e contribuir com sua experiŒncia para a atualiza ªo da presente edi ªo e para o
crescimento e desenvolvimento dos demais servi os e do atendimento prØ-hospitalar do pa s.
Temos muitas Æreas de atua ªo e em expansªo no SAMU 192: ve culos de interven ªo rÆpida, motol ncia,
aeromØdico, ve culos uviais e mar timos, incidentes de mœltiplas v timas, grandes eventos, acidentes QBRN
e outros. Vivemos uma transi ªo demogrÆ ca e epidemiol gica e Ø preciso manter aten ªo s novas Æreas e
suas demandas. HÆ muitos de n s com experiŒncia nesses diferentes temas. Precisamos compartilhar nossas
experiŒncias e ideias.
Os pro ssionais do SAMU 192 e do atendimento prØ-hospitalar poderªo colaborar com o desenvolvimento
deste material enviando suas cr ticas e sugestıes para o email:
protocolos.samu@saude.gov.br
As contribui ıes serªo avaliadas em reuniıes tØcnicas. Esse Ø o compromisso que assumimos com o
desenvolvimento desse material, para que ele se torne representativo da experiŒncia brasileira em APH e
referŒncia para seus pro ssionais, alØm de um elo entre a interven ªo, a educa ªo permanente e a gestªo
dos servi os.
Aguardamos sua colaboração.
Equipe Técnica
Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016
Protocolo Samu 192
Sumário
PROTOCOLOS SAV EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS
AT22 Trauma de pelve
AT23 S ndrome do esmagamento
AT24 S ndrome compartimental
AT25 Queimadura tØrmica (calor)
AT26 Atual ATox 5
AT27 Atual ATox 6
AT28 Atual ATox 8
AT29 Afogamento
AT30 Atual ATox 15
AT31 Transporte inter-hospitalar do traumatizado
PROTOCOLOS DE PROCEDIMENTOS EM SAV
TØcnicas bÆsicas de manejo de vias aØreas: manobras manuais
AP1
de abertura de vias aØreas
AP2 TØcnicas bÆsicas de manejo de vias aØreas: aspira ªo
TØcnicas bÆsicas de manejo de vias aØreas: c nula orofar ngea
AP3
(COF)
AP4 Manejo de vias aØreas: mÆscara lar ngea
AP5 Manejo de vias aØreas: cricotireoidostomia cirœrgica
AP6 Manejo de vias aØreas: ventila ªo transtraqueal percut nea VTP
AP7 Manejo de vias aØreas: Intuba ªo orotraqueal adulto - IOT
AP8 Manejo de vias aØreas: Intuba ªo nasotraqueal adulto INT
AP9 SequŒncia rÆpida de intuba ªo
AP10 Capnogra a
AP11 Pun ªo de descompressªo
Opera ªo bÆsica de Ventilador Mec nico para transporte
AP12
(adultos e crian as)
AP13 Uso do nebulizador jato e do nebul metro
AP14 Dispositivos para oxigenoterapia: Cateter de oxigŒnio
Dispositivos para oxigenioterapia: mÆscara facial nªo-reinalante
AP15
com reservat rio
AP16 Dispositivos para oxigenoterapia: MÆscara de Venturi
AP17 Oximetria
AP18 Controle de hemorragias: compressªo direta da lesªo
AP19 Controle de hemorragias: Torniquete
Elaboração
Revisão: 3/11
Protocolo Samu 192
Sumário
PROTOCOLOS DE PROCEDIMENTOS EM SAV
AP20 TØcnica de acesso venoso perifØrico
AP21 Acesso venoso: jugular externa
AP22 Pun ªo intra ssea
AP23 Aferi ªo de sinais vitais: pressªo arterial
AP24 Aferi ªo de sinais vitais: frequŒncia card aca
AP25 Aferi ªo de sinais vitais: frequŒncia respirat ria
AP26 Aferi ªo de sinais vitais: temperatura
AP27 Escala de Coma de Glasgow
AP28 Escala prØ-hospitalar de AVC de Cincinnati
AP29 Avalia ªo da glicemia capilar
AP30 Instala ªo do colar cervical
AP31 Imobiliza ªo sentada: dispositivo tipo colete (KED)
AP32 Retirada de pacientes: retirada rÆpida (1 e 2 pro ssionais)
AP33 Retirada de pacientes: retirada rÆpida (3 pro ssionais)
AP34 Remo ªo de capacete
AP35 Rolamento em bloco 90”
AP36 Rolamento em bloco 180”
AP37 Pranchamento em pØ (3 pro ssionais)
AP38 Pranchamento em pØ (2 pro ssionais)
AP39 Monitoriza ªo card aca com cabo de 3 e 5 vias
AP40 ECG 12 deriva ıes
AP41 ECG de 2“ opiniªo/TelecÆrdio Em naliza ªo
AP42 Conten ªo F sica
AP43 AVDI
AP44
Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016
4/11
Elaboração
Revisão:
Sumário
PROTOCOLOS SAV GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
AGO1 AssistŒncia ao trabalho de parto nªo expulsivo
AGO2 AssistŒncia ao parto iminente
AGO3 AssistŒncia ao parto consumado
AGO4 AssistŒncia ao trabalho de parto prematuro
AGO5 Parto iminente dist cico: Ombros
AGO6 Parto iminente dist cico: Pelve
AGO7 Parto iminente dist cico: Prolapso de cordªo
AGO8 Hemorragias da 1“. metade da gesta ªo
AGO9 Hemorragias da 2“. metade da gesta ªo
AGO10 Hemorragia puerperal
AGO11 S ndromes hipertensivas: prØ-ecl mpsia
AGO12 S ndromes hipertensivas: eclampsia
AGO13 Trauma na gestante Em naliza ªo
AGO14 PCR na gestante Em naliza ªo
AGO15 CesÆrea post-mortem Em naliza ªo
AGO16
AGO17 Hemorragias ginecol gicas Em naliza ªo
AGO18
AGO19
AGO20
Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016 7/11
: Agosto/2014
Fevereiro/2016
8/11
Protocolo Samu 192
Sumário
PROTOCOLOS SAV PEDIATRIA
Avalia ªo secundÆria do paciente pediÆtrico com suspeita de
APed 34
trauma ou em situa ªo ignorada
APed 35 Especi cidades da crian a v tima de trauma
APed 36 Afogamento
APed 37 Queimaduras
APed 38 Manobras manuais de vias aØreas
APed 39 TØcnica de ventila ªo com dispositivo bolsa-valva-mÆscara (BVM)
APed 40 TØcnicas bÆsicas de manejo das vias aØreas - Aspira ªo
TØcnicas bÆsicas de manejo das vias aØreas - C nula
APed 41
Orofar ngea (COF) - Guedel
TØcnicas avan adas de manejo das vias aØreas - MÆscara
APed 42
lar ngea (ML)
TØcnicas avan adas de manejo das vias aØreas - Intuba ªo
APed 43
orotraqueal
APed 44 Cricotireoidostomia por pun ªo
APed 45 Toracocentese por pun ªo
APed 46 Acesso intra sseo em pediatria
APed 47 Colar cervical
APed 48 Imobiliza ıes pediÆtricas
APed 49 Imobiliza ªo em cadeirinha
APed 50 Imobiliza ªo em prancha
APed 51 KED
APed 52 Transporte neonatal de alto risco - terrestre Em naliza ªo
APed 53 SequŒncia rÆpida de intuba ªo Em naliza ªo
APed 54
Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016 9/11
Sumário
PROTOCOLOS SAV - INTOXICAÇÕES E PRODUTOS PERIGOSOS
ATox 1 Intoxica ıes: medidas gerais
ATox 2 S ndromes t xicas
ATox 3 Intoxica ªo por drogas de abuso
ATox 4 Intoxica ªo e abstinŒncia alco lica
ATox 5 Inala ªo de fuma a
ATox 6 Intoxica ªo por mon xido de carbono
ATox 7 Intoxica ªo aguda por cianeto
ATox 8 Intoxica ªo por organofosforados e carbamatos
ATox 9
ATox 10 Intoxica ªo por plantas Em naliza ªo
ATox 11 Intoxica ªo por medicamentos depressores
ATox 12 Exposi ªo a solventes
ATox 13 Exposi ªo a corrosivos
ATox 14 Descontamina ªo
ATox 15 Acidentes com animais pe onhentos
ATox 16 Primeiro na cena de produto perigoso (PP)
ATox 17 Identi ca ªo do produto perigoso (PP)
ATox 18 Princ pios gerais do atendimento produto perigoso (PP)
ATox 19
PROTOCOLOS SAV – INCIDENTES MÚLTIPLAS VÍTIMAS
AMV1 Atribui ıes da primeira equipe a chegar na cena de IMV
Atribui ıes da equipe de SAV ao chegar na cena de um IMV em
AMV2
andamento
AMV3 Triagem de mœltiplas v timas
AMV4 Triagem de mœltiplas v timas: crian as
AMV5 Organiza ªo de Ærea de concentra ªo de v timas - ACV
AMV6
AMV7
AMV9
AMV10
Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016
10/11
Sumário
PROTOCOLOS SAV – AEROMÉDICO
Atribui ıes e responsabilidades espec cas da equipe
AERO1
aeromØdica
CritØrios gerais de indica ªo de missªo aeromØdica: transporte
AERO 2
inter-hospitalar
AERO 3 Preparo da missªo aeromØdica
AERO 4 Seguran a operacional
AERO 5 Aspectos do manejo cl nico
AERO 6 Transporte aeromØdico neonatal de alto risco Em naliza ªo
AERO 7
AERO 8
Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016 11/11
Lista de Siglas
PROTOCOLOS SBV EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
Elaboração
Revisão:
Protocolo Samu 192
Lista de Siglas
Elaboração
Revisão:
2/2
SAV
Clínico
SAMU_AC_avancado.indd 3 06/05/2015 00:11:15
(na frequência de 100 a 120/min, deprimindo o tórax em 5 a 6 cm com
completo retorno)
(de 1 segundo cada e com visível elevação do tórax)
Protocolo Samu 192
AC12 Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Fonte: Adaptado de AHA Guidelines 2015. Part 7. Adult ALS. Circulation 2015;132 (suppl 2):p. S444-S464 e AHA Guidelines
2015. Part 12. Pediatric ALS. Circulation 2015;132 (suppl 2):pg S526-S542
AC12 – Algoritmo geral da RCP no adulto (Guidelines AHA- 2015)
Elaboração: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Revisão: Janeiro/2016 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Realizar cardioversªo elØtrica sincronizada (independente do ritmo) sob seda ªo (nªo atrasar o
procedimento). Cargas iniciais recomendadas:
QRS estreito e regular: 50 a 100 J (bifÆsica ou monofÆsica);
QRS estreito e irregular: 120 a 200 J (bifÆsica) ou 200 J (monofÆsica); e
QRS largo e regular: 100 J (bifÆsica ou monofÆsica).
Caso o ritmo nªo seja revertido, aumentar gradativamente a carga.
Manter aten ªo para a ocorrŒncia de PCR (Protocolo AC5).
: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
SAMU_AC_avancado.indd 29 06/05/2015 00:11:21
Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2) com Œnfase para:
Instalar acesso venoso perifØrico ou considerar pun ªo intra ssea (IO) ap s 2 tentativas sem sucesso.
Na impossibilidade da IO, realizar dissec ªo venosa ou pun ªo de jugular externa.
Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo de encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.
Observa ıes:
AC16 - Choque
Protocolo Samu 192
Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Conduta
1. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1) com Œnfase para:
2. Oferecer O2 com uxo de 4 l/min apenas se houver evidŒncia de desconforto respirat rio ou se
oximetria de pulso < 94%.
Clopidogrel
Dinitrato de Isossorbida
entrevista SAMPLA; e
monitorizar oximetria de pulso, ritmo card aco e sinais vitais.
: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
2/2
t
t
t
t
t
t
2/2
corrigir a hipoxemia: oferecer O2 suplementar com cautela se SatO2 < 90% a 1-3 l/min.
: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
SAMU_AC_avancado.indd 48 06/05/2015 00:11:26
Protocolo Samu 192
Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Conduta
1. Avaliar responsividade/comprovar a inconsciŒncia.
2. Observar expansibilidade torÆcica e checar pulso carot deo ou femoral. Caso nªo sejam observados
movimentos respirat rios nem pulso, iniciar RCP (Protocolo AC5).
3. Na ausŒncia de movimentos respirat rios e pulso presente, considerar obstru ªo de vias aØreas
(Protocolo AC3).
4. Na presen a de movimentos respirat rios e pulso, prosseguir a avalia ªo primÆria (Protocolo AC1), com
Œnfase para:
8. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.
Observa ıes:
AC25 - InconsciŒncia
SAMU_AC_avancado.indd 50 06/05/2015 00:11:26
Protocolo Samu 192
AC26 Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Conduta
1. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1) com Œnfase para:
t avaliar responsividade;
t aspirar secre ıes, se necessÆrio; e
t manter permeabilidade de vias aØreas.
2. Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2) com Œnfase para:
t monitorizar ritmo card aco, oximetria de pulso e sinais vitais;
t avaliar glicemia capilar;
t coletar hist ria SAMPLA; e
t proteger o paciente para evitar traumas adicionais, principalmente na cabe a.
3. Instalar acesso venoso perifØrico.
AC27 - Hipotermia
Conduta
1. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1) com Œnfase para:
t Avaliar responsividade, respira ªo e pulso;
t Assegurar permeabilidade das vias aØreas;
t Instituir medidas para corre ªo da hipotermia: remover as roupas frias e molhadas para impedir queda
adicional da temperatura e aquecer com mantas metÆlicas; e
t Manter o paciente na posi ªo horizontal (posi ªo ortostÆtica aumenta o risco de convulsıes).
2. Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2) com Œnfase para:
t Realizar entrevista SAMPLA e identi ca ªo das poss veis causas; e
t Monitorar a PA, ritmo card aco, oximetria de pulso e glicemia capilar.
3. Instalar acesso venoso perifØrico.
Observa ıes:
t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
t Grupo de risco para hipotermia: idosos, crian as, moradores de rua, de cientes mentais, tetraplØgicos,
diabØticos, alco latras, usuÆrio de drogas, politraumatizados, paciente de afogamento, grandes
queimados, pessoas expostas ao vento, umidade e temperatura ambiental baixa.
t Evitar manuseio brusco com o paciente para nªo desencadear arritmia card aca.
t Nªo utilizar compressas quentes ou massagear as extremidades para aquecer.
AC27 - Hipotermia
Elabora ªo: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Revisªo: Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
SAMU_AC_avancado.indd 54 06/05/2015 00:11:27
AC28
AC28 - Hiperglicemia
Cetoacidose diabØtica:
Elabora ªo
Revisªo:
SAMU_AC_avancado.indd 56 06/05/2015 00:11:28
1/1
SAMU_AC_avancado.indd 58 06/05/2015 00:11:28
Protocolo Samu 192
AC30 Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Conduta
1. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1);
Observa ıes:
t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
t Atentar para os pacientes com potencial de gravidade: sinais vitais alterados signi cativamente (pulso >
100 bpm; PAD < 60 ou > 120 mmHg; PAS < 90 ou > 220 mm Hg; hipertermia e mau estado geral).
