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O anfiteatro Flávio, conhecido como Coliseu, é

uma das maiores estruturas arquitetônicas e de


maior importancia que o imperio Romano já
construio ,sendo um exemplo do quão avançada
era a engenharia Romana. A construção do
monumento se deu no contexto da política do
´´pão e do circo´´, que foi estabelecida como uma
forma de intretendimento que evitava revoltas que
poderiam desestabilizar o poder e a moral do
imperador.
É um anfiteatro oval localizado no centro da cidade
de Roma, capital da Itália. e está situado a leste
do Fórum Romano
DETALHES CONSTRUTIVOS

O Coliseu de Roma é o maior anfiteatro


do mundo é um dos maiores símbolos da
cidade italiana.
Construído com concreto e areia.
O mesmo tem 48,5 metros de altura, o
equivalente a um prédio de 12 a 15
andares. Com a forma elíptica, ele mede
189 metros no maior de seus eixos e 156
metros no menor.
O mesmo era reservado para combates entre
gladiadores ou opondo esses guerreiros contra
animais selvagens. Suntuoso, era mais confortável
do que muitos estádios modernos. Sua construção
foi iniciada no ano 72 d.C., por ordem do imperador
Flávio Vespasiano, que decidiu erguê-lo no local de
um antigo palácio de Nero, seu antecessor no
comando do império. As obras levaram oito anos
para serem concluídas e, quando tudo ficou
pronto, Roma já era governada por Tito, filho de
Vespasiano. Para homenagear seu pai, Tito batizou
a construção de “Anfiteatro Flaviano”.
Alguns
historiadores
especulam que o
nome Coliseu só
apareceria centenas
de anos depois,
talvez no século 11,
e teria surgido
inspirado no
Colosso de Nero,
uma estátua de
bronze de 35 metros
de altura, que ficava
ao lado do
anfiteatro.
Os primeiros combates disputados para
comemorar a conclusão do Coliseu
duraram cerca de 100 dias e se estima
que, só nesse período, centenas de
gladiadores e cerca de 5 mil animais
ferozes tombaram mortos em sua arena.
Os jogos levavam o público ao delírio.
Suas arquibancadas, construídas a partir
de 3 metros do solo, acomodavam mais
de 50 mil pessoas. E tinha uma area 85
por 53 metros.
Um camarote bem próximo à arena era
destinado ao imperador de Roma, que
era reverenciado pelos gladiadores antes
dos espetáculos com uma saudação que
se tornaria famosa: “Salve, César!
Aqueles que vão morrer te saúdam”.
Local do
Camarote
Arena
USOS POSTERIORES

O anfiteatro, o primeiro permanente


erguido em Roma, funcionou como o
principal palco de lutas da cidade até o
ano 404, quando o imperador Flávio
Honório proibiu definitivamente os
combates entre gladiadores.
Depois disso, o Coliseu teve diversos usos.
Chegou a ser empregado como cenário para
simulações de batalhas navais, ocasiões em que
a área ocupada pela arena era alagada. Durante
a Idade Média, o mármore e o bronze de sua
estrutura foram sendo saqueados aos poucos e
usados para ornamentar igrejas e monumentos
católicos.
Arena
Espetaculo
Peças de mármore do anfiteatro foram
empregadas até na construção da famosa
Basílica de São Pedro, no Vaticano. Já no século
11, quando Roma era dominada por uma
família de barões, o Coliseu foi transformado
em uma fortaleza, abrigando membros de uma
família nobre, os Frangipane, que usaram a
edificação para proteger-se em suas batalhas
contra grupos rivais.
Hoje, apesar de estar em ruinas – e até sob a
ameaça de desabamento – o Coliseu ainda
guarda sua majestade. Localizado bem no
centro da capital italiana, rodeado por
avenidas, ele é considerado o principal sítio
arqueológico da cidade e recebe, anualmente,
milhões de visitantes, que circulam dentro dele
para sentir um pouco o clima do mais
grandioso anfiteatro da Antiguidade.
 O anfiteatro resistente
… Construção sobreviveu ao tempo, a saques e
grandes terremotos
 1 – Reforma constante

