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Protocolos de Suporte

Avançado de Vida
Protocolos de
Suporte Avançado
de Vida
Apresentação
Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Créditos
Grupo Técnico - Protocolos

Julio Espinel Roberto Tykanori Kinoshita

Karine Dutra
Robert Stephen Alexander

Kayursula Dantas de C. Ribeiro Rodrigo Luiz da Silva Gasparelle

Keila Kikushi Rodrigo Wilson de Souza

Kelle Regina A. Ribeiro Rogério Welbert Ribeiro

Larissa de Andrade Gonçalves Sandra de Nazaré Costa Monteiro

Thaís Soboslai
Lêda Lima Sobral
Tiago Silva Vaz
Luciana Machado Coelho
Ubirajara Picanço
Maicon de Paula Vargas
Valéria Campos de Oliveira Murta
Marcelo Alessandro Costa da Silva
Zelinda Torri
Pollyanna Fausta Pimentel de Medeiros

Rafael Vinhal da Costa

Ramom Tartari

Reinaldo Del Pozzo

Renata Calheiros Viana

Ricardo Furtado de Mendonça

Elaboração
Revisão:
3/6

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Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Créditos
Grupo Técnico – Fotografias e Imagens
Alberto Moreira Leão
SAMU 192 Guarulhos, SP.
Denise Guimarães Ferreira
SAMU 192 Guarulhos, SP.
Enza Maria Lucio Marcelino Yamamoto
SAMU 192 Guarulhos, SP.
Leonardo Eloi Felisberto
SAMU 192 Guarulhos, SP.
Lucimara Marques Romani
SAMU 192 Guarulhos, SP.
Rogerio Sequetin
SAMU 192 Guarulhos, SP.
Silvana Maria Duarte Calixto
SAMU 192 Guarulhos, SP.

Instituto de Educação e Ciências em Saúde


IECS do Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Equipe Técnica
Aline Antonia da Silva Lira
BibliotecÆria, IECS/ Hospital Alemªo Oswaldo Cruz- HAOC, Sªo Paulo, SP.
Cauê Tarelho Zoppe
Analista de Ensino, IECS/ Hospital Alemªo Oswaldo Cruz- HAOC, Sªo Paulo, SP.
Débora Schuskel
Pedagoga, IECS/ Hospital Alemªo Oswaldo Cruz- HAOC, Sªo Paulo, SP.
Giovana de Souza Bonetti
Analista de Comunica ªo e Relacionamento, IECS/ Hospital Alemªo Oswaldo Cruz- HAOC, Sªo Paulo, SP.
Thiago Vilanova Tredicci
Analista de Ensino, IECS/ Hospital Alemªo Oswaldo Cruz- HAOC, Sªo Paulo, SP.
Wellington Leite
TØcnico Audiovisual, IECS/ Hospital Alemªo Oswaldo Cruz- HAOC, Sªo Paulo, SP.

Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016
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Grupo Técnico - Protocolos 2015 - 2016

Adson José Martins Vale Giane Alves Stefani


SAMU Natal SAMU Franca
Alberto Moreira Leão Gilmar Benedito de Souza Junior (imagens MOTO3)
SAMU Guarulhos SAMU Guarulhos
Ana Cristina Lopes Machado Humberto Pereira de Souza
SAMU DF SAMU DF
Antonio Onimaru Ione Melo
CGUE/MS CGSCAM/MS
Benedito Vieira de Lira Ivan de Mattos Paiva Filho
SAMU Mossor SAMU Salvador
Brenda Karla de Paula Jader Gus
SAMU DF SAMU POA
Carlos Alberto Gugliemi Eid João José de Godoi
CGUE/MS CFAB SP
Cauê Tarelho Zoppe João Ricardo Simczak
HAOC SAMU DF
Cibele Vasconcelos de Castro Jorge Michel Ribera
SAMU DF GRAU SP
Claudio Azevedo José Alexander de Albuquerque Freixo
SAMU Fortaleza Pol cia Militar do Estado de Sªo Paulo
Claus Robert Zeefried José Tarcisio P. Buschinelli
SAMU SP Santa Casa SP
Cristina de Faccio Paolozzi Julia Maria O. Duarte
CGUE/MS SAMU DF
Daniel Souza Lima Karine Cruz
SAMU CearÆ CGMAD MS
Danilo A. Guimarães Kayursula D.C. Ribeiro
CGUE/MinistØrio da Saœde SAMU DF
Edison Vale Kelle Regina A. Ribeiro
CGFNS/MS SAMU DF
Elaine Medina N. e Silva Leda Lima Sobral
SAMU DF SAMU Manaus
Flávio Guimarães Campos Ligia Fruchtengarten
SAMU DF CCI - SP
Francisco das Chagas Pontes Lígia Spinel
SAMU DF HAOC
Francisco de Assis Pereira Filho Lissandro L. P. da Silva
SAMU Diadema CGUE/Ministério da Saúde

: Agosto/2014
Fevereiro/2016
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Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Créditos
Grupo Técnico - Protocolos 2015 - 2016

Luciana A. Barbuio Roberto Tiska Bueno


CGUE/MS SAMU Sªo Leopoldo
Lucimar Aparecida Françoso Rodrigo Caselli Belém
SAMU SP SAMU DF
Marcelo Conrado dos Reis Rodrigo Nicácio Santa Cruz
CGSCAM/MinistØrio da Saœde SAMU CascavØl
Marco Aurélio Rangel Rogério Welbert Ribeiro
SAMU DF SAMU Franca
Marcos Paulo Braz de Paula Sandra de N. Monteiro
SAMU DF SAMU DF
Marisa Amaro Malvestio Sérgio Graff
CGUE/MinistØrio da Saœde Sergio T. M. Marba
Mauro de Souza Teixeira CGSCAM/MinistØrio da Saœde
CETESB SP Simone de Campos Vieira Abib
Michele Petersen UNIFESP
SAMU Sorocaba Tarcisio Buschinelli
Monica B. O. Libardi FUNDACENTRO
SAMU DF Tauá Vieira Bahia
Nildenice O. de Farias SAMU Salvador
SAMU DF Thais Soboslai
Olga Messias A. de Oliveira CGMAD MS
SAMU DF Tiago Silva Vaz
Oswaldo Alves Bastos Neto SAMU DF
SAMU Salvador Valéria Murta
Patricia Drumond Ciruffo SAMU BH
ABRACIT Valmir da Silva Lecca
Petrus C. B. Sanches SAMU SP
SAMU DF Zelinda Torri
Rafael Vinhal da Costa SAMU DF
SAMU DF
Renata C. C. Viana
SAMU DF Grupo Técnico - Design e Multimídia
Renata S. Reis Laura Camilo
CGSM/MS Cria ªo e dire ªo de arte
Ricardo Mendes Fábio Andrade
HAOC Autora ªo multim dia e diagram ªo
Robert S. Alexander
SAMU Vit ria

Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016
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Ficha CatalogrÆ ca

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.


Protocolos de Interven ªo para o SAMU 192 - Servi o de Atendimento M vel de UrgŒncia.
Bras lia: MinistØrio da Saœde, 2a edi ªo, 2016.

1. EmergŒncias Cl nicas. 2. EmergŒncias TraumÆticas. 3. EmergŒncias PediÆtricas. 4. EmergŒncias


ObstØtricas. 5. Procedimentos. 6. Protocolos Especiais.

CDD 616.0252
CDU 616-083

Elabora ªo
Revisªo:
Orientações Gerais
A con gura ªo estrutural deste material foi desenvolvida para permitir atualiza ªo dos protocolos existentes e
incorpora ªo de novas unidades nos diferentes agrupamentos de interesse, a qualquer momento.
Cada servi o SAMU 192 receberÆ uma unidade impressa das pastas (SBV e SAV) contendo os protocolos jÆ
nalizados para consulta. Esses mesmos arquivos poderªo ser baixados ou acessados a partir de aplicativo
para celular.
Os servi os que jÆ possuem protocolos ou outras tecnologias adicionais incorporadas poderªo utilizar esse
material como consulta e contribuir com sua experiŒncia para a atualiza ªo da presente edi ªo e para o
crescimento e desenvolvimento dos demais servi os e do atendimento prØ-hospitalar do pa s.
Temos muitas Æreas de atua ªo e em expansªo no SAMU 192: ve culos de interven ªo rÆpida, motol ncia,
aeromØdico, ve culos uviais e mar timos, incidentes de mœltiplas v timas, grandes eventos, acidentes QBRN
e outros. Vivemos uma transi ªo demogrÆ ca e epidemiol gica e Ø preciso manter aten ªo s novas Æreas e
suas demandas. HÆ muitos de n s com experiŒncia nesses diferentes temas. Precisamos compartilhar nossas
experiŒncias e ideias.
Os pro ssionais do SAMU 192 e do atendimento prØ-hospitalar poderªo colaborar com o desenvolvimento
deste material enviando suas cr ticas e sugestıes para o email:

protocolos.samu@saude.gov.br
As contribui ıes serªo avaliadas em reuniıes tØcnicas. Esse Ø o compromisso que assumimos com o
desenvolvimento desse material, para que ele se torne representativo da experiŒncia brasileira em APH e
referŒncia para seus pro ssionais, alØm de um elo entre a interven ªo, a educa ªo permanente e a gestªo
dos servi os.
Aguardamos sua colaboração.
Equipe Técnica

Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016
Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

PROTOCOLOS SAV EMERGÊNCIAS CLÍNICAS

PROTOCOLOS SAV EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS


Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Sumário
PROTOCOLOS SAV EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS
AT22 Trauma de pelve
AT23 S ndrome do esmagamento
AT24 S ndrome compartimental
AT25 Queimadura tØrmica (calor)
AT26 Atual ATox 5
AT27 Atual ATox 6
AT28 Atual ATox 8
AT29 Afogamento
AT30 Atual ATox 15
AT31 Transporte inter-hospitalar do traumatizado
PROTOCOLOS DE PROCEDIMENTOS EM SAV
TØcnicas bÆsicas de manejo de vias aØreas: manobras manuais
AP1
de abertura de vias aØreas
AP2 TØcnicas bÆsicas de manejo de vias aØreas: aspira ªo
TØcnicas bÆsicas de manejo de vias aØreas: c nula orofar ngea
AP3
(COF)
AP4 Manejo de vias aØreas: mÆscara lar ngea
AP5 Manejo de vias aØreas: cricotireoidostomia cirœrgica
AP6 Manejo de vias aØreas: ventila ªo transtraqueal percut nea VTP
AP7 Manejo de vias aØreas: Intuba ªo orotraqueal adulto - IOT
AP8 Manejo de vias aØreas: Intuba ªo nasotraqueal adulto INT
AP9 SequŒncia rÆpida de intuba ªo
AP10 Capnogra a
AP11 Pun ªo de descompressªo
Opera ªo bÆsica de Ventilador Mec nico para transporte
AP12
(adultos e crian as)
AP13 Uso do nebulizador jato e do nebul metro
AP14 Dispositivos para oxigenoterapia: Cateter de oxigŒnio
Dispositivos para oxigenioterapia: mÆscara facial nªo-reinalante
AP15
com reservat rio
AP16 Dispositivos para oxigenoterapia: MÆscara de Venturi
AP17 Oximetria
AP18 Controle de hemorragias: compressªo direta da lesªo
AP19 Controle de hemorragias: Torniquete

Elaboração
Revisão: 3/11
Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Sumário
PROTOCOLOS DE PROCEDIMENTOS EM SAV
AP20 TØcnica de acesso venoso perifØrico
AP21 Acesso venoso: jugular externa
AP22 Pun ªo intra ssea
AP23 Aferi ªo de sinais vitais: pressªo arterial
AP24 Aferi ªo de sinais vitais: frequŒncia card aca
AP25 Aferi ªo de sinais vitais: frequŒncia respirat ria
AP26 Aferi ªo de sinais vitais: temperatura
AP27 Escala de Coma de Glasgow
AP28 Escala prØ-hospitalar de AVC de Cincinnati
AP29 Avalia ªo da glicemia capilar
AP30 Instala ªo do colar cervical
AP31 Imobiliza ªo sentada: dispositivo tipo colete (KED)
AP32 Retirada de pacientes: retirada rÆpida (1 e 2 pro ssionais)
AP33 Retirada de pacientes: retirada rÆpida (3 pro ssionais)
AP34 Remo ªo de capacete
AP35 Rolamento em bloco 90”
AP36 Rolamento em bloco 180”
AP37 Pranchamento em pØ (3 pro ssionais)
AP38 Pranchamento em pØ (2 pro ssionais)
AP39 Monitoriza ªo card aca com cabo de 3 e 5 vias
AP40 ECG 12 deriva ıes
AP41 ECG de 2“ opiniªo/TelecÆrdio Em naliza ªo
AP42 Conten ªo F sica
AP43 AVDI
AP44

Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016
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Sumário

Elaboração
Revisão:

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Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Sumário
PROTOCOLOS SAV GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
AGO1 AssistŒncia ao trabalho de parto nªo expulsivo
AGO2 AssistŒncia ao parto iminente
AGO3 AssistŒncia ao parto consumado
AGO4 AssistŒncia ao trabalho de parto prematuro
AGO5 Parto iminente dist cico: Ombros
AGO6 Parto iminente dist cico: Pelve
AGO7 Parto iminente dist cico: Prolapso de cordªo
AGO8 Hemorragias da 1“. metade da gesta ªo
AGO9 Hemorragias da 2“. metade da gesta ªo
AGO10 Hemorragia puerperal
AGO11 S ndromes hipertensivas: prØ-ecl mpsia
AGO12 S ndromes hipertensivas: eclampsia
AGO13 Trauma na gestante Em naliza ªo
AGO14 PCR na gestante Em naliza ªo
AGO15 CesÆrea post-mortem Em naliza ªo
AGO16
AGO17 Hemorragias ginecol gicas Em naliza ªo
AGO18
AGO19
AGO20

Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016 7/11

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Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

PROTOCOLOS SAV PEDIATRIA


APed 1 Par metros pediÆtricos
APed 2 Avalia ªo primÆria do paciente pediÆtrico (agravo cl nico)
APed 3 Avalia ªo secundÆria do paciente pediÆtrico (agravo cl nico)
APed 4 OVACE na crian a
APed 5 OVACE no bebŒ
APed 6 Parada respirat ria (PR) no paciente pediÆtrico
APed 7 PCR e RCP no bebΠe na crian a
APed 8 PCR no paciente pediÆtrico: assistolia
APed 9 PCR no paciente pediÆtrico: AESP
APed 10 PCR no paciente pediÆtrico: FV/TVSP
APed 11 Cuidados p s-ressuscita ªo bebŒ e crian a
APed 12 Algoritmo geral da RCP pediÆtrica suporte avan ado de vida
APed 13 AssistŒncia ao RN que nasce bem
APed 14 Reanima ªo neonatal
APed 15 Bradicardia
APed 16 Taquiarritmias
APed 17 Choque
APed 18 Insu ciŒncia respirat ria aguda
APed 19 Laringotraque te aguda
APed 20 Exacerba ªo da asma
APed 21 Rebaixamento do n vel de consciŒncia
APed 22 Crise convulsiva
APed 23 Hipotermia Em naliza ªo
APed 24 Hiperglicemia
APed 25 Hipoglicemia
APed 26 Ana laxia
APed 27 Febre
APed 28 V mitos
APed 29 Epistaxe
APed 30 Manejo da dor
APed 31 Seda ªo
APed 32 Transporte inter-hospitalar da crian a grave
Avalia ªo primÆria do paciente pediÆtrico com suspeita de
APed 33
trauma ou em situa ªo ignorada

: Agosto/2014
Fevereiro/2016
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Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Sumário
PROTOCOLOS SAV PEDIATRIA
Avalia ªo secundÆria do paciente pediÆtrico com suspeita de
APed 34
trauma ou em situa ªo ignorada
APed 35 Especi cidades da crian a v tima de trauma
APed 36 Afogamento
APed 37 Queimaduras
APed 38 Manobras manuais de vias aØreas
APed 39 TØcnica de ventila ªo com dispositivo bolsa-valva-mÆscara (BVM)
APed 40 TØcnicas bÆsicas de manejo das vias aØreas - Aspira ªo
TØcnicas bÆsicas de manejo das vias aØreas - C nula
APed 41
Orofar ngea (COF) - Guedel
TØcnicas avan adas de manejo das vias aØreas - MÆscara
APed 42
lar ngea (ML)
TØcnicas avan adas de manejo das vias aØreas - Intuba ªo
APed 43
orotraqueal
APed 44 Cricotireoidostomia por pun ªo
APed 45 Toracocentese por pun ªo
APed 46 Acesso intra sseo em pediatria
APed 47 Colar cervical
APed 48 Imobiliza ıes pediÆtricas
APed 49 Imobiliza ªo em cadeirinha
APed 50 Imobiliza ªo em prancha
APed 51 KED
APed 52 Transporte neonatal de alto risco - terrestre Em naliza ªo
APed 53 SequŒncia rÆpida de intuba ªo Em naliza ªo
APed 54

Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016 9/11

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Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Sumário
PROTOCOLOS SAV - INTOXICAÇÕES E PRODUTOS PERIGOSOS
ATox 1 Intoxica ıes: medidas gerais
ATox 2 S ndromes t xicas
ATox 3 Intoxica ªo por drogas de abuso
ATox 4 Intoxica ªo e abstinŒncia alco lica
ATox 5 Inala ªo de fuma a
ATox 6 Intoxica ªo por mon xido de carbono
ATox 7 Intoxica ªo aguda por cianeto
ATox 8 Intoxica ªo por organofosforados e carbamatos
ATox 9
ATox 10 Intoxica ªo por plantas Em naliza ªo
ATox 11 Intoxica ªo por medicamentos depressores
ATox 12 Exposi ªo a solventes
ATox 13 Exposi ªo a corrosivos
ATox 14 Descontamina ªo
ATox 15 Acidentes com animais pe onhentos
ATox 16 Primeiro na cena de produto perigoso (PP)
ATox 17 Identi ca ªo do produto perigoso (PP)
ATox 18 Princ pios gerais do atendimento produto perigoso (PP)
ATox 19
PROTOCOLOS SAV – INCIDENTES MÚLTIPLAS VÍTIMAS
AMV1 Atribui ıes da primeira equipe a chegar na cena de IMV
Atribui ıes da equipe de SAV ao chegar na cena de um IMV em
AMV2
andamento
AMV3 Triagem de mœltiplas v timas
AMV4 Triagem de mœltiplas v timas: crian as
AMV5 Organiza ªo de Ærea de concentra ªo de v timas - ACV
AMV6
AMV7
AMV9
AMV10

Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016
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Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Sumário
PROTOCOLOS SAV – AEROMÉDICO
Atribui ıes e responsabilidades espec cas da equipe
AERO1
aeromØdica
CritØrios gerais de indica ªo de missªo aeromØdica: transporte
AERO 2
inter-hospitalar
AERO 3 Preparo da missªo aeromØdica
AERO 4 Seguran a operacional
AERO 5 Aspectos do manejo cl nico
AERO 6 Transporte aeromØdico neonatal de alto risco Em naliza ªo
AERO 7
AERO 8

Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016 11/11

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Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Lista de Siglas
PROTOCOLOS SBV EMERGÊNCIAS CLÍNICAS

Elaboração
Revisão:
Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Lista de Siglas

Elaboração
Revisão:
2/2
SAV
Clínico
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(na frequência de 100 a 120/min, deprimindo o tórax em 5 a 6 cm com
completo retorno)
(de 1 segundo cada e com visível elevação do tórax)
Protocolo Samu 192
AC12 Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AC12 – Algoritmo geral da RCP no adulto (Guidelines AHA- 2015)

Algoritmo geral da RCP ADULTO – suporte avançado de vida


Paciente nªo responde (irresponsivo) Parada respirat ria (AC4)
Monitorar e Veri car se nªo hÆ respira ªo ou se - Administrar insu a ıes
prosseguir no apresenta somente gasping e veri car pulso com dispositivo BVM:
atendimento Respira ªo (simultaneamente). Sem respira ªo uma insu a ªo a cada 5
presente, poss vel palpar o pulso em 10 segundos? ou gasping, a 6 segundos (10 a 12
com pulso Sem respira ªo ou com pulso insu a ıes/min).
apenas gasping, - Ap s instalar via aØrea
sem pulso avan ada: uma insu a ªo
a cada 6 segundos (10
Iniciar RCP insu a ıes/min).
1 - Administrar oxigŒnio - Manter as insu a ıes
- Instalar monitor/des brilador e veri car pulso a cada 2
minutos.
- Na ausŒncia de pulso,
Sim Ritmo Nªo iniciar RCP.
chocÆvel?

Energia do choque para des brila ªo:


2 FV/TVSP choque œnico na potŒncia mÆxima
9 Assistolia/AESP
do aparelho (360 J no monofÆsico e
3 Choque 200J no bifÆsico);

RCP 2 min Drogas:


4
Acesso vascular IV/IO - Epinefrina, IV/IO:
RCP 2 min 1 mg/dose IV/IO bolus, seguido de
- Acesso vascular IV/IO solu ªo salina 20 mL e eleva ªo do
10 membro.
- Epinefrina cada 3 a 5 min Repetir cada 3 a 5 min.
Ritmo Nªo
- Considerar VA avan ada
chocÆvel? - Amiodarona IV/IO:
Sim 1“ dose 300 mg em bolus seguido
de solu ªo salina 20 mL e eleva ªo
do membro.
5 Choque
Ritmo Sim 2“ dose 150 mg em bolus seguido
de solu ªo salina 20 mL e eleva ªo
chocÆvel? do membro.

RCP 2 min Nªo - Se amiodarona nªo dispon vel,


6 - Epinefrina cada 3 a 5 min administrar lidoca na IV/IO:
- Considerar VA avan ada Bolus de ataque: 1 a 1,5 mg/kg IV/
RCP 2 min VO mg/kg. Pode ser repetida ap s
11 - Tratar causas 5 a 10 min na dose de 0,5 a 0,75
revers veis mg/kg.
Ritmo Nªo
Via aØrea avan ada:
chocÆvel? Nªo - Intuba ªo traqueal ou dispositivos
Sim supragl ticos.
Sim Ritmo - Ap s VA avan ada instalada:
chocÆvel? administrar uma insu a ªo a cada 6
7 Choque segundos (10/min) e compressıes
torÆcicas cont nuas (100 a 120/min).
12
- Assistolia/AESP: ir p/ 10 ou 11 Causas revers veis de PCR: 5H e 5T.
RCP 2 min - Ritmo organizado: checar pulso
8
- Amiodarona ou lidoca na - Pulso presente (RCE): cuidados Ir para 5 ou 7 RCE:
p s-ressuscita ªo (AC10). - Monitorar pulso e pressªo arterial.
- Tratar causas revers veis

Fonte: Adaptado de AHA Guidelines 2015. Part 7. Adult ALS. Circulation 2015;132 (suppl 2):p. S444-S464 e AHA Guidelines
2015. Part 12. Pediatric ALS. Circulation 2015;132 (suppl 2):pg S526-S542
AC12 – Algoritmo geral da RCP no adulto (Guidelines AHA- 2015)
Elaboração: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Revisão: Janeiro/2016 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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manter permeabilidade das vias aØreas;
considerar ventila ªo assistida, se necessÆrio; e
oferecer oxigŒnio (se necessÆrio).

monitorizar ECG (identi car ritmo); e


monitorizar pressªo arterial e oximetria.

Realizar cardioversªo elØtrica sincronizada (independente do ritmo) sob seda ªo (nªo atrasar o
procedimento). Cargas iniciais recomendadas:
QRS estreito e regular: 50 a 100 J (bifÆsica ou monofÆsica);
QRS estreito e irregular: 120 a 200 J (bifÆsica) ou 200 J (monofÆsica); e
QRS largo e regular: 100 J (bifÆsica ou monofÆsica).
Caso o ritmo nªo seja revertido, aumentar gradativamente a carga.
Manter aten ªo para a ocorrŒncia de PCR (Protocolo AC5).

Se QRS estreito (< 0,12 seg.) - avaliar a regularidade do ritmo.


realizar as manobras vagais (manobra de Valsalva ou massagem do seio carot deo) e
observar se hÆ reversªo (revertem cerca de 25% das taquicardias supraventriculares - TSV):
administrar Adenosina 6 mg em bolus IV rÆpido, seguido de 20 mL de soro
siol gico - usar dose de 3 mg nos pacientes em uso de Dipiridamol ou Carbamazepina e nos
transplantados card acos - nªo usar em asmÆticos;
administrar a 2“ dose de , de 12 mg em bolus IV
seguida de 20ml de SF;
pode ser considerado a 3“ dose de 12 mg,
se houver persistŒncia, usar bloqueador, para controle da frequŒncia Metoprolol 5 mg IV, a cada
5 minutos 1 ampola = 5 mL = 5 mg , dose mÆxima: 15 mg - nªo usar se paciente tiver fun ªo
ventricular comprometida, doen a pulmonar (asma) ou distœrbio card aco de condu ªo grave.

: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
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Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2) com Œnfase para:

Instalar acesso venoso perifØrico ou considerar pun ªo intra ssea (IO) ap s 2 tentativas sem sucesso.
Na impossibilidade da IO, realizar dissec ªo venosa ou pun ªo de jugular externa.

Realizar abordagem medicamentosa:

Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo de encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.

Observa ıes:

AC16 - Choque
Protocolo Samu 192
Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo:


Dor prolongada, localizada nas regiıes retroesternal, epigÆstrica, abdominal alta ou precordial, com
irradia ªo para dorso, pesco o, ombro, mand bula ou membros superiores, principalmente o esquerdo.
Caracter sticas da dor: opressiva, em aperto , cont nua, com dura ªo de vÆrios minutos, podendo ser
acompanhada de nÆuseas e v mitos, sudorese fria, dispneia, sensa ªo de morte iminente, ansiedade;
desencadeada por estresse emocional ou esfor o f sico, podendo tambØm surgir em repouso, durante o
sono ou durante exerc cio leve.
ECG com altera ıes sugestivas (eleva ªo do segmento ST, bloqueio de ramo esquerdo novo ou
supostamente novo, depressªo do segmento ST ou inversªo din mica de onda T).
Hist ria anterior de angina e/ou IAM ou uso de medicamentos anti-anginosos.

Conduta
1. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1) com Œnfase para:

2. Oferecer O2 com uxo de 4 l/min apenas se houver evidŒncia de desconforto respirat rio ou se
oximetria de pulso < 94%.

3. Avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2) com Œnfase para:

4. Realizar ECG de 12 deriva ıes.

5. Considerar ECG de 2“. opiniªo/TelecÆrdio.

6. Instalar acesso venoso perifØrico.

7. Realizar abordagem medicamentosa:


AAS

Clopidogrel

Dinitrato de Isossorbida

AC17 - Dor torÆcica nªo traumÆtica: SCA S ndrome Coronariana Aguda


colocar o paciente em repouso e procurar tranquilizÆ-la; e
repetir a mensura ªo dos n veis press ricos.

entrevista SAMPLA; e
monitorizar oximetria de pulso, ritmo card aco e sinais vitais.

Administrar O2 suplementar por mÆscara nªo reinalante 10 a 15 l/min se SatO2<94%.


Na
Administrar anti-hipertensivo oral se a PA permanece elevada ap s repouso e tranquiliza ªo do
paciente: Captopril 12,5 a 25 mg, VO. In cio de a ªo: 20 a 30 minutos.
Na
Administrar um anti-hipertensivo IV, isoladamente ou em associa ªo, conforme quadro cl nico:
droga de elei ªo no tratamento de ecl mpsia e prØ-ecl mpsia. Dose 10 a 20
mg IV (1 ampola = 1 mL = 20 mg). Diluir 1 ampola (1 ml) em 19 ml de Ægua destilada, fazer
infusªo intermitente de 5 ml a cada 20 minutos atØ controle da pressªo. In cio de a ªo: 10 a 30
minutos. Contraindica ıes: s ndromes isquŒmicas miocÆrdicas agudas, dissec ªo aguda de aorta,
taquicardia grave (como na tireotoxicose); nesses casos, usar betabloqueador.
indicado nos casos em que a maior preocupa ªo for a redu ªo da frequŒncia card aca
e nªo a da PA, na insuficiŒncia coronariana e no aneurisma dissecante de aorta. Dose: 5 mg, IV, em
5 minutos (1 ampola = 5 mL = 5 mg). In cio de a ªo: 5 a 10 minutos. Pode ser repetido a cada 10
minutos, atØ dose mÆxima de 15 a 20 mg.
por ser um betabloqueador, estÆ contraindicado nos casos de asma, insu ciŒncia
ventricular descompensada, na presen a de bradicardia ou distœrbio card aco de condu ªo grave
(BAV 2” e 3” graus).
bradicardia, BAVT, broncoespasmo.
20 a 60 mg IV (1 ampola = 20 mg). insu ciŒncia ventricular esquerda e
nas situa ıes de hipervolemia.

: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
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t
t
t
t
t
2/2
corrigir a hipoxemia: oferecer O2 suplementar com cautela se SatO2 < 90% a 1-3 l/min.

Avaliar sinais vitais


Coletar hist ria SAMPLA;
Monitoriza ªo card aca e de oximetria de pulso;
Caracterizar crises prØvias e a atual: fatores desencadeantes, intensidade, dura ªo e progressªo dos
sintomas.

4 a 8 jatos, com espa ador a cada


10-20 min (atØ 3 repeti ıes);
Alternativa ao Salbutamol: por nebuliza ªo, 10 gotas dilu das em 5 ml de SF, sob inala ªo por
mÆscara com O2 , 6 l/min. Pode ser repetido a cada 20 minutos, atØ 3 nebuliza ıes;
Na crise grave associar:
40 gotas por nebuliza ªo com Fenoterol ou em nebuliza ªo com 5 mL de SF,
ap s Salbutamol aerossol; e
200 mg IV.

Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).


A obstru ªo ao uxo aØreo nªo Ø totalmente revers vel.
Em pacientes com DPOC grave ou muito grave, hÆ risco de piora da acidose respirat ria e da
hipercapnia com o uso de O2 em altos uxos.
Considerar intuba ªo orotraqueal se: grave dispneia com uso de musculatura acess ria e movimento
abdominal paradoxal, FR >35 rpm, instabilidade hemodin mica (parada respirat ria ou complica ıes
cardiovasculares), rebaixamento do n vel de consciŒncia, falŒncia da ventila ªo nªo invasiva.

: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
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Protocolo Samu 192
Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo:


AusŒncia de alerta/responsividade ap s est mulos externos (verbais, tÆteis e/ou dolorosos).

Conduta
1. Avaliar responsividade/comprovar a inconsciŒncia.

2. Observar expansibilidade torÆcica e checar pulso carot deo ou femoral. Caso nªo sejam observados
movimentos respirat rios nem pulso, iniciar RCP (Protocolo AC5).

3. Na ausŒncia de movimentos respirat rios e pulso presente, considerar obstru ªo de vias aØreas
(Protocolo AC3).

4. Na presen a de movimentos respirat rios e pulso, prosseguir a avalia ªo primÆria (Protocolo AC1), com
Œnfase para:

5. Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2), com Œnfase para:

6. Realizar acesso venoso.

7. Reconhecer e tratar causas revers veis, conforme protocolos espec cos.

8. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.

Observa ıes:

AC25 - InconsciŒncia
SAMU_AC_avancado.indd 50 06/05/2015 00:11:26
Protocolo Samu 192
AC26 Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AC26 - Crise Convulsiva no adulto

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo:


t Sœbita perda da consciŒncia, acompanhada de contra ıes musculares involuntÆrias, cianose, sialorreia,
lÆbios e dentes cerrados.
t Eventual libera ªo es ncteriana caracterizada por incontinŒncia fecal e urinÆria.
t Na fase p s-convulsiva: sonolŒncia, confusªo mental, agita ªo, acidez muscular e cefaleia, sinais de
libera ªo es ncteriana, informa ªo de pessoa que presenciou o evento.

Conduta
1. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1) com Œnfase para:
t avaliar responsividade;
t aspirar secre ıes, se necessÆrio; e
t manter permeabilidade de vias aØreas.
2. Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2) com Œnfase para:
t monitorizar ritmo card aco, oximetria de pulso e sinais vitais;
t avaliar glicemia capilar;
t coletar hist ria SAMPLA; e
t proteger o paciente para evitar traumas adicionais, principalmente na cabe a.
3. Instalar acesso venoso perifØrico.

4. Realizar abordagem medicamentosa:


t Oferecer O2 suplementar sob mÆscara nªo reinalante, se SatO2 < 94%;
t Deve ser iniciado o uso de medicamentos apenas nas crises com dura ªo superior a 5 min;
t Na crise com dura ªo superior a 5 min, administrar Diazepam 10 mg IV lento (1 a 2 mg/min) atØ o
controle da crise (administra ªo deve ser interrompida tªo logo cesse a crise). In cio de a ªo: 1 a 3
minutos. Na persistŒncia da crise, repetir a dose a cada 5 a 10 min (mÆximo de 30mg). Se a crise
nªo cessar ap s dose mÆxima de Diazepam (30 mg), entre 10 e 20 minutos do in cio do atendimento,
realizar Conduta do Estado de Mal EpilØptico;
t Conduta do Estado de Mal EpilØptico: Fenito na, 15 a 20 mg/kg/dose (0,3 a 0,4 mL/kg/dose) IV, em
acesso de grosso calibre, com velocidade mÆxima de infusªo: 50 mg/minuto dilu da em 250 a 500 mL
de solu ªo salina 0,9%. Se necessÆrio, pode ser administrada dose adicional de 5 a 10 mg/kg (ap s
20 minutos de atendimento);
t Se a crise persistir ap s a dose mÆxima de Fenito na (incluindo a dose adicional), utilizar Fenobarbital
em solu ªo aquosa na dose de 10 mg/kg (0,1 ml/Kg) IV ou IO lento, repetindo mais uma œnica vez, se
necessÆrio. Nos casos de abstinŒncia de Fenobarbital (por interrup ªo de tratamento), esta Ø a droga de
escolha, antes da Fenito na;
t Se a crise persistir ap s o Fenobarbital, utilizar Midazolan IV cont nuo (0,2 a 0,3 mg/kg). Considerar
suporte ventilat rio;
t Glicose 50% IV, se glicemia < 60 mg/dl.
5. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo de encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.

AC26 - Crise Convulsiva no adulto


Elabora ªo: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Revisªo: Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Protocolo Samu 192
AC27 Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AC27 - Hipotermia

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo:


t Temperatura central < 35o.
t Hist ria de exposi ªo ao frio, avaliar grupo de risco.
t Sinais cl nicos de hipotermia.

HIPOTERMIA LEVE (32-35”C)


Taquicardia, hipertensªo arterial, taquipneia, broncorreia, broncoespasmo, tremores musculares, rigidez
muscular, pele fria e pÆlida, cianose de extremidades, confusªo mental com desorienta ªo ou apatia, ataxia e
incoordena ªo de movimentos, hiperre exia, diurese induzida pelo frio.

HIPOTERMIA MODERADA (30-32”C)


Bradicardia, hipotensªo arterial, arritmias atriais (como FA e taquicardia juncional), bradipneia, cessam os
tremores, espasmos musculares, depressªo do SNC com torpor ou Coma, hiporre exia, pupilas nªo reativas,
alucina ıes.

HIPOTERMIA GRAVE (<30” C)


Depressªo profunda do SNC, arre exia, rigidez, bradicardia grave e hipotensªo, bradipneia ou apneia,
pode ocorrer edema pulmonar e arritmias ventriculares. Altera ıes eletrocardiogrÆ cas: ondas J proeminentes
(ondas de Osborne), evidentes abaixo de 33o.

Conduta
1. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1) com Œnfase para:
t Avaliar responsividade, respira ªo e pulso;
t Assegurar permeabilidade das vias aØreas;
t Instituir medidas para corre ªo da hipotermia: remover as roupas frias e molhadas para impedir queda
adicional da temperatura e aquecer com mantas metÆlicas; e
t Manter o paciente na posi ªo horizontal (posi ªo ortostÆtica aumenta o risco de convulsıes).
2. Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2) com Œnfase para:
t Realizar entrevista SAMPLA e identi ca ªo das poss veis causas; e
t Monitorar a PA, ritmo card aco, oximetria de pulso e glicemia capilar.
3. Instalar acesso venoso perifØrico.

4. Iniciar abordagem medicamentosa:


t Oferecer O2 suplementar por mÆscara nªo reinalante, 10 a15 l/min, se SatO2 < 94%;
t Realizar infusªo de solu ªo cristaloide, se dispon vel, a uma temperatura de 39”C;
t Administrar Glicose, se glicemia < 70 mg/dL 30 a 50 mL de glicose 50% IV/IO; e
t Administrar 100 mg de Tiamina IM, se paciente com sinais sugestivos de intoxica ªo alco lica aguda.
5. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.

Observa ıes:
t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
t Grupo de risco para hipotermia: idosos, crian as, moradores de rua, de cientes mentais, tetraplØgicos,
diabØticos, alco latras, usuÆrio de drogas, politraumatizados, paciente de afogamento, grandes
queimados, pessoas expostas ao vento, umidade e temperatura ambiental baixa.
t Evitar manuseio brusco com o paciente para nªo desencadear arritmia card aca.
t Nªo utilizar compressas quentes ou massagear as extremidades para aquecer.

AC27 - Hipotermia
Elabora ªo: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Revisªo: Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
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AC28

AC28 - Hiperglicemia

Cetoacidose diabØtica:

Estado hiperosmolar hiperglicŒmico:

Elabora ªo
Revisªo:
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Protocolo Samu 192
AC30 Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AC30 - Dor abdominal nªo traumÆtica

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo:


Dor em regiªo abdominal, nªo associada ao trauma.
CritØrios de gravidade: abdome tenso a palpa ªo, instabilidade hemodin mica associada.

Conduta
1. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1);

2. Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2) com Œnfase para:


t caracterizar a dor: localiza ªo, intensidade, dura ªo, tipo (c lica, peso, choque, queima ªo, etc.);
presen a de irradia ªo; instala ªo (explosiva, em segundos; rÆpida e progressiva, em 1 a 2 hs; e
gradual, em vÆrias horas); fatores de melhora e piora, periodicidade (Protocolo AC37);
t identi car critØrios de gravidade; e
t obter dados relativos a fatores associados (febre, v mitos, altera ªo do ritmo intestinal, altera ıes
urinÆrias e ginecol gicas).

3. Instalar acesso venoso perifØrico.

4. Realizar abordagem medicamentosa:


t considerar analgesia criteriosa segundo o tipo da dor e suspei ªo diagn stica (Protocolo AC37); e
t considerar reposi ªo volŒmica, se instabilidade hemodin mica.Realizar contato com a Regula ªo
MØdica para de ni ªo de encaminhamento e/ou unidade de saœde de destino.

Observa ıes:
t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
t Atentar para os pacientes com potencial de gravidade: sinais vitais alterados signi cativamente (pulso >
100 bpm; PAD < 60 ou > 120 mmHg; PAS < 90 ou > 220 mm Hg; hipertermia e mau estado geral).
Considerar possibilidade de Abdome Agudo que Ø uma condi ªo cl nica sœbita, recente, espont nea e
de indica ªo cirœrgica na maioria dos casos.
t Buscar caracter sticas para diagn stico etiol gico: in amat ria, perfurativa, obstrutiva, vascular,
hemorrÆgica.
t Fazer analgesia criteriosa, principalmente nos casos de choque, hipotensªo (PAS < 90 mm HG),
bradicardia, intoxica ªo por drogas, gravidez em estÆgio precoce ou avan ado.
t Na eventualidade do uso de analgØsico muito potente (opioides) infundir lentamente, pois a infusªo
rÆpida pode provocar rigidez da caixa torÆcica ou laringoespasmo.
t Aten ªo ao uso de antiemØticos em casos de choque, depressªo do n vel de consciŒncia, suspeita de
aumento da pressªo intracraniana e suspeita de abdome agudo cirœrgico.Transportar o paciente na
posi ªo de recupera ªo/confortÆvel, de acordo com a suspeita diagn stica e/ou sintomas prioritÆrios
(ex: em decœbito elevado quando tiver dispneia, em decœbito lateral quando estiver vomitando, em
decœbito lateral esquerdo quando estiver grÆvida, etc.).

AC30 - Dor abdominal nªo traumÆtica


Elabora ªo: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Revisªo: Outubro/2014 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
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AC31

AC31 - HDA Hemorragia Digestiva Alta

Elabora ªo
Revisªo:
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Protocolo Samu 192
AC32 Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AC32 - HDB Hemorragia Digestiva Baixa

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo:


t Pro ssional presenciar na cena do atendimento, enterorragia/hematoquezia.
t Epis dios de enterorragia/hematoquezia referidos por familiares ou pelo pr prio paciente.

Conduta
1. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1) com Œnfase para:
t avaliar n vel de consciŒncia; e
t considerar IOT, quando houver rebaixamento do n vel de
t consciŒncia (hipovolemia severa e/ou encefalopatia).
2. Avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2) com Œnfase para:
t coletar hist ria SAMPLA;
t monitorizar frequŒncia card aca, a oximetria de pulso e os sinais vitais; e
t identi car sinais de choque.
3. Instalar acesso venoso perifØrico.

4. Realizar abordagem medicamentosa:


t oferecer O2 suplementar por mÆscara nªo reinalante 10 a 15 l/min se SatO2 < 94%; e
t administrar solu ªo cristaloide para manter n veis press ricos adequados (Protocolo AC16).
5. Entrar em contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo de encaminhamento e/ou da unidade de
saœde de destino.

Observa ıes:
t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
t Casos advindos de doen as proctol gicas, como sangramento hemorroidÆrio, podem exigir compressªo
local.

AC32 - HDB Hemorragia Digestiva Baixa


Elabora ªo: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Revisªo: Outubro/2014 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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suspender, se poss vel, a exposi ªo ao provÆvel agente desencadeante;
preservar a permeabilidade das vias aØreas;
considerar intuba ªo orotraqueal precoce se ocorrer rouquidªo, edema lingual, estridor, edema de
orofaringe ou angioedema;colocar o paciente em decœbito dorsal e elevar membros inferiores;
se apresentar dispneia ou v mitos, colocar em posi ªo de conforto; enªo permitir que o paciente sente
ou se levante bruscamente, nem colocÆ-lo em posi ªo vertical, pelo risco de morte sœbita (s ndrome da
veia cava e do ventr culo vazio).

avaliar oximetria de pulso, ritmo card aco e sinais vitais.

oferecer O2 suplementar por mÆscara nªo reinalante se SatO2 < 94%;


administrar (1 mg/mL), na dose de 0,01 mg/kg, mÆximo em adultos de 0,5 mg (0,5
ml), via IM (na regiªo anterolateral do ter o mØdio da coxa); pode ser repetida a cada 5 a 15 minutos,
baseado na gravidade e na resposta aplica ªo anterior;
na presen a de choque, com 1 a 2 litros de solu ªo salina 0,9%, IV/IO rapidamente, ou
seja, 5 a 10ml/kg nos primeiros 5 a 10 minutos (em adulto); e
na persistŒncia do quadro cl nico:
Hidrocortisona, via IV/IO, na dose de 5 a 10 mg/kg, mÆximo de 100 mg; e
1 jato para cada 2 kg de peso
(mÆximo de 10 jatos) a cada 15 a 20 minutos. Alternativa: inala ıes com (1 gota para
cada 3 kg de peso, mÆximo de 10 gotas, dilu do em 3-5 mL de soro fisiol gico) a cada 20 minutos.

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Outubro/2014 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
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Protocolo Samu 192
AC35 Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AC35 - Epistaxe

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo:


Sangramento nasal ativo, associado ou nªo as seguintes situa ıes:
t hist ria de trauma de face;
t introdu ªo de corpo estranho em cavidade nasal; e
t uso de medica ıes anticoagulantes ou hist ria de discrasia sangu nea.
Conduta
1. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1) com Œnfase para:
t garantir permeabilidade das vias aØreas;
t manter cabeceira elevada;
t controlar sangramento atravØs de compressªo digital por 5 a 10 min; e
t aplicar compressa gelada no dorso nasal, se dispon vel.
2. Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2) com Œnfase para:
t identi car as principais causas.
3. Considerar a instala ªo de acesso venoso perifØrico.

4. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.

Observa ıes:
t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
t Nªo retardar o transporte na di culdade de obten ªo de gelo.
t No caso de sangramento incoerc vel, com instabilidade hemodin mica, considerar protocolo de choque
(Protocolo AC16).

AC35 - Epistaxe
Elabora ªo: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Revisªo: Outubro/2014 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AC36 Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AC36 - Hemoptise

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo:


Expectora ªo sanguinolenta proveniente das vias aØreas, geralmente de pequena intensidade, apenas com
lamentos hemÆticos associados com o escarro. O sangramento pode ser maci o (200 a 600 ml de sangue
em 24 horas), necessitando de suporte cl nico de emergŒncia, com elevadas taxas de mortalidade.

Conduta
1. Realizar avalia ªo primÆria com Œnfase para:
t garantir a permeabilidade das vias aØreas;
t realizar aspira ªo da cavidade oral se necessÆrio; e
t garantir via aØrea de nitiva, se necessÆrio, com tubo largo (8mm).
2. Oferecer O2 suplementar, se SatO2 < 94%.

3. Instalar acesso venoso perifØrico.

4. Realizar abordagem medicamentosa:


t reposi ªo volŒmica, se necessÆrio (Protocolo AC16).
5. Realizar avalia ªo secundÆria com Œnfase para:
t identi car as principais causas de hemoptise maci a; e
t monitorar PA.
6. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.

Observa ıes:
t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
t Causas mais comuns de hemoptise maci a: doen as in amat rias pulmonares cr nicas, pneumonias,
neoplasias pulmonares e tuberculose.
t No diagn stico diferencial com sangramento de vias digestivas considere: a presen a de tosse com
sensa ªo de sufoca ªo ou as xia e a presen a de sangramento vermelho vivo e espumoso e com
presen a de secre ªo.

AC36 - Hemoptise
Elabora ªo: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Revisªo: Outubro/2014 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
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Protocolo Samu 192
Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Recomendados em associa ªo com hipn tico para maior facilidade no ajuste do grau de seda ªo e menor
incidŒncia de assincronia com o ventilador. Fentanila e Mor na sªo os mais ultilizados. TŒm a ªo analgØsica
potente e a ªo hipn tica, podendo ser su ciente para adequar o paciente pr tese ventilat ria. Baixo custo.

Fentanil

Mor na

Ant doto
Naloxona

Observa ıes:

AC38 - Seda ªo

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Protocolo Samu 192
AC40 Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AC40 - Agita ªo e situa ªo de violŒncia

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo:


Paciente com quadro de hiperatividade, inquietude, angœstia, irritabilidade e verborreia ou em uma atitude
hostil (f sica e/ou verbal), amea adora ou em franca agressªo. Irritabilidade exacerbada, medo e estresse
sªo sentimentos que podem estar na base dessas situa ıes.

Conduta em paciente armado


1. Avaliar ambiente, sujeitos e seguran a (mØtodo ACENA).

2. Em caso de presen a de objetos que podem ser utilizados para agressªo ou autoagressªo, informar o
mØdico regulador para solicitar apoio da autoridade policial.

3. Na presen a do apoio tentar negociar com o paciente a entrega/abandono do objeto, exceto na


presen a de arma de fogo.

4. Na presen a de armas de fogo ou nos casos de resistŒncia entrega/abandono do objeto, a


autoridade policial assumirÆ a media ªo.

5. Ap s o desarme, medicar visando tranquiliza ªo do paciente. Utilizar:


t Haloperidol 5mg IM + Prometazina 50mg IM. Em longos deslocamentos pode-se repetir a dose do
Haloperidol a cada 30 min.

6. Somente em pacientes com suspeita de intoxica ªo por drogas estimulantes pode-se associar Midazolan
5mg IM.

Realizar contato com a Regula ªo MØdica para comunicar a situa ªo cl nica atualizada, orienta ıes e
de ni ªo do encaminhamento.

Conduta em paciente desarmado


7. Avaliar ambiente, sujeitos e seguran a (mØtodo ACENA).

8. Abordar a cena conforme protocolo de manejo da crise (Protocolo AC39).

9. Demonstrar interesse e considera ªo pela situa ªo, tentando estabelecer uma rela ªo de con an a e
deixando claro que vocŒ estÆ ali para ajudar, na tentativa de tranquilizÆ-lo.

10. Ouvir atentamente o que o paciente tem a dizer, incluindo sua linguagem corporal.

11. Utilizar frases curtas e simples e repetir propostas.

12. Identi car um parente, amigo, ou pro ssional preferencialmente indicado pelo paciente, que possa
oferecer suporte e negociar as necessidades de apoio e as formas de lidar com a situa ªo.

13. Perguntar o que estÆ acontecendo que possa estar causando a agita ªo, tentando associar o estado de
agita ªo a quatro situa ıes:
t raiva - hostilidade, fala exaltada, tensªo muscular, etc.;
t euforia hiperatividade, verborreia, ideia de grandeza, ins nia, etc.;
t medo atitude de descon an a, sensa ªo de amea a, etc.; e
t confusªo mental desorienta ªo, discurso incoerente, etc.
14. Investir na conversa com alguØm agitado Ø uma estratØgia potente para a redu ªo da agita ªo, mesmo
nªo havendo resposta verbal do paciente.

AC40 - Agita ªo e situa ªo de violŒncia


Elabora ªo: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Revisªo: Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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AC43

AC43 - Autoagressão e risco de suicídio

Fraseologia: “Gostaria de entender como você está se sentindo”; “Posso me aproximar?”; “Ficarei o
tempo que for necessário para ajudar”.
“Dá para entender”; “É compreensível”; “Estou entendendo”

Elaboração 1/4

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Protocolo Samu 192
AC43 Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AC43 - Autoagressão e risco de suicídio

• Incentivar a mudança de local da conversa para um local mais seguro somente quando avaliar que essa
atitude não aumentará o estresse ou a desconfiança do paciente. Exemplos: proponha outro lugar para
continuarem a conversa que possa trazer mais conforto; ofereça água ou papel e caneta para escrever.
• Se a situação for de risco, pode ser preferível não deixar que o paciente se mova sem ajuda
especializada; mantenha o diálogo, negociando para que a pessoa permaneça imóvel, enquanto se
articulam estratégias de intervenção (colchão de ar, escada, etc.).
• Identificar eventos atuais, pessoas e outros estressores que possam ter precipitado a crise suicida. Valorizar:
• Histórico de ameaças e tentativas anteriores de autoagressão e/ou suicídio;
• Histórico psiquiátrico e tratamentos de saúde mental (uso abusivo de substâncias psicoativas, depressão,
ansiedade, sintomas psicóticos como delírios persecutórios e alucinações auditivas de comando);
• Sinais de intoxicação por álcool, outras drogas, pesticidas e/ou medicamentos;
• Condições biológicas, psicossociais, situacionais e culturais pertinentes (dolorosas, terminais, recusa do
tratamento de doenças, insônia, sensação de isolamento ou solidão, desemprego ou dificuldade financeira,
término de relação amorosa, falecimento de ente querido, ausência de perspectivas ou projetos futuros).
• Abordar o tema relativo à autoagressão e/ou ao risco de suicídio demonstrando uma postura de cuidado
e, principalmente, evitando adotar uma postura de julgamento ou pressionar o paciente a fornecer detalhes
da situação vivenciada.
• Fraseologia: “Imagino que o tamanho do seu sofrimento (dor) seja tão grande (insuportável) a ponto de
já ter desejado morrer”; “Está considerando que acabar com a própria vida é a melhor solução?”; “Os
pensamentos ou sonhos com morte têm sido frequentes?”; “Ouve vozes ou vê coisas que trazem sensações
ruins ou negativas?”; “Tem abusado de álcool e drogas?”; “Tem alimentado ideias de como morrer?”;
“Tem alguém com quem você consegue conversar sobre isso?”.
• Oferecer e negociar formas alternativas de lidar com o evento desencadeante, estimulando a
tranquilização e a reflexão sobre outras possibilidades de resolução da situação;
• Não desafiar a pessoa e não prometer algo que não será realizado.
• Respeite as regras propostas pelo paciente que forem seguras e razoáveis, como não se aproximar em
demasia, chamar familiares ou outras pessoas, mudar o negociador, etc.;
• Explique o motivo da impossibilidade e/ou informe que você precisará consultar outras pessoas antes
de efetivar promessas que não pode cumprir;
• No caso da presença de familiares ou conhecidos, avaliar e negociar com o paciente as condições
de afastamento ou permanência de tais pessoas na cena.
• Manter a concentração na conversa e evitar conversas paralelas com outros membros da equipe;
• Jamais deixar o paciente sozinho.

6. Durante o manejo verbal e a negociação, são ações importantes que podem ser realizadas pelo
mediador ou por outros membros da equipe de atendimento:
• Identificar um familiar, um amigo, uma referência comunitária ou um profissional preferencialmente indicado
pelo paciente que possa oferecer suporte e negociar necessidades de apoio e formas de lidar com a
situação, bem como fornecer informações que possam ajudar na compreensão dos acontecimentos;
• Comunicar em voz baixa e com discrição ou por meio de bilhetes entregues ao mediador as informações
obtidas junto à família e à comunidade.

7. Avaliar, a partir da mediação, a presença de fatores de risco e fatores de proteção:


• Intenção suicida e/ou de autoagressão (até que ponto o paciente intenciona agir a respeito de seus
pensamentos autodestrutivos; sinais de automutilação);
• Ideação suicida e/ou pensamento de autoagressão (ideia, desejo e pensamento voltados para o ato de
cometer suicídio);
• Planos suicidas (grau de estruturação/detalhamento, letalidade do método e acesso aos meios para o ato planejado);
• Nível de impulsividade e autocontrole do paciente, com atenção para a velocidade com que passa da
ideia (pensamento) ao ato, a capacidade de reflexão (ponderação) sobre os desejos e pensamentos, e o
padrão de respostas (atitudes);

AC43 - Autoagressão e risco de suicídio


Elaboração: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científicas disponíveis. 2/4
Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços.

SAMU_avancado_AC.indd 14 08/06/2016 07:04:26


AC43

AC43 - Autoagressão e risco de suicídio

Elaboração
AC43 Protocolo Samu 192
Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AC43 - Autoagressão e risco de suicídio

Elaboração 4/4

SAMU_avancado_AC.indd 16 08/06/2016 07:04:27


SAV
Trauma
3 impactos no adulto: contra MMII e quadril;
tronco contra o cap ; paciente contra o chªo;
peso e altura do paciente em rela ªo altura
do ve culo.

traumatismo craniano;
traumatismo raquimedular;
lesıes torÆcicas e abdominais;
fraturas das extremidades inferiores;
eje ªo.

intrusªo da parte anterior.


parabrisa quebrado.

traumatismo craniano;
traumatismo raquimedular;
lesªo de MMII;
lesıes torÆcicas e abdominais;
fraturas das extremidades inferiores;

sinais de impacto no capacete e no guidªo

: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
t
t
t
t

t
t
t
t
t

t
t

t
t
t
t
t
t
AT5

AT5 - TCE – Trauma cranioencefálico

t
t
t

t
t
t
t
t

t
t
t
t
t
t
t
t

Elaboração
Revisão:
t
t
t
t
t
t
t
t

t se necessÆrio, intuba ªo orotraqueal (nasotraqueal Ø contraindicada) ou mÆscara lar ngea; e


t se intuba ªo dif cil, realizar cricotireoidostomia.

t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).


t Considerar a cinemÆtica do trauma e sempre buscar lesıes associadas.
t Atentar para lesıes associadas na coluna cervical e TCE.

: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Outubro/2014 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
AT7

AT7 - Trauma ocular

t
t

t
t

t
t

Elaboração 1/1
Revisão:
AT9

AT9 - Tórax instável

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Trauma torÆcico com dois ou mais arcos costais adjacentes fraturados; pelo menos dois pontos do mesmo
arco costal associado a alguns dos sinais e sintomas abaixo:
t dor torÆcica inspira ªo ou expira ªo, bem como palpa ªo;
t crepita ªo ssea ou en sema subcut neo palpa ªo;
t movimentos torÆcicos paradoxais respira ªo (sinal tardio, que pode ser precocemente percebido
palpa ªo do gradil costal);
t lesıes externas na regiªo torÆcica;
t dispneia (desconforto respirat rio);
t taquipneia (FR > 28 IPM) ou bradipneia (FR < 8 IPM); e
t hip xia ou cianose.
Conduta
Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AT1) com Œnfase para:
t
t
t
Administrar O2 em alto uxo para manter SatO2 94%.

Monitorizar a oximetria de pulso.

Considerar ventila ªo sob pressªo positiva com BVM com reservat rio, caso nªo mantenha ventila ªo
ou oxigena ªo adequadas.

Considerar uma via aØrea avan ada, caso os mØtodos descritos anteriormente nªo tenham sucesso em
manter uma ventila ªo ou oxigena ªo adequadas.

Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AT2).

Instalar acesso venoso.

Realizar a reposi ªo volŒmica, se necessÆria, conforme protocolo do choque (Protocolo AT4).

Considerar analgesia (Protocolo AC37).

Realizar a mobiliza ªo cuidadosa e a imobiliza ªo adequada da coluna cervical, tronco e membros,


em prancha longa com alinhamento anat mico, sem atraso para o transporte.

Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.

AT9 - T rax instÆvel


Elaboração
Revisão:
AT9

AT9 - Tórax instável

t
t
t
t
t
t
t
t
t
t

Elaboração 2/2
Revisão:
AT10

AT10 - Pneumotórax simples

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Hist ria de trauma torÆcico nªo associado a sinais de choque descompensado (hipotensªo), acompanhado
de alguns dos seguintes sinais e sintomas:
t lesıes externas na regiªo torÆcica (equimose, hiperemia ou ferimento local);
t dispneia (desconforto respirat rio);
t hip xia; e
t murmœrio vesicular diminu do; percussªo normal ou hipertimp nica.
Conduta
Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AT1) com Œnfase para:
t
t
t
Administrar O2 em alto uxo para manter SatO2 94%.

Monitorizar a oximetria de pulso.

Considerar ventila ªo sob pressªo positiva com BVM com reservat rio, caso nªo mantenha ventila ªo
ou oxigena ªo adequadas.

Considerar uma via aØrea avan ada, caso os mØtodos descritos anteriormente nªo tenham sucesso em
manter uma ventila ªo ou oxigena ªo adequadas.

Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AT2).

Instalar acesso venoso.

Realizar a descompressªo torÆcica de al vio se houver suspeita ou evolu ªo para pneumot rax
hipertensivo (Protocolo A12).

Realizar a mobiliza ªo cuidadosa e considerar a necessidade de imobiliza ªo adequada da coluna


cervical, tronco e membros, em prancha longa com alinhamento anat mico, sem atraso para o
transporte.

Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.

Observa ıes:
t
t
t
t
t
t

AT10 - Pneumot rax simples


Elaboração
Revisão:
t avaliar a ventila ªo: presen a de dispneia (desconforto respirat rio), taquipneia (FR > 28 IPM) ou
bradipneia (FR < 8 IPM);
t presen a de sinais de hip xia ou cianose;
t avaliar a parede torÆcica anterior e posterior (se poss vel) para detec ªo do ferimento; e
t cobrir imediatamente o ferimento com curativo oclusivo com plÆstico ou papel metÆlico com 3 pontos/
lados de xa ªo.

t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).


t Considerar a cinemÆtica do trauma e sempre buscar lesıes associadas em outros segmentos.
t Avaliar criteriosamente o dorso, pesquisando lesıes torÆcicas ocultas.
t Nos ferimentos por arma de fogo Ø importante realizar a busca por ferimentos na parede torÆcica
anterior e posterior.
t Considerar ventila ªo com pressªo positiva cuidadosa pelo risco de pneumot rax hipertensivo.

