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Profª: Karen Mancini

mancini.karen@gmail.com
Referência Legislativa:
➢Constituição Federal/1988 – Art. 31; 33 §2º; 34 VII d; 35 II; 37
caput; 49 IX, X, e XIII, 51 II; 52 III b; 57 caput; 70 a 75; 84 XV e
XXIV; 102 I d e q; 105 I a; 161 parágrafo único.

➢Lei de Responsabilidade Fiscal – LC 101/2000: art. 1º, 20, 48


a 59 e 73-A.

➢Lei nº8.666/93: art. 22 a 26, 54 a 59, 65, 67, 71, 102, 113, 116
e 117.

➢Lei 10.028/2000: art. 5º

➢Lei Orgânica e Regimento Interno do Tribunal de Contas.

➢Decreto Lei 200/67


Bibliografias Recomendadas:

➢Direito Financeiro e Controle Externo - Autor: Valdecir


Pascoal - Ed. Campus;

➢Controle Externo - Autor: Luiz Henrique Lima - Ed. Campus;

➢Tribunais de Contas do Brasil: Jurisdição e Competência -


Autor: Jorge Ulisses Jacoby Fernandes Ed. Fórum.
1ª parte
CONCEITO DE CONTROLE
→ O CONTROLE é ferramenta de crucial importância no alcance das
metas de gestão estabelecidas pelas entidades públicas. Ele mede e
avalia o desempenho, viabilizando a adoção imediata de ação
corretiva quando alguma falha no processo controlado é identificada.

→ O que se busca com o controle é verificar se algo foi feito conforme o


planejado.

É como na sua vida cotidiana: você planeja


algo e, depois ou até mesmo durante a
realização, verifica se tudo foi ou está
indo bem, como planejado.
CONCEITO DE CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

→ Controle da Administração Pública é: “O poder de fiscalização e


correção que sobre ela (Adm. Púb.) exercem os órgãos dos poderes
Judiciário, Legislativo e Executivo, com o objetivo de garantir a
conformidade de sua atuação com os princípios que lhe são impostos pelo
ordenamento Jurídico”.
Maria Sylvia Z. Di Pietro
EXERCÍCIO
1) Procurador - Contas – TCE 2008 FCC
Acerca do tema Controle da Administração Pública, é correto afirmar que o
controle administrativo é exercido:

(A) apenas pelo Poder Executivo, sobre atividades de gestão e


administração desempenhadas necessariamente pelos órgãos desse Poder.
(B) apenas pelo Poder Executivo, sobre atividades administrativas,
jurisdicionais e legislativas desempenhadas por qualquer dos Poderes.
(C) somente pelo Poder Executivo, sobre atividades desempenhadas por
órgãos da Administração Direta apenas, dada a autonomia administrativa e
financeira das entidades da Administração Indireta.
(D) por qualquer dos Poderes, sobre as atividades administrativas
desempenhadas por seus próprios órgãos.
(E) por qualquer dos Poderes, sobre atividades de gestão e administração
desempenhadas necessariamente pelo Poder Executivo, dada a repartição
constitucional de competências.
CONCEITO DE CONTROLE

Com o advento do Decreto-lei nº 200/1967, a atividade de


CONTROLE foi elevada à CONDIÇÃO DE “PRINCÍPIO
FUNDAMENTAL” DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. (art.6º, V).

O Decreto também estabeleceu no art. 13, que o CONTROLE


das atividades da Administração Federal deverá ser
exercido em todos os níveis e em todos os órgãos.

→ Logo, o CONTROLE tem a natureza de um princípio fundamental


da Administração Pública, não podendo ser dispensado ou
recusado por nenhum órgão administrativo, devendo ser exercido
em todos os níveis de poder.
Por que a Administração Pública está sujeita a CONTROLE?

→ A Administração Pública está sujeita a controles, porque ela não


é titular da coisa pública – a titularidade pertence ao povo –
portanto, o gestor da Administração Pública está gerindo coisa
alheia e, por isso, deve prestar contas de sua atuação aos órgãos
competentes e à sociedade.

O Controle, além da sua obrigatoriedade decorrente da


legislação brasileira, é de extrema importância para
impedir que a Administração Pública se distancie dos
objetivos e interesses públicos, bem como desatenda
os princípios e normas legais.
OBJETIVO DO CONTROLE

→ O OBJETIVO DO CONTROLE da Administração Pública


é garantir que ela atue em conformidade com a
legislação vigente e, assim, cumpra a sua missão de
realizar o objetivo maior do Estado: promover o bem
comum da coletividade.
ESPÉCIES DE CONTROLE

O CONTROLE pode ser conceituado


(principais classificações):

1. Quanto ao OBJETO/ASPECTO;
2. Quanto ao POSICIONAMENTO do órgão
controlador;
3. Quanto ao MOMENTO DE SUA REALIZAÇÃO;
ESPÉCIES DE CONTROLE
1. O CONTROLE quanto ao OBJETO/ASPECTO a
ser monitorado pode ser classificado em:

A. De LEGALIDADE;

B. De MÉRITO;
ESPÉCIES DE CONTROLE

A. De LEGALIDADE → foca na verificação da


CONFORMIDADE dos procedimentos administrativos
com normas e padrões preestabelecidos;

ANÁLISE DA CONFORMIDADE

Legalidade: aderência à norma estabelecida, em relação aos atos dos


agentes da administração;

Legitimidade: capacidade do agente, motivado pelo interesse público,


atingir os objetivos da gestão.
LEGALIDADE
VS LEGITIMIDADE

Ultrapassa a simples verificação


das formalidade legais e dos
Verifica a obediência às
requisitos materiais dos atos de
formalidades e aos preceitos
gestão, envolvendo os valores e
previstos no ordenamento
crenças da sociedade em
jurídico.
determinado momento→
observa-se se a aplicação dos
recursos foi legítima, se atendeu
ao INTERESSE PÚB. e a
MORALIDADE.
LEGALIDADE
VS LEGITIMIDADE

Exemplo de ato LEGAL, mas ILEGÍTIMO


Uma prefeitura de um M paupérrimo, cuja população sofre os efeitos de
prolongada seca, e cujo Prefeito, ao invés de optar por reparar a única
ambulância disponível para atendimento de urgência, decide adquirir
nova e luxuosa viatura para uso de representação. A aquisição pode ter
sido legal, desde que houvesse previsão orçamentária, e desde que
respeitados os procedimentos licitatórios pertinentes. Porém, a despesa
terá sido ilegítima, eis que escandalosamente afrontosa a um dos direitos
sociais da cidadania – a saúde – ofendendo o bom senso e o princípio da
moralidade administrativa.
EXERCÍCIO
2) FGV - 2008 - TCM-RJ - Auditor

A análise dos aspectos da gestão pública é realizada levando-se em


conta também se a administração atendeu ao interesse público e à
moralidade administrativa, que são pontos referentes à:

a) legalidade.

b) economicidade.

c) efetividade.

d) legitimidade.

e) eficiência.
3- CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Administração

O controle administrativo objetiva assegurar o bom uso dos recursos


públicos, a legalidade e a legitimidade desenvolvida por todos os
poderes.
ESPÉCIES DE CONTROLE

B. De MÉRITO → avalia a CONVENIÊNCIA e


OPORTUNIDADE das ações administrativas ;
Verifica-se a harmonia entre os objetivos
pretendidos e o resultado do ato.
EXERCÍCIO
4- FCC - 2010 - TCM-PA - Técnico de Controle Externo

O Controle da Administração Pública que verifica a harmonia entre os


objetivos pretendidos e o resultado do ato denomina-se

a) da prudência.

b) discricionário.

c) de mérito.

d) da legalidade.

e) da finalidade.
ESPÉCIES DE CONTROLE

2. O CONTROLE quanto ao POSICIONAMENTO do órgão


Controlador ou quanto à ORIGEM pode ser classificado
em:

A. INTERNO → o agente controlador integra a própria


administração objeto do controle;

B. EXTERNO → Ocorre nas seguintes hipóteses:


• JURISDICIONAL ;
• POLÍTICO;
• TÉCNICO;
• SOCIAL.
ESPÉCIES DE CONTROLE
Conforme a Origem:

CONTROLE CONTROLE
INTERNO EXTERNO

é aquele exercido dentro de um


é aquele exercido por “fora”
mesmo Poder, automaticamente,
sobre os atos praticados por
ou por meio de órgãos
outro Poder.
integrantes de sua própria
estrutura;
Este item será aprofundado no
Art. 74 CF/88
decorrer do nosso curso.
Este item será aprofundado no
decorrer do curso.
EXERCÍCIO
5- CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Administração

O controle administrativo pode ser interno, externo ou independente.

O controle só pode ser interno ( o próprio poder )


ou externo ( por outro poder ).
ESPÉCIES DE CONTROLE

A- CONTROLE INTERNO

É aquele exercido dentro de cada Poder, sobre os atos por ele


praticados.

Esse controle verifica a legalidade dos atos praticados, a


conformidade da execução orçamentária face os orçamentos
aprovados , a correta utilização do dinheiro público, bem como
auxilia o Tribunal de Contas em sua missão institucional.
ESPÉCIES DE CONTROLE

A- CONTROLE INTERNO

É um controle desempenhado por órgãos de controle como a CGU –


Controladoria-Geral da União; por departamentos de controle interno
existentes no interior dos diversos órgãos e entidades públicas; e
também pelo superior hierárquico.
ESPÉCIES DE CONTROLE

B- CONTROLE EXTERNO

Segundo Hely Lopes Meirelles, “é o que se realiza por órgão


estranho à administração responsável pelo ato controlado.”

É aquele realizado pelo CONGRESSO NACIONAL com auxílio do


TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO e, eventualmente, por outro
Poder ou pelo MP.
ESPÉCIES DE CONTROLE

B- CONTROLE EXTERNO
JURISDICIONAL

É exercido pelos Poderes Judiciários Federal e Estadual em


obediência ao direito fundamental prescrito no art. 5º, XXXV, da
CF/88:
“A Lei não excluirá da apreciação do Poder judiciário lesão ou
ameaça a direito.”

Exs: Mandado de Segurança, Habeas Corpus, Habeas Data,


Ação Popular entre outros.
ESPÉCIES DE CONTROLE

B- CONTROLE EXTERNO
POLÍTICO

É de competência do Poder LEGISLATIVO e advém do regime


democrático de governo.

Exs: CPIs, Convocações de Autoridades, Sustações de Atos do PE


que exorbitem o poder regulamentar ou dos limites de
delegação legislativa, processar e julgar o Presidente e Vice-
Presidente da República nos crimes de responsabilidade, etc.
ESPÉCIES DE CONTROLE

B- CONTROLE EXTERNO
TÉCNICO

É exercido pelos órgão de CONTROLE EXTERNO em auxílio aos


órgãos legislativos, nas 3 instâncias de governo e pelos órgão
de sistema de CONTROLE INTERNO.
6- CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios – Administrador

No que se refere aos mecanismos de controle da administração


pública, julgue o item abaixo.

O Tribunal de Contas da União, órgão de controle externo, auxilia


tecnicamente o Poder Legislativo em suas atividades fiscalizadoras.
ESPÉCIES DE CONTROLE

B- CONTROLE EXTERNO
POPULAR/SOCIAL

Pode ser exercido por entes institucionalizados (Conselhos, por


exemplo) ou não institucionalizados (associações/grupos
informais, ou diretamente pelos cidadãos).

Por meio do CONTROLE POPULAR busca-se deslocar o controle dos atos


administrativos o mais próximo possível da ação, como forma de garantir
a correta aplicação dos recursos públicos e melhorar a eficácia das ações
governamentais – ao mesmo tempo em que se fortalece a CIDADANIA,
pela participação direta de instituições e cidadãos no controle da coisa
pública.
ESPÉCIES DE CONTROLE

B- CONTROLE EXTERNO
POPULAR/SOCIAL

O agente controlador é a sociedade civil organizada ou o


cidadão, individualmente, manifestando-se na participação em
audiências públicas e em órgãos colegiados, bem como
utilizando-se de instrumentos legais como as denúncias e
representações dirigidas às Cortes de Contas e Ações Populares
entre outros instrumentos de controle popular.
ESPÉCIES DE CONTROLE

3- O CONTROLE quanto ao MOMENTO DE SUA REALIZAÇÃO pode ser


classificado em:

A. CONTROLE PRÉVIO ou EX-ANTE ou PERSPECTIVO;

B. CONTROLE CONCOMITANTE ou PARI-PASSU ou PROSPECTIVO

C. CONTROLE A POSTERIORI ou SUBSEQUENTE ou RETROSPECTIVO


ESPÉCIES DE CONTROLE
A – CONTROLE PRÉVIO ou EX-ANTE ou PERSPECTIVO
Tem finalidade preventiva – Antes da edição do ato, para corrigir falhas e
adotar os procedimentos recomendáveis.

É realizado com intuito de impedir a prática de ato ilegal, irregular, ou


que esteja em desacordo com o interesse público.
Exemplos:
- A liquidação da Despesa para oportuno pagamento;
- A autorização do Senado Federal para a União, o Estado ou o Município
contrair empréstimo externo;
-Concessão de liminar em mandado de segurança etc.

Segundo o Professor Luiz Henrique Lima:


“É essencialmente, realizado pela auditoria interna ou pelos sistemas de
controle interno da organização, que orientam os gestores e agentes a
CORRIGIR FALHAS e ADOTAR OS PROCEDIMENTOS RECOMENDÁVEIS”.
ESPÉCIES DE CONTROLE
B – CONTROLE CONCOMITANTE ou PARI-PASSU ou PROSPECTIVO
Segundo Hely Lopes Meirelles:
“É todo aquele que acompanha a realização do ato para verificar a
regularidade de sua formação”.