Considerar possibilidade de Abdome Agudo que Ø uma condi ªo cl nica sœbita, recente, espont nea e
de indica ªo cirœrgica na maioria dos casos.
t Buscar caracter sticas para diagn stico etiol gico: in amat ria, perfurativa, obstrutiva, vascular,
hemorrÆgica.
t Fazer analgesia criteriosa, principalmente nos casos de choque, hipotensªo (PAS < 90 mm HG),
bradicardia, intoxica ªo por drogas, gravidez em estÆgio precoce ou avan ado.
t Na eventualidade do uso de analgØsico muito potente (opioides) infundir lentamente, pois a infusªo
rÆpida pode provocar rigidez da caixa torÆcica ou laringoespasmo.
t Aten ªo ao uso de antiemØticos em casos de choque, depressªo do n vel de consciŒncia, suspeita de
aumento da pressªo intracraniana e suspeita de abdome agudo cirœrgico.Transportar o paciente na
posi ªo de recupera ªo/confortÆvel, de acordo com a suspeita diagn stica e/ou sintomas prioritÆrios
(ex: em decœbito elevado quando tiver dispneia, em decœbito lateral quando estiver vomitando, em
decœbito lateral esquerdo quando estiver grÆvida, etc.).
Elabora ªo
Revisªo:
SAMU_AC_avancado.indd 62 06/05/2015 00:11:29
Protocolo Samu 192
AC32 Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Conduta
1. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1) com Œnfase para:
t avaliar n vel de consciŒncia; e
t considerar IOT, quando houver rebaixamento do n vel de
t consciŒncia (hipovolemia severa e/ou encefalopatia).
2. Avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2) com Œnfase para:
t coletar hist ria SAMPLA;
t monitorizar frequŒncia card aca, a oximetria de pulso e os sinais vitais; e
t identi car sinais de choque.
3. Instalar acesso venoso perifØrico.
Observa ıes:
t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
t Casos advindos de doen as proctol gicas, como sangramento hemorroidÆrio, podem exigir compressªo
local.
: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Outubro/2014 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
2/2
1/2
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2/2
Protocolo Samu 192
AC35 Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
AC35 - Epistaxe
4. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.
Observa ıes:
t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
t Nªo retardar o transporte na di culdade de obten ªo de gelo.
t No caso de sangramento incoerc vel, com instabilidade hemodin mica, considerar protocolo de choque
(Protocolo AC16).
AC35 - Epistaxe
Elabora ªo: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Revisªo: Outubro/2014 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
AC36 - Hemoptise
Conduta
1. Realizar avalia ªo primÆria com Œnfase para:
t garantir a permeabilidade das vias aØreas;
t realizar aspira ªo da cavidade oral se necessÆrio; e
t garantir via aØrea de nitiva, se necessÆrio, com tubo largo (8mm).
2. Oferecer O2 suplementar, se SatO2 < 94%.
Observa ıes:
t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
t Causas mais comuns de hemoptise maci a: doen as in amat rias pulmonares cr nicas, pneumonias,
neoplasias pulmonares e tuberculose.
t No diagn stico diferencial com sangramento de vias digestivas considere: a presen a de tosse com
sensa ªo de sufoca ªo ou as xia e a presen a de sangramento vermelho vivo e espumoso e com
presen a de secre ªo.
AC36 - Hemoptise
Elabora ªo: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Revisªo: Outubro/2014 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
SAMU_AC_avancado.indd 72 06/05/2015 00:11:31
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Protocolo Samu 192
Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Recomendados em associa ªo com hipn tico para maior facilidade no ajuste do grau de seda ªo e menor
incidŒncia de assincronia com o ventilador. Fentanila e Mor na sªo os mais ultilizados. TŒm a ªo analgØsica
potente e a ªo hipn tica, podendo ser su ciente para adequar o paciente pr tese ventilat ria. Baixo custo.
Fentanil
Mor na
Ant doto
Naloxona
Observa ıes:
AC38 - Seda ªo
2. Em caso de presen a de objetos que podem ser utilizados para agressªo ou autoagressªo, informar o
mØdico regulador para solicitar apoio da autoridade policial.
6. Somente em pacientes com suspeita de intoxica ªo por drogas estimulantes pode-se associar Midazolan
5mg IM.
Realizar contato com a Regula ªo MØdica para comunicar a situa ªo cl nica atualizada, orienta ıes e
de ni ªo do encaminhamento.
9. Demonstrar interesse e considera ªo pela situa ªo, tentando estabelecer uma rela ªo de con an a e
deixando claro que vocŒ estÆ ali para ajudar, na tentativa de tranquilizÆ-lo.
10. Ouvir atentamente o que o paciente tem a dizer, incluindo sua linguagem corporal.
12. Identi car um parente, amigo, ou pro ssional preferencialmente indicado pelo paciente, que possa
oferecer suporte e negociar as necessidades de apoio e as formas de lidar com a situa ªo.
13. Perguntar o que estÆ acontecendo que possa estar causando a agita ªo, tentando associar o estado de
agita ªo a quatro situa ıes:
t raiva - hostilidade, fala exaltada, tensªo muscular, etc.;
t euforia hiperatividade, verborreia, ideia de grandeza, ins nia, etc.;
t medo atitude de descon an a, sensa ªo de amea a, etc.; e
t confusªo mental desorienta ªo, discurso incoerente, etc.
14. Investir na conversa com alguØm agitado Ø uma estratØgia potente para a redu ªo da agita ªo, mesmo
nªo havendo resposta verbal do paciente.
Fraseologia: “Gostaria de entender como você está se sentindo”; “Posso me aproximar?”; “Ficarei o
tempo que for necessário para ajudar”.
“Dá para entender”; “É compreensível”; “Estou entendendo”
Elaboração 1/4
• Incentivar a mudança de local da conversa para um local mais seguro somente quando avaliar que essa
atitude não aumentará o estresse ou a desconfiança do paciente. Exemplos: proponha outro lugar para
continuarem a conversa que possa trazer mais conforto; ofereça água ou papel e caneta para escrever.
• Se a situação for de risco, pode ser preferível não deixar que o paciente se mova sem ajuda
especializada; mantenha o diálogo, negociando para que a pessoa permaneça imóvel, enquanto se
articulam estratégias de intervenção (colchão de ar, escada, etc.).
• Identificar eventos atuais, pessoas e outros estressores que possam ter precipitado a crise suicida. Valorizar:
• Histórico de ameaças e tentativas anteriores de autoagressão e/ou suicídio;
• Histórico psiquiátrico e tratamentos de saúde mental (uso abusivo de substâncias psicoativas, depressão,
ansiedade, sintomas psicóticos como delírios persecutórios e alucinações auditivas de comando);
• Sinais de intoxicação por álcool, outras drogas, pesticidas e/ou medicamentos;
• Condições biológicas, psicossociais, situacionais e culturais pertinentes (dolorosas, terminais, recusa do
tratamento de doenças, insônia, sensação de isolamento ou solidão, desemprego ou dificuldade financeira,
término de relação amorosa, falecimento de ente querido, ausência de perspectivas ou projetos futuros).
• Abordar o tema relativo à autoagressão e/ou ao risco de suicídio demonstrando uma postura de cuidado
e, principalmente, evitando adotar uma postura de julgamento ou pressionar o paciente a fornecer detalhes
da situação vivenciada.
• Fraseologia: “Imagino que o tamanho do seu sofrimento (dor) seja tão grande (insuportável) a ponto de
já ter desejado morrer”; “Está considerando que acabar com a própria vida é a melhor solução?”; “Os
pensamentos ou sonhos com morte têm sido frequentes?”; “Ouve vozes ou vê coisas que trazem sensações
ruins ou negativas?”; “Tem abusado de álcool e drogas?”; “Tem alimentado ideias de como morrer?”;
“Tem alguém com quem você consegue conversar sobre isso?”.
• Oferecer e negociar formas alternativas de lidar com o evento desencadeante, estimulando a
tranquilização e a reflexão sobre outras possibilidades de resolução da situação;
• Não desafiar a pessoa e não prometer algo que não será realizado.
• Respeite as regras propostas pelo paciente que forem seguras e razoáveis, como não se aproximar em
demasia, chamar familiares ou outras pessoas, mudar o negociador, etc.;
• Explique o motivo da impossibilidade e/ou informe que você precisará consultar outras pessoas antes
de efetivar promessas que não pode cumprir;
• No caso da presença de familiares ou conhecidos, avaliar e negociar com o paciente as condições
de afastamento ou permanência de tais pessoas na cena.
• Manter a concentração na conversa e evitar conversas paralelas com outros membros da equipe;
• Jamais deixar o paciente sozinho.
6. Durante o manejo verbal e a negociação, são ações importantes que podem ser realizadas pelo
mediador ou por outros membros da equipe de atendimento:
• Identificar um familiar, um amigo, uma referência comunitária ou um profissional preferencialmente indicado
pelo paciente que possa oferecer suporte e negociar necessidades de apoio e formas de lidar com a
situação, bem como fornecer informações que possam ajudar na compreensão dos acontecimentos;
• Comunicar em voz baixa e com discrição ou por meio de bilhetes entregues ao mediador as informações
obtidas junto à família e à comunidade.
Elaboração
AC43 Protocolo Samu 192
Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Elaboração 4/4
traumatismo craniano;
traumatismo raquimedular;
lesıes torÆcicas e abdominais;
fraturas das extremidades inferiores;
eje ªo.
traumatismo craniano;
traumatismo raquimedular;
lesªo de MMII;
lesıes torÆcicas e abdominais;
fraturas das extremidades inferiores;
: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
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AT5
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Elaboração
Revisão:
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: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Outubro/2014 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
AT7
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Elaboração 1/1
Revisão:
AT9
Considerar ventila ªo sob pressªo positiva com BVM com reservat rio, caso nªo mantenha ventila ªo
ou oxigena ªo adequadas.
Considerar uma via aØrea avan ada, caso os mØtodos descritos anteriormente nªo tenham sucesso em
manter uma ventila ªo ou oxigena ªo adequadas.
Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.
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Elaboração 2/2
Revisão:
AT10
Considerar ventila ªo sob pressªo positiva com BVM com reservat rio, caso nªo mantenha ventila ªo
ou oxigena ªo adequadas.
Considerar uma via aØrea avan ada, caso os mØtodos descritos anteriormente nªo tenham sucesso em
manter uma ventila ªo ou oxigena ªo adequadas.
Realizar a descompressªo torÆcica de al vio se houver suspeita ou evolu ªo para pneumot rax
hipertensivo (Protocolo A12).
Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.
Observa ıes:
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: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Protocolo Samu 192
Conduta
1. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AT1) com Œnfase para:
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2. Realizar a descompressªo torÆcica de al vio.
5. Considerar ventila ªo sob pressªo positiva com BVM com reservat rio, caso nªo mantenha ventila ªo
ou oxigena ªo adequadas.
6. Considerar uma via aØrea avan ada, caso os mØtodos descritos anteriormente nªo tenham sucesso em
manter uma ventila ªo ou oxigena ªo adequadas.
10. Realizar a reposi ªo volŒmica, se necessÆria, conforme protocolo do choque (Protocolo AT4 ).
11. Realizar a mobiliza ªo cuidadosa e considerar a imobiliza ªo adequada da coluna cervical, tronco e
membros, em prancha longa com alinhamento anat mico, sem atraso para o transporte.
12. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.
2/2
Protocolo Samu 192
Emergências Traumáticas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
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1.
t avaliar presen a de di culdade respirat ria: dispneia (desconforto respirat rio),
t taquipneia (FR > 28 IPM) ou bradipneia (FR < 8 IPM);
t presen a de murmœrio vesicular e percussªo alterados (macicez no hemit rax afetado);
t presen a de hip xia ou cianose; e
t identi ca ªo e tratamento do choque (Protocolo AT4).
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
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10.
11.
12.
: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
AT13 - Hemotórax
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Elaboração
Revisão:
Protocolo Samu 192
Emergências Traumáticas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
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1.
t presen a de di culdade respirat ria: dispnØia (desconforto respirat rio), taquipnØia (FR > 28 IPM) ou
bradipnØia (FR < 8 IPM);
t presen a de crepita ªo;
t presen a de murmœrio vesicular alterado; e
t presen a de hip xia ou cianose.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Observa ıes:
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Considerar uma via aØrea avan ada, caso os mØtodos descritos anteriormente nªo tenham sucesso em
manter uma ventila ªo ou oxigena ªo adequadas.
Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.
Observa ıes:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Outubro/2014 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
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1/2
Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.
Observa ıes:
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Conduta
Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AT1).
Considerar breve limpeza/enxague dos ferimentos abertos com solu ªo salina em caso de sujidade
grosseira.
Considerar analgesia.
Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.
Observa ıes:
t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
t Considerar a cinemÆtica do trauma e sempre buscar lesıes associadas.
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Elaboração
Revisão:
AT21
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Elaboração 1/1
Revisão:
AT22
Conduta
Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AT1).
Colocar o paciente sobre prancha longa utilizando, de preferŒncia, a tØcnica de eleva ªo cavaleiro.
Realizar a imobiliza ªo adequada da coluna cervical, tronco e membros, em prancha longa com
alinhamento anat mico, sem atraso para o transporte.
Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.
Observa ıes:
t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
t Considerar a cinemÆtica do trauma e sempre buscar poss veis lesıes associadas, em especial para
coluna/bexiga/ rgªos genitais e grandes vasos.
t Diante da deformidade vis vel da pelve, nªo realizar o exame da estabilidade do anel pØlvico ou
qualquer outra manipula ªo desnecessÆria, apenas realizar a imobiliza ªo.
t Mobilizar cuidadosamente.
: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Outubro/2014 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
AT24
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Elaboração 1/1
Revisão:
Conduta:
Afastar o paciente do agente causador ou o agente do paciente;
Manter permeabilidade da via aØrea (intuba ªo traqueal se necessÆrio); dar especial aten ªo para o
aspecto geral da face do paciente: c lios, sobrancelhas, pŒlos do nariz e condi ıes respirat rias;
Nas queimaduras que abranjam mais de 20% da superf cie corp rea:
t
t
Realizar analgesia sempre que poss vel e seda ªo se necessÆrio (Protocolos AC37, AC38), via IV ou IO;
Retirar objetos como anØis, alian a, brincos, pulseiras, rel gio, carteira, cinto, desde que nªo estejam
aderidos pele;
Irrigar com SF em abund ncia, objetivando o resfriamento da Ærea queimada; em seguida cobrir com
compressas secas, estØreis e nªo aderentes;
Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.
AT29 - Afogamento
Conduta:
Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AT1) com Œnfase para o estabelecimento do Grau do
Afogamento:
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Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AT2)
Controle da hipotermia: retirada das roupas molhadas, uso de mantas tØrmicas e/ou outros dispositivos
para aquecimento passivo;
Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.
Observa ıes:
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AT29 - Afogamento
Elaboração 1/1
Revisão:
Quando suspeitar ou critérios de inclusão
Pacientes politraumatizados já atendidos por médico em unidade de saúde ou centros de menor complexidade,
que necessitam ser transferidos para um centro de maior complexidade ou de referência, conforme pactuação
prévia entre gestores locais e regionais para a transferência inter-hospitalar de pacientes.
Conduta
Receber do médico assistente que solicitou a transferência as informações sobre o paciente.
Obter relatório completo, legível e assinado (com número do CRM) pelo médico solicitante, que passará
a integrar o prontuário no destino (Res. CFM nº 1.672/2003).
