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O INOVATEC ECO BIO é uma solução totalmente natural. Mistura concentrada e balanceada
de microorganismos não patogênicos (não causam doenças diretas ou indiretas em animais ou vegetais
– produtores de enzimas hidrolíticas, dispersos numa carga orgânica (farelo de cereais) associada a um
estabilizante (cloreto de sódio - NaCl)). Não é tóxico ou corrosivo, sendo absolutamente seguro o seu
uso doméstico e institucional.
Composição:
Os microorganismos cultivados e concentrados, presentes na formulação do ECO BIO, não
apresentam nenhuma modificação genética (técnica de DNA recombinante), e distribuem-se
naturalmente no solo e na água, mas não na alta concentração apresentada no nosso produto, são
bactérias não patogênicas (não transmitem doenças diretas ou indiretas em animais ou vegetais –
terrestres ou aquáticos).
Composição ( por grama ):
Farelo de trigo. ............................................................................................. 0,79
Cloreto de Sódio. .......................................................................................... 0,21
Bacillus subitilis, licheniformis, amyloliquefaceans e polymyxa, Pseudomonas
fluorescens e putida - nunca inferior a 1,6x108 de UFC por grama
OBS: UFC = unidades formadoras de colônias.
Características do Produto:
É estável e de longa vida.
Não é tóxico e corrosivo
É seguro em seu uso.
É benéfico ao meio ambiente.
É livre de Salmonela e demais microorganismos patogênicos.
Aparência de pó seco e granulado de cor creme.
O pH dessa mistura quando reidratada tem o pH entre 6 ½ e 7 ½, dependendo da concentração.
Temperaturas entre 25Cº e 35Cº, propiciam sua máxima eficiência.
pH de trabalho 5 a 9,5
Temperatura de trabalho de 5 ºC a 60 ºC.
Apresentação:
Condições de armazenagem:
Guarde o INOVATEC ECO BIO em local seco, sob sombra e em temperatura inferior a 40ºC.
Validade do produto:
Por dois anos, após a data de fabricação, desde que respeitadas as condições de
armazenagem. Após este período, o produto perde aproximadamente 30% de eficiência ao ano.
Aplicações em Residências
Pode ser aplicado diretamente nos vasos sanitários e ralos, ou ser diluído em água antes de ser
aplicado.
Modo de aplicar:
Para Caixas de Gordura entupidas: retirar mecanicamente a placa de detritos que cobrem a
caixa e em seguida, despejar com água corrente no ralo da pia, 6 colheres de sopa de ECO BIO.
Posteriormente, 1 colher de sopa por semana.
Para eliminar apenas o mau cheiro de pias, ralos e vasos sanitários: diluir 2 colheres de sopa
de Norklin ECO BIO para cada ralo, em um recipiente com 5 litros de água e derramar lentamente
pelas paredes do ralo para proporcionar um maior contato do produto com os dejetos presentes. Para o
vaso sanitário basta colocar duas colheres de sopa diretamente no vaso e acionar a descarga.
Uma nova aplicação só se fará necessária quando reaparecer o mau cheiro.
Nota: - Ao se aplicar o ECO BIO, através dos ralos e vasos sanitários, estaremos também
promovendo a limpeza de todas as tubulações de esgoto da residência.
- O ECO BIO não interfere no uso normal do sistema sanitário da residência.
Aplicações em Edifícios
O ECO BIO pode ser aplicado diretamente nos vasos sanitários e ralos, ou ser diluído em água
antes de ser aplicado.
Modo de aplicar:
Para a Caixa de Gordura Geral do Edifício, isto é, quando o edifício tem uma caixa de gordura
para todo o prédio: Retirar mecanicamente as placas de detritos que normalmente cobrem o esgoto,
diluir o equivalente a 20gr. de ECO BIO por apartamento e derramar na caixa de gordura.
Posteriormente aplique o equivalente a 10g. por apartamento uma vez por semana.
Para eliminar apenas o mau cheiro de ralos e vasos sanitários: diluir 2 colheres de sopa de
ECO BIO em um recipiente com 5 litros de água e derramar pelas paredes do ralo, para proporcionar
um maior contato do produto com os dejetos presentes nas paredes. Para vaso sanitário, basta colocar
duas colheres de sopa diretamente no vaso e acionar a descarga.
Uma nova aplicação só se fará necessária quando reaparecer o mau cheiro.
Nota: - Ao aplicar ECO BIO, através dos ralos e vasos sanitários, estaremos também
promovendo a limpeza de todas as tubulações de esgoto do edifício.
Modo de aplicar:
Posteriormente, aplique 10g de ECO BIO para cada 100 refeições/dia uma vez por dia.
Para eliminar apenas o mau cheiro de ralos e vasos sanitários: diluir 2 colheres de sopa de
ECO BIO para cada ponto, em um recipiente com 5 litros de água e derramar lentamente pelas paredes
do ralo, para proporcionar um maior contato do produto com os dejetos presentes. Para o vaso
sanitário, basta colocar 2 colheres de sopa de ECO BIO diretamente no vaso e acionar a descarga.
