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Abril/2020 – versão 1
FICHA TÉCNICA
VERSÃO: 1
II. Impedimentos na execução da atividade em curso no âmbito de medidas ativas de emprego .................. 5
2. Pagamento do apoio/bolsa e outros benefícios sociais devidos aos participantes nas medidas ativas de
emprego ............................................................................................................................................................... 7
1. Que condições são necessárias para ter acesso ao pagamento do apoio? ............................................................... 8
8. Existe algum documento/modelo específico para preencher e justificar as ausências durante o período de
interrupção do estágio? ........................................................................................................................................ 12
14. Os estagiários podem apresentar ao IEFP desistência do estágio, sem que venham a ser penalizados por isso? ....... 14
15. Um estagiário, durante o período de suspensão do seu estágio, poderá integrar um projeto no âmbito da Medida
Apoio ao Reforço de Emergência de Equipamentos Sociais e de Saúde, criada pela Portaria n.º 82‐C/2020, de 31 de
março? ................................................................................................................................................................ 14
1. Que condições são necessárias para ter acesso ao pagamento do apoio? ............................................................. 15
2. Durante o período de ausência justificada pela COVID‐19, o IEFP comparticipa no pagamento do apoio? Em que
situações? ............................................................................................................................................................ 15
3. Durante o período de ausência justificada pela COVID‐19, os beneficiários continuam a receber o subsídio de
desemprego e o rendimento social de inserção? ..................................................................................................... 15
9. Durante o período de suspensão são aplicados os respetivos limites previstos nas medidas? ................................. 17
10. Os beneficiários podem apresentar ao IEFP desistência do projeto, sem que venham a ser penalizados por isso? .... 18
11. Existe algum documento/modelo específico para preencher e justificar as ausências durante o período de suspensão,
por parte da entidade ou do beneficiário? .............................................................................................................. 18
13. Durante a suspensão das atividades, fica suspensa a contagem de prazos dos contratos ou dos projetos? .............. 19
Uma das áreas que importa acautelar respeita ao desenvolvimento de projetos no âmbito de Estágios
Profissionais, Contrato Emprego‐Inserção (CEI), Contrato Emprego‐Inserção+ (CEI+) e
correspondentes medidas de reabilitação profissional (Estágios de Inserção e CEI para pessoas com
deficiência e incapacidade), bem como do Emprego Jovem Ativo (EJA), tendo sido decretadas
medidas, através do Despacho n.º 3485‐C/2020, de 19 de março e do Despacho n.º 4395/2020, de 10
de abril, de carácter excecional, no sentido de proteger os participantes que se encontram
temporariamente impedidos de frequentar as atividades previstas nos respetivos projetos.
Ausências justificadas e pagamento da comparticipação do IEFP nas bolsas e outros benefícios sociais
no âmbito das medidas ativas de emprego, durante o período em que os participantes se encontram
temporariamente impedidos de desenvolverem as atividades dos projetos em curso, por motivo
relacionado com a epidemia da COVID‐19.
Pode ainda ocorrer no caso de entidades situadas em áreas geográficas nas quais
inicialmente tenha sido determinado ou aconselhado o fecho de serviços e
estabelecimentos públicos, por autoridade competente.
Assistência a cônjuge ou pessoa que viva em união de facto ou economia comum com
o trabalhador, parente ou afim na linha reta ascendente que se encontre a cargo do
trabalhador e que frequente equipamentos sociais, desde que não seja possível
continuidade de apoio através de resposta social alternativa.
Durante o período em que a situação se mantiver, todas as ausências previstas em a) e b), seguem o
regime da suspensão previsto em cada medida quanto aos efeitos nos contratos (salvo quanto ao
pagamento do apoio), isto é:
Estágios Profissionais e Estágios de Inserção e Emprego Jovem Ativo, o período de suspensão adia
o termo do contrato, retomando‐se a atividade por prazo idêntico após a cessação da situação
de crise;
Nas medidas CEI e CEI+, CEI para pessoas com deficiência e incapacidade, a suspensão não adia
o termo do contrato, que caduca na data inicialmente prevista.
Este apoio é concedido, desde que o participante não esteja abrangido por outras medidas de
proteção no âmbito da pandemia da COVID‐19 (ex. subsídio de doença ou por assistência a filho).
(*) Nota: Durante o período de férias escolares, apenas têm direito os pais cujos filhos frequentem
creches, ou seja, com idade inferior a 4 anos.
Ter ocorrido a suspensão do estágio profissional que frequentava pelos motivos explanados no ponto
1 (e o estagiário não estar abrangido por outra medida de proteção no âmbito da pandemia de COVID‐
19 *), a mesma ter sido comunicada ao IEFP e ter havido pedido de pagamento deste apoio ao IEFP,
por parte da entidade promotora. Estas comunicações podem ser efetuadas em simultâneo.