O CONTROLE CONCOMITANTE atua em tempo real.


Exemplos:
- A realização de auditoria durante a execução do orçamento;
- O acompanhamento de um concurso pela Corregedoria competente;
- A fiscalização de um contrato em andamento;
- Etapas de um procedimento licitatório etc.

Segundo o Professor Luiz Henrique Lima:


“É exercido, via de regra, por provocações externas à organização:
denúncias, representações, auditorias, solicitações de órgãos de controle e
do Ministério Público”.
ESPÉCIES DE CONTROLE
C – CONTROLE A POSTERIORI ou SUBSEQUENTE ou RETROSPECTIVO
Segundo o professor Luiz Henrique Lima
Tem o objetivo de proceder avaliações periódicas, como nas prestações
anuais de contas – depois da edição do ato – e possui conteúdo corretivo
e, eventualmente, sancionador.

Sua finalidade é rever os atos praticados, com intuito de corrigir eventuais


defeitos, proceder sua anulação ou atestar sua eficácia.

Exemplos:
-Julgamento das contas dos administradores pelo Tribunal de Contas;
- Homologação de licitação etc.

É O CONTROLE MAIS UTILIZADO!


ESPÉCIES DE CONTROLE

Entre o CONTROLE PRÉVIO, o


CONCOMITANTE e o
SUBSEQUENTE, este último é o
mais utilizado!
ESPÉCIES DE CONTROLE

QUESTÃO POLÊMICA!
No concurso para ACE do TCU, em 2006, foi proposto, como tema da
prova dissertativa, argumentar se o controle exercido pelas cortes de
contas poderia ser caracterizado como PRÉVIO, CONCOMITANTE ou A
POSTERIORI.
Surgiram, então, debates muito intensos quanto à possibilidade de os
TC`s realizarem o chamado CONTROLE PRÉVIO.
Para muitos doutrinadores, essa possibilidade – que envolvia o registro
prévio de despesas, até a CF de 1946 – não mais existe. Segundo esta
visão, o controle exercido, por exemplo, nos certames licitatórios é de
natureza CONCOMITANTE.
ESPÉCIES DE CONTROLE
Hely Lopes Meirelles

“Toda atuação dos TCs deve ser a posteriori, não tendo apoio
constitucional qualquer controle prévio sobre atos ou contratos da
administração (...), salvo as inspeções e auditorias in loco, que
podem ser realizadas a qualquer tempo”

Ministro Beijamin Zymler

Diz que o controle prévio é utilizado em eventos especiais, como no


exame prévio de editais. Acentua que o controle efetuado sobre um
edital de licitação acarreta o controle prévio do contrato a ser
firmado.

OBS: Na jurisprudência recente do TCU, colhem-se diversos


exemplos de exercício do controle prévio.
EXERCÍCIO
7- FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle
Externo – Jurídica

O controle externo no Brasil é exercido:

a) a posteriori, mas não a priori nem de forma concomitante.

b) a priori e concomitante, mas não a posteriori.

c) de forma concomitante e a posteriori, mas não a priori.

d) a priori e a posteriori, mas não de forma concomitante.

e) a priori, de forma concomitante e a posteriori.


8) (TCE – RO – ACE – 2007 - CESGRANRIO)

O julgamento das contas dos responsáveis por bens e valores públicos,


realizado pelo Tribunal de Contas, é exemplo típico de controle:

a) Posterior.

b) Prévio.

c) Concomitante.

d) Simultâneo.

e) Interno.
9) (TCU-ACE – 2004 – CESPE)

Tendo em conta o momento no qual a atividade de controle se realiza, o


controle externo, analogamente ao que ocorre com o controle de
constitucionalidade, pode ser classificado em prévio (a priori) ou posterior
(a posteriori).
10) (AUDITOR - TCE-SC – 2006 - FEPESE)

Assinale a alternativa que contém a resposta correta.

É o controle que se perfaz após a conclusão do ato controlado, visando


sanar eventuais defeitos, declarar a sua nulidade, quando viciado, ou
reconhecer a eficácia do ato de homologação das licitações e concursos
públicos.

a) Controle Concomitante.
b) Controle Paralelo.
c) Controle Posterior.
d) Controle Prévio.
e) Controle Intempestivo.
11) FCC – 2006 – TCE/CE – Auditor

Sob a perspectiva das competências dos Tribunais de Contas diretamente,


ou por simetria, deduzidas da Constituição Federal, é correto afirmar,
quanto ao controle externo por eles exercido, que

(A) é exclusivamente a posteriori.

(B) é exclusivamente preventivo.

(C) é exclusivamente concomitante.

(D) predomina o caráter a posteriori.

(E) predomina o caráter preventivo


12) (TCM – RO – ANALISTA DE INFORMÁTICA – 2007 - CESGRANRIO)
Quanto ao momento em que é exercido, o controle da Administração
Pública pode ser classificado como prévio, concomitante ou a posteriori.
Assim, tem-se como exemplo típico de controle concomitante exercido pelo
Tribunal de Contas o(a):

a) exame da legalidade dos atos de admissão de pessoal e de


aposentadorias.
b) julgamento das contas dos responsáveis por bens e valores públicos.
c) apreciação das contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo, mediante
parecer elaborado em sessenta dias a contar do seu recebimento.
d) realização de auditorias e inspeções de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial.
e) exigência de autorização para os Estados realizarem operação de crédito
no exterior.
a) exame da legalidade dos atos de admissão de pessoal e de aposentadorias. -->
controle a posteriori, pois os atos de admissão de pessoal e de concessão
aposentadoria já produziram efeitos.
b) julgamento das contas dos responsáveis por bens e valores públicos. --> controle
a posteriori, pois se refere ao exercício anterior.

c) apreciação das contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo, mediante


parecer elaborado em sessenta dias a contar do seu recebimento. --> controle a
posterior, pois se refere ao exercício anterior.

d) realização de auditorias e inspeções de natureza contábil, financeira,


orçamentária, operacional e patrimonial. --> controle concomitante, pois diz
respeito às atividades que estão sendo desenvolvidas na Unidade Jurisdicionada.

e) exigência de autorização para os Estados realizarem operação de crédito no


exterior. --> controle prévio, pois ocorre antes da contratação da operação de
crédito. Não é exercido pelo TCU, e sim pelo Senado Federal (com auxílio da a
COFIEX e do Ministério da Fazenda).
INTRODUÇÃO AO CONTROLE EXTERNO
Os Estados, em que os bens administrados pertençam à coletividade, têm a
necessidade de um ÓRGÃO DE CONTROLE, autônomo e independente, com
o objetivo de FISCALIZAR a ATIVIDADE FINANCEIRA do ESTADO.

ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO → “ é o conjunto de ações do Estado


para a obtenção da receita e a realização dos gastos para o atendimento
das necessidades públicas”.

Logo:
PODER Supre as necessidades
PÚBLICO Públicas
Por intermédio da:

Atividade Financeira do Estado

AUFERIR/ CRIAR CUSTEAR GERENCIAR O


OBTER CRÉDITO ORÇAMENTO
RECEITA PÚBLICO DESPESA PÚBLICO
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO
Obter Recursos Financeiros
(RECEITA)

Gastar Recursos Públicos


PARA
no financiamento dos
programas de Governo
Criar CRÉDITO PÚBLICO (DESPESA)
(Contrair OPERAÇÕES DE CRÉDITO)

O E gerencia a ATIVIDADE FINANCEIRA através do ORÇAMENTO PÚBLICO (LOA)

Nesse sentido, estamos tratando das atividades estatais de obtenção de


recursos financeiros (RECEITA e CRÉDITO), de aplicação desses recursos
(DESPESA) e de gerenciamento e controle deles (ORÇAMENTO).
EXERCÍCIO
13- (ESAF/ANALISTA/ANEEL/2004) A atividade financeira do Estado não se
restringe à mera arrecadação dos meios indispensáveis à prestação dos
serviços públicos. Desenvolve-se a atividade financeira do Estado em quatro
áreas afins. Identifique a única opção cujo objetivo não é o de atender a tais
necessidades:

a) receita pública

b) crédito público

c) plano público

d) orçamento público

e) despesa pública
INTRODUÇÃO AO CONTROLE EXTERNO
A ideia central, quando se fala em controle pela Administração, reside no
fato de que o titular do patrimônio publico é o povo, e não a
Administração, razão pela qual ela se sujeita, em toda sua atuação, sem
qualquer exceção, ao princípio da INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE
PÚBLICO.
OBS: INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO
O denominado regime jurídico-administrativo possui dois pilares que são
os princípios da: Supremacia do Interesse Público e Indisponibilidade do
Interesse Público. Este último, decorre do fato de a Administração não ser
dona da coisa pública e sim mera gestora de bens e interesses alheios.

Assim sendo, deve pautar a integralidade da sua conduta pela mais ampla
transparência, a fim de que o titular da coisa pública possa ter condições de
verificar se esta está realmente sendo gerida de forma mais adequada ao
interesse público.
CONTROLE EXTERNO

Conceito:
O Controle Externo fiscaliza e aprecia as prestações de contas dos
responsáveis pela coisa pública, visa a comprovar a Probidade
Administrativa, e a regularidade da guarda e do emprego dos bens, valores
e dinheiros públicos, bem como a fiel execução do orçamento.

É o conjunto de instrumentos que o ordenamento jurídico estabelece a fim


de que a própria Administração, os Poderes, e ainda o povo, possam
exercer o poder-dever de fiscalização, orientação e revisão da atuação
administrativa de todos os órgãos, entidades e agentes públicos, em todas
as esferas de poder.
CONTROLE EXTERNO

Objeto:
O objeto do Controle Externo são os atos administrativos em todos os
Poderes (nas 3 esferas de governo) e atos de gestão de bens e valores
públicos.

O CONTROLE EXTERNO da Adm. Pública é exigência e condição do


regime democrático, devendo, cada vez mais, capacitar-se tecnicamente
e converter-se em eficaz instrumento de cidadania, contribuindo para o
aprimoramento da gestão pública. Ele cuida da gestão da Fazenda
Pública. Não executa essa gestão, mas a controla.a gestão pública.
No Brasil, no âmbito Federal:

CONTROLE EXTERNO

Exercido pelo
CN + Com auxílio do
TCU

Quem é o titular do CONTROLE EXTERNO?


R: CONGRESSO NACIONAL. ATENÇÃO!! Não é o Senado, não é a Câmara,
nem mesmo o TCU. O titular do CONTROLE EXTERNO é o CN.

A CF prevê em relação ao controle externo:


• Funções exercidas ISOLADAMENTE pelo CN;
• Funções exercidas ISOLADAMENTE pelo TCU;
• Funções exercidas EM CONJUNTO pelo CN e pelo TCU.
EXERCÍCIO
14- ESAF - 2008 - CGU - Analista de Finanças e Controle – Controle Interno
Sobre o tema ‘controle externo’, nos termos da Constituição Federal, é
correto afirmar que:
a) é exercido, no âmbito federal, pelo Congresso Nacional com o auxílio do
Tribunal de Contas da União.
b) é exercido, no âmbito federal, pelo Senado Federal com o auxílio do
sistema de controle interno dos demais Poderes.
c) é exercido, no âmbito estadual, pelo Congresso Nacional com o auxílio do
Tribunal de Contas da União.
d) é exercido, no âmbito federal, pelo Congresso Nacional e pelo Tribunal de
Contas da União e, no âmbito estadual e municipal, exclusivamente pelas
respectivas Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores.
e) é exercido, no âmbito federal, exclusivamente pelo Tribunal de Contas da
União e, no âmbito estadual e municipal, exclusivamente pelos Tribunais de
Contas Estaduais e Municipais.
15- FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle – Atuarial

A titularidade do controle externo é do

a) Poder Executivo, com auxílio do Tribunal de Contas.

b) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas.

c) Poder Judiciário, com o auxílio do Tribunal de Contas.

d) Tribunal de Contas, com o auxílio do Poder Legislativo.

e) Ministério Público, com o auxílio do Poder Legislativo e do Tribunal de


Contas.
16- ESAF - 2009 – AUDITOR – REC. FEDERAL

O controle externo da Administração Pública Federal é exercido:

a) Pelo Senado Federal;

b) Pela Câmara dos Deputados;

c) Pelo Tribunal de Contas da União;

d) Pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União;

e) Pelo Tribunal de Contas da União, com o auxílio do sistema de controle


interno de cada Poder.
17- FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo – Direito

O controle Externo, exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União,


está a cargo

a) do Senado Federal.

b) do Supremo Tribunal Federal.

c) da Controladoria Geral da União.

d) do Congresso Nacional.

e) do Poder Executivo.
18- CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – Psicologia

Acerca das regras constitucionais sobre o controle externo, julgue


os itens que se seguem.

O controle externo da administração pública é função concorrente dos


Poderes Judiciário e Legislativo. Na esfera federal, esse controle é exercido
privativamente pelo Senado Federal, auxiliado pelo TCU.