Obter consentimento por escrito, assinado pelo paciente ou seu responsável legal. Isso pode ser
dispensado quando houver risco de morte e impossibilidade de localização do(s) responsável(is). Nessa
circunstância, o médico solicitante pode autorizar o transporte, documentando devidamente tal fato no
prontuário. (Res. CFM nº 1.672/2003).
Avaliar o paciente antes do transporte e assegurar que os recursos necessários para o transporte seguro
estejam de acordo com as necessidades do paciente.
Verificar previamente com a Central de Regulação se o hospital receptor está ciente da transferência do
paciente e atualizar sobre possíveis mudanças no quadro clínico.
Elaboração
Revisão:
A membrana cricotire idea Ø o local anat mico de acesso, independentemente de tØcnica cirœrgica
utilizada. Ela estÆ localizada entre a proeminŒncia lar ngea da cartilagem tireoide e o anel cricoide na
regiªo anterior do pesco o, na linha mØdia, e Ø percebida ao toque por uma depressªo.
A cricotireoidostomia Ø considerada uma tØcnica de resgate para a maioria das situa ıes.
Sªo exemplos de indica ªo da tØcnica, dentre outros: trauma facial extenso que impe a a ventila ªo por
bolsa-valva-mÆscara (AT6) e hemorragia traqueobr nquica persistente.
a tØcnica de escolha para a via aØrea cirœrgica em adultos e contraindicada em menores de 12 anos.
Existem c nulas apropriadas para a execu ªo da tØcnica cirœrgica. Como alternativa a esses dispositivos,
a literatura descreve o uso em adultos de c nulas endotraqueais ou mesmo c nulas de traqueostomia n” 5
ou 6.
Existem algumas varia ıes da tØcnica, a depender do tipo de kit utilizado e dos materiais dispon veis para
uso. Em algumas varia ıes poderªo ser utilizados afastadores ou dilatadores, o-guia, entre outros.
: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Indica ªo
Quando o objetivo Ø manter uma oxigena ªo e ventila ªo adequadas e os outros mØtodos (sejam bÆsicos ou
avan ados) falharam, sªo ine cazes, nªo estªo dispon veis ou estªo contraindicados.
Material e equipamento
Equipamento de prote ªo individual obrigat rio
Material para antissepsia: algodªo ou gazes; PVPI alc olico ou clorexidina, conforme disponibilidade do
servi o
Seringa de 10 mL e 20 mL
Agulha 40x12 e 10x4,5
Frasco com anestØsico local
Frasco com l quido transparente (solu ªo salina 0,9% ou Ægua destilada)
Agulha transtraqueal ou cateter intravenoso calibroso (cateter sobre agulha n” 14)
Material para xa ªo: esparadrapo ou similar
Compressas de gazes
Conector T ou Y
Extensor de oxigŒnio
Fonte de oxigŒnio e extensªo
Procedimento
1. Posicionar o paciente (posi ªo supina);
5. Imobilizar a laringe centralizando-a entre os dedos polegar e dedo mØdio, o que deixa livre o dedo
indicador da mesma mªo para sinalizar o referencial anat mico enquanto o procedimento Ø executado
com a outra mªo;
Obs.: A seringa pode estar vazia ou preenchida com um l quido transparente (solu ªo salina ou Ægua
destilada);
7. Inserir agulha transtraqueal (ou cateter calibroso) inclinado aproximadamente com um ngulo de 30
graus em rela ªo pele no sentido caudal.
Obs.: A inser ªo deve ser feita sob aspira ªo (criando uma pressªo negativa com o Œmbolo da seringa). Ao
entrar na traqueia, a seringa se encherÆ com ar (borbulhamento);
9. Con rmar a localiza ªo: ap s o avan o do cateter ex vel, realizar nova aspira ªo, para con rmar o
posicionamento traqueal e retirar a seringa;
Realizar a ventila ªo a jato: realizar a insu a ªo com o dedo ocluindo (apertando) a extremidade livre
da conexªo em Y ou em T por 1 segundo e em seguida deixar livre por 4 segundos;
Observa ıes
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
11. Insu ar o balonete do tubo traqueal conforme o nœmero do tubo (geralmente 8 a 10 mL de ar no adulto);
12. Conectar a bolsa-valva com reservat rio e retomar a ventila ªo com 10 a 15 L/min de oxigŒnio;
15. Registrar o procedimento na cha/boletim de atendimento, bem como o tipo de dispositivo utilizado.
Observa ıes
Indica ªo
Material e Equipamentos
Procedimento
Utilizar EPI;
Realizar prØ-oxigena ªo: ventilar com bolsa-valva-mÆscara com reservat rio, fornecendo O2 10 a 15 L/
min por aproximadamente 30 segundos para obter alta concentra ªo de oxigŒnio;
Selecionar o tubo traqueal de maior di metro poss vel que passe pela narina do paciente sem provocar
trauma;
Instilar 10 mL de lidoca na viscosa atravØs da narina selecionada (esse procedimento melhora a toler ncia
do paciente);
Lubri car o exterior do tubo com gel de lidoca na para ajudar na sua introdu ªo;
13. Avan ar o tubo atravØs da abertura da glote na inspira ªo (isso facilita a sua passagem e reduz a
incidŒncia de trauma nas cordas vocais);
14. Ap s a passagem do tubo pela corda vocal, o paciente tende a tossir e se movimentar, devido ao
desconforto e irrita ªo da traqueia (cuidado com a coluna cervical, caso o paciente seja v tima de
trauma);
16. Conectar a bolsa-valva com reservat rio e retomar a ventila ªo com 10 a 15 L/min de oxigŒnio;
Observa ıes
Contraindica ªo: suspeita de fratura de base de cr nio ou trauma de face grave.
Em caso de trauma, manter o pesco o em posi ªo neutra, com estabiliza ªo da coluna cervical, durante
a intuba ªo.
Em caso de insucesso da intuba ªo, reoxigenar a v tima com bolsa-valva-mÆscara; em caso de insucesso
repetido, escolher outra tØcnica para obten ªo de via aØrea de nitiva.
Indica ªo
Pacientes com insu ciŒncia respirat ria associada a risco de aspira ªo pulmonar de conteœdo gÆstrico,
pacientes sabidamente ou suspeitos de presen a de conteœdo gÆstrico, obesos, grÆvidas e pacientes com
doen as gastroesofÆgicas (tumores, estenoses) e gastroparesia diabØtica)
Como prote ªo de via aØrea em pacientes sem condi ıes de manter drive respirat rio adequado ou com
re exo de prote ªo de vias aØreas comprometido (Escala de Coma de Glasgow 8)
Como estratØgia tØcnico-farmacol gica de obten ªo de via aØrea de nitiva em pacientes cuja intuba ªo
esteja di cultada e/ou em pacientes nªo colaborativos (hip xia, traumatismo craniano, hipotensªo ou
intoxica ªo)
Materiais e equipamentos
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Dispositivo bolsa-valva-mÆscara e/ou mÆscara com reservat rio;
Laringosc pio com l minas retas e curvas (vÆrios tamanhos) e pilhas
Tubo orotraqueal (vÆrios tamanhos)
Guia para tubo orotraqueal
Seringa de 20 mL
Lidoca na t pica
Materiais para acesso venoso (Protocolo AP20)
Medicamentos:
AnalgØsicos: fentanil
Hipn ticos: etomidato, midazolam ou cetamina
Bloqueadores neuromusculares: succinilcolina
Estetosc pio
Oximetria
Capnogra a, se dispon vel
Fonte de oxigŒnio
Equipamento de aspira ªo
Monitor card aco (se poss vel)
Cadar o de xa ªo ou outro dispositivo de xa ªo do tubo (caso dispon vel)
Procedimento
1. Utilizar EPI;
4. Realizar oxigena ªo prØvia por 3 a 5 minutos com dispositivo bolsa-valva-mÆscara ou mÆscara com
reservat rio;
Op ªo:
- Evitar em pacientes com choque sØptico.
Etomidato
- Considerar uso em pacientes hemodinamicamente
0,2 a 0,3 mg/kg IV
instÆveis.
Ampola: 2 mg/mL
Observa ıes
O objetivo da sequŒncia rÆpida de intuba ªo Ø reduzir o risco de broncoaspira ªo, por meio da
minimiza ªo do intervalo de tempo entre a aboli ªo dos re exos protetores das vias aØreas pela indu ªo
anestØsica e o estabelecimento de uma via aØrea segura por intuba ªo da traqueia por uma c nula com
balonete. O uso de medicamentos com in cio de a ªo curto Ø o correto nessas situa ıes.
Drive respirat rio adequado: frequŒncia respirat ria espont nea entre 12 a 20 incursıes respirat rias
por minuto.
Durante a oxigena ªo prØvia:
Evitar ventila ªo com O2 a 100% se satura ªo de oxigŒnio (SatO2) > 92%;
Fazer oxigena ªo com O2 a 100% se SatO2 < 92%;
Pressªo mÆxima de ventila ªo 20 cmH20 (evitar entrada de ar no trato gastrointestinal).
Contraindica ıes relativas SequŒncia RÆpida de Intuba ªo:
Fun ªo pulmonar muito desfavorÆvel;
Acidose grave suspeitada;
Hipovolemia grave nªo corrigida;
Via aØrea sabidamente dif cil.
1.
2.
50
37,5
25
12,5
0
50
37,5
25
12,5
0 Fonte: Hazinski MF, Nolan JP, Billi JE,
B ttiger BW, Bossaert L, de Caen
AR, et al. Part 1: Executive summary:
2010 International Consensus on
Cardiopulmonary Resuscitation
and Emergency Cardiovascular
Care Science with Treatment
Recommendations. Circulation.
2010;122(16 Suppl 2):S250-75.
Indica ªo
Na presen a de um pneumot rax hipertensivo (Protocolo AT12), que se caracteriza pelos seguintes sinais e
sintomas, dentre outros:
Insu ciŒncia respirat ria
Murmœrio vesicular diminu do ou ausente ao exame f sico
Choque descompensado (pressªo arterial sist lica < 90 mmHg)
Material e equipamento
Equipamento de prote ªo individual obrigat rio
Material para antissepsia: algodªo ou gazes; PVPI ou clorexidina, conforme disponibilidade do servi o
10 compressas de gazes
Frasco com anestØsico local
Seringa de 10 mL e 20 mL;
Agulha 40x12 e 10x4,5
Cateter intravenoso calibroso (cateter sobre agulha de metal) 14G com no m nimo 5 cm de comprimento
Par de luvas estØril
Estetosc pio
Duas ampolas de solu ªo salina 0,9% ou Ægua destilada 10 mL
Esparadrapo ou similar para xa ªo
Caixa de perfurocortante
Procedimentos
1. Con rmar o lado afetado por meio de ausculta;
3. Identi car o referencial anat mico no lado afetado: 2” ou 3” espa o intercostal, na linha mØdio-
clavicular/hemiclavicular;
5. Fixar a pele pelos dedos da mªo nªo dominante (o procedimento serÆ executado com a outra mªo);
6. Inserir o cateter intravenoso calibroso acoplado a uma seringa (vazia ou preenchida com solu ªo salina
ou Ægua destilada) na borda superior da costela inferior.
O conjunto deve ser inserido com um ngulo de 90 em rela ªo pele. Ao entrar na cavidade
torÆcica, a seringa poderÆ se encher com ar; nesse caso, nªo avan ar com a agulha alØm deste
ponto;
7. Manter o cateter no local e remover a agulha se houver con rma ªo da inser ªo na cavidade torÆcica.
Quando ocorre a remo ªo, um escape de ar pode ser percebido;
9. Avaliar o paciente ap s o procedimento (ausculta torÆcica, respira ªo e oxigena ªo, alØm do estado
hemodin mico);
10. Registrar data e horÆrio do procedimento na cha/boletim de atendimento, bem como o tipo de
dispositivo utilizado
Observa ıes
Indica ªo
Necessidade de uso de recurso de ventila ªo mec nica durante transporte de paciente:
com quadro de insu ciŒncia respirat ria aguda ou cr nica agudizada
submetido a via aØrea avan ada de nitiva
Materiais e equipamentos
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Rede de oxigŒnio completa (vÆlvula, man metro e rØgua com dupla sa da)
Cilindros de oxigŒnio (no m nimo um em uso e outro de reserva) para permitir ventila ªo mec nica por no
m nimo 2 horas ininterruptas ou mais (a depender do tempo de deslocamento previsto)
Ventilador mec nico de transporte com seu respectivo circuito
Ox metro de pulso
Capn grafo (se dispon vel)
Monitoriza ªo card aca (recomendÆvel)
Dispositivo para teste (pulmªo de teste ou test lung, se dispon vel)
Filtro microbiol gico
Materiais e medicamentos para seda ªo e analgesia (se indicado)
Procedimento
1. Utilizar EPI;
2. Manter ventila ªo adequada atØ a condi ªo ideal e segura de instala ªo do ventilador mec nico e sua
inicializa ªo;
5. Garantir monitoriza ªo do paciente: oximetria cont nua e, se dispon vel, monitor card aco e capnogra a;
18. Manter a cabeceira da cama elevada entre 30 a 45 se nªo representar riscos ou con itos com os
demais procedimentos;
19. Se necessÆrio, readequar os par metros do ventilador mec nico s necessidades do paciente;
20. Registrar, na cha/boletim de atendimento, a data e horÆrio da instala ªo do ventilador mec nico, bem
como os valores de programa ªo dos par metros e sua repercussªo sobre o quadro cl nico do paciente.
Observa ıes
Considerar os 3S (PE1, PE2, PE3).
Repercussıes hemodin micas da ventila ªo mec nica: hipovolemia/ocorrŒncia de auto-PEEP e/ou
pneumot rax em casos de hipotensªo associada ao uso da ventila ªo com pressªo positiva.
Atentar para o volume de oxigŒnio dispon vel durante o transporte. Em caso de transporte demorado,
calcular uma reserva de oxigŒnio que permita pelo menos a ventila ªo durante trŒs vezes o tempo previsto
para o transporte.
Cuidado com a tra ªo do circuito do ventilador mec nico durante procedimentos, mobiliza ªo e/ou
transporte do paciente sobre a maca, visando evitar extuba ıes acidentais. Deve-se xar o circuito
com folga para que, caso ocorra deslocamento do paciente na maca, o dispositivo ventilat rio nªo
sofra tra ªo.
Considerar a necessidade de mudan a de decœbito no transporte demorado e os cuidados necessÆrios
com o circuito.
Seda ªo e analgesia sªo fundamentais para auxiliar no controle da ansiedade, agita ªo e dor, alØm de
promover toler ncia do paciente ao ventilador. Considerar Protocolo AC 37 e AC 38.
Sugere-se garantir a disponibilidade de equipamento e recursos de aspira ªo traqueal.
Os circuitos dos ventiladores mec nicos requerem desinfec ªo. Considerar os recursos do servi o e as
orienta ıes gerais dos protocolos PE23 e PE24.
