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no IFPR
Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria,
Prática e Ação
Orgs.:
Diogo Labiak Neves
Leandro Rafael Pinto
CURITIBA
2022
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO, PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO
Reitor do IFPR
Odacir Antonio Zanatta
Presidente da Editora IFPR
Marcelo Estevam
Vice-Presidente da Editora IFPR
Leandro Rafael Pinto
Coordenador Editorial
Elisson Mildemberg
Direção Científica do Comitê de Ciências Humanas
Rosane de Fátima Batista Teixeira
Conselho Editorial Científico Capa
Dr. Adriano Willian da Silva – Ciências Exatas e Elisa dos Santos Costa
da Terra
Dra. Aline Tschoke – Ciências da Saúde Diagramação e Projeto Gráfico
Dra. Flávia Torres Presti – Ciências Biológicas Elisa dos Santos Costa
Dra. Amanda Queiroz de Carvalho – Multidisci-
plinar Equipe Técnica Editorial
Dra. Joyce Luciane Correia Muzi – Linguística, Elisa dos Santos Costa
Letras e Artes Elisson Mildemberg
Dra. Cássia Cristina Moretto da Silva – Ciências Giovana Dantas de Azevedo
Sociais Aplicadas Rodrigo Gonçalves Sobrinho
Dra. Rosane de Fátima Batista Teixeira – Ciências Sarana Canedo Celestino
Humanas
Dr. Valter Roberto Schaffrath – Ciências Agrárias
Dra. Tarcila Bueno – Engenharias
Revisão
Ronald Ferreira da Costa
Vanessa Aparecida da Silva
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
E-book
Inclui bibliografias
Vários autores
Modo de acesso: World Wide Web:https://editora.ifpr.edu.br
ISBN: 978-65-88493-45-8
Eduardo Werneck���������������������������������������������������������������������������������������������06
Apresentação
Dalvani Fernandes�������������������������������������������������������������������������������������12
Felipe Comitre���������������������������������������������������������������������������������������������������� 58
Os Autores����������������������������������������������������������������������������������������������������136
Referências������������������������������������������������������������������������������������������������� 149
PREFÁCIO
A proposta dos Institutos Federais considera a formação para o
mundo do trabalho colocando a formação humana integral como proposta
de educação. Por ser uma instituição nova (quando comparada a univer-
sidades), os processos ainda em curso trazem grandes desafios, dentre
eles, o de pensar as práticas pedagógicas que são desempenhadas em
uma instituição comprometida com a formação humana omnilateral que
integra o trabalho, a ciência e a cultura.
Neste sentido, o livro A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão,
Teoria, Prática e Ação aborda as práticas e os objetivos de uma educação
integral e omnilateral. A coletânea vai permitir ao leitor refletir o exercício
do conhecimento construído (docente e discente) sobre o espaço geográ-
fico em que atuam os atores envolvidos, o que faz com muita significância.
Várias categorias geográficas são abordadas, o que reforça a ri-
queza e as diversidades de espaços educacionais formais e não formais
tratados no livro. Em cada relato é possível observar como o professor, em
seu campus, pensou em diferentes abordagens, atores e impactos de suas
atividades envolvidas na construção do saber (escola é lugar da ciência), da
integração com a comunidade que deve usar este equipamento na articu-
lação com os arranjos locais e regionais. São, portanto, os vários olhares
sobre a Geografia no IFPR que estão reunidos neste livro.
Enquanto proposta de educação humanística é imprescindível que
se configure como parte inseparável da educação técnica e tecnológica, em
todos os níveis e locais em que se dá a formação para o trabalho. O exercí-
cio do ensino de Geografia dentro da Educação Profissional e Tecnológica
(EPT) ainda é pouco abordada, o que mostra a relevância do livro. Mesmo
que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tenha mudado, as diretrizes
curriculares dos Institutos Federais têm um diferencial: o exercício entre
o ensino, pesquisa, inovação e extensão são dimensões reais, vividas. As
experiências que Frigottto, Ciavatta e Ramos1 (2012) apontam, fazem coin-
cidir, de forma articulada e integrada, uma formação científica-tecnológica
e a histórica social, o que permite ao estudante a compreensão dos funda-
mentos técnicos, sociais, culturais e políticos do sistema produtivo atual.