Uma nova aplicação só se fará necessária quando reaparecer o mau cheiro.
Nota: - Ao aplicar o ECO BIO, através dos ralos e vasos sanitários, estaremos também
promovendo a limpeza de todas as tubulações de esgoto do edifício.
Aplicações em Canis
Para eliminar o mau cheiro de ralos e do piso dos canis: Diluir 3 colheres de sopa de ECO BIO,
em um recipiente com 5 litros de água e derramar lentamente pelas paredes do ralo, a fim de
proporcionar um maior contato do produto com os dejetos presentes. Para o piso, espalhar a solução
por todo o recinto e deixar secar.
Recomendamos que a aplicação seja feita no fim da tarde, de forma que o calor e a luz solar não
afetem a eficiência do produto.
Uma nova aplicação só se fará necessária quando reaparecer o mau cheiro.
OBS: Os animais não precisam ser retirados do recinto, visto que o produto não prejudica os
animais, mesmo se ingerido.
Aplicações em Estações de Tratamento e Efluentes (ETE´s) Públicas e Privadas.
Para se obter uma boa eficiência do produto devem-se observar os seguintes aspectos:
• O pH do sistema deve estar entre 5 e 9, pois estes microorganismos têm sua máxima
eficiência nessa faixa de pH.
• Acompanhar o DBO de entrada e saída do sistema, pois verifica a eficiência de remoção ou
transformação da matéria orgânica do processo.
• Acompanhar a temperatura de entrada e saída do sistema, pois em sistemas onde a
temperatura é abaixo de 15 graus Cº a atividade microbiana é mais lenta e pode até
paralisar.
• Verificar o tempo de retenção do sistema. Isto é muito importante, pois plantas de tratamento
com tempo superior a 20 dias são as de custo/benefício melhores, isto é, necessitam de
quantidade menor de bactérias.
Devido á grande complexidade e das muitas variáveis que interagem nas lagoas, não existe uma
fórmula matemática fácil de aplicar para se determinar a quantidade necessária para se obter um bom
resultado. Portanto se faz necessário partir de experimentos, ou seja, tentativas de acertar.
Calcula-se o volume da lagoa mais a quantidade que entra semanalmente no sistema, uma vez
determinado o volume em m3 multiplique por 0,008, assim teremos a quantidade em quilos a ser
aplicada na primeira vez do ECO BIO.
Coloca-se o produto em um tambor com água limpa e aproximadamente 30% de água da lagoa
deixando em repouso por aproximadamente uma hora. Despejar essa mistura na entrada do sistema e
espalha-lo pela lagoa, inclusive nos pontos mortos da mesma.
Importante:
1. Não usar recipientes que contenham resíduos de medicamentos, venenos, cal hidratada, cloro e
outros.
2. A água de estar entre 20 e 30ºC de temperatura (para evitar o choque térmico).
3. Para cada kg de ECO BIO diluir no mínimo em 20 litros de água.
Nas semanas seguintes a dosagem se calcula apenas pelo volume de entrada em m3 por 0,005,
assim teremos as quantidades em quilos a serem aplicadas por semana do ECO BIO.
Pela análise do comportamento da DBO saberemos da eficiência que a aplicação está tendo e é
o que vai determinar se devemos aumentar ou diminuir a dosagem do ECO BIO.
Após uma semana da aplicação se notará que a água da lagoa terá um aumento de bolhas que
são resultados da liberação de CO2 pelos microorganismos e inicialmente também poderá aumentar a
quantidade de sobrenadantes, o mesmo acontecerá com a DBO.
Turbidez: antes do tratamento a água é turva e a coloração vai do preto ao verde, com o
tratamento a água apresenta uma coloração marrom clara e muito pouca turbidez.
O uso regular do ECO BIO produz os seguintes benefícios:
Nos matadouros, onde também há poços de descarte de carcaças, deve-se usar o ECO BIO na
proporção de 7gramas por m3 (por quinzena) para acelerar a decomposição aumentando dessa maneira
a vida útil deste poço e também reduzindo a contaminação do lençol freático.
OBS: As dosagens aqui indicadas são apenas de orientação, podendo ser alteradas conforme
necessidades específicas.
- Em caso de usar-se uma dosagem maior do que a recomendada, a conseqüência
provável será somente a aceleração dos resultados, sem causar danos ao sistema, visto que
haverá uma quantidade maior de bactérias para degradar os dejetos.
- Nos casos de dosagens menores do que a recomendada, teremos também os resultados
esperados, somente o tempo de resposta será maior do que o previsto.
Aplicações na Suinocultura
Metodologia de Aplicação:
Modo de preparo:
Diluir o produto em água morna deixando em repouso por 1 hora, coar o preparado,
pulverizando a baia com regador ou pulverizador costal (não utilizar bombas de alta pressão). Os restos
sólidos do produto coado deverão ser aplicados nas canaletas e/ou esterqueiras.
Modo de aplicar:
Maternidade
Usar 2 gramas de ECO BIO, dissolvendo em ½ litro de água por matriz, pulverizando as partes
úmidas da cela a cada 7 dias.