: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Protocolo Samu 192

AT12 Emergências Traumáticas


SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AT12 - Pneumotórax hipertensivo

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Trauma torÆcico associado obrigatoriamente a sinais de choque descompensado (hipotensªo) e alguns dos
seguintes sinais e sintomas abaixo:
t lesıes externas na regiªo torÆcica (equimose, hiperemia ou ferimento local);
t dispneia (desconforto respirat rio);
t taquipneia (FR > 28 IPM) ou bradipneia (FR < 8 IPM);
t hip xia ou cianose;
t respira ªo super cial;
t queixa de dor torÆcica;
t sinais cl nicos precoces: murmœrio vesicular alterado (diminu do ou ausente); timpanismo alterado
(aumentado mas de dif cil detec ªo); e
t sinais cl nicos tardios: ingurgitamento das veias jugulares externas; desvio da traqueia para o lado
contralateral lesªo e sinais de choque.

Conduta
1. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AT1) com Œnfase para:
t
t
t
t
t
2. Realizar a descompressªo torÆcica de al vio.

3. Administrar O2 em alto uxo para manter SatO2 94%.

4. Monitorizar a oximetria de pulso.

5. Considerar ventila ªo sob pressªo positiva com BVM com reservat rio, caso nªo mantenha ventila ªo
ou oxigena ªo adequadas.

6. Considerar uma via aØrea avan ada, caso os mØtodos descritos anteriormente nªo tenham sucesso em
manter uma ventila ªo ou oxigena ªo adequadas.

7. Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AT2).

8. Monitorizar o ritmo card aco.

9. Instalar acesso venoso.

10. Realizar a reposi ªo volŒmica, se necessÆria, conforme protocolo do choque (Protocolo AT4 ).

11. Realizar a mobiliza ªo cuidadosa e considerar a imobiliza ªo adequada da coluna cervical, tronco e
membros, em prancha longa com alinhamento anat mico, sem atraso para o transporte.

12. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.

AT12 - Pneumot rax hipertensivo


Elaboração
Revisão:
Protocolo Samu 192
Emergências Traumáticas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

2/2
Protocolo Samu 192
Emergências Traumáticas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

t
t
t
t
t
t
t

1.
t avaliar presen a de di culdade respirat ria: dispneia (desconforto respirat rio),
t taquipneia (FR > 28 IPM) ou bradipneia (FR < 8 IPM);
t presen a de murmœrio vesicular e percussªo alterados (macicez no hemit rax afetado);
t presen a de hip xia ou cianose; e
t identi ca ªo e tratamento do choque (Protocolo AT4).

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

Untitled-3 29 05/06/2015 19:49:46


AT13

AT13 - Hemotórax

t
t
t
t
t
t
t
t

Elaboração
Revisão:
Protocolo Samu 192
Emergências Traumáticas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

t
t
t
t
t
t
t

1.
t presen a de di culdade respirat ria: dispnØia (desconforto respirat rio), taquipnØia (FR > 28 IPM) ou
bradipnØia (FR < 8 IPM);
t presen a de crepita ªo;
t presen a de murmœrio vesicular alterado; e
t presen a de hip xia ou cianose.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

Untitled-3 31 05/06/2015 19:49:47


AT14

AT14 - Contusão pulmonar

Observa ıes:
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t

AT14 - Contusªo pulmonar


Elaboração 2/2
Revisão:
AT15

AT15 - Tamponamento cardíaco

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Traumatismo torÆcico penetrante (mais comum) ou fechado, com alguns dos seguintes sinais:
t hipotensªo arterial;
t ingurgitamento de jugular;
t abafamento de bulhas card acas;
t Tr ade de Beck: ingurgitamento jugular, hipotensªo e abafamento de bulhas;
t taquicardia;
t sinais de choque, que pioram progressivamente (por diminui ªo do dØbito card aco pela compressªo
ventricular);
t pulso paradoxal (quando a PA sist lica cai mais de 10 mmHg durante a inspira ªo): pulso radial
diminui ou desaparece na inspira ªo;
t pressªo de pulso reduzida;
t diminui ªo da voltagem no eletrocardiograma;
t dissocia ªo eletromec nica (sinais cl nicos de choque na ausŒncia de hipovolemia e de pneumot rax
hipertensivo sugere tamponamento card aco); e
t AESP.
Conduta
Realizar a avalia ªo primÆria (Protocolo AT1) com Œnfase para:
t presen a de sinais de choque sem causa hemorrÆgica aparente.

Administrar O2 em alto uxo para manter SatO2 94%.

Considerar uma via aØrea avan ada, caso os mØtodos descritos anteriormente nªo tenham sucesso em
manter uma ventila ªo ou oxigena ªo adequadas.

Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AT2).

Realizar monitoriza ªo card aca cont nua.

Instalar acesso venoso.

Repor volemia rapidamente durante o transporte (Protocolo AT4).

Realizar a mobiliza ªo cuidadosa e considerar a necessidade de imobiliza ªo adequada da coluna


cervical, tronco e membros, em prancha longa com alinhamento anat mico, sem atraso para o
transporte.

Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.

Observa ıes:

t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).


t Considerar a cinemÆtica do trauma e sempre buscar poss veis lesıes associadas.
t Considerar a realiza ªo da pericardiocentese apenas se o tempo de transporte for prolongado e as
condi ıes de treinamento do pro ssional e disponibilidade de materiais estiverem garantidas.

AT15 - Tamponamento card aco


Elaboração: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Revisão: Outubro/2014 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
1/1

Untitled-3 35 05/06/2015 19:49:52


Protocolo Samu 192
Emergências Traumáticas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).


Considerar a cinemÆtica do trauma e sempre buscar lesıes associadas em outros segmentos.
Na ausŒncia de TCE, a restaura ªo da PA por meio da reposi ªo volŒmica deve alcan ar entre 80 e
90mmHg para evitar novos sangramentos.
Atentar para as lesıes torÆcicas que podem cursar com lesıes de rgªos intra-abdominais:
T rax anterior: abaixo da linha mamÆria; e
Dorso: abaixo da linha infra-escapular e anco (entre as linhas axilar anterior e posterior, do 6”
espa o intercostal atØ a crista il aca).
A ausculta de ru dos hidroaØreos nªo Ø œtil.
Evitar a palpa ªo profunda quando houver evidŒncia franca de lesªo, pois ela pode aumentar
hemorragias e piorar outras lesıes.
Pode haver associa ªo de trauma raquimedular no trauma abdominal fechado.

: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Outubro/2014 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

Untitled-3 37 05/06/2015 19:49:52


t

t
t

1/2

Untitled-3 39 05/06/2015 19:49:53


AT18

AT18 - TRM – Trauma raquimedular

Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.

Observa ıes:
t
t
t
t

t
t

AT18 - TRM Trauma raquimedular


Elaboração
Revisão:
AT19

AT19 - Trauma de membros superiores e inferiores

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Paciente de trauma de extremidades apresentando algum dos seguintes sinais ou sintomas: dor, ferimento,
deformidade, crepita ªo, encurtamento, altera ıes sensitivas, vasculares ou motoras.

Conduta
Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AT1).

Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AT2).

Controlar sangramento externo com curativo compressivo estØril.

Considerar breve limpeza/enxague dos ferimentos abertos com solu ªo salina em caso de sujidade
grosseira.

Cobrir ferimentos abertos com curativo estØril.

Realizar a reposi ªo volŒmica, se necessÆria, conforme protocolo do choque (Protocolo AT4).

Avaliar pulso perifØrico e perfusªo, sensibilidade e mobilidade.

Realizar a imobiliza ªo da parte afetada conforme tØcnica mais apropriada.

Reavaliar pulso perifØrico e perfusªo, sensibilidade e mobilidade ap s a imobiliza ªo.

Realizar a mobiliza ªo cuidadosa e a imobiliza ªo adequada da coluna cervical, tronco e membros,


em prancha longa com alinhamento anat mico, sem atraso para o transporte.

Considerar analgesia.

Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.

Observa ıes:
t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
t Considerar a cinemÆtica do trauma e sempre buscar lesıes associadas.

AT19 - Trauma de membros superiores e inferiores


Elaboração: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Revisão: Outubro/2014 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
AT20

AT20 - Fratura exposta das extremidades

t
t

t
t

t
t
t
t
t

Elaboração
Revisão:
AT21

AT21 - Amputação traumática

t
t
t

Elaboração 1/1
Revisão:
AT22

AT22 - Trauma de pelve

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Trauma de pelve associado a alguns dos sintomas abaixo:
t dor na regiªo;
t deformidade vis vel da pelve;
t crepita ªo/instabilidade da pelve (detectadas pelo exame da estabilidade do anel pØlvico); e
t presen a de choque hipovolŒmico.

Conduta
Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AT1).

Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AT2).

Administrar O2 com mÆscara nªo reinalante para manter SatO2 94%.

Instalar acesso venoso.

Realizar a reposi ªo volŒmica, se necessÆria, conforme protocolo do choque (Protocolo AT4).

Veri car pulsos distais.

Colocar o paciente sobre prancha longa utilizando, de preferŒncia, a tØcnica de eleva ªo cavaleiro.

Imobilizar a pelve conforme tØcnica apropriada.

Considerar analgesia (Protocolo AC37).

Realizar a imobiliza ªo adequada da coluna cervical, tronco e membros, em prancha longa com
alinhamento anat mico, sem atraso para o transporte.

Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.

Observa ıes:
t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
t Considerar a cinemÆtica do trauma e sempre buscar poss veis lesıes associadas, em especial para
coluna/bexiga/ rgªos genitais e grandes vasos.
t Diante da deformidade vis vel da pelve, nªo realizar o exame da estabilidade do anel pØlvico ou
qualquer outra manipula ªo desnecessÆria, apenas realizar a imobiliza ªo.
t Mobilizar cuidadosamente.

AT22 - Trauma de pelve


Elaboração: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Revisão: Outubro/2014 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
t Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
t Considerar a cinemÆtica do trauma e sempre buscar lesıes associadas em outros segmentos.
t Lembrar que a lesªo traumÆtica do mœsculo provoca libera ªo de mioglobina (que pode levar
insu ciŒncia renal aguda) e hiperpotassemia (que pode causar arritmias card acas).
t O uso de RL estÆ contraindicado devido a maior presen a de potÆssio.
t O tempo aproximado de encarceramento e os procedimentos realizados na cena devem ser
comunicados ao mØdico do hospital de destino.

: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Outubro/2014 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
AT24

AT24 - Síndrome compartimental

t
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t
t
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Elaboração 1/1
Revisão:

Untitled-3 51 05/06/2015 19:49:56


AT25

AT25 - Queimadura térmica (calor)

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Na presen a de lesıes dos tecidos org nicos em decorrŒncia de trauma de origem tØrmica resultante da
exposi ªo ou contato com chamas, l quidos ou superf cies quentes.

Conduta:
Afastar o paciente do agente causador ou o agente do paciente;

Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AT1) e secundÆria (Protocolo AT2);

No politraumatizado grave, tratar primeiro o trauma e os efeitos sistŒmicos da queimadura e depois a


queimadura;

Monitorizar a oximetria de pulso;

Manter permeabilidade da via aØrea (intuba ªo traqueal se necessÆrio); dar especial aten ªo para o
aspecto geral da face do paciente: c lios, sobrancelhas, pŒlos do nariz e condi ıes respirat rias;

Administrar oxigŒnio em alto uxo;

Nas queimaduras que abranjam mais de 20% da superf cie corp rea:
t
t
Realizar analgesia sempre que poss vel e seda ªo se necessÆrio (Protocolos AC37, AC38), via IV ou IO;

Expor a Ærea queimada, retirando as roupas que nªo estejam aderidas;

Retirar objetos como anØis, alian a, brincos, pulseiras, rel gio, carteira, cinto, desde que nªo estejam
aderidos pele;

Irrigar com SF em abund ncia, objetivando o resfriamento da Ærea queimada; em seguida cobrir com
compressas secas, estØreis e nªo aderentes;

Prevenir a hipotermia, preferencialmente com manta metÆlica;

Estimar a Ærea queimada para informar ao MØdico Regulador;

Realizar a mobiliza ªo cuidadosa e considerar a necessidade de imobiliza ªo adequada da coluna


cervical, tronco e membros, em prancha longa com alinhamento anat mico, sem atraso para o
transporte.

Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.

AT25 - Queimadura tØrmica (calor)


Elaboração 1/2
Revisão:
AT29

AT29 - Afogamento

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Quando houver tosse ou di culdade respirat ria ou parada respirat ria decorrente de imersªo/submersªo
em l quido.

Conduta:
Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AT1) com Œnfase para o estabelecimento do Grau do
Afogamento:
t
t
t
t
t
t
Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AT2)

Monitorar a oximetria de pulso;

Estabelecer a conduta para o Grau encontrado conforme indicado abaixo:


t
t
t
t
t
t
Na ausŒncia de trauma associado ou diante da demora para o transporte, providenciar repouso em
posi ªo de recupera ªo;

Controle da hipotermia: retirada das roupas molhadas, uso de mantas tØrmicas e/ou outros dispositivos
para aquecimento passivo;

Realizar a mobiliza ªo cuidadosa e considerar necessidade de imobiliza ªo adequada da coluna


cervical, tronco e membros, em prancha longa com alinhamento anat mico, sem atraso para o
transporte.

Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde
de destino.

Observa ıes:
t
t
t

AT29 - Afogamento
Elaboração 1/1
Revisão:
Quando suspeitar ou critérios de inclusão
Pacientes politraumatizados já atendidos por médico em unidade de saúde ou centros de menor complexidade,
que necessitam ser transferidos para um centro de maior complexidade ou de referência, conforme pactuação
prévia entre gestores locais e regionais para a transferência inter-hospitalar de pacientes.

Conduta
Receber do médico assistente que solicitou a transferência as informações sobre o paciente.

Obter relatório completo, legível e assinado (com número do CRM) pelo médico solicitante, que passará
a integrar o prontuário no destino (Res. CFM nº 1.672/2003).

Revisar o prontuário do paciente.

Obter consentimento por escrito, assinado pelo paciente ou seu responsável legal. Isso pode ser
dispensado quando houver risco de morte e impossibilidade de localização do(s) responsável(is). Nessa
circunstância, o médico solicitante pode autorizar o transporte, documentando devidamente tal fato no
prontuário. (Res. CFM nº 1.672/2003).

Avaliar o paciente antes do transporte e assegurar que os recursos necessários para o transporte seguro
estejam de acordo com as necessidades do paciente.

Garantir as melhores condições possíveis de estabilização respiratória e hemodinâmica do paciente.

Monitorar sinais vitais durante o transporte.

Manter infusão de fluidos e medicações.

Garantir a segurança do transporte, atentando para a integridade do paciente e evitando o


agravamento de seu quadro clínico.

Verificar previamente com a Central de Regulação se o hospital receptor está ciente da transferência do
paciente e atualizar sobre possíveis mudanças no quadro clínico.

Garantir quantidade suficiente de materiais de consumo.

Calcular a necessidade de oxigênio prevendo o tempo necessário para deslocamento e considerando as


dificuldades do trânsito, atrasos na recepção do paciente e outras possíveis intercorrências.

Realizar a reavaliação do paciente após movimentação para posicioná-lo na ambulância.

No momento do recebimento do paciente e do relatório, o médico receptor deverá assinar a ficha de


atendimento da ambulância.

AT31 - Transporte inter-hospitalar do politraumatizado


: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Mar o/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Observações:

AT31 - Transporte inter-hospitalar do politraumatizado


SAV
Procedimentos
AP3

AP3 - Técnicas básicas de manejo de vias aéreas: cânula orofaríngea


(COF)

Elaboração
Revisão:
A membrana cricotire idea Ø o local anat mico de acesso, independentemente de tØcnica cirœrgica
utilizada. Ela estÆ localizada entre a proeminŒncia lar ngea da cartilagem tireoide e o anel cricoide na
regiªo anterior do pesco o, na linha mØdia, e Ø percebida ao toque por uma depressªo.
A cricotireoidostomia Ø considerada uma tØcnica de resgate para a maioria das situa ıes.
Sªo exemplos de indica ªo da tØcnica, dentre outros: trauma facial extenso que impe a a ventila ªo por
bolsa-valva-mÆscara (AT6) e hemorragia traqueobr nquica persistente.
a tØcnica de escolha para a via aØrea cirœrgica em adultos e contraindicada em menores de 12 anos.
Existem c nulas apropriadas para a execu ªo da tØcnica cirœrgica. Como alternativa a esses dispositivos,
a literatura descreve o uso em adultos de c nulas endotraqueais ou mesmo c nulas de traqueostomia n” 5
ou 6.
Existem algumas varia ıes da tØcnica, a depender do tipo de kit utilizado e dos materiais dispon veis para
uso. Em algumas varia ıes poderªo ser utilizados afastadores ou dilatadores, o-guia, entre outros.

: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP6 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP6 Manejo de vias aØreas: Ventila ªo Transtraqueal Percut nea (VTP)

Indica ªo
Quando o objetivo Ø manter uma oxigena ªo e ventila ªo adequadas e os outros mØtodos (sejam bÆsicos ou
avan ados) falharam, sªo ine cazes, nªo estªo dispon veis ou estªo contraindicados.

Material e equipamento
Equipamento de prote ªo individual obrigat rio
Material para antissepsia: algodªo ou gazes; PVPI alc olico ou clorexidina, conforme disponibilidade do
servi o
Seringa de 10 mL e 20 mL
Agulha 40x12 e 10x4,5
Frasco com anestØsico local
Frasco com l quido transparente (solu ªo salina 0,9% ou Ægua destilada)
Agulha transtraqueal ou cateter intravenoso calibroso (cateter sobre agulha n” 14)
Material para xa ªo: esparadrapo ou similar
Compressas de gazes
Conector T ou Y
Extensor de oxigŒnio
Fonte de oxigŒnio e extensªo

Procedimento
1. Posicionar o paciente (posi ªo supina);

2. Orientar o paciente quanto realiza ªo do procedimento, se poss vel;

3. Identi car o referencial anat mico: membrana cricotire idea;

4. Realizar a antissepsia do local;

5. Imobilizar a laringe centralizando-a entre os dedos polegar e dedo mØdio, o que deixa livre o dedo
indicador da mesma mªo para sinalizar o referencial anat mico enquanto o procedimento Ø executado
com a outra mªo;

6. Acoplar uma seringa de 20 mL a um cateter calibroso ou agulha transtraqueal.

Obs.: A seringa pode estar vazia ou preenchida com um l quido transparente (solu ªo salina ou Ægua
destilada);

7. Inserir agulha transtraqueal (ou cateter calibroso) inclinado aproximadamente com um ngulo de 30
graus em rela ªo pele no sentido caudal.

Obs.: A inser ªo deve ser feita sob aspira ªo (criando uma pressªo negativa com o Œmbolo da seringa). Ao
entrar na traqueia, a seringa se encherÆ com ar (borbulhamento);

8. Ap s inser ªo na traqueia, remover a agulha simultaneamente ao movimento de avan o do cateter


ex vel;

9. Con rmar a localiza ªo: ap s o avan o do cateter ex vel, realizar nova aspira ªo, para con rmar o
posicionamento traqueal e retirar a seringa;

AP6 Manejo de vias aØreas: Ventila ªo Transtraqueal Percut nea (VTP)


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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AP6

AP6 Manejo de vias aØreas: Ventila ªo Transtraqueal Percut nea (VTP)

Conectar a extremidade do cateter ventila ªo a jato utilizando uma conexªo em Y ou em T


compat vel, que possa ser acoplada a uma extensªo ligada a uma fonte de oxigŒnio em alto uxo (15 L/
min) para adulto ou baixo uxo (5 a 7 L/min) para crian a;

Realizar a ventila ªo a jato: realizar a insu a ªo com o dedo ocluindo (apertando) a extremidade livre
da conexªo em Y ou em T por 1 segundo e em seguida deixar livre por 4 segundos;

Fixar o dispositivo, evitando dobrÆ-lo;

Registrar data e horÆrio do procedimento na cha/boletim de atendimento, bem como o tipo de


dispositivo utilizado.

Observa ıes

AP6 Manejo de vias aØreas: Ventila ªo Transtraqueal Percut nea (VTP)


Elabora ªo 2/2
Protocolo Samu 192
Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Impossibilidade de ventilar adequadamente o paciente com mÆscara ou bolsa-valva-mÆscara


Impossibilidade de o paciente proteger sua via aØrea ou risco de aspira ªo
Escala de Coma de Glasgow menor ou igual a 8
Sinais evidentes de queimaduras em vias aØreas (queimaduras em c lios, sobrancelhas, pelos do nariz,
mudan as no carÆter da voz atØ a afonia, estridor lar ngeo, sialorreia, escarro com fuligem)
Sinais de insu ciŒncia respirat ria aguda
Transportes de longa dist ncia com necessidade de via aØrea de nitiva

Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio


Laringosc pio com l mina reta e curva (vÆrios tamanhos) e pilhas
Dispositivo bolsa-valva-mÆscara
Fonte de oxigŒnio
Tubo orotraqueal (vÆrios tamanhos)
Fio-guia para tubo orotraqueal
Seringa de 20 mL
Lidoca na t pica
Material para aspira ªo de via aØrea (Protocolo AP2)
Estetosc pio
Oximetria
Capnogra a (se dispon vel)
Cadar o de xa ªo ou outro dispositivo para xa ªo do tubo

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP7 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP7 Manejo de vias aØreas: Intuba ªo Orotraqueal Adulto (IOT)

10. Retirar o o-guia;

11. Insu ar o balonete do tubo traqueal conforme o nœmero do tubo (geralmente 8 a 10 mL de ar no adulto);

12. Conectar a bolsa-valva com reservat rio e retomar a ventila ªo com 10 a 15 L/min de oxigŒnio;

13. Veri car o posicionamento do tubo por meio de:


ausculta do epigÆstrio, das bases pulmonares esquerda e direita e dos Æpices pulmonares e uso de
capnogra a, se dispon vel;
observa ªo dos movimentos torÆcicos durante a ventila ªo, emba amento (condensa ªo de vapor) no
tubo traqueal e oximetria (meio indireto);

14. Fixar o tubo com a op ªo dispon vel no servi o;

15. Registrar o procedimento na cha/boletim de atendimento, bem como o tipo de dispositivo utilizado.

Observa ıes

A checagem diÆria dos materiais e equipamentos no in cio do plantªo Ø de responsabilidade da equipe


(PE4).
Avaliar sinais de via aØrea dif cil: boca pequena ou com abertura limitada, incisivos proeminentes,
macroglossia, pesco o curto ou com diminui ªo da mobilidade, mand bula recuada (micrognatia) e
obesidade m rbida.
Pode ser realizada a intuba ªo face a face se a posi ªo da vitima nªo for favorÆvel para a intuba ªo
orotraqueal tradicional.
Em caso de trauma, manter o pesco o em posi ªo neutra, com estabiliza ªo da coluna cervical durante a
intuba ªo. Garantida essa condi ªo, o colar cervical pode ser retirado para a intuba ªo e recolocado em
seguida.
Nªo tente a intuba ªo sem visualizar a fenda vocal.
Cada tentativa de intuba ªo deve durar atØ 20 segundos. A ventila ªo nunca deve ser interrompida por
mais de 30 segundos.
Em caso de insucesso da intuba ªo, reoxigenar a v tima com bolsa-valva-mÆscara; em caso de insucesso
repetido, escolher outra tØcnica para a obten ªo de via aØrea de nitiva.
Utilizar SequŒncia RÆpida de Intuba ªo, sempre que poss vel (Protocolo AP9).

AP7 Manejo de vias aØreas: Intuba ªo Orotraqueal Adulto (IOT)


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 2/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

SAMU_avancado_AP.indd 6 08/06/2016 08:07:48


AP8

AP8 Manejo de vias aØreas: Intuba ªo Nasotraqueal Adulto (INT)

Indica ªo

Material e Equipamentos

Procedimento
Utilizar EPI;

Orientar o paciente quanto realiza ªo do procedimento, se poss vel;

Selecionar o tubo adequado ao paciente;

Deixar material para aspira ªo preparado;

Posicionar o paciente e instalar o ox metro de pulso;

Realizar prØ-oxigena ªo: ventilar com bolsa-valva-mÆscara com reservat rio, fornecendo O2 10 a 15 L/
min por aproximadamente 30 segundos para obter alta concentra ªo de oxigŒnio;

Selecionar a narina mais larga;

Selecionar o tubo traqueal de maior di metro poss vel que passe pela narina do paciente sem provocar
trauma;

Instilar 10 mL de lidoca na viscosa atravØs da narina selecionada (esse procedimento melhora a toler ncia
do paciente);

Lubri car o exterior do tubo com gel de lidoca na para ajudar na sua introdu ªo;

Introduzir o tubo com o bisel voltado para o septo;

AP8 Manejo de vias aØreas: Intuba ªo Nasotraqueal Adulto (INT)


Elabora ªo 1/2
Protocolo Samu 192
AP8 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP8 Manejo de vias aØreas: Intuba ªo Nasotraqueal Adulto (INT)

12. Continuar introduzindo o tubo e observar a circula ªo de ar e a condensa ªo de vapor no interior do


tubo; ( medida que o tubo vai se aproximando da laringe o movimento de ar aumenta);

13. Avan ar o tubo atravØs da abertura da glote na inspira ªo (isso facilita a sua passagem e reduz a
incidŒncia de trauma nas cordas vocais);

14. Ap s a passagem do tubo pela corda vocal, o paciente tende a tossir e se movimentar, devido ao
desconforto e irrita ªo da traqueia (cuidado com a coluna cervical, caso o paciente seja v tima de
trauma);

15. Insu ar o balonete do tubo com ajuda de uma seringa;

16. Conectar a bolsa-valva com reservat rio e retomar a ventila ªo com 10 a 15 L/min de oxigŒnio;

17. Veri car o posicionamento do tubo por meio de:


ausculta do epigÆstrio, das bases pulmonares esquerda e direita e dos Æpices pulmonares e uso de
capnogra a, se dispon vel;
observa ªo dos movimentos torÆcicos durante a ventila ªo, emba amento (condensa ªo de vapor) no
tubo traqueal e oximetria (meio indireto);

18. Fixar o tubo com a op ªo dispon vel no servi o;

19. Registrar o procedimento na cha/boletim de atendimento, bem como o dispositivo utilizado.

Observa ıes
Contraindica ªo: suspeita de fratura de base de cr nio ou trauma de face grave.
Em caso de trauma, manter o pesco o em posi ªo neutra, com estabiliza ªo da coluna cervical, durante
a intuba ªo.
Em caso de insucesso da intuba ªo, reoxigenar a v tima com bolsa-valva-mÆscara; em caso de insucesso
repetido, escolher outra tØcnica para obten ªo de via aØrea de nitiva.

AP8 Manejo de vias aØreas: Intuba ªo Nasotraqueal Adulto (INT)


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 2/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP9 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP9 SequŒncia rÆpida de intuba ªo

Indica ªo
Pacientes com insu ciŒncia respirat ria associada a risco de aspira ªo pulmonar de conteœdo gÆstrico,
pacientes sabidamente ou suspeitos de presen a de conteœdo gÆstrico, obesos, grÆvidas e pacientes com
doen as gastroesofÆgicas (tumores, estenoses) e gastroparesia diabØtica)
Como prote ªo de via aØrea em pacientes sem condi ıes de manter drive respirat rio adequado ou com
re exo de prote ªo de vias aØreas comprometido (Escala de Coma de Glasgow 8)
Como estratØgia tØcnico-farmacol gica de obten ªo de via aØrea de nitiva em pacientes cuja intuba ªo
esteja di cultada e/ou em pacientes nªo colaborativos (hip xia, traumatismo craniano, hipotensªo ou
intoxica ªo)

Materiais e equipamentos
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Dispositivo bolsa-valva-mÆscara e/ou mÆscara com reservat rio;
Laringosc pio com l minas retas e curvas (vÆrios tamanhos) e pilhas
Tubo orotraqueal (vÆrios tamanhos)
Guia para tubo orotraqueal
Seringa de 20 mL
Lidoca na t pica
Materiais para acesso venoso (Protocolo AP20)
Medicamentos:
AnalgØsicos: fentanil
Hipn ticos: etomidato, midazolam ou cetamina
Bloqueadores neuromusculares: succinilcolina
Estetosc pio
Oximetria
Capnogra a, se dispon vel
Fonte de oxigŒnio
Equipamento de aspira ªo
Monitor card aco (se poss vel)
Cadar o de xa ªo ou outro dispositivo de xa ªo do tubo (caso dispon vel)

Procedimento
1. Utilizar EPI;

2. Explicar o procedimento ao paciente, na medida do poss vel;

3. Instalar oximetria, capnogra a e monitoriza ªo card aca, se poss vel;

4. Realizar oxigena ªo prØvia por 3 a 5 minutos com dispositivo bolsa-valva-mÆscara ou mÆscara com
reservat rio;

5. Instalar acesso venoso perifØrico;

AP9 SequŒncia rÆpida de intuba ªo


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/3
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

SAMU_avancado_AP.indd 9 08/06/2016 08:07:48


Realizar abordagem medicamentosa:

Fentanil - Aten ªo ao risco de rigidez torÆcica.


Realizar
1 a 5 micrograma/kg - Aten ªo ao risco de apneia.
analgesia intravenoso (IV) - Evitar em paciente hemodinamicamente instÆvel (pode
(prØ-indu ªo) Ampola: 50 micrograma/mL levar a hipotensªo e bradicardia).