1
RAMOS, M. N.; FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M. (Org.). Ensino Médio Integrado: concepção e con-
tradições. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
06
A construção do conhecimento significativo e contextualizado é
uma resposta à provocação de Milton Santos2 (1988) em seu livro O espaço
do cidadão. A existência de cidadãos conscientes e autônomos, evidencia
a necessidade de se pensar o ensino de Geografia de forma a promover a
emancipação do indivíduo, e ainda mais dentro do contexto da EPT.
2
SANTOS, M. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 1988.
07
APRESENTAÇÃO
08
No livro atual, intitulado A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa,
Extensão e Práxis, tivemos a participação de 12 docentes da instituição
e uma convidada externa, que representaram resultados advindos de 7
campi do IFPR (Figura 1).
09
extensão, por ele coordenado, no Campus Foz do Iguaçu. Ao longo do
texto, o autor apresenta ao leitor o projeto e os seus desdobramentos,
concebendo uma imersão no verdadeiro sentido do que significa o retorno
à sociedade por parte dos IFs.
No terceiro capítulo, com o título “O desafio de ensinar Geografia
para deficientes visuais: Uma proposta de elaboração de mapas táteis”,
os autores nos brindam com um relato de experiência sobre a construção
de produtos cartográficos voltados ao ensino de pessoas com deficiência
visual. Ao mesclar a sensibilidade docente com uma apurada técnica para
o desenvolvimento destes produtos cartográficos, os autores nos agraciam
com o exercício da educação inclusiva que é aqui apresentada.
No quarto capítulo, intitulado “Abordagens conceituais de práticas
dos projetos de ‘re-...’: Reflexões a partir do estudo de caso do programa
rosto da cidade, em Curitiba (PR)”, o autor nos conduz por uma reflexão
sobre os desdobramentos práticos, sob a ótica da produção e da apropria-
ção espacial de programas de redesenho, reconstrução, ressignificação
e afins. Embora lotado no Campus Pinhais, o autor analisa de maneira
muito eficiente o cenário do planejamento e das intervenções urbanas
contemporâneas na cidade de Curitiba.
No quinto capítulo, intitulado “Músicas da Geografia: Ouvindo
e compondo as paisagens da cidade”, o autor, estabelecendo a música
enquanto um importante elemento de análise e interpretação espacial,
dialoga com os resultados do projeto que aborda as paisagens sonoras e
a cidade, coordenado pelo autor no campus Londrina. Assim, nos é apre-
sentada uma leitura inusitada da cidade e novas perspectivas de olhar a
paisagem londrinense.
No sexto capítulo, com o título “Aspectos químicos de adubos or-
gânicos em compostagem e vermicompostagem de pequena escala como
alternativa para a redução de resíduos sólidos orgânicos”, o autor reto-
ma a reflexão sobre o destino dos resíduos sólidos em ambiente urbano.
Partindo das experiências práticas desenvolvidas no campus Quedas do
Iguaçu, o autor busca estabelecer relações e parâmetros comparativos
entre diferentes opções de compostagem, principalmente para o resíduo
orgânico doméstico.
No sétimo capítulo, com o título “Um Paraná migrante: A inserção
de novos imigrantes internacionais no espaço paranaense”, os autores, de
maneira muito clara, demonstram os impactos da migração contemporâ-
nea no estado do Paraná. Especialmente focando na migração internacio-
nal, os autores demonstram a sua inserção desta população na sociedade
10
principalmente enquanto força de trabalho e a ressignificação da inserção
laboral ante às questões cotidianas.
Por fim, no oitavo capítulo, intitulado “A escala local na constru-
ção de produtos educacionais em Geografia - Um projeto para a região
metropolitana de Curitiba (RMC)”, os autores mostram uma proposta de
ação do campus Curitiba para com a comunidade externa. Neste capítulo,
nos é apresentado o olhar dos professores de geografia deste campus e
a forma como eles compreendem a interação Sociedade/Instituição, vi-
sando a contribuição efetiva para o avanço qualitativo da educação na
comunidade local.
Com isso, pretendemos que esta obra auxilie no processo de in-
tegração dos conhecimentos geográficos com as atividades inerentes aos
docentes EBTT dos IFs, demonstrando as ações e práticas ocorridas no
IFPR que podem ser analisadas, debatidas ou até reproduzidas em outras
instituições de mesma característica, em especial, naquelas que compõem
a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT).
Desejamos uma boa leitura e nos colocamos à disposição para contribuir!