Aplicar 200 gramas de ECO BIO, dissolvido em 80 litros de água para 300 animais, pulverizando
as partes úmidas das baias a cada 7 dias.
Importante:
• Evitar o uso de recipientes que contenham resíduos de medicamentos, venenos, cal hidratada,
cloro e outros.
• Estas dosagens são de orientação, elas poderão ser adequadas conforme necessidade.
Com a inoculação das bactérias benéficas do ECO BIO, se produz uma concorrência pelos
substratos, provocando a exclusão das bactérias indesejáveis para os animais, tais como a Escherichia
Colli, Coliformes fecais e propicia um sinergismo com as bactérias naturais.
Por esse processo de exclusão competitiva, se obtêm também uma drástica eliminação das bactérias
geradoras de gás sulfídrico e amônia, provenientes da decomposição por meio das bactérias e dos
aminoácidos.
O amoníaco é produzido no esterco, durante a conversão do nitrogênio da uréia em nitrato,
sendo seu processo: uréia amoníaco nitrito nitrato.
Neste ciclo se produz a oxidação do amoníaco em nitrito. Porém esta reação é lenta e inibida
pela temperatura, pH, etc. , quando a uréia se converte em amoníaco, mais rápido que a conversão de
amoníaco em nitrato, o excesso de amoníaco se libera no ar.
Com a incorporação das bactérias benéficas do ECO BIO, o ciclo do nitrogênio é acelerado, ou
seja, a transformação do amoníaco da uréia em nitrato é acelerada, impedindo dessa maneira a
liberação do amoníaco. Este processo reduz em cerca de 80% da amônia no ambiente. Este gás é
altamente irritante para o sistema respiratório dos animais, predispondo-os ao desenvolvimento de
enfermidades respiratórias. Seus benefícios mais imediatos são: melhoria do ambiente, redução do
stress, redução das doenças respiratórias, melhoria da conversão alimentar, redução da mão de obra e
da preocupação do criador.
A acumulação dos dejetos e seu destino, tem sido uma grande preocupação aos criadores e
ambientalistas, que somente é resolvido com o uso regular do ECO BIO, que é composto de bactérias
facultativas, que em condições propícias, isto é, temperatura, pH, nutrientes, etc... Degradam os dejetos
de forma acelerada, podendo-se observar sua atividade, já nos primeiros dias, pelo aumento das
borbulhas na superfície da lagoa, redução considerável dos maus odores e a cor da lagoa, começa a
mudar de negra para cinza, sendo esta uma prova de que o metabolismo do sistema é saudável e
eficiente.
Aproximadamente 30 dias após, o uso do produto, se notará que o conteúdo das lagoas e
esterqueiras, estará mais líquido, não havendo mais formação de crostas na superfície e redução das
existentes. O bombeamento dos dejetos é mais fácil, pois não haverá entupimentos nos encanamentos
e os dejetos já estarão humificados, com baixíssimas quantidades de bactérias nocivas para a aplicação
na agricultura.
Reduzindo-se assim os custos de compra de adubo e ao mesmo tempo dando fim aos dejetos
sem poluir o meio ambiente.
1- Para a Baia:
• Redução na emissão de amônia (mau cheiro) em mais de 80%.
• Ambiente menos contaminado.
• Redução das moscas que são atraídas pelo mau cheiro.
• Economia de água e energia elétrica.
2- Para os Suínos:
• Redução significativa da tosse, rouquidão e diarréia.
• Com menor incidência de doenças, haverá redução nos gastos com remédios.
• Animais menos estressados, mais calmos e sadios.
• Melhora na conversão alimentar.
• Melhora nos índices zootécnicos de produtividade.
3- Para o criador:
• Redução do trabalho, pois haverá menos problemas.
• Redução da insalubridade, pela redução dos gases.
• Haverá melhora na manutenção dos equipamentos e no controle da criação, pela possibilidade
de o operador poder permanecer mais tempo dentro do galpão.
• Haverá melhora no rendimento financeiro por lote.
4- Para o meio ambiente e a destinação dos dejetos:
• Adequação de eliminação dos dejetos aos parâmetros da legislação.
• Redução da contaminação do solo e corpos de água.
• Redução do consumo de água.
• Aumento da vida útil das lagoas e esterqueiras.
• Lucro com o uso e/ou venda do adubo produzido.
Conclusão final:
Preparo e aplicação:
Dissolver em 80 litros de água morna e limpa, a quantidade de produto recomendada, deixando-
a em repouso por até 1 hora. Coar o preparado e regar o aviário de forma homogênea.
Importante:
Para aplicar o produto, recomendamos o uso de regador, pulverizador costal, ou bombas de
água de baixa pressão.
Evitar o uso de recipientes que contenham resíduos de medicamentos, venenos, cloro e outros.
Preparo e aplicação:
Dissolver na proporção de 2 gramas de ECO BIO por 15 litros de água morna e limpa por cada
metro quadrado, deixando em repouso por até 1 hora. Coar o preparado e regar na cama do galpão de
forma homogênea.