CF/88, art. 71. O controle externo, a cargo do


Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do
Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
19- FUNCAB - 2011 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Auditor de Controle
Interno

Conforme estabelecido na Constituição Federal, o controle externo é


exercido pelo(a):

a) Controladoria ou órgão equivalente.

b) Procuradoria Geral ou órgão equivalente.

c) Tribunal de Contas com auxílio do Poder Legislativo.

d) Poder Legislativo com auxílio do Tribunal de Contas.

e) Ministério Público.
20- (TCU – ACE - 2002 - ESAF)
O controle externo no Brasil, quanto à fiscalização contábil, financeira e
orçamentária da Administração Pública Federal, atualmente, comporta
atividades diversificadas, compreendidas na competência:
a) Exclusiva do Congresso Nacional;

b) Exclusiva do Tribunal de Contas da União;

c) Conjugadas e conjuntas do Congresso Nacional e do Tribunal de Contas


da União;

d) Privativas umas do Congresso Nacional e outras do Tribunal de Contas da


União;

e) Privativas umas do Congresso Nacional, outras do Tribunal de Contas da


União e algumas delas com a participação conjugada de ambos esses
órgãos.
21- FCC - 2008 - TCE-AL – Procurador

A atuação pelo Tribunal de Contas, em casos concretos,

a) depende de autorização do Poder Legislativo, ao qual está subordinado


no desempenho das funções de controle e fiscalização da execução
financeiro- orçamentária.
b) depende da participação de advogados, devido à sua vinculação
administrativa ao Poder Judiciário, cujas regras processuais deve observar.
c) depende de provocação, admitindo-se, no entanto, denúncia de qualquer
cidadão.
d) independe de autorização do Poder Legislativo, do qual é auxiliar nas
funções de controle e fiscalização da execução financeiro-orçamentária.
e) independe da participação de advogados, pois embora seja vinculado
administrativamente ao Judiciário, não está obrigado a observar as regras
processuais vigentes neste Poder.
22- (TCU – AFCE – 1999 - ESAF)
O controle externo da Administração Pública Federal, por disposição
constitucional expressa, é exercido pelo Congresso Nacional, com auxílio do
Tribunal de Contas da União, decorrendo desse contexto normativo que:

a) O TCU é um órgão subordinado e dependente do Congresso Nacional;


b) O Congresso Nacional é quem detém o poder absoluto e exclusivo de
controle externo;
c) O TCU detém e exerce algumas funções de controle que lhes são próprias
e privativas;
d) As funções de controle do TCU são de caráter opinativo e subsidiárias;
e) O Congresso Nacional não exerce nenhuma competência efetiva e
própria de controle externo.
23- FCC - 2011 - TCE-SE - Analista de Controle Externo - Coordenadoria de
Engenharia

Considerando sua natureza jurídica, o Tribunal de Contas é órgão que

(A) integra o Poder Executivo e exerce o controle externo.

(B) integra o Poder Legislativo e exerce o controle externo.

(C) integra o Poder Judiciário e exerce o controle externo.

(D) auxilia o Poder Executivo quando este exerce o controle externo.

(E) auxilia o Poder Legislativo quando este exerce o controle externo.


SIMULADO I
24- RESPONDA CERTO OU ERRADO:

1 – O órgão titular do Controle Externo é o Tribunal de Contas.

2 – Quanto ao momento, o controle pode ser classificado como a priori, a


posteriori e pari-passu.

3 – Os Tribunais de Contas realizam apenas o controle a posteriori.

4 – O Tribunal de Contas exerce os controles: legislativo, executivo e


judiciário.
1 – O órgão titular do Controle Externo é o Tribunal de Contas.
ERRADO→ Titular CE→ CN (âmbito federal)

2 – Quanto ao momento, o controle pode ser classificado como a priori, a


posteriori e pari-passu. CERTO

3 – Os Tribunais de Contas realizam apenas o controle a posteriori.


ERRADO→ pode exercer controle prévio e concomitante tb de acordo c/
jurisprudência recente do TCU

4 – O Tribunal de Contas exerce os controles: legislativo, executivo e


judiciário.
ERRADO→ O TCS só exerce o CONTROLE EXTERNO, que está a cargo do PL
SISTEMAS DE CONTROLE EXTERNO
“Conjunto de ações de CONTROLE desenvolvidas por uma estrutura
organizacional, com procedimentos, atividades e recursos próprios, não
integrados na estrutura controlada, visando FISCALIZAÇÃO,
VERIFICAÇÃO e CORREÇÃO DOS ATOS”.

Jacoby Fernandes
EXERCÍCIO
25- FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo – Direito
Sistema de Controle Externo é :

a) um conjunto de atividades, planos, rotinas, métodos e procedimentos


interligados, estabelecidos com vistas a assegurar que os objetivos da entidade
sejam alcançados de forma confiável, evidenciando eventuais desvios ao longo da
gestão.
b) um plano de organização de todos os métodos e medidas adotadas para
salvaguardar ativos, verificar a exatidão e fidelidade dos dados contábeis,
desenvolver a eficiência nas operações e estimular o seguimento das políticas
executivas prescritas.
c) uma técnica de revisão contábil, que, por meio do exame de documentos, livros,
registros, verifica a fidedignidade das Demonstrações contábeis.
d) um conjunto de procedimentos que tem por objetivo examinar a integridade,
adequação e eficácia dos controles internos e das informações físicas, contábeis,
financeiras e operacionais da entidade.
e) um conjunto de ações de controle desenvolvidas por uma estrutura
organizacional, com procedimentos, atividades e recursos próprios, não integrados
na estrutura controlada, visando à fiscalização, à verificação e à correção de atos.
SISTEMAS DE CONTROLE EXTERNO
A Doutrina identifica 2 tipos de modelos de CONTROLE EXTERNO mais
comumente encontrados no mundo. São os SISTEMAS:

De AUDITORIAS- De CORTES DE CONTAS


GERAIS ou
ou De TRIBUNAL DE
De CONTROLADORIAS CONTAS
SISTEMAS DE CONTROLE EXTERNO
De AUDITORIAS- De CORTES DE CONTAS
GERAIS ou
ou De TRIBUNAL DE
De CONTROLADORIAS CONTAS

Aspectos comuns a ambos os SISTEMAS:


➢ ambos são órgãos integrados ao aparelho do Estado, em geral com
previsão constitucional;

➢ são órgãos com elevado grau de independência, mesmo nas hipóteses


em que há um vínculo estrito com o PL.

➢ possuem a função precípua do exercício do controle externo;

➢ usualmente o conteúdo das duas decisões não se encontra sujeito à


revisão por outro órgão ou instância.
Sistema de AUDITORIA ou CONTROLADORIA-GERAL
Características:
•É um órgão unipessoal (não existe tribunal). Suas manifestações adotam a
forma de pareceres ou recomendações e são subscritas de forma
monocrática ou singular pelo Auditor ou Controlador-Geral, nomeado pelo
Parlamento, para um mandato previamente fixado.

•É uma controladoria que exerce as funções de controle e assessoramento.


Controle de caráter essencialmente opinativo ou consultivo, sem dispor de
poderes jurisdicionais e coercitivos.

São exemplos de países que adotam este SISTEMA:


Argentina, África do Sul, Austrália, Bolívia, Canadá, Colômbia, Cuba,
EUA, Índia, Jordânia, México, Paraguai, Reino Unido, Suécia, Venezuela.
Sistema de TRIBUNAL DE CONTAS ou de CORTES DE CONTAS
Características:
•Caráter colegiado de suas decisões (é uma corte de controle e sanção);
•Poder coercitivo de impor sanções, pecuniárias ou não.
Tais características afetam profundamente sua organização e formas de
atuação. Ao revestir-se de caráter jurisdicional, o controle externo é obrigado
a atribuir maior ênfase ao processo, tendo procedimentos de fiscalização
mais formais e legalistas.
Em diversos países, procura-se assegurar a independência dos TC conferindo
vitaliciedade aos Ministros ou Conselheiros. Em outros, há mandatos cuja
duração ultrapassa 1 legislatura, sendo passíveis de recondução.
Obs: Em alguns países os TCs estão vinculados ao PL ou ao PJ ou a nenhum
Poder, como é o caso do Brasil.

São exemplos de países que adotam este SISTEMA:


Brasil, Alemanha, Coréia, Espanha, França, Grécia, Holanda, Japão, Portugal e Uruguai.
SISTEMAS DE CONTROLE EXTERNO

QUADRO RESUMO DAS DIFERENÇAS DOS SISTEMAS:

CONTROLADORIAS OU AUDITORIAS TRIBUNAIS DE CONTAS

Decisão Monocrática Decisões colegiadas

Recomendações s/ caráter coercitivo Poder sancionatório

Mandatos dos titulares Mandatos ou vitaliciedade dos


membros

Função fiscalizadora Função fiscalizadora e jurisdicional


EXERCÍCIO
26- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo

O sistema de controle externo caracterizado por órgão singular, típico dos


países anglo-saxônicos, é o de:

a) Tribunal de Contas.
b) Auditoria ou Controladoria-Geral.
c) Ombudsman.
d) Tribunal Judicial.
e) Conselho de Contas
27- (TCU – ACE – 2006 - ESAF)
Na maioria dos países onde existe, o sistema de controle externo é levado a
termo ou pelos Tribunais de Contas (Cortes de Contas) ou pelas Auditorias-
Gerais. Nesse contexto, considerando as principais distinções entre esses
dois modelos de controle, assinale a opção que indica a correta relação
entre as colunas:
(1) - Tribunais de Contas.
(2) - Auditorias -Gerais.
( ) – São órgãos colegiados.
( ) – Podem ter poderes jurisdicionais.
( ) – Podem estar integrados ao Poder Judiciário.
( ) – Proferem decisões monocráticas.
a) 1 – 2 – 1 – 2.
b) 1 – 1 – 1 – 2.
c) 1 – 1 – 2 – 2.
d) 2 – 1 – 2 – 1.
e) 2 – 2 – 2 – 1.
28- (TCE – ANALISTA – 2005 - FCC)
No cenário internacional, o Estado democrático contemporâneo caracteriza-
se, dentre outros aspectos, por sua sujeição a mecanismos de controle
externo da gestão pública. Neste sentido, a par da fiscalização exercida pelo
Poder Judiciário e pelo Ministério Público sobre a Administração Pública,
prevalece, no Brasil, o sistema de controle externo exercido através de:

a) Tribunais de Contas.
b) Tribunais de Contas e Controladorias.
c) Controladorias.
d) Controladorias e Defensoris Públicas.
e) Tribunais de Contas e Defensorias Públicas.
29- (TCE-RO – AGENTE DE CONTROLE EXTERNO 2007 - CESGRANRIO)
Atualmente, no Brasil, o controle externo das contas públicas exercido pelo
sistema de controladoria, com a presença de um Controlador-Geral é:

a) Adotado pela União.


b) Permitido a todas as Entidades da Federação.
c) Facultado aos Estados.
d) Facultado aos Municípios que não tenham instituído Tribunal de Contas.
e) Vedado, tendo em vista a adoção do Sistema de Tribunal de Contas.
30- (TCU-ACE – 2004 – CESPE)

Os sistemas internacionais de controle externo têm em comum a


circunstância de que o órgão de controle é invariavelmente colegiado e
ligado ao Poder Legislativo.

Dependendo do sistema de controle (Sistema de


Controladoria ou Auditoria) o órgão é
monocrático. Além de em alguns países o órgão
não é ligado ao PL, como é o caso do Brasil, em
que o TC é um órgão autônomo.
31- (TCU-ACE – 2007 – CESPE)
O sistema de controle externo, na maioria dos países signatários, é levado a
termo ou pelas cortes de contas ou pelas auditorias-gerais. As principais
características do sistema de tribunal de contas são as decisões colegiadas e
o poder sancionatório. No Brasil, bem como nos demais países que adotam
esse sistema, os tribunais de contas, quanto à sua organização, encontram-
se ligados à estrutura do Poder Legislativo.

No Brasil, pelo fato de os Tribunais de Contas estarem previstos


constitucionalmente no capítulo dedicado ao Poder Legislativo, há
doutrinadores que entendem estarem estas Cortes subordinadas
àquele Poder. Contudo, é amplamente dominante o entendimento
de que não existe uma relação de subordinação. Os Tribunais de
Contas não integram o Poder Legislativo, nem estão a ele
subordinados. Existe, sim, uma relação de cooperação.
Além disso, há países em que o TC está ligado a outro poder, como
por exemplo Portugal, onde o tribunal está ligado ao PJ.
32- CESPE - 2009 - TCE-RN - Assessor Técnico Jurídico

A principal diferença entre os TCs e as controladorias adotadas por alguns


países de tradição britânica é que aqueles são órgãos colegiados, enquanto
estas são dirigidas por um único titular.
História do CONTROLE EXTERNO no BRASIL
A primeira notícia de que se tem conhecimento sobre a instituição de um
órgão fiscalizador das contas públicas no Brasil data do início do século
XIX.

Em 1826, os senadores do Império apresentaram projeto visando à


criação de uma Corte de Contas no Brasil, porém sofreram a oposição do
Conde.

Obs: A proposta de criação do TC constituiu uma das polêmicas de maior


duração na história do Parlamento brasileiro, tendo atravessado todo o
Império, só logrando êxito após a proclamação da República.
História do CONTROLE EXTERNO no BRASIL
Sob a inspiração de Ruy Barbosa, Ministro da Fazenda na época, o
Presidente Deodoro da Fonseca criou o TC para o exame, revisão e
julgamento dos atos concernentes à receita e despesas da República (1890).