- Evitar em pacientes hemodinamicamente instÆveis,


Op ªo:
com falŒncia de bomba card aca, idosos ou com doen a
Midazolam
hepÆtica.
0,1-0,3 mg/kg IV
- Pode ser usado via intramuscular (IM), na mesma
Ampola: 5 mg/mL
dosagem, em pacientes sem acesso venoso.

Induzir - Evitar em pacientes hipertensos, com muita secre ªo oral.


hipnose Op ªo: - Considerar uso em pacientes asmÆticos ou
Cetamina hemodinamicamente instÆveis.
Op ıes: 2-3 mg/kg IV - Evitar em PIC elevado e iminŒncia de hernia ªo de tronco.
Ampola: 50 mg/mL - Uso favorÆvel em pacientes com doen a restritiva do
pericÆrdio (pericardite, tamponamento card aco).

Op ªo:
- Evitar em pacientes com choque sØptico.
Etomidato
- Considerar uso em pacientes hemodinamicamente
0,2 a 0,3 mg/kg IV
instÆveis.
Ampola: 2 mg/mL

- Aguardar de 1 a 2 minutos ap s a infusªo da droga


hipn tica para realizar sua infusªo.
- Evitar em pacientes com hist ria familiar de hipertermia
Succinilcolina maligna, intuba ªo provavelmente dif cil ou risco de
Induzir
1,0-1,5 mg/kg (peso real) IV em hipercalemia (miopatia espÆstica/neuropatia cr nica-
bloqueio
bolus ou 3-4 mg/kg IM desnerva ªo auton mica, esmagamento muscular hÆ
neuromuscular Frasco: 100 mg mais de 3 dias, queimadura grave hÆ mais de 24 horas ou
nefropatia dial tica descompensada).
- Em cerca de 30 segundos deve ocorrer a paralisia e o
relaxamento, considerar Sellick

Realizar a intuba ªo orotraqueal (Protocolo AP7);

Realizar cuidados p s-intuba ªo (Protocolo AP7);

Manter monitoriza ªo cont nua e oximetria ap s o procedimento;

Registrar o procedimento na cha/boletim de atendimento.

AP9 SequŒncia rÆpida de intuba ªo


2/3
Protocolo Samu 192
AP9 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP9 SequŒncia rÆpida de intuba ªo

Observa ıes
O objetivo da sequŒncia rÆpida de intuba ªo Ø reduzir o risco de broncoaspira ªo, por meio da
minimiza ªo do intervalo de tempo entre a aboli ªo dos re exos protetores das vias aØreas pela indu ªo
anestØsica e o estabelecimento de uma via aØrea segura por intuba ªo da traqueia por uma c nula com
balonete. O uso de medicamentos com in cio de a ªo curto Ø o correto nessas situa ıes.
Drive respirat rio adequado: frequŒncia respirat ria espont nea entre 12 a 20 incursıes respirat rias
por minuto.
Durante a oxigena ªo prØvia:
Evitar ventila ªo com O2 a 100% se satura ªo de oxigŒnio (SatO2) > 92%;
Fazer oxigena ªo com O2 a 100% se SatO2 < 92%;
Pressªo mÆxima de ventila ªo 20 cmH20 (evitar entrada de ar no trato gastrointestinal).
Contraindica ıes relativas SequŒncia RÆpida de Intuba ªo:
Fun ªo pulmonar muito desfavorÆvel;
Acidose grave suspeitada;
Hipovolemia grave nªo corrigida;
Via aØrea sabidamente dif cil.

AP9 SequŒncia rÆpida de intuba ªo


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 3/3
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

1.

2.

50
37,5
25
12,5
0

50
37,5
25
12,5
0 Fonte: Hazinski MF, Nolan JP, Billi JE,
B ttiger BW, Bossaert L, de Caen
AR, et al. Part 1: Executive summary:
2010 International Consensus on
Cardiopulmonary Resuscitation
and Emergency Cardiovascular
Care Science with Treatment
Recommendations. Circulation.
2010;122(16 Suppl 2):S250-75.

SAMU_avancado_AP.indd 13 08/06/2016 08:07:49


Protocolo Samu 192
AP11 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP11 Pun ªo de descompressªo

Indica ªo
Na presen a de um pneumot rax hipertensivo (Protocolo AT12), que se caracteriza pelos seguintes sinais e
sintomas, dentre outros:
Insu ciŒncia respirat ria
Murmœrio vesicular diminu do ou ausente ao exame f sico
Choque descompensado (pressªo arterial sist lica < 90 mmHg)

Material e equipamento
Equipamento de prote ªo individual obrigat rio
Material para antissepsia: algodªo ou gazes; PVPI ou clorexidina, conforme disponibilidade do servi o
10 compressas de gazes
Frasco com anestØsico local
Seringa de 10 mL e 20 mL;
Agulha 40x12 e 10x4,5
Cateter intravenoso calibroso (cateter sobre agulha de metal) 14G com no m nimo 5 cm de comprimento
Par de luvas estØril
Estetosc pio
Duas ampolas de solu ªo salina 0,9% ou Ægua destilada 10 mL
Esparadrapo ou similar para xa ªo
Caixa de perfurocortante

Procedimentos
1. Con rmar o lado afetado por meio de ausculta;

2. Orientar o paciente quanto realiza ªo do procedimento, se poss vel;

3. Identi car o referencial anat mico no lado afetado: 2” ou 3” espa o intercostal, na linha mØdio-
clavicular/hemiclavicular;

4. Preparar o local realizando assepsia local e, se poss vel, anestesia local;

5. Fixar a pele pelos dedos da mªo nªo dominante (o procedimento serÆ executado com a outra mªo);

6. Inserir o cateter intravenoso calibroso acoplado a uma seringa (vazia ou preenchida com solu ªo salina
ou Ægua destilada) na borda superior da costela inferior.
O conjunto deve ser inserido com um ngulo de 90 em rela ªo pele. Ao entrar na cavidade
torÆcica, a seringa poderÆ se encher com ar; nesse caso, nªo avan ar com a agulha alØm deste
ponto;

7. Manter o cateter no local e remover a agulha se houver con rma ªo da inser ªo na cavidade torÆcica.
Quando ocorre a remo ªo, um escape de ar pode ser percebido;

8. Fixar o dispositivo, evitando dobrÆ-lo;

AP11 Pun ªo de descompressªo


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP11 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP11 Pun ªo de descompressªo

9. Avaliar o paciente ap s o procedimento (ausculta torÆcica, respira ªo e oxigena ªo, alØm do estado
hemodin mico);

10. Registrar data e horÆrio do procedimento na cha/boletim de atendimento, bem como o tipo de
dispositivo utilizado

Observa ıes

AP11 Pun ªo de descompressªo


Elabora ªo 2/2
Protocolo Samu 192
AP12 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP12 Opera ªo bÆsica de ventilador mec nico para transporte

Indica ªo
Necessidade de uso de recurso de ventila ªo mec nica durante transporte de paciente:
com quadro de insu ciŒncia respirat ria aguda ou cr nica agudizada
submetido a via aØrea avan ada de nitiva

Materiais e equipamentos
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Rede de oxigŒnio completa (vÆlvula, man metro e rØgua com dupla sa da)
Cilindros de oxigŒnio (no m nimo um em uso e outro de reserva) para permitir ventila ªo mec nica por no
m nimo 2 horas ininterruptas ou mais (a depender do tempo de deslocamento previsto)
Ventilador mec nico de transporte com seu respectivo circuito
Ox metro de pulso
Capn grafo (se dispon vel)
Monitoriza ªo card aca (recomendÆvel)
Dispositivo para teste (pulmªo de teste ou test lung, se dispon vel)
Filtro microbiol gico
Materiais e medicamentos para seda ªo e analgesia (se indicado)

Procedimento
1. Utilizar EPI;

2. Manter ventila ªo adequada atØ a condi ªo ideal e segura de instala ªo do ventilador mec nico e sua
inicializa ªo;

3. Orientar o paciente quanto realiza ªo do procedimento, se poss vel;

4. Checar condi ıes dos cilindros de oxigŒnio (disponibilidade e pressªo);

5. Garantir monitoriza ªo do paciente: oximetria cont nua e, se dispon vel, monitor card aco e capnogra a;

6. Considerar a necessidade de seda ªo e analgesia adicionais;

7. Preparar o circuito apropriado ao ventilador dispon vel, seguindo tØcnica estØril:


Conectar a extremidade espec ca do circuito, bem como seus sensores, no ventilador mec nico;
Conectar o ltro microbiol gico na extremidade do paciente;

8. Ligar o ventilador mec nico e aguardar o seu autoteste;

9. Selecionar o modo ventilat rio apropriado:


Recomenda-se para o transporte a op ªo ASSISTIDO-CONTROLADO , podendo ser ciclado a
volume ou ciclado a tempo e limitado a pressªo;
No caso de transporte inter-hospitalar de pacientes em uso de ventila ªo, considerar modos
ventilat rios e par metros prØ-existentes na adequa ªo do ventilador de transporte;

AP12 Opera ªo bÆsica de ventilador mec nico para transporte


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/3
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP12 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP12 Opera ªo bÆsica de ventilador mec nico para transporte

15. Avaliar a adapta ªo e corrigir ajustes, se necessÆrio;

16. Realizar ausculta e avalia ªo da expansibilidade pulmonar;

17. Ap s instala ªo do ventilador mec nico, monitorar:


oximetria e capnogra a;
sinais vitais;
ocorrŒncia de poss veis repercussıes hemodin micas da ventila ªo mec nica;

18. Manter a cabeceira da cama elevada entre 30 a 45 se nªo representar riscos ou con itos com os
demais procedimentos;

19. Se necessÆrio, readequar os par metros do ventilador mec nico s necessidades do paciente;

20. Registrar, na cha/boletim de atendimento, a data e horÆrio da instala ªo do ventilador mec nico, bem
como os valores de programa ªo dos par metros e sua repercussªo sobre o quadro cl nico do paciente.

Observa ıes
Considerar os 3S (PE1, PE2, PE3).
Repercussıes hemodin micas da ventila ªo mec nica: hipovolemia/ocorrŒncia de auto-PEEP e/ou
pneumot rax em casos de hipotensªo associada ao uso da ventila ªo com pressªo positiva.
Atentar para o volume de oxigŒnio dispon vel durante o transporte. Em caso de transporte demorado,
calcular uma reserva de oxigŒnio que permita pelo menos a ventila ªo durante trŒs vezes o tempo previsto
para o transporte.
Cuidado com a tra ªo do circuito do ventilador mec nico durante procedimentos, mobiliza ªo e/ou
transporte do paciente sobre a maca, visando evitar extuba ıes acidentais. Deve-se xar o circuito
com folga para que, caso ocorra deslocamento do paciente na maca, o dispositivo ventilat rio nªo
sofra tra ªo.
Considerar a necessidade de mudan a de decœbito no transporte demorado e os cuidados necessÆrios
com o circuito.
Seda ªo e analgesia sªo fundamentais para auxiliar no controle da ansiedade, agita ªo e dor, alØm de
promover toler ncia do paciente ao ventilador. Considerar Protocolo AC 37 e AC 38.
Sugere-se garantir a disponibilidade de equipamento e recursos de aspira ªo traqueal.
Os circuitos dos ventiladores mec nicos requerem desinfec ªo. Considerar os recursos do servi o e as
orienta ıes gerais dos protocolos PE23 e PE24.

AP12 Opera ªo bÆsica de ventilador mec nico para transporte


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 3/3
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP13 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP13 Uso do nebulizador a jato e de nebul metros

Indica ªo
Crises de broncoespasmo por qualquer causa
Desconforto respirat rio

Materiais e equipamentos
A. NEBULIZADOR A JATO (micronebulizador)
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Copo nebulizador acoplado a mÆscara para nebuliza ªo e conexªo para fonte de oxigŒnio
Medicamentos a serem utilizados
Fonte de oxigŒnio e ux metro

B. NEBUL˝METRO PRESSURIZADO ( bombinha /spray, aerossol dosimetrado)


EPI obrigat rio
Medicamento prescrito sob a forma de spray aerossol
Espa ador com mÆscara ou bocal

Procedimento
A. NEBULIZADOR A JATO:

1. Utilizar EPI;

2. Comunicar ao paciente o procedimento prescrito;

3. Preparar a medica ªo conforme prescri ªo diretamente no copo nebulizador;

4. Posicionar o paciente na posi ªo sentada ou semissentada;

5. Conectar o copo nebulizador ao ux metro de oxigŒnio;

6. Fixar a mÆscara na face do paciente, posicionando o Æpice da mÆscara na regiªo da ponte nasal e a
base sobre o sulco entre o lÆbio inferior e o mento;

7. Regular a velocidade do uxo de O2 (6 a 8 l/min) conforme prescri ªo;

8. Orientar o paciente a respirar de boca aberta durante a inala ªo do medicamento;

9. Ao tØrmino, oferecer papel toalha para o paciente secar a umidade do rosto;

10. Encaminhar o copo e mÆscara de nebuliza ªo para reprocessamento ou descarte, conforme rotina do
servi o;

11. Registrar o procedimento realizado na cha/boletim de atendimento.

AP13 Uso do nebulizador a jato e de nebul metros


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/3
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP13 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP13 Uso do nebulizador a jato e de nebul metros

B. NEBUL˝METRO PRESSURIZADO SEM ESPA˙ADOR ( bombinha /spray):


1. Utilizar EPI;

2. Comunicar ao paciente o procedimento prescrito;

3. Agitar e destampar o nebul metro;

4. Posicionar o nebul metro na vertical (em formato de L) distante 3 a 5 cm da boca do paciente, que deve
estar aberta;

5. Solicitar ao paciente para expirar normalmente;

6. Pressionar o nebul metro no in cio de uma inspira ªo lenta e profunda e em seguida solicitar uma pausa
p s-inspirat ria de, no m nimo, 10 segundos.
Devido di culdade de coordenar o uso do nebul metro com a inspira ªo ou de realizar a pausa p s-
inspirat ria, pacientes com obstru ªo grave, crian as, idosos e pacientes debilitados devem utilizar
mÆscara facial acoplada face e, ap s o disparo, realizar 5-10 respira ıes em volume corrente;

7. Repetir o procedimento para cada jato prescrito pelo mØdico, sempre um jato de cada vez;

8. Registrar o procedimento realizado na cha/boletim de atendimento.

C. NEBUL˝METRO PRESSURIZADO COM ESPA˙ADOR/M`SCARA OU ESPA˙ADOR/BOCAL:


1. Utilizar EPI;

2. Comunicar ao paciente o procedimento prescrito;

3. Agitar e destampar o nebul metro;

4. Acoplar o nebul metro na posi ªo vertical (em L) em rela ªo ao espa ador/mÆscara ou espa ador/bocal;

5. Adaptar bem a mÆscara na face do paciente envolvendo o nariz e a boca (nªo permitir escape do ar
entre a mÆscara e o rosto). No caso de uso do bocal, pedir ao paciente para adaptar adequadamente o
bocal entre os dentes e lÆbios cerrados;

6. Solicitar ao paciente para expirar normalmente;

7. Pressionar o nebul metro e solicitar ao paciente para inspirar pela boca, lenta a profundamente;

8. Fazer pausa p s-inspirat ria de no m nimo 10 segundos ou orientar para a realiza ªo de 3 a 5


respira ıes em volume corrente;

9. Repetir o procedimento para cada jato prescrito pelo mØdico sempre um jato de cada vez;

AP13 Uso do nebulizador a jato e de nebul metros


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 2/3
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP13 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP13 Uso do nebulizador a jato e de nebul metros

10. Encaminhar o espa ador para reprocessamento ou descarte, conforme rotina do servi o;

11. Registrar o procedimento realizado na cha/boletim de atendimento.

Observa ıes
SOBRE O NEBULIZADOR A JATO:
Fonte de ar/oxigŒnio com uxo < 5 l/min nªo gera aeross is respirÆveis.
O medicamento deve ser veiculado em solu ªo salina. A Ægua destilada nªo deve servir de ve culo, sob
risco de agravamento e atØ bito.
A nebuliza ªo nªo deve durar mais que 10 minutos.

SOBRE NEBUL˝METROS PRESSURIZADOS:


Recomenda-se aos servi os que optarem por medicamentos sob essa apresenta ªo a disponibiliza ªo de
espa adores de uso individual, devido ao risco de uso inadequado do dispositivo e de contamina ªo do
frasco.
O maior empecilho na adequa ªo da tØcnica de uso de nebul metros Ø a adequa ªo na coordena ªo
entre o disparo e a inspira ªo, principalmente em crian as, pacientes com obstru ªo grave, idosos ou
pacientes debilitados. O uso de espa adores pode favorecer a administra ªo nessas condi ıes, por
eliminar a necessidade de coordena ªo entre o disparo e a inspira ªo.
Agitar o nebul metro pressurizado para dissolver a medica ªo no propelente Ø fundamental, pois a
medica ªo tende a aderir s paredes na parte superior do nebul metro e, caso nªo se agite o dispositivo,
a quantidade da medica ªo administrada serÆ menor.
Posicionar o nebul metro pressurizado verticalmente em formato de L. Caso seja colocado em posi ªo
invertida, existe o risco de o nebul metro nªo se encher adequadamente ap s ser acionado, reduzindo a
quantidade da medica ªo na administra ªo seguinte.

AP13 Uso do nebulizador a jato e de nebul metros


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 3/3
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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VELOCIDADE DE
DISPOSITIVO FIO2
FLUXO
Protocolo Samu 192
Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

1.

2.

3.

4.

5.

6.

S utilizar umidi ca ªo com Ægua destilada quando o transporte do paciente for superior a duas horas.
Nesses casos, deve ser considerado o n vel m nimo de Ægua para evitar a presen a de Ægua no lÆtex.
Considerar a velocidade do uxo de acordo com a concentra ªo de O2 desejada (FiO2).
No transporte prolongado, proteger pavilhªo auricular, posicionando uma compressa de gaze sob o
elÆstico de xa ªo.

DISPOSITIVO FREQUÊNCIA DE FLUXO FIO2

: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Mar o/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
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Protocolo Samu 192
AP16 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP16 - Dispositivos para oxigenoterapia: Máscara de Venturi

Indicação
Pacientes com hipoxemia moderada a grave, sugestiva de DPOC, que necessitam de controle rigoroso da
oferta de O2. Inclui:
t sinais de desconforto respiratório; e
t SatO2 ≤ 94%.
Materiais e Equipamentos
t EPIs;
t Máscara de Venturi e conectores diversos (diluidores codificados de concentração);
t Látex;
t Fluxômetro;
t Fonte de oxigênio;
t Opção para: umidificador e água destilada.

Procedimento
1. Utilizar EPIs.

2. Comunicar o paciente sobre o procedimento prescrito.

3. Adaptar o extensor/látex ao fluxômetro.

4. Selecionar máscara e diluidor codificado de concentração de oxigênio, de acordo com prescrição médica.

5. Colocar a máscara sobre o nariz e a boca do paciente e ajustar o elástico.

6. Regular o fluxo de oxigênio de acordo com o “diluidor codificado de concentração” indicado e adaptar
o extensor/látex à máscara.

7. Registrar o procedimento e seus resultados na ficha/boletim de atendimento.

Observações:
t S utilizar umidi ca ªo com Ægua destilada quando o transporte do paciente for superior a duas horas.
Nesses casos, deve ser considerado o n vel m nimo de Ægua para evitar a presen a de Ægua no lÆtex.
t No transporte prolongado proteger pavilhªo auricular, posicionando uma compressa de gaze sob o
elÆstico de xa ªo.
t Considerar a tabela abaixo para relacionar os diluidores codi cados, sua concentra ªo permitida e o
uxo necessÆrio para promovŒ-la.
Tabela de diluidor codificado de concentração de oxigênio
DILUIDOR CONCENTRAÇÃO
FLUXO DE OXIGÊNIO
CODIFICADO DE OXIGÊNIO
Azul 24% 4L/min.
Amarelo 28% 4L/min.
Branco 31% 6L/min.
Verde 35% 8L/min.
Vermelho 40% 8L/min.
Laranja 50% 12L/min.

AP16 - Dispositivos para oxigenoterapia: Máscara de Venturi


Elaboração: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Revisão: Mar o/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio


Gaze ou compressa estØril
Atadura de crepe ou bandagem triangular
Tesoura de ponta romba

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

Ferimentos nas extremidades podem receber enfaixamento circular;


Sangramentos no pesco o podem receber enfaixamento circular sob a axila contralateral;

9.

10.

11.

A compressªo direta deve ser a primeira op ªo tØcnica no controle das hemorragias externas.
Caso haja ind cios de sangramento sob o curativo, nªo remover a atadura ou bandagem encharcada,
aplicar um novo curativo sobre o primeiro exercendo maior pressªo manual. Caso nªo haja controle da
hemorragia com essa tØcnica, considerar o uso do torniquete.
Nªo remover objetos encravados. Nesse caso, a pressªo deve ser aplicada em um dos lados do objeto,
nas bordas do ferimento.
Lesıes no couro cabeludo requerem compressªo ao longo das bordas do ferimento. Na presen a de
fraturas abertas ou afundamento craniano, a compressªo deve ser realizada com cuidado, seguida de
enfaixamento apropriado.

: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Indicação
Ferimento em membros superiores ou inferiores com hemorragia externa incontrolável mesmo após
compressão direta.

Material
• Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
• Compressa e/ou gazes
• Dispositivo espec co comercial ou es gmoman metro ou outro recurso com pelo menos 10 cm de largura
que possa ser adaptado para garroteamento

Procedimentos
1. Utilizar EPI;

2. Expor o ferimento (cortar as vestes se necessário);

3. Verificar a presença do pulso e a perfusão distal;

4. Instalar o dispositivo escolhido imediatamente acima do ferimento (sentido proximal);

5. Aplicar força de compressão suficiente até produzir uma pressão que cesse completamente o
sangramento e o fluxo arterial distal:
• Com es gmoman metro: insu ar o manguito;
• Com recurso adaptado com pelo menos 10 cm de largura: promover compressªo por garroteamento;
• Com dispositivo espec co comercial: seguir as orienta ıes do fabricante para o correto manuseio e
alcance dos objetivos;

6. Registrar a realização do procedimento e a hora do início da aplicação do torniquete na ficha/boletim de


atendimento;

7. Manter o ferimento coberto, com atenção especial à reavaliação do local, monitorando a presença de
novos sangramentos;

8. Considerar a necessidade de controle da dor (Protocolo AC37).

Observações
• Nªo remover objetos encravados.
• A identi ca ªo do horÆrio da aplica ªo do procedimento pode ser realizada com um peda o de
esparadrapo sobre o dispositivo. Seu objetivo Ø favorecer o monitoramento do tempo de aplica ªo.
• O pro ssional deverÆ manter observa ªo cont nua sobre o membro durante todo o atendimento.
Idealmente o torniquete nªo deve car por mais de duas horas.
• Torniquetes frouxos podem aumentar o sangramento pela inibi ªo do retorno venoso e manuten ªo do
uxo sangu neo arterial.

AP19 – Controle de hemorragias: torniquete


: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP20 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP20 TØcnica de acesso venoso perifØrico

Indica ªo
Necessidade de via de acesso para infusªo de solu ıes e/ou medicamentos e quaisquer outras situa ıes
conforme indica ªo do protocolo e/ou sob ordem do mØdico na cena ou mØdico regulador.

Material - TØcnica de acesso com cateter sobre agulha de metal


Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Algodªo
Material para antissepsia: algodªo e almotolia de Ælcool 70% (op ıes para clorexidina e PVPI)
Garrote (lÆtex)
Esparadrapo ou similar para xa ªo
Cateter intravenoso (cateter sobre agulha de metal) diversos calibres
Solu ªo salina preparada em equipo (jÆ preenchido com solu ªo)
Caixa de perfurocortante

Procedimento - TØcnica de acesso com cateter sobre agulha de metal


1. Utilizar EPI obrigat rio;

2. Orientar o paciente quanto realiza ªo do procedimento, se poss vel;

3. Selecionar o local de acesso mais adequado com vistas indica ªo e condi ªo do paciente;

4. Selecionar o tipo de dispositivo e calibre, levando em considera ªo idade e condi ªo da rede venosa;

5. Para melhor visualiza ªo da rede venosa, garrotear 10 a 15 cm acima do local de inser ªo proposto (no
membro superior, preferencialmente acima da fossa antecubital);

6. Realizar a antissepsia do local com algodªo embebido em Ælcool 70%, no sentido do proximal para o
distal (sentido do retorno venoso), trŒs vezes;

7. Preparar o dispositivo:
Remover a embalagem;
Retirar o protetor do cateter em movimento rme e œnico;
Inspecionar integridade;
Realizar um giro de 360 da agulha (girando o conector);

8. Tracionar a pele com o polegar abaixo do local a ser puncionado para minimizar a mobilidade da veia;

9. Introduzir o cateter venoso na pele, com o bisel voltado para cima, a um ngulo de 15 a 30 , atØ a
cateteriza ªo do vaso;

10. Ao visualizar o re uxo sangu neo na c mara, reduzir o ngulo e introduzir por 0,5cm e estabilizar o
cateter com uma mªo paralelamente pele;

11. Soltar o garrote;

12. Introduzir o cateter enquanto retira gradualmente a agulha-guia/mandril;

AP20 TØcnica de acesso venoso perifØrico


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP20 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP20 TØcnica de acesso venoso perifØrico

13. Ap s a retirada total da agulha-guia, conectar o equipo previamente preparado. Aten ªo para os
dispositivos com recolhimento automÆtico da agulha;

14. Fixar de forma que nªo inter ra na visualiza ªo e avalia ªo do local;

15. Desprezar agulha-guia no coletor de res duos perfurocortantes;

16. Recomenda-se identi car o acesso, assim que poss vel, com hora e data, tipo e calibre do dispositivo e
nome do pro ssional;

17. Registrar data e horÆrio do procedimento na cha/boletim de atendimento, bem como o calibre do
dispositivo utilizado.

Observa ıes
Considerar os 3S (PE1, PE2, PE3).
Cateteres intravenosos com dispositivo de seguran a automÆtico tŒm como benef cios, dentre outros, a
redu ªo do risco de acidentes com perfurocortantes.
Nas situa ıes de urgŒncia, os critØrios de escolha para o acesso devem ser calibre do vaso e
acessibilidade.
Sempre que poss vel, dar preferŒncia aos dispositivos ex veis de maior calibre.
As tentativas devem ser iniciadas nos vasos distais dos membros superiores e progredir para os vasos
proximais. As veias da regiªo antecubital sªo boas op ıes nas situa ıes mais cr ticas; porØm, sua
proximidade com as articula ıes promove alto risco para perda do acesso se houver muita movimenta ªo.
O uso de cateter simples com agulhas (escalpe) Ø indicado para infusªo de volumes baixos (por curto
per odo e/ou sem necessidade de infusªo cont nua) e para medica ıes de administra ªo œnica. Seu uso
estÆ relacionado a maior ocorrŒncia de trans xa ªo e in ltra ªo.
Evitar puncionar em locais com lesıes de pele.
Em caso de trans xa ªo e forma ªo de hematoma, retirar o cateter e promover compressªo direta.
Atentar para a ocorrŒncia de sangramento e in ltra ıes.
Presen a de trombose reconhecida no trajeto do vaso limita o procedimento nesse local.

AP20 TØcnica de acesso venoso perifØrico


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 2/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Protocolo Samu 192
AP21 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP21 TØcnica de acesso venoso: jugular externa

Indica ªo
Necessidade de via de acesso alternativa pun ªo perifØrica (AP20) quando esta nªo puder ser obtida de
imediato ou ap s trŒs tentativas de acesso sem sucesso.

Materiais e equipamentos
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Material para antissepsia: gaze e almotolia de Ælcool 70% (op ıes para clorexidina e PVPI)
Cateter intravenoso (cateter sobre agulha de metal): n” 20 ou 18 para situa ıes cl nicas e n” 16, 14 para
os casos de trauma
Esparadrapo ou similar para xa ªo
Solu ªo salina preparada em equipo (jÆ preenchido com solu ªo)

Procedimento
1. Utilizar EPI obrigat rio;

2. Orientar o paciente quanto realiza ªo do procedimento, se poss vel;

3. Posicionar o paciente em Trendelenburg com a face voltada para o lado oposto ao da pun ªo (exceto se
contraindicado, p. ex.: insu ciŒncia respirat ria grave e trauma);

4. Visualizar os marcos anat micos:


Aplicar compressªo digital com o indicador na por ªo proximal do trajeto da jugular externa (pr ximo
clav cula) para promover ingurgitamento e, simultaneamente, solicitar ao paciente que execute a
manobra de Valsalva (tentativa de expirar/exalar o ar com a boca e o nariz fechadas);
Analisar a distribui ªo da jugular externa, que habitualmente cruza, em seu trajeto, a borda posterior
do mœsculo esternocleidomast ide;

5. Realizar antissepsia rigorosa do local;

6. Selecionar e preparar o cateter intravenoso:


Remover a embalagem;
Retirar o protetor do cateter;
Inspecionar integridade;
Realizar um giro de 360 da agulha (girando o conector);

7. Tracionar a pele com a mªo nªo dominante para estabilizar a veia jugular externa. A tra ªo deve ser
mantida durante todo o procedimento;

8. Introduzir o cateter venoso na pele na dire ªo do retorno venoso (dire ªo ao ter o mØdio clavicular), com
o bisel voltado para cima, a um ngulo de 15 a 30 , atØ a cateteriza ªo do vaso;

9. Ap s a identi ca ªo do retorno do sangue, reduzir o ngulo de inclina ªo da agulha em rela ªo pele


para mantŒ-la mais alinhada com a veia e evitar trans xa ªo;

10. Introduzir o cateter enquanto retira gradualmente a agulha-guia/mandril;

AP21 TØcnica de acesso venoso: jugular externa


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP21 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP21 TØcnica de acesso venoso: jugular externa

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

18.