O ECO BIO é a formulação ideal para degradar os alimentos não consumidos e as excretas dos
animais, fitoplanctons, zooplanctons e exoesqueletos mortos.
Incubadoras: Inicialmente aplique 1g por m3 de água nos tanques de criação com fêmeas
grávidas e 0,25 g/m3 como dosagem nas aplicações semanais posteriores. Até o momento em que os
alevinos e os jovens são transferidos para a “enfermaria”
Enfermarias: Aplique 1g/m3 nos tanques ou lagos de enfermaria e 0,25g/m3 como dosagem nas
aplicações semanais subseqüentes, até o momento de transferir para as instalações de crescimento (e
engorda).
Observações:
1 - O melhor momento para aplicação é sempre depois das 16 horas. (menor incidência de luz
solar). Aplique o produto depois de qualquer troca de água no dia da aplicação.
2- A melhor maneira de preparar o ECO BIO é diluí-lo na proporção de 1Kg de produto para 10
litros de água do lago e deixar em repouso por aproximadamente 3 horas e espelha-lo pelo lago da
melhor maneira possível.
Use equipamentos de teste para determinar esses valores. Caso os números comecem a
aumentar, aumente as dosagens. As adições de produto devem ser feitas de maneira a garantir uma
perfeita diluição e mistura. O método preferido de obter isso é fazer uma calda com 100 gramas de
ECO BIO por litro de água do tanque ou lago, devidamente agitada ou aerada por diversas horas, antes
da aplicação. O monitoramento continuado dos 3 parâmetros elencados acima é essencial. Por favor,
contate-nos, caso necessite de recomendações mais específicas para suas operações.
Tabela de orientação das dosagens de ECO BIO a serem aplicadas considerando:
Diluir o produto em água morna (20 a 40ºC), deixando em repouso por 1 hora, coar o preparado,
pulverizar os locais com regador ou pulverizador costal (Não utilizar bombas de alta pressão). Os restos
sólidos da coagem deverão ser aplicados nas canaletas e/ou esterqueiras.
Dosagem de aplicação:
Aplicar 100g. de ECO BIO a cada 100 m2 .
Repetir a aplicação a cada semana.
Aplicação:
Pulverize por toda a área dos currais, maternidades, sala de ordenha e outras, principalmente
áreas identificadas como úmidas e sombrias.
Use água suficiente para dispersar uniformemente a mistura sobre a área a tratar, sendo que,
em locais providos com canaletas coletoras, pulverize sobre toda a sua superfície.
Leve em conta que as aplicações recomendadas são de orientação As dosagens corretas para
cada caso, dependerão dos problemas peculiares de cada local, pois, quando se inicia o programa de
melhoria com o ECO BIO, deve-se levar em conta que alguns fatores influenciam diretamente nas
dosagens. Exemplo: a quantidade de água consumida, o número de animais e seu tamanho por um
determinado espaço, o tipo de alimentação e fatores climáticos.
Neste ciclo se produz a oxidação do amoníaco em nitrito. Porém esta reação é lenta e inibida
pela temperatura, pH, etc. , quando a uréia se converte em amoníaco, mais rápido que a conversão de
amoníaco em nitrito, o excesso de amoníaco se libera no ar.
Com a incorporação das bactérias benéficas do ECO BIO, o ciclo do nitrogênio é acelerado, ou
seja, a transformação do amoníaco da uréia em nitrato é acelerada, impedindo dessa maneira a
liberação do amoníaco. Este processo reduz em cerca de 80% da amônia no ambiente. Este gás é
altamente irritante para o sistema respiratório dos animais, predispondo-os ao desenvolvimento de
enfermidades respiratórias. Seus benefícios mais imediatos são: melhoria do ambiente, redução do
stress, redução das doenças respiratórias, melhoria da conversão alimentar, redução da mão de obra e
da preocupação do criador.
2- Para os animais:
• Com a menor incidência de doenças, haverá redução nos custos com remédios.
• Animais menos estressados, mais calmos e sadios.
• Aumento do desempenho de produção de leite, porque a incidência de mastite cai em 90%
3- Para o criador:
• Redução do trabalho, pois haverá menor ocorrência de problemas.
• Redução da insalubridade, pela redução dos gases.
• Melhoria do rendimento financeiro da criação.
Conclusão final:
Tipo 1 (Ricos em Nitrogênio): sobras de proteína animal, resíduos de peixes, sangue, vísceras,
detritos vegetais, estrume, lodo de fossa séptica ou qualquer detrito contendo mais de 14% de proteína.
Tipo 3 (Ricos em Celulose): Palha de arroz, palha de aveia, e folhagens, aparas de papel,
aparas de capim, lascas de madeira dura, madeira macia muito velha, serragem (quando forem usados
detritos de madeira, evitar os de pinho ou outras madeiras resinosas).
Todos os materiais devem ser moídos ou picados tão fino quanto possível, de forma que
aumente a área de contato com as bactérias. Uma mistura dos três tipos de materiais em partes iguais
faz um composto quase ideal. Para se obter resultados ainda melhores, adicione dez quilos de
carbonato de cálcio e de 5 a 20 quilos de fosfato mineral para cada 100 quilos de mistura orgânica.
