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GUIA
séRIe BAlAnçO HídRICO
PRÁTICO
de PROCedImenTOs PARA
esTImATIvA de sUBmedIçãO
nO PARqUe de HIdRômeTROs 1
Denise Cadete
Cesan/ES
Mounir Chaowiche
Sanepar/PR
MEMBROS
AGESPISA CAESA CASAL
Joaquim R. M. F. de Carvalho Evandro Luis de Oliveira Jorge B. Torres
Manoel de Castro Dias Raimundo S. dos Santos
CASAN
CAEMA CAESB Andréia May
Ignácio Á. de Oliveira Amauri A. Tavares Heloise C. Schatzmann
Nelson José Bello Cavalcante Diogo Gebrim Paulo Peressoni
José Luiz R. Bastos Humberto B. Adamatti Rodrigo M. Moure
Klaus D. Neder Rodrigo S. Maestri
CAER Luiz Carlos H. Itonaga
José Cesar Manoel E. de Almeida CEDAE
Oriedson M. da Silva Marcos P. da Costa Ribeiro Gustavo Tannure
Nilce R. da Silva Jaime Azulay
CAERD Paulo R. V. Caldeira Luis E. Freitas de Faria
América Maria R. de Lima V. F. Stefan I. Mülhofer Luiz C. Drumond
Débora Maria C. R. D. M. Reis Ulisses A. Pereira
Mauro Berberian CESAN
Sérgio A. P. Ramos CAGECE Francine A. do Doelinger
Sérgio G. da Silva Cailiny Cunha Iranete G. Machado
Vagner M. Zacarini Luiz C. B. Pinto Karla P. Vaccari
Giordan R. Lima
CAERN Luiz R. C. Benevides COMPESA
Ana Luiza de Araújo Simone V. de Queiroz Daniel G. Bezerra
Eduardo N. Cunha Maria L. Martins de Lima
Josildo L. dos Santos CAGEPA Victor C. de Oliveira Pereira
José M. Victor
Sumário
Introdução 7
5. Recomendações finais 43
Referências 44
Foto: ShutterStock
GlOssÁRIO de TeRmOs PARA enTendeR BAlAnçO HídRICO
10
10
2. O texto grifado diverge da definição do SNIS, que menciona “água disponível para consumo” o que não é verdade devido à ocorrência natural
de perdas reais nos sistemas distribuidores.
11
Consumo Autorizado Corresponde à soma de Volume Não Faturado Medido com Volume Não
Não Faturado (CANF) Faturado Não Medido
12
Volume faturado
Consumo medido
Volume
autorizado faturado
faturado Volume faturado não
medido
Consumo
autorizado
Volume não faturado
Consumo medido
autorizado
não faturado Volume não faturado
não medido
Volume de
entrada
submedição
Volume de água
clandestinos / não faturada
perdas aparentes falhas de cadastro
perdas de
água
fraudes
perdas reais
13
que não é registrada pelos medidores. Matemati- Volume Consumido = Volume Micromedido /
camente: (1 - %Submedição)
Volume por submedição = Volume Consumido –
Volume Micromedido Ou seja, o conceito de submedição é estabelecido
em relação ao volume total de água que foi entregue
Ou, ajustando os termos da equação: aos usuários, o que inclui obviamente o próprio vo-
lume por submedição. Frequentemente comete-se
Volume Consumido = Volume Micromedido + o equívoco de calcular o porcentual de submedição
Volume por Submedição em relação ao volume micromedido, o que seria in-
correto em termos conceituais.
Conhecendo-se o volume micromedido e o per- Conforme se observa na Figura 2, o componente
centual de submedição, que é o que normalmente “Submedição” aparece como parte do Volume de
14
vOlUme fATURAdO
COnsUmO medIdO
vOlUme
AUTORIzAdO fATURAdO
fATURAdO vOlUme fATURAdO nãO
medIdO
COnsUmO
AUTORIzAdO
vOlUme nãO fATURAdO
COnsUmO medIdO
AUTORIzAdO
nãO fATURAdO vOlUme nãO fATURAdO
nãO medIdO
vOlUme de
enTRAdA
sUBmedIçãO
vOlUme de ÁGUA
ClAndesTInOs / nãO fATURAdA
PeRdAs APARenTes fAlHAs de CAdAsTRO
PeRdAs de
ÁGUA
fRAUdes
PeRdAs ReAIs
15
Devido a presença de caixas d’água dos usuários, (menos que 30 litros/hora), zona em que os me-
que funcionam com boias, os consumos tendem didores são mais imprecisos (zona em destaque
a ocorrer, de forma significativa, em vazões baixas na Figura 3).