Elabora ªo

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Indica ªo
Todos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU, logo ap s a avalia ªo primÆria e sempre que
necessÆrio para a avalia ªo e monitoramento do resultado das interven ıes realizadas e da evolu ªo do
quadro cl nico.

Material

Procedimentos
Utilizar EPI;

Para o preparo do paciente:

Para a instala ªo do es gmoman metro:

Para determinar o n vel mÆximo de insu a ªo (estimativa da pressªo sist lica):

Palpar a artØria braquial na fossa cubital e colocar a camp nula ou o diafragma do estetosc pio sem
compressªo excessiva.

In ar rapidamente atØ ultrapassar em 20 a 30 mmHg o n vel estimado da pressªo sist lica.

Proceder de a ªo lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo).

AP23 Aferi ªo de sinais vitais: pressªo arterial

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Protocolo Samu 192
AP24 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP24 Aferi ªo de sinais vitais: frequŒncia card aca

Indica ªo
Todos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU, como parte da avalia ªo secundÆria e sempre
que necessÆrio para a avalia ªo e monitoramento do resultado das interven ıes realizadas e da evolu ªo do
quadro cl nico.

Materiais
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Rel gio

Procedimento
1. Utilizar EPI;

2. Explicar o procedimento ao paciente;

3. Colocar o paciente em posi ªo confortÆvel, se poss vel, e com o bra o apoiado;

4. Posicionar a polpa digital dos dedos indicador e mØdio sobre a artØria radial, fazendo leve pressªo, o
su ciente para sentir a pulsa ªo.

Obs.: Considerando a idade, o agravo e a condi ªo na cena, sªo op ıes para essa avalia ªo: artØria
car tida, braquial, femoral, popl tea ou pediosa;

5. Realizar a contagem dos batimentos durante 1 minuto;

6. Observar tambØm ritmo (regularidade dos intervalos - regular ou irregular) e volume (forte e cheio ou
fraco e no);

7. Registrar na cha/boletim de atendimento os valores da frequŒncia card aca (FC) obtida e as


caracter sticas de ritmo e volume.

AP24 Aferi ªo de sinais vitais: frequŒncia card aca


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Se oximetria estiver dispon vel, a medida da frequŒncia card aca realizada pelo dispositivo pode ser
considerada.
Observar tambØm ritmo (regularidade dos intervalos - regular ou irregular) e volume (forte e cheio ou
fraco e no).
Altera ıes de ritmo podem di cultar a aferi ªo de pulso em Ærea perifØrica.
A avalia ªo de pulsos r tmicos pode ser realizada por 30 segundos e multiplicada por 2.
Na suspeita de parada card aca ou parada cardiorrespirat ria, ou na presen a de instabilidade do
quadro do paciente, optar pela avalia ªo em pulsos centrais: carot deo ou femoral nos adultos e braquial
ou femoral nos menores de 1 ano e crian as.
Valores normais de FC para simples referŒncia:

: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Indica ªo
Todos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU, como parte da avalia ªo secundÆria e sempre
que necessÆrio para a avalia ªo e monitoramento do resultado das interven ıes realizadas e da evolu ªo do
quadro cl nico.

Material
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Rel gio

Procedimento
1. Utilizar EPI;

2. Explicar o procedimento ao paciente;

3. Colocar o paciente em posi ªo confortÆvel, se poss vel;

4. Observar os movimentos torÆcicos de expansªo e retra ªo (incursıes respirat rias);

5. Realizar a contagem dos movimentos torÆcicos de expansªo por 1 minuto (incursıes respirat rias por
minuto - irm);

6. Registrar na cha/boletim de atendimento os valores da frequŒncia respirat ria (FR) obtida.

Observa ıes
Observar tambØm regularidade, ritmo (regular ou irregular) e profundidade da ventila ªo (super cial ou
profunda), alØm da utiliza ªo de musculatura acess ria.
importante que o paciente nªo perceba que estÆ sendo avaliado, para nªo ocorrer a indu ªo da
ventila ªo e a medida incorreta dos valores.
Valores normais de FR para simples referŒncia:

IDADE FREQU˚NCIA RESPIRAT RIA


Neonato 30 a 60 irm

Lactente 30 a 50 irm

PrØ-escolar (2 anos) 25 a 32 irm

Crian a 20 a 30 irm

Adolescente 16 a 19 irm

Adulto 12 a 20 irm

AP25 Aferi ªo de sinais vitais: frequŒncia respirat ria


: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP26 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP26 Aferi ªo de sinais vitais: temperatura

Indica ªo
Todos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU, como parte da avalia ªo secundÆria e sempre
que necessÆrio para a avalia ªo e monitoramento do resultado das interven ıes realizadas e da evolu ªo do
quadro cl nico.

Material
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Material para desinfec ªo: algodªo e Ælcool a 70%
Term metro
Rel gio

Procedimento
1. Utilizar EPI;

2. Explicar o procedimento ao paciente;

3. Colocar o paciente em posi ªo confortÆvel, preferencialmente;

4. Realizar desinfec ªo do term metro;

5. Considerar a necessidade de enxugar a axila do paciente antes da aferi ªo;

6. Certi car-se que o term metro esteja pronto para a aferi ªo;

7. Colocar o term metro na axila, mantendo-o com o bra o bem encostado ao t rax.

Obs.: O paciente pode ser orientado a comprimir o bra o contra o t rax;

8. Retirar o term metro ap s 5 minutos;

9. Ler a temperatura apontada;

10. Realizar a desinfec ªo do term metro antes de guardÆ-lo;

11. Registrar na cha/boletim de atendimento o valor obtido.

AP26 Aferi ªo de sinais vitais: temperatura


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP27 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP27 Escala de coma de Glasgow

Indica ªo
Instrumento utilizado na avalia ªo neurol gica para determinar o n vel de consciŒncia e detectar
precocemente altera ıes. Permite avalia ªo objetiva da fun ªo cerebral, principalmente em avalia ıes
neurol gicas seriadas.

Materiais
Equipamento de prote ªo individual obrigat rio

Procedimento:
1. Iniciar a avalia ªo pela abertura ocular e pontuar de acordo com a melhor resposta obtida:
Se a abertura ocular Ø espont nea: 4 pontos.
Na ausŒncia de abertura ocular espont nea, utilizar um est mulo verbal solicitando a abertura dos
olhos ou simplesmente chamando o paciente. Se o paciente atender ao est mulo verbal: 3 pontos.
Na ausŒncia de abertura ocular ao est mulo verbal, utilizar um est mulo doloroso, preferencialmente
compressªo do leito ungueal, pin amento digital do mœsculo trapØzio ou pin amento digital do
mœsculo esternocleidooccipitomastoideo. Se o paciente abrir os olhos ap s o est mulo doloroso: 2
pontos.
Na ausŒncia de abertura ocular mesmo ap s est mulo doloroso: 1 ponto.

Obs.: Se houver algum impedimento para essa avalia ªo, deve-se pontuar 1 e apresentar justi cativa.
Exemplo: AO: 1 (edema periorbitÆrio bilateral).

2. Avaliar a resposta verbal e pontuar segundo a melhor resposta obtida poss vel: Utilizar perguntas simples
para avalia ªo da orienta ªo em tempo, espa o e pessoa: Como Ø seu nome ou O que aconteceu
com vocΠ.
Considerar orientado o paciente que responde coerentemente s perguntas: 5 pontos;
Considerar confuso o paciente que, embora responda s perguntas, demonstra desorienta ªo no
tempo e no espa o e/ou incompreensªo da situa ªo atual e/ou incoerŒncia com a realidade:
4 pontos;
Considerar o uso de palavras inapropriadas: 3 pontos;
Considerar o uso de sons incompreens veis: 2 pontos;
Na ausŒncia de resposta verbal: 1 ponto.

Obs.: Se houver algum impedimento para essa avalia ªo, deve-se pontuar 1 e apresentar justi cativa.
Exemplo: MRV: 1 (intuba ªo) ou MRV:1 (T).

3. Avaliar a resposta motora e pontuar segundo a melhor resposta obtida poss vel: Dar um comando claro e
simples para uma a ªo motora: Mostre o dedo , Abra as mªos , etc.

Se o paciente obedece ao comando: 6 pontos.


Na ausŒncia de resposta ao comando, utilizar um est mulo doloroso para avalia ªo da resposta.
Preferir os seguintes est mulos: compressªo do leito ungueal, pin amento digital do mœsculo trapØzio ou
pin amento digital do mœsculo esternocleidooccipitomastoideo.
Considerar resposta de localiza ªo se o paciente localiza e tenta afastar o est mulo doloroso: 5
pontos.
Considerar resposta de retirada se o paciente tentar afastar o est mulo doloroso mediante exªo do
membro estimulado: 4 pontos.

AP27 Escala de coma de Glasgow


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Considerar resposta de exªo anormal (postura de decortica ªo) se o paciente responder com
adu ªo do ombro e exªo do cotovelo, acompanhadas de exªo de punho e dedos associada a
hiperextensªo, exªo plantar e rota ªo interna do membro inferior (uni ou bilateral): 3 pontos.
Considerar resposta de extensªo anormal (postura de descerebra ªo) se o paciente responder com
hiperextensªo dos membros, rota ªo de membro superior e exªo de punhos: 2 pontos.
Considerar resposta ausente se o paciente nªo apresenta nenhuma resposta, mesmo mediante
est mulo doloroso: 1 ponto.

Cada indicador deve ser avaliado de forma independente dos demais.


A pontua ªo varia de 3 (ausŒncia de reatividade) a 15 (responsivo e alerta), somando-se os trŒs itens
avaliados (abertura ocular, melhor resposta verbal e melhor resposta motora).
importante afastar causas cl nicas e estados m rbidos prØvios que alterem a fun ªo neurol gica e
possam afetar a sua avalia ªo.
De acordo com a pontua ªo obtida na escala de Coma de Glasgow, os traumas cranioencefÆlicos (TCE)
podem ser classi cados em TCE leve: 13 a 15 pontos; TCE moderado: 9 a 12 pontos; TCE grave: 3 a 8
pontos.
Pontua ªo menor ou igual a 8 Ø indica ªo para a abordagem ativa da via aØrea.

: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP28 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP28 – Escala pré-hospitalar para AVC de Cincinnati

Indica ªo
Em todas as situa ıes de suspeita cl nica de acidente vascular cerebral (AVC), tais como:

1. Sinais de alerta de AVC isquŒmico:

2. AVC hemorrÆgico: Geralmente sem sinais de alerta, suspeitar quando presentes:

Material e equipamento

Procedimentos
1. Aplicar a Escala de Cincinnati avalia ªo rÆpida de trŒs par metros:

PAR´METROS COMO TESTAR COMO AVALIAR


NORMAL ALTERADO

Observa ıes:

AP28 Escala prØ-hospitalar para AVC de Cincinnati


Elaboração 1/1
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Protocolo Samu 192
AP29 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP29 Avalia ªo da glicemia capilar

Indica ªo
Avalia ªo do n vel glicŒmico do paciente com:
Altera ªo do n vel de consciŒncia (Protocolos AC21, AC25, AC41)
Convulsªo (Protocolo AC26)
Outros sinais de hipo ou hiperglicemia (Protocolos AC28 e AC29)
Hist ria pregressa de patologia metab lica (diabete, hipoglicemia, hiperglicemia) com ou sem uso
de insulina
Quaisquer outras situa ıes conforme indica ªo do protocolo e/ou sob ordem do mØdico na cena ou
mØdico regulador

Materiais e equipamento
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Material para antissepsia: algodªo/gaze e almotolia de Ælcool 70%
Glicos metro (conforme modelo padronizado no servi o)
Lancetas estØreis e/ou lancetador apropriado
Fitas reagentes compat veis com o modelo de glicos metro dispon vel
Coletor de res duos perfurocortantes

Procedimento
1. Utilizar EPI;

2. Separar o material adequado;

3. Orientar o paciente quanto realiza ªo do procedimento, se poss vel;

4. Escolher o s tio para pun ªo; dar preferŒncia lateral da extremidade das polpas digitais;

5. Limpar a Ærea com algodªo umedecido com Ælcool 70% e aguardar secagem;

6. Ligar o aparelho e posicionar a ta reagente no aparelho;

7. Realizar leve pressªo na ponta do dedo para favorecer o enchimento capilar;

8. Realizar pun ªo com a lanceta e/ou lancetador no bordo lateral da polpa digital;

9. Obter volume de sangue su ciente para preencher o campo reagente da ta (superf cie absorvente da
ta reagente);

10. Ap s absor ªo da gota, pressionar o local da pun ªo com algodªo embebido em Ælcool 70%;

11. Aguardar a leitura digital do valor da glicose sangu nea;

12. Comunicar o resultado ao paciente e equipe;

AP29 Avalia ªo da glicemia capilar


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP29 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP29 Avalia ªo da glicemia capilar

13. Desprezar a lanceta no coletor de res duos perfurocortantes e demais materiais no lixo contaminado;

14. Realizar a desinfec ªo do glicos metro de acordo com as orienta ıes do fabricante s/n;

15. Retirar as luvas e higienizar as mªos;

16. Registrar os valores mensurados na cha de atendimento.

Observa ıes:
Considerar os 3S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
MØdicos, enfermeiros, tØcnicos e auxiliares de enfermagem podem realizar este procedimento, desde
que capacitados. Os servi os devem garantir que seus pro ssionais sejam capacitados para o uso do
glicos metro dispon vel.
Considerar:
a realiza ªo de teste ou calibra ªo do glicos metro conforme recomenda ªo do fabricante;
a veri ca ªo da compatibilidade do c digo do glicos metro e da ta reagente.
A secagem p s-antissepsia (antes da pun ªo) Ø fundamental para evitar altera ªo no resultado.
Alguns modelos de glicos metro ligam automaticamente ao se inserir a tira.
Devido ao posicionamento anat mico das termina ıes nervosas, a pun ªo na lateral da extremidade
das polpas digitais pode reduzir a percep ªo da dor.
A quantidade de material sangu neo deve ser su ciente para o preenchimento da Ærea capilar; caso nªo
seja adequado, realizar nova pun ªo.
Pacientes com baixa perfusªo podem requerer aquecimento da extremidade ou seu posicionamento
abaixo da linha do cora ªo.
Em caso de necessidade de repetir o procedimento, atentar para a import ncia do rod zio do local.
Recomenda-se repetir a avalia ªo em caso de valores alterados: glicemia elevada (ou HI- high) e abaixo
de 60 mg/dL e ap s a abordagem medicamentosa (se indicado).
Mantenha a caixa de tas reagentes em local seco e fresco (<40 C).

AP29 Avalia ªo da glicemia capilar


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 2/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

SAMU_avancado_AP.indd 48 08/06/2016 08:07:53


Indica ªo
Paciente v tima de trauma que se encontra sentado no ve culo ou em circunstancia similar, nas seguintes situa ıes:

Materiais e equipamentos

Procedimento
T CNICA COM 2 PROFISSIONAIS

Utilizar EPI;

Identi car-se e explicar o procedimento ao paciente medida do poss vel;

O pro ssional 1 deverÆ posicionar o paciente


estabilizando a cabe a e a coluna cervical
com ambas as mªos;

O pro ssional 2 deverÆ fazer a coloca ªo do


colar cervical mais adequado;

O pro ssional 1 deverÆ estabilizar cabe a,


tronco e a coluna cervical da v tima usando
o bra o e o ombro de forma que seu bra o
que entre o banco e a v tima enquanto a
mªo xarÆ o quadril e a outra mªo ajudarÆ a
estabiliza ªo da cabe a;

O pro ssional 2 deverÆ posicionar a prancha


longa de forma que a extremidade inferior
da prancha esteja seguramente apoiada e
encostada no estribo do ve culo e a outra
extremidade no chªo;

O pro ssional 1 deverÆ iniciar o giro do


paciente com movimentos curtos e controlados
em dire ªo prancha longa, enquanto o
pro ssional 2 irÆ livrar os membros inferiores
colaborando com o giro executado pelo
pro ssional 1 de forma sincronizada;

O pro ssional 1 deverÆ manter a


estabiliza ªo da cabe a e coluna cervical de
forma manual atØ que a v tima que com suas
costas voltadas para o centro da prancha;

AP32 Retirada de pacientes: retirada rÆpida (1 e 2 pro ssionais)


Protocolo Samu 192
Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

9.

10.

11.

12.

Durante todo o procedimento, utilizar estratØgias de comunica ªo em al a fechada.


O comando para as a ıes de mobiliza ªo deve partir do pro ssional 1, que efetua a estabiliza ªo
manual da cabe a.
O paciente deve ser transportado na maca e com cintos de seguran a a velados.
Para paciente com lesıes que nªo coloquem a vida em risco iminente, a tØcnica a ser utilizada Ø a de
colete imobilizador (Kendrick Extrication Device, KED).
Esta tØcnica permite varia ıes diversas a depender do tipo de ve culo, suas caracter sticas e as
circunst ncias do evento. No entanto, suas premissas bÆsicas devem ser sempre consideradas,
principalmente as que envolvem a estabiliza ªo da coluna cervical, os giros com pequenas movimenta ıes
e a redu ªo nas trocas de posi ªo entre os pro ssionais.
Recomenda-se o aquecimento do paciente com manta tØrmica. A manta tØrmica pode ser colocada sob os
cintos de seguran a, essencialmente nos casos de transporte aeromØdico.

: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP32 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP32 Retirada de pacientes: retirada rÆpida (1 e 2 pro ssionais)

5. Colocar colar cervical e imobilizar conforme protocolo, assim que poss vel;

6. Registrar o procedimento realizado na cha/boletim de atendimento.

Observa ıes
Quanto mais pesada a v tima, mais dif cil serÆ de aplicar a tØcnica.
Sempre quando houver mais de um socorrista, optar pelo trabalho de dois socorristas para evitar
sobrecarga.
Esta tØcnica permite varia ıes diversas a depender do tipo de ve culo, suas caracter sticas e as
circunst ncias do evento. No entanto, suas premissas bÆsicas devem ser sempre consideradas,
principalmente as que envolvem a estabiliza ªo da coluna cervical.

AP32 Retirada de pacientes: retirada rÆpida (1 e 2 pro ssionais)


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 4/4
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP33 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP33 - Retirada de pacientes: Retirada rápida (3 profissionais)

Elaboração
Revisão:
1/2
t

t
t

t
t

t
t
t
t
t
t
t

t O profissional 1 deve posicionar-se atrás da cabeça do


paciente, com os joelhos e cotovelos apoiados para melhor
estabilidade e realizar o alinhamento e estabilização
manual da cabeça ;
t Em seguida, o profissional 2 mensura e aplica o colar
cervical no paciente.

t Mantendo a estabilização manual da cabeça, os


profissionais 2 e 3 se posicionam à altura do tórax e
à altura dos joelhos respectivamente;
t Os MMSS do paciente são avaliados e posicionados
junto ao corpo e os MMII são colocados em posição
anatômica.
t A prancha é posicionada do lado oposto ao
rolamento, junto ao paciente com a borda superior
posicionada pouco acima da cabeça;
t O profissional 2 posiciona uma das mãos em concha
na cintura escapular contralateral e a outra na cintura
pélvica contralateral.
t O profissional 3 posiciona uma das mãos em concha
na cintura pélvica contralateral e a outra próximo ao
joelho contralateral.
t O profissional 1 confirma o posicionamento dos
demais e efetua a contagem para início do rolamento
do paciente em bloco à 90º.
t Nesse momento o profissional 2 deve avaliar a região
dorsal em busca de possíveis lesões antes que a
prancha seja posicionada.
t A prancha longa é posicionada ao longo do dorso
do paciente;

: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científicas disponíveis. 1/2
Outubro/2014 Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços.
AP35

AP35 – Rolamento em bloco 90º

Elaboração
Revisão:
1/2
t
t

t
t
t

t
t
t
t
t
O pro ssional 1 se posiciona por trÆs do paciente e efetua
o alinhamento e a estabiliza ªo manual da cabe a.
O pro ssional 2 realiza a medi ªo e a instala ªo do colar
cervical.
O pro ssional 3 posiciona a prancha longa atrÆs do
paciente por entre os bra os do socorrista 1 e ajusta a
prancha para que ela que bem pr xima do paciente.

Pro ssional 1 mantem o alinhamento e estabiliza ªo da


cabe a;
Os pro ssionais 2 e 3 cam em pØ, voltados para o
paciente, um de cada lado e posicionam o bra o pr ximo
ao paciente sob a axila segurando com a mªos, na al a
mais pr xima da prancha.
A outra mªo Ø posicionada na al a superior da prancha.

Enquanto o alinhamento e
estabiliza ªo sªo mantidos, sob
comando de voz, o paciente
e a prancha sªo lentamente
baixados no chªo
O pro ssional 1 deve manter a
estabiliza ªo manual fazendo
movimentos rotacionais com
a mªo para se adaptar
descida.

: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Mar o/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
t

t
t
t
t
t
O pro ssional 1 se Pro ssional 1 mantem o alinhamento e Enquanto o alinhamento
posiciona por trÆs estabiliza ªo da cabe a; e estabiliza ªo sªo
do paciente e efetua O pro ssional 2 em pØ, voltado para mantidos com leve
o alinhamento e a o paciente, posiciona o bra o mais pressªo sobre a face
estabiliza ªo manual da pr ximo sob a axila do paciente executados pelos 2
cabe a. segurando com a mªo na al a mais pro ssionais, o paciente
O pro ssional 2 realiza a pr xima da prancha. e a prancha sªo
medi ªo e a instala ªo do A outra mªo Ø posicionada com a lentamente baixados no
colar cervical. palma e os dedos estendidos na face chªo, ap s comando
Com o colar posicionado, do paciente, aplicando uma leve de voz.
o pro ssional 2 posiciona pressªo para auxiliar na estabiliza ªo O movimento de
a prancha longa atrÆs manual da cabe a. descida deve garantir
do paciente por entre os O pro ssional 2 pode liberar uma das mÆxima estabiliza ªo
bra os do socorrista 1 e mªos e se reposicionar ao lado do manual e nªo deve ser
ajusta a prancha para que paciente, ajustando o posicionamento da intempestivo.
ela que bem pr xima do mªo na face em movimento similar ao
paciente. do socorrista 2 (bra o sob a axila e mªo
sobre a face).

: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Mar o/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
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Protocolo Samu 192
AP39 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP39 Monitoriza ªo card aca com cabos de trŒs e cinco vias

Indica ªo
Pacientes que necessitem de avalia ªo e registro cont nuo da atividade card aca (ritmo e frequŒncia), tais como nas
situa ıes de:
InconsciŒncia
Altera ıes na atividade card aca (ritmo e frequŒncia)
Suspeita de acidente vascular cerebral
Dor torÆcica nªo-traumÆtica
Quaisquer outras situa ıes conforme indica ªo do protocolo e/ou sob ordem do mØdico na cena ou
mØdico regulador

Materiais e equipamentos
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Monitor de eletrocardiograma (ECG)
Cabo - paciente ECG trŒs ou cinco vias
`lcool 70%
Gaze
Eletrodos
Gel para ECG, se necessÆrio
Material para tricotomia (se necessÆrio)

Procedimento
1. Utilizar EPI obrigat rio;

2. Identi car-se e explicar o procedimento ao paciente, na medida do poss vel;

3. Retirar adere os metÆlicos ou moedas do contato com o corpo do paciente e afastar aparelho celular, se
presentes;

4. Veri car se o paciente estÆ em contato com alguma parte metÆlica da maca e afastar e/ou proteger;

5. Realizar a limpeza da pele com Ælcool 70% e gaze no local de posicionamento dos eletrodos;

6. Secar a pele, se necessÆrio;

AP39 Monitoriza ªo card aca com cabos de trŒs e cinco vias


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/3
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

8. Conectar o cabo aos eletrodos;

9. Avaliar condi ªo do tra ado:

10. Ajustar os alarmes (frequŒncia m nima em 60 batimentos por minuto (bpm) e mÆximo em 100 bpm, para
detec ªo de bradiarritmias ou taquiarritmias). Os alarmes podem ser ajustados a partir da avalia ªo das
condi ıes cl nicas do paciente e do objetivo da monitoriza ªo;

11. Registrar a data e horÆrio da instala ªo da monitoriza ªo na cha/boletim de atendimento, bem como
as altera ıes de interesse para a abordagem do paciente.

Observa ıes

AP39 Monitoriza ªo card aca com cabos de trŒs e cinco vias


3/3
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Protocolo Samu 192
AP40 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP40 ECG 12 Deriva ıes

Indica ªo
Todos os pacientes que necessitem de avalia ªo e registro intermitente em papel da atividade card aca (ritmo e
frequŒncia), tais como:
Qualquer sinal de anomalia da atividade card aca (ritmo e frequŒncia) durante monitoriza ªo cont nua
InconsciŒncia
Suspeita de acidente vascular cerebral
Dor torÆcica nªo-traumÆtica
Outros, conforme indica ªo do protocolo

Materiais e equipamentos
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio
Eletrocardi grafo com papel para registro e com o cabo-paciente
Quatro bra adeiras ou quatro eletrodos adesivos para os membros; seis eletrodos descartÆveis (ou peras)
para o t rax, de acordo com o modelo de equipamento dispon vel no servi o
Gazes
`lcool 70%
Gel para eletroencefalograma (ECG), de acordo com modelo do aparelho
Material de tricotomia (se necessÆrio)

Procedimento
1. Utilizar EPI obrigat rio;

2. Identi car-se e explicar o procedimento ao paciente medida do poss vel;

3. Retirar adere os metÆlicos ou moedas do contato com o corpo do paciente e afastar aparelhos celulares;

4. Veri car se o paciente estÆ em contato com alguma parte metÆlica da maca e afastar e/ou proteger;

5. Abaixar a cabeceira, exce ªo aos casos de contraindica ªo e/ou quando o paciente nªo tolerar tal
posi ªo (por exemplo, casos de congestªo pulmonar, exacerba ªo de doen a pulmonar prØ-existente ou
hipertensªo intracraniana);

6. Realizar a limpeza da pele com Ælcool 70% e gaze no local de posicionamento dos eletrodos (face interna
distal dos membros superiores e inferiores);

7. Posicionar as bra adeiras nos membros usando gel para ECG ou os eletrodos descartÆveis, da seguinte
forma:
Vermelho (RA-Right Arm) na linha infraclavicular mØdia direita (lado direito superior) ou bra o direito;
Amarelo (LA-Left Arm) na linha infraclavicular mØdia esquerda (lado esquerdo superior) ou bra o
esquerdo;
Verde (LL-Left Leg) na linha infradiafragmÆtica esquerda (lado esquerdo inferior) ou perna esquerda;
Preto (RL-Right Leg) na linha infradiafragmÆtica direita (pr ximo crista il aca) ou perna direita;

AP40 ECG 12 Deriva ıes


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/3
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
AP40 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP40 ECG 12 Deriva ıes

13. Iniciar o registro do ECG;

14. Veri car o tra ado e a qualidade tØcnica do ECG;

15. Ao nal, retirar e desprezar os eletrodos descartÆveis e limpar o gel;

16. Identi car a ta ou folha de registro do ECG com:


nome completo do paciente;
idade do paciente;
data da realiza ªo do exame;
hora da realiza ªo do exame;

17. Registrar a data e horÆrio da realiza ªo do procedimento na cha/boletim de atendimento, bem como
as altera ıes de interesse para a abordagem do paciente.

Observa ıes
A anÆlise do tra ado permite a obten ªo de informa ıes sobre frequŒncia, ritmo, eixo elØtrico, hipertro a,
isquemia (ou necrose) e altera ıes metab licas, t xicas e/ou eletrol ticas.
Ajustar a velocidade de inscri ªo do tra ado de forma standard, que Ø de 25 mm/s.
Se necessÆrio, realizar tricotomia no local de posicionamento dos eletrodos.
Realizar a limpeza do equipamento ap s o uso.

AP40 ECG 12 Deriva ıes


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 3/3
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Execu ªo:
pro ssionais ao lado do paciente devem segurar os membros superiores. Segurar o punho com
ambas as mªos e colocar a articula ªo do cotovelo do paciente abaixo de sua axila prendendo-a
sob o seu t rax. Manter o membro do paciente afastado;
pro ssionais na linha diagonal devem segurar os membros inferiores. Agachar ao lado do membro
do paciente, mantendo o joelho mais pr ximo ao paciente apoiado no chªo. Usar o bra o mais
pr ximo ao paciente para envolver a regiªo posterior da coxa, posicionando a mªo na regiªo
patelar. Utilizar o outro bra o estendido, segurando o tornozelo contra o chªo; e
coordenador, ao centro, posiciona-se por trÆs do paciente para segurar a cabe a e o t rax, ap s
a imobiliza ªo dos membros. Passar um dos bra os por baixo da axila do paciente e xÆ-lo na
extensªo do t rax. Posicionar a palma da mªo livre (outro bra o) sobre a fronte do paciente.
Eleva ªo: eleva ªo dos membros inferiores e suspensªo do paciente.
Transporte e posicionamento na maca/prancha: com os membros suspensos e seguros e com o t rax e a
cabe a apoiados no t rax do coordenador, posicionar o paciente sobre a maca/prancha, mantendo a
posi ªo anat mica:
membros inferiores afastados ( xar joelho e tornozelo); e
membros superiores ao longo do tronco com as palmas das mªos para cima ( xar punhos).

O coordenador (ou o pro ssional que apoia cabe a e t rax) Ø o responsÆvel pela passagem das faixas.
Iniciar a passagem da faixa pelo membro com maior risco do paciente soltar.
Membros passar a faixa por baixo da articula ªo, com n na parte anterior. Amarrar a faixa na lateral
da maca/prancha e manter a imobiliza ªo manual. Nos membros superiores a faixa deve envolver
os punhos e nos membros inferiores deve envolver os tornozelos. Evitar hiperextensªo dos membros e
compressªo do plexo braquial.
T rax: œltima faixa a ser posicionada, na altura dos mamilos nos homens e abaixo das mamas nas
mulheres. Amarrar nas laterais da maca/prancha. Nªo posicionar a faixa sobre o diafragma para nªo
limitar a ventila ªo. A eleva ªo natural do tronco nªo deve ultrapassar 30 graus. Evitar compressªo de
t rax.
Somente suspender a imobiliza ªo ap s reavaliar as xa ıes e refazŒ-las quando necessÆrio.
Caso o paciente consiga liberar ambos os bra os ou ambas as pernas, deve-se contŒ-los juntos,
imediatamente, para, depois de controlada a situa ªo, separÆ-los e proceder novamente a tØcnica.

monitorar o seu n vel de consciŒncia e sinais vitais; e


observar pele perfusªo para identi car eventual ocorrŒncia de garroteamentos e lesıes locais ou nos
membros contidos do paciente.

: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
A conten ªo f sica e mec nica Ø uma medida de exce ªo e, dessa forma, deve ser utilizada como
œltimo recurso, ap s todas tentativas de manejo e tranquiliza ªo se mostrarem insu cientes para o
controle da situa ªo e sob orienta ªo do mØdico regulador.
A faixa deve ser confeccionada em material resistente, lavÆvel e de fÆcil manuseio, com costura
refor ada e largura apropriada (membros 10cm e t rax 20cm). Jamais utilizar len is ou ataduras de
crepom associada a malha tubular como faixa.
O pro ssional, para a sua seguran a, deve estar consciente de seus pr prios sentimentos (medo,
ansiedade, raiva) e limites, porque as pessoas reagem instintivamente emo ªo do outro, o que pode
desencadear uma rea ªo de tensªo crescente. Se nªo se sentir tranquilo o bastante, solicitar a sua
substitui ªo no atendimento.
Nªo fazer uso da conten ªo f sica com prop sito de disciplina, puni ªo e coer ªo ou por conveniŒncia
da equipe de saœde. Jamais aplique chave de bra o , tor ªo de punho, gravata, tØcnicas de artes
marciais, bem como sentar-se sobre o paciente ou colocar seus joelhos sobre ele na tentativa de
imobilizÆ-lo.
A conten ªo mec nica Ø um procedimento que, se nªo aplicada com critØrio e cuidados, pode
desencadear complica ıes cl nicas graves, como desidrata ªo, redu ªo da perfusªo em extremidades,
fraturas, depressªo respirat ria e atØ mesmo morte sœbita.
Deve ser mantida pelo menor tempo poss vel. Em nenhum caso deverÆ ser prolongada para alØm do
per odo estritamente necessÆrio ao seu prop sito.
Priorizar que o procedimento de conten ªo f sica seja realizado na presen a e com o aux lio do SAV,
nas localidades em que houver tal modalidade de suporte, considerando os riscos de intercorrŒncias
cl nicas em casos de persistŒncia da agita ªo enquanto o paciente estiver contido.
O paciente deverÆ ser transportado na ambul ncia do SAMU.

Avalia ªo ACENA:

: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Abril/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Protocolo Samu 192
AP43 Protocolos de Procedimentos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AP43 AVDI

Indica ªo
Avalia ªo neurol gica simpli cada com o objetivo de descrever rapidamente o estado de consciŒncia e
detectar altera ıes precoces.

Material
Equipamento de prote ªo individual (EPI) obrigat rio

Procedimentos
1. Utilizar EPI;

2. Observar a abertura ocular para determinar se o paciente estÆ alerta ou nªo (A);

3. Na ausŒncia de abertura ocular, utilizar um estimulo verbal para avaliar a presen a ou nªo de resposta (V):
Utilizar as perguntas: Qual o seu nome? ou O que aconteceu com vocŒ? ;

4. Na ausŒncia de resposta ao estimulo verbal, promover um est mulo doloroso para avaliar se o paciente
responde (D):
As op ıes de est mulo doloroso mais adequadas sªo: compressªo do leito ungueal, pin amento
digital do mœsculo trapØzio ou pin amento digital do mœsculo esternocleidooccipitomastoideo;

5. Considerar, ap s a detec ªo da ausŒncia de abertura ocular e de resposta ao est mulo verbal e doloroso,
que o paciente estÆ inconsciente (I).

Observa ıes
O acr nimo AVDI signi ca A (alerta), V (responde a est mulos verbais), D (responde a est mulos dolorosos),
I (inconsciente).
A escala nªo permite avalia ªo de como o paciente responde especi camente aos est mulos aplicados.
avaliado apenas se responde (sim ou nªo).
uma abordagem pouco precisa e deve ser utilizada apenas como avalia ªo rÆpida do estado
neurol gico, nªo substituindo outras estratØgias de avalia ªo neurol gica existentes, como a Escala de
Coma de Glasgow.

AP43 AVDI
Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolos
Especiais
Qual é a situação

Para onde a
situação pode
evoluir

Como controlar a
situação
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PE4

PE4 – Atribuições e responsabilidades da equipe do SAMU

Obs.: Nada deve atrasar o in cio do deslocamento. Outras informa ıes podem ser transmitidas durante o
trajeto: horÆrio e origem da solicita ªo, detalhes sobre o evento, informa ıes do solicitante, servi os na cena
do atendimento, e outras informa ıes dispon veis e de interesse para o atendimento e seguran a da equipe;

Durante o deslocamento atØ o local da ocorrŒncia

Na cena do atendimento

Na comunica ªo com paciente e familiares

PE4 Atribui ıes e responsabilidades da equipe do SAMU


Elaboração
Revisão:
Protocolo Samu 192
PE4 Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

PE4 – Atribuições e responsabilidades da equipe do SAMU

8.
• Zelar pelo respeito s regras de condu ªo e estacionamento de ve culos de emergŒncia, conforme
Protocolos PE6 e PE7 e C digo de Tr nsito Brasileiro;
• Transportar o acompanhante preferencialmente no banco da frente;
• Manter observa ªo e cuidados constantes v tima;
• Preencher de forma completa a cha de atendimento prØ-hospitalar em duas vias e com letra leg vel.

9.
• Transmitir informa ıes verbais sobre o atendimento ao pro ssional da unidade de saœde de destino, de
forma completa e sistematizada, a m de favorecer continuidade do cuidado;
• Disponibilizar a 2“ via da cha/boletim de atendimento ao pro ssional que recebeu o paciente na
unidade de saœde de destino, anotando na 1“ e 2“ via nome completo e registro do conselho;
• Arrolar os pertences da v tima conforme Protocolo PE18;
• Realizar a limpeza concorrente ao nal de cada atendimento e, se necessÆrio, a limpeza terminal,
conforme Protocolos PE23, PE24 e PE25;
• Comunicar Central de Regula ªo a disponibilidade para novos atendimentos tªo logo esteja liberado;
• Transmitir Central de Regula ªo os dados referentes ao atendimento, utilizando o recurso de
comunica ªo portÆtil dispon vel.

10.
• Preencher uma cha/boletim de ocorrŒncia para todo e qualquer paciente, incluindo (mas nªo se
limitando a):
• Pacientes que recusam tratamento e/ou transporte;
• Pacientes transportados para qualquer recurso/unidade de saœde;
• Pacientes atendidos por um servi o e/ou modalidade e transportados por outro;
• Pacientes nªo encontrados na cena ou que se evadiram;
• Pacientes atendidos durante eventos de mœltiplas v timas e/ou eventos;
• Pacientes encontrados em bito na cena.
• Registrar na cha/boletim de atendimento toda a informa ªo dispon vel sobre o atendimento;
• Zelar pela con dencialidade das informa ıes a que tiver acesso, bem como das anotadas na cha;
• Relatar e registrar poss veis eventos adversos, impedimentos para realiza ªo e desvios de protocolos e/ou
situa ıes nªo especi cadas, com vistas ao aprimoramento das a ıes e desenvolvimento do servi o.

Elaboração: Novembro/2015 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Revisão: Novembro/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Observa ıes








PE4 Atribui ıes e responsabilidades da equipe do SAMU

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Protocolo Samu 192
PE5 Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

PE5 – Responsabilidades adicionais do condutor de ambulância do SAMU

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Aplica-se aos condutores de ambul ncia do Servi o de Atendimento M vel de UrgŒncia (SAMU).

Conduta
NA PASSAGEM DO PLANTˆO
1. Veri car, com o condutor que o antecedeu, as condi ıes do ve culo que estÆ recebendo.

NA CHECAGEM DO VE˝CULO NO IN˝CIO DO PLANTˆO


1. Manter o ve culo sempre pronto para atuar nas emergŒncias;

2. Checar:
• N vel do leo do motor e quilometragem da troca
• N vel e estado do l quido do radiador
• Fluido de freio
• Tensªo da correia do motor
• Estado geral da bateria
• Poss veis vazamentos
• Presen a de fuma a anormal no sistema de escapamento
• Fixa ªo e estado do escapamento
• Ru dos anormais
• Eventuais pe as soltas dentro e fora da ambul ncia
• Fixa ªo e estado dos para-choques
• Funcionamento dos limpadores de para-brisa
• Sistemas elØtricos, luminosos e sonoros, incluindo teste da luz de freio, do pisca-pisca (seta indicadora de
dire ªo) e do pisca-alerta
• Calibragem e estado de conserva ªo dos pneus e estepe
• ExistŒncia de tri ngulo de sinaliza ªo, macaco e chave de rodas
• Arranhıes e amassados na cabina e carroceria
• Limpeza geral externa da ambul ncia
• N vel do combust vel
• Marcador de temperatura do motor
• Ajuste do banco do motorista e checagem de todos os cintos de seguran a
• Ajuste dos espelhos retrovisores
• Estado, carga e xa ªo do extintor de incŒndio
• Lanterna portÆtil (se dispon vel no servi o)
• Sistema de radiocomunica ªo
• Carga da bateria dos equipamentos de comunica ªo de seu uso
• Impressos que possam ser utilizados pelo condutor
• Caneta e papel para anota ıes gerais.

PE5 Responsabilidades adicionais do condutor de ambul ncia do SAMU


Elaboração: Novembro/2015 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Revisão: Novembro/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
PE5 Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

PE5 – Responsabilidades adicionais do condutor de ambulância do SAMU

DURANTE O DESLOCAMENTO DA VIATURA


1. Manter aten ªo para:
• Ru dos anormais
• Eventuais pe as soltas
• Estado dos freios;

2. Utilizar o sistema de comunica ªo dispon vel no servi o;

3. Utilizar a sinaliza ªo sonora da ambul ncia com critØrio, atentando para seus efeitos estressantes sobre a
equipe de socorro e o paciente (PE6);

4. Utilizar as luzes e ilumina ªo de emergŒncia da viatura (giro ex), atentando rigorosamente para o
cumprimento da legisla ªo espec ca (PE6);

5. Conduzir o ve culo segundo legisla ªo de tr nsito prevista no C digo de Tr nsito Brasileiro e nas
resolu ıes do Conselho Nacional de Tr nsito (CONTRAN) para ve culos de emergŒncia;

6. Seguir as regras gerais para estacionamento e sinaliza ªo da via (PE6);

7. Portar durante todo o plantªo os seguintes documentos:


• Habilita ªo com a autoriza ªo para conduzir ve culo de emergŒncia
• Documentos da viatura;

8. Conhecer o sistema viÆrio e as principais referŒncias da regiªo em que trabalha.

Observa ıes
• Os servi os devem desenvolver rotina de checagem da viatura com checklist, acrescentando itens rotina
sugerida acima, se necessÆrio.
• Recomenda-se consulta ao C digo de Tr nsito Brasileiro (CTB) (Lei 9.503/1997).

PE5 Responsabilidades adicionais do condutor de ambul ncia do SAMU


Elaboração: Novembro/2015 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Revisão: Novembro/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
PE6 Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

PE6 – Regras gerais na condução de ambulância

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Aplica-se ao pro ssional responsÆvel pela condu ªo de uma ambul ncia.

Conduta
1. Aspectos fundamentais
• A seguran a Ø prioridade mÆxima : seja para o pr prio condutor, equipe, paciente ou para pedestres e
demais ve culos na via.
• Sobre o C digo de Tr nsito Brasileiro: o condutor sempre deverÆ seguir as resolu ıes e regras previstas no
C digo de Tr nsito Brasileiro (CTB).
• Sobre o nœmero de passageiros na ambul ncia: o nœmero de passageiros permitido na ambul ncia deve
ser igual ao nœmero de assentos com cintos de seguran a em condi ıes de uso, mais o paciente na maca
tambØm com cinto (CTB, artigo 65).
• Sobre o uso de dispositivos sonoros (sirene):
• Utilizar somente em efetiva presta ªo de servi o de urgŒncia (CTB, artigo 29) e quando houver
moment nea necessidade de aumentar a seguran a, como por exemplo nas ultrapassagens e nos
cruzamentos;
• Alternar o tipo de som produzido pela sirene para facilitar a percep ªo dos outros motoristas sobre a
presen a e localiza ªo da ambul ncia;
• Evitar uso cont nuo se o paciente estiver na ambul ncia, pois aumenta o estresse, di culta a
comunica ªo e parte da avalia ªo do paciente.
• Sobre o uso de dispositivos de ilumina ªo intermitente de emergŒncia (giro ex):
• Utilizar somente em efetiva presta ªo de servi o de urgŒncia (CTB, artigo 29);
• Desligar quando a ambul ncia estiver em deslocamento que nªo se caracterize como de urgŒncia
(presta ªo de servi o), como, por exemplo, ao retornar para base ou deslocamentos administrativos.
• Sobre o uso do farol aceso Seja visto! :
• Circular sempre com farol baixo ligado, mesmo durante o dia e em deslocamentos que nªo se
caracterizem como urgŒncia. Isso torna mais rÆpida sua visualiza ªo por outros motoristas e pelos
pedestres, reduzindo signi cativamente a probabilidade de acidentes.
• Sobre as ultrapassagens:
• A ambul ncia em efetiva a ªo de urgŒncia deve ultrapassar outros ve culos pela esquerda (CTB,
art.29, VII, a).
• Para a ultrapassagem, o condutor deve:
• Posicionar a ambul ncia na faixa de rolamento esquerda;
• Utilizar os recursos sonoros e de ilumina ªo, incluindo os far is, para alertar os outros condutores
de sua aproxima ªo.

Obs.: A ambul ncia nªo deve ser conduzida no espa o entre as faixas de rolamento e nem costurar no
tr nsito. S Ø permitido o uso de outras faixas quando houver sinaliza ªo espec ca na via indicando outra
faixa para o ve culo de emergŒncia.

• Sobre o uso do pisca-alerta:


• Nunca deve ser utilizado com o ve culo em movimento, pois di culta a percep ªo pelos outros
motoristas, nªo identi cando para que lado a ambul ncia irÆ virar e, por conseguinte, atrapalhando
um melhor posicionamento dos outros ve culos na via.

PE6 Regras gerais na condu ªo de ambul ncia


Elaboração: Novembro/2015 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Revisão: Novembro/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
PE6 Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

PE6 – Regras gerais na condução de ambulância

• Sobre procedimentos e velocidade permitida:


• O deslocamento da ambul ncia deve ocorrer de modo a permitir que a equipe atue com seguran a e
com efetividade no cuidado do paciente;
• A velocidade pode ser extremamente reduzida para permitir a realiza ªo segura de procedimentos
como massagem card aca, acesso venoso, intuba ªo, etc.;
• A intera ªo verbal equipe/condutor Ø essencial para o sucesso dessa atitude no tr nsito.
• Sobre frear, acelerar e realizar curvas:
• Evitar frear, acelerar ou alterar a dire ªo do ve culo bruscamente;
• Manter aten ªo aos movimentos dos outros ve culos e antecipar a necessidade de frenagem ou
acelera ªo para conduzir a ambul ncia com a mÆxima suavidade.
• PreferŒncia sobre pedestres:
• A ambul ncia com seus sinais sonoros e luminosos de emergŒncia acionados tem preferŒncia sobre
pedestres (CTB artigo 29, VII, b). Recomenda-se que essa preferŒncia seja exercida somente se o
pedestre estiver em posi ªo segura e estÆvel, nªo se movimentando em situa ªo de risco.

2. Prerrogativas e privilØgios em efetiva presta ªo de servi o de urgŒncia


• Ultrapassar um semÆforo vermelho, desde que garantidas todas as questıes de seguran a (CTB, artigo 29,
VIII);
• Trafegar na contramªo, desde que garantidas todas as questıes de seguran a (CTB, artigo 29, VIII);
• Estacionar em local proibido, desde que garantidas todas as questıes de seguran a (CTB, artigo 29, VIII).

3. Impedimentos
• Nªo Ø permitido ultrapassar o limite de velocidade mÆxima estabelecida para uma via.

Observa ıes
• Recomenda-se consulta ao CTB (Lei 9.503/1997).
• Ambul ncias em efetiva presta ªo de servi o de urgŒncia podem trafegar ou estacionar de forma distinta
dos outros ve culos ou agir de forma contrÆria s normas para os demais ve culos, desde que a legisla ªo
especi que. Se a legisla ªo nªo especi car, a ambul ncia deve seguir as normas gerais de tr nsito,
mesmo estando em efetiva presta ªo de servi os de urgŒncia.
• A frenagem ou acelera ªo bruscas podem causar dano a saœde da equipe e passageiros, em especial
para aqueles sentados lateralmente dire ªo de deslocamento da ambul ncia. Podem ocorrer agravos
musculoesquelØticos, nÆuseas e v mitos. Para o paciente, pode haver ainda o agravamento de
hemorragias internas, especialmente as abdominais. O condutor nªo tem a percep ªo do desconforto,
pois seu corpo e sua musculatura antecipam os movimentos de frenagem, acelera ªo e curva, o que nªo
ocorre com outros passageiros.
• Embora a ambul ncia devidamente sinalizada tenha preferŒncia sobre os pedestres, deve-se considerar
que o pedestre nªo conhece o CTB e pode apresentar limita ıes nos movimentos e de ciŒncia auditiva e/
ou visual, dentre muitas outras situa ıes.
• O limite de velocidade de uma via Ø estabelecido considerando mœltiplas caracter sticas tØcnicas e
condi ıes do tr nsito, tais como tipo de pavimento, nœmero de faixas de rolamento e sua largura,
conformidade, inclina ªo, caracter sticas da Ærea, proximidade de escolas, frequŒncia de pedestres e
dist ncia de frenagem dos ve culos. Considerando que a seguran a Ø prioridade mÆxima, nªo Ø poss vel
garantir a seguran a ao trafegar em velocidade acima do permitido. Ve culo em velocidade superior ao
permitido pode sofrer san ıes punitivas previstas na lei, mesmo se comprovada a efetiva presta ªo de
servi os de urgŒncia.

PE6 Regras gerais na condu ªo de ambul ncia


Elaboração: Novembro/2015 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 2/2
Revisão: Novembro/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
PE7 Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

PE7 – Regras gerais para estacionamento de ambulância e sinalização da via

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Ao se aproximar do local de uma emergŒncia conduzindo uma ambul ncia e necessitar estacionÆ-la para a
presta ªo do socorro.

Conduta
CABE AO CONDUTOR DA AMBUL´NCIA:
1. Seguir as regras gerais para estacionamento e sinaliza ªo da via;

2. Zelar pela seguran a da viatura e da equipe, evitando causar ou se envolver em um acidente;

3. Nªo permitir que a equipe desembarque da ambul ncia com ela ainda em movimento;

4. Informar equipe o momento correto do desembarque e a porta de sa da mais adequada (passageiro na


cabina, lateral ou traseira);

5. Evitar a obstru ªo desnecessÆria da via: o congestionamento causado pode di cultar a chegada de


outras equipes ou outros servi os necessÆrios para as a ıes de socorro;

6. Sinalizar a via imediatamente ap s estacionar, considerando as regras bÆsicas de sinaliza ªo,


garantindo a seguran a de todos e permitindo as a ıes de socorro da equipe;

7. Auxiliar a equipe de atendimento ap s estacionar e sinalizar o local.

REGRAS GERAIS PARA ESTACIONAMENTO E SINALIZA˙ˆO DA VIA


• Posicionar a ambul ncia no sentido da via, com os sinais luminosos (giro ex) e pisca-alerta (luz intermitente)
ligados e a uma dist ncia segura do evento;
• Decidir pela dist ncia segura, considerando a existŒncia de vazamento de leo, combust vel, gases,
fuma a, fogo, etc.;
• Se for o primeiro ve culo a chegar na cena do atendimento, estacionar antes do evento. Se houver
impedimento ou risco, estacionar no melhor local poss vel para garantir a dist ncia de seguran a;
• Se a cena jÆ estiver sinalizada e/ou com outros ve culos de servi o no local, estacionar ap s o evento.
Se houver impedimento para o deslocamento atØ a Ærea p s-evento, estacionar antes ou no melhor local
poss vel e revisar as sinaliza ıes jÆ existentes para garantir a dist ncia de seguran a;
• Em vias de baixa velocidade e/ou uxo de ve culos e em locais seguros e adequados para
estacionamento, apenas delimitar a Ærea de trabalho da equipe;
• Em vias de uxo elevado de ve culos e/ou de alta velocidade e em locais pouco apropriados para
estacionamento de ve culos ou inseguros, realizar a sinaliza ªo para canaliza ªo do trÆfego e garantia da
seguran a para as equipes de atendimento;

PE7 Regras gerais para estacionamento de ambul ncia e sinaliza ªo da via


Elaboração: Novembro/2015 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/3
Revisão: Novembro/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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PE7

PE7 – Regras gerais para estacionamento de ambulância e sinalização da via

Elaboração
Revisão:
Protocolo Samu 192
PE8 Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

PE8 – Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulância

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Em qualquer situa ªo de acidente que envolva a ambul ncia.

INCLUI:
• Acidentes durante deslocamentos de emergŒncia ou administrativos
• Acidentes na presen a ou ausŒncia de pacientes jÆ embarcados
• Acidentes com ou sem v timas.

Conduta
ACIDENTE SEM V˝TIMA:
1. Garantir a seguran a do local conforme preconizado nos protocolos PE1 e PE7;

2. Con rmar ausŒncia de v timas no acidente;

3. Entrar em contato com a Regula ªo MØdica e informar:


• Sobre a ocorrŒncia de acidente sem v timas, com Œnfase para a localiza ªo do evento;
• Sobre a condi ªo da ambul ncia: acidente em deslocamento com ou sem paciente embarcado;
• Sobre a necessidade de apoio e providŒncias legais cab veis;

4. Se houver paciente embarcado na ambul ncia, reavaliar e proceder cuidados necessÆrios;

5. Na presen a de terceiros envolvidos no acidente, anotar: nome, RG e endere o dos envolvidos e placa
dos demais ve culos;

6. Informar a Regula ªo MØdica sobre a possibilidade de prosseguimento ou nªo para a unidade de destino
previamente estabelecida e a condi ªo do paciente (se houver);
• Na impossibilidade de prosseguimento na mesma ambul ncia, solicitar apoio via Regula ªo MØdica e
aguardar no local. Na presen a de v tima embarcada, garantir suporte vida atØ a chegada da nova
equipe;
• Na possibilidade de prosseguimento, ap s contato com a Regula ªo MØdica seguir para o destino
previamente estabelecido ou informado pela Regula ªo MØdica;

7. Considerar orienta ªo da Regula ªo MØdica sobre o momento oportuno para a realiza ªo do boletim de
ocorrŒncia.

ACIDENTE COM V˝TIMA:


Considerando a equipe do Servi o de Atendimento M vel de UrgŒncia (SAMU) sicamente apta para as
a ıes, seguir as seguintes regras gerais:

1. Garantir a seguran a do local conforme preconizado nos protocolos PE1 e PE7;

2. Entrar em contato com a Regula ªo MØdica e informar:


• Sobre a ocorrŒncia de acidente com v tima, com Œnfase para localiza ªo, nœmero de v timas e presen a
de v timas entre os pro ssionais da equipe;
• Sobre a condi ªo: acidente em deslocamento com ou sem paciente embarcado;
• Sobre a necessidade de apoio e providŒncias legais cab veis;

PE8 Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambul ncia


Elaboração: Novembro/2015 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Revisão: Novembro/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
PE8 Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

PE8 – Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulância

3. Realizar o atendimento (s) v tima(s), considerando os protocolos indicados;

4. Realizar avalia ªo e/ou atendimento do paciente embarcado (se houver);

5. Assim que poss vel, informar a Regula ªo MØdica sobre:


• V timas jÆ em atendimento e suas condi ıes
• Chegada de equipes de apoio
• Chegada de equipes especializadas (policiamento e outras)
• Possibilidade de prosseguimento ou nªo para o destino:
• Na impossibilidade de prosseguimento, aguardar apoio no local. Na presen a de v tima embarcada,
garantir suporte vida atØ a chegada de outra ambul ncia para o transporte;
• Na possibilidade de prosseguimento, aguardar autoriza ªo da Regula ªo MØdica para prosseguir
para o destino previamente estabelecido ou informado;

6. Considerar orienta ªo da Regula ªo MØdica sobre o momento oportuno para a realiza ªo do Boletim
de OcorrŒncia.

Considerando a equipe do SAMU sicamente inapta para as a ıes:


Se poss vel:
• Entrar em contato com a Regula ªo MØdica e informar sobre a ocorrŒncia de acidente com v timas entre
os pro ssionais da equipe e aguardar apoio; ou
• Solicitar a um cidadªo que entre em contato com o 192 e informe a ocorrŒncia com a equipe da
ambul ncia.

Observa ıes:
• Caso o acidente tenha ocorrido durante deslocamento para atendimento, Ø importante identi car esse fato
para a Regula ªo MØdica, a m de permitir o direcionamento de outra equipe para esse atendimento.
• Cabe Regula ªo MØdica a tomada de decisªo e acionamento dos recursos adicionais ou
especializados para fazer frente s necessidades no local do acidente, incluindo guinchamento e
providŒncias legais.
• Na avalia ªo da possibilidade de prosseguimento com a ambul ncia mesmo ap s a ocorrŒncia de
acidente, devem ser considerados: as condi ıes gerais de seguran a, a capacidade de movimenta ªo do
ve culo e os riscos para agravamento dos danos.
• Cabe Regula ªo MØdica decidir se a ambul ncia, estando em condi ıes de prosseguir mesmo ap s se
envolver em acidente, deverÆ sair da cena do acidente para socorrer v tima em estado grave. Exemplo:
v tima de atropelamento pela ambul ncia.
• Os servi os devem estabelecer rotinas adicionais para apoio aos pro ssionais em caso de acidentes com
as ambul ncias, bem como em rela ªo confec ªo do boletim de ocorrŒncia.
• Sugere-se o registro sistemÆtico, acompanhamento e avalia ªo dos acidentes envolvendo ambul ncias,
a m de compreender e atuar sobre fatores que possam estar associados sua ocorrŒncia por meio de
a ıes educativas e de gestªo.

PE8 Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambul ncia


Elaboração: Novembro/2015 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 2/2
Revisão: Novembro/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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PE9

PE9 – Consentimento para tratamento de paciente menor de idade

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Paciente menor de idade, conforme legisla ªo vigente.

Conduta/providŒncias
Regras gerais da abordagem:






Abordagem inicial



Paciente menor acompanhado de responsÆvel:





Observa ıes

vedado ao mØdico:

PE9 Consentimento para tratamento de paciente menor de idade


Elaboração
Revisão:

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Protocolo Samu 192
Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

t
t

t Seguir as regras gerais da abordagem de pacientes portadores de necessidades especiais (Protocolo PE10).
t Assim que possível, comunicar a Regulação Médica sobre o atendimento.
t Solicitar que vizinhos ou conhecidos acompanhem o paciente até o hospital, registrando nome,
endereço e telefone.
t Se houver condição segura, como atendimento em residência com vizinhos ou amigos presentes, verificar
se podem cuidar do menor. Anotar nomes, endereços, telefone e passar à Regulação Médica, que dará ou
não a autorização final.
t Informar os vizinhos ou circundantes sobre o hospital de destino e solicitar que, se possível, comuniquem
aos familiares do paciente.
t Todos os dados obtidos e orientações dadas devem ser anotados na ficha de atendimento.
t Em caso de ausência de acompanhante, o médico do hospital de destino deve ser informado para
avaliação da necessidade de acionamento do serviço social do hospital para:
acionamento do Conselho Tutelar para menores de 18 anos; e
localização de familiares no caso de pacientes sem condições de decidir.

É comum a busca de informações sobre esses atendimentos. A Regulação Médica deverá estar pronta para
fornecê-las e os dados deverão ter sido passados pela equipe de intervenção.

: Agosto/2014 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científicas disponíveis. 1/1
Outubro/2014 Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços.

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Protocolo Samu 192
PE18 Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

PE 18 – Cuidados com pertences de pacientes

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Presen a junto ao paciente de: roupas, pr teses, adornos, dinheiro, carteiras, bolsa e/ou malas, documentos,
equipamentos eletr nicos e outros pertences de uso pessoal.