O estágio não estar a menos de 15 dias úteis de terminar. Nestes casos, considera‐se que o estágio
está concluído, não se aplicando o regime da suspensão. No entanto, é devido o pagamento das
ausências justificadas, até à data prevista para o seu termo, desde que o estagiário não esteja
abrangido por outra medida de proteção no âmbito da pandemia de COVID‐19 (*). (Não aplicável à
medida Emprego Jovem Ativo.)
(*) Exemplo: subsídio de doença ou por assistência a filho, nos casos aplicáveis.
Este apoio é concedido apenas durante o período de suspensão, até existirem condições de segurança
que permitam retomar o estágio profissional. Logo que este se reinicie, os apoios ao estagiário
retomam o previsto no respetivo regulamento.
Não é cumulável, também, com outras atividades profissionais por conta de outrem ou com trabalho
independente durante o desenvolvimento do estágio, ou durante a fase em que ocorre a suspensão
deste, conforme previsto na medida.
De forma a aferir‐se o seu enquadramento nos motivos que dão a acesso a este apoio financeiro,
o email deve referir:
o ID do processo;
O apoio é concedido mensalmente enquanto durar o período de suspensão. Até 5 dias antes do final
do mês, a entidade deve enviar email informando se vai manter‐se a suspensão e solicitando a
renovação da suspensão para o mês seguinte. No entanto, para as suspensões de março e abril de
2020 ocorrem algumas adaptações, tendo em conta a data da divulgação deste apoio. Assim, deve
atender‐se:
O valor deste apoio é igual ao valor da comparticipação do IEFP que estava decidida para o estágio em
questão. Nestes termos, depende do nível de qualificação do estagiário ou da sua integração em
grupos específicos, e ainda, da natureza jurídica da entidade, nos termos fixados no respetivo
regulamento.
Do valor da comparticipação do IEFP referida, a entidade pode reter o valor relativo ao seguro de
acidentes.
Exemplo:
ESTÁGIOS
Entidades que integrem estagiários SEM majoração:
(artigo 15.º da Portaria 131/2017, de 7 de abril, na atual redação)
Entidades Entidades
previstas no n.º previstas no n.º
Nível de qualificação
1 do art.º 15.º 2 do art.º 15.º
do Quadro Nacional
da Portaria da Portaria
de Qualificações
(80%) (65%)
Entidades Entidades
Nível de qualificação previstas no n.º 1 previstas no n.º 2
do Quadro Nacional do art.º 15.º da do art.º 15.º da
de Qualificações Portaria Portaria
(80%+15%)=95% (65%+15%)=80%
406,55 669,83
Nos casos em que há lugar ao apoio, a entidade deve efetuar o seu pagamento ao estagiário, no prazo
máximo de 5 dias úteis, após esse pagamento ter sido efetuado pelo IEFP à entidade.
Os pagamentos são efetuados pelas entidades promotoras aos estagiários, nos mesmos termos
efetuados no decurso do estágio, isto é, por transferência bancária, salvo se tiver sido autorizado pelo
IEFP o pagamento por cheque.
As ausências justificadas por interrupção da atividade devido ao COVID‐19 são registadas no mapa de
assiduidade como suspensão, em dias consecutivos, não se aplicando os limites previstos neste
regime.
Nos casos aplicáveis, os estagiários devem comunicar, através de email, à entidade promotora os
motivos que justificam a ausência, anexando documentação comprovativa, sempre que possível, bem
como declaração em como não beneficiam de uma medida de proteção social para o mesmo período
no âmbito da pandemia de COVID‐19 (para efeitos de recebimento do apoio social, se for esse o caso).
Posteriormente a entidade informa e remete o(s) documento(s) para o serviço de emprego da área
de residência (através do envio de email).
Deve comunicar à entidade (que comunicará ao IEFP), no prazo de 5 dias úteis, qualquer facto que
altere as condições de recebimento do apoio social durante a suspensão, designadamente a
desistência do estágio por aceitação de emprego ou recebimento de apoio numa medida de proteção
social (ex. assistência a filho).
Se existir incumprimento de deveres por parte do estagiário há lugar à cessação do contrato de estágio
e o estagiário apenas pode ser integrado noutro estágio decorridos 12 meses após a data da cessação.
A entidade terá de devolver os montantes pagos durante a fase de suspensão, se se verificar que
houve incumprimento, incluindo das obrigações previstas no termo de aceitação.
Os estagiários não são abrangidos por lay off, uma vez que não têm um contrato de trabalho com a
entidade. Assim, caso o estágio não possa prosseguir, a entidade deve suspender o estágio, aplicando‐
se as regras definidas para a suspensão do estágio.
No caso de o estágio estar a menos de 15 dias úteis de terminar (não aplicável à medida Emprego
Jovem Ativo), considera‐se que o estágio está concluído, não se aplicando o regime da suspensão.
Nestes casos, os estagiários recebem os apoios conforme previsto nos normativos legais e
regulamentares da medida (nomeadamente bolsa e subsídio de alimentação).
14. Os estagiários podem apresentar ao IEFP desistência do estágio, sem que venham a ser
penalizados por isso?