11
CAPÍTULO 1
Dalvani Fernandes4
INTRODUÇÃO
4
Professor de Geografia do IFPR - Campus Curitiba. Orcid: https://orcid.org/0000-0001-8832-1949
E-mail de contato: dalvani.fernandes@ifpr.edu.br
12
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
autor clássico nos estudos sobre Juventude. O livro contém cinco capítu-
los, e nós procuramos estudar um capítulo por mês. Pais é considerado
o primeiro estudioso a juntar em um único trabalho toda a construção
sociológica sobre “juventudes”5 que remonta às correntes de pensamento
classista, geracional e cultural. De tal forma, ressalta Pais (1990; 1996) que
a juventude é uma construção social contínua, tecida nos espaços familia-
res, escolares e de trabalho que afetam diretamente o percurso do “que é
ser jovem”, pois é tendo esses espaços como referências (possibilidades e
limitações) que o(a) jovem vai se percebendo, agindo e vivendo sua condi-
ção juvenil.
Esse período de leitura nos indicou a necessidade de aprofunda-
mento do tema, uma vez que nos colocamos diante de questões teóricas
ainda não definidas, conceituações não consensuais e surgimentos de
novos paradigmas nos estudos sobre juventudes. Além disso, a pesquisa
indicou o desafio em que a teoria social contemporânea se encontra, ou
seja, o desafio em romper com as representações e dicotomias acerca da
juventude para poder enxergá-la no cotidiano, nas suas singularidades e
generalidades, expectativas e frustrações.
No ano de 2017 este projeto transformou-se num “projeto guar-
da-chuva”, passando, deste modo, a se articular e se dividir em outros
subprojetos, que contemplam assim três pesquisas, então conduzidas
coletivamente: I) Juventude e Cultura, dirigida pelo professor Dr. Dalvani
Fernandes (Geografia); II) Juventude e Escola, sob supervisão da professora
Drª. Marineide Silva (Sociologia); III) Juventude e Política, aos cuidados do
professor Dr. Vanderci Ruschel (Sociologia).
O texto apresentado nesta ocasião trata das experiências de pes-
quisa no subprojeto Juventude e Cultura, coordenado pelo professor de
Geografia. O período do nosso recorte ficou estabelecido entre os anos
2016 e 2020. Abaixo seguem algumas reflexões do coordenador do projeto.
5
Juventudes, no plural, é uma forma de expressar a ideia de que existem inúmeras formas de
ser jovem, que podem variar de acordo com a classe, cultura e geração.
13
Relatos de experiência do Projeto Observatório da Juventude:
Como é fazer pesquisa com os jovens do Ensino Médio?
6
A cultura hip-hop, segundo a organização Zulu Nation, pode ser compreendida pela união de
5 elementos: Mc (Mestre de Cerimônia – quem canta o rap), Dj (Disk Jockey – quem faz os beats,
base a partir da qual se canta o rap), Break (expressão da dança, em que se apresentam b-boys
e b-girls), Graffiti (expressão da arte plástica, na qual a pichação também se faz presente) e o
conhecimento (dimensão em que se apresentam a história, a política e sua conexão entre os
demais elementos).
14
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
15
Relatos de experiência do Projeto Observatório da Juventude:
Como é fazer pesquisa com os jovens do Ensino Médio?
7
Agnóstico é um termo usado para designar aquela pessoa que considera inacessível ou incog-
noscível ao entendimento humano a compreensão dos problemas propostos pela metafísica
ou religião.
16
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
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Relatos de experiência do Projeto Observatório da Juventude:
Como é fazer pesquisa com os jovens do Ensino Médio?
18
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
19
Relatos de experiência do Projeto Observatório da Juventude:
Como é fazer pesquisa com os jovens do Ensino Médio?
20
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
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Relatos de experiência do Projeto Observatório da Juventude:
Como é fazer pesquisa com os jovens do Ensino Médio?
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
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Relatos de experiência do Projeto Observatório da Juventude:
Como é fazer pesquisa com os jovens do Ensino Médio?
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
25
Relatos de experiência do Projeto Observatório da Juventude:
Como é fazer pesquisa com os jovens do Ensino Médio?
26
CAPÍTULO 2
INTRODUÇÃO
10
Professor de Geografia do IFPR - Campus Foz do Iguaçu. E-mail de contato: luiz.deoliveira@
ifpr.edu.br
Para mais informações acessar: http://eppc.redelivre.org.br/
11
27
A experiência da Escola Popular de Planejamento da Cidade no IFPR,
Campus Foz do Iguaçu
28
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
12
Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA), posteriormente
transformada em Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento (Cosiplan).
