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Reflexão Projeto

Teoria Geral da Arquitetura 2

Mestrado Integrado em Arquitetura


Sofia Oliveira
2021/2022

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Índice geral
Introdução ................................................................................................................................................ 3
Referência ................................................................................................................................................ 3
O projeto .................................................................................................................................................. 4

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Introdução

O exercício da disciplina de Projeto 1.2 consta de uma casa para um artista plástico, localizada num terreno
situado em Oliveira do Douro, à cota do rio Douro, algures entre as pontes de S. João e do Freixo.

Referências

A Villa Savoye, Poissy, França, projetada por Le Corbusier em 1929, representa o culminar de uma década
durante a qual o arquiteto trabalhou para articular a essência da arquitetura moderna. Localizada nos
arredores de Paris, a Villa Savoye oferecia uma fuga da cidade lotada para os seus clientes. Localizada num
terreno de grandes dimensões e sem restrições, permitiu a Le Corbusier a total liberdade criativa. A delicada
caixa flutuante que ele projetou é, não só uma casa funcional, como também uma escultura modernista,
combinando o elegantemente, a forma e a função.

Figura 1 – Villa Savoye

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O Projeto

Antes de começar este projeto, foi necessário fazer o reconhecimento do terreno onde iriamos inserir o
edifício. O terreno é maioritariamente plano, todavia, como se encontra junto à margem do rio, poderá haver
problemas de inundações e cheias.

Figura 2 – Fotografia do terreno

O projeto começa com esboços e, estes desenhos abstratos, transformaram-se em formas e modelos
tridimensionais. Então, até conseguir um resultado final, foram feitos inúmeros esboços que passaram para
maquetes repetidas vezes para estudar os dois e ver como o edifício funciona, e como se encaixa na
envolvente.
Estes esboços auxiliaram na descoberta de possíveis problemas e soluções desde o início.

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Figuras 3 a 7 – Primeiros esboços do projeto

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A imensidão do terreno levou a um pensamento cuidadoso para qual seria a melhor localização da casa. A
casa está localizada mais perto do rio na única zona onde a vegetação é baixa o que permite uma vista
privilegiada para o rio Douro do lado norte da casa.

Figura 8 – Localização da casa

A organização do espaço interior do edifício foi o primeiro pensamento para a realização do projeto e, só
depois é que foi surgindo a forma.
A forma como os espaços seriam destruídos foi muito clara desde o início. O atelier e o local para parar o
carro seriam no mesmo piso para que o barulho não fosse perturbante para o resto da casa. O piso 1 está
dividido em duas metades: a cozinha e sala partilham o mesmo espaço aberto com uma lavandaria com um
pátio para secar a roupa; o quarto com um espaço para vestir e uma instalação sanitária encontram-se na
outra metade do piso estabelecendo-se uma zona mais privada. Uma varanda corre toda a fachada sul da
casa ligando o quarto e a sala.

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Figura 9 – Primeiro desenho da planta da casa

Figura 10 – Plantas atuais do projeto

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A entrada para a casa é feita pelo lado nascente onde, logo de início, nos deparamos com uma pequena
mezanino e um bloco de escadas inspiradas na Villa Savoye de Corbusier porem, antes de entrar na casa,
existe um local coberto para parar ou estacionar o carro. As escadas permitem o acesso ao atelier, no piso
inferior que possui um pé direito duplo de 5,17 metros. Ao subir para o piso 1, à esquerda entramos na área
social da casa com uma sala e a cozinha ao fundo. O acesso à lavandaria, que se encontra por detrás da
cozinha, é feito por uma porta embutido na parede para que não se torne uma entrada óbvia. Dentro da
lavandaria tem uma porta de vidro que ocupa uma parede inteira e que dá acesso ao pátio onde se coloca a
roupa a secar. Este pátio está completamente resguardado do exterior para que se torne num espaço de
serviço mais íntimo embora não possua cobertura para a entrada de luz solar e vento para que seja possível
secar as roupas naturalmente. À direita está o quarto, quando entramos deparamo-nos com a instalação
sanitária em frente e, à direita o espaço de vestir iluminado pelos dois envidraçados a norte e a sul. A cama
está num local mais privado do quarto, depois de passar a zona de vestir.

Figura 11 – Escadas da Villa Savoye

A iluminação natural é um dos aspetos mais importantes da arquitetura pelo seu impacto no bem-estar do
ser humano, na conservação de energia e no enriquecimento dos espaços. Com isto, a entrada de luz solar
na casa foi escolhida de forma sensata para que o espaço se tornasse bem iluminado e com uma temperatura
favorável. O atelier possui um vão no total comprimento da parede a norte para que a luz seja a melhor para
trabalhar. No piso 1, um vão estende-se desde a cozinha até ao quarto do lado norte e do lado sul, porém,
foi necessário criar uma pala saída da cobertura do lado sul para que, no verão a penetração da luz solar
não seja invasiva.

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Figura 12 - Alçado Sul

Figura 13 – Alçado Norte

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Figuras 14 e 15 - Maquete

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