Indica ªo
Crises de broncoespasmo por qualquer causa
Desconforto respirat rio
Materiais e equipamentos
A. NEBULIZADOR A JATO (micronebulizador)
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Copo nebulizador acoplado a mÆscara para nebuliza ªo e conexªo para fonte de oxigŒnio
Medicamentos a serem utilizados
Fonte de oxigŒnio e ux metro
Procedimento
A. NEBULIZADOR A JATO:
1. Utilizar EPI;
6. Fixar a mÆscara na face do paciente, posicionando o Æpice da mÆscara na regiªo da ponte nasal e a
base sobre o sulco entre o lÆbio inferior e o mento;
10. Encaminhar o copo e mÆscara de nebuliza ªo para reprocessamento ou descarte, conforme rotina do
servi o;
4. Posicionar o nebul metro na vertical (em formato de L) distante 3 a 5 cm da boca do paciente, que deve
estar aberta;
6. Pressionar o nebul metro no in cio de uma inspira ªo lenta e profunda e em seguida solicitar uma pausa
p s-inspirat ria de, no m nimo, 10 segundos.
Devido di culdade de coordenar o uso do nebul metro com a inspira ªo ou de realizar a pausa p s-
inspirat ria, pacientes com obstru ªo grave, crian as, idosos e pacientes debilitados devem utilizar
mÆscara facial acoplada face e, ap s o disparo, realizar 5-10 respira ıes em volume corrente;
7. Repetir o procedimento para cada jato prescrito pelo mØdico, sempre um jato de cada vez;
4. Acoplar o nebul metro na posi ªo vertical (em L) em rela ªo ao espa ador/mÆscara ou espa ador/bocal;
5. Adaptar bem a mÆscara na face do paciente envolvendo o nariz e a boca (nªo permitir escape do ar
entre a mÆscara e o rosto). No caso de uso do bocal, pedir ao paciente para adaptar adequadamente o
bocal entre os dentes e lÆbios cerrados;
7. Pressionar o nebul metro e solicitar ao paciente para inspirar pela boca, lenta a profundamente;
9. Repetir o procedimento para cada jato prescrito pelo mØdico sempre um jato de cada vez;
10. Encaminhar o espa ador para reprocessamento ou descarte, conforme rotina do servi o;
Observa ıes
SOBRE O NEBULIZADOR A JATO:
Fonte de ar/oxigŒnio com uxo < 5 l/min nªo gera aeross is respirÆveis.
O medicamento deve ser veiculado em solu ªo salina. A Ægua destilada nªo deve servir de ve culo, sob
risco de agravamento e atØ bito.
A nebuliza ªo nªo deve durar mais que 10 minutos.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
S utilizar umidi ca ªo com Ægua destilada quando o transporte do paciente for superior a duas horas.
Nesses casos, deve ser considerado o n vel m nimo de Ægua para evitar a presen a de Ægua no lÆtex.
Considerar a velocidade do uxo de acordo com a concentra ªo de O2 desejada (FiO2).
No transporte prolongado, proteger pavilhªo auricular, posicionando uma compressa de gaze sob o
elÆstico de xa ªo.
: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Mar o/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
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Protocolo Samu 192
AP16 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Indicação
Pacientes com hipoxemia moderada a grave, sugestiva de DPOC, que necessitam de controle rigoroso da
oferta de O2. Inclui:
t sinais de desconforto respiratório; e
t SatO2 ≤ 94%.
Materiais e Equipamentos
t EPIs;
t Máscara de Venturi e conectores diversos (diluidores codificados de concentração);
t Látex;
t Fluxômetro;
t Fonte de oxigênio;
t Opção para: umidificador e água destilada.
Procedimento
1. Utilizar EPIs.
4. Selecionar máscara e diluidor codificado de concentração de oxigênio, de acordo com prescrição médica.
6. Regular o fluxo de oxigênio de acordo com o “diluidor codificado de concentração” indicado e adaptar
o extensor/látex à máscara.
Observações:
t S utilizar umidi ca ªo com Ægua destilada quando o transporte do paciente for superior a duas horas.
Nesses casos, deve ser considerado o n vel m nimo de Ægua para evitar a presen a de Ægua no lÆtex.
t No transporte prolongado proteger pavilhªo auricular, posicionando uma compressa de gaze sob o
elÆstico de xa ªo.
t Considerar a tabela abaixo para relacionar os diluidores codi cados, sua concentra ªo permitida e o
uxo necessÆrio para promovŒ-la.
Tabela de diluidor codificado de concentração de oxigênio
DILUIDOR CONCENTRAÇÃO
FLUXO DE OXIGÊNIO
CODIFICADO DE OXIGÊNIO
Azul 24% 4L/min.
Amarelo 28% 4L/min.
Branco 31% 6L/min.
Verde 35% 8L/min.
Vermelho 40% 8L/min.
Laranja 50% 12L/min.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
A compressªo direta deve ser a primeira op ªo tØcnica no controle das hemorragias externas.
Caso haja ind cios de sangramento sob o curativo, nªo remover a atadura ou bandagem encharcada,
aplicar um novo curativo sobre o primeiro exercendo maior pressªo manual. Caso nªo haja controle da
hemorragia com essa tØcnica, considerar o uso do torniquete.
Nªo remover objetos encravados. Nesse caso, a pressªo deve ser aplicada em um dos lados do objeto,
nas bordas do ferimento.
Lesıes no couro cabeludo requerem compressªo ao longo das bordas do ferimento. Na presen a de
fraturas abertas ou afundamento craniano, a compressªo deve ser realizada com cuidado, seguida de
enfaixamento apropriado.
: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Indicação
Ferimento em membros superiores ou inferiores com hemorragia externa incontrolável mesmo após
compressão direta.
Material
• Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
• Compressa e/ou gazes
• Dispositivo espec co comercial ou es gmoman metro ou outro recurso com pelo menos 10 cm de largura
que possa ser adaptado para garroteamento
Procedimentos
1. Utilizar EPI;
5. Aplicar força de compressão suficiente até produzir uma pressão que cesse completamente o
sangramento e o fluxo arterial distal:
• Com es gmoman metro: insu ar o manguito;
• Com recurso adaptado com pelo menos 10 cm de largura: promover compressªo por garroteamento;
• Com dispositivo espec co comercial: seguir as orienta ıes do fabricante para o correto manuseio e
alcance dos objetivos;
7. Manter o ferimento coberto, com atenção especial à reavaliação do local, monitorando a presença de
novos sangramentos;
Observações
• Nªo remover objetos encravados.
• A identi ca ªo do horÆrio da aplica ªo do procedimento pode ser realizada com um peda o de
esparadrapo sobre o dispositivo. Seu objetivo Ø favorecer o monitoramento do tempo de aplica ªo.
• O pro ssional deverÆ manter observa ªo cont nua sobre o membro durante todo o atendimento.
Idealmente o torniquete nªo deve car por mais de duas horas.
• Torniquetes frouxos podem aumentar o sangramento pela inibi ªo do retorno venoso e manuten ªo do
uxo sangu neo arterial.
Indica ªo
Necessidade de via de acesso para infusªo de solu ıes e/ou medicamentos e quaisquer outras situa ıes
conforme indica ªo do protocolo e/ou sob ordem do mØdico na cena ou mØdico regulador.
3. Selecionar o local de acesso mais adequado com vistas indica ªo e condi ªo do paciente;
4. Selecionar o tipo de dispositivo e calibre, levando em considera ªo idade e condi ªo da rede venosa;
5. Para melhor visualiza ªo da rede venosa, garrotear 10 a 15 cm acima do local de inser ªo proposto (no
membro superior, preferencialmente acima da fossa antecubital);
6. Realizar a antissepsia do local com algodªo embebido em Ælcool 70%, no sentido do proximal para o
distal (sentido do retorno venoso), trŒs vezes;
7. Preparar o dispositivo:
Remover a embalagem;
Retirar o protetor do cateter em movimento rme e œnico;
Inspecionar integridade;
Realizar um giro de 360 da agulha (girando o conector);
8. Tracionar a pele com o polegar abaixo do local a ser puncionado para minimizar a mobilidade da veia;
9. Introduzir o cateter venoso na pele, com o bisel voltado para cima, a um ngulo de 15 a 30 , atØ a
cateteriza ªo do vaso;
10. Ao visualizar o re uxo sangu neo na c mara, reduzir o ngulo e introduzir por 0,5cm e estabilizar o
cateter com uma mªo paralelamente pele;
13. Ap s a retirada total da agulha-guia, conectar o equipo previamente preparado. Aten ªo para os
dispositivos com recolhimento automÆtico da agulha;
16. Recomenda-se identi car o acesso, assim que poss vel, com hora e data, tipo e calibre do dispositivo e
nome do pro ssional;
17. Registrar data e horÆrio do procedimento na cha/boletim de atendimento, bem como o calibre do
dispositivo utilizado.
Observa ıes
Considerar os 3S (PE1, PE2, PE3).
Cateteres intravenosos com dispositivo de seguran a automÆtico tŒm como benef cios, dentre outros, a
redu ªo do risco de acidentes com perfurocortantes.
Nas situa ıes de urgŒncia, os critØrios de escolha para o acesso devem ser calibre do vaso e
acessibilidade.
Sempre que poss vel, dar preferŒncia aos dispositivos ex veis de maior calibre.
As tentativas devem ser iniciadas nos vasos distais dos membros superiores e progredir para os vasos
proximais. As veias da regiªo antecubital sªo boas op ıes nas situa ıes mais cr ticas; porØm, sua
proximidade com as articula ıes promove alto risco para perda do acesso se houver muita movimenta ªo.
O uso de cateter simples com agulhas (escalpe) Ø indicado para infusªo de volumes baixos (por curto
per odo e/ou sem necessidade de infusªo cont nua) e para medica ıes de administra ªo œnica. Seu uso
estÆ relacionado a maior ocorrŒncia de trans xa ªo e in ltra ªo.
Evitar puncionar em locais com lesıes de pele.
Em caso de trans xa ªo e forma ªo de hematoma, retirar o cateter e promover compressªo direta.
Atentar para a ocorrŒncia de sangramento e in ltra ıes.
Presen a de trombose reconhecida no trajeto do vaso limita o procedimento nesse local.
Indica ªo
Necessidade de via de acesso alternativa pun ªo perifØrica (AP20) quando esta nªo puder ser obtida de
imediato ou ap s trŒs tentativas de acesso sem sucesso.
Materiais e equipamentos
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Material para antissepsia: gaze e almotolia de Ælcool 70% (op ıes para clorexidina e PVPI)
Cateter intravenoso (cateter sobre agulha de metal): n” 20 ou 18 para situa ıes cl nicas e n” 16, 14 para
os casos de trauma
Esparadrapo ou similar para xa ªo
Solu ªo salina preparada em equipo (jÆ preenchido com solu ªo)
Procedimento
1. Utilizar EPI obrigat rio;
3. Posicionar o paciente em Trendelenburg com a face voltada para o lado oposto ao da pun ªo (exceto se
contraindicado, p. ex.: insu ciŒncia respirat ria grave e trauma);
7. Tracionar a pele com a mªo nªo dominante para estabilizar a veia jugular externa. A tra ªo deve ser
mantida durante todo o procedimento;
8. Introduzir o cateter venoso na pele na dire ªo do retorno venoso (dire ªo ao ter o mØdio clavicular), com
o bisel voltado para cima, a um ngulo de 15 a 30 , atØ a cateteriza ªo do vaso;
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
Elabora ªo
Material
Procedimentos
Utilizar EPI;
Palpar a artØria braquial na fossa cubital e colocar a camp nula ou o diafragma do estetosc pio sem
compressªo excessiva.
Indica ªo
Todos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU, como parte da avalia ªo secundÆria e sempre
que necessÆrio para a avalia ªo e monitoramento do resultado das interven ıes realizadas e da evolu ªo do
quadro cl nico.
Materiais
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Rel gio
Procedimento
1. Utilizar EPI;
4. Posicionar a polpa digital dos dedos indicador e mØdio sobre a artØria radial, fazendo leve pressªo, o
su ciente para sentir a pulsa ªo.
Obs.: Considerando a idade, o agravo e a condi ªo na cena, sªo op ıes para essa avalia ªo: artØria
car tida, braquial, femoral, popl tea ou pediosa;
6. Observar tambØm ritmo (regularidade dos intervalos - regular ou irregular) e volume (forte e cheio ou
fraco e no);
Se oximetria estiver dispon vel, a medida da frequŒncia card aca realizada pelo dispositivo pode ser
considerada.
Observar tambØm ritmo (regularidade dos intervalos - regular ou irregular) e volume (forte e cheio ou
fraco e no).
Altera ıes de ritmo podem di cultar a aferi ªo de pulso em Ærea perifØrica.
A avalia ªo de pulsos r tmicos pode ser realizada por 30 segundos e multiplicada por 2.
Na suspeita de parada card aca ou parada cardiorrespirat ria, ou na presen a de instabilidade do
quadro do paciente, optar pela avalia ªo em pulsos centrais: carot deo ou femoral nos adultos e braquial
ou femoral nos menores de 1 ano e crian as.
Valores normais de FC para simples referŒncia:
: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Indica ªo
Todos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU, como parte da avalia ªo secundÆria e sempre
que necessÆrio para a avalia ªo e monitoramento do resultado das interven ıes realizadas e da evolu ªo do
quadro cl nico.
Material
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Rel gio
Procedimento
1. Utilizar EPI;
5. Realizar a contagem dos movimentos torÆcicos de expansªo por 1 minuto (incursıes respirat rias por
minuto - irm);
Observa ıes
Observar tambØm regularidade, ritmo (regular ou irregular) e profundidade da ventila ªo (super cial ou
profunda), alØm da utiliza ªo de musculatura acess ria.
importante que o paciente nªo perceba que estÆ sendo avaliado, para nªo ocorrer a indu ªo da
ventila ªo e a medida incorreta dos valores.
Valores normais de FR para simples referŒncia:
Lactente 30 a 50 irm
Crian a 20 a 30 irm
Adolescente 16 a 19 irm
Adulto 12 a 20 irm
Indica ªo
Todos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU, como parte da avalia ªo secundÆria e sempre
que necessÆrio para a avalia ªo e monitoramento do resultado das interven ıes realizadas e da evolu ªo do
quadro cl nico.
Material
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Material para desinfec ªo: algodªo e Ælcool a 70%
Term metro
Rel gio
Procedimento
1. Utilizar EPI;
6. Certi car-se que o term metro esteja pronto para a aferi ªo;
7. Colocar o term metro na axila, mantendo-o com o bra o bem encostado ao t rax.
Indica ªo
Instrumento utilizado na avalia ªo neurol gica para determinar o n vel de consciŒncia e detectar
precocemente altera ıes. Permite avalia ªo objetiva da fun ªo cerebral, principalmente em avalia ıes
neurol gicas seriadas.
Materiais
Equipamento de prote ªo individual obrigat rio
Procedimento:
1. Iniciar a avalia ªo pela abertura ocular e pontuar de acordo com a melhor resposta obtida:
Se a abertura ocular Ø espont nea: 4 pontos.
Na ausŒncia de abertura ocular espont nea, utilizar um est mulo verbal solicitando a abertura dos
olhos ou simplesmente chamando o paciente. Se o paciente atender ao est mulo verbal: 3 pontos.
Na ausŒncia de abertura ocular ao est mulo verbal, utilizar um est mulo doloroso, preferencialmente
compressªo do leito ungueal, pin amento digital do mœsculo trapØzio ou pin amento digital do
mœsculo esternocleidooccipitomastoideo. Se o paciente abrir os olhos ap s o est mulo doloroso: 2
pontos.