Nunca use cal, isto pode paralisar o processo.
Faça uma pasta aguada com estes produtos para se obter uma boa homogeneização da
mistura. Umedeça sem encharcar. Se ela ficar muito úmida, adicione mais material do tipo 3 para
absorver o excesso.
Dica de umidade ideal: Pegue uma porção da mistura com a mão e esprema com força. Ela
estará no ponto quando não pingar e nem ficar um bolo compacto que se esfarele facilmente.
Lembre-se de que é necessário ter em mente que o excesso de água, evita a penetração de ar
na pilha do composto, causando mau cheiro e uma indesejável condição ácida.
Métodos de compostagem:
Existem vários métodos, mas todos estão baseados no princípio fundamental de arejamento da
massa de material junto com um adequado grau de umidade.
Método da pilha: O material deverá ser empilhado sobre o solo, numa largura de 1,5 m por 1,0
de altura e num comprimento conveniente. Faça uma pasta bem aguada, quase uma "sopa" na
proporção de 1 kg de ECO BIO para cada 1000 kg de material para a compostagem. Distribua sobre a
pilha e misture bem. Para uma compostagem mais rápida, a pilha deverá ser revirada a cada 48 horas
por 10 dias.
Método no solo: Espalhe sobre o solo uma mistura de materiais orgânicos. A compostagem se
dará com menos trabalho, ainda que num ritmo bem mais lento do que o método anterior. Misture
ligeiramente o material com a terra, e molhe com água misturada com ECO BIO, na proporção de 120
g (1 copo) para 20 litros de água. Use água suficiente para molhar toda a camada de material. Deixe
ficar por pelo menos 3 semanas antes de plantar.
Observações: Nos dois métodos é importante cobrir o composto para protegê-lo do sol e chuva.
Introdução ao tratamento de efluentes.
Uma vez gerado o resíduo industrial, é necessário dar-lhe um destino, pois não deve ser
acumulado indefinidamente em um determinado local. A solução mais cômoda e mais empregada é
disseminar os resíduos no meio ambiente, de qualquer maneira possível (lançando-os na atmosfera,
nas águas ou no solo). Assim, quando as emissões residuárias prejudicarem o uso posterior do ar, água
ou solo, fica caracterizado a poluição ambiental, e a quantidade de poluente indesejável lançada no
meio ambiente são denominadas — carga poluidora.
Podemos exemplificar vários poluentes, tais como: gases gerados por queima da maioria dos
materiais combustíveis; ruídos (emissão de energia sonora); águas de lavagem de produtos,
equipamentos e pisos; as águas de processos, tendo substâncias indesejáveis em solução ou em
suspensão; águas de refrigeração (irradiam energia térmica); poluentes depositados no solo pela água,
ar ou qualquer outro meio – tais como lixo, lamas residuárias, óleos minerais ou vegetais, aparas,
poeiras, espécies impermeabilizantes dos solos agrícolas, substâncias prejudiciais ao desenvolvimento
das culturas (complexos de boro, derivados de flúor, compostos de arsênico) e outros.
Além da possibilidade de contaminação ambiental por empresas, não podemos nos esquecer da
poluição gerada por dejetos de seres vivos (excrementos de seres humanos e animais, por exemplo).
Vários são os processos que tendem a minimizar os efeitos causados pelas cargas poluidoras,
mas apenas parte dos processos de tratamento cabe nesta sinopse: os processos biológicos de
estabilização ou degradação dos materiais poluentes acessíveis ao metabolismo dos seres vivos —
especialmente ao dos microorganismos.
Decomposição natural:
Quaisquer fenômenos biológicos no nosso planeta envolvem duas atividades básicas e em uma
obrigatória relação de interdependência: a síntese de compostos orgânicos e a biodegradação desses
compostos.
Todos os seres vivos realizam uma atividade incessante, como processo para sua
autoconstrução e obtenção de energia, a partir de elementos do meio, entretanto essa capacidade de
síntese atinge níveis diferentes em diferentes grupos de organismos. O maior grau de capacidade é o
encontrado entre seres chamados autótrofos, que sintetizam moléculas altamente complexas e com
elevado teor de energia potencial disponível, a partir de espécies químicas simples e de baixa estrutura
molecular, como o gás carbônico - CO2, por exemplo, o que fazem absorvendo energia física ou
química dispersa no meio, como a luz solar.
Outros seres, incapazes de utilizar tais fontes de energia, apenas conseguem transformar
compostos de elevado conteúdo energético em outros compostos semelhantes, não podendo omitir de
sua dieta alimentar, a presença de moléculas de elevada estrutura molecular. Tais organismos são
denominados heterótrofos, e compreendem todos os animais, além de fungos e parte das bactérias.
