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Conjuntos

Ensino Médio I

Felipe Barbosa Cavalcante

Instituto Federal da Paraíba


Campus Campina Grande

Felipe Barbosa Cavalcante IFPB Ensino Médio I 1 / 11


Conjuntos

Sumário

1 Conjuntos

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Conjuntos

Conjuntos

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Conjuntos

Introdução

• A noção de conjunto surgiu gradualmente ao longo da história da matemática, sendo


desenvolvida e refinada por diferentes matemáticos ao longo dos séculos.

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Conjuntos

Introdução

• A noção de conjunto surgiu gradualmente ao longo da história da matemática, sendo


desenvolvida e refinada por diferentes matemáticos ao longo dos séculos. Atualmente,
toda a matemática é formulada utilizando-se a linguagem de conjuntos.

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Conjuntos

Introdução

• A noção de conjunto surgiu gradualmente ao longo da história da matemática, sendo


desenvolvida e refinada por diferentes matemáticos ao longo dos séculos. Atualmente,
toda a matemática é formulada utilizando-se a linguagem de conjuntos.

• Embora seja uma ideia intuitivamente simples, o conceito de conjunto é o que chamamos
na matemática de noção primitiva, ou seja, uma noção que é aceita sem uma definição
formal.

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Conjuntos

Introdução

• A noção de conjunto surgiu gradualmente ao longo da história da matemática, sendo


desenvolvida e refinada por diferentes matemáticos ao longo dos séculos. Atualmente,
toda a matemática é formulada utilizando-se a linguagem de conjuntos.

• Embora seja uma ideia intuitivamente simples, o conceito de conjunto é o que chamamos
na matemática de noção primitiva, ou seja, uma noção que é aceita sem uma definição
formal. De forma geral, iremos considerar que um conjunto é uma coleção qualquer
de objetos, os quais são chamados de elementos.

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Conjuntos

Introdução

• A noção de conjunto surgiu gradualmente ao longo da história da matemática, sendo


desenvolvida e refinada por diferentes matemáticos ao longo dos séculos. Atualmente,
toda a matemática é formulada utilizando-se a linguagem de conjuntos.

• Embora seja uma ideia intuitivamente simples, o conceito de conjunto é o que chamamos
na matemática de noção primitiva, ou seja, uma noção que é aceita sem uma definição
formal. De forma geral, iremos considerar que um conjunto é uma coleção qualquer
de objetos, os quais são chamados de elementos.

• Alguns nomes importantes:


⋆ Georg Cantor;
⋆ Richard Dedekind;
⋆ Ernst Zermelo e Abraham Fraenkel.

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O Axioma da Escolha

• O axioma da escolha diz que se você tiver uma coleção de urnas, cada qual contendo
pelo menos um objeto, então é possível afirmar a existência de um conjunto, o conjunto
de escolha, que contém exatamente um objeto de cada urna.

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Exemplos

• Recordando que iremos considerar por conjunto uma coleção qualquer de elementos,
temos como exemplos os seguintes conjuntos:
(a) V o conjunto das vogais do nosso alfabeto.
(b) I = {1, 3, 5, 7, · · · } o conjunto dos números ímpares positivos.
(c) X = {x | x é uma solução da equação x 2 = 1}.
(d) A o conjunto

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Pertinência

• Sejam A um conjunto e a um elemento qualquer. A pergunta mais natural possível é:


a é um dos elementos do conjunto A?

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Pertinência

• Sejam A um conjunto e a um elemento qualquer. A pergunta mais natural possível é:


a é um dos elementos do conjunto A?

• No caso afirmativo, diremos que a pertence ao conjunto A, em símblos a ∈ A.

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Pertinência

• Sejam A um conjunto e a um elemento qualquer. A pergunta mais natural possível é:


a é um dos elementos do conjunto A?

• No caso afirmativo, diremos que a pertence ao conjunto A, em símblos a ∈ A. Caso


contrário, diremos que a não pertece ao conjunto A, e denotamos por a ∈
/ A.

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Conjuntos

Pertinência

• Sejam A um conjunto e a um elemento qualquer. A pergunta mais natural possível é:


a é um dos elementos do conjunto A?

• No caso afirmativo, diremos que a pertence ao conjunto A, em símblos a ∈ A. Caso


contrário, diremos que a não pertece ao conjunto A, e denotamos por a ∈
/ A.

Exemplo 1:
Considerando P o conjunto dos números pares, devemos ter 0 ∈ P?

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Conjuntos

Pertinência

• Sejam A um conjunto e a um elemento qualquer. A pergunta mais natural possível é:


a é um dos elementos do conjunto A?

• No caso afirmativo, diremos que a pertence ao conjunto A, em símblos a ∈ A. Caso


contrário, diremos que a não pertece ao conjunto A, e denotamos por a ∈
/ A.

Exemplo 1:
Considerando P o conjunto dos números pares, devemos ter 0 ∈ P? E −2 ∈ P?

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Conjuntos

Pertinência

• Sejam A um conjunto e a um elemento qualquer. A pergunta mais natural possível é:


a é um dos elementos do conjunto A?

• No caso afirmativo, diremos que a pertence ao conjunto A, em símblos a ∈ A. Caso


contrário, diremos que a não pertece ao conjunto A, e denotamos por a ∈
/ A.

Exemplo 1:
Considerando P o conjunto dos números pares, devemos ter 0 ∈ P? E −2 ∈ P?

Observação 1:
Notemos que um conjunto fica perfeitamente determinado, mediante "uma" propriedade
que cada elemento considerado deve possuir ou não.

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Igualdade de Conjuntos

Definição 1:
Sejam A e B dois conjuntos. Diremos que A = B, quando A e B possuírem os mesmos
elementos, ou seja,

a ∈ B, ∀ a ∈ A e b ∈ A, ∀ b ∈ B.

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Igualdade de Conjuntos

Definição 1:
Sejam A e B dois conjuntos. Diremos que A = B, quando A e B possuírem os mesmos
elementos, ou seja,

a ∈ B, ∀ a ∈ A e b ∈ A, ∀ b ∈ B.

Exemplo 2:
Verifique se os conjuntos a seguir são iguais:
(a) A = {a, a, b, b, c} e B = {b, c, a}.

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Conjuntos

Igualdade de Conjuntos

Definição 1:
Sejam A e B dois conjuntos. Diremos que A = B, quando A e B possuírem os mesmos
elementos, ou seja,

a ∈ B, ∀ a ∈ A e b ∈ A, ∀ b ∈ B.

Exemplo 2:
Verifique se os conjuntos a seguir são iguais:
(a) A = {a, a, b, b, c} e B = {b, c, a}.

(b) C = {1, 3, 5, 7} e D = {n ∈ Z | n < 9 e n é impar.}

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Inclusão

Definição 2:
Sejam A e B dois conjuntos. Diremos que A está contido em B, e denotamos por A ⊆ B,
se cada elemento de A, também for um elemento de B, ou seja,

a ∈ A =⇒ a ∈ B.

Neste caso dizemos que A é um subconjunto de B.

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Inclusão

Definição 2:
Sejam A e B dois conjuntos. Diremos que A está contido em B, e denotamos por A ⊆ B,
se cada elemento de A, também for um elemento de B, ou seja,

a ∈ A =⇒ a ∈ B.

Neste caso dizemos que A é um subconjunto de B.

Exemplo 3:
Qualquer que seja o conjunto A, sempre são válidas as seguintes inclusões ∅ ⊆ A e
A ⊆ B.

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Conjuntos

Inclusão

Definição 2:
Sejam A e B dois conjuntos. Diremos que A está contido em B, e denotamos por A ⊆ B,
se cada elemento de A, também for um elemento de B, ou seja,

a ∈ A =⇒ a ∈ B.

Neste caso dizemos que A é um subconjunto de B.

Exemplo 3:
Qualquer que seja o conjunto A, sempre são válidas as seguintes inclusões ∅ ⊆ A e
A ⊆ B.

Observação 2:
Fazendo uso da relação de inclusão, segue que dois conjuntos A e B são iguais quando

A⊆B e B ⊆ A.

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Inclusão Própria

Definição 2:
Um conjunto A está propriamente contido em um conjunto B, em símbolos A ⊊ B,
quando A ⊆ B, mas A ̸= B.

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Conjuntos

Inclusão Própria

Definição 2:
Um conjunto A está propriamente contido em um conjunto B, em símbolos A ⊊ B,
quando A ⊆ B, mas A ̸= B. Isto é, quando A ⊆ B, mas existe b ∈ B, tal que b ∈
/ A.

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Inclusão Própria

Definição 2:
Um conjunto A está propriamente contido em um conjunto B, em símbolos A ⊊ B,
quando A ⊆ B, mas A ̸= B. Isto é, quando A ⊆ B, mas existe b ∈ B, tal que b ∈
/ A.

Exemplo 4:
São próprias as inclusões
N ⊊ Z ⊊ Q ⊊ R.

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Propriedades

• Sejam A, B e C conjuntos. Então, temos as seguintes propriedades:

1 Vacuidade: ∅ ⊆ A.

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Propriedades

• Sejam A, B e C conjuntos. Então, temos as seguintes propriedades:

1 Vacuidade: ∅ ⊆ A.

2 Reflexividade: A ⊆ A.

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Propriedades

• Sejam A, B e C conjuntos. Então, temos as seguintes propriedades:

1 Vacuidade: ∅ ⊆ A.

2 Reflexividade: A ⊆ A.

3 Antisimétria: Se A ⊆ B e B ⊆ A, então A = B.

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Propriedades

• Sejam A, B e C conjuntos. Então, temos as seguintes propriedades:

1 Vacuidade: ∅ ⊆ A.

2 Reflexividade: A ⊆ A.

3 Antisimétria: Se A ⊆ B e B ⊆ A, então A = B.

4 Transitividade: Se A ⊆ B e B ⊆ C, então A ⊆ C.

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