Na ausŒncia de abertura ocular mesmo ap s est mulo doloroso: 1 ponto.
Obs.: Se houver algum impedimento para essa avalia ªo, deve-se pontuar 1 e apresentar justi cativa.
Exemplo: AO: 1 (edema periorbitÆrio bilateral).
2. Avaliar a resposta verbal e pontuar segundo a melhor resposta obtida poss vel: Utilizar perguntas simples
para avalia ªo da orienta ªo em tempo, espa o e pessoa: Como Ø seu nome ou O que aconteceu
com vocŒ .
Considerar orientado o paciente que responde coerentemente s perguntas: 5 pontos;
Considerar confuso o paciente que, embora responda s perguntas, demonstra desorienta ªo no
tempo e no espa o e/ou incompreensªo da situa ªo atual e/ou incoerŒncia com a realidade:
4 pontos;
Considerar o uso de palavras inapropriadas: 3 pontos;
Considerar o uso de sons incompreens veis: 2 pontos;
Na ausŒncia de resposta verbal: 1 ponto.
Obs.: Se houver algum impedimento para essa avalia ªo, deve-se pontuar 1 e apresentar justi cativa.
Exemplo: MRV: 1 (intuba ªo) ou MRV:1 (T).
3. Avaliar a resposta motora e pontuar segundo a melhor resposta obtida poss vel: Dar um comando claro e
simples para uma a ªo motora: Mostre o dedo , Abra as mªos , etc.
: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Indica ªo
Em todas as situa ıes de suspeita cl nica de acidente vascular cerebral (AVC), tais como:
Material e equipamento
Procedimentos
1. Aplicar a Escala de Cincinnati avalia ªo rÆpida de trŒs par metros:
Observa ıes:
Indica ªo
Avalia ªo do n vel glicŒmico do paciente com:
Altera ªo do n vel de consciŒncia (Protocolos AC21, AC25, AC41)
Convulsªo (Protocolo AC26)
Outros sinais de hipo ou hiperglicemia (Protocolos AC28 e AC29)
Hist ria pregressa de patologia metab lica (diabete, hipoglicemia, hiperglicemia) com ou sem uso
de insulina
Quaisquer outras situa ıes conforme indica ªo do protocolo e/ou sob ordem do mØdico na cena ou
mØdico regulador
Materiais e equipamento
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Material para antissepsia: algodªo/gaze e almotolia de Ælcool 70%
Glicos metro (conforme modelo padronizado no servi o)
Lancetas estØreis e/ou lancetador apropriado
Fitas reagentes compat veis com o modelo de glicos metro dispon vel
Coletor de res duos perfurocortantes
Procedimento
1. Utilizar EPI;
4. Escolher o s tio para pun ªo; dar preferŒncia lateral da extremidade das polpas digitais;
5. Limpar a Ærea com algodªo umedecido com Ælcool 70% e aguardar secagem;
8. Realizar pun ªo com a lanceta e/ou lancetador no bordo lateral da polpa digital;
9. Obter volume de sangue su ciente para preencher o campo reagente da ta (superf cie absorvente da
ta reagente);
10. Ap s absor ªo da gota, pressionar o local da pun ªo com algodªo embebido em Ælcool 70%;
13. Desprezar a lanceta no coletor de res duos perfurocortantes e demais materiais no lixo contaminado;
14. Realizar a desinfec ªo do glicos metro de acordo com as orienta ıes do fabricante s/n;
Observa ıes:
Considerar os 3S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
MØdicos, enfermeiros, tØcnicos e auxiliares de enfermagem podem realizar este procedimento, desde
que capacitados. Os servi os devem garantir que seus pro ssionais sejam capacitados para o uso do
glicos metro dispon vel.
Considerar:
a realiza ªo de teste ou calibra ªo do glicos metro conforme recomenda ªo do fabricante;
a veri ca ªo da compatibilidade do c digo do glicos metro e da ta reagente.
A secagem p s-antissepsia (antes da pun ªo) Ø fundamental para evitar altera ªo no resultado.
Alguns modelos de glicos metro ligam automaticamente ao se inserir a tira.
Devido ao posicionamento anat mico das termina ıes nervosas, a pun ªo na lateral da extremidade
das polpas digitais pode reduzir a percep ªo da dor.
A quantidade de material sangu neo deve ser su ciente para o preenchimento da Ærea capilar; caso nªo
seja adequado, realizar nova pun ªo.
Pacientes com baixa perfusªo podem requerer aquecimento da extremidade ou seu posicionamento
abaixo da linha do cora ªo.
Em caso de necessidade de repetir o procedimento, atentar para a import ncia do rod zio do local.
Recomenda-se repetir a avalia ªo em caso de valores alterados: glicemia elevada (ou HI- high) e abaixo
de 60 mg/dL e ap s a abordagem medicamentosa (se indicado).
Mantenha a caixa de tas reagentes em local seco e fresco (<40 C).
Materiais e equipamentos
Procedimento
T CNICA COM 2 PROFISSIONAIS
Utilizar EPI;
9.
10.
11.
12.
: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
5. Colocar colar cervical e imobilizar conforme protocolo, assim que poss vel;
Observa ıes
Quanto mais pesada a v tima, mais dif cil serÆ de aplicar a tØcnica.
Sempre quando houver mais de um socorrista, optar pelo trabalho de dois socorristas para evitar
sobrecarga.
Esta tØcnica permite varia ıes diversas a depender do tipo de ve culo, suas caracter sticas e as
circunst ncias do evento. No entanto, suas premissas bÆsicas devem ser sempre consideradas,
principalmente as que envolvem a estabiliza ªo da coluna cervical.
Elaboração
Revisão:
1/2
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t
: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científicas disponíveis. 1/2
Outubro/2014 Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços.
AP35
Elaboração
Revisão:
1/2
t
t
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t
t
t
t
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t
O pro ssional 1 se posiciona por trÆs do paciente e efetua
o alinhamento e a estabiliza ªo manual da cabe a.
O pro ssional 2 realiza a medi ªo e a instala ªo do colar
cervical.
O pro ssional 3 posiciona a prancha longa atrÆs do
paciente por entre os bra os do socorrista 1 e ajusta a
prancha para que ela que bem pr xima do paciente.
Enquanto o alinhamento e
estabiliza ªo sªo mantidos, sob
comando de voz, o paciente
e a prancha sªo lentamente
baixados no chªo
O pro ssional 1 deve manter a
estabiliza ªo manual fazendo
movimentos rotacionais com
a mªo para se adaptar
descida.
: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Mar o/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
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O pro ssional 1 se Pro ssional 1 mantem o alinhamento e Enquanto o alinhamento
posiciona por trÆs estabiliza ªo da cabe a; e estabiliza ªo sªo
do paciente e efetua O pro ssional 2 em pØ, voltado para mantidos com leve
o alinhamento e a o paciente, posiciona o bra o mais pressªo sobre a face
estabiliza ªo manual da pr ximo sob a axila do paciente executados pelos 2
cabe a. segurando com a mªo na al a mais pro ssionais, o paciente
O pro ssional 2 realiza a pr xima da prancha. e a prancha sªo
medi ªo e a instala ªo do A outra mªo Ø posicionada com a lentamente baixados no
colar cervical. palma e os dedos estendidos na face chªo, ap s comando
Com o colar posicionado, do paciente, aplicando uma leve de voz.
o pro ssional 2 posiciona pressªo para auxiliar na estabiliza ªo O movimento de
a prancha longa atrÆs manual da cabe a. descida deve garantir
do paciente por entre os O pro ssional 2 pode liberar uma das mÆxima estabiliza ªo
bra os do socorrista 1 e mªos e se reposicionar ao lado do manual e nªo deve ser
ajusta a prancha para que paciente, ajustando o posicionamento da intempestivo.
ela que bem pr xima do mªo na face em movimento similar ao
paciente. do socorrista 2 (bra o sob a axila e mªo
sobre a face).
: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Mar o/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
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Protocolo Samu 192
AP39 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Indica ªo
Pacientes que necessitem de avalia ªo e registro cont nuo da atividade card aca (ritmo e frequŒncia), tais como nas
situa ıes de:
InconsciŒncia
Altera ıes na atividade card aca (ritmo e frequŒncia)
Suspeita de acidente vascular cerebral
Dor torÆcica nªo-traumÆtica
Quaisquer outras situa ıes conforme indica ªo do protocolo e/ou sob ordem do mØdico na cena ou
mØdico regulador
Materiais e equipamentos
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Monitor de eletrocardiograma (ECG)
Cabo - paciente ECG trŒs ou cinco vias
`lcool 70%
Gaze
Eletrodos
Gel para ECG, se necessÆrio
Material para tricotomia (se necessÆrio)
Procedimento
1. Utilizar EPI obrigat rio;
3. Retirar adere os metÆlicos ou moedas do contato com o corpo do paciente e afastar aparelho celular, se
presentes;
4. Veri car se o paciente estÆ em contato com alguma parte metÆlica da maca e afastar e/ou proteger;
5. Realizar a limpeza da pele com Ælcool 70% e gaze no local de posicionamento dos eletrodos;
10. Ajustar os alarmes (frequŒncia m nima em 60 batimentos por minuto (bpm) e mÆximo em 100 bpm, para
detec ªo de bradiarritmias ou taquiarritmias). Os alarmes podem ser ajustados a partir da avalia ªo das
condi ıes cl nicas do paciente e do objetivo da monitoriza ªo;
11. Registrar a data e horÆrio da instala ªo da monitoriza ªo na cha/boletim de atendimento, bem como
as altera ıes de interesse para a abordagem do paciente.
Observa ıes
Indica ªo
Todos os pacientes que necessitem de avalia ªo e registro intermitente em papel da atividade card aca (ritmo e
frequŒncia), tais como:
Qualquer sinal de anomalia da atividade card aca (ritmo e frequŒncia) durante monitoriza ªo cont nua
InconsciŒncia
Suspeita de acidente vascular cerebral
Dor torÆcica nªo-traumÆtica
Outros, conforme indica ªo do protocolo
Materiais e equipamentos
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Eletrocardi grafo com papel para registro e com o cabo-paciente
Quatro bra adeiras ou quatro eletrodos adesivos para os membros; seis eletrodos descartÆveis (ou peras)
para o t rax, de acordo com o modelo de equipamento dispon vel no servi o
Gazes
`lcool 70%
Gel para eletroencefalograma (ECG), de acordo com modelo do aparelho
Material de tricotomia (se necessÆrio)
Procedimento
1. Utilizar EPI obrigat rio;
3. Retirar adere os metÆlicos ou moedas do contato com o corpo do paciente e afastar aparelhos celulares;
4. Veri car se o paciente estÆ em contato com alguma parte metÆlica da maca e afastar e/ou proteger;
5. Abaixar a cabeceira, exce ªo aos casos de contraindica ªo e/ou quando o paciente nªo tolerar tal
posi ªo (por exemplo, casos de congestªo pulmonar, exacerba ªo de doen a pulmonar prØ-existente ou
hipertensªo intracraniana);
6. Realizar a limpeza da pele com Ælcool 70% e gaze no local de posicionamento dos eletrodos (face interna
distal dos membros superiores e inferiores);
7. Posicionar as bra adeiras nos membros usando gel para ECG ou os eletrodos descartÆveis, da seguinte
forma:
Vermelho (RA-Right Arm) na linha infraclavicular mØdia direita (lado direito superior) ou bra o direito;
Amarelo (LA-Left Arm) na linha infraclavicular mØdia esquerda (lado esquerdo superior) ou bra o
esquerdo;
Verde (LL-Left Leg) na linha infradiafragmÆtica esquerda (lado esquerdo inferior) ou perna esquerda;
Preto (RL-Right Leg) na linha infradiafragmÆtica direita (pr ximo crista il aca) ou perna direita;
17. Registrar a data e horÆrio da realiza ªo do procedimento na cha/boletim de atendimento, bem como
as altera ıes de interesse para a abordagem do paciente.
Observa ıes
A anÆlise do tra ado permite a obten ªo de informa ıes sobre frequŒncia, ritmo, eixo elØtrico, hipertro a,
isquemia (ou necrose) e altera ıes metab licas, t xicas e/ou eletrol ticas.
Ajustar a velocidade de inscri ªo do tra ado de forma standard, que Ø de 25 mm/s.
Se necessÆrio, realizar tricotomia no local de posicionamento dos eletrodos.
Realizar a limpeza do equipamento ap s o uso.
O coordenador (ou o pro ssional que apoia cabe a e t rax) Ø o responsÆvel pela passagem das faixas.
Iniciar a passagem da faixa pelo membro com maior risco do paciente soltar.
Membros passar a faixa por baixo da articula ªo, com n na parte anterior. Amarrar a faixa na lateral
da maca/prancha e manter a imobiliza ªo manual. Nos membros superiores a faixa deve envolver
os punhos e nos membros inferiores deve envolver os tornozelos. Evitar hiperextensªo dos membros e
compressªo do plexo braquial.
T rax: œltima faixa a ser posicionada, na altura dos mamilos nos homens e abaixo das mamas nas
mulheres. Amarrar nas laterais da maca/prancha. Nªo posicionar a faixa sobre o diafragma para nªo
limitar a ventila ªo. A eleva ªo natural do tronco nªo deve ultrapassar 30 graus. Evitar compressªo de
t rax.
Somente suspender a imobiliza ªo ap s reavaliar as xa ıes e refazŒ-las quando necessÆrio.
Caso o paciente consiga liberar ambos os bra os ou ambas as pernas, deve-se contŒ-los juntos,
imediatamente, para, depois de controlada a situa ªo, separÆ-los e proceder novamente a tØcnica.
: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
A conten ªo f sica e mec nica Ø uma medida de exce ªo e, dessa forma, deve ser utilizada como
œltimo recurso, ap s todas tentativas de manejo e tranquiliza ªo se mostrarem insu cientes para o
controle da situa ªo e sob orienta ªo do mØdico regulador.
A faixa deve ser confeccionada em material resistente, lavÆvel e de fÆcil manuseio, com costura
refor ada e largura apropriada (membros 10cm e t rax 20cm). Jamais utilizar len is ou ataduras de
crepom associada a malha tubular como faixa.
O pro ssional, para a sua seguran a, deve estar consciente de seus pr prios sentimentos (medo,
ansiedade, raiva) e limites, porque as pessoas reagem instintivamente emo ªo do outro, o que pode
desencadear uma rea ªo de tensªo crescente. Se nªo se sentir tranquilo o bastante, solicitar a sua
substitui ªo no atendimento.
Nªo fazer uso da conten ªo f sica com prop sito de disciplina, puni ªo e coer ªo ou por conveniŒncia
da equipe de saœde. Jamais aplique chave de bra o , tor ªo de punho, gravata, tØcnicas de artes
marciais, bem como sentar-se sobre o paciente ou colocar seus joelhos sobre ele na tentativa de
imobilizÆ-lo.
A conten ªo mec nica Ø um procedimento que, se nªo aplicada com critØrio e cuidados, pode
desencadear complica ıes cl nicas graves, como desidrata ªo, redu ªo da perfusªo em extremidades,
fraturas, depressªo respirat ria e atØ mesmo morte sœbita.
Deve ser mantida pelo menor tempo poss vel. Em nenhum caso deverÆ ser prolongada para alØm do
per odo estritamente necessÆrio ao seu prop sito.
