7 ano – RESUMO

Aula 5 e 6
O “mundo moderno" refere-se a um período de transformações significativas na história
marcado por avanços tecnológicos, mudanças sociais e econômicas.
Nesse contexto, a interconexão entre sociedades africanas, americanas e europeias
desempenha um papel central, influenciando tanto as permanências quanto as rupturas de
saberes e práticas.
Durante a expansão marítima, as sociedades africanas, americanas e europeias foram
interligadas em uma teia de trocas de produtos, ideias, tecnologias e culturas entre o Velho
Mundo (Europa, África e Ásia) e o Novo Mundo (Américas).
Trocas entre os continentes
Alimentos:
● Introdução de batata, cacau e milho na Europa, na África e na Ásia.
● Exportação de cana-de-açúcar e café para as Américas.
Tecnologias:
● Transferência de conhecimento agrícola entre os continentes.
● Introdução de novas técnicas agrícolas e extrativistas nas Américas.
Culturas e trajes:
● Influência nas religiões, nas práticas culinárias e nos modos de vestir.
● Impacto duradouro na organização das formas de governo e das sociedades.
A visão europeia sobre a África, durante a Modernidade, era marcada pela crença de
que seus povos eram inferiores.
A visão europeia sobre a América, durante a Modernidade, também era marcada pela
inferioridade.
A visão eurocêntrica é uma perspectiva que coloca a Europa como o centro do mundo e
todas as outras culturas como inferiores. Essa visão foi desenvolvida durante a Modernidade,
quando países do continente europeu emergiram como uma potência global.

Aulas 7 e 8

Uma das correntes de ideias que mais contribuiu para a formação do Renascimento foi o
Humanismo, movimento intelectual que propunha o estudo dos autores antigos (gregos e
romanos) para construir um novo conhecimento sobre o ser humano e o mundo.
O Humanismo foi um movimento intelectual que teve seu auge durante o Renascimento,
que ocorreu principalmente durante os séculos XIV e XV.
 Principais características do Humanismo: Ênfase no indivíduo, Valorização da
educação clássica, Racionalismo e humanitarismo.
Humanismo nas ciências - Os humanistas buscavam renovar o ensino nas
universidades na Matemática, na História, no Direito, na Medicina e na Teologia.
Humanismo na pintura
• Valorização do indivíduo e de detalhes humanos;
• Ruptura com o imobilismo e posições da pintura medieval;
• Traços diretamente relacionados ao pensamento humanista.
Antropocentrismo - Os humanistas valorizavam a ação humana e a liberdade de criar, agir
e fazer escolhas.
Heliocentrismo - O matemático e astrônomo Nicolau Copérnico desenvolveu uma nova
teoria sobre o universo e seu funcionamento: o Heliocentrismo, em que o Sol é o centro do
universo, contrapondo-se à teoria geocêntrica, em que a Terra é o centro do Universo,
defendida pela Igreja e por grande parte da sociedade.
Nicolau Copérnico desenvolveu, inicialmente, a hipótese científica do Heliocentrismo. Décadas
depois, Galileu Galilei (1564-1642) produziu estudos científicos com seu telescópio refrator, que
contribuíram para a defesa da hipótese de Copérnico.

Renascimento

Com o renascimento comercial e urbano, o aparecimento da burguesia, classe ligada ao

comércio, e a formação das monarquias nacionais, a cultura europeia também sofreu
alterações. Essas transformações culturais aprofundaram-se ao longo dos séculos XIV a XVI,
ficando conhecidas como Renascimento.
O Renascimento surgiu da atualização dos ideais greco-romanos, embora essa
perspectiva simplista ignore o interesse contínuo pelos autores clássicos durante a Idade
Média.
Exaltação da antiguidade de filósofos como Platão, Aristóteles, Sócrates, Pitágoras,
Euclides, Ptolomeu.
Características do Renascimento
• Valorização do passado greco-romano: as obras greco-romanas da Antiguidade eram
modelo e inspiração para seus trabalhos.
• Antropocentrismo: o homem passa a ser visto como um ser criativo, virtuoso e dono de
seu próprio destino, em substituição ao Teocentrismo medieval – Deus no centro.
• Individualismo: significava a capacidade individual, talento e criatividade.
• Uma nova visão do tempo: o tempo pertence ao homem que deve usá-lo para se
aperfeiçoar.
 Durante o Renascimento, pensadores, artistas, mecenas e exploradores, como mencionado
no texto, foram agentes de mudança, impactando diversas esferas da sociedade e da cultura
por meio de suas contribuições filosóficas, artísticas, econômicas e exploratórias.