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Resolução de questionários do manual:

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Educação Literária
1. O vocativo (em «Prece») e o imperativo, na segunda pessoa do singular, em «Prece», e do
plural, em «D. Sebastião» («Dá», v. 9 de «Prece», e «’Sperai», v. 1 de «D. Sebastião»).

2. O título anuncia um pedido, que o «eu» dirige a uma entidade identificada através do
vocativo «Senhor». Suplica-lhe, na terceira estrofe (vv. 9-10), que resgate a nação da
«noite» (v. 1) e do «silêncio hostil» (v. 3) em que se encontra e que contrasta com o
passado. Neste, apesar das dificuldades, havia «vontade» (v. 2) e «vida» (v. 5). Perdido o
império material (v. 4), o «eu» apela à ingerência do «Senhor» para se atingir uma nova
«Distância» (v. 11), diferente do «mar» (v. 12), mas intimamente ligada ao destino
nacional.

3. 3. Em «D. Sebastião» o monarca já não é perspetivado como «Rei de Portugal», como no poema da
primeira parte de Mensagem (p. 119). Apesar da referência ao «areal» e à «hora adversa» (v. 1), o
que se afirma no poema é a sua dimensão mítica, enquanto figura eleita e guardada por Deus (v. 2),
e o seu exemplo que «eterno dura» (v. 7) e pode regressar. Assim, até pela forma verbal com que se
inicia o Texto B, ele permite uma interpretação como possível resposta à prece do Texto A,
associando-se D. Sebastião ao «Senhor» que poderá insuflar uma nova vida ao país.

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“Em relação”

Proposta de resposta:

Quer em Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, quer em Mensagem, de


Fernando Pessoa, o Sebastianismo liga-se à vinda de um messias capaz de
resgatar o país da estagnação em que se encontra, mas distintamente.
No drama romântico, é através da evocação de Maria (crença alimentada por
Telmo) que emerge a figura do rei D. Sebastião. Na verdade, Maria não quer
acreditar que D. Sebastião tenha morrido na “mão de mouros”, porque ele é
a esperança da libertação de Portugal do jugo dos governadores castelhanos,
que querem fugir da capital, para o palácio do pai, para escaparem à peste,
merecendo a crítica por parte desta figura feminina. Assim, ele é capaz de
“engrandecer e cobrir de glória o seu reino”.

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