Priorizar que o procedimento de conten ªo f sica seja realizado na presen a e com o aux lio do SAV,
nas localidades em que houver tal modalidade de suporte, considerando os riscos de intercorrŒncias
cl nicas em casos de persistŒncia da agita ªo enquanto o paciente estiver contido.
O paciente deverÆ ser transportado na ambul ncia do SAMU.
Avalia ªo ACENA:
: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Protocolo Samu 192
AP43 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
AP43 AVDI
Indica ªo
Avalia ªo neurol gica simpli cada com o objetivo de descrever rapidamente o estado de consciŒncia e
detectar altera ıes precoces.
Material
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Procedimentos
1. Utilizar EPI;
2. Observar a abertura ocular para determinar se o paciente estÆ alerta ou nªo (A);
3. Na ausŒncia de abertura ocular, utilizar um estimulo verbal para avaliar a presen a ou nªo de resposta (V):
Utilizar as perguntas: Qual o seu nome? ou O que aconteceu com vocŒ? ;
4. Na ausŒncia de resposta ao estimulo verbal, promover um est mulo doloroso para avaliar se o paciente
responde (D):
As op ıes de est mulo doloroso mais adequadas sªo: compressªo do leito ungueal, pin amento
digital do mœsculo trapØzio ou pin amento digital do mœsculo esternocleidooccipitomastoideo;
5. Considerar, ap s a detec ªo da ausŒncia de abertura ocular e de resposta ao est mulo verbal e doloroso,
que o paciente estÆ inconsciente (I).
Observa ıes
O acr nimo AVDI signi ca A (alerta), V (responde a est mulos verbais), D (responde a est mulos dolorosos),
I (inconsciente).
A escala nªo permite avalia ªo de como o paciente responde especi camente aos est mulos aplicados.
avaliado apenas se responde (sim ou nªo).
uma abordagem pouco precisa e deve ser utilizada apenas como avalia ªo rÆpida do estado
neurol gico, nªo substituindo outras estratØgias de avalia ªo neurol gica existentes, como a Escala de
Coma de Glasgow.
AP43 AVDI
Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Para onde a
situação pode
evoluir
Como controlar a
situação
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t
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t
t
PE4
Obs.: Nada deve atrasar o in cio do deslocamento. Outras informa ıes podem ser transmitidas durante o
trajeto: horÆrio e origem da solicita ªo, detalhes sobre o evento, informa ıes do solicitante, servi os na cena
do atendimento, e outras informa ıes dispon veis e de interesse para o atendimento e seguran a da equipe;
Na cena do atendimento
8.
• Zelar pelo respeito s regras de condu ªo e estacionamento de ve culos de emergŒncia, conforme
Protocolos PE6 e PE7 e C digo de Tr nsito Brasileiro;
• Transportar o acompanhante preferencialmente no banco da frente;
• Manter observa ªo e cuidados constantes v tima;
• Preencher de forma completa a cha de atendimento prØ-hospitalar em duas vias e com letra leg vel.
9.
• Transmitir informa ıes verbais sobre o atendimento ao pro ssional da unidade de saœde de destino, de
forma completa e sistematizada, a m de favorecer continuidade do cuidado;
• Disponibilizar a 2“ via da cha/boletim de atendimento ao pro ssional que recebeu o paciente na
unidade de saœde de destino, anotando na 1“ e 2“ via nome completo e registro do conselho;
• Arrolar os pertences da v tima conforme Protocolo PE18;
• Realizar a limpeza concorrente ao nal de cada atendimento e, se necessÆrio, a limpeza terminal,
conforme Protocolos PE23, PE24 e PE25;
• Comunicar Central de Regula ªo a disponibilidade para novos atendimentos tªo logo esteja liberado;
• Transmitir Central de Regula ªo os dados referentes ao atendimento, utilizando o recurso de
comunica ªo portÆtil dispon vel.
10.
• Preencher uma cha/boletim de ocorrŒncia para todo e qualquer paciente, incluindo (mas nªo se
limitando a):
• Pacientes que recusam tratamento e/ou transporte;
• Pacientes transportados para qualquer recurso/unidade de saœde;
• Pacientes atendidos por um servi o e/ou modalidade e transportados por outro;
• Pacientes nªo encontrados na cena ou que se evadiram;
• Pacientes atendidos durante eventos de mœltiplas v timas e/ou eventos;
• Pacientes encontrados em bito na cena.
• Registrar na cha/boletim de atendimento toda a informa ªo dispon vel sobre o atendimento;
• Zelar pela con dencialidade das informa ıes a que tiver acesso, bem como das anotadas na cha;
• Relatar e registrar poss veis eventos adversos, impedimentos para realiza ªo e desvios de protocolos e/ou
situa ıes nªo especi cadas, com vistas ao aprimoramento das a ıes e desenvolvimento do servi o.
Elaboração: Novembro/2015 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Revisão: Novembro/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
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Conduta
NA PASSAGEM DO PLANTˆO
1. Veri car, com o condutor que o antecedeu, as condi ıes do ve culo que estÆ recebendo.
2. Checar:
• N vel do leo do motor e quilometragem da troca
• N vel e estado do l quido do radiador
• Fluido de freio
• Tensªo da correia do motor
• Estado geral da bateria
• Poss veis vazamentos
• Presen a de fuma a anormal no sistema de escapamento
• Fixa ªo e estado do escapamento
• Ru dos anormais
• Eventuais pe as soltas dentro e fora da ambul ncia
• Fixa ªo e estado dos para-choques
• Funcionamento dos limpadores de para-brisa
• Sistemas elØtricos, luminosos e sonoros, incluindo teste da luz de freio, do pisca-pisca (seta indicadora de
dire ªo) e do pisca-alerta
• Calibragem e estado de conserva ªo dos pneus e estepe
• ExistŒncia de tri ngulo de sinaliza ªo, macaco e chave de rodas
• Arranhıes e amassados na cabina e carroceria
• Limpeza geral externa da ambul ncia
• N vel do combust vel
• Marcador de temperatura do motor
• Ajuste do banco do motorista e checagem de todos os cintos de seguran a
• Ajuste dos espelhos retrovisores
• Estado, carga e xa ªo do extintor de incŒndio
• Lanterna portÆtil (se dispon vel no servi o)
• Sistema de radiocomunica ªo
• Carga da bateria dos equipamentos de comunica ªo de seu uso
• Impressos que possam ser utilizados pelo condutor
• Caneta e papel para anota ıes gerais.
3. Utilizar a sinaliza ªo sonora da ambul ncia com critØrio, atentando para seus efeitos estressantes sobre a
equipe de socorro e o paciente (PE6);
4. Utilizar as luzes e ilumina ªo de emergŒncia da viatura (giro ex), atentando rigorosamente para o
cumprimento da legisla ªo espec ca (PE6);
5. Conduzir o ve culo segundo legisla ªo de tr nsito prevista no C digo de Tr nsito Brasileiro e nas
resolu ıes do Conselho Nacional de Tr nsito (CONTRAN) para ve culos de emergŒncia;
Observa ıes
• Os servi os devem desenvolver rotina de checagem da viatura com checklist, acrescentando itens rotina
sugerida acima, se necessÆrio.
• Recomenda-se consulta ao C digo de Tr nsito Brasileiro (CTB) (Lei 9.503/1997).
Conduta
1. Aspectos fundamentais
• A seguran a Ø prioridade mÆxima : seja para o pr prio condutor, equipe, paciente ou para pedestres e
demais ve culos na via.
• Sobre o C digo de Tr nsito Brasileiro: o condutor sempre deverÆ seguir as resolu ıes e regras previstas no
C digo de Tr nsito Brasileiro (CTB).
• Sobre o nœmero de passageiros na ambul ncia: o nœmero de passageiros permitido na ambul ncia deve
ser igual ao nœmero de assentos com cintos de seguran a em condi ıes de uso, mais o paciente na maca
tambØm com cinto (CTB, artigo 65).
• Sobre o uso de dispositivos sonoros (sirene):
• Utilizar somente em efetiva presta ªo de servi o de urgŒncia (CTB, artigo 29) e quando houver
moment nea necessidade de aumentar a seguran a, como por exemplo nas ultrapassagens e nos
cruzamentos;
• Alternar o tipo de som produzido pela sirene para facilitar a percep ªo dos outros motoristas sobre a
presen a e localiza ªo da ambul ncia;
• Evitar uso cont nuo se o paciente estiver na ambul ncia, pois aumenta o estresse, di culta a
comunica ªo e parte da avalia ªo do paciente.
• Sobre o uso de dispositivos de ilumina ªo intermitente de emergŒncia (giro ex):
• Utilizar somente em efetiva presta ªo de servi o de urgŒncia (CTB, artigo 29);
• Desligar quando a ambul ncia estiver em deslocamento que nªo se caracterize como de urgŒncia
(presta ªo de servi o), como, por exemplo, ao retornar para base ou deslocamentos administrativos.
• Sobre o uso do farol aceso Seja visto! :
• Circular sempre com farol baixo ligado, mesmo durante o dia e em deslocamentos que nªo se
caracterizem como urgŒncia. Isso torna mais rÆpida sua visualiza ªo por outros motoristas e pelos
pedestres, reduzindo signi cativamente a probabilidade de acidentes.
• Sobre as ultrapassagens:
• A ambul ncia em efetiva a ªo de urgŒncia deve ultrapassar outros ve culos pela esquerda (CTB,
art.29, VII, a).
• Para a ultrapassagem, o condutor deve:
• Posicionar a ambul ncia na faixa de rolamento esquerda;
• Utilizar os recursos sonoros e de ilumina ªo, incluindo os far is, para alertar os outros condutores
de sua aproxima ªo.
Obs.: A ambul ncia nªo deve ser conduzida no espa o entre as faixas de rolamento e nem costurar no
tr nsito. S Ø permitido o uso de outras faixas quando houver sinaliza ªo espec ca na via indicando outra
faixa para o ve culo de emergŒncia.
3. Impedimentos
• Nªo Ø permitido ultrapassar o limite de velocidade mÆxima estabelecida para uma via.
Observa ıes
• Recomenda-se consulta ao CTB (Lei 9.503/1997).
• Ambul ncias em efetiva presta ªo de servi o de urgŒncia podem trafegar ou estacionar de forma distinta
dos outros ve culos ou agir de forma contrÆria s normas para os demais ve culos, desde que a legisla ªo
especi que. Se a legisla ªo nªo especi car, a ambul ncia deve seguir as normas gerais de tr nsito,
mesmo estando em efetiva presta ªo de servi os de urgŒncia.
• A frenagem ou acelera ªo bruscas podem causar dano a saœde da equipe e passageiros, em especial
para aqueles sentados lateralmente dire ªo de deslocamento da ambul ncia. Podem ocorrer agravos
musculoesquelØticos, nÆuseas e v mitos. Para o paciente, pode haver ainda o agravamento de
hemorragias internas, especialmente as abdominais. O condutor nªo tem a percep ªo do desconforto,
pois seu corpo e sua musculatura antecipam os movimentos de frenagem, acelera ªo e curva, o que nªo
ocorre com outros passageiros.
• Embora a ambul ncia devidamente sinalizada tenha preferŒncia sobre os pedestres, deve-se considerar
que o pedestre nªo conhece o CTB e pode apresentar limita ıes nos movimentos e de ciŒncia auditiva e/
ou visual, dentre muitas outras situa ıes.
• O limite de velocidade de uma via Ø estabelecido considerando mœltiplas caracter sticas tØcnicas e
condi ıes do tr nsito, tais como tipo de pavimento, nœmero de faixas de rolamento e sua largura,
conformidade, inclina ªo, caracter sticas da Ærea, proximidade de escolas, frequŒncia de pedestres e
dist ncia de frenagem dos ve culos. Considerando que a seguran a Ø prioridade mÆxima, nªo Ø poss vel
garantir a seguran a ao trafegar em velocidade acima do permitido. Ve culo em velocidade superior ao
permitido pode sofrer san ıes punitivas previstas na lei, mesmo se comprovada a efetiva presta ªo de
servi os de urgŒncia.
Conduta
CABE AO CONDUTOR DA AMBUL´NCIA:
1. Seguir as regras gerais para estacionamento e sinaliza ªo da via;
3. Nªo permitir que a equipe desembarque da ambul ncia com ela ainda em movimento;
Elaboração
Revisão:
Protocolo Samu 192
PE8 Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
INCLUI:
• Acidentes durante deslocamentos de emergŒncia ou administrativos
• Acidentes na presen a ou ausŒncia de pacientes jÆ embarcados
• Acidentes com ou sem v timas.
Conduta
ACIDENTE SEM V˝TIMA:
1. Garantir a seguran a do local conforme preconizado nos protocolos PE1 e PE7;
5. Na presen a de terceiros envolvidos no acidente, anotar: nome, RG e endere o dos envolvidos e placa
dos demais ve culos;
6. Informar a Regula ªo MØdica sobre a possibilidade de prosseguimento ou nªo para a unidade de destino
previamente estabelecida e a condi ªo do paciente (se houver);
• Na impossibilidade de prosseguimento na mesma ambul ncia, solicitar apoio via Regula ªo MØdica e
aguardar no local. Na presen a de v tima embarcada, garantir suporte vida atØ a chegada da nova
equipe;
• Na possibilidade de prosseguimento, ap s contato com a Regula ªo MØdica seguir para o destino
previamente estabelecido ou informado pela Regula ªo MØdica;
7. Considerar orienta ªo da Regula ªo MØdica sobre o momento oportuno para a realiza ªo do boletim de
ocorrŒncia.
6. Considerar orienta ªo da Regula ªo MØdica sobre o momento oportuno para a realiza ªo do Boletim
de OcorrŒncia.
Observa ıes:
• Caso o acidente tenha ocorrido durante deslocamento para atendimento, Ø importante identi car esse fato
para a Regula ªo MØdica, a m de permitir o direcionamento de outra equipe para esse atendimento.
• Cabe Regula ªo MØdica a tomada de decisªo e acionamento dos recursos adicionais ou
especializados para fazer frente s necessidades no local do acidente, incluindo guinchamento e
providŒncias legais.
• Na avalia ªo da possibilidade de prosseguimento com a ambul ncia mesmo ap s a ocorrŒncia de
acidente, devem ser considerados: as condi ıes gerais de seguran a, a capacidade de movimenta ªo do
ve culo e os riscos para agravamento dos danos.
• Cabe Regula ªo MØdica decidir se a ambul ncia, estando em condi ıes de prosseguir mesmo ap s se
envolver em acidente, deverÆ sair da cena do acidente para socorrer v tima em estado grave. Exemplo:
v tima de atropelamento pela ambul ncia.
• Os servi os devem estabelecer rotinas adicionais para apoio aos pro ssionais em caso de acidentes com
as ambul ncias, bem como em rela ªo confec ªo do boletim de ocorrŒncia.
• Sugere-se o registro sistemÆtico, acompanhamento e avalia ªo dos acidentes envolvendo ambul ncias,
a m de compreender e atuar sobre fatores que possam estar associados sua ocorrŒncia por meio de
a ıes educativas e de gestªo.