Conduta
1. Realizar busca ativa por pertences em roupas, bolsas, sacolas, mochilas, malas, etc. que estiverem
pr ximas ao paciente;

2. Arrolar e registrar os pertences encontrados em 2 vias, item a item, com Œnfase para a descri ªo
adequada e leg vel dos seguintes aspectos:
• Identi ca ªo do paciente, data, horÆrio, nœmero da ocorrŒncia;
• Valores em dinheiro e cheques: identi car em algarismos e valor por extenso;
• Documentos: identi car tipo;
• Objetos de adorno: descrever aparŒncia (ex.: metal dourado, prateado, pedra azul, etc.)
• Equipamentos eletr nicos: descrever tipo (ex.: celular, computador, etc.)
• Identi ca ªo do pro ssional responsÆvel pelo arrolamento: nome, categoria, identi ca ªo da viatura, data
e horÆrio;
• Testemunha identi cada na cena;

3. Realizar acondicionamento e lacrar se poss vel:


• Em saco plÆstico ou similar, incluindo a pr pria bolsa, mochila ou mala do paciente;
• Em envelopes ou similar, no caso de valores em dinheiro e/ou cheques, adornos e documentos;
• Recomenda-se proteger culos e pr teses com ajuda de atadura, plÆstico ou similar para evitar quebra;

4. Quanto ao transporte dos pertences:


• V˝TIMAS DESACOMPANHADAS
• Pertences menores devem ser transportados acondicionados, junto com a v tima;
• Pertences maiores devem ser transportados acondicionados, dentro da ambul ncia;
• Se a v tima puder compreender, explicar os procedimentos;

• V˝TIMAS ACOMPANHADAS de ADULTO


• Incentivar a presen a de um acompanhante durante todo o atendimento;
• Entregar os pertences arrolados e acondicionados ao acompanhante;
• Registrar a entrega com a identi ca ªo e assinatura do recebedor;
• Se a v tima puder compreender, explicar os procedimentos;

5. Quanto entrega dos pertences na unidade de destino do paciente:


• Entregar os pertences ao pro ssional do servi o mediante checagem item a item;
• Coletar assinatura do pro ssional do servi o nas duas vias do registro;

6. Anexar uma via do registro na cha de atendimento/ocorrŒncia que permanece com o paciente e a outra
na c pia da cha de atendimento/ocorrŒncia que ca sob a guarda da equipe.

PE 18 Cuidados com pertences de pacientes


Elaboração: Novembro/2015 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Revisão: Novembro/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
PE18 Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

PE 18 – Cuidados com pertences de pacientes

Observa ıes
• Arrolar: v.t. P r em rol; inventariar. Descrever em inventÆrio os bens.
• Sugere-se que os servi os desenvolvam normativa para:
• Registro de itens arrolados de forma simples e clara, onde constem, no m nimo: identi ca ªo do
paciente e da equipe, nœmero da ocorrŒncia, hospital de destino e assinaturas dos responsÆveis pelo
arrolamento (com carimbo), testemunha e responsÆvel pelo recebimento (com carimbo);
• Guarda de pertences deixados na ambul ncia que inclua registro de entrada e sa da do item
(descarte ou devolu ªo);
• Descarte de pe as de roupas e outros itens cujo proprietÆrio nªo possa ser localizado (sugere-se
considerar a doa ªo) ou estejam dani cados;
• Devolu ªo de documentos deixados na viatura, utilizando recursos dispon veis no sistema de Correios.
• Para minimizar atrasos na cena, o arrolamento e o registro podem ser realizados no hospital de destino.
• Em caso de pequenos pertences e/ou poucos itens, o arrolamento pode ser realizado na pr pria cha de
atendimento/ocorrŒncia, se houver espa o adequado.
• Esse protocolo nªo se aplica a alimentos, armas ou pertences deixados no interior de ve culos:
• Armas devem ser transportados pelos pro ssionais do policiamento;
• Pertences deixados no interior de ve culos devem ser transportados pelos pro ssionais do policiamento;
• Alimentos nªo devem ser uma preocupa ªo da equipe e nem transportados na ambul ncia.

PE 18 Cuidados com pertences de pacientes


Elaboração: Novembro/2015 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 2/2
Revisão: Novembro/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
PE23 Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

PE23 – Limpeza terminal da ambulância

4. Realizar a limpeza e desinfec ªo dos equipamentos mØdico-hospitalares (Protocolo PE36);

5. Realizar a limpeza externa da ambul ncia utilizando balde com Ægua e sabªo e enxaguar rÆpido. Nªo Ø
recomendado o uso de produtos especiais para limpeza, sob risco de ocorrŒncia de manchas e perda dos
adesivos;

6. Realizar o descarte apropriado de res duos;

7. Limpar e reorganizar os materiais utilizados;

8. Preparar ambul ncia para novo atendimento: reposicionamento dos materiais, equipamentos, coletor de
res duos e len ol;

9. Registrar a realiza ªo da limpeza terminal: data, horÆrio e equipe responsÆvel;

10. Comunicar Central de Regula ªo das UrgŒncias (CRU) a conclusªo do procedimento e a


disponibilidade da equipe para acionamento.

Observa ıes
• A realiza ªo da limpeza da ambul ncia Ø uma a ªo coletiva e de responsabilidade de TODOS os
componentes da equipe. Sua realiza ªo de forma coordenada minimiza o tempo consumido e agiliza a
disponibiliza ªo da equipe para atendimentos.
• Recomenda-se manter escala semanal de responsabilidade pelo procedimento.
• O procedimento pode ser realizado na base descentralizada ou em locais predeterminados pelo servi o.
• Limpeza: Processo de remover a sujidade e matØria org nica de qualquer superf cie ou objeto.
Recomenda-se o meio fric ªo mec nica, com Ægua e sabªo. facultado o uso de limpador multiuso sob
fric ªo em substitui ªo Ægua e ao sabªo.
• Desinfec ªo: Processo qu mico ou f sico que elimina todos os micro-organismos patogŒnicos na forma
vegetativa presentes em superf cies inertes, exceto os esporulados. Recomenda-se o uso de Ælcool e
hipoclorito de s dio. facultado o uso de outros produtos de a ªo œnica.
• No caso de uso de produtos que efetuam limpeza e desinfec ªo em uma œnica a ªo, recomenda-se:
• A utiliza ªo de produtos devidamente registrados ou noti cados na AgŒncia Nacional de Vigil ncia
SanitÆria (Anvisa);
• A limpeza por compartimentos com retirada e reposi ªo gradual dos materiais ao nal de cada fase
para racionalizar o tempo consumido no procedimento.
• Varredura œmida: Remove o p e poss veis detritos soltos no chªo. feita com pano œmido e rodo. Os
res duos devem ser recolhidos com o aux lio de pÆ e desprezados no coletor.
• TØcnica dos dois baldes e uso dos 3 panos de limpeza*:
• Reunir materiais necessÆrios para a tØcnica dos 2 baldes:
• balde com Ægua e sabªo ou detergente e 1 balde com Ægua
• panos de limpeza (mobiliÆrios, parede e piso separadamente)
• 1 rodo;

PE23 Limpeza terminal da ambul ncia


Elaboração: Novembro/2015 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 5/6
Revisão: Novembro/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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PE23 Limpeza terminal da ambul ncia

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PE24

PE24 – Limpeza concorrente da viatura

Piso

Elaboração
Revisão:
ParÆgrafo œnico. Paciente com morte natural assistida pelo mØdico intervencionista deverÆ ter
o Atestado de bito fornecido pelo mesmo, desde que tenha a causa mortis de nida.
Protocolo Samu 192
PE29 Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

PE29 – Acidente de trabalho com material biológico

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Quando ocorrer exposi ªo ocupacional a materiais biol gicos, em virtude de:
• Exposi ªo percut nea provocado por ferimento com material perfurocortante contaminado, como por
exemplo, de acesso vascular, manuseio de ferimentos, manejo de res duos da assistŒncia, etc.;
• Exposi ªo em mucosas decorrentes de respingo de sangue ou secre ıes em olhos, nariz, boca e genitÆlia
do socorrista (contato direto com mucosas);
• Exposi ªo em pele nªo ntegra do socorrista (por exemplo, dermatites ou feridas abertas) com sangue ou
secre ıes do paciente;
• Mordeduras humanas, quando envolverem a presen a de sangue.

Conduta
1. Se Ærea atingida no corpo do socorrista for pele ou ferimento:
• Lavar a pele ou ferimento com Ægua e sabªo em abund ncia;
• Se ferimento, aplicar antissØptico, se poss vel/dispon vel, e realizar curativo;
• Se pele ntegra, aplicar antissØptico ou Ælcool gel, se poss vel/dispon vel;

2. Se Ærea atingida no corpo do socorrista for olhos ou outra mucosa:


• Lavar com Ægua ou soro siol gico a 0,9% em abund ncia;

3. Comunicar o acidente ao mØdico regulador logo ap s os cuidados com a Ærea contaminada. Devem ser
informados:
• Tipo de exposi ªo;
• Tipo e quantidade de uido ou tecido;
• Status sorol gico da fonte (conhecido ou nªo);
• Status sorol gico do acidentado (conhecido ou nªo);
• Suscetibilidade do pro ssional exposto.

4. Seguir as orienta ıes do mØdico regulador em rela ªo ao paciente atendido ou em atendimento (se
aplicÆvel, pois o acidente pode ocorrer sem a presen a do paciente);

5. Seguir as orienta ıes do mØdico regulador em rela ªo aos cuidados mØdicos que deverªo ser tomados
pelo socorrista que se contaminou, considerando tambØm a abertura de uma cha de atendimento para
registro detalhado da ocorrŒncia.

PE29 Acidente de trabalho com material biol gico


Elaboração: Novembro/2015 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Revisão: Novembro/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
PE29 Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

PE29 – Acidente de trabalho com material biológico

Observa ıes:
• Cada servi o deverÆ desenvolver sua pr pria rotina mØdica em rela ªo aos socorristas
que potencialmente se contaminam durante a atividade, com Œnfase para HIV e hepatite B,
considerando a existŒncia de servi os especializados na regiªo, disponibilidade de medicamentos
espec ficos, avalia ıes laboratoriais especializadas e acompanhamento mØdico atØ alta definitiva.
• Idealmente as condutas devem ser tomadas dentro das primeiras 24 horas.
• O servi o deverÆ realizar a Comunica ªo de Acidente do Trabalho (CAT), dentro das normas
vigentes no Brasil, e as demais providŒncias da advindas.
• O paciente cujo material biol gico foi o potencial contaminante tambØm poderÆ, desde que
atendidas as normas Øticas vigentes, ser avaliado ou monitorado para confirmar ou afastar doen as
espec ficas de interesse do socorrista contaminado e conforme padrªo estabelecido pelos servi os
especializados.
• Os acidentes com materiais biol gicos ocorrem por alguma falha na ado ªo das precau ıes
padrªo como dispositivo de barreira, prÆticas seguras e cuidados com a saœde. A identifica ªo
dessas falhas, o uso de materiais adequados, a capacita ªo dos profissionais e atitudes proativas
preventivas constituem-se na chave para constante redu ªo dos acidentes.
• Os socorristas devem manter em dia as vacinas recomendadas pelo servi o.

PE29 Acidente de trabalho com material biol gico


Elaboração: Novembro/2015 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 2/2
Revisão: Novembro/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Protocolo Samu 192
PE30 Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

PE30 – Acidente de trabalho: com agente não biológico

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Quando ocorrer acidente que produza lesªo no pro ssional do Servi o de Atendimento M vel de UrgŒncia
(SAMU) durante o trabalho ou no trajeto entre a residŒncia e o local de trabalho (e vice-versa), exclu dos os
acidentes de natureza biol gica que sªo tratados no protocolo PE29.

Conduta/providŒncias
1. Se o acidente ocorrer durante a atividade no SAMU, os demais membros da equipe devem, se poss vel:
• Prestar atendimento inicial ao pro ssional acidentado conforme a situa ªo espec ca e de acordo com os
protocolos do SAMU 192;
• Comunicar o acidente ao mØdico regulador logo ap s os cuidados iniciais de urgŒncia;
• Solicitar outra equipe para socorro se necessÆrio, e seguir as orienta ıes recebidas pelo mØdico regulador;
• Preencher a cha de atendimento prØ-hospitalar;

2. Se o acidente ocorrer no trajeto entre a residŒncia e o local de trabalho, o pro ssional acidentado deve,
se poss vel:
• Acionar o SAMU 192 se necessÆrio, alertando para sua condi ªo de funcionÆrio;
• Procurar atendimento adequado para a situa ªo, se nªo houver necessidade de acionar o SAMU 192;
• Providenciar a comunica ªo dos fatos sua che a administrativa no mesmo dia ou no primeiro dia œtil
posterior, alertando para a ocorrŒncia de acidente do trabalho;

3. Seguir outras orienta ıes recebidas da Regula ªo MØdica e/ou de sua che a administrativa.

Observa ıes:
• Segundo o artigo 19 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, acidente do trabalho Ø o que ocorre
pelo exerc cio do trabalho a servi o da empresa, ou pelo exerc cio do trabalho do segurado especial,
provocando lesªo corporal ou perturba ªo funcional, de carÆter temporÆrio ou permanente. TambØm sªo
considerados como acidentes do trabalho: a) o acidente ocorrido no trajeto entre a residŒncia e o local
de trabalho; b) a doen a pro ssional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerc cio do
trabalho peculiar a determinada atividade; e c) a doen a do trabalho, adquirida ou desencadeada em
fun ªo de condi ıes especiais em que o trabalho Ø realizado e com ele se relacione diretamente.
• Os acidentes e as lesıes podem ser de qualquer natureza, como por exemplo, queimaduras, ferimentos,
acidentes de tr nsito, quedas, fraturas, contusıes, etc.
• O servi o deverÆ realizar a Comunica ªo de Acidente do Trabalho (CAT), dentro das normas vigentes no
Brasil, e as demais providŒncias da advindas.

PE30 Acidente de trabalho: com agente nªo biol gico


Elaboração: Novembro/2015 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/1
Revisão: Novembro/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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GLICOSÍMETRO


• Área externa e visor:
• Guia e área de inserção da tira teste:

Obs.: Água ou álcool em excesso podem danificar seriamente o equipamento.

ESTETOSCÓPIO E ESFIGMOMANÔMETRO

Estetoscópio:


Esfigmomanômetro:

LARINGOSCÓPIO E LÂMINAS PARA INTUBAÇÃO




VENTILADOR MECÂNICO


• Limpeza externa:

Obs.: Para limpeza da tela do equipamento. NÃO borrifar produtos diretamente. Borrifar no pano e depois
passar no aparelho (para evitar manchas).

INCUBADORA DE TRANSPORTE





PE36 – Limpeza e desinfecção de equipamentos da ambulância de SAV

SAMU_avancado_PE.indd 36 08/06/2016 08:06:37


Protocolo Samu 192
Protocolos Especiais
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

4.

5.

6.

• A realiza ªo da limpeza da ambul ncia e seus equipamentos Ø uma a ªo coletiva e de responsabilidade


de TODOS os componentes da equipe. Sua realiza ªo de forma coordenada minimiza o tempo
consumido e agiliza a disponibiliza ªo da equipe para atendimentos.
• No caso de uso de produtos de desinfec ªo que efetuam limpeza e desinfec ªo em uma œnica a ªo
recomenda-se a utiliza ªo de produtos devidamente registrados ou noti cados na Anvisa e a checagem da
indica ªo de uso de acordo com o tipo de equipamento.
• Desvantagem do hipoclorito de s dio a 1%: corrosivo para metais.
• Desvantagens do Ælcool: opaci ca acr lico e resseca plÆstico e borracha.
• Durante a limpeza dos equipamentos mØdico-hospitalares, checar a existŒncia de pontos de oxida ªo,
falha da pintura ou os rompidos. Comunicar a che a s/n.
• As a ıes de reorganiza ªo do ambiente incluem a lavagem e secagem dos baldes e panos.
• Frascos de aspira ªo e outros dispositivos de oxigenoterapia, extensıes e dispositivo bolsa-valva-mÆscara
devem ser descartados ou reprocessados, conforme rotina do servi o.

: Novembro/2015 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 3/3
Novembro/2015 Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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SAV
Ginecologia
e Obstetrícia
AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
1 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Elaboração
descartÆveis e culos de prote ªo

Posi ªo horizontal: decœbito dorsal horizontal com pernas e joelhos etidos e afastados;
Posi ıes nªo horizontais: c coras ou Laborie-Duncan (decœbito dorsal elevado com maca verticalizada ao
mÆximo, exªo e abdu ªo dos membros inferiores);
Posi ªo para pacientes com insu ciŒncia card aca: decœbito lateral esquerdo com perna direita
ligeiramente mais etida que a esquerda e apoiada sobre a cama ou maca (posi ªo de Sims);

Proteger o per neo com uma das mªos com ajuda de uma compressa;
Controlar o desprendimento sœbito do polo cefÆlico com a outra mªo;

Se frouxa, liberar e desfazer com o dedo indicador;


Se tensa, clampear em dois pontos e cortar entre eles;

1” : 15 a 20 cm a partir do abdome do RN;


2” : 3 a 4 cm frente do 1” ;
Cortar com l mina de bisturi estØril entre os dois umbilicais;

: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

SAMU_avancado_AGO.indd 4 08/06/2016 08:41:34


AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
2 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AGO2 – Assistência ao parto iminente

13.

14.

15.

16.

17.

18.

Elaboração

SAMU_avancado_AGO.indd 5 08/06/2016 08:41:34


AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
3 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AGO3 – Assistência ao parto consumado

Expulsªo completa do recØm-nascido (RN) com idade gestacional .

1.

2.

3.

4.
Padrªo respirat rio;
Presen a de hemorragias externas;

5.
PrØ-natal;
Idade gestacional e/ou data provÆvel do parto;
Hist rico de paridade;
Presen a de comorbidades;
Tempo decorrido desde o nascimento;

6.
Apoiar o RN lateralizado sobre o abdome da mªe , cobrindo-o com o campo, inclusive cabe a (exceto
face) sem tracionar o cordªo umbilical.
Administrar 10 UI Ocitocina IM (ou se acesso venoso jÆ dispon vel, diluir em Solu ªo Salina a 0,9%
100ml, EV em 10 minutos);
Aguardar cerca de 1 a 3 minutos para clampear o cordªo, exceto em caso de sofrimento fetal,
isoimuniza ªo ou comorbidades (como HIV positivo), quando a ligadura precoce do cordªo umbilical deve
ser realizada em atØ 30 segundos.
Realizar o clampeamento do cordªo umbilical:
1” clamp: 15 a 20cm a partir do abdome do RN;
2” clamp: 3 a 4cm a frente do 1” clamp;
Cortar com l mina de bisturi estØril entre os dois clamp umbilicais.
Realizar a assistŒncia ao RN (Protocolo APed 13)
Realizar identi ca ªo com pulseira a mªe e do RN com nome da mªe, sexo do bebŒ, hora de nascimento
e data;
Observar a dequita ªo espont nea e a presen a de hemorragias vaginais (Protocolo AGO 10).
Considerar o tempo de transporte na decisªo do manejo da dequita ªo: (= no parto iminente)
Nos casos de transporte para a Unidade de Saœde em tempo <30 min, acompanhar a dequita ªo
espont nea ;
Nos casos de transporte para a Unidade de Saœde em tempo >30min e a dequita ªo exceder mais
de 30 minutos , realizar a tra ªo controlada, de forma suave e cont nua do cordªo umbilical.
Ap s a dequita ªo:
Realizar a manobra de Jacob-Dublin (rota ªo manual de placenta com membranas atØ sua
extra ªo completa) e revisªo das membranas amni ticas e face materna placentÆria;
Acondicionar e identi car a placenta em saco plÆstico e transportÆ-la atØ a unidade de saœde;

Elaboração: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
3 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AGO3 – Assistência ao parto consumado

7. Preparar para o transporte posicionando a paciente em decœbito dorsal ou posi ªo mais confortÆvel sob
aquecimento. Considerar as condi ıes do RN para o transporte (Protocolo APed 13 ou 14);

8. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo de encaminhamento e/ou unidade de saœde;

9. Registrar achados, procedimentos e condi ıes do parto e RN na cha/boletim de ocorrŒncia. Preencher


uma cha/boletim de atendimento para a mªe e outra para o RN.

Observa ıes

AGO3 AssistŒncia ao parto consumado


Elaboração 2/2
AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
4 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AGO4 – Assistência ao trabalho de parto prematuro

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Idade gestacional a partir de 22 semanas e menor que 37 semanas;
Presen a de contra ıes regulares com intervalo de pelo menos 5 a 8 min;
Dilata ªo do colo uterino maior que 2 cm e/ou esvaecimento maior que 50%.

Conduta
1. Garantir privacidade para a paciente;

2. Solicitar a presen a de um acompanhante autorizado pela paciente, sempre que poss vel;

3. Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realiza ªo de todos os procedimentos;

4. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1);

5. Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2) com Œnfase para:


Sinais vitais;
Anamnese ObstØtrica:
Realiza ªo de prØ-natal;
Idade Gestacional e/ou data provÆvel do parto
Hist rico de Paridade;
Perda vaginal atual;
Presen a de contra ªo uterina, frequŒncia e dura ªo;
Presen a de comorbidades.
Veri ca ªo da altura uterina se idade gestacional desconhecida. Considerar altura do fundo uterino em
cicatriz umbilical, compat vel com 20 semanas;
Inspe ªo da vulva (presen a de hemorragias, perdas liquidas e presen a partes fetais);
Na presen a de contra ıes regulares com intervalo de pelo menos 5 a 8 min associadas a idade
gestacional >22sem ou altura uterina acima da cicatriz umbilical: Realizar toque vaginal para identi ca ªo
da dilata ªo do colo uterino (se maior que 2,0 cm e/ou esvaecimento maior que 50% caracteriza-se o
trabalho parto prematuro).

6. Diante da caracteriza ªo do trabalho de parto prematuro, comunicar a paciente e os familiares;

7. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para a de ni ªo de encaminhamento unidade de saœde


referŒncia para gesta ıes prematuras.

8. Em gesta ıes maiores que 24 semanas e menores que 34 semanas associadas a transporte prolongado >
30 min, realizar toc lise:
Administrar nifedipina 20 mg por via oral (VO) (dois comprimidos de 10 mg);
Instalar acesso venoso perifØrico e infundir solu ªo salina 0,9% a critØrio mØdico;
Monitorizar a pressªo arterial devido ao risco de hipotensªo;
Se persistir atividade uterina ap s 120 min, considerar nova dose de nifedipina 20 mg VO (dois
comprimidos de 10 mg);
ATEN˙ˆO:
Nªo realizar toc lise em caso de bolsa rota ou sinais de infec ªo materna;
Em paciente em uso de sulfato de magnØsio, nªo utilizar nifedipina;

AGO4 AssistŒncia ao trabalho de parto prematuro


Elaboração: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
4 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AGO4 – Assistência ao trabalho de parto prematuro

9. Preparar para o transporte posicionando a paciente em decœbito lateral esquerdo sob aquecimento;

10. Registrar achados e procedimentos na cha/boletim de ocorrŒncia;

11. Estar atento evolu ªo do parto e necessidade de assistŒncia (Protocolo AGO 2);

12. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde de
destino.

Observa ıes:

AGO4 AssistŒncia ao trabalho de parto prematuro


Elaboração
AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
5 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AGO5 – Assistência ao parto iminente distócico: ombros

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Idade gestacional > 22 semanas;
Apresenta ªo fetal com nascimento da cabe a na vulva sem desprendimento de ombros ap s
60 segundos.

Conduta
1. Garantir privacidade para a paciente;

2. Solicitar a presen a de um acompanhante autorizado pela paciente, sempre que poss vel;

3. Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realiza ªo de todos os procedimentos;

4. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1);

5. Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2), com Œnfase em:


Sinais vitais;
Anamnese obstØtrica:
Realiza ªo de prØ-natal;
Idade gestacional e/ou data provÆvel do parto;
Hist rico de paridade;
Presen a de comorbidades;
Inspe ªo da vulva (presen a de hemorragias, perdas l quidas e partes fetais);

6. Diante da caracteriza ªo do parto iminente dist cico (ombros), considerar a realiza ªo do


parto em ambiente domiciliar ou, quando em transporte, estacionar a viatura e realizar os
procedimentos de assistŒncia;

7. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para defini ªo de encaminhamento unidade de


saœde referŒncia;

8. Reunir material m nimo necessÆrio para a realiza ªo do parto:


2 clamps
1 l mina de bisturi ou tesoura estØril
2 pacotes de gaze estØril
5 compressas
2 sacos de plÆstico
1 par de pulseiras de identi ca ªo [mªe e recØm-nascido (RN)]
2 mantas aluminizadas
3 campos (m nimo)
Equipamento de prote ªo individual (EPI): 2 pares de luva estØril; 2 pares de luva de procedimento; 1
avental descartÆvel; mÆscara facial; luvas descartÆveis e culos de prote ªo.

AGO5 AssistŒncia ao parto iminente dist cico: ombros


Elaboração: Abril/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/5
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
5 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AGO5 – Assistência ao parto iminente distócico: ombros

6.

7.

Elaboração
AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
6 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AGO6 – Assistência ao parto iminente distócico: pélvico

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Idade gestacional > 22 semanas;
Presen a de contra ıes fortes e frequentes (duas ou mais em 10 minutos);
Presen a de puxos espont neos;
Sensa ªo de pressªo no per neo;
Visualiza ªo da distensªo perineal;
Apresenta ªo fetal pØlvica ou podÆlica na vulva.

Conduta
1. Garantir privacidade para a paciente;

2. Solicitar a presen a de um acompanhante autorizado pela paciente, sempre que poss vel;

3. Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realiza ªo de todos os procedimentos;

4. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1);

5. Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2), com Œnfase em:


Sinais vitais;
Anamnese obstØtrica:
Realiza ªo de prØ-natal;
Idade gestacional e/ou data provÆvel do parto;
Hist rico de paridade;
Perda vaginal atual;
Presen a de contra ªo uterina, frequŒncia e dura ªo;
Presen a de comorbidades.
Inspe ªo da vulva (presen a de hemorragias, perdas l quidas e partes fetais);

6. Diante da caracteriza ªo do parto iminente dist cico (pØlvico), considerar a realiza ªo do parto em
ambiente domiciliar ou, quando em transporte, estacionar a viatura e realizar os procedimentos de
assistŒncia;

7. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo de encaminhamento a uma unidade de saœde
referŒncia;

8. Reunir material m nimo necessÆrio para a realiza ªo do parto:


2 clamps
1 l mina de bisturi ou tesoura estØril
2 pacotes de gaze estØril
5 compressas
2 sacos de plÆstico
1 par de pulseiras de identi ca ªo (mªe e RN)
2 mantas aluminizadas
3 campos (m nimo)
Equipamento de prote ªo individual (EPI): 2 pares de luva estØril; 2 pares de luva de procedimento; 1
avental descartÆvel; mÆscara facial; luvas descartÆveis; e culos de prote ªo.

AGO6 AssistŒncia ao parto iminente dist cico: pØlvico


Elaboração: Abril/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/4
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
Posi ªo horizontal: decœbito dorsal horizontal com pernas e joelhos etidos e afastados;
Posi ıes nªo horizontais: c coras ou Laborie-Duncan (decœbito dorsal elevado com maca verticalizada ao
mÆximo, e exªo e abdu ªo dos membros inferiores);
Posi ªo para pacientes com insu ciŒncia card aca: decœbito lateral esquerdo com perna direita
ligeiramente mais etida que a esquerda e apoiada sobre a cama ou a maca (posi ªo de Sims).

Realizar a quando
visualizado.

: Abril/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
7 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AGO7 – Prolapso de cordão sem parto iminente

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Rotura de membranas amni ticas;
Visualiza ªo de cordªo umbilical em regiªo genital ou palpa ªo de cordªo umbilical ao toque vaginal;
Idade gestacional > 22 semanas.

Conduta:
1. Garantir privacidade para a paciente;

2. Solicitar a presen a de um acompanhante autorizado pela paciente, sempre que poss vel;

3. Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realiza ªo de todos os procedimentos;

4. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1);

5. Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2), com Œnfase em:


Sinais vitais;
Anamnese obstØtrica:
Realiza ªo de prØ-natal;
Idade gestacional e/ou data provÆvel do parto;
Hist rico de paridade;
Perda vaginal atual;
Presen a de contra ªo uterina, frequŒncia e dura ªo;
Presen a de comorbidades.
Inspe ªo da vulva (presen a de hemorragias, perdas l quidas e partes fetais).

6. Diante da caracteriza ªo do prolapso de cordªo:


posicionar a paciente em prancha, em posi ªo de decœbito lateral esquerdo, em Trendelemburg, com a
posi ªo invertida da paciente na maca (pØs voltados para a cabeceira elevada da maca);
No transporte prolongado acima de 30 min, em caso de contra ıes regulares com intervalo de, pelo
menos, 5 a 8 min, considerar:
toc lise com uso de nifedipino 20 mg (2 comp de 10mg), via oral;
instala ªo de acesso venoso e hidrata ªo com solu ªo salina a 0,9%;
monitoramento da pressªo arterial devido ao risco de hipotensªo.
Considerar a realiza ªo do toque vaginal: pressionar a apresenta ªo fetal e diminuir a compressªo do
cordªo umbilical contra a pelve materna.

7. Preparar para o transporte posicionando a paciente em decœbito lateral (conforme descrito no item 6);

8. Realizar contato com a Regula ªo MØdica, para de ni ªo do encaminhamento e/ou da unidade de


saœde de destino;

AGO7 Prolapso de cordªo sem parto iminente


Elaboração: Abril/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
7 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AGO7 – Prolapso de cordão sem parto iminente

9. Manter aten ªo evolu ªo do parto e necessidade de assistŒncia (Protocolo AGO 3);

10. Registrar achados e procedimentos na cha/boletim de ocorrŒncia.

Observa ıes:
Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3);
A realiza ªo do toque vaginal (com os dedos, para evitar a pressªo sobre o cordªo) deve considerar a
seguran a da equipe durante o transporte.