+5
+4
+3
+2
Erro em %
+1
Curva de erros
0
-1
-2
-3
-4
-5 0.1
Campo inferior
0.09
de medição
Campo superior de medição
0.08
0.07
0.05
0.04
0.03
0.02
início de Vazão de transição Vazão máxima
funcionamento 0.01
Vazão mínima
Vazão nominal
0.08
16
necessidade
de melhoria
tecnolólgica
dos hidrômetros
Erro (%)
+5
+2
0
noVo - C -2
-5
uSADo ou
inClinADo
-100%
Vazão
q1 q1 qmin qt qs=qmáx
l/h
5 12 15 22,5 60 150 3000
17
A eficiência da medição poderia ser melhorada, mento para orientar a manutenção do parque de
caso a tecnologia dos medidores fosse trocada hidrômetros?
(por exemplo, medidores volumétricos), mas estes • A companhia possui um Laboratório de Hidrôme-
equipamentos apresentam custo inicial muito mais tros para levantar as curvas de erros dos medi-
alto e são mais sensíveis à presença de impurezas dores retirados, por manutenção preventiva ou
na água. Nos últimos anos, têm aparecido no mer- corretiva?
cado medidores eletrônicos para uso domiciliar, • A companhia possui políticas de manutenção
robustos e sem partes móveis, mas seu uso no suficientemente estruturadas e respaldadas por
Brasil ainda é, experimental. estudos técnicos e conhecimento do seu parque
Algumas questões que emergem deste tema e de medidores?
podem suscitar o desenvolvimento da empresa • Os orçamentos para a micromedição são compa-
prestadora de serviços são: tíveis com as necessidades?
• A companhia possui especificações técnicas • A companhia possui leituristas treinados para
adequadas para a aquisição de hidrômetros e informar ocorrências que ajudam a manter o par-
realiza testes de recebimento? que de medidores?
• A companhia possui um sistema de gerencia-
18
90%
Para determinar a submedição média de um par-
85%
que de hidrômetros, primeiramente é necessário
80%
classificar os hidrômetros existentes em função do
75%
tempo de instalação (ou idade do hidrômetro), com
70%
seus respectivos volumes micromedidos, conforme a
65%
Tabela 1. O volume pode ser expresso em m³ médio
60%
mensal ou anual. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
19
Equação 1
7 3.235 473.376
8 3.155 428.080
9 3.352 459.945
VMi 10 3.510 420.325
Si = – VMi
IDMi Total 50.152 6.795.870
onde:
Si = Volume de Submedição para idade i, expressa em m³
IDMi = Índice de Desempenho da Medição para a idade i
VMi = Volume Micromedido de um conjunto de ligações com idade i, expresso em m³
Foto: ShutterStock
20
Neste exemplo, a submedição anual é de aproxi- o mesmo volume representa 12,9% do volume con-
madamente 1,0 milhão de m³. A partir deste valor, sumido total (7.804.749 m³). Desta forma, ao traba-
é possível determinar uma estimativa para o volume lhar com valores em porcentagem, é importante es-
consumido total, por meio da soma do Volume Mi- pecificar adequadamente qual o valor de referência,
cromedido com o Volume de Submedição. Assim, o pois quanto maior for a submedição, maior a diferen-
volume entregue para consumo é de 7.804.749 m³, ça dos valores obtidos para submedição em relação
ou seja, um volume 14,8% superior ao registrado pe- ao micromedido ou ao consumido.