Conduta/providŒncias
Regras gerais da abordagem:
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Abordagem inicial
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Observa ıes
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vedado ao mØdico:
t
t
t Seguir as regras gerais da abordagem de pacientes portadores de necessidades especiais (Protocolo PE10).
t Assim que possível, comunicar a Regulação Médica sobre o atendimento.
t Solicitar que vizinhos ou conhecidos acompanhem o paciente até o hospital, registrando nome,
endereço e telefone.
t Se houver condição segura, como atendimento em residência com vizinhos ou amigos presentes, verificar
se podem cuidar do menor. Anotar nomes, endereços, telefone e passar à Regulação Médica, que dará ou
não a autorização final.
t Informar os vizinhos ou circundantes sobre o hospital de destino e solicitar que, se possível, comuniquem
aos familiares do paciente.
t Todos os dados obtidos e orientações dadas devem ser anotados na ficha de atendimento.
t Em caso de ausência de acompanhante, o médico do hospital de destino deve ser informado para
avaliação da necessidade de acionamento do serviço social do hospital para:
acionamento do Conselho Tutelar para menores de 18 anos; e
localização de familiares no caso de pacientes sem condições de decidir.
É comum a busca de informações sobre esses atendimentos. A Regulação Médica deverá estar pronta para
fornecê-las e os dados deverão ter sido passados pela equipe de intervenção.
: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científicas disponíveis. 1/1
Outubro/2014 Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços.
Conduta
1. Realizar busca ativa por pertences em roupas, bolsas, sacolas, mochilas, malas, etc. que estiverem
pr ximas ao paciente;
2. Arrolar e registrar os pertences encontrados em 2 vias, item a item, com Œnfase para a descri ªo
adequada e leg vel dos seguintes aspectos:
• Identi ca ªo do paciente, data, horÆrio, nœmero da ocorrŒncia;
• Valores em dinheiro e cheques: identi car em algarismos e valor por extenso;
• Documentos: identi car tipo;
• Objetos de adorno: descrever aparŒncia (ex.: metal dourado, prateado, pedra azul, etc.)
• Equipamentos eletr nicos: descrever tipo (ex.: celular, computador, etc.)
• Identi ca ªo do pro ssional responsÆvel pelo arrolamento: nome, categoria, identi ca ªo da viatura, data
e horÆrio;
• Testemunha identi cada na cena;
6. Anexar uma via do registro na cha de atendimento/ocorrŒncia que permanece com o paciente e a outra
na c pia da cha de atendimento/ocorrŒncia que ca sob a guarda da equipe.
Observa ıes
• Arrolar: v.t. P r em rol; inventariar. Descrever em inventÆrio os bens.
• Sugere-se que os servi os desenvolvam normativa para:
• Registro de itens arrolados de forma simples e clara, onde constem, no m nimo: identi ca ªo do
paciente e da equipe, nœmero da ocorrŒncia, hospital de destino e assinaturas dos responsÆveis pelo
arrolamento (com carimbo), testemunha e responsÆvel pelo recebimento (com carimbo);
• Guarda de pertences deixados na ambul ncia que inclua registro de entrada e sa da do item
(descarte ou devolu ªo);
• Descarte de pe as de roupas e outros itens cujo proprietÆrio nªo possa ser localizado (sugere-se
considerar a doa ªo) ou estejam dani cados;
• Devolu ªo de documentos deixados na viatura, utilizando recursos dispon veis no sistema de Correios.
• Para minimizar atrasos na cena, o arrolamento e o registro podem ser realizados no hospital de destino.
• Em caso de pequenos pertences e/ou poucos itens, o arrolamento pode ser realizado na pr pria cha de
atendimento/ocorrŒncia, se houver espa o adequado.
• Esse protocolo nªo se aplica a alimentos, armas ou pertences deixados no interior de ve culos:
• Armas devem ser transportados pelos pro ssionais do policiamento;
• Pertences deixados no interior de ve culos devem ser transportados pelos pro ssionais do policiamento;
• Alimentos nªo devem ser uma preocupa ªo da equipe e nem transportados na ambul ncia.
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Protocolo Samu 192
PE23 Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
5. Realizar a limpeza externa da ambul ncia utilizando balde com Ægua e sabªo e enxaguar rÆpido. Nªo Ø
recomendado o uso de produtos especiais para limpeza, sob risco de ocorrŒncia de manchas e perda dos
adesivos;
8. Preparar ambul ncia para novo atendimento: reposicionamento dos materiais, equipamentos, coletor de
res duos e len ol;
Observa ıes
• A realiza ªo da limpeza da ambul ncia Ø uma a ªo coletiva e de responsabilidade de TODOS os
componentes da equipe. Sua realiza ªo de forma coordenada minimiza o tempo consumido e agiliza a
disponibiliza ªo da equipe para atendimentos.
• Recomenda-se manter escala semanal de responsabilidade pelo procedimento.
• O procedimento pode ser realizado na base descentralizada ou em locais predeterminados pelo servi o.
• Limpeza: Processo de remover a sujidade e matØria org nica de qualquer superf cie ou objeto.
Recomenda-se o meio fric ªo mec nica, com Ægua e sabªo. facultado o uso de limpador multiuso sob
fric ªo em substitui ªo Ægua e ao sabªo.
• Desinfec ªo: Processo qu mico ou f sico que elimina todos os micro-organismos patogŒnicos na forma
vegetativa presentes em superf cies inertes, exceto os esporulados. Recomenda-se o uso de Ælcool e
hipoclorito de s dio. facultado o uso de outros produtos de a ªo œnica.
• No caso de uso de produtos que efetuam limpeza e desinfec ªo em uma œnica a ªo, recomenda-se:
• A utiliza ªo de produtos devidamente registrados ou noti cados na AgŒncia Nacional de Vigil ncia
SanitÆria (Anvisa);
• A limpeza por compartimentos com retirada e reposi ªo gradual dos materiais ao nal de cada fase
para racionalizar o tempo consumido no procedimento.
• Varredura œmida: Remove o p e poss veis detritos soltos no chªo. feita com pano œmido e rodo. Os
res duos devem ser recolhidos com o aux lio de pÆ e desprezados no coletor.
• TØcnica dos dois baldes e uso dos 3 panos de limpeza*:
• Reunir materiais necessÆrios para a tØcnica dos 2 baldes:
• balde com Ægua e sabªo ou detergente e 1 balde com Ægua
• panos de limpeza (mobiliÆrios, parede e piso separadamente)
• 1 rodo;
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Piso
Elaboração
Revisão:
ParÆgrafo œnico. Paciente com morte natural assistida pelo mØdico intervencionista deverÆ ter
o Atestado de bito fornecido pelo mesmo, desde que tenha a causa mortis de nida.
Protocolo Samu 192
PE29 Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Conduta
1. Se Ærea atingida no corpo do socorrista for pele ou ferimento:
• Lavar a pele ou ferimento com Ægua e sabªo em abund ncia;
• Se ferimento, aplicar antissØptico, se poss vel/dispon vel, e realizar curativo;
• Se pele ntegra, aplicar antissØptico ou Ælcool gel, se poss vel/dispon vel;
3. Comunicar o acidente ao mØdico regulador logo ap s os cuidados com a Ærea contaminada. Devem ser
informados:
• Tipo de exposi ªo;
• Tipo e quantidade de uido ou tecido;
• Status sorol gico da fonte (conhecido ou nªo);
• Status sorol gico do acidentado (conhecido ou nªo);
• Suscetibilidade do pro ssional exposto.
4. Seguir as orienta ıes do mØdico regulador em rela ªo ao paciente atendido ou em atendimento (se
aplicÆvel, pois o acidente pode ocorrer sem a presen a do paciente);
5. Seguir as orienta ıes do mØdico regulador em rela ªo aos cuidados mØdicos que deverªo ser tomados
pelo socorrista que se contaminou, considerando tambØm a abertura de uma cha de atendimento para
registro detalhado da ocorrŒncia.
Observa ıes:
• Cada servi o deverÆ desenvolver sua pr pria rotina mØdica em rela ªo aos socorristas
que potencialmente se contaminam durante a atividade, com Œnfase para HIV e hepatite B,
considerando a existŒncia de servi os especializados na regiªo, disponibilidade de medicamentos
espec ficos, avalia ıes laboratoriais especializadas e acompanhamento mØdico atØ alta definitiva.
• Idealmente as condutas devem ser tomadas dentro das primeiras 24 horas.
• O servi o deverÆ realizar a Comunica ªo de Acidente do Trabalho (CAT), dentro das normas
vigentes no Brasil, e as demais providŒncias da advindas.
• O paciente cujo material biol gico foi o potencial contaminante tambØm poderÆ, desde que
atendidas as normas Øticas vigentes, ser avaliado ou monitorado para confirmar ou afastar doen as
espec ficas de interesse do socorrista contaminado e conforme padrªo estabelecido pelos servi os
especializados.
• Os acidentes com materiais biol gicos ocorrem por alguma falha na ado ªo das precau ıes
padrªo como dispositivo de barreira, prÆticas seguras e cuidados com a saœde. A identifica ªo
dessas falhas, o uso de materiais adequados, a capacita ªo dos profissionais e atitudes proativas
preventivas constituem-se na chave para constante redu ªo dos acidentes.
• Os socorristas devem manter em dia as vacinas recomendadas pelo servi o.
Conduta/providŒncias
1. Se o acidente ocorrer durante a atividade no SAMU, os demais membros da equipe devem, se poss vel:
• Prestar atendimento inicial ao pro ssional acidentado conforme a situa ªo espec ca e de acordo com os
protocolos do SAMU 192;
• Comunicar o acidente ao mØdico regulador logo ap s os cuidados iniciais de urgŒncia;
• Solicitar outra equipe para socorro se necessÆrio, e seguir as orienta ıes recebidas pelo mØdico regulador;
• Preencher a cha de atendimento prØ-hospitalar;
2. Se o acidente ocorrer no trajeto entre a residŒncia e o local de trabalho, o pro ssional acidentado deve,
se poss vel:
• Acionar o SAMU 192 se necessÆrio, alertando para sua condi ªo de funcionÆrio;
• Procurar atendimento adequado para a situa ªo, se nªo houver necessidade de acionar o SAMU 192;
• Providenciar a comunica ªo dos fatos sua che a administrativa no mesmo dia ou no primeiro dia œtil
posterior, alertando para a ocorrŒncia de acidente do trabalho;
3. Seguir outras orienta ıes recebidas da Regula ªo MØdica e/ou de sua che a administrativa.
Observa ıes:
• Segundo o artigo 19 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, acidente do trabalho Ø o que ocorre
pelo exerc cio do trabalho a servi o da empresa, ou pelo exerc cio do trabalho do segurado especial,
provocando lesªo corporal ou perturba ªo funcional, de carÆter temporÆrio ou permanente. TambØm sªo
considerados como acidentes do trabalho: a) o acidente ocorrido no trajeto entre a residŒncia e o local
de trabalho; b) a doen a pro ssional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerc cio do
trabalho peculiar a determinada atividade; e c) a doen a do trabalho, adquirida ou desencadeada em
fun ªo de condi ıes especiais em que o trabalho Ø realizado e com ele se relacione diretamente.
• Os acidentes e as lesıes podem ser de qualquer natureza, como por exemplo, queimaduras, ferimentos,
acidentes de tr nsito, quedas, fraturas, contusıes, etc.
• O servi o deverÆ realizar a Comunica ªo de Acidente do Trabalho (CAT), dentro das normas vigentes no
Brasil, e as demais providŒncias da advindas.
•
• Área externa e visor:
• Guia e área de inserção da tira teste:
ESTETOSCÓPIO E ESFIGMOMANÔMETRO
Estetoscópio:
•
•
•
Esfigmomanômetro:
•
•
•
•
•
VENTILADOR MECÂNICO
•
• Limpeza externa:
•
Obs.: Para limpeza da tela do equipamento. NÃO borrifar produtos diretamente. Borrifar no pano e depois
passar no aparelho (para evitar manchas).
INCUBADORA DE TRANSPORTE
•
•
•
•
•
4.
5.
6.
: Novembro/2015 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 3/3
Novembro/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Elaboração
descartÆveis e culos de prote ªo
Posi ªo horizontal: decœbito dorsal horizontal com pernas e joelhos etidos e afastados;
Posi ıes nªo horizontais: c coras ou Laborie-Duncan (decœbito dorsal elevado com maca verticalizada ao
mÆximo, exªo e abdu ªo dos membros inferiores);
Posi ªo para pacientes com insu ciŒncia card aca: decœbito lateral esquerdo com perna direita
ligeiramente mais etida que a esquerda e apoiada sobre a cama ou maca (posi ªo de Sims);
Proteger o per neo com uma das mªos com ajuda de uma compressa;
Controlar o desprendimento sœbito do polo cefÆlico com a outra mªo;
: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
Elaboração
1.
2.
3.
4.
Padrªo respirat rio;
Presen a de hemorragias externas;
5.
PrØ-natal;
Idade gestacional e/ou data provÆvel do parto;
Hist rico de paridade;
Presen a de comorbidades;
Tempo decorrido desde o nascimento;
6.
Apoiar o RN lateralizado sobre o abdome da mªe , cobrindo-o com o campo, inclusive cabe a (exceto
face) sem tracionar o cordªo umbilical.
Administrar 10 UI Ocitocina IM (ou se acesso venoso jÆ dispon vel, diluir em Solu ªo Salina a 0,9%
100ml, EV em 10 minutos);
Aguardar cerca de 1 a 3 minutos para clampear o cordªo, exceto em caso de sofrimento fetal,
isoimuniza ªo ou comorbidades (como HIV positivo), quando a ligadura precoce do cordªo umbilical deve
ser realizada em atØ 30 segundos.
Realizar o clampeamento do cordªo umbilical:
1” clamp: 15 a 20cm a partir do abdome do RN;
2” clamp: 3 a 4cm a frente do 1” clamp;
Cortar com l mina de bisturi estØril entre os dois clamp umbilicais.
Realizar a assistŒncia ao RN (Protocolo APed 13)
Realizar identi ca ªo com pulseira a mªe e do RN com nome da mªe, sexo do bebŒ, hora de nascimento
e data;
Observar a dequita ªo espont nea e a presen a de hemorragias vaginais (Protocolo AGO 10).
Considerar o tempo de transporte na decisªo do manejo da dequita ªo: (= no parto iminente)
Nos casos de transporte para a Unidade de Saœde em tempo <30 min, acompanhar a dequita ªo
espont nea ;
Nos casos de transporte para a Unidade de Saœde em tempo >30min e a dequita ªo exceder mais
de 30 minutos , realizar a tra ªo controlada, de forma suave e cont nua do cordªo umbilical.
