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PROPOSTA
I – CONTEXTUALIZAÇÃO
Objetivo: “Difundir a Doutrina Espírita, por meio de estudo, divulgação e prática, colocando-a
ao alcance e a serviço de todas as pessoas, sem distinção de qualquer natureza, tendo como
referencial as obras da Codificação Espírita e as de autores a elas coadunados.”
Fundamentação:
“Ninguém acende uma candeia para pô-la debaixo do alqueire; põe-na, ao contrário, sobre o
candeeiro, a fim de que ilumine a todos os que estão na casa.” – Jesus (Mateus, 5:15)
“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma
manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade,
sua missão é instruir e esclarecer os homens, abrindo uma Nova Era para a regeneração da
Humanidade.” KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Prolegômenos.
“Mas a vós, espíritas, que ouvistes a palavra da Revelação; a vós vos cabe levar por toda a
parte as notícias do Reino de Deus, expandindo-as por todos os rincões da Terra. Não mais
amanhã ou posteriormente. Agora tendes o compromisso de acender, na escuridão que
domina o mundo, as estrelas luminíferas do Evangelho de Jesus.” – FRANCO, Divaldo P.
Mensagem “O tríplice aspecto da Doutrina Espírita” do Espírito Bezerra de Menezes, recebida na sessão de
encerramento do Congresso Internacional de Espiritismo, em 5-10-1989. Reformador, nov. 1989, p. 28.
Objetivo: “Desenvolver todas as atividades espíritas com base nas obras básicas codificadas
por Allan Kardec, assegurando a unidade e a universalidade dos princípios espíritas.”
Fundamentação:
“Um dos maiores obstáculos capazes de entravar a propagação da Doutrina seria a falta de
unidade.” – KARDEC, Allan. Obras póstumas. Projeto – 1868
“Com Jesus nos empreendimentos do Amor e com Kardec na força da Verdade, teremos toda
orientação aos nossos passos, todo equilíbrio à nossa conduta.” – Entrevista de 1982, respondida
pelo Espírito Bezerra de Menezes pela mediunidade de Júlio Cezar Grandi Ribeiro. In: Sublime sementeira:
Evangelização espírita infantojuvenil. Brasília, 2018
Objetivo: “Integrar e coordenar ações das Áreas Funcionais com vistas à formação da
mentalidade cristã por meio do estudo, vivência e difusão do Espiritismo.”
Fundamentação:
“Não rogo somente por eles [discípulos], mas pelos que, por meio de sua palavra, crerão em
mim a fim de que todos sejam um.” – Jesus (João, 17:20)
“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se
entendam.” – KARDEC, Allan. Obras póstumas. Constituição do Espiritismo.
“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” – Jesus
(João, 13:35)
“O que faz a força é a universalidade; ora, uma união franca não poderia existir entre pessoas
interessadas, moral ou materialmente, em não seguir o mesmo caminho e que não perseguem
o mesmo objetivo.” – KARDEC, Allan. Obras póstumas. Constituição do Espiritismo. It. X
“É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos mensageiros divinos a Allan
Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos
deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios.” – XAVIER, Francisco
Cândido. “Unificação”, Espírito Bezerra de Menezes recebida em reunião da Comunhão Espírita Cristã, em 20-
4-1963, em Uberaba-MG. Reformador, out. 1995, p. 314
Fundamentação:
“Aquele que quiser tornar-se o maior, seja vosso servo; e aquele que quiser ser o primeiro
entre vós seja vosso escravo.” – Jesus (Mateus, 20:26-27)
“O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá.” – KARDEC, Allan. O livro dos
espíritos. Introdução, VIII
b) Orientação ao Centro Espírita (OCE -FEB, 2021) em seu âmbito geral e, mais
especificamente, na Parte II -Áreas Funcionais e Atividades do Centro Espírita,
Recomendações e Observações Gerais Inerentes a todas as Áreas Funcionais.
II – JUSTIFICATIVA
Bezerra de Menezes afirma: “Estes dias assinalam uma data muito especial, a data da
mudança do mundo de provas e expiações para o mundo de regeneração. A grande noite que
se abatia sobre a Terra lentamente deu lugar ao amanhecer de bênçãos. Retroceder não mais
é possível.” – Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, no encerramento das
comemorações do Centenário de Nascimento de Chico Xavier, realizadas no Centro de Convenções Ulysses
Guimarães, em Brasília, no dia 18 de abril de 2010
Ante esta afirmativa e com base nos períodos do Espiritismo previstos por Allan Kardec,
chegamos ao da regeneração que se caracteriza pela influência do Consolador Prometido na
sociedade.
Todo espírita, portanto, está convidado a agir como trabalhador da primeira hora da
regeneração, ressaltando-se a importância da sua formação continuada e integrada para a
conscientização quanto ao papel de divulgador da mensagem espírita e de formador de
opinião pela vivência do Espiritismo.
Para que isto se torne realidade a Área de Estudo do Espiritismo, como servidora de todas as
áreas, se propõe a um trabalho integrado permanente, com as demais áreas funcionais da
unificação, auxiliando todo trabalhador, no entendimento do Espiritismo como Consolador
Prometido e de sua influência na sociedade.
Essa formação terá caráter permanente e incluirá, além das atividades normais de preparação
de trabalhadores para os Centros e o Movimento Espíritas, os congressos, os encontros de
trabalhadores de Áreas, os seminários/webnários e outros eventos, com o objetivo de
conscientizar, no contexto social mais amplo, quanto às propostas espíritas para a
regeneração da Humanidade.