29
A experiência da Escola Popular de Planejamento da Cidade no IFPR,
Campus Foz do Iguaçu
30
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
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A experiência da Escola Popular de Planejamento da Cidade no IFPR,
Campus Foz do Iguaçu
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
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A experiência da Escola Popular de Planejamento da Cidade no IFPR,
Campus Foz do Iguaçu
34
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
35
A experiência da Escola Popular de Planejamento da Cidade no IFPR,
Campus Foz do Iguaçu
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=8PDgpzlNH2s&ab_channel=EscolaPopular-
15
37
A experiência da Escola Popular de Planejamento da Cidade no IFPR,
Campus Foz do Iguaçu
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
39
A experiência da Escola Popular de Planejamento da Cidade no IFPR,
Campus Foz do Iguaçu
não é suficiente para garantir uma ação socialmente referenciada. Por isso,
em terceiro lugar consideramos fundamental haver formação e dedicação
interna em avançar em perspectivas de integração entre Ensino, Pesquisa
e Extensão, uma vez que não se trata de uma prática hegemônica.
Em quarto lugar, para poder incorporar essas dimensões no âm-
bito do ensino, é importante abrir mão de se orientar os componentes
curriculares por conteúdos, e privilegiar os objetivos na formação dos(as)
estudantes. Já no âmbito da extensão, a busca e a escuta ativas são es-
senciais para que as ações sejam orientadas às práticas sociais e às ne-
cessidades da população na qual a instituição está inserida. Por último, no
exercício de humildade acadêmica mencionado anteriormente, a avaliação
ao longo de todo o processo é essencial para que possamos aprender com
os erros e refinar as práticas.
40
CAPÍTULO 3
Jaqueline Moritz16
Diane Belusso17
Vagner Zamboni Berto18
INTRODUÇÃO
16
Professora de Geografia do IFPR - Campus Umuarama. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-
2877-7642 E-mail de contato: jaqueline.moritz@ifpr.edu.br
17
Professora de Geografia do IFPR - Campus Umuarama. Orcid: https://orcid.org/0000-0003-
2665-6393 E-mail de contato: diane.belusso@ifpr.edu.br
18
Professor de Geografia do IFPR - Campus Curitiba. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-9946-
8468 E-mail de contato: vagner.berto@ifpr.edu.br
19
A Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais de Umuarama (APADEVI) foi fundada
em maio de 1989, com o objetivo de prestar atendimento às pessoas com deficiência visual e/
ou com baixa visão, sem limite de idade, em diversos programas. Tem como finalidade orientar,
incentivar e promover ações voltadas à educação, inclusão social e profissionalização dos defi-
cientes visuais. Atualmente (2021) atende cerca de 115 pessoas com deficiência visual.
41
O desafio de ensinar geografia para deficientes visuais:
Uma proposta de elaboração de mapas táteis
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
43
O desafio de ensinar geografia para deficientes visuais:
Uma proposta de elaboração de mapas táteis
44
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
Loch (2008) afirma que, por mais populares que sejam os mapas,
existe uma camada da população que não pode acessar as informações
neles sistematizadas, pois os mapas são comumente produzidos explo-
rando recursos visuais.
Os desafios se ampliam quando nos deparamos com sujeitos que
precisam de metodologias diferenciadas; quem, como qualquer cidadão,
têm o direito à Educação de qualidade. Então, como seria possível tornar
os mapas “visíveis” para as pessoas com deficiência visual? Por que pre-
cisam de mapas? Ora, as informações cartográficas para essas pessoas,
assim como para as que enxergam, são extremamente importantes para
uma compreensão geográfica do mundo; eles possibilitam a ampliação da
percepção espacial e facilitam a mobilidade. (LOCH, 2008).
Gostaríamos de ressaltar que a dificuldade em ler e entender ma-
pas não é necessariamente a de enxergar, mas a de se decodificar a semio-
logia gráfica. “O mapa é um símbolo que representa o espaço geográfico
de forma bidimensional reduzida. A elaboração de um mapa envolve o
conhecimento do espaço geográfico, e sua codificação é que traduz em
imagem o significado, o conteúdo” (CASTROGIOVANI, 2014, p.33).
Além das diferentes cores, comumente empregadas
como variável visual dos mapas, existe o emprego de outras variáveis vi-
suais, com adaptações táteis, que podem ser mais assertivas para o defi-
ciente visual, quais sejam: os pontos, as linhas e as superfícies.