Ap s a dequita ªo:
Realizar a manobra de Jacob-Dublin (rota ªo manual de placenta com membranas atØ sua
extra ªo completa) e revisªo das membranas amni ticas e face materna placentÆria;
Acondicionar e identi car a placenta em saco plÆstico e transportÆ-la atØ a unidade de saœde;
Elaboração: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
3 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
7. Preparar para o transporte posicionando a paciente em decœbito dorsal ou posi ªo mais confortÆvel sob
aquecimento. Considerar as condi ıes do RN para o transporte (Protocolo APed 13 ou 14);
8. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo de encaminhamento e/ou unidade de saœde;
Observa ıes
Conduta
1. Garantir privacidade para a paciente;
2. Solicitar a presen a de um acompanhante autorizado pela paciente, sempre que poss vel;
8. Em gesta ıes maiores que 24 semanas e menores que 34 semanas associadas a transporte prolongado >
30 min, realizar toc lise:
Administrar nifedipina 20 mg por via oral (VO) (dois comprimidos de 10 mg);
Instalar acesso venoso perifØrico e infundir solu ªo salina 0,9% a critØrio mØdico;
Monitorizar a pressªo arterial devido ao risco de hipotensªo;
Se persistir atividade uterina ap s 120 min, considerar nova dose de nifedipina 20 mg VO (dois
comprimidos de 10 mg);
ATEN˙ˆO:
Nªo realizar toc lise em caso de bolsa rota ou sinais de infec ªo materna;
Em paciente em uso de sulfato de magnØsio, nªo utilizar nifedipina;
9. Preparar para o transporte posicionando a paciente em decœbito lateral esquerdo sob aquecimento;
11. Estar atento evolu ªo do parto e necessidade de assistŒncia (Protocolo AGO 2);
12. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde de
destino.
Observa ıes:
Conduta
1. Garantir privacidade para a paciente;
2. Solicitar a presen a de um acompanhante autorizado pela paciente, sempre que poss vel;
6.
7.
Elaboração
AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
6 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Conduta
1. Garantir privacidade para a paciente;
2. Solicitar a presen a de um acompanhante autorizado pela paciente, sempre que poss vel;
6. Diante da caracteriza ªo do parto iminente dist cico (pØlvico), considerar a realiza ªo do parto em
ambiente domiciliar ou, quando em transporte, estacionar a viatura e realizar os procedimentos de
assistŒncia;
7. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo de encaminhamento a uma unidade de saœde
referŒncia;
Realizar a quando
visualizado.
: Abril/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Conduta:
1. Garantir privacidade para a paciente;
2. Solicitar a presen a de um acompanhante autorizado pela paciente, sempre que poss vel;
7. Preparar para o transporte posicionando a paciente em decœbito lateral (conforme descrito no item 6);
Observa ıes:
Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3);
A realiza ªo do toque vaginal (com os dedos, para evitar a pressªo sobre o cordªo) deve considerar a
seguran a da equipe durante o transporte.
Conduta:
1. Garantir privacidade para a paciente;
2. Solicitar a presen a de um acompanhante autorizado pela paciente, sempre que poss vel;
Elaboração: Abril/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Conduta:
1. Garantir privacidade para a paciente;
2. Solicitar a presen a de um acompanhante autorizado pela paciente, sempre que poss vel;
ATEN˙ˆO: Nªo realizar toque vaginal, pelo risco de agravamento do quadro se houver placenta prØvia.
9.
10.
Elaboração
AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
10 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Conduta
MEDIDAS GERAIS
1. Garantir privacidade para a paciente;
2. Solicitar a presen a de um acompanhante autorizado pela paciente, sempre que poss vel;
ATEN˙´O: Em caso de inversªo uterina, essa medica ªo deve ser administrada ap s o Œxito da manobra de reversªo.
ATEN˙ˆO: A evolu ªo da prØ-ecl mpsia grave pode levar a convulsªo e/ou coma, caracterizando a
ecl mpsia (Protocolo AGO 12)
Sinais vitais;
Monitorar respira ªo, oximetria de pulso e pressªo arterial;
Anamnese obstØtrica:
Realiza ªo de prØ-natal;
Idade gestacional e/ou data provÆvel do parto;
Hist rico de paridade;
Perda vaginal atual;
Presen a de contra ªo uterina, frequŒncia e dura ªo;
Comorbidades;
Exames laboratoriais anteriores, se dispon veis;
Veri ca ªo da altura uterina se idade gestacional desconhecida. Considerar altura do fundo uterino em
cicatriz umbilical compat vel com 20 semanas;
Avalia ªo do t nus uterino para a detec ªo da presen a de hipertonia;
Inspe ªo da vulva (presen a de hemorragias, perdas l quidas e partes fetais);
Elaboração: Abril/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Observa ıes:
AGO11 S ndromes hipertensivas da gesta ªo: PrØ-ecl mpsia e PrØ-ecl mpsia sobreposta hipertensªo arterial cr nica
Elaboração 3/3
AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
12 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Conduta
1. Proteger a paciente contra traumas durante as convulsıes;
Indicada somente se impossibilidade 1 ampola a 50% (5 g), administrada via IM profunda, em cada
de instalação de acesso venoso glúteo, perfazendo dose total de 10 g, via IM.
Indicação: eclâmpsia.
Observa ıes
Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
Atentar para o direito da crian a de ter um acompanhante (responsÆvel legal ou outro).
O objetivo da avalia ªo primÆria Ø identi car e corrigir situa ıes de risco imediato de morte. Considera-se
cr tico todo paciente que apresentar altera ıes signi cativas em qualquer etapa da avalia ªo.
Se o paciente for considerado cr tico, o tempo de permanŒncia na cena deve ser o m nimo poss vel.
ATEN˙ˆO: considerar os par metros vitais de acordo com a faixa etÆria (APed 1).
Para manter a permeabilidade da VA: considerar o uso de manobras manuais e o uso de dispositivos de
abertura de VA, inclusive VA avan ada.
Aten ªo para a tØcnica adequada de inser ªo da c nula orofar ngea em pediatria (Protocolo APed 41).
C nula nasofar ngea NˆO deve ser utilizada no bebŒ e na crian a.
Intuba ªo nasotraqueal Ø CONTRAINDICADA no bebŒ e na crian a.
Considerar a instala ªo de sonda orogÆstrica, se ocorrer distensªo gÆstrica importante que comprometa a
ventila ªo.
Para determinar a frequŒncia respirat ria no paciente pediÆtrico, deve-se contar por pelo menos 30
segundos e multiplicar por dois, para evitar imprecisıes.
Lembrar que a ventila ªo do paciente pediÆtrico deve ser realizada com tØcnica e equipamento
adequados idade e peso (APed 1 Par metros pediÆtricos).
Cuidado ao ventilar o paciente pediÆtrico: a ventila ªo muito agressiva ou com grandes volumes correntes
pode causar hiperinsu a ªo e barotrauma (com risco de pneumot rax hipertensivo), alØm de levar
distensªo gÆstrica (exceto se atravØs de intuba ªo traqueal), resultando em regurgita ªo, aspira ªo e
impedimento da ventila ªo adequada pela limita ªo da movimenta ªo do diafragma.
Repetir avalia ªo primÆria durante o transporte.
Conduta
1. Realizar entrevista SAMPLE (com o paciente, familiares ou terceiros):
Nome e idade;
Queixa principal;
S: sinais e sintomas no in cio da enfermidade;
A: hist ria de alergias;
M: medicamentos em uso e/ou tratamentos em curso; horÆrio da œltima dose;
P: passado mØdico problemas de saœde ou doen a prØvia;
L: horÆrio da œltima ingestªo de l quidos ou alimentos;
E: eventos que levem doen a ou lesªo atual.
Pesco o
Avaliar regiªo anterior e posterior: procurar por contusıes, ferimentos, en sema subcut neo,
deformidades;
Avaliar, em especial, se hÆ distensªo das veias jugulares e/ou desvio de traqueia.
T rax
Identi car sinais de esfor o respirat rio: retra ıes (subcostal, intercostal, supraclavicular, subesternal
e supraesternal), balancim toracoabdominal (t rax retrai e abdome expande durante a inspira ªo) e
gemŒncia;
Observar lesıes e cicatrizes na pele;
Identi car movimentos assimØtricos;
Realizar palpa ªo cuidadosa em busca de en sema subcut neo e crepita ıes sseas;
Identi car presen a de ru dos advent cios e altera ıes na ausculta do murmœrio vesicular;
Identi car altera ıes na ausculta card aca;
Realizar, se poss vel, percussªo.
Abdome
Observar distensªo, contusıes, abrasıes, ferimentos, equimoses, cicatrizes;
Pesquisar palpa ªo: dor, rigidez, posi ªo de defesa, massas, presen a de visceromegalias;
Pesquisar ru dos hidroaØreos.
Pelve
Observar formato da regiªo e presen a de lesıes (ferimentos, equimoses, hematomas, lesıes
cicatriciais);
Realizar palpa ªo das cristas il acas em busca de dor, realizando os dois testes de pressªo
(laterolateral e anteroposterior), uma œnica vez;
Inspecionar a regiªo genital na presen a de hist ria de trauma local e/ou de sangramentos evidentes
na regiªo;
Inspecionar, nos bebŒs e crian as, a regiªo sob as fraldas/roupas, incluindo a regiªo glœtea, em
busca de lesıes sugestivas de maus tratos.
Dorso
Inspecionar a presen a de deformidades, contusıes, hematomas, cicatrizes, ferimentos;
Palpar caixa torÆcica posterior e processos espinhosos.
4. Monitorizar: oximetria de pulso, frequŒncia e ritmo card aco, glicemia capilar (se indicado); realizar
avalia ıes seriadas dos sinais vitais, preenchimento capilar e n vel de consciŒncia.
Observa ıes
Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
Atentar para o direito da crian a de ter um acompanhante (responsÆvel legal ou outro).
A avalia ªo secundÆria Ø importante, porØm nªo obrigat ria, principalmente nos pacientes cr ticos ou se a
sua realiza ªo implicar em atraso de transporte.
O objetivo da avalia ªo secundÆria Ø detectar problemas que nªo foram identi cados na avalia ªo
primÆria e cuidar das condi ıes que nªo amea am a vida.
PropedŒuticas a serem utilizadas: inspe ªo seguida de palpa ªo, ausculta e percussªo.
Registrar detalhadamente os achados da avalia ªo secundÆria.
No paciente pediÆtrico, estar sempre atento presen a de lesıes e sinais de maus tratos, mesmo quando
a hist ria nªo sugerir essa hip tese. Procurar por lesıes em Æreas nªo expostas; reportar-se aos Protocolos:
Avalia ªo PrimÆria e SecundÆria no Trauma (APed 33 e APed 34) e Maus Tratos.
Conduta
Avaliar a gravidade:
manobra de Heimlich
4. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde de
destino.
Observa ıes
Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
Atentar para o direito da crian a de ter um acompanhante (responsÆvel legal ou outro).
Lembrar sempre de inspecionar a cavidade oral antes de cada ventila ªo, durante as manobras bÆsicas.
Nªo realizar a varredura digital s cegas para a localiza ªo e retirada de corpo estranho.
Elaboração
Revisão:
Sumário
PROTOCOLOS SAV GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
AGO1 AssistŒncia ao trabalho de parto nªo expulsivo
AGO2 AssistŒncia ao parto iminente
AGO3 AssistŒncia ao parto consumado
AGO4 AssistŒncia ao trabalho de parto prematuro
AGO5 Parto iminente dist cico: Ombros
AGO6 Parto iminente dist cico: Pelve
AGO7 Parto iminente dist cico: Prolapso de cordªo
AGO8 Hemorragias da 1“. metade da gesta ªo
AGO9 Hemorragias da 2“. metade da gesta ªo
AGO10 Hemorragia puerperal
AGO11 S ndromes hipertensivas: prØ-ecl mpsia
AGO12 S ndromes hipertensivas: eclampsia
AGO13 Trauma na gestante Em naliza ªo
AGO14 PCR na gestante Em naliza ªo
AGO15 CesÆrea post-mortem Em naliza ªo
AGO16
AGO17 Hemorragias ginecol gicas Em naliza ªo
AGO18
AGO19
AGO20
Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016 7/11
: Agosto/2014
Fevereiro/2016
8/11
Protocolo Samu 192
Sumário
PROTOCOLOS SAV PEDIATRIA
Avalia ªo secundÆria do paciente pediÆtrico com suspeita de
APed 34
trauma ou em situa ªo ignorada
APed 35 Especi cidades da crian a v tima de trauma
APed 36 Afogamento
APed 37 Queimaduras
APed 38 Manobras manuais de vias aØreas
APed 39 TØcnica de ventila ªo com dispositivo bolsa-valva-mÆscara (BVM)
APed 40 TØcnicas bÆsicas de manejo das vias aØreas - Aspira ªo
TØcnicas bÆsicas de manejo das vias aØreas - C nula
APed 41
Orofar ngea (COF) - Guedel
TØcnicas avan adas de manejo das vias aØreas - MÆscara
APed 42
lar ngea (ML)
TØcnicas avan adas de manejo das vias aØreas - Intuba ªo
APed 43
orotraqueal
APed 44 Cricotireoidostomia por pun ªo
APed 45 Toracocentese por pun ªo
APed 46 Acesso intra sseo em pediatria
APed 47 Colar cervical
APed 48 Imobiliza ıes pediÆtricas
APed 49 Imobiliza ªo em cadeirinha
APed 50 Imobiliza ªo em prancha
APed 51 KED
APed 52 Transporte neonatal de alto risco - terrestre Em naliza ªo
APed 53 SequŒncia rÆpida de intuba ªo Em naliza ªo
APed 54
Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016 9/11
Sumário
PROTOCOLOS SAV - INTOXICAÇÕES E PRODUTOS PERIGOSOS
ATox 1 Intoxica ıes: medidas gerais
ATox 2 S ndromes t xicas
ATox 3 Intoxica ªo por drogas de abuso
ATox 4 Intoxica ªo e abstinŒncia alco lica
ATox 5 Inala ªo de fuma a
ATox 6 Intoxica ªo por mon xido de carbono
ATox 7 Intoxica ªo aguda por cianeto
ATox 8 Intoxica ªo por organofosforados e carbamatos
ATox 9
ATox 10 Intoxica ªo por plantas Em naliza ªo
ATox 11 Intoxica ªo por medicamentos depressores
ATox 12 Exposi ªo a solventes
ATox 13 Exposi ªo a corrosivos
ATox 14 Descontamina ªo
ATox 15 Acidentes com animais pe onhentos
ATox 16 Primeiro na cena de produto perigoso (PP)
ATox 17 Identi ca ªo do produto perigoso (PP)
ATox 18 Princ pios gerais do atendimento produto perigoso (PP)
ATox 19
PROTOCOLOS SAV – INCIDENTES MÚLTIPLAS VÍTIMAS
AMV1 Atribui ıes da primeira equipe a chegar na cena de IMV
Atribui ıes da equipe de SAV ao chegar na cena de um IMV em
AMV2
andamento
AMV3 Triagem de mœltiplas v timas
AMV4 Triagem de mœltiplas v timas: crian as
AMV5 Organiza ªo de Ærea de concentra ªo de v timas - ACV
AMV6
AMV7
AMV9
AMV10
Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016
10/11
Sumário
PROTOCOLOS SAV – AEROMÉDICO
Atribui ıes e responsabilidades espec cas da equipe
AERO1
aeromØdica
CritØrios gerais de indica ªo de missªo aeromØdica: transporte
AERO 2
inter-hospitalar
AERO 3 Preparo da missªo aeromØdica
AERO 4 Seguran a operacional
AERO 5 Aspectos do manejo cl nico
AERO 6 Transporte aeromØdico neonatal de alto risco Em naliza ªo
AERO 7
AERO 8
Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016 11/11
Lista de Siglas
PROTOCOLOS SBV EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
Elaboração
Revisão:
Protocolo Samu 192
Lista de Siglas
Elaboração
Revisão:
2/2
SAV
Clínico
SAMU_AC_avancado.indd 3 06/05/2015 00:11:15