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x∈A
E quando x não é um elemento deste conjunto, dizemos que x não
pertence a A:
x∉A
A maioria dos conjuntos em matemática não possuem uma
definição para todos os seus elementos, logo a forma mais fácil de
definir um conjunto é utilizando uma propriedade comum para
todos os seus elementos, ou seja, uma lei que consiga ser associada
a todos os elementos que o compõe. Vejamos abaixo alguns
conjuntos numéricos usuais:
Números Naturais: N={0,1,2,3,4,5,...}
Números Inteiros: Z={...,−4,−3,−2,−1,0,1,2,3,4,...}
Números Racionais: Q={pq:p∈Z;q∈Z∗}
Exemplo 1: Vamos definir um conjunto A que seja construído a
partir dos números Naturais e que qualquer elemento de A seja
maior ou igual a 5 e menor ou igual a 10. Então o conjunto será:
A={5,6,7,8,9,10}
Como sabemos que qualquer elemento x que pertence a A é um
número Natural neste exemplo, podemos representar o conjunto da
seguinte maneira:
A={x∈N:5≤x≤10}
Lê-se: O conjunto A é igual a x (elemento qualquer de A) que
pertence aos naturais, tal que 5 é menor ou igual a x e x é menor
ou igual a 10 (ou x está entre 5 e 10).
Conjunto vazio
Existem alguns conjuntos que são representados por uma
propriedade onde não é possível gerar elementos. Vejamos um
caso:
A={x∈N:1<x<2}
Note que qualquer elemento de A pertence ao conjunto dos
naturais, porém é um absurdo dizer que nos naturais existem
números entre 1 e 2, ou seja, em ℕ não existe o número 1,5, por
exemplo. Então, neste caso, dizemos que o conjunto A é vazio. E
será representado por:
A=∅
Atenção! O conceito de conjunto vazio remete a não existência de
elementos, e não que o seu elemento é zero.
Subconjuntos
Note que no exemplo 1, os elementos do conjunto A estão contidos
nos números Naturais, dizemos então que o conjunto A é um
Subconjunto dos números Naturais, ou seja, o conjunto A está
contido no conjunto ℕ. Escrevemos então:
A⊂N
Exemplo 2: Basicamente, um subconjunto é um conjunto que
possui elementos de outro. Como no exemplo da introdução,
tomando o conjunto de crianças de 10 anos de idade em uma escola
(chamaremos de A), e selecionando apenas os meninos
(chamaremos de B), podemos dizer que o conjunto de meninos com
10 anos de idade é um subconjunto do conjunto das crianças. De
uma maneira geral, dados dois conjuntos A e B, dizemos A é
subconjunto de B quando todo elemento de A é também elemento
de B. Sendo assim:
A⊂B
Exemplo 3: Os conjuntos numéricos ℕ, ℤ e ℚ cumprem uma relação
de inclusão, onde:
N⊂Z⊂Q
Propriedades da inclusão:
A∩B={x:x∈A e x∈B}
Na Matemática, utilizamos símbolos que são capazes de quantificar
elementos. Esses símbolos, chamados de quantificadores, são
empregados tanto no estudo da álgebra quanto no estudo da lógica
matemática.
Os quantificadores possuem a função de nos informar a respeito de
determinada quantidade de elementos em uma situação. Esses
quantificadores podem ser classificados em dois tipos “Quantificador
Universal” ou “Quantificador Existencial”.
O quantificador universal é utilizado quando queremos nos referir a
todos os elementos de um conjunto. Por exemplo, se afirmamos que
“todo número natural par é múltiplo de 2”, podemos reescrever essa
afirmação de outra forma, veja: seja a um número natural par, esse
número natural pode ser escrito na forma 2n, sendo que n é natural,
isto é, para todo a pertencente aos naturais, a = 2n. Para simplificar a
notação, podemos substituir o termo para todo por ?, o qual possui o
mesmo significado, podendo ainda ser lido como “qualquer que seja”
ou “para cada”. Vejamos outro exemplo: seja n um número natural
qualquer, podemos afirmar que: