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Esqueleto

Apendicular
Inferior
SUMÁRIO
1. Introdução ao Esqueleto Apendicular Inferior............................................................3

2. Divisão do Esqueleto Apendicular e Características.................................................4

3. Cintura Pélvica e Osso Ilíaco.......................................................................................4

4. Ossos da Coxa.............................................................................................................6

5. Ossos da Perna............................................................................................................8

6. Ossos do Pé...............................................................................................................11

7. Conclusão..................................................................................................................12

Referências.....................................................................................................................13
Autor: Allison Diêgo da Silva Bezerra

1. INTRODUÇÃO AO ESQUELETO
APENDICULAR INFERIOR

O esqueleto apendicular inferior é uma parte fundamental do aparelho locomotor


humano, desempenhando um papel crucial tanto na locomoção quanto no suporte
estrutural de todo o corpo. Composto pelos membros inferiores, incluindo os ossos da
pelve, fêmur, tíbia, fíbula, ossos do pé e suas articulações associadas, sendo, portanto,
um sistema essencial para a realização de atividades motoras das mais simples até
as mais complexas.

Figura 1. Anatomia do esqueleto apendicular inferior


Fonte: sciencepics/Shutterstock.com¹

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2. DIVISÃO DO ESQUELETO
APENDICULAR E CARACTERÍSTICAS

O esqueleto apendicular pode ser dividido em duas porções principais, a superior


e a inferior. O esqueleto apendicular superior compreende a parte óssea e articular
dos membros superiores, o inferior abrange os membros inferiores, incluindo a cin-
tura pélvica.
O esqueleto apendicular inferior é robusto e adaptado para suportar o peso do corpo,
permitindo movimentos como caminhar, correr e saltar.

3. CINTURA PÉLVICA E OSSO ILÍACO

A pelve é a base do esqueleto apendicular inferior, fornecendo suporte e conec-


tando a coluna vertebral aos membros inferiores. A pelve também é responsável por
proporcionar proteção aos órgãos reprodutores. A pelve feminina é mais achatada,
alargada e mais leve do que a pelve masculina. Essas características peculiares da
pelve feminina ocorrem para facilitar o processo de gestação e o trabalho de parto. A
pelve é composta por três ossos principais: ílio, ísquio e púbis.
Esses três ossos unem-se na região acetabular, formando uma estrutura robusta
que conecta a coluna vertebral aos membros inferiores. A articulação formada pela
cavidade acetabular desempenha um papel fundamental na movimentação do quadril,
permitindo uma ampla variedade de movimentos.
O ílio é a porção superior e mais larga da pelve. Possui três linhas em alto relevo,
as linhas glútea anterior, inferior e posterior, que servem como ponto de inserção pa-
ra os músculos que compõem o glúteo. Apresenta uma crista ilíaca proeminente, as
espinhas Ilíaca ântero-Superior e ântero-Inferior, a fóvea renal e linha áspera e a asa
ilíaca. A crista ilíaca é uma proeminência óssea ao longo da borda superior do osso
ilíaco. É um importante ponto de fixação para diversos músculos, desempenhando um
papel vital na estabilização do tronco e na movimentação dos membros inferiores.
As espinhas ilíacas são pontos de referência anatômica essenciais. A espinha ilíaca
ântero-superior é frequentemente utilizada em medições clínicas, enquanto a ânte-
ro-inferior é um local importante para a fixação de ligamentos. A linha áspera é uma
crista óssea na superfície interna, servindo como ponto de ancoragem para membra-
nas e músculos que revestem a pelve. A asa ilíaca é a porção lateral e expansiva do
osso, contribuindo significativamente para a amplitude da pelve. Proporciona suporte
estrutural e é fundamental para a estabilidade durante a locomoção.
Localizado na parte posterior e inferior da pelve, o ísquio é composto pela tuberosidade
isquiática, linha áspera, espinha isquiática, forame isquiático maior e menor e o corpo

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e a asa do ísquio. A tuberosidade isquiática é uma proeminência óssea localizada na
porção posterior e inferior do osso ísquio. Essa estrutura serve como ponto de apoio
ao sentar-se e sustenta o peso do corpo nessa posição. A linha áspera é uma crista
óssea que percorre a face interna do osso ísquio, proporcionando ancoragem para
ligamentos e membranas importantes. A espinha isquiática, proeminente na borda
posterior, serve como ponto de inserção para músculos que participam na extensão
da coxa. O forame isquiático maior e menor são aberturas no osso ísquio. O forame
isquiático maior permite a passagem de nervos e vasos sanguíneos, enquanto o forame
isquiático menor possibilita a comunicação entre a pelve e a fossa isquiática. O corpo
do ísquio forma a maior parte do osso, contribuindo para a estrutura da pelve. A asa
do ísquio, lateral e plana, desempenha um papel crucial na estabilização do quadril e
na fixação de músculos envolvidos na rotação da coxa.
O púbis está localizado anteriormente e é composto pela sínfise púbica, ramo supe-
rior e ramo Inferior, forame obturado e linha pectínea. O osso púbico é uma estrutura
dividida bilateralmente, e a sínfise púbica é a articulação cartilaginosa que une os dois
ossos púbicos anteriormente. Durante a gestação, essa articulação permite uma certa
mobilidade que facilita a passagem do feto durante o parto. O osso púbico é dividido
em um ramo superior e um ramo inferior. O ramo superior se une ao ílio, enquanto o
ramo inferior se encontra com o ísquio, formando a cavidade acetabular junto com o
osso ílio. Essa junção é crucial para a estabilidade da articulação do quadril. O forame
obturado é uma abertura no osso púbico, coberta por uma membrana, o obturador
membranoso. A linha pectínea é uma crista óssea na superfície interna do osso, ser-
vindo como ponto de fixação para músculos e ligamentos.

Figura 2. Anatomia dos ossos da pelve


Fonte: Vector Tradition/Shutterstock.com²

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4. OSSOS DA COXA

O fêmur é o único osso da coxa, é o osso mais longo e robusto do corpo humano,
desempenhando um papel central no sistema esquelético, proporcionando suporte
estrutural e permitindo uma ampla variedade de movimentos. Anatomicamente, é
dividido em cabeça, colo, trocanter maior e menor, corpo, côndilos e epicôndilos.
A cabeça do fêmur é a parte arredondada que se articula com a cavidade ace-
tabular da pelve, formando a articulação do quadril. Sua forma esférica permite
uma amplitude significativa de movimentos.
O colo do fêmur é uma porção estreita que conecta a cabeça ao corpo principal
do osso. O colo é uma área frequentemente sujeita a fraturas, especialmente em
populações idosas.
Os trocanteres são proeminências ósseas no fêmur. O trocanter maior, localiza-
do lateralmente, serve como ponto de fixação para músculos glúteos, enquanto o
trocanter menor, anterior e inferior, também fornece pontos de inserção muscular
importantes.
O corpo, ou diáfise, do fêmur é a porção longa e cilíndrica do osso. Ele suporta
o peso do corpo durante a locomoção e contém a medula óssea, responsável pela
produção de células sanguíneas. A tuberosidade glútea e a linha áspera são pro-
eminência que servem como ponto de inserção para os músculos dos membros
inferiores. Inferiormente, a linha áspera se divide em linhas supracondilares medial
e lateral, que estão localizadas acima dos côndilos.
Os côndilos são as superfícies articulares na extremidade inferior do fêmur, que
se conectam com a tíbia para formar a articulação do joelho. Os epicôndilos são
proeminências ósseas acima dos côndilos e servem como pontos de fixação para
músculos e ligamentos.

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Figura 3. Anatomia do fêmur
Fonte: studiovin/Shutterstock.com³

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5. OSSOS DA PERNA

A perna é composta por dois ossos principais: a tíbia e a fíbula. A tíbia é o osso
medial e mais robusto, enquanto a fíbula é o osso lateral e mais delgado.
A tíbia é essencial para a sustentação do peso corporal, a estabilidade do membro
inferior e a transmissão de forças durante a locomoção. É dividida em cabeça, côndilos,
diáfise, maléolos medial e lateral e a margem óssea. A extremidade proximal da tíbia
apresenta uma superfície articular conhecida como cabeça da tíbia. Essa estrutura se
articula com o fêmur, formando a articulação do joelho, e contribui para a estabilidade
desta importante junta. Os côndilos medial e lateral na extremidade proximal da tíbia
são essenciais para a formação da articulação do joelho. Eles se articulam com os
côndilos correspondentes do fêmur. O platô tibial, achatado e com superfície articular,
é crucial para a congruência e estabilidade da articulação. Abaixo dos côndilos, está
presente uma proeminência óssea denominada de tuberosidade da tíbia, que pode ser
facilmente palpável em muitos pacientes. A diáfise da tíbia é a porção longa e cilíndri-
ca do osso, que fornece suporte estrutural, onde estão localizadas as faces lateral e
medial do osso. Ao longo desta região, a tíbia é suscetível a fraturas, sendo a fratura
da tíbia uma lesão comum, muitas vezes resultante de trauma. Na face posterior da
tíbia, é possível visualizar a linha do músculo sóleo, face articular fibular, que possui
ligação importante do o fêmur, o forame nutrício e as faces lateral, posterior e a mar-
gem anterior. As extremidades distais da tíbia e da fíbula formam os maléolos medial
e lateral, que compõem as proeminências ósseas no tornozelo. Essas estruturas são
importantes para a estabilidade articular do tornozelo. A tíbia e a fíbula são conecta-
das por uma membrana interóssea ao longo de suas diáfises. Esta membrana fornece
estabilidade e distribui as forças transmitidas durante a movimentação.
A fíbula, um dos ossos longos da perna, coexiste com a tíbia para formar a estrutura
esquelética do membro inferior. Embora seja menor que a tíbia, a fíbula desempenha
papéis importantes na estabilização do tornozelo e na inserção de músculos cruciais
para a movimentação do corpo. A fíbula é dividida em cabeça, corpo ou diáfise, maléolo
lateral, tubérculo, margem interóssea e sindesmose tibiofibular distal. A extremidade
proximal da fíbula possui uma cabeça, que se articula com a tíbia, contribuindo para
a formação da articulação do joelho. A cabeça da fíbula também é conectada à tíbia
por meio de um ligamento, formando a articulação tibiofibular proximal. A diáfise da
fíbula é a porção longa e fina do osso que se estende ao longo da perna. Embora não
suporte tanto peso quanto a tíbia, a diáfise da fíbula fornece suporte e participa na
fixação muscular. A extremidade distal da fíbula forma o maléolo lateral, que é uma
proeminência óssea no tornozelo. O maléolo lateral se articula com a tíbia e a tálus,
contribuindo para a estabilidade da articulação do tornozelo. O tubérculo da fíbula é
uma projeção óssea que fornece pontos de fixação para ligamentos. A fíbula é conec-
tada à tíbia ao longo de sua diáfise por meio da membrana interóssea. Além disso, a
extremidade distal forma uma sindesmose com a tíbia, uma articulação fibrosa que
contribui para a estabilidade do tornozelo.

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Figura 4. Anatomia da tíbia
Fonte: studiovin/Shutterstock.com4

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Figura 5: Anatomia da fíbula
Fonte: Vector Tradition/Shutterstock.com5

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6. OSSOS DO PÉ

O pé é dividido em três segmentos: o tarso, metatarso e falanges. Os ossos do tarso


são o tálus, calcâneo, navicular e cuboides. Localizado na região superior do pé, o tálus
é um osso que forma a articulação do tornozelo com a tíbia e a fíbula. Ele é crucial para
a flexão e extensão do pé. O calcâneo é o osso do calcanhar, situado inferiormente. Ele
suporta grande parte do peso corporal e é fundamental para a absorção de impactos
durante a locomoção. O navicular está localizado na parte interna do pé, próximo ao
tálus. Contribui para a flexibilidade do arco plantar. Situado na região lateral do pé,
o cuboides é um osso que participa da articulação do tornozelo e contribui para a
estabilidade lateral do pé.
Os ossos do metatarso são numerados de I a V. Esses ossos constituem a parte
anterior do pé, conectando os ossos do tarso aos dedos. Eles são essenciais para a
sustentação do peso corporal e a propulsão durante a marcha.
Cada dedo do pé consiste em três falanges, as falanges proximais, medial e distais,
exceto o hálux (dedão), que possui apenas duas falanges. As falanges proporcionam
suporte e são cruciais para a função de empurrar durante a caminhada.

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Figura 6. Anatomia dos ossos do pé
Fonte: Macrovector/Shutterstock.com6

7. CONCLUSÃO

Em síntese, a anatomia do esqueleto apendicular inferior é complexa e altamente


especializada para facilitar os movimentos humanos. O entendimento detalhado des-
ses componentes é essencial para profissionais de saúde, fisioterapeutas e cirurgiões,
fornecendo uma base para a compreensão de lesões, deformidades e tratamentos
relacionados ao sistema musculoesquelético dessa região.

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REFERÊNCIAS
1. Imagem utilizada sob licença da Shutterstock.com, disponível em: https://www.
shutterstock.com/pt/image-illustration/bones-lower-limb-anterior-view-3d-559505839.
Acesso em: 03 dez 2023.
2. Imagem utilizada sob licença da Shutterstock.com, disponível em: https://www.
shutterstock.com/pt/image-vector/pelvis-bones-pelvic-girdle-vector-sketch-1811366851.
Acesso em: 03 dez 2023.
3. Imagem utilizada sob licença da Shutterstock.com, disponível em: https://www.
shutterstock.com/pt/image-vector/femur-thigh-bone-name-description-all-1400276852.
Acesso em: 03 dez 2023.
4. Imagem utilizada sob licença da Shutterstock.com, disponível em: https://www.
shutterstock.com/pt/image-vector/tibia-bone-name-description-all-sites-1400278433.
Acesso em: 03 dez 2023.
5. Imagem utilizada sob licença da Shutterstock.com, disponível em: https://www.
shutterstock.com/pt/image-vector/right-fibula-bone-name-description-all-1404942155.
Acesso em: 03 dez 2023.
6. Imagem utilizada sob licença da Shutterstock.com, disponível em: https://www.
shutterstock.com/pt/image-vector/realistic-foot-bones-anatomy-infographic-com-
position-1903860355. Acesso em: 03 dez 2023.
7. Moore KL, Dalley AF, Agur AMR. Anatomia orientada para a clínica. 7ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2014.
8. Netter FH. Atlas de Anatomia Humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2015.

Escrito por Allison Diêgo da Silva Bezerra em parceria com inteligência artificial via chat GPT 4.0.

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