As primeiras escavações arqueológicas no Coliseu


aconteceram no final do século 18. A partir daí,
diversas restaurações foram feitas para
preservá-lo. A última terminou em 2000, após
recuperar a face externa dos arcos de mármore
 2 – Arena gigante
O Coliseu tem 48,5 metros de altura, o
equivalente a um prédio de 12 a 15 andares.
Com forma elíptica, ele mede 189 metros no
maior de seus eixos e 156 metros no menor.
Ninguém sabe ao certo qual arquiteto o
projetou
 3 – Corredores preservados
Entre as ruínas ainda dá para identificar os
corredores que levavam às arquibancadas. Eles
foram projetados para criar acessos exclusivos
para as diferentes classes sociais da época.
Amplos, permitiam que os 50 mil espectadores
ocupassem ou deixassem seus lugares em
poucos minutos
 4 – Material de primeira

Mais de 100 mil metros cúbicos de mármore


travertino (de cor clara) foram usados na
construção do estádio, principalmente no
revestimento da fachada exterior. Mas esse
material foi pilhado ao longo dos séculos,
restando pouco dele no Coliseu. Tijolos, blocos
de tufa (uma espécie de pedra vulcânica) e
concreto também ajudaram a erguer o
anfiteatro
 5 – Ameaça natural
Desde a sua construção, no século 1, vários
terremotos destruíram o Coliseu. Os
historiadores estimam que o primeiro grande
tremor aconteceu entre os anos 523 e 526. Na
primeira metade do século 9, outro terremoto
destruiu as colunas do piso superior e, em
1231, um forte abalo derrubou parte da fachada
externa
 6 – Labirinto de ruínas
O subsolo do Coliseu só foi escavado há pouco
mais de um século. Ele ficava abaixo da arena
de lutas e tinha uma cobertura de madeira
sobre a qual era despejada areia. Nessa
intricada rede de corredores, salas, elevadores e
jaulas ficavam os gladiadores e as feras antes
de entrarem em cena
Fachada monumental

A fachada do anfiteatro impressionava pela


riqueza de acabamento. Diferentes estilos de
colunas ornavam os vários níveis de piso: as
dóricas ficavam no térreo, as jônicas no
primeiro andar e as coríntias no segundo. Cada
um desses pisos tinha 80 arcos, com cerca de 7
metros de altura cada. A fachada ainda era
decorada com centenas de estátuas de bronze
Arena da morte

No início, os gladiadores que lutavam nos jogos


eram soldados em treinamento. Com o tempo,
escravos, criminosos ou prisioneiros de guerra
assumiram esse papel. Eles se enfrentavam
com lanças, espadas, tridentes, redes e escudos.
Mais de 10 mil gladiadores morreram em três
séculos de combates, duelando entre si ou
enfrentando animais ferozes
O caminho das feras

Os animais usados nos espetáculos principalmente


leões trazidos das colônias romanas na África –
percorriam um intricado caminho do subsolo
até a arena. Primeiro, eles eram levados para
pequenas jaulas, que eram suspensas (num
elevador rudimentar) até um corredor. De lá as
feras subiam alguns lances de escada para,
finalmente, surgirem na arena de combate pela
abertura de um alçapão.
Proteção solar

As coberturas retráteis, que podem ser abertas ou


fechadas, parecem coisas dos tempos modernos.
Mas nos seus dias de glória o Coliseu já teve um
sistema parecido. No topo do estádio, preso a 240
mastros, estendia-se um enorme toldo retrátil,
que podia proteger os espectadores do sol. A
arena, no entanto, nunca ficava sombreada
Arquibancada dividida
As apresentações de luta no Coliseu eram
gratuitas.As dezenas de milhares de espectadores
se dividiam nas arquibancadas em cinco diferentes
setores conforme sua posição social. Enquanto os
senadores de Roma sentavam bem próximos da
arena de combate, as pessoas de baixa renda, por
exemplo, ficavam no último piso do estádio
Polêmica cristã

Não há consenso entre os historiadores se o


Coliseu foi usado para sacrifícios de cristãos
quando estes eram perseguidos pelos romanos.
Essa versão foi sustentada pela Igreja, mas não
há provas conclusivas de que os martírios de
fato aconteceram no anfiteatro
Maquete
do
Anfiteatro
Imagens
Actuais
Obrigado!!!

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