AGO7 Prolapso de cordªo sem parto iminente


Elaboração: Abril/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 2/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.
AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
8 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AGO8 – Hemorragia gestacional (1ª metade da gestação)

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Perda sangu nea transvaginal ativa em pacientes com idade gestacional < de 22 semanas, associada ou
nªo a:
Dor pØlvica e/ou sinais de irrita ªo peritoneal
Lipotimia
Palidez cutaneomucosa
Taquicardia materna
Hipotensªo materna
Rebaixamento do n vel de consciŒncia

Conduta:
1. Garantir privacidade para a paciente;

2. Solicitar a presen a de um acompanhante autorizado pela paciente, sempre que poss vel;

3. Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realiza ªo de todos os procedimentos;

4. Posicionar a paciente em decœbito dorsal;

5. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1), com Œnfase em:


Avalia ªo do n vel de consciŒncia;
Avalia ªo e garantia da permeabilidade das vias aØreas;
Avalia ªo da presen a de hemorragias externas (perdas vaginais).

6. Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2), com Œnfase em:


Sinais vitais;
Anamnese obstØtrica:
Realiza ªo de prØ-natal;
Idade gestacional e/ou data provÆvel do parto;
Hist rico de paridade;
Perda vaginal atual;
Presen a de contra ªo uterina, frequŒncia e dura ªo;
Presen a de comorbidades.
Inspe ªo da vulva (presen a de hemorragias, perdas l quidas e partes fetais).

7. Realizar abordagem medicamentosa:


Oferecer oxigŒnio suplementar sob mÆscara nªo reinalante se SatO2 < 94%;
Na presen a de sinais de choque, puncionar acesso venoso perifØrico calibroso e infundir solu ªo salina
0,9%, com o objetivo de manter a pressªo sist lica > 80 mmHg (Protocolo AC 16).

8. Realizar contato com a Regula ªo MØdica, para de ni ªo de encaminhamento e/ou da unidade


de saœde.

9. Registrar achados e procedimentos na cha/boletim de ocorrŒncia.

AGO8 Hemorragia gestacional (1“ metade da gesta ªo)


Elaboração: Abril/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
8 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AGO8 – Hemorragia gestacional (1ª metade da gestação)

Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).


Perda sangu nea transvaginal ativa se caracteriza por sangramento de colora ªo vermelha viva.
O sangramento do tipo borra de cafØ , no in cio do per odo gestacional, pode ser siol gico, em virtude
da implanta ªo embrionÆria.
A avalia ªo secundÆria Ø importante, porØm nªo obrigat ria nos pacientes cr ticos ou se sua realiza ªo
implicar no atraso do transporte.

Elaboração: Abril/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
9 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AGO9 – Hemorragia gestacional (2ª metade da gestação)

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo:


Perda sangu nea transvaginal ativa em pacientes com idade gestacional > de 22 semanas, associada ou nªo
a:
Dor pØlvica e/ou sinais de irrita ªo peritoneal
Lipotimia
Palidez cutaneomucosa
Taquicardia materna
Hipotensªo materna
Rebaixamento do n vel de consciŒncia

Conduta:
1. Garantir privacidade para a paciente;

2. Solicitar a presen a de um acompanhante autorizado pela paciente, sempre que poss vel;

3. Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realiza ªo de todos os procedimentos;

4. Posicionar a paciente em decœbito dorsal;

5. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1), com Œnfase em:


Avalia ªo do n vel de consciŒncia;
Avalia ªo e garantia da permeabilidade das vias aØreas;
Avalia ªo da presen a de hemorragias externas (perdas vaginais).

6. Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2), com Œnfase em:


Sinais vitais e caracter sticas da pele;
Anamnese obstØtrica:
Realiza ªo de prØ-natal;
Idade gestacional e/ou data provÆvel do parto;
Hist rico de paridade;
Perda vaginal atual;
Presen a de contra ªo uterina, frequŒncia e dura ªo;
Presen a de comorbidades.
Avalia ªo do t nus uterino, para detec ªo da presen a de hipertonia;
Inspe ªo da vulva (presen a de hemorragias, perdas l quidas e partes fetais).

ATEN˙ˆO: Nªo realizar toque vaginal, pelo risco de agravamento do quadro se houver placenta prØvia.

7. Realizar abordagem medicamentosa:


Oferecer oxigŒnio suplementar sob mÆscara nªo reinalante se SatO2 < 94%;
Instalar acesso venoso perifØrico calibroso e infundir solu ªo salina 0,9% e/ou ringer lactato, para
manuten ªo do acesso;
Na presen a de sinais de choque, considerar Protocolo AC16 e manter pressªo sist lica > 80 mmHg;

8. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo de encaminhamento e/ou da unidade de


saœde;

AGO9 Hemorragia gestacional (2“ metade da gesta ªo)


Elaboração: Abril/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
9 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AGO9 – Hemorragia gestacional (2ª metade da gestação)

9.

10.

Elaboração
AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
10 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AGO10 – Hemorragia puerperal

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Perda sangu nea transvaginal excessiva p s-parto (> 500mL) associada ou nªo a:
Lipot mia
Palidez cut neo-mucosa
Taquicardia materna
Hipotensªo materna
Rebaixamento do n vel de consciŒncia

Conduta
MEDIDAS GERAIS
1. Garantir privacidade para a paciente;

2. Solicitar a presen a de um acompanhante autorizado pela paciente, sempre que poss vel;

3. Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realiza ªo de todos os procedimentos;

4. Posicionar a paciente em decœbito dorsal;

5. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1), com Œnfase em:


Avalia ªo do n vel de consciŒncia;
Avalia ªo e garantia da permeabilidade das vias aØreas;
Oferecer oxigŒnio suplementar sob mÆscara nªo reinalante se SatO2 < 94%
Avalia ªo quanto presen a de hemorragias externas (perdas vaginais).

6. Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2), com Œnfase para:


Sinais vitais e caracter sticas da pele;
Anamnese obstØtrica:
Realiza ªo de prØ-natal;
Hist rico de paridade;
Presen a de comorbidades;
Tempo decorrido desde o parto;
Inspe ªo da vulva (presen a de hemorragias).

7. Realizar massagem do fundo uterino sobre o abdome:


Para estimular os mœsculos uterinos a se contra rem;
Se o t nus nªo se recuperar, manter atØ o hospital.

8. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo de encaminhamento e ou unidade de saœde.

9. Preparar para transporte imediato com abordagem medicamentosa:


Instalar dois acessos venosos perifØricos calibrosos com solu ªo salina 0,9% e/ou ringer lactato;
Administrar ocitocina:
20 UI dilu das em 500 mL de solu ªo salina 0,9% ou ringer lactato, via intravenosa (IV) em 10
minutos;
Na sequŒncia, administrar nova dose de 20 UI dilu da em 500 mL de solu ªo salina 0,9% ou ringer
lactato, IV para correr em 2 horas;

ATEN˙´O: Em caso de inversªo uterina, essa medica ªo deve ser administrada ap s o Œxito da manobra de reversªo.

AGO10 Hemorragia puerperal


Elaboração: Abril/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/3
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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AGO
11

AGO11 – Síndromes hipertensivas da gestação: Pré-eclâmpsia e


Pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial crônica

Paciente com idade gestacional associada a:


Pressªo arterial sist lica (PAS) 140 mmHg e/ou
Pressªo arterial diast lica (PAD) 90 mmHg.

Hist rico de proteinœria;


Sinais de gravidade:
Cefaleia, tontura, confusªo mental;
Distœrbios visuais (diplopia, escotomas, visªo turva);
Epigastralgia, dor em hipoc ndrio direito, nÆuseas e v mitos;
Dispneia e/ou dor torÆcica retroesternal;
Sangramento vaginal;
Hiperre exia patelar;
Diminui ªo do volume urinÆrio diÆrio.

ATEN˙ˆO: A evolu ªo da prØ-ecl mpsia grave pode levar a convulsªo e/ou coma, caracterizando a
ecl mpsia (Protocolo AGO 12)

Avalia ªo do n vel de consciŒncia;


Prote ªo das vias aØreas: considerar intuba ªo orotraqueal, quando houver rebaixamento do n vel de
consciŒncia;
Presen a de hemorragias externas e perdas vaginais;

Sinais vitais;
Monitorar respira ªo, oximetria de pulso e pressªo arterial;
Anamnese obstØtrica:
Realiza ªo de prØ-natal;
Idade gestacional e/ou data provÆvel do parto;
Hist rico de paridade;
Perda vaginal atual;
Presen a de contra ªo uterina, frequŒncia e dura ªo;
Comorbidades;
Exames laboratoriais anteriores, se dispon veis;
Veri ca ªo da altura uterina se idade gestacional desconhecida. Considerar altura do fundo uterino em
cicatriz umbilical compat vel com 20 semanas;
Avalia ªo do t nus uterino para a detec ªo da presen a de hipertonia;
Inspe ªo da vulva (presen a de hemorragias, perdas l quidas e partes fetais);

Elaboração: Abril/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis.
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
11 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AGO11 – Síndromes hipertensivas da gestação: Pré-eclâmpsia e


Pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial crônica

9. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo de encaminhamento e ou unidade de saœde.

10. 10. Registrar achados e procedimentos na cha/boletim de ocorrŒncia.

Observa ıes:

AGO11 S ndromes hipertensivas da gesta ªo: PrØ-ecl mpsia e PrØ-ecl mpsia sobreposta hipertensªo arterial cr nica
Elaboração 3/3
AGO Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Gineco-Obstétricas
12 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

AGO12 – Síndromes hipertensivas da gestação: Eclâmpsia

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


20 semanas

Pode estar presente:

Conduta
1. Proteger a paciente contra traumas durante as convulsıes;

2. Lateralizar esquerda se nªo houver suspeita de trauma coluna cervical;

3. Garantir privacidade para a paciente;

4. Solicitar a presen a de um acompanhante, sempre que poss vel;

5. Realizar avalia ªo primÆria (Protocolo AC1), com Œnfase em:

6. Realizar avalia ªo secundÆria (Protocolo AC2), com Œnfase para:

7. Realizar abordagem medicamentosa:

AGO12 S ndromes hipertensivas da gesta ªo: Ecl mpsia


Elaboração
Indicação: eclâmpsia. 4 g, intravenosa (IV) diluída em água bi-destilada ou solução salina
0,9% 100 mL com tempo de infusão rigoroso de 15 minutos.
Se ampolas com 10 mL a 50% = 5 g, dose de ataque = 8 mL;
Se ampolas com 10 mL a 10% = 1 g, dose de ataque = 4
ampolas = 40 mL.

Indicada somente se impossibilidade 1 ampola a 50% (5 g), administrada via IM profunda, em cada
de instalação de acesso venoso glúteo, perfazendo dose total de 10 g, via IM.

Indicação: eclâmpsia.

2 g, IV diluído em água bi-destilada, infusão em bolus durante a


convulsão ou, preferencialmente, em 10 minutos, se possível.
Se ampolas com 10 mL a 50% = 5 g, dose de reforço = 4 mL.
Se ampolas com 10 mL a 10% = 1 g, dose de reforço = 2
ampolas = 20 mL.
A dose varia com o peso da paciente:
Indicação: reservada aos casos
refratários ao uso de sulfato de 15 a 20 mg/Kg/dose (0,3 a 0,4 ml/Kg/dose), diluída em 250
magnésio a 500 mL de solução salina a 0,9%. Infundir em 10 minutos, com
velocidade máxima de infusão de 50 mg/minuto.
Se necessário, pode ser administrada dose adicional de 5 a 10
mg/kg, após 20 minutos da dose inicial.

Diluir 1 ampola (1 mL = 20 mg) em 9 mL água destilada ou


solução salina 0,9%.
Indicação: tratamento agudo da Dose recomendada é de 2,5 mL da solução (5,0 mg) por via
hipertensão arterial grave na gestação EV.
caracterizada por PAS > 160 mmHg Caso a pressão não seja controlada, repita a dose
ou PAD > 110 mmHg, e/ou sinais de recomendada em intervalos de 20 minutos, até dose máxima
gravidade. de 20 mg.

Iniciar a partir de 4 horas da dose de


ataque 1 ampola a 50% (5 g), administrada via IM profunda, alternando
os glúteos, a cada 4 horas.

AGO12 – Síndromes hipertensivas da gestação: Eclâmpsia


: Abril/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científicas disponíveis.
Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços.

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SAV
Pediátrico
2/3
APed Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Pediátricas
2 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

APed2 Avalia ªo primÆria do paciente pediÆtrico (agravo cl nico)

Observa ıes
Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
Atentar para o direito da crian a de ter um acompanhante (responsÆvel legal ou outro).
O objetivo da avalia ªo primÆria Ø identi car e corrigir situa ıes de risco imediato de morte. Considera-se
cr tico todo paciente que apresentar altera ıes signi cativas em qualquer etapa da avalia ªo.
Se o paciente for considerado cr tico, o tempo de permanŒncia na cena deve ser o m nimo poss vel.
ATEN˙ˆO: considerar os par metros vitais de acordo com a faixa etÆria (APed 1).
Para manter a permeabilidade da VA: considerar o uso de manobras manuais e o uso de dispositivos de
abertura de VA, inclusive VA avan ada.
Aten ªo para a tØcnica adequada de inser ªo da c nula orofar ngea em pediatria (Protocolo APed 41).
C nula nasofar ngea NˆO deve ser utilizada no bebŒ e na crian a.
Intuba ªo nasotraqueal Ø CONTRAINDICADA no bebŒ e na crian a.
Considerar a instala ªo de sonda orogÆstrica, se ocorrer distensªo gÆstrica importante que comprometa a
ventila ªo.
Para determinar a frequŒncia respirat ria no paciente pediÆtrico, deve-se contar por pelo menos 30
segundos e multiplicar por dois, para evitar imprecisıes.
Lembrar que a ventila ªo do paciente pediÆtrico deve ser realizada com tØcnica e equipamento
adequados idade e peso (APed 1 Par metros pediÆtricos).
Cuidado ao ventilar o paciente pediÆtrico: a ventila ªo muito agressiva ou com grandes volumes correntes
pode causar hiperinsu a ªo e barotrauma (com risco de pneumot rax hipertensivo), alØm de levar
distensªo gÆstrica (exceto se atravØs de intuba ªo traqueal), resultando em regurgita ªo, aspira ªo e
impedimento da ventila ªo adequada pela limita ªo da movimenta ªo do diafragma.
Repetir avalia ªo primÆria durante o transporte.

APed 2 Avalia ªo primÆria do paciente pediÆtrico (agravo cl nico)


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 3/3
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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APed Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Pediátricas
3 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

APed3 Avalia ªo secundÆria do paciente pediÆtrico (agravo cl nico)

Quando suspeitar ou critØrios de inclusªo


Na abordagem de pacientes pediÆtricos com agravo cl nico.

Conduta
1. Realizar entrevista SAMPLE (com o paciente, familiares ou terceiros):
Nome e idade;
Queixa principal;
S: sinais e sintomas no in cio da enfermidade;
A: hist ria de alergias;
M: medicamentos em uso e/ou tratamentos em curso; horÆrio da œltima dose;
P: passado mØdico problemas de saœde ou doen a prØvia;
L: horÆrio da œltima ingestªo de l quidos ou alimentos;
E: eventos que levem doen a ou lesªo atual.

2. Realizar avalia ªo complementar:


Avaliar glicemia capilar: tratar hipoglicemia se < 60 mg/dL (ou < 50 mg/dL no neonato).

3. Realizar o exame f sico espec co, da cabe a aos pØs:


Cabe a (cr nio e face)
Inspecionar e palpar o couro cabeludo, orelhas, ossos da face, olhos, pupilas (veri car di metro,
rea ªo luz e simetria pupilar), nariz, boca;
Identi car abaulamento e tensªo de fontanela anterior (fechamento entre 9 e 18 meses);
Identi car presen a de secre ıes, sangue e/ou l quido em cavidades naturais;
Identi car presen a de corpos estranhos;
Identi car sinais de esfor o respirat rio: batimento de asa de nariz, meneios da cabe a (ergue o
queixo e estende o pesco o durante a inspira ªo e deixa o queixo cair para frente na expira ªo);
Observar altera ıes na colora ªo e temperatura da pele e mucosas.

Pesco o
Avaliar regiªo anterior e posterior: procurar por contusıes, ferimentos, en sema subcut neo,
deformidades;
Avaliar, em especial, se hÆ distensªo das veias jugulares e/ou desvio de traqueia.

T rax
Identi car sinais de esfor o respirat rio: retra ıes (subcostal, intercostal, supraclavicular, subesternal
e supraesternal), balancim toracoabdominal (t rax retrai e abdome expande durante a inspira ªo) e
gemŒncia;
Observar lesıes e cicatrizes na pele;
Identi car movimentos assimØtricos;
Realizar palpa ªo cuidadosa em busca de en sema subcut neo e crepita ıes sseas;
Identi car presen a de ru dos advent cios e altera ıes na ausculta do murmœrio vesicular;
Identi car altera ıes na ausculta card aca;
Realizar, se poss vel, percussªo.

Abdome
Observar distensªo, contusıes, abrasıes, ferimentos, equimoses, cicatrizes;
Pesquisar palpa ªo: dor, rigidez, posi ªo de defesa, massas, presen a de visceromegalias;
Pesquisar ru dos hidroaØreos.

APed 3 Avalia ªo secundÆria do paciente pediÆtrico (agravo cl nico)


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 1/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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APed Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Pediátricas
3 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

APed3 Avalia ªo secundÆria do paciente pediÆtrico (agravo cl nico)

Pelve
Observar formato da regiªo e presen a de lesıes (ferimentos, equimoses, hematomas, lesıes
cicatriciais);
Realizar palpa ªo das cristas il acas em busca de dor, realizando os dois testes de pressªo
(laterolateral e anteroposterior), uma œnica vez;
Inspecionar a regiªo genital na presen a de hist ria de trauma local e/ou de sangramentos evidentes
na regiªo;
Inspecionar, nos bebŒs e crian as, a regiªo sob as fraldas/roupas, incluindo a regiªo glœtea, em
busca de lesıes sugestivas de maus tratos.

Membros superiores e inferiores


Observar inspe ªo: deformidades, desvios, colora ªo e ferimentos;
Pesquisar sensibilidade, presen a de crepita ıes, pulsos distais (simetria e amplitude) e perfusªo dos
membros;
Avaliar a for a motora (exceto em membro com suspeita de fratura), solicitando que o paciente (se
poss vel para a idade):
Movimente os pØs e/ou eleve uma perna de cada vez;
Aperte a mªo do pro ssional e/ou eleve um bra o de cada vez;
Realizar a avalia ªo, sempre comparando um membro com o outro.

Dorso
Inspecionar a presen a de deformidades, contusıes, hematomas, cicatrizes, ferimentos;
Palpar caixa torÆcica posterior e processos espinhosos.

Exame neurol gico


Avaliar fontanela anterior (fechamento entre 9 e 18 meses);
Pupilas (veri car di metro, rea ªo luz e simetria pupilar);
Sinais men ngeos;
Escala de Coma de Glasgow;
De ciŒncias motoras e sensitivas.

4. Monitorizar: oximetria de pulso, frequŒncia e ritmo card aco, glicemia capilar (se indicado); realizar
avalia ıes seriadas dos sinais vitais, preenchimento capilar e n vel de consciŒncia.

Observa ıes
Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
Atentar para o direito da crian a de ter um acompanhante (responsÆvel legal ou outro).
A avalia ªo secundÆria Ø importante, porØm nªo obrigat ria, principalmente nos pacientes cr ticos ou se a
sua realiza ªo implicar em atraso de transporte.
O objetivo da avalia ªo secundÆria Ø detectar problemas que nªo foram identi cados na avalia ªo
primÆria e cuidar das condi ıes que nªo amea am a vida.
PropedŒuticas a serem utilizadas: inspe ªo seguida de palpa ªo, ausculta e percussªo.
Registrar detalhadamente os achados da avalia ªo secundÆria.
No paciente pediÆtrico, estar sempre atento presen a de lesıes e sinais de maus tratos, mesmo quando
a hist ria nªo sugerir essa hip tese. Procurar por lesıes em Æreas nªo expostas; reportar-se aos Protocolos:
Avalia ªo PrimÆria e SecundÆria no Trauma (APed 33 e APed 34) e Maus Tratos.

APed 3 Avalia ªo secundÆria do paciente pediÆtrico (agravo cl nico)


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 2/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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APed
4

APed4 Ovace na crian a

Quando suspeitar ou critérios de inclusão


Episódio testemunhado (ou referido) de engasgo com tosse e/ou sinais de
sufocação.

Conduta
Avaliar a gravidade:

Considerar abordagem específica:

manobra de Heimlich

Obs.: Lembrar-se de dosar a força aplicada no paciente pediátrico.

APed4 – Ovace na criança


Elabora ªo
APed Protocolo Samu 192
Protocolos de Emergências Pediátricas
4 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

APed4 Ovace na crian a

OBSTRU˙ˆO GRAVE EM CRIAN˙A IRRESPONSIVA


Se a crian a tornar-se irresponsiva, o pro ssional deve interromper a manobra de Heimlich e iniciar
manobras de ressuscita ªo cardiopulmonar;
Posicionar o paciente em decœbito dorsal em uma superf cie r gida;
Iniciar manobras aplicando inicialmente 30 compressıes torÆcicas com o objetivo de expelir o corpo
estranho;
Abrir vias aØreas e, antes de ventilar, inspecionar a cavidade oral e remover o corpo estranho, se
vis vel e facilmente alcan Ævel (com os dedos ou pin a);
Caso nada seja encontrado, realizar uma insu a ªo com dispositivo bolsa-valva-mÆscara; se o ar nªo
passar ou o t rax nªo expandir, reposicionar a cabe a e insu ar novamente;
Se ainda assim o ar nªo passar ou o t rax nªo expandir, realizar 30 compressıes torÆcicas (um
pro ssional) ou 15 compressıes (dois pro ssionais) e inspecionar cavidade oral;
Caso nªo haja sucesso, pode-se tentar a visualiza ªo direta por laringoscopia e a remo ªo do objeto
com a utiliza ªo da pin a de Magill, se dispon vel;
Na ausŒncia de sucesso, repetir ciclos de compressıes e ventila ıes;
Se necessÆrio, realizar cricotireoidostomia por pun ªo (Protocolo APed 44) e ventila ªo transtraqueal;
Considerar o transporte imediato, mantendo as manobras bÆsicas de reanima ªo;
Se o objeto for expelido e ocorrer a passagem do ar (t rax expandir), realizar a avalia ªo primÆria e
oferecer oxigŒnio;
Na ausŒncia de responsividade e de movimentos respirat rios, palpar pulso.

3. Atentar para ocorrŒncia de parada cardiorrespirat ria (APed 7).

4. Realizar contato com a Regula ªo MØdica para de ni ªo do encaminhamento e/ou unidade de saœde de
destino.

Observa ıes
Considerar os 3 S (Protocolos PE1, PE2, PE3).
Atentar para o direito da crian a de ter um acompanhante (responsÆvel legal ou outro).
Lembrar sempre de inspecionar a cavidade oral antes de cada ventila ªo, durante as manobras bÆsicas.
Nªo realizar a varredura digital s cegas para a localiza ªo e retirada de corpo estranho.

ATEN˙ˆO: nªo se deve realizar cricotireoidostomia cirœrgica em bebŒs e crian as.

APed4 Ovace na crian a


Elabora ªo: Janeiro/2016 Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidŒncias cient cas dispon veis. 2/2
Adapta ıes sªo permitidas de acordo com as particularidades dos servi os.

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Sumário

Elaboração
Revisão:

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Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Sumário
PROTOCOLOS SAV GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
AGO1 AssistŒncia ao trabalho de parto nªo expulsivo
AGO2 AssistŒncia ao parto iminente
AGO3 AssistŒncia ao parto consumado
AGO4 AssistŒncia ao trabalho de parto prematuro
AGO5 Parto iminente dist cico: Ombros
AGO6 Parto iminente dist cico: Pelve
AGO7 Parto iminente dist cico: Prolapso de cordªo
AGO8 Hemorragias da 1“. metade da gesta ªo
AGO9 Hemorragias da 2“. metade da gesta ªo
AGO10 Hemorragia puerperal
AGO11 S ndromes hipertensivas: prØ-ecl mpsia
AGO12 S ndromes hipertensivas: eclampsia
AGO13 Trauma na gestante Em naliza ªo
AGO14 PCR na gestante Em naliza ªo
AGO15 CesÆrea post-mortem Em naliza ªo
AGO16
AGO17 Hemorragias ginecol gicas Em naliza ªo
AGO18
AGO19
AGO20

Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016 7/11

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Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

PROTOCOLOS SAV PEDIATRIA


APed 1 Par metros pediÆtricos
APed 2 Avalia ªo primÆria do paciente pediÆtrico (agravo cl nico)
APed 3 Avalia ªo secundÆria do paciente pediÆtrico (agravo cl nico)
APed 4 OVACE na crian a
APed 5 OVACE no bebŒ
APed 6 Parada respirat ria (PR) no paciente pediÆtrico
APed 7 PCR e RCP no bebΠe na crian a
APed 8 PCR no paciente pediÆtrico: assistolia
APed 9 PCR no paciente pediÆtrico: AESP
APed 10 PCR no paciente pediÆtrico: FV/TVSP
APed 11 Cuidados p s-ressuscita ªo bebŒ e crian a
APed 12 Algoritmo geral da RCP pediÆtrica suporte avan ado de vida
APed 13 AssistŒncia ao RN que nasce bem
APed 14 Reanima ªo neonatal
APed 15 Bradicardia
APed 16 Taquiarritmias
APed 17 Choque
APed 18 Insu ciŒncia respirat ria aguda
APed 19 Laringotraque te aguda
APed 20 Exacerba ªo da asma
APed 21 Rebaixamento do n vel de consciŒncia
APed 22 Crise convulsiva
APed 23 Hipotermia Em naliza ªo
APed 24 Hiperglicemia
APed 25 Hipoglicemia
APed 26 Ana laxia
APed 27 Febre
APed 28 V mitos
APed 29 Epistaxe
APed 30 Manejo da dor
APed 31 Seda ªo
APed 32 Transporte inter-hospitalar da crian a grave
Avalia ªo primÆria do paciente pediÆtrico com suspeita de
APed 33
trauma ou em situa ªo ignorada

: Agosto/2014
Fevereiro/2016
8/11
Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Sumário
PROTOCOLOS SAV PEDIATRIA
Avalia ªo secundÆria do paciente pediÆtrico com suspeita de
APed 34
trauma ou em situa ªo ignorada
APed 35 Especi cidades da crian a v tima de trauma
APed 36 Afogamento
APed 37 Queimaduras
APed 38 Manobras manuais de vias aØreas
APed 39 TØcnica de ventila ªo com dispositivo bolsa-valva-mÆscara (BVM)
APed 40 TØcnicas bÆsicas de manejo das vias aØreas - Aspira ªo
TØcnicas bÆsicas de manejo das vias aØreas - C nula
APed 41
Orofar ngea (COF) - Guedel
TØcnicas avan adas de manejo das vias aØreas - MÆscara
APed 42
lar ngea (ML)
TØcnicas avan adas de manejo das vias aØreas - Intuba ªo
APed 43
orotraqueal
APed 44 Cricotireoidostomia por pun ªo
APed 45 Toracocentese por pun ªo
APed 46 Acesso intra sseo em pediatria
APed 47 Colar cervical
APed 48 Imobiliza ıes pediÆtricas
APed 49 Imobiliza ªo em cadeirinha
APed 50 Imobiliza ªo em prancha
APed 51 KED
APed 52 Transporte neonatal de alto risco - terrestre Em naliza ªo
APed 53 SequŒncia rÆpida de intuba ªo Em naliza ªo
APed 54

Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016 9/11

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Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Sumário
PROTOCOLOS SAV - INTOXICAÇÕES E PRODUTOS PERIGOSOS
ATox 1 Intoxica ıes: medidas gerais
ATox 2 S ndromes t xicas
ATox 3 Intoxica ªo por drogas de abuso
ATox 4 Intoxica ªo e abstinŒncia alco lica
ATox 5 Inala ªo de fuma a
ATox 6 Intoxica ªo por mon xido de carbono
ATox 7 Intoxica ªo aguda por cianeto
ATox 8 Intoxica ªo por organofosforados e carbamatos
ATox 9
ATox 10 Intoxica ªo por plantas Em naliza ªo
ATox 11 Intoxica ªo por medicamentos depressores
ATox 12 Exposi ªo a solventes
ATox 13 Exposi ªo a corrosivos
ATox 14 Descontamina ªo
ATox 15 Acidentes com animais pe onhentos
ATox 16 Primeiro na cena de produto perigoso (PP)
ATox 17 Identi ca ªo do produto perigoso (PP)
ATox 18 Princ pios gerais do atendimento produto perigoso (PP)
ATox 19
PROTOCOLOS SAV – INCIDENTES MÚLTIPLAS VÍTIMAS
AMV1 Atribui ıes da primeira equipe a chegar na cena de IMV
Atribui ıes da equipe de SAV ao chegar na cena de um IMV em
AMV2
andamento
AMV3 Triagem de mœltiplas v timas
AMV4 Triagem de mœltiplas v timas: crian as
AMV5 Organiza ªo de Ærea de concentra ªo de v timas - ACV
AMV6
AMV7
AMV9
AMV10

Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016
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Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Sumário
PROTOCOLOS SAV – AEROMÉDICO
Atribui ıes e responsabilidades espec cas da equipe
AERO1
aeromØdica
CritØrios gerais de indica ªo de missªo aeromØdica: transporte
AERO 2
inter-hospitalar
AERO 3 Preparo da missªo aeromØdica
AERO 4 Seguran a operacional
AERO 5 Aspectos do manejo cl nico
AERO 6 Transporte aeromØdico neonatal de alto risco Em naliza ªo
AERO 7
AERO 8

Elaboração: Agosto/2014
Revisão: Fevereiro/2016 11/11

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Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Lista de Siglas
PROTOCOLOS SBV EMERGÊNCIAS CLÍNICAS

Elaboração
Revisão:
Protocolo Samu 192

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Lista de Siglas

Elaboração
Revisão:
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SAV
Clínico
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