Dessa exigência, deriva uma necessidade primária de dependência entre esses dois grandes grupos de
seres vivos, no sentido de que somente os primeiros são capazes de produzir os compostos
indispensáveis à nutrição dos outros. A rigor, essa dependência é recíproca. Atividades biológicas
caracterizam-se por transformações de energia, de tal forma que a energia proveniente da luz solar é
transformada em energia química e acumulada, pelos autótrofos fotossintetizantes, na forma de
moléculas complexas e assim, sucessivamente transferidas a toda uma cadeia alimentar de organismos
heterótrofos.
A fonte de energia física - o Sol - pode ser considerada como inesgotável, não necessitando ser
“reciclada”, porém o mesmo não acontece com os elementos químicos que entram na composição das
moléculas orgânicas, os quais, por existirem em quantidades limitadas no nosso ambiente terrestre,
devem ser – forçosamente – restituídos ao meio, para dar continuidade indefinidamente ao processo
biológico.
Não obstante, uma grande parte desses elementos sejam continuamente devolvidos ao meio
ambiente, uma parte considerável é acumulada (constituindo as próprias estruturas físicas dos
organismos vegetais e animais) e deverá forçosamente ser devolvida ao meio ambiente, por ocasião de
sua morte. Esta restituição é feita, normalmente, através do processo de decomposição, o qual assume,
dessa forma, importância primordial em relação aos ciclos vitais, impedindo o acúmulo progressivo de
elementos como o carbono e outros.
A nutrição — propriedade fundamental dos seres vivos — tem como finalidade à obtenção de
matéria orgânica para estruturação de organismos e a obtenção de energia molecular para a realização
das atividades biológicas normais. A respiração é o processo de oxidação através do qual são liberadas
as energias contidas nas moléculas orgânicas, as quais passam de um alto nível energético, para um
nível mais baixo e são eliminadas no meio. A matéria orgânica constituinte de um cadáver animal ou
vegetal, ou de qualquer resíduo orgânico, independente do estado físico líquido ou sólido, será
prontamente consumida como alimento por uma multidão de bactérias, fungos e outros seres
heterótrofos, que utilizam pequena parte dela para sua autoconstrução e reprodução e oxidam o
restante, através da respiração, para aproveitamento de sua energia, restituindo elementos ao meio na
forma de subprodutos do seu metabolismo. Dessa forma, o carbono, o nitrogênio, o fósforo e vários
outros elementos constituintes das moléculas orgânicas que integravam o cadáver ou o resíduo são
devolvidos ao meio na forma de compostos mais simples, tais como gás carbônico, nitratos, fosfatos,
que podem ser novamente assimilados no processo autotrófico. Há, pois, uma decomposição ou
biodegradação desses compostos orgânicos.
Estabilidade:
Convencionou-se falar em processo de estabilização dos resíduos, no sentido de que os
compostos orgânicos são instáveis quando na presença de microorganismos que possam utilizá-los
como alimentos, o que corresponde à situação natural mais freqüente. O grau de instabilidade de um
composto orgânico depende, essencialmente, da existência da maior ou menor freqüência de enzimas
capazes de catalisar sua decomposição. Substâncias orgânicas como celulose ou cabelo são (nas
condições normais) muito mais estáveis que açúcar, carne, etc., dada à reduzida freqüência que
ocorrem, entre os seres vivos, enzimas capazes de digeri-los. Organismos possuidores dessas enzimas
podem ocorrer, entretanto, em grande número, em ambientes especiais, que se tornam seletivos como,
por exemplo, os solos úmidos e quentes, favoráveis à proliferação de fungos celulíticos que
decompõem a madeira.
Resumidamente, isso significa que, para qualquer resíduo se decompor por atividade biológica,
é necessário que ele sirva de alimento (matéria fornecedora de energia) a algum tipo de organismo, ou
seja, que algum tipo de organismo possua as enzimas necessárias para sua decomposição. Então se
percebe, que nenhum tipo de organismo, poderia estar equipado, enzimaticamente, para decompor
moléculas inexistentes na natureza e que são sintetizadas industrialmente pelo homem.
A nutrição e respiração:
O fenômeno da decomposição é, basicamente, um processo de nutrição e respiração (ou
oxidação biológica). Reações de oxidação podem ser realizadas em presença de oxigênio molecular ou
na sua ausência, uma vez que a principal característica dessas reações é a retirada de hidrogênio (ou
de elétrons) do composto. O hidrogênio retirado da molécula é transferido a outro composto, que é o
oxidante. Por isso se diz que sempre que uma substância se oxida à custa de outra, a oxidação da
Primeira realiza-se, necessariamente, com a redução da Segunda, costumando-se denominar a reação
de oxirredução.
Quando o composto que funciona como aceptor de hidrogênio é o oxigênio molecular, diz-se que
a respiração é aeróbia; quando o oxigênio molecular não intervém na respiração, sendo o aceptor um
outro composto qualquer, a reação passa a ser denominada anaeróbia.