45
O desafio de ensinar geografia para deficientes visuais:
Uma proposta de elaboração de mapas táteis
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
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O desafio de ensinar geografia para deficientes visuais:
Uma proposta de elaboração de mapas táteis
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
49
O desafio de ensinar geografia para deficientes visuais:
Uma proposta de elaboração de mapas táteis
50
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
(A) (B)
Fonte: Os autores.
20
A reglete de mesa com punção é composta por uma régua dupla (com dobradiças do lado
esquerdo). Nesta régua estão situadas as chamadas celas Braille (4 linhas com 27 celas, ou seja,
108 celas no total), a qual, com um instrumento chamado punção, que dispõe de uma ponta
metálica, é realizada a marcação dos pontos sobre um papel tamanho A4 (210mm X 297mm)
com gramatura superior a 120. Os pontos que transcrevem as letras em símbolos Braille são
realizados da esquerda para a direita e, no lado oposto da folha, os pontos em relevo serão lidos
no sentido contrário. A este processo é dado o nome de “escrita mecânica”.
51
O desafio de ensinar geografia para deficientes visuais:
Uma proposta de elaboração de mapas táteis
A elaboração dos mapas táteis foi realizada por estudantes bolsistas do projeto “Umuarama
em relevo: geografia e inclusão”, sob a supervisão de três professores orientadores.
Depois de impressos, os mapas-base foram transcritos para a base em MDF utilizando papel
carbono. Na Figura 5, exemplifica-se como ocorreu esse processo com os mapas-bases 1, 2 e
3 (FIGURA 5A, 5B e 5C).
FIGURA 5 – MÉTODO DE TRANSCRIÇÃO DOS MAPAS-BASE PARA A
ESTRUTURA EM MDF.
FONTE: Os autores.
52
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
A B
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores
53
O desafio de ensinar geografia para deficientes visuais:
Uma proposta de elaboração de mapas táteis
A B C
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
54
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
9A - UMUARAMA
9B - PARANÁ 9C - BRASIL
Fonte: Os autores.
55
O desafio de ensinar geografia para deficientes visuais:
Uma proposta de elaboração de mapas táteis
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
57
CAPÍTULO 4
Felipe Comitre21
INTRODUÇÃO
58
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
cidade precisa adotar o city marketing, que Sánchez (2003) explica como
um processo de promoção e venda das cidades.
Ainda sobre a diferença entre o planejamento moderno e o pós-
-moderno, Vainer (2000) estabelece uma análise tendo como base a rela-
ção entre os planos urbanos e a empresa. O autor afirma que o modelo
modernista se embasa na organização da produção, ou seja, que a unidade
de produção deve ser deslocada para a cidade. Já os planejadores pós-mo-
dernos se voltam para a gestão e negócios da empresa, isto é, entendem
a cidade como uma empresa e que, portanto, precisa ser gerida como tal.
O intuito aqui proposto não é fazer um extenso comparativo nem
indicar a hierarquização de um modelo sobre o outro, mas o de demons-
trar que os ideais norteadores do desenvolvimento das cidades se alteram
de acordo com o contexto histórico das relações sociais e dos segmentos
que as influenciam, como o econômico, o social, o cultural e o ambiental.
A ênfase será destinada para a análise dos principais planos urba-
nos fundamentados pelos ideais do planejamento pós-moderno. Para isso,
enfatiza-se que as especificidades relacionadas aos diferentes momentos
históricos afetam direta e indiretamente no dinamismo do espaço urbano.
Nesse contexto, propõe-se esta análise a partir das categorias defendidas
por Carlos (2001), isto é, a cidade como produto, meio e condição das
relações sociais.
A mudança de paradigma imposta com o avanço do Planejamento
Pós-Moderno, também denominado de Planejamento Estratégico, estabe-
lece novas diretrizes para o desenvolvimento das cidades, destacando-se
a aproximação entre interesses públicos e privados por meio dos projetos
de “re-…”. Apesar de distintos, quando propostos como modelo de gestão
urbana, os setores convergem para a reprodução do capital, o que pode
acarretar na sobreposição do valor de troca ao valor de uso nas cidades.