O TC foi institucionalizado na CF de 1891. Porém, sua efetiva instalação só


ocorreu em 1893, na gestão do Ministro Serzedello Corrêa. Este Ministro foi
protagonista de um notável episódio. Logo após sua instituição, o TC entrou
em choque com o então Presidente Floriano Peixoto, considerando ilegal a
nomeação de um parente do ex-presidente Deodoro da Fonseca. O
Presidente Floriano mandou redigir decretos retirando competências do
Tribunal por conta do fato.

Tal acontecimento fez com que o Ministro Serzedello pedisse exoneração do


cargo alegando que tais decretos tiravam toda independência e autonomia
que eram necessárias aos TC.
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - TCU

Características:
• Chama-se tribunal porque é um colegiado (Corte) são 9 Ministros que
fazem julgamentos de processos.

• Tem seu fundamento de existência na CF.

• Órgão dotado de AUTONOMIA ADMINISTRATIVA e FINANCEIRA, não


se subordinando a nenhum dos Poderes. (apesar de estar incluído no
Título da CF dedicado ao PL, isto não significa subordinação). O TCU
apenas atua numa posição de colaboração c/ esse poder.
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - TCU

Características:
• Principal função fiscalizar.

• Está em posição de superioridade e de exterioridade no ordenamento


jurídico brasileiro. (ele não faz parte de nenhum dos poderes, logo o
controle é feito “por fora”).

• Tem competências próprias e privativas referentes ao controle externo


advindas da própria CF e que não podem ser executadas nem pelo CN
que é o titular do Controle Externo.
EXERCÍCIO
33- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo

Acerca do Tribunal de Contas, por sua natureza jurídica, é correto dizer que

a) constitui poder independente.


b) é órgão autônomo constitucional.
c) equipara-se às autarquias, integrando o Poder Executivo.
d) exerce jurisdição em sentido estrito, integrando o Poder Judiciário.
e) equipara-se às fundações, tendo como curadores os partidos políticos.
34- (TCE – RN – 2000 - ESAF)
O Tribunal de Contas da União, como órgão do sistema de controle externo,
no exercício de sua função institucional, é:

a) Subordinado, administrativamente, ao Congresso Nacional;

b) Subordinado, administrativamente, ao Senado Federal;

c) Subordinado, administrativamente, à Câmara dos Deputados;

d) Dotado de autonomia, com competências constitucionais privativas suas;

e) Dotado de autonomia relativa, sem competência privativa.


35- (SENADO – CONSULTOR DE ORÇAMENTOS – 1996 CESPE)

A propósito das características e atribuições do Tribunal de Contas da União


(TCU), julgue os itens a seguir:

É um órgão que atua tipicamente como um componente do Poder


Judiciário, auxiliando o Congresso Nacional na fiscalização da execução
orçamentária e financeira.

O TCU é um órgão independente e autônomo, não


sendo componente do PJ e de nenhum outro
Poder.
CONTROLE EXTERNO
ENTE TITULAR AUXILIAR
U CONGRESSO TCU
NACIONAL
E AL → E TCE
M CV → M AMBOS
ÓRGÃOS
BA/CE/GO/PA CÂMARA DOS TCMS ESTADUAIS
VEREADORES
DF CÂMARA TCDF
LEGISLATIVA
RJ/SP CÂMARA DOS TCM
VEREADORES
TERRITÓRIOS CONGRESSO TCU
NACIONAL
CONTROLE EXTERNO

▪ TCE → possuem, via de regra, jurisdição sobre as contas


dos E e M, exceto naqueles E em que exista um TC
específico p/ controlar as contas de determinado M
(TCM/RJ, TCM/SP), ou, em alguns casos, de todos os M do
E (TCMs).

▪ TCMS → É um Tribunal de Contas Estadual que tem


jurisdição sobre as contas de todos os Municípios do
Estado.
CONTROLE EXTERNO
▪ TCM → O atual ordenamento jurídico preservou os TCM criados
até outubro/1988, porém, veda a criação de novos TCM.
Logo, só existe o TCM/RJ e TCM/SP.

Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder


Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas
de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.
§ 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de
Contas Municipais. (CF)

O STF se posicionou no sentido de que o dispositivo acima veda que


ADIN nº os Municípios criem, em sua estrutura, novos TCM. Os Estados-
154/1991 membros podem criar novos Tribunais com Jurisdição sobre as contas
municipais. Ou seja, não há vedação para serem criados novos TCMs.
CONTROLE EXTERNO

NOVOS TCM VEDADO

NÃO É
NOVOS TCMs VEDADO
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
34- Os Entes a seguir estão sobre a jurisdição de qual Tribunal
de Contas? TCU, TCE, TCMS, TCDF ou TCM?

1. Niterói →
2. Município do Rio de Janeiro →
3. Estado do Rio de Janeiro →
4. Campinas →
5. Belém →
6. Belo Horizonte →
7. Território →
8. Distrito Federal →
9. Estado da Bahia →
10.Salvador →
11.Município de São Paulo →
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
34- Os Entes a seguir estão sobre a jurisdição de qual Tribunal
de Contas? TCU, TCE, TCMS, TCDF ou TCM?

1. Niterói → TCE/RJ – jurisdição municipal (CM)


2. Município do Rio de Janeiro → TCM/RJ (CM)
3. Estado do Rio de Janeiro → TCE/RJ (AL)
4. Campinas → TCE/SP – jurisdição municipal (CM)
5. Belém → TCMS (M → PARÁ – possui TCMS)
6. Belo Horizonte → TCE/MG – jurisdição municipal (CM)
7. Território → TCU
8. Distrito Federal → TCDF
9. Estado da Bahia → TCE/BA
10.Salvador → TCMS (M → BAHIA – possui TCMS)
11.Município de São Paulo → TCM/SP
CONTROLE EXTERNO

Não há qualquer hierarquia, subordinação


ou vinculação, de qualquer ordem, entre o
TCU e os Tribunais de Contas Estaduais e
Municipais.
Cada um atua no limite de sua jurisdição e
competência.

Os TCs possuem personalidade jurídica?

R: Os TCs são órgãos da Adm. Direta. E como todo órgão não possui
personalidade jurídica própria, segundo a Teoria do Órgão, ele faz parte
da mesma personalidade jurídica do Ente. Porém, possuem capacidade
processual e postulatória, podendo ingressar em juízo, ativa ou
passivamente, em seu próprio nome.
EXERCÍCIO
36- (TCM – RJ – TÉCNICO - 2003 - FJG)
A alternativa que indica os entes governamentais que têm competência
constitucional para controlar externamente a administração pública é:

a) Ministério Público, com suporte do Poder Judiciário;

b) Tribunal de Contas, com parecer do Poder Executivo;

c) Poder Executivo, integrado aos demais Poderes;

d) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas.


37- FCC - 2011 - TCE-SE - Analista de Controle Externo - Coordenadoria de
Engenharia

Um município sergipano está sob intervenção do Estado em razão da prática


de atos de corrupção na administração municipal. Cabe ao interventor
prestar contas de sua administração ao

(A) Tribunal de Contas e à Câmara Municipal.

(B) Tribunal de Contas e ao Tribunal de Justiça.

(C) Governador do Estado e ao Tribunal de Contas.

(D) Governador do Estado e à Câmara Municipal.

(E) Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça e à Câmara Municipal.


38- FUNDATEC - 2009 - DETRAN-RS - Técnico de Nível Superior –
Administrativo - Ciências Contábeis

A gestão dos recursos públicos estaduais é objeto de controles interno e


externo, nos termos da Constituição do Estado. O controle externo referido
está a cargo do

a) Conselho Estadual de Controle.


b) Ministério Público Estadual.
c) Poder Judiciário do Estado.
d) Poder Legislativo Estadual.
e) Tribunal de Contas do Estado.
39- (TCE-RN – ACESSOR TÉCNICO JURÍDICO – 2009 – CESPE)

O TCU faz parte do Congresso Nacional, a quem deve auxiliar no exercício


do controle externo.

Não existe relação de subordinação entre o Congresso e o


TCU, tampouco essa imersão desse órgão naquele. O que
existe é uma relação de auxílio e coordenação que o TCU
executa com o primeiro.
Segundo o Prof. Alexandre de Moraes, o TCU é órgão auxiliar
e de orientação do Poder Legislativo, embora a ele não
subordinado, praticando atos de natureza administrativa,
concernentes, basicamente, à fiscalização.
Lembremos que o entendimento é, de forma similar, o
mesmo para as demais Cortes de Contas (TCs) nos demais
Legislativos dos outros Entes Políticos (E, DF e M).
40- (TCE-RN – ACESSOR TÉCNICO JURÍDICO – 2009 – CESPE)

Na prestação de auxílio para o exercício do controle externo, os TCs não


estão subordinados operacional nem administrativamente às casas
legislativas.
41- CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Administração –
Específicos

Com referência aos controles interno e externo da administração


pública, julgue os próximos itens.

O Tribunal de Contas da União fiscaliza os órgãos e entidades federais


e os tribunais de contas estaduais são os responsáveis pela
Fiscalização dos órgãos estaduais e municipais.
42- (TCU - AFCE – 1996 – CESPE)

O Tribunal de Contas da União é um órgão auxiliar do Congresso Nacional,


apesar de fazer parte do Poder Judiciário.

O TCU não faz parte de nenhum dos poderes. É um


órgão autônomo e independente.
43- (TCE-ES – CONTROLADOR DE RECURSOS PÚBLICOS (DIREITO) – 2004 –
CESPE)

O Tribunal de Contas do Estado deverá ser órgão auxiliar da Câmara


Municipal desse município no exercício do controle externo, enquanto não
for criado, no estado, um tribunal de contas dos municípios, criação esta
contra a qual não existe vedação constitucional.
44- (TCU-ACE – 2000 – ESAF)
Por força de disposição constitucional expressa, o controle externo da
Administração Pública Federal é exercido pelo Congresso Nacional com o
auxílio do Tribunal de Contas da União, decorrendo desse contexto
normativo a assertiva de que este órgão (TCU) é subordinado e dependente
daquele (CN), sem funções próprias e privativas.

a) Correta esta assertiva.


b) Incorreta esta assertiva, porque essas funções de controle externo são
todas próprias do TCU e da sua competência exclusiva.
c) Incorreta esta assertiva, porque as funções próprias e privativas do TCU
se restringem às administrativas de sua economia interna.
d) Incorreta esta assertiva, porque essas funções de controle externo são
todas próprias do CN e da sua competência privativa.
e) Incorreta esta assertiva, porque esse controle é exercido pelo Congresso
Nacional com participação do TCU, que detém e exerce algumas funções
de controle, as quais lhe são próprias e privativas.
45- (TCM – RJ – AUDITOR – 2008 - FGV)

Nos termos da Constituição Federal, a titularidade da função de Controle


Externo de um município é do(a):

a) Tribunal de Contas de sua jurisdição.


b) Tribunal de Contas da União.
c) Câmara de Vereadores.
d) Congresso Nacional.
e) Assembleia Legislativa.
46- Agente de Controle Externo – Tribunal de Contas do Estado de Rondônia
2007 – Cesgranrio

Nos municípios em que não há Tribunal de Contas do Município ou Tribunal


ou Conselho de Contas dos Municípios, o controle externo das contas
públicas municipais é exercido com o auxílio do:

(A) Tribunal de Contas da União.

(B) Tribunal de Contas do Estado.

(C) Poder Judiciário.

(D) Congresso Nacional.

(E) Conselho de Contas do Poder Executivo Municipal.


47- FCC - 2010 - TCE-AP - Procurador

O controle externo dos órgãos e entidades da Administração Pública


do Estado do Amapá está a cargo do

a) Poder Executivo, com auxílio dos Poderes Legislativo e Judiciário e


do Tribunal de Contas.

b) Poder Legislativo, com auxílio do Poder Executivo e do Tribunal de


Contas.

c) Tribunal de Contas.

d) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas.

e) Tribunal de Contas, com auxílio dos Poderes Legislativo e Judiciário.


48- TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE ALAGOAS 2008 – Auditor - FCC
Consideradas as características dos sistemas de controle externo da Administração
Pública quanto ao momento de exercício do controle, é correto afirmar que, sob a
égide da Constituição de 1988,
(A) o controle externo é exercido pelos órgãos legislativos, com auxílio dos Tribunais
de Contas da União, dos Estados e, onde houver, dos Tribunais ou Conselhos de
Contas dos Municípios, em momento concomitante ou posterior à realização da
despesa.
(B) somente se admite a atuação dos Tribunais de Contas, em auxílio aos órgãos
legislativos, posteriormente à realização das despesas.
(C) não se admite o exercício de controle pelos Tribunais de Contas
concomitantemente à realização da despesa, e sim em momento prévio ou
posterior.
(D) não se admite a realização de controle posterior à realização das despesas pelos
Tribunais de Contas, exceto na hipótese de requisição do órgão competente do
Poder Legislativo.
(E) admite-se que os Tribunais de Contas exerçam controle prévio, concomitante ou
posteriormente à realização da despesa, em auxílio aos órgãos administrativos
responsáveis pelos sistemas de controle interno da Administração.
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
Abrangência da FISCALIZAÇÃO(art. 70 caput CF)
F inanceira
O rçamentária
FISCALIZAÇÃO
C ontábil Da U e das Entidades da
Adm. Direta e Indireta
O peracional
P atrimonial

Quanto à:

LEGALIDADE LEGITIMIDADE ECONOMICIDADE APLICAÇÃO DAS RENÚNCIA


SUBVENÇÕES DE RECEITAS

Sistema de
CONTROLE CONTROLE
CN mediante EXTERNO INTERNO de
cada Poder
EXERCÍCIO
49- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Controle Externo

A Constituição Federal determina normas para execução do controle interno e externo na


administração pública. Nesse sentido, serão exercidas pelo Congresso Nacional, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder, as fiscalizações:

A) contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da


administração direta;

B) contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da


administração direta e indireta;

C) contábil, financeira, orçamentária, operacional e de avaliação da gestão da União e das


entidades da administração direta;

D) contábil, financeira, orçamentária, operacional e de acompanhamento da gestão da União


e das entidades da administração direta;

E) contábil, orçamentária, operacional, avaliação da gestão e acompanhamento da gestão da


União e das entidades da administração direta.
50- FCC - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário – Contadoria
Nos termos da Constituição Federal, a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, será exercida pelo
a) Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, mediante auxílio do
Tribunal de Contas da União, e pela Controladoria Geral da União.
b) Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, mediante auxílio do
Tribunal de Contas da União, e pela Secretaria Federal de Controle
Interno.
c) Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder.
d) Congresso Nacional, mediante auxílio do Tribunal de Contas da
União, e pela Controladoria Geral da União.
e) Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, pelo sistema de controle interno e pelo Ministério
Público.
51- (TRT 23ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2007 –FCC)
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
da União e das entidades da administração direta e indireta quanto à
legalidade, legitimidade, economicidade,aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, mediante controle externo, será exercida:

a) Pela Câmara dos Deputados;

b) Pelo Tribunal de Contas da União;

c) Pelo Congresso Nacional;

d) Pelo Tribunal de Contas dos Estados;

e) Pelo Ministério do Planejamento.