los hidrômetros. Os dados referentes às quantidades e volumes re-
gistrados pelos hidrômetros em função do tempo de
3.1 Recomendações para uso deste método instalação podem ser obtidos a partir do cadastro co-
No exemplo da Tabela 2, observa-se que o volume mercial da companhia de saneamento. Recomenda-
perdido por submedição corresponde a 14,0% do vo- -se que a idade do hidrômetro seja determinada com
lume micromedido atual (6.795.870 m³). Entretanto, base na data de instalação do hidrômetro e não no
21
% do consumo
a determinação de tantas curvas quantas forem 20%
necessárias, de acordo com os hidrômetros utili- 15% 12,3%
zados pela companhia de saneamento. A determi- 10% 7,0% 6,8% 7,3% 7,3%
5,9%
4,6%
5%
nação da Curva de Desempenho da Medição pode 1,7%
0%
ser realizada de acordo com os procedimentos
15
30
50
50
00
15
35
55
85
a
11
15
a
a
0
descritos mais adiante.
a
5
15
30
a
50
0
15
35
55
50
85
11
A situação ideal para a determinação da submedi- Faixas de vazão (litros/hora)
ção de um parque de hidrômetros é que sejam rea-
lizados ensaios com amostras próprias da região de Para realizar uma boa estimativa da determinação
interesse. Entretanto, esta situação nem sempre é da submedição do parque de hidrômetros, recomen-
viável, seja por questões operacionais, financeiras da-se a estratificação dos hidrômetros em grupos, de
ou mesmo devido ao tempo necessário para coletar acordo com o tempo de instalação (idade do hidrô-
amostras, realizar ensaios e compilar os dados. Des- metro). Para cada grupo, devem ser obtidas amos-
ta forma, a seguir são apresentadas algumas alterna- tras de hidrômetros para levantamento da curva de
tivas para a determinação da curva de desempenho erros em laboratório. Desta forma, obtém-se uma
em função do tempo de instalação. curva de hidrômetros com um ano, dois anos, três
anos, e assim sucessivamente. A Figura 7 apresenta
3.1.1 Determinação do IDM em função um exemplo de curva de erros.
do tempo de instalação
O método para determinação da submedição do Curva de erros – média de hidrômetros
com 5 anos de instalação
parque de hidrômetros utilizando o IDM – Índice de
20
Desempenho da Medição – associa o desempenho
0
do hidrômetro levantado em laboratório com o perfil 2,5 10 22,5 40 100 250 450 700 1000 1325
de consumo da população, conforme recomenda- -20
ções e procedimentos descritos na norma ABNT
erro %
-40
NBR 15.538 - Medidores de água potável - Ensaios
-60
para avaliação de eficiência. A Figura 6 apresenta
o perfil de consumo médio, conforme norma ABNT -80
NBR 15.538. -100
Vazão (L/h)
22
Equação 2
23
Faixas de vazão Vazões para Perfil de Erro levantado EMP (erro médio
(L/h) verificação de erros consumo (%) em bancada (%) ponderado)
0a5 2,5 4,56 -100,00 -4,56
5 a 15 10 6,99 -65,00 -4,54
15 a 30 22,5 6,83 -28,90 -1,97
30 a 50 40 7,34 -8,20 -0,60
50 a 150 100 23,21 -2,70 -0,63
150 a 350 250 23,92 -1,60 -0,38
350 a 550 450 12,27 -0,82 -0,10
550 a 850 700 7,29 -0,75 -0,05
850 a 1150 1000 5,86 0,15 0,01
1150 a 1500 1325 1,73 -0,10 0,00
Neste exemplo, o IDM resultou em 87,16%, ou e sejam submetidos a condições de operação se-
seja, de toda a água que passa pelo hidrômetro, melhante, é necessário determinar o IDM de uma
12,84% não é contabilizada devido à submedição. grande quantidade de hidrômetros, para que os
Observa-se que a submedição varia em função da resultados obtidos apresentem confiabilidade esta-
vazão que passa pelo hidrômetro. Em geral, para tística. A Tabela 5 apresenta um exemplo de curva
vazões maiores, o erro tende a ser menor. de erros para 10 amostras de hidrômetros retirados
Uma vez que existem variações no resultado com mais de 7 anos de uso. Para cada hidrômetro
da curva de erros levantada em laboratório, ao se são determinados o Erro Ponderado (EP) e o Índice
comparar dois hidrômetros distintos, mesmo que de Desempenho da Medição (IDM).
possuam as mesmas características metrológicas
24
25
80
70
Rendimento (%)
Classe B
60
50
40
30
Classe A
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Anos
26
95
92 ,0% % Desta forma, utiliza-se o mesmo procedimento des-
90 88,5
90 ,5% crito anteriormente, mas ao invés de adotar uma cur-
86 ,0%
85 85 ,0% va de redução da eficiência da medição baseada no
83
,0% levantamento do IDM, adota-se uma curva baseada
80
80 ,0%
77 em uma eficiência inicial acrescida de uma taxa de
,0%
75 74 redução anual. Por exemplo, caso se adote uma efi-
70 ciência inicial de 92% e uma taxa de redução de 1%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo de instalação (anos) ao ano, obtém-se a curva apresentada na Figura 11.