Com reações anaeróbias, entretanto, não ocorre o mesmo. A oxidação é apenas parcial, levando
à formação de produtos que ainda contêm energia potencial disponível, tais como metano, álcoois ou
ácidos orgânicos. Tais processos podem ser considerados de baixo rendimento, por essa razão, eles
somente são realizados em ausência de oxigênio molecular. Os microorganismos capazes de respirar
anaerobiamente podem ser classificados, em relação a essa propriedade, em facultativos e anaeróbios
obrigatórios, sendo que, para esses últimos, a presença de oxigênio é nociva ou tóxica. Entre os
facultativos, além de muitas bactérias, estão incluídas as leveduras, as quais, em presença de oxigênio,
respiram aerobiamente, produzindo gás carbônico como único produto gasoso e, na ausência desse,
respiram anaerobiamente, formando álcoois ou ácidos orgânicos.
A primeira dessas duas possibilidades básicas é aplicada nos chamados “filtros biológicos” —
que é uma denominação imprópria por não se tratar, realmente, de um sistema de filtração física —, em
que o resíduo líquido é lançado sobre um leito de cascalhos ou mesmo de areia, devendo escorrer por
sobre a superfície de inúmeras camadas dessas pedras de alto abaixo do filtro. Dessa forma, o volume
de líquido a ser tratado fica reduzido a uma imensa superfície que é a soma das superfícies individuais
de cada um dos cascalhos e em contato direto com o ar intersticial, que circula entre os cascalhos. Em
conseqüência da presença de abundante matéria orgânica e oxigênio, desenvolve-se uma massa de
microorganismos, constituindo uma película de consistência gelatinosa que reveste cada um dos
cascalhos e que promove a assimilação e oxidação (respiração) dos compostos orgânicos presentes
nas águas residuárias.
No decorrer do processo reconhece-se uma fase na qual se dá a liquefação do material tal como
na digestão dos animais, transformando-os por hidrólise os corpos em suspensão de tamanhos
relativamente grandes, sedimentáveis, em substâncias solúveis ou, pelo menos, em um estágio
intermediário finamente dividido. O processo é realizado por enzimas produzidas pelas bactérias, que
são liberadas para o meio, solubilizando partículas orgânicas para que possam ser posteriormente
assimiladas pelas células bacterianas. Em seguida observa-se a gaseificação desse material solúvel,
absorvido pelas células, através de uma ação enzimática no interior das próprias bactérias (liberando
principalmente gás carbônico, metano e gás sulfídrico).
Matadouros — tanque com duas a três semanas de detenção, para possibilitar a degradação do
sangue, gorduras e estrume; o efluente tem cor castanha e cheiro desagradável que, desaparece em
tanques com quatro semanas de detenção;
Lacticínios — empregados como nos matadouros; entretanto, devido ao baixo pH, os tanques
devem ser revestidos com produtos que resistam à corrosão por acidez.
Esse motivo faz com que sejam empregadas em número cada vez maior as lagoas anaeróbias,
embora padeçam de certos inconvenientes que outros tipos de lagoas não têm, especialmente no que
diz respeito às condições estéticas e ao padrão de efluentes. Normalmente uma lagoa anaeróbia
convenientemente projetada que já passou pela fase de “maturação” (processo de adaptação à
produção biológica de grande quantidade de metano) pode ser considerada permanentemente inodora.
Quando uma lagoa anaeróbia apresenta problemas de maus odores, é sinal de que houve perturbação
na “fermentação metânica”, podendo haver necessidade de intervenção no seu funcionamento, a fim de
facilitar o restabelecimento da fermentação alcalina. A ação das lagoas anaeróbias não deve ser levada
em conta de simples tratamento primário, devido à importância poderosa da estabilização biológica que
nelas se realiza.
Acelerando o Processo:
Para otimizar os sistemas, algumas empresas têm desenvolvido tecnologia capaz de agilizar o
processo de tratamento de efluentes melhorando sua eficiência. Desenvolveram produtos floculantes e
coagulantes que influem no bom resultado obtido pelas estações de tratamento. São três os aspectos
que determinam as características de um corpo de água poluído: Turbidez (impedindo a passagem dos
raios solares, prejudicando os processos fotossintéticos), oxidação (o material orgânico despejado retira
todo o oxigênio da água) e toxidade.
A função dos aditivos floculantes e coagulantes é clarificar a água, ou seja, separar o material
sólido do líquido, gerando a compactação do lodo ativado para que possa ser retirado do tanque e
dependendo de sua composição, ser preparado para ser utilizado como adubo.
Um outro processo que visa acelerar e melhorar a eficiência dos sistemas de tratamento de
efluentes é a bioaumentação ou biorremediação, ainda muito pouco conhecida.
O ECO BIO é uma seleção de bactérias (são tipos de bactérias específicas para a degradação
dos diferentes resíduos orgânicos) com a finalidade de uma vez inoculada acelerarem a digestão dos
diversos tipos de resíduos encontrados num sistema de tratamento, seja ele aeróbio ou anaeróbio.
Esses microorganismos complementam e aumentam a flora bacteriana já existente, isto é,
produzem uma bioaumentação otimizando o sistema. A utilização do ECO BIO não como um simples
coadjuvante no tratamento de efluentes, mas sim como o responsável por esse tratamento,
principalmente quando se refere ao sistema aeróbio: em virtude do baixo custo, a bioaumentação, dia
após dia, tem desbancado os processos de tratamento que necessitam fontes energéticas para seu
funcionamento.