É no contexto da influência do Planejamento Pós-Moderno que se
pretende analisar a evolução dos projetos urbanos pontuais, mais espe-
cificamente das novas relações de produção estabelecidas no centro da
cidade de Curitiba a partir do programa Rosto da Cidade, instituído por
meio da Lei Municipal nº 15.388 de 14 de março de 2019. Busca-se avaliar
com quais especificidades dos projetos de “re-…” o programa Rosto da
Cidade mais se adequa, para isso, propõe-se a análise dos objetivos pre-
vistos na lei, bem como as suas consequências para a estrutura urbana e
para os habitantes da cidade, ou seja, procura-se revelar as razões visíveis
e ocultas para o estabelecimento do Rosto da Cidade.
Para se alcançar o objetivo, propõe-se, primeiramente, promover
uma reflexão sobre as diversas terminologias utilizadas para se denominar
59
Abordagens contextuais e práticas dos projetos de “Re...”: Reflexões a
partir do estudo de caso do Programa Rosto da Cidade, em Curitiba (PR)
60
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
61
Abordagens contextuais e práticas dos projetos de “Re...”: Reflexões a
partir do estudo de caso do Programa Rosto da Cidade, em Curitiba (PR)
62
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
63
Abordagens contextuais e práticas dos projetos de “Re...”: Reflexões a
partir do estudo de caso do Programa Rosto da Cidade, em Curitiba (PR)
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
bano para torná-lo mais atrativo para novos investimentos. Em seu Art. 1º,
a lei estabelece que o Rosto da Cidade é “destinado a promover a pintura
ou limpeza para remover a pichação dos imóveis nela inseridos”.
65
Abordagens contextuais e práticas dos projetos de “Re...”: Reflexões a
partir do estudo de caso do Programa Rosto da Cidade, em Curitiba (PR)
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
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Abordagens contextuais e práticas dos projetos de “Re...”: Reflexões a
partir do estudo de caso do Programa Rosto da Cidade, em Curitiba (PR)
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
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Abordagens contextuais e práticas dos projetos de “Re...”: Reflexões a
partir do estudo de caso do Programa Rosto da Cidade, em Curitiba (PR)
70
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
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Abordagens contextuais e práticas dos projetos de “Re...”: Reflexões a
partir do estudo de caso do Programa Rosto da Cidade, em Curitiba (PR)
72
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
73
Abordagens contextuais e práticas dos projetos de “Re...”: Reflexões a
partir do estudo de caso do Programa Rosto da Cidade, em Curitiba (PR)
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
75
Abordagens contextuais e práticas dos projetos de “Re...”: Reflexões a
partir do estudo de caso do Programa Rosto da Cidade, em Curitiba (PR)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
77
CAPÍTULO 5
INTRODUÇÃO
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
79
Músicas da Geografia:
Ouvindo e compondo com as paisagens da cidade
23
GRANÖ, Johannes Gabriel. Pure geography. Baltimore: The Johns Hopkins University Press,
1929.
24
TUAN, Yi-Fu. Passing, strange and wonderfull: aestetic, nature and culture. Washington D.C.:
sland Press, 1993.
80
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
Press, 1964.
81
Músicas da Geografia:
Ouvindo e compondo com as paisagens da cidade
82
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
Routledege, v. 15, n.1, p. 1-27, 1996. Disponível em: https://bit.ly/2Wt0YMk. Acesso em: 25 ago.
2021.
83
Músicas da Geografia:
Ouvindo e compondo com as paisagens da cidade
30
Alguns arquivos de áudio gravados em Londrina estão disponíveis para audição e descarre-
gamento no mapa sonoro Radio Aporee em: http://bit.ly/2KCU7E>. Acesso em: 25 ago. 2021.
84
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
31
WESTERKAMP, Hildegard. Linking soundscape composition and acoustic ecology. Organized
Sound, v. 7, n. 1, 2002. Disponível em: https://bit.ly/3ynuvUC. Acesso em: 26 ago. 2021.
85
Músicas da Geografia:
Ouvindo e compondo com as paisagens da cidade
32
Dentre as diferentes plataformas, a composição “Vozes da Rua” pode ser ouvida gratuitamente
em: https://bit.ly/3oNF3cO. Acesso em: 25 ago. 2021.
86
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
33
Dentre as diferentes plataformas, a composição “Territorialidades” pode ser ouvida gratuita-
mente em: https://bit.ly/3fbwpBv. Acesso em: 25 ago. 2021.
34
A composição “Caminhos do impacto” pode ser ouvida gratuitamente em: https://bit.
ly/2OKywBN. Acesso em: 25 ago. 2021.