27
Para cada situação é possível determinar curvas Sempre que for necessária uma informação mais
diferentes, de acordo com o conhecimento e experi- precisa, por exemplo, reduzindo a faixa de variação
ência das pessoas que atuam na gestão do parque (“6% ± 0,20% em 95% dos casos”) ou aumentando o
de hidrômetros. De acordo com a idade média do grau de confiança (6% ± 0,50% em 99% dos casos”),
parque, do tipo de hidrômetro, da classe metrológi- será necessário aumentar o tamanho da amostra.
ca, deve-se estimar uma curva cuja aplicação apre- Assim, o tamanho da amostra necessária de-
sente resultados coerentes. Evidentemente, este pende do nível de confiança desejado, da precisão
método é menos preciso do que os métodos apre- requerida e do desvio-padrão de uma amostra. A
sentados anteriormente. Equação 3 apresenta a forma de cálculo do tama-
nho da amostra, com base na distribuição t-student
3.2 Confiabilidade dos resultados obtidos (SPIEGEL, 1977). Este tipo de distribuição é usado
A confiabilidade do resultado obtido para a estima- sempre que o tamanho da amostra “n” é pequeno,
tiva da submedição de um parque de hidrômetros geralmente menor que 30. Para valores maiores de
depende dos dados utilizados. Para a determinação “n” a distribuição de t-student começa a convergir
do erro médio em função do tempo de instalação, para a distribuição normal de probabilidades.
deve-se calcular a média de uma quantidade de
hidrômetros suficientemente grande para que as
variações individuais não distorçam o resultado. Ao
Equação 3
se analisar uma amostra relativamente pequena, 2
por exemplo, de 10 hidrômetros, se um hidrôme- n≥ tc Xs
tro apresentar um valor discrepante, provocado por e
uma causa especial de variação, é possível que a
média calculada fique comprometida. Onde,
Desta forma, é importante salientar que, apesar n = tamanho da amostra
de trabalharmos com valores médios, existe uma tc = valor da tabela t-student
faixa de variação em torno desta média, na qual S = desvio-padrão amostral
a maior parte das unidades estará concentrada. e = margem de erro requerida
Quanto maior for a dispersão em torno da média,
maior será esta faixa para um determinado nível de Para utilizar esta equação, deve-se selecionar
confiança. Desta forma, ao invés de afirmar que “a uma amostra piloto e realizar os ensaios necessá-
submedição média de um determinado lote de hidrô- rios. Com base nos resultados obtidos, calcula-se o
metros é de 6%” é possível utilizar os procedimen- desvio-padrão “S” da amostra piloto.
tos descritos a seguir para se obter uma informação Para determinar a constante “t”, utiliza-se a tabela
mais precisa, por exemplo, “a submedição média t-student para teste bilateral (Tabela ao final do capí-
de um determinado lote de hidrômetros é de 6% ± tulo), da seguinte forma:
0,50% em 95% dos casos”. • Para obter Graus de Liberdade calcula-se “n - 1”
28
Assim, obtém-se a precisão da amostra piloto, que A aplicação da Equação 4 resulta na precisão ob-
permite determinar a faixa de variação dos valores tida de 2,98, ou seja, o erro médio de medição é
dentro do Intervalo de Confiança desejado. Verifica-se -3,43% ± 2,98%.