Sim. Caso os estagiários não se sintam em condições devido à situação da COVID‐19 para continuar a
desenvolver o estágio, poderão formalizar um pedido de desistência, expondo os motivos, enviando
esse pedido por email para o serviço de emprego competente. O estagiário pode depois ser integrado
noutro estágio.
15. Um estagiário, durante o período de suspensão do seu estágio, poderá integrar um projeto no
âmbito da Medida Apoio ao Reforço de Emergência de Equipamentos Sociais e de Saúde,
criada pela Portaria n.º 82‐C/2020, de 31 de março?
Os estagiários com contrato suspenso, que tenham disponibilidade para desenvolver atividade,
podem ser integrados na medida Reforço de Emergência.
Ter ocorrido a suspensão da atividade pelos motivos acima referidos na questão 1 do Capítulo II.
(Impedimentos na execução da atividade em curso no âmbito de medidas ativas de emprego), a
entidade promotora ter comunicado e pedido o pagamento deste apoio ao IEFP, desde que o
beneficiário não esteja abrangido por outra medida de proteção no âmbito da pandemia de COVID‐
19*. Estas comunicações podem ser efetuadas em simultâneo.
(*) Exemplo: subsídio de doença ou por assistência a filho, nos casos aplicáveis.
(*) Nota: Durante o período de férias escolares, apenas têm direito os pais cujos filhos frequentem
creches, ou seja, com idade inferior a 4 anos.
Sim. Em todas as situações de ausência justificada, incluindo o período de férias escolares (nos casos
aplicáveis), continuam a receber as prestações a que têm direito, nos termos dos respetivos regimes.
A partir do momento em que ocorre a suspensão, ou logo que possível, sendo este apoio pago
desde o dia em que ocorreu a suspensão (a partir de 13 de março).
O apoio é concedido mensalmente enquanto durar o período de suspensão. Até 5 dias antes do final
do mês, a entidade deve enviar um email informando se vai manter‐se a suspensão e solicitando a sua
renovação para o mês seguinte. No entanto, para as suspensões de março e abril de 2020 haverá
algumas adaptações, tendo em conta a data da divulgação deste apoio. Assim, deve atender‐se:
O valor do apoio é igual ao valor da comparticipação do IEFP que estava aprovada para o projeto em
questão. Nestes termos, depende do tipo de beneficiário, e ainda, da natureza jurídica da entidade,
nos termos fixados no respetivo regulamento.
Beneficiários
Entidades públicas
ou entidades
Entidades privadas sem
APOIOS privadas do sector
fins lucrativos
empresarial ou
local
Entidades públicas ou
entidades privadas do Entidades privadas
APOIOS
sector empresarial ou sem fins lucrativos
local
7. Quando se recebe?
Nos casos em que há lugar ao apoio, a entidade deve efetuar o seu pagamento ao beneficiário, no
prazo máximo de 5 dias úteis, após esse pagamento ter sido efetuado pelo IEFP à entidade.
Os pagamentos são efetuados pelas entidades promotoras aos beneficiários, nos mesmos termos
efetuados no decurso do projeto, isto é, por transferência bancária, salvo se tiver sido autorizado pelo
IEFP o pagamento por cheque.
9. Durante o período de suspensão são aplicados os respetivos limites previstos nas medidas?
Não. Este período de suspensão excecional não é contabilizado para efeitos dos limites para
suspensão do contrato previstos no âmbito das medidas CEI/CEI+.
Sim. Caso os beneficiários não se sintam em condições para continuar a exercer as atividades, poderão
formalizar um pedido de desistência, expondo os motivos, enviando esse pedido por email para o
serviço de emprego da área de residência. A desistência não terá impacto nos apoios sociais auferidos
(manter‐se‐á o subsídio de desemprego ou o RSI) e não haverá qualquer outra penalização. Cessarão
apenas os benefícios associados à participação no projeto CEI/CEI+: bolsa mensal e os subsídios de
almoço e transporte.
11. Existe algum documento/modelo específico para preencher e justificar as ausências durante o
período de suspensão, por parte da entidade ou do beneficiário?
As ausências justificadas por interrupção da atividade devido ao COVID‐19 são registadas no mapa de
assiduidade como suspensão, em dias consecutivos, não se aplicando os limites previstos neste
regime.
Nos casos aplicáveis, os beneficiários devem comunicar, através de email, à entidade promotora os
motivos que justificam a ausência, anexando documentação comprovativa, sempre que possível, bem
como declaração em como não beneficiam de uma medida de proteção social para o mesmo período
no âmbito da pandemia de COVID‐19 (para efeitos de recebimento do apoio social, se for esse o caso).
Posteriormente a entidade informa e remete o(s) documento(s) para o serviço de emprego da área
de residência (através do envio de email).
A suspensão das atividades não adia o fim do contrato celebrado, nem do projeto aprovado, de acordo
com o regime aplicável às medidas CEI/CEI+.