87
Músicas da Geografia:
Ouvindo e compondo com as paisagens da cidade
35
As composições “Jardim Botânico”, “Quilotoa” e “02:44am” podem ser ouvidas gratuitamente
em: https://bit.ly/3jeIjN6. Acesso em: 25 ago. 2021.
88
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
89
Músicas da Geografia:
Ouvindo e compondo com as paisagens da cidade
CONSIDERAÇÕES FINAIS
90
CAPÍTULO 6
INTRODUÇÃO
de contato: andre.celarino@ifpr.edu.br
91
Aspectos químicos de adubos orgânicos produzidos em compostagem e
vermicompostagem de pequena escala como alternativa para a redução
de resíduos sólidos orgânicos
92
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
METODOLOGIA
93
Aspectos químicos de adubos orgânicos produzidos em compostagem e
vermicompostagem de pequena escala como alternativa para a redução
de resíduos sólidos orgânicos
94
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Experimento I
95
Aspectos químicos de adubos orgânicos produzidos em compostagem e
vermicompostagem de pequena escala como alternativa para a redução
de resíduos sólidos orgânicos
96
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
TEMPERATURA
Dia SISTEMA 1 SISTEMA 2 SISTEMA 3
DO AR
20/6 30,6 21,8 18,1 14,4
28/6 26 23,4 23,3 15,7
4/7 31,1 27,8 28,1 25,3
11/7 14,5 12,9 12,4 7,7
97
Aspectos químicos de adubos orgânicos produzidos em compostagem e
vermicompostagem de pequena escala como alternativa para a redução
de resíduos sólidos orgânicos
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
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Aspectos químicos de adubos orgânicos produzidos em compostagem e
vermicompostagem de pequena escala como alternativa para a redução
de resíduos sólidos orgânicos
100
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
Análise Unidade
pH (CaCl2) 4,0 -
H+Al 10,9
Al 2,8
Ca 0,4
Mg 0,2
K 0,1 cmolc/kg
101
Aspectos químicos de adubos orgânicos produzidos em compostagem e
vermicompostagem de pequena escala como alternativa para a redução
de resíduos sólidos orgânicos
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
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Aspectos químicos de adubos orgânicos produzidos em compostagem e
vermicompostagem de pequena escala como alternativa para a redução
de resíduos sólidos orgânicos
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Aspectos químicos de adubos orgânicos produzidos em compostagem e
vermicompostagem de pequena escala como alternativa para a redução
de resíduos sólidos orgânicos
106
CAPÍTULO 7
INTRODUÇÃO
37
Docente de geografia do IFPR - Campus Cascavel do IFPR. E-mail: lineker.nunes@ifpr.edu.br.
Orcid: https://orcid.org/0000-0003-1531-6449
38
Docente da Universidade Estadual de Londrina. E-mail: antonello@uel.br. Orcid: https://orcid.
org/0000-0002-6147-4731
107
Um Paraná migrante:
A inserção de novos imigrantes internacionais no espaço paranaense
108
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
109
Um Paraná migrante:
A inserção de novos imigrantes internacionais no espaço paranaense
110
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
trabalho surge como necessidade imediata e não como mais uma opção.
Nesse sentido, a migração ocorre a partir:
39
Cita-se, por exemplo, a Cáritas e a pastoral do imigrante, atuantes em vários municípios do
Paraná.
111
Um Paraná migrante:
A inserção de novos imigrantes internacionais no espaço paranaense
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
113
Um Paraná migrante:
A inserção de novos imigrantes internacionais no espaço paranaense
12563
5589 5390
3920 3671 2803 2738 2549 2433
i
ina
ela
ha
ça
a
a
os
ai
o
it
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zu
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Ch
Líb
ra
Un
Fr
em
lô
ge
ne
Pa
Co
Ar
Ve
Al
do
ta
Es
114
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Hait i Venezuela Paraguai
Colômbia Senegal Argent ina
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Um Paraná migrante:
A inserção de novos imigrantes internacionais no espaço paranaense
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
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Um Paraná migrante:
A inserção de novos imigrantes internacionais no espaço paranaense
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
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Um Paraná migrante:
A inserção de novos imigrantes internacionais no espaço paranaense
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
CONSIDERAÇÕES FINAIS
121
Um Paraná migrante:
A inserção de novos imigrantes internacionais no espaço paranaense
122
CAPÍTULO 8
INTRODUÇÃO
40
Professor de Geografia do IFPR - Campus Curitiba. Orcid: 0000-0002-3045-4666 E-mail de con-
tato: diogo.neves@ifpr.edu.br
41
Professor de Geografia do IFPR - Campus Curitiba. Orcid: 0000-0002-6194-9450 E-mail de con-
tato: leandro.reafael@ifpr.edu.br
Professor de Geografia da UFR - Campus Rondonópolis. Orcid: 0000-0002-5664-7079
42
43
Professor de Geografia do IFPR - Campus Curitiba. Orcid: 0000-0002-9946-8468 E-mail de con-
tato: vagner.berto@ifpr.edu.br
123
A Escala Local na Construção de Produtos Educacionais em Geografia -
Um projeto para a Região Metropolitana de Curitiba (RMC)
124
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
dos às grandes editoras, por exemplo. Temos aqui então uma série de fa-
tores que dificultam, quase inviabilizam, a produção de materiais didáticos
relacionados aos municípios, ou alinhados às especificidades municipais
de cada localidade.
