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de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque
habita convosco, e estará em vós. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome,
esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. (Jo 14: 16,17 e 26 – NVI)
Muito se fala do Espírito Santo. Alguns acreditam que Ele seja uma força, uma energia, um vento ou
um fogo. Cremos que o Espírito Santo é uma pessoa como o Pai e como o Filho (Jesus), tendo a mesma
natureza, atributos e poder. Eles coexistem e não dividem entre si a única divindade, mas cada uma delas
é Deus por inteiro:
O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, O Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o
Filho, isto é, um só Deus por natureza.
Cada uma das três pessoas é esta realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina,
porquanto rendendo glória ao todo.
Veja algumas características:
Ele fala: Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos
corações, como na provocação, no dia da tentação no deserto. (Hb 3:7-8 - NVI)
Ele ensina: As quais também falamos, não com palavras que a sabedoria humana ensina, mas com
as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais. (1 Cor 2:13 - NVI)
Ele pode ser entristecido: E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o
dia da redenção. (Ef 4:30 – NVI)
Não iremos nesse momento aprender sobre a doutrina da Trindade. Vamos deixar esse tema para
um outro momento e compartilhar agora a importância em entender como o Espírito Santo age em nós e
através de nós.
Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o
Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito
que somos filhos de Deus. (Rm 8:15-16 – NVI).
Vamos entender:
1. Jesus foi chamado de “o filho unigênito” de Deus. Ou seja, o único gerado com igual essência, com
a mesma natureza de Deus. Ele não foi criado, porque tudo o que criamos não tem nossa essência.
Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis
participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há
no mundo. (2 Pe 1:4 - NVI)
2. Pelo Espírito Santo, nós somos ADOTADOS por Deus como filhos. Nós seremos pela graça o que
Jesus é por natureza.
3. Jesus introduz o sentimento de filiação; antes dEle, Deus não era chamado de Pai. Ele traz essa
realidade e legalidade pela adoção. Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus,
santificado seja o teu nome. (Mt 6:9 – NVI)
4. Aba Pai – passamos a chamar e a conversar com Deus, assim como Jesus fazia. Pelo Espírito
Santo, temos a mesma liberdade em falar com o Pai, nosso Aba.
5. Pelo Espírito Santo, estamos EM Cristo (inclusão). Já não há nenhuma condenação para quem
está EM Cristo... Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a
carne, mas segundo o Espírito (Rm 8:1 e 4 – NVI). Veja: tudo o que Cristo fez, nós fizemos porque
estamos incluídos em Cristo.
6. Ele faz em nós, morada. Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha
palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. (Jo 14:23 – NVI)
Qual espírito não deve reger nossa vida?
Para responder essa pergunta, vamos ler outro texto:
E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a
Jerusalém. E mandou mensageiros adiante de si; e, indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para
lhe prepararem pousada, mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém.
E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do
céu e os consuma, como Elias também fez? Voltando-se, porém, repreendeu-os e disse: Vós não sabeis de
que espírito sois. Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-
las. E foram para outra aldeia. (Lc 9:51-56 – NVI)
REFERÊNCIAS:
BÍBLIA – Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2002.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada: Nova Versão Internacional. São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional.
DÍAZ, José Luis Sicre. Introdução ao Antigo Testamento. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2015. 335 p.
ROCHA, Rosania. Santidade na Cidade: A jornada da alma. 1. ed. São Paulo: Efata, 2018. 149 p.
WOLFF, Hans Walter. Antropologia do Antigo Testamento. 1. ed. São Paulo: Hagnos, 2008. 368 p.