ALCANCE DA FISCALIZAÇÃO
EXERCÍCIO
52- FGV - 2008 - TCM-RJ – Auditor

O aspecto objetivo do alcance da fiscalização operacional exercida pelo


Congresso Nacional, mediante controle externo, refere-se:

a) à aplicação dos recursos públicos, conforme a lei orçamentária,


acompanhando a arrecadação dos recursos e sua aplicação.

b) à aplicação dos recursos públicos conforme as técnicas contábeis.

c) à aplicação dos recursos públicos conforme ordenamento jurídico


próprio.

d) ao fluxo de recursos geridos pelo administrador público.

e) à verificação do cumprimento das metas, resultados, eficácia e eficiência


da gestão dos recursos públicos.
ALCANCE DA FISCALIZAÇÃO

FISCALIZAÇÃO →FOCO PATRIMONIAL

ASPECTOS → LELECO + SUBVENÇÃO + RENÚNCIA DE


RECEITAS
O TCU avalia a legalidade, legitimidade, economicidade (LELECO), mas não
avalia, de modo algum, A CONVENIÊNCIA E A OPORTUNIDADE do gasto. O TCU
não adentra no mérito do ato administrativo. Muito importante esse conceito.
EXERCÍCIO
53- (TCU – AFCE –1999 - ESAF)
A fiscalizaçào contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial,
dos atos da Administração Pública Federal, exercida pelo Tribunal de Contas
da União no desempenho da sua função de controle externo, não
comporta exame, propriamente, quanto aos aspectos, conjuntamente
considerados, de:

a) Legalidade e Legitimidade;

b) Economicidade e Oportunidade;

c) Legitimidade e Conveniência;

d) Conveniência e Oportunidade;

e) Legalidade e Economicidade.
54- TCU – ACE – 2000 - ESAF) A fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial dos atos da Administração Pública,
exercida pelo Tribunal de Contas da União, no desempenho das suas
funções institucionais de controle externo, conforme previsto na
Constituição, expressamente, comporta exame quanto aos aspectos de
legalidade, legitimidade, economicidade, conveniência e oportunidade dos
atos de gestão.

a) Incorreta esta assertiva, porque não comporta exame quanto à


conveniência e a oportunidade.
b) Incorreta esta assertiva, porque não comporta exame quanto à
conveniência e a economicidade.
c) Correta esta assertiva.
d) Incorreta esta assertiva, porque não comporta exame quanto à
legitimidade e conveniência.
e) Incorreta esta assertiva, porque não comporta exame quanto à
legitimidade e economicidade.
LEGALIDADE
VS LEGITIMIDADE

Ultrapassa a simples verificação


das formalidade legais e dos
Verifica a obediência às
requisitos materiais dos atos de
formalidades e aos preceitos
gestão, envolvendo os valores e
previstos no ordenamento
crenças da sociedade em
jurídico.
determinado momento→
observa-se se a aplicação dos
recursos foi legítima, se atendeu
ao INTERESSE PÚB. e a
MORALIDADE.
LEGALIDADE
VS LEGITIMIDADE

Exemplo de ato LEGAL, mas ILEGÍTIMO


Uma prefeitura de um M paupérrimo, cuja população sofre os efeitos de
prolongada seca, e cujo Prefeito, ao invés de optar por reparar a única
ambulância disponível para atendimento de urgência, decide adquirir
nova e luxuosa viatura para uso de representação. A aquisição pode ter
sido legal, desde que houvesse previsão orçamentária, e desde que
respeitados os procedimentos licitatórios pertinentes. Porém, a despesa
terá sido ilegítima, eis que escandalosamente afrontosa a um dos direitos
sociais da cidadania – a saúde – ofendendo o bom senso e o princípio da
moralidade administrativa.
55- Auditor Substituto - TCMRJ 2008 – FGV

A análise dos aspectos da gestão pública é realizada levando-se em conta


também se a administração atendeu ao interesse público e à moralidade
administrativa, que são pontos referentes à:

(A) legalidade.

(B) legitimidade.

(C) efetividade.

(D) economicidade.

(E) eficiência.
ECONOMICIDADE

Minimização dos custos dos recursos


utilizados na consecução de uma atividade,
sem comprometimento dos padrões de
qualidade.
EXERCÍCIO
56- (CONTROLADORIA GERAL DO PIAUÍ – AUDITOR - 2007 - NUCEPE)
O conceito de indicadores que expressa a variação positiva da relação
custo/benefício, na qual se busca a otimização dos resultados na escolha
dos menores custos em relação aos maiores benefícios, denomina-se:

a) Eficácia;

b) Economicidade;

c) Efetividade;

d) Legalidade;

e) Eficiência.
57- (TCE – PI – ACESSOR JURÍDICO - 2002 - FCC)
Dentre os princípios constitucionais estaduais expressos, a serem
observados pelo Tribunal de Contas do Estado do Piauí no exercício do
controle externo destacam-se os da:

a) Legalidade, legitimidade e economicidade.

b) Isonomia, reponsabilidade objetiva do Estado e motivação.

c) Legalidade, razoabilidade e prevalência do interesse público.

d) Legalidade, equilíbrio financeiro do contrato e publicidade.

e) Motivação, legitimidade e igualdade.


58- (TCE – MG – AUDITOR - 2005 – FCC)
No âmbito do controle externo, de responsabilidade dos Tribunais de
Contas, o tipo de exame afeto à avaliação do mérito da despesa, sob o
critério do custo-benefício, denomina-se controle de:

a) Legitimidade;

b) Economicidade;

c) Razoabilidade;

d) Proporcionalidade;

e) Finalidade.
APLICAÇÃO DAS SUBVENÇÕES

São as transferências de recursos


orçamentários destinadas a cobrir
despesas de custeio das entidades
beneficiadas. Assim os beneficiários
deveram prestar contas da aplicação das
subvenções recebidas, sujeitando-se à
devida fiscalização.
APLICAÇÃO DAS SUBVENÇÕES
As subvenções a que se refere à CF são as constantes e definidas na Lei nº
4.320/1964, no art. 12, § 3º:

“§ 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências


destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas,
distinguindo-se como:

I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas


de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou


privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.”
Atenção!
Reparem que subvenções destinam-se a despesas de custeio, e não de
capital!
RENÚNCIA DE RECEITAS

É tratada na LRF com destaque. Trata-se


de “abrir mão da receita”. Ex:
anistia(perdão de multas) → atrai a
fiscalização.

O exame das renúncias de receitas é o exame das políticas de isenções


tributárias e demais estímulos/incentivos de ordem fiscal concedidos a
determinadas empresas visando o desenvolvimento socioeconômico de
determinada região do país.
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
TÍTULO IV
Da Organização dos Poderes
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção IX
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
(Art. 70 ao 75 CF/88)

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e


patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder. → controle administrativo
EXERCÍCIO
59- TCU 2007 – Técnico de Controle Externo

O TCU deve auxiliar o Congresso Nacional no exercício do controle externo e


da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
da União e das entidades da administração direta e indireta.
60- ESAF - 2002 - MRE - Assistente de Chancelaria
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial conferida (atribuída) ao Tribunal de Contas da União,

a) restringe-se à Administração Pública Federal Direta.

b) restringe-se à Administração Pública Federal, no âmbito do Poder


Executivo.

c) abrange toda a Administração Pública Federal Direta e Indireta.

d) alcança toda a Administração Pública Direta Federal, Estadual e


Municipal.

e) abrange toda a Administração Pública Direta e Indireta Federal,


Estadual e Municipal.
61- FGV 2010 - FISCAL DE RENDAS SEFAZ

Na administração pública, podem-se encontrar dois tipos de controles


responsáveis pela fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta
e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas. Os poderes responsáveis pelos tipos de
controle interno e externo,
respectivamente, são:

(A) Legislativo e Executivo.


(B) todos os Poderes e Legislativo.
(C) Executivo e Judiciário.
(D) Executivo e todos os Poderes.
(E) Executivo e Legislativo.
62- ISAE - 2011 - AL-AM - Analista – Controle

A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial


da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, é exercida pelo:

a) Poder Legislativo, mediante controle interno, e pelo sistema de controle


externo de cada Poder.
b) Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder.
c) Tribunal de Contas, mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder.
d) Ministério Público, mediante controle jurisdicional, e pelo sistema de
controle externo de cada Poder.
e) Poder Judiciário, mediante controle interno, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder.
63- FGV 2008 - ANALISTA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO – SEC.ADM. PE
O Congresso Nacional, mediante o Controle Externo, e o Sistema de Controle Interno de
cada Poder, de acordo com a Constituição Federal:
(A) exercerão a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas.

(B) exercerão o julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas
daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
prejuízo ao erário público.

(C) aplicarão aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de


contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa
proporcional ao dano causado ao erário.

(D) avaliarão a comprovação da legalidade e dos resultados, quanto à eficácia e


eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da
administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de
direito privado.

(E) fiscalizarão as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a
União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo.
64- ACE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – TCE AC - 2009 – CESPE – ADAPTADA -
Acerca das normas constitucionais para o sistema de controle externo,
julgue os itens a seguir:

A aplicação das subvenções e as renúncias de receitas estão entre


os atos sujeitos à fiscalização do controle externo.
65- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo

Acerca da fiscalização contábil, financeira e orçamentária no Brasil, é


correto dizer que

a) contempla a renúncia de receitas.

b) não contempla a aplicação das subvenções.

c) é exercida apenas mediante controle externo.

d) incide apenas sobre as entidades da administração direta.

e) o Tribunal de Contas a exerce apenas por provocação do Poder


Legislativo.
66- FCC - 2010 - TCE-RO – Procurador
Uma entidade assistencial, sem fins lucrativos e declarada de utilidade pública,
recebeu recursos da Prefeitura Municipal a título de subvenção. Durante a inspeção
do Tribunal de Contas foi verificada a ausência da prestação de contas por parte da
entidade. Questionado, o dirigente da entidade alegou que não estava obrigado por
lei a entregar qualquer documento ao Tribunal de Contas. A conduta do dirigente
foi:
a) correta, uma vez que o Tribunal de Contas não tem competência para exigir
documentos de entidade privada sem fins lucrativos.
b) incorreta, mas o Tribunal de Contas não poderá estabelecer um prazo para a
entrega da prestação de contas por ser a entidade privada e prestadora de serviços
assistenciais.
c) correta, uma vez que a entidade foi declarada de utilidade pública e seus
dirigentes e funcionários passaram a gozar de fé pública.
d) incorreta, mas não cabe ao Tribunal de Contas contestar a aplicação da
subvenção por ser a entidade sem fins lucrativos e assistencial.
e) incorreta, uma vez que a entidade passou a administrar recursos públicos e o
Tribunal de Contas tem competência para analisar a aplicação de subvenções.
67- UNIRIO - 2009 - UNIRIO - Técnico de Contabilidade

De acordo com a Constituição Federal, a fiscalização contábil, financeira,


orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas será
exercida pelo (a)

a) Ministério Público Federal e pelo Tribunal de Contas da União.


b) Controladoria Geral da União e pela Secretaria Federal de Controle.
c) Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder.
d) Tribunal de Contas e pelo sistema de controle interno da cada poder e
órgão.
e) Secretaria da Receita Federal e pelo Secretaria do Tesouro Nacional.
68- Procurador MPJTCDF 2002

Compete ao TCDF examinar os atos de gestão de administradores do DF, não


apenas sob a ótica da legalidade, mas igualmente quanto à sua
economicidade.
69- FCC - 2010 - TCE-RO – Auditor - O Prefeito de um município do Estado de Rondônia
isentou os aposentados do pagamento de IPTU, ato enquadrado como renúncia de
receitas por configurar isenção em caráter não geral, nos termos da Lei de
Responsabilidade Fiscal. O Tribunal de Contas, durante sua fiscalização, verificou que o
ato foi irregular, uma vez que não atendeu ao disposto na Lei de Diretrizes
Orçamentárias. A atuação do Tribunal de Contas foi:
a) correta. O Tribunal de Contas é competente para fiscalizar qualquer renúncia de
receitas, que deve, obrigatoriamente, atender ao disposto na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.