Neste ponto, concordamos com Souza e Juliasz, quando afirmam
que:
125
A Escala Local na Construção de Produtos Educacionais em Geografia -
Um projeto para a Região Metropolitana de Curitiba (RMC)
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
127
A Escala Local na Construção de Produtos Educacionais em Geografia -
Um projeto para a Região Metropolitana de Curitiba (RMC)
44
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm
Acessado em 22-09-2021.
128
A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
129
A Escala Local na Construção de Produtos Educacionais em Geografia -
Um projeto para a Região Metropolitana de Curitiba (RMC)
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
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A Escala Local na Construção de Produtos Educacionais em Geografia -
Um projeto para a Região Metropolitana de Curitiba (RMC)
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A Geografia no IFPR: Ensino, Pesquisa, Extensão, Teoria, Prática e Ação
133
A Escala Local na Construção de Produtos Educacionais em Geografia -
Um projeto para a Região Metropolitana de Curitiba (RMC)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
134
cacionais produzidos pelas nossas pesquisas, enquanto um instrumento
de formação continuada dos professores da rede pública, teremos a cer-
teza de contribuir positivamente para a melhoria da qualidade de ensino
dos professores envolvidos nestas formações.
Enquanto estudantes, recém-formados, é comum que estejamos
cheios de ideais e de propostas mirabolantes para “mudar o mundo” e
“salvar” a educação. Com o passar do tempo, este ímpeto inicial esvai-se
para dar lugar ao trabalho cotidiano que tanto consome a prática docente.
De maneira ampla podemos dizer que o que temos aqui, nada mais é do
que o sonho de contribuir positivamente para a melhoria da educação
básica sendo posto em prática.
135
OS AUTORES
André Luiz de Souza Celarino
E-mail: andre.celarino@ifpr.edu.br
136
Dalvani Fernandes
E-mail: dalvani.fernandes@ifpr.edu.br
137
Diane Belusso
E-mail: diane.belusso@ifpr.edu.br
138
Diogo Labiak Neves
E-mail: diogo.neves@ifpr.edu.br
139
Felipe Comitre
E-mail: felipe.comitre@ifpr.edu.br
140
Ideni Terezinha Antonello
141
Jaqueline Moritz
E-mail: jaqueline.moritz@ifpr.edu.br
142
Leandro Rafael Pinto
E-mail: leandro.rafael@ifpr.edu.br
143
Lawrence Mayer Malanski
E-mail: lawrence.malanski@ifpr.edu.br
144
Lineker Alan Gabriel Nunes
E-mail: lineker.nunes@ifpr.edu.br
145
Luiz Henrique Rubens Pastore Alves de Oliveira
E-mail: luiz.deoliveira@ifpr.edu.br
146
Ricardo Michael Pinheiro Silveira
147
Vagner Zamboni Berto
E-mail: vagne.berto@ifpr.edu.br
148
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Observatório da Juventude: Como é fazer pesquisa com
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150
Capítulo 2: A experiência da Escola Popular de
Planejamento da Cidade no IFPR, Campus Foz do Iguaçu
151
Capítulo 3: O desafio de ensinar geografia para
deficientes visuais: Uma proposta de elaboração de
mapas táteis
152
Capítulo 4: Abordagens conceituais e práticas dos
projetos do “Re-...”: Reflexões a partir do estudo de caso
do Programa Rosto da Cidade, em Curitiba (PR)
153
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Capítulo 6: Aspectos químicos de adubos orgânicos
produzidos em compostagem e vermicompostagem
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