Uma outra definição aponta para o uso de bactérias selecionadas tanto como aditivos
bioquímicos, quanto como sistema de tratamento.
Todo o efluente gerado nas indústrias e residências deve ser tratado em estações planejadas
para que possa recuperar a água e ao mesmo tempo dar um destino aos poluentes contidos nela.
Enzimas x Biorremediação:
Os microrganismos (bactérias) são verdadeiras máquinas químicas. Eles desenvolveram uma
infinidade de enzimas, com mecanismos reguladores, capazes de se adaptar às mudanças necessárias
que a célula microbiana solicita à medida que o ambiente sofre variações. Eles se envolvem em
numerosas reações químicas, nas quais, cada uma delas ocorre sob a ação de uma enzima específica.
A degradação para obtenção de nutrientes disponíveis e o aumento de bactérias no meio, são os
primeiros passos do processo de biorremediação.
Enzimas são os catalisadores presentes no micróbio e, como todo catalisador, eles aceleram
uma determinada reação sem serem consumidos no decorrer do processo químico, da mesma maneira
como nossos talheres nos auxiliam na alimentação, mas não são consumidos. Uma bactéria viva
contém mais de 1000 enzimas diferentes, cada um é catalisador específico para alguma reação
química. Estas enzimas atuam juntas e consecutivamente em um esforço coordenado, de forma que
todas as atividades químicas nas células são harmonicamente integradas uma às outras. A grande
conseqüência desta coordenação enzimática é a produção e distribuição de materiais conforme as
necessidades do micróbio para o seu metabolismo e crescimento normal.
Conclusão: lembrando-se que as enzimas são produzidas pelas bactérias, podemos concluir
que é muito mais complexo, caro e de resultado duvidoso a adição de enzimas em um sistema, que a
inoculação das próprias bactérias produtora de enzimas no sistema, pois elas são capazes de produzir
as enzimas nas quantidades e no tempo necessário, porque uma vez que elas precisam de comida e,
portanto, a falta de enzimas será evitada.
Petróleo cru é uma mistura complexa de hidrocarbonetos que, conforme seu peso molecular e
arranjo de seus átomos na estrutura, pode ser classificado em três grupos principais: parafinicos,
naftênicos e aromáticos. Estes hidrocarbonetos variam desde simples substâncias voláteis a ceras
complexas e combinações asfálticas que não podem ser destiladas. A degradação desta mistura deve
ser avaliada com uma emulsão de tais compostos mediante a utilização de agentes tensoativos
eficientes, que consigam emulsionar especialmente as frações mais pesadas do petróleo (frações que
possuem altas viscosidades e/ ou altos pontos de ebulição).
Disponibilidade de comida
A degradação de um substrato está diretamente relacionada com sua superfície de contato (área
de superfície do substrato disponível). Quanto maior for à área da superfície exposta aos micróbios, o
mais eficazmente eles podem sujeitar o substrato às enzimas por eles segregadas.
O uso de qualquer substância química prejudicial aos micróbios diminuirá ou destruirá atividade
microbiana e conseqüentemente a biorremediação. A avaliação biológica de um agente microbiano é
aumentada em função da disponibilidade que se prepara o agente poluente como elemento de nutrição
para os microorganismos. A adição de micróbios juntamente com as enzimas acelera a resposta da
biorremediação.
A preocupação que devemos ter é para que se forme um sistema estável, sem variações
muito grandes de pH para valores menores que 5 ou maiores que 9, também cuidando para que
não haja nenhuma espécie química que provoque choque tóxico nos microorganismos, para que
eles encontrem um ambiente no qual possam sobreviver, alimentar-se e reproduzirem-se
rapidamente, aumentando exponencialmente a eficiência de sua atuação, até a biodegradação
completa dos agentes poluentes no sistema.
Técnicos afirmam: certas bactérias que oxidam amônia crescem com grandes
dificuldades e é até mesmo difícil contá-las e reisolá-las.
Isto é verdade. Nitrosomonas e nitrobacter são espécies de microorganismos com crescimento
tipicamente muito lento, até mesmo em ambientes ideais. Esta é a razão pela qual é tão crítico manter a
presença de bactérias nitrificantes em instalações de tratamento de esgotos. A maior parte delas morre
através do choque tóxico, ou são lavadas (e levadas) para fora do sistema de tratamento, sendo muito
difícil o seu restabelecimento. Bactérias nitrificantes também são muito difíceis de se isolar de uma
mistura complexa de micróbios. Este isolamento só pode ser realizado com o auxílio de meios de
cultura especializados, sob técnicas bem específicas. Até mesmo em culturas puras destas bactérias, é
muito difícil contá-las com algum grau de precisão. Entretanto, podem ser realizados isolamentos de
bactérias que oxidam amônia, usando-se meios especializados, técnicas microbiológicas especializadas
e muita paciência.