b) correta. Entre as exceções legais que dão competência para o Tribunal de Contas
fiscalizar renúncia de receitas está a que beneficie aposentados, e deve,
obrigatoriamente, atender ao disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

c) incorreta. O Tribunal de Contas não tem competência para fiscalizar o ato, uma vez
que não configura renúncia de receitas, pois não tem caráter tributário, mas
assistencial.

d) incorreta. O Tribunal de Contas não tem competência para fiscalizar renúncia de


receitas, uma vez que afeta ao campo da discricionariedade do administrador público.

e) incorreta. Além do Tribunal de Contas não ter competência para fiscalizar renúncia de
receitas, é ato que não tem relação alguma com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
70- CESPE - 2009 - TCE-ES - Procurador Especial de Contas

O controle externo, a cargo do Poder Legislativo e do TC, classifica-se em político e


técnico. Com relação a esse assunto, à luz das disposições constantes na CF, assinale
a opção correta.
a) O controle externo, nos municípios, é exercido pelas respectivas câmaras
municipais, com o auxílio dos TCs de âmbito estadual, salvo no caso dos municípios
que têm TCs próprios.

b) A fiscalização, sob o aspecto da legitimidade, é de âmbito do controle político e,


portanto, fora do alcance do TC.

c) O controle financeiro, introduzido pela CF, permite verificar se os objetivos foram


atingidos, se os meios utilizados foram os mais adequados e se foi obtido o menor
custo possível.

d) O exame da economicidade permite verificar se uma obra ou serviço foi realizado


ao menor custo possível, diferentemente da eficiência, que tem como foco o custo
adequado, razoável e pertinente.

e) A avaliação da relação custo-benefício, pela sua transcendência, está circunscrita


ao controle político, razão pela qual ultrapassa as competências dos TCs.
71- CESPE - 2010 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia da
Informação - Parte I
Considerando as normas constitucionais relativas a controle
externo, julgue os itens a seguir.

O correto funcionamento de um sistema de fiscalização exercida pelo


controle interno de determinada empresa pública dispensa a atuação do
controle externo sobre aquela entidade.

CRFB/88:
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder.
72- (TCE – RN – INSPETOR EXTERNO ADM. – 2000 - ESAF)
Os sistemas de controle externo, próprios para o exercício das funções de
fiscalização contábil, financeira e orçamentária, nas áreas federais e
estaduais, estão compreendidos na organização estrutural:

a) Do Poder Legislativo;

b) Do Poder Executivo;

c) Do Poder Judiciário;

d) De cada um dos Poderes Públicos;

e) Dos Poderes Legislativo e Executivo.


73- (AGU – ADVOGADO DA UNIÃO –1998 - ESAF)
A regra básica do estado de Direito é que governantes e governados se
subordinam à lei. Daí a necessidade de exercer, quanto à Administração
Pública, o desempenho de uma função fiscalizadora incluindo a atividade
financeira do Estado.
A fiscalização financeira, orçamentária e outras, conexas, será exercida pelo:

a) Congresso Nacional;

b) Congresso Nacional, partidos políticos e sindicatos;

c) Sistema de controle interno de cada entidade;

d) Congresso Nacional e pelo sistema de controle interno de cada entidade;

e) Tribunal de Contas e Tribunais do Poder Judiciário.


74- (TCE – SC– AUDITOR - 2006 – FEPESE)
Quem exerce a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina?

a) Tribunal de Justiça;

b) Ministério Público;

c) Procuradoria-Geral do Estado;

d) Assembleia Legislativa;

e) Conselho de Administração Financeira do Estado.


ALCANCE DA FISCALIZAÇÃO
QUALQUER FÍSICA OU JURÍDICA
PRESTARÁ CONTAS:
PESSOA
PÚBLICA OU PRIVADA

QUE

GUARDE ARRECADE GERENCIE ADMINISTRE UTILIZE

ou ou VALORES
BENS
DINHEIROS
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO

Quem deve prestar contas (art. 70, P.U. CF)

70. Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica,


pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre
dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou
que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO

O que atrai a competência do TCU (fiscalizar)?


R: A origem dos recursos é o que atrai a fiscalização.
Logo, não é o orgão gestor, mas sim os recursos que estão sob sua
responsabilidade que serão fiscalizados de acordo com a origem desses recursos.

ATENÇÃO!!!
➢Se o recurso for federal, a jurisdição é do TCU, ainda que o órgão gestor seja
municipal ou estadual (ou ainda, entidade ou pessoa privada).

➢Se o recurso for estadual (ainda que gerido por ente federal por exemplo) a
competência é do TCE.

➢Se o recurso for municipal (ainda que gerido por ente estadual por exemplo) é do
TCE (TCDF) ou dos TCMs, conforme o caso (ou ainda do TCM – RJ ou TCM – SP se o
recurso for municipal de uma dessas cidades).
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO

CONCLUSÃO:

Qualquer pessoa, em qualquer situação, seja ela física ou jurídica,


capaz ou incapaz, pode responder perante os TCs, basta que esteja
gerindo recursos públicos ou tenha dado causa a desvios ou
prejuízo a U, E, DF ou M.

Obs: É bom ressaltar que não é necessário que a pessoa seja


servidor, gestor público ou mesmo integrante da Adm. Púb. para
poder responder perante os TCs.
Basta que ela tenha gerenciado algum recurso público.
LEI COMPLEMENTAR Nº 63/90
LEI ORGÂNICA DO TCE/RJ
TÍTULO II
Do Julgamento e Fiscalização
CAPÍTULO I
DO JULGAMENTO DAS CONTAS
SEÇÃO I
Da Prestação e Tomada de Contas

Art. 8º Para os efeitos desta lei, conceituam-se:

I - prestação de contas, o procedimento pelo qual pessoa física, órgão ou


entidade, por final de gestão ou por execução de contrato formal, no todo ou
em parte, prestarão contas ao órgão competente da legalidade, legitimidade
e economicidade da utilização dos recursos orçamentários e
extraorçamentários, da fidelidade funcional e do programa de trabalho;
LEI COMPLEMENTAR Nº 63/90
LEI ORGÂNICA DO TCE/RJ
TÍTULO II
Do Julgamento e Fiscalização
CAPÍTULO I
DO JULGAMENTO DAS CONTAS
SEÇÃO I
Da Prestação e Tomada de Contas

Art. 8º Para os efeitos desta lei, conceituam-se:

II - tomada de contas, a ação desempenhada pelo órgão competente para


apurar a responsabilidade de pessoa física, órgão ou entidade que deixarem
de prestar contas e das que derem causa a perda, extravio ou outra
irregularidade de que resulte, ou possa resultar, dano, ao erário,
devidamente quantificado;
LEI COMPLEMENTAR Nº 63/90
LEI ORGÂNICA DO TCE/RJ
TÍTULO II
Do Julgamento e Fiscalização
CAPÍTULO I
DO JULGAMENTO DAS CONTAS
SEÇÃO I
Da Prestação e Tomada de Contas

Art. 8º Para os efeitos desta lei, conceituam-se:

III - tomada de contas especial, a ação determinada pelo Tribunal ou


autoridade competente ao órgão central do controle interno, ou equivalente,
para adotar providências, em caráter de urgência, nos casos previstos na
legislação em vigor, para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e
quantificação pecuniária do dano;
LEI COMPLEMENTAR Nº 63/90
LEI ORGÂNICA DO TCE/RJ
TÍTULO II
Do Julgamento e Fiscalização
CAPÍTULO I
DO JULGAMENTO DAS CONTAS
SEÇÃO I
Da Prestação e Tomada de Contas

Art. 8º Para os efeitos desta lei, conceituam-se:

IV - irregularidade, qualquer ação ou omissão contrárias a legalidade, ou à


legitimidade, à economicidade, à moral administrativa ou ao interesse
público.
LEI COMPLEMENTAR Nº 63/90
LEI ORGÂNICA DO TCE/RJ
TÍTULO II
Do Julgamento e Fiscalização
CAPÍTULO I
DO JULGAMENTO DAS CONTAS
SEÇÃO I
Da Prestação e Tomada de Contas
Art. 10. Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da aplicação dos
recursos repassados pela União ou pelo Estado, na forma prevista no art. 6º, incisos III, IV e
VII, desta lei, da ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos ou,
ainda, da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico, bem como nos casos de
concessão de quaisquer benefícios fiscais ou de renúncia de receitas, de que resulte dano ao
erário, a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária,
deverá imediatamente adotar providências com vistas à instauração da tomada de contas
especial para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano.

§ 1º Não atendido o disposto no caput deste artigo, o Tribunal determinará ao órgão central
de controle interno, ou equivalente, a instauração da tomada de contas especial, fixando
prazo para cumprimento dessa decisão.

§ 2º A tomada de contas especial, prevista no caput deste artigo e em seu § 1º, será, desde
logo, encaminhada ao Tribunal de Contas para julgamento.
LEI COMPLEMENTAR Nº 63/90
LEI ORGÂNICA DO TCE/RJ
TÍTULO II
Do Julgamento e Fiscalização
CAPÍTULO I
DO JULGAMENTO DAS CONTAS
SEÇÃO II
As Decisões em Processos e Prestação ou Tomada de Contas
Art. 16. A decisão em processo de prestação ou tomada de contas pode ser:
I - preliminar, a decisão pela qual o Tribunal, antes de pronunciar-se quanto
ao mérito das contas, resolve sobrestar o julgamento, determinar diligências,
ou ordenar a citação ou a notificação dos responsáveis, necessárias ao
saneamento do processo;
II - provisória, a decisão pela qual o Tribunal ordena o trancamento das
contas que forem consideradas iliquidáveis, nos termos do arts. 24 e 25,
desta lei;
III - definitiva, a decisão pela qual o Tribunal julga as contas regulares,
regulares com ressalva ou irregulares.
LEI COMPLEMENTAR Nº 63/90
LEI ORGÂNICA DO TCE/RJ
TÍTULO II
Do Julgamento e Fiscalização
CAPÍTULO I
DO JULGAMENTO DAS CONTAS
SEÇÃO II
As Decisões em Processos e Prestação ou Tomada de Contas
Art. 20. As contas serão julgadas:
I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos
demonstrativos contábeis, a legalidade e a legitimidade dos atos do
responsável;

Subseção I
Das Contas Regulares
Art. 21. Quando julgar as contas regulares, o Tribunal de Contas dará quitação
plena ao responsável.
LEI COMPLEMENTAR Nº 63/90
LEI ORGÂNICA DO TCE/RJ
TÍTULO II
Do Julgamento e Fiscalização
CAPÍTULO I
DO JULGAMENTO DAS CONTAS
SEÇÃO II
As Decisões em Processos e Prestação ou Tomada de Contas
Art. 20. As contas serão julgadas:
II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra
falta de natureza formal ou, ainda, a prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico
que não seja de natureza grave e não represente injustificado dano ao erário;

Subseção II
Das Contas Regulares com Ressalva
Art. 22. Quando julgar as contas regulares com ressalva, o Tribunal de Contas dará
quitação ao responsável e lhe determinará, ou a quem lhe haja sucedido, a adoção
de medidas necessárias à correção das impropriedades ou faltas identificadas, de
modo a prevenir a ocorrência de outras semelhantes.
LEI COMPLEMENTAR Nº 63/90
LEI ORGÂNICA DO TCE/RJ
TÍTULO II
Do Julgamento e Fiscalização
CAPÍTULO I
DO JULGAMENTO DAS CONTAS
SEÇÃO II
As Decisões em Processos e Prestação ou Tomada de Contas
Art. 20. As contas serão julgadas:
III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:
a) grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional ou patrimonial;

b) injustificado dano ao erário, decorrente de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico;

c) desfalque, desvio de dinheiros, bens e valores públicos.

Parágrafo único. O Tribunal poderá julgar irregulares as contas no caso de


reincidência no descumprimento de determinação de que o responsável tenha tido
ciência, feita em processo de prestação ou tomada de contas anterior.
EXERCÍCIO
75- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Organizacional

O responsável por bens em almoxarifado na Secretaria Estadual de Saúde remeteu ao


Tribunal de Contas, tempestivamente, prestação de contas por término do exercício
financeiro. O exame final da prestação de contas pelo TCE-RJ revelou falta de natureza formal
e que não conduz à produção de dano ao erário, não sendo caso de reincidência por parte do
responsável.
Nesse caso, as contas serão julgadas:

A) regulares, e o Tribunal de Contas dará quitação plena ao responsável;

B) irregulares, e o Tribunal de Contas, no entanto, não imporá multa ao responsável;

C) irregulares, e o Tribunal de Contas determinará ao responsável, ou a quem lhe haja


sucedido, a adoção de medidas necessárias à correção das impropriedades ou
faltas identificadas;

D) regulares com ressalva, e o Tribunal de Contas dará quitação plena ao responsável e


determinará ao responsável, ou a quem lhe haja sucedido, a adoção de medidas necessárias
à correção das impropriedades ou faltas identificadas;

E) regulares com ressalva, e o Tribunal de Contas dará quitação ao responsável e lhe


determinará, ou a quem lhe haja sucedido, a adoção de medidas necessárias à correção das
impropriedades ou faltas identificadas, de modo a prevenir a ocorrência de outras
semelhantes.
76- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Técnico de Notificações

Nos termos da Lei Complementar Estadual n.º 63/90 (e suas alterações), se


as contas submetidas a julgamento evidenciarem a prática de ato ilegal que
não seja de natureza grave e não represente injustificado dano ao erário,
bem como não sendo hipótese de reincidência pelo gestor responsável, o
TCE-RJ proferirá decisão:

A) provisória, julgando as contas regulares com ressalva;

B) provisória, julgando as contas iliquidáveis pela ausência de dano ao


erário;

C) definitiva, julgando as contas regulares;

D) definitiva, julgando as contas irregulares com ressalva;

E) definitiva, julgando as contas regulares com ressalva.


77- FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle Externo – Jurídica

Uma entidade de assistência social, sem fins lucrativos, recebeu recursos de um


município do Estado do Amapá, a título de subvenção social, para a realização de
despesas de custeio. Quando da fiscalização pelo Tribunal de Contas, o contabilista
da Prefeitura informou que não exigiu a prestação de contas da beneficiária pois
entendeu que ela não estava obrigada a apresentá-la. A informação prestada pelo
servidor pode ser considerada

a) correta, uma vez que a entidade é sem fins lucrativos.


b) correta, uma vez que a entidade presta serviços na área da assistência social.
c) incorreta, pois a beneficiária somente estaria isenta da obrigação de prestar
contas se a finalidade do repasse fosse a realização de investimentos.
d) incorreta, pois deve prestar contas qualquer pessoa jurídica que utilize dinheiro
público.
e) correta, uma vez que subvenção a entidades não está sujeita à prestação de
contas em razão do interesse público de suas atividades.
78- TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO AMAZONAS 2008 - Analista
Técnico de Controle Externo - Auditoria Governamental - FCC

Deverá prestar contas da utilização, arrecadação, guarda, gerenciamento ou


administração de dinheiros, bens e valores públicos pelos quais a União
responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza
pecuniária:

(A) a pessoa jurídica de direito público, apenas.


(B) qualquer pessoa jurídica, pública ou privada, apenas.
(C) a pessoa jurídica de direito privado, apenas.
(D) qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada.
(E) os órgãos da administração centralizada, apenas.
79- FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle – Atuarial

O Prefeito de um município do Estado do Paraná celebrou termo de parceria


com uma entidade assistencial, sem fins lucrativos, para promover aulas a
analfabetos. Todavia, a beneficiária negou-se a prestar contas ao TCE/PR,
alegando que esse ato estava fora de sua jurisdição. A medida tomada pela
entidade pode ser considerada

a) correta, uma vez que a competência para fiscalização de despesas


relacionadas à educação de analfabetos é do Tribunal de Contas da União.
b) incorreta, uma vez que a jurisdição do TCE/PR abrange qualquer entidade
que utilize bens e valores públicos.
c) incorreta, salvo se os valores repassados não excederam a 0,01% do
orçamento anual do Município.
d) correta, uma vez que a beneficiária é entidade sem fins lucrativos.
e) correta, uma vez que a beneficiária não é órgão público.
80- ISAE - 2011 - AL-AM - Analista – Controle
Conforme estabelece a Constituição Federal, a prestação de contas compreende
obrigação que deverá ser providenciada:
a) por qualquer pessoa que tenha a obrigação de comprovar a legalidade,
legitimidade e economicidade dos atos que resultem obrigações realizadas com
dinheiro público e privado.
b) somente por pessoa jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde,
gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
c) apenas por pessoa jurídica privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou
administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou
que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
d) por qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade,
guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais a
União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza
pecuniária.
e) exclusivamente por pessoa física com o objetivo de comprovar a legalidade,
legitimidade e economicidade da utilização dos recursos públicos colocados à sua
disposição.
81- FCC - 2011 - TCE-SE - Analista de Controle Externo - Coordenadoria de
Engenharia

Um servidor de uma Prefeitura sergipana recebeu, em julho de 2011, R$


300,00 a título de adiantamento para o custeio de diárias e transporte em
razão de viagem que fez para discutir a assinatura de um convênio com o
governo estadual. Ao retornar, negou-se a prestar contas da utilização do
valor recebido, ato que pode ser considerado

(A) incorreto, uma vez que deve prestar contas qualquer pessoa física que
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro público.
(B) correto, uma vez que a viagem foi realizada no interesse do município.
(C) correto, uma vez que o valor recebido teve caráter indenizatório.
(D) correto, uma vez que o valor recebido foi menor que o salário mínimo
vigente à época no país.
(E) incorreto, devendo a prestação de contas ser apresentada no máximo
até trinta dias, contados a partir do encerramento do exercício financeiro.
82- FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle Externo –
Jurídica
Um município do Estado do Amapá realizou certame licitatório para o
fornecimento parcelado de cestas básicas ao setor da Assistência Social,
sagrando-se vencedora empresa sediada no Estado de São Paulo. A
competência para a fiscalização do procedimento licitatório e da execução
contratual cabe ao

a) Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.


b) Tribunal de Contas do Estado do Amapá.
c) Tribunal de Contas do Estado do Amapá quanto à licitação e Tribunal de
Contas do Estado de São Paulo em relação à execução contratual.
d) Tribunal de Contas da União, uma vez que envolve mais de um Estado da
Federação.
e) Tribunal de Contas do Estado do Amapá e Tribunal de Contas do Estado
de São Paulo, em conjunto.
83- ESAF - 2010 - SUSEP - Analista Técnico - Prova 2 - Administração e
Finanças

Quanto à prestação de contas de pessoas jurídicas de direito privado, é


correto afirmar:

a) estão obrigadas a prestar contas quando utilizar, arrecadar, guardar,


gerenciar ou administrar dinheiros, bens e valores públicos.
b) prestam contas sempre que receber recursos provenientes da União,
sejam eles em dinheiro ou bens.
c) estão desobrigadas de prestar contas em razão de a natureza jurídica ser
de direito privado.
d) prestam contas, desde que gerenciem ou apliquem recursos arrecadados
por elas mesmas sem que tenha havido delegação para tal.
e) a apresentação de prestação de contas diretamente ao Tribunal de
Contas da União é condição essencial ao cumprimento da Constituição
Federal.
84- CESPE - 2006 - ANATEL - Analista Administrativo – Administração

Acerca do controle interno e externo da administração pública


federal, julgue os itens subseqüentes.
Em caso de repasse de recursos da União, mediante convênio, para os
estados ou para o Distrito Federal, a jurisdição do Tribunal de Contas
da União (TCU) fica automaticamente transferida para o respectivo
tribunal de contas estadual ou do Distrito Federal, a quem cabe
realizar a devida tomada de contas.

Princípio da origem do recurso.


PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS
DEVER DE PRESTAR CONTAS:

Os jurisdicionados ao TCU submeterão ANUALMENTE suas CONTAS ao


julgamento do Tribunal, sobe forma de TOMADA OU PRESTAÇÃO DE CONTAS.

A finalidade dos processos de contas é a de possibilitar a verificação da


regular aplicação dos recursos, à luz dos princípios da LEGALIDADE,
LEGITIMIDADE e ECONOMICIDADE.
PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS
DEVER DE PRESTAR CONTAS:

processo de contas relativo à gestão


TOMADA DE dos responsáveis por unidades
jurisdicionadas da administração
CONTAS federal direta;

X processo de contas relativo à gestão


PRESTAÇÃO DE dos responsáveis por unidades
jurisdicionadas da administração
CONTAS federal indireta e daquelas não
classificadas como integrantes da
administração direta federal;
PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS

OBS1→ Somente por decisão do TCU, tais administradores e responsáveis


podem ser liberados dessa responsabilidade (LOTCU: art. 6º).

OBS2→ A omissão no dever de prestar contas implicará a instauração de


TOMADA DE CONTAS ESPECIAL (LOTCU: art. 8ª), bem como, CRIME DE
RESPONSABILIDADE e ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.
TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL → é o processo devidamente


formalizado para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à
Adm. Púb. e obtenção do respectivo ressarcimento.

Tem como objetivo:


➢ apurar os fatos;
➢ identificar os responsáveis;
➢ quantificar o dano;
➢ obter o ressarcimento.
TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
❖Tomada de Contas Especial - LOTCU
LOTCU - Art. 8° Diante da omissão no dever de prestar contas, da não
comprovação da aplicação dos recursos repassados pela União, na forma
prevista no inciso VII do art. 5° desta lei, da ocorrência de desfalque ou
desvio de dinheiros, bens ou valores públicos, ou, ainda, da prática de
qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao
erário, a autoridade administrativa competente, sob pena de
responsabilidade solidária, deverá imediatamente adotar providências
com vistas à instauração da tomada de contas especial para apuração
dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano.
TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
❖Tomada de Contas Especial – In 56/2007
Art. 3º Tomada de contas especial é um processo devidamente formalizado,
com rito próprio, para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à
administração pública federal e obtenção do respectivo ressarcimento.
§ 1º A tomada de contas especial só deve ser instaurada pela autoridade
administrativa federal após esgotadas as providências administrativas
internas sem obtenção do ressarcimento pretendido. → medida de
exceção
§ 2º Considera-se instaurada a tomada de contas especial a partir da
autuação de processo específico, em atendimento a determinação da
autoridade administrativa competente, observado o disposto no parágrafo
anterior.
§ 3º O Tribunal pode determinar a instauração de tomada de contas
especial, a qualquer tempo, independentemente das medidas
administrativas adotadas.
DIFERENÇAS entre PRESTAÇÕES E TOMADAS
DE CONTAS
E TOMADAS DE CONTAS ESPECIAIS
Há diferenças significativas entre os processos de TOMADAS DE CONTAS
ESPECIAIS e o processo de TOMADAS E PRESTAÇÃO DE CONTAS.
QUADRO-RESUMO DE DIFERENÇAS ENTRE AS TCs/PCs e as TCEs
TOMADAS E TOMADAS DE CONTAS
CRITÉRIO PRESTAÇÃO DE CONTAS ESPECIAIS

Um só processo anual Possibilidade de várias


QUANTIDADE por órgão ou entidade. TCEs no mesmo órgão ou
entidade durante um
exercício.
Responsáveis pertencem Responsáveis podem ser
RESPONSÁVEIS à Administração Federal. pessoas físicas ou
jurídicas sem vínculo c/ a
Adm. Federal.
Regulares, Regulares com Irregulares ou Regulares
JULGAMENTO ressalva ou Irregulares. com ressalva
ATENÇÃO!!!

A omissão na prestação de contas é fato ensejador de instauração de


TOMADA DE CONTAS ESPECIAL, além de caracterizar-se como crime de
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA que atenta contra os princípios da
Administração Pública. (art. 11, VI, L. 8.429/92).

Ademais, não prestar contas é crime de RESPONSABILIDADE (L. 1.079/50)


Art. 9° → São crimes de RESPONSABILIDADE contra a probidade na
administração:
II – não prestar ao Congresso Nacional – CN – dentro de sessenta dias
após a abertura da sessão legislativa, as contas relativas ao exercício
anterior.
EXERCÍCIO
85- ACE - TCU – 2004 – CESPE - Em relação às regras constitucionais sobre
o controle externo, julgue os itens que se seguem:

Pode o TCU constituir título executivo contra empresa privada.

O § único, do art. 70, da CF, assim determina:


“Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou
administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a
União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de
natureza pecuniária.
Assim, caso uma pessoa jurídica privada, portanto, uma empresa
privada, seja condenada pelo TCU em um acórdão, por exemplo, tal
título executivo estará constituído.
86- Auditor TCDF 2002

Aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que


resulte dano ao erário estarão sujeitos a tomada de contas especial, que
deve ser instaurada, de imediato, pela autoridade administrativa
competente, sob pena de responsabilidade solidária, desde que os fatos já
tenham sido devidamente apurados, os responsáveis identificados e o dano
perfeitamente quantificado.

A tomada de contas especial irá exatamente apurar os


fatos. Não é pré-requisito que os fatos já tenham sido
apurados.
87- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Organizacional

Nos termos da Lei Complementar Estadual n.º 63/90 (e suas alterações), a


ação determinada pelo Tribunal ou autoridade competente ao órgão central
do controle interno ou equivalente para adotar providências, em caráter de
urgência, nos casos previstos na legislação em vigor, para apuração dos
fatos, identificação dos responsáveis e quantificação pecuniária do dano,
denomina-se:

A) liquidação ex-officio;

B) prestação de contas por dano ao erário;

C) tomada de contas;

D) tomada de contas administrativa;

E) tomada de contas especial.


Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
(art. 71 caput e Incisos I a XI CF/88)
CONTROLE EXTERNO

Exercido pelo

CN + Com auxílio do

TCU
O TCU é um órgão INDEPENDENTE. Ele não é auxiliar do CN.
É um órgão AUTÔNOMO, de extração constitucional, com orçamento
próprio e administração independente. Não tem qualquer vinculação
ou subordinação ao CN, nem a qualquer outro órgão.