então se o valor obtido é satisfatório. Caso a margem
de erro encontrada não seja satisfatória, deve-se cal-
2,2622 X 4,16
cular o tamanho da amostra necessária para se atin- e= = 2,98
gir a margem de erro desejada. 10
Por exemplo, a Tabela 6 apresenta os erros obti-
dos em ensaio para a vazão de 100 l/h da amostra
composta por 10 hidrômetros apresentadas anterior- Desta forma, com base nesta amostra, o erro mé-
mente na Tabela 5. A média das amostras é –3,43 dio para a vazão de 100 litros/hora varia de –0,45%
e o desvio-padrão é 4,16. Com base nestes valores, até –6,41% em 95% dos casos. Considerando que
obtém-se o valor de t = 2,2622 para um Intervalo de esta é uma faixa de variação muito grande, é neces-
confiança de 95% com 9 graus de liberdade. sário aumentar a amostra para se obter um resultado
29
30
31
32
4. Método de Estudos
Amostrais com Levantamentos em Campo de Perfis de Consumo
33
34
35
5. Retirada do kit de medição e substituição do dadosa, para que não fiquem secos ou submetidos
hidrômetro local. Após uma semana de medições, a choques ou movimentação excessiva durante o
o kit é retirado e o hidrômetro do usuário é substi- transporte.
tuído e levado a laboratório para levantamento de
sua curva de erros em bancada padronizada. A re- 6. Preparação de perfis de consumo típicos. Os
tirada dos hidrômetros deve ser feita de forma cui- perfis de consumo levantados nos elementos da
36
amostra são organizados de modo a compor perfis adotaram-se perfis de consumo por faixas de con-
de consumo médio por faixa de consumo mensal, sumo mensal. A Figura 14 ilustra a conclusão da-
ou outras características, como tipo ou idade dos quela pesquisa, onde se apontava a inadequação
hidrômetros. Neste ponto será necessário esco- da maioria dos hidrômetros então utilizados frente
lher um modelo de avaliação da submedição. No às características de consumo efetivo dos consu-
caso do estudo do IPT para a Sabesp em 2005, midores domiciliares que utilizam caixas d´água.
Vazões
praticadas
Consumo efetivo (M3/mês) por vazão (L/H)
12
10
Volume (M3/mês)
0
15 L/H 10-20 20-30 30-35 35-60 60-100 100-300 300-750 750-1500 Acima de
1500
Vazões
normalizadas Faixa de vazão (L/H)
20 L/H 75 L/H
Classe A
15 L/H 60 L/H
11,25 L/H Classe B
Classe C
7,5 L/H 60 L/H 15 L/H
20 L/H Classe A
120 L/H
15 L/H 22,5 L/H Classe B
Classe C
37
A Y
A B C A B
00-10 10-20 20-30 30+ 00-10 10-20 20-30 30+ 00-10 10-20 20-30 30+ 00-10 10-20 20-30 30+ 00-10 10-20 20-30 30+
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
00- 6- 00- 6- 00- 6- 00- 6- 00- 6- 00- 6- 00- 6- 00- 6- 00- 6- 00- 6- 00- 6- 00- 6- 00- 6- 00- 6- 00- 6- 00- 6- 00- 6- 00- 6- 00- 6- 00- 6-
05 1011- 05 10 11+ 05 10 11+ 05 10 11+ 05 10 11+ 05 10 11+ 05 10 11+ 05 10 11+ 05 10 11+ 05 10 11+ 05 10 11+ 05 10 11+ 05 10 11+ 05 10 11+ 05 10 11+05 10 11+ 05 10 11+05 10 11+ 05 10 11+ 05 10 11+
1 4 4 2 7 12 2 0 2 4 1 2 8 0 0 8 1 0 2 1 0 3 0 0 3 5 0 8 8 0 8 3 0 3 5 0 4 10 2 12 20 3 4 4 0 2 3 7 47 0 0 57 0 0 13 0 0 21 0 0
0
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
-0,5
-0,6
-0,7
38
39
40
Estes elementos serão suficientes para determinar o erro na estimativa de submedição. Aplicando-se o
segundo termo da equação 7, teremos o erro da estimativa de submedição.
Número de erro da
Faixas de volume volume de Desvio Z para
submedição elementos estimativa de
consumo Micromedido submedição
da amostra
padrão α=0,05 submedição
Consideremos agora que certa empresa esteja aplicando os valores encontrados acima no balanço hí-
drico anual do sistema de abastecimento em questão, para estimar o volume de submedição e se queira
achar o erro total da estimativa:
Número de erro da
Faixas de volume volume de Desvio Z para
submedição elementos estimativa de
consumo Micromedido submedição
da amostra
padrão α=0,05 submedição
41
42
43
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