III - FUNDAMENTAÇÃO
“Onde quer que se encontrem duas ou três pessoas reunidas em meu nome, eu com
elas estarei.” – JESUS (Mateus, 18:20/E.S.E.: 28-4)
O Espiritismo se apresenta sob três aspectos diferentes: o das manifestações, o dos
princípios e da filosofia que delas decorrem e o da aplicação desses princípios. Daí, três
classes, ou, antes, três graus de adeptos: 1º. os que creem nas manifestações e se
limitam a comprová-las; para esses, o Espiritismo é uma ciência experimental; 2º. os
que lhe percebem as consequências morais; 3º. os que praticam ou se esforçam por
praticar essa moral. – Allan Kardec, O livro dos espíritos, Conclusão VIII
“Ditosos os que hajam dito a seus irmãos: ‘Trabalhemos juntos e unamos os nossos
esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra’ [...].” – O Espírito
de Verdade (O evangelho segundo o espiritismo, Cap. XX, item 5)
“Ensinar, mas fazer; crer, mas estudar; aconselhar, mas exemplificar; reunir, mas
alimentar.” – XAVIER, Francisco Cândido. Mensagem “Unificação”, Espírito Bezerra de Menezes,
recebida em reunião da Comunhão Espírita Cristã, em 20-4-1963, em Uberaba-MG. Reformador, out.
1995, p. 314
IV - OBJETIVOS
Geral:
• Promover a formação integrada e continuada dos trabalhadores espíritas para possibilitar
a compreensão da tarefa espírita na perspectiva do Consolador Prometido: educação
moral dos homens e de contribuição para a regeneração da Humanidade.
Específicos:
• Elaborar de forma integrada entre as Áreas Funcionais plano de formação continuada do
trabalhador espírita em todas as atividades desenvolvidas nos órgãos de unificação e nos
Centros Espíritas;
• Incentivar cada área para o conhecimento e aplicabilidade de seu documento orientador;
• Despertar o trabalhador para a visão/compreensão de si como divulgador do Espiritismo
na sua expressão de Consolador Prometido;
• Sensibilizar os espíritas para o entendimento de sua ação como trabalhador da primeira
hora da regeneração e o cumprimento do seu papel de influenciador da sociedade pelo
exemplo;
• Estimular o autoconhecimento e o relacionamento interpessoal dos trabalhadores
espíritas, através da união, da confiança pela convivência fraterna, indispensáveis à
realização das tarefas, buscando a liderança servidora, exercida por Jesus, no processo
de união dos espíritas e unificação do movimento espírita.
• Promover a formação do homem de bem pelo amadurecimento dos indivíduos, visando
a renovação social mediante o esclarecimento da realidade espiritual, bem como de suas
relações com o mundo corporal segundo a visão espírita em seu tríplice aspecto.
• Trabalhadores espíritas.
1. O Espiritismo
1.1 Espiritismo: o Consolador prometido por Jesus
1.2 A Era da Regeneração: influência do Espiritismo na sociedade
1.3 O compromisso individual e institucional com o Espiritismo e a nova era
2. O Movimento Espírita
2.1 Estudo, Divulgação e Prática do Espiritismo
2.2 União dos Espíritas e Unificação do Movimento Espírita
2.3 Organização geral do Movimento Espírita
3. O Centro Espírita
3.1 Unidade fundamental do Movimento Espírita
3.2 Dimensões do Centro Espírita
3.3 Objetivos e atividades
3.4 Organização das dimensões física, virtual e espiritual do Centro Espírita
4. Áreas e Atividades do Centro Espírita
4.1 Administração/Gestão
4.2 Arte
4.3 Assistência e Promoção Social Espírita
4.4 Atendimento Espiritual
4.5 Comunicação Social Espírita
4.6 Estudo do Espiritismo
4.7 Família
4.8 Infância e Juventude
4.9 Mediunidade
5. O Trabalhador Espírita
5.1 Perante si (dimensão intrapessoal: princípios, conhecimentos e valores)
5.2 Perante o próximo (dimensão interpessoal: ação colaborativa e fraterna)
5.3 Perante a tarefa (consciência e compromisso perante a tarefa assumida;
investimento e zelo doutrinário, relacional, metodológico e organizacional)
5.4 Processo de formação inicial e continuada
6. A Liderança Espírita
6.1 Gestão intrapessoal (conhecimentos, habilidades, atitudes e valores)
6.2 Gestão de equipe (trabalho em equipe e comunicação interpessoal)
6.3 Gestão da tarefa (contextualização, priorização, planejamento, acompanhamento e
avaliação das ações)
6.4 Sustentabilidade doutrinária, ética, sociopolítica, cultural, ambiental, econômica e
espiritual do Movimento Espírita
7. Ações Integradas das Áreas – Podem ser desenvolvidas entre todas as áreas ou por
algumas delas, a depender da ação, do interesse e das condições do Centro Espírita.
8. O Espírita no Mundo
8.1 O simpatizante do Espiritismo
8.2 As três dimensões do estudo e vivência do Espiritismo: individual, em família, no
Centro Espírita
8.3 Vivência: a influência do Espiritismo na sociedade
Formação 2
A segunda etapa será destinada aos trabalhadores de cada Área Funcional, permitindo a
análise das especificidades inerentes a elas, mas atentos para o fato de que a integração
entre todos os trabalhadores permanecerá a tônica a direcionar as ações de formação.
Essa etapa formativa é de responsabilidade de cada Coordenador de Área Funcional que
buscará a integração com as demais áreas.
VII – Conclusão