Além disso, vale ressaltar que o TCU não faz parte do PL (apesar de
estar na seção do PL na CF).
EXERCÍCIO
88- FCC - 2010 - TCE-AP – Procurador

O controle externo dos órgãos e entidades da Administração Pública do


Estado do Amapá está a cargo do

a) Poder Executivo, com auxílio dos Poderes Legislativo e Judiciário e do


Tribunal de Contas.
b) Poder Legislativo, com auxílio do Poder Executivo e do Tribunal de
Contas.
c) Tribunal de Contas.
d) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas.
e) Tribunal de Contas, com auxílio dos Poderes Legislativo e Judiciário.
89- ESAF - 2009 - Receita Federal -Auditor Fiscal da Receita Federal –Prova3

O controle externo da administração pública federal é exercido:

a) pelo Senado Federal.

b) pela Câmara dos Deputados.

c) pelo Tribunal de Contas da União.

d) pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

e) pelo Tribunal de Contas da União, com o auxílio do sistema de controle


interno de cada Poder.
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido


com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

O art. 71 da CF precisou que o CONTROLE EXTERNO, a cargo


do CN, será exercido com AUXÍLIO do TCU, ao qual atribui 11
competências (em seus incisos), sem prejuízo de outras
competências constantes no próprio texto constitucional.
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO TCU

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido


com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

I – APRECIAR AS CONTAS PRESTADAS ANUALMENTE PELO PRESIDENTE DA


REPÚBLICA, MEDIANTE PARECER PRÉVIO QUE DEVERÁ SER ELABORADO EM
SESSENTA DIAS A CONTAR DE SEU RECEBIMENTO; → FUNÇÃO OPINATIVA
Normas constitucionais sobre o
CONTROLE EXTERNO

CONTAS
TCU APRECIA ANUAIS
DO P.R.
MEDIANTE
PARECER
PRÉVIO

EMITIDO EM ATÉ 60 DIAS


Atenção! DO RECEBIMENTO DAS
A competência CONTAS DO P.R.
p/ JULGAR as
contas do P.R. é
do CN.
A competência para JULGAR as contas do P.R. é do CN (LEGISLATIVO).

O TCU não tem competência para JULGAR as contas do P.R. Ele apenas emite
um PARECER PRÉVIO sobre as contas do P.R., em ATÉ 60 dias da data do seu
recebimento. Logo, o PARECER do TCU não vincula o CN, que pode decidir
de forma totalmente diferente do TCU.

Se o P.R. não prestar contas no prazo correto


(até 60 dias da abertura da sessão legislativa /
2 fev. – na U), caberá à CÂMARA DOS
DEPUTADOS ( e não ao CN) tomar as contas.
EXERCÍCIO
90- FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Administrativa
É exigência constitucional a prestação de contas por qualquer pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens
e valores públicos. No âmbito federal compete ao Tribunal de Contas da União
a) julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante
parecer prévio, que deverá ser elaborado em 90 dias a contar de seu recebimento.
b) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante
parecer prévio, que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu
recebimento.
c) avaliar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante
parecer prévio, que deverá ser elaborado em noventa dias a contar de seu recebimento.
d) apreciar as contas prestadas anualmente pelos administradores e demais
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta,
mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu
recebimento.
e) apreciar os demonstrativos do cumprimento das metas previstas no plano plurianual,
da execução dos programas de governo e dos orçamentos da administração direta e
indireta, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar
do recebimento.
91- FCC - 2010 - TCE-AP – Procurador

Entre as competências do Tribunal de Contas está a emissão de parecer


prévio sobre as contas

a) de qualquer pessoa física que administre bens públicos.


b) de qualquer pessoa jurídica que utilize valores públicos.
c) daqueles que derem causa à perda que resulte em prejuízo ao erário
estadual ou municipal.
d) anuais dos Prefeitos.
e) de sociedades instituídas pelo Poder Público estadual ou municipal.
92- FCC - 2010 - TCE-AP – Procurador

As contas do Governador do Estado devem ser prestadas ao Tribunal de


Contas

a) mensalmente, estando sujeitas a julgamento, que deverá ser realizado


em sessenta dias, a contar do seu recebimento.
b) anualmente, estando sujeitas à emissão de parecer prévio, que deverá
ser elaborado em sessenta dias, a contar do seu recebimento.
c) mensalmente, estando sujeitas à emissão de parecer prévio, que deverá
ser elaborado em sessenta dias, a contar do seu recebimento.
d) anualmente, estando sujeitas a julgamento, que deverá ser realizado em
noventa dias, a contar do seu recebimento.
e) anualmente, estando sujeitas à emissão de parecer prévio, que deverá
ser elaborado em noventa dias, a contar do seu recebimento.
93- FCC - 2010 - TCE-RO – Procurador

Estão sujeitas à emissão de parecer prévio por parte do Tribunal de Contas


as contas apresentadas anualmente pelos

a) Presidentes das Câmaras Municipais.


b) responsáveis por quaisquer bens e valores públicos.
c) dirigentes das Fundações Municipais.
d) dirigentes das Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas.
e) Prefeitos Municipais.
94- FCC - 2010 - TCM-PA - Técnico de Controle Externo

O prazo fixado na Lei de Responsabilidade Fiscal para os Tribunais de Contas


emitirem parecer prévio conclusivo sobre as contas, se outro não estiver
previsto nas constituições estaduais ou nas leis orgânicas municipais, é de
a) 45 dias do encerramento do exercício.
b) 45 dias do recebimento.
c) 90 dias do encerramento do exercício.
d) 60 dias do recebimento.
e) 60 dias do encerramento do exercício.
95- FGV - 2008 - TCM-RJ – Auditor

Ao Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro compete, na forma


estabelecida no regimento interno, apreciar as contas prestadas
anualmente pelo Prefeito, elaborando e emitindo parecer prévio em até:

a) 120 dias de seu recebimento.

b) 60 dias de seu recebimento.

c) 90 dias úteis de seu recebimento.

d) 60 dias úteis de seu recebimento.

e) 90 dias de seu recebimento.


96- Procurador MPJTCDF 2002

Compete ao TCDF julgar as contas do governador do DF.

Nenhum TC tem competência para JULGAR as contas


do chefe do PE. No caso do DF, quem julgará as contas
do Governador será a CLDF.
97- CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – Psicologia

Julgue os itens seguintes, a respeito do controle externo.

Ao julgar irregulares as contas do chefe do Poder Executivo, o TCU, no


exercício de suas competências, deverá ajuizar as ações civis e penais
cabíveis.
O grande erro da questão está na afirmação de
que o TCU julga irregular as contas do chefe do
Poder Executivo (O Presidente da República).
A Constituição Federal de 1988 deixa claro que
quem JULGA as contas do Presidente da
República é o Congresso Nacional (Art. 49, IX).
Ao TCU cabe a apreciação das aludidas contas,
mediante emissão PARECER PRÉVIO, conforme
preconiza o inciso I do Art. 71.
98- CESPE - 2010 - TCE-BA – Procurador

Acerca da natureza dos tribunais de contas e do exercício de suas


missões institucionais, julgue os itens seguintes.

Os tribunais de contas se revestem da condição de juiz natural das contas


anuais prestadas pelos chefes do Poder Executivo, cabendo-lhes processar e
julgar as autoridades competentes.

A competência para julgar as contas dos chefes dos


Poderes Executivos é do Poder Legislativo, seja em
qualquer âmbito (Federal, Estadual ou Municipal),
aos Tribunais de Contas competem-lhes a emissão
de parecer prévio.
99- Agente de Controle Externo – Tribunal de Contas do Estado de Rondônia
2007 – Cesgranrio

A Constituição Federal de 1988 prevê que o Tribunal de Contas aprecie as


contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo com periodicidade:

(A) mensal.

(B) bimestral.

(C) trimestral.

(D) semestral.

(E) anual.
100- ACE - TCU – 2009 – CESPE - Com referência às competências do
Tribunal de Contas da União (TCU) e em conformidade com as regras
constitucionais relativas ao controle externo, julgue os itens que se
Seguem:
No exame das contas prestadas anualmente pelo presidente da República, o
TCU, ao verificar irregularidades graves, poderá impor sanções ao chefe do
Poder Executivo, sem prejuízo da apreciação dessas mesmas contas pelo
Congresso Nacional.
O erro está em afirma que “... poderá impor
sanções ao chefe do Poder Executivo...”. Na
verdade, o papel do TCU é emitir parecer prévio
sobre tais contas, sendo este parecer de caráter
eminentemente técnico, e não político.
Não é competente o Tribunal para impor sanções
ao chefe do Poder Executivo.
Caberá ao Congresso Nacional aprovar ou reprovar
tais contas. Logo, está errado o item.
101- CESPE - 2010 - TCE-BA – Procurador

Julgue os itens a seguir, relativos ao controle externo, seus


conceitos e normas gerais.

Cabe exclusivamente ao Congresso Nacional apreciar e julgar anualmente as


contas de governo, consideradas em seu sentido mais amplo.
CF/88

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso


Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:

I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo


Presidente da República, mediante parecer prévio
que deverá ser elaborado em sessenta dias a
contar de seu recebimento;
102- CESPE - 2006 - ANATEL - Analista Administrativo – Administração

Acerca do controle interno e externo da administração pública federal,


julgue os itens subseqüentes.
Cabe ao órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo
apreciar as contas prestadas anualmente pelo presidente da República,
mediante parecer prévio a ser elaborado em noventa dias a contar de seu
recebimento.
Constituição/88 Art.71
O controle externo, a cargo do Congresso
Nacional, será exercido com o auxílio do
Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
I - apreciar as contas prestadas anualmente
pelo Presidente da República, mediante
parecer prévio que deverá ser elaborado em
sessenta dias a contar de seu recebimento.
103- (TCE – MA – PROCURADOR – 2005 - FCC) O controle externo exercido
pelo Tribunal de Contas estadual, mediante parecer prévio, no tocante às
contas prestadas anualmente pelo Governador do estado são os de
natureza:

a) Preventiva e vinculante;

b) Preventiva e opinativa;

c) A posteriori e vinculante;

d) A posteriori e opinativa;

e) Concomitante e vinculante.
104- TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO AMAZONAS 2008 - Analista
Técnico de Controle Externo - Auditoria Governamental – FCC

O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o


auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete apreciar as contas
prestadas pelo Presidente da República:

(A) anualmente mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em


sessenta dias a contar de seu recebimento.
(B) anualmente mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em
trinta dias a contar de seu recebimento.
(C) semestralmente mediante parecer que deverá ser elaborado em trinta
dias a contar de seu recebimento.
(D) trimestralmente mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em
sessenta dias a contar de seu recebimento.
(E) semestralmente mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em
sessenta dias a contar de seu recebimento.
105- Auditor - TCMPA 2008 – FGV

Não é de competência do Tribunal de Contas dos Municípios julgar as


contas:

(A) do Poder Legislativo

(B) do Poder Judiciário

(C) do chefe do Poder Executivo

(D) de órgãos, fundos e empresas da administração pública Municipal

(E) de todas as pessoas físicas e jurídicas que administrem verbas públicas


municipais
106- FCC 2005 TCE – SP AUXILIAR DA FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA

No tocante às contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, o


Tribunal de Contas da União

(A) deve emitir parecer prévio, no prazo de sessenta dias a contar de seu
recebimento.
(B) pode emitir parecer definitivo, no prazo de noventa dias a contar de seu
recebimento.
(C) deve emitir parecer prévio, no prazo de noventa dias a contar de seu
recebimento.
(D) somente emite parecer após a apreciação das contas pelo Congresso
Nacional.
(E) emite parecer, no prazo de sessenta dias a contar de seu recebimento,
apenas no caso em que o mesmo for solicitado pelo Congresso Nacional.
107- FCC 2005 TCE – SP AUXILIAR DA FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA

Em razão do controle externo da execução orçamentária, o Poder Executivo,


anualmente, prestará contas ao

(A) Poder Judiciário e ao Poder Legislativo, com parecer prévio do Tribunal


de Contas ou órgão equivalente.
(B) Poder Judiciário, após julgamento pelo Poder Legislativo, a partir de
parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
(C) Poder Legislativo, em grau de recurso, com julgamento prévio pelo
Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
(D)Poder Legislativo, com parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão
equivalente.
(E) Tribunal de Contas, que, em caso de julgamento de rejeição, remeterá a
matéria ao Poder Legislativo.
108- CESPE - 2009 - TCU - Analista de Controle Externo - Auditoria de Obras
Públicas
No exame das contas prestadas anualmente pelo presidente da República, o
TCU, ao verificar irregularidades graves, poderá impor sanções ao chefe do
Poder Executivo, sem prejuízo da apreciação dessas mesmas contas pelo
Congresso Nacional.

O TCU não pode julgar as contas do chefe do Poder


Executivo. Ele apenas pode apreciar as contas do
mesmo, conforme estatui o art. 71, inciso I da
Constituição da República Federativa do Brasil. É o
seguinte o teor do artigo: "O controle externo, a cargo
do Congresso Nacional, será exercido como o auxílio
do Tribunal de Contas, ao qual compete: I - apreciar as
contas prestadas anualmente pelo Presidente da
República..." A competência para julgar, portanto, é
do Congresso Nacional.
109- Procurador do Ministério Público junto ao TCE-PE

Compete ao TCU apreciar as contas prestadas anualmente pelo presidente


da República e daí emitir um relatório conclusivo, que deverá ser elaborado
em sessenta dias a contar do recebimento das contas.

O TCU emite um PARECER PRÉVIO em relação as


contas prestadas anualmente pelo PR.
110- Auditor TCDF 2002
O TCDF, mediante parecer prévio, julgará as contas do governador do DF
como sendo regulares, regulares com ressalvas ou irregulares, competindo,
por sua vez, à CLDF o julgamento das contas do TCDF.

Nenhum TC tem competência para JULGAR as contas


do chefe do PE. No caso do DF, quem julgará as contas
do Governador será a CLDF.
111- FCC 2009 – TCE/AC – Analista de Controle Externo – Ciências Contábeis

Entre as competências privativas da assembleia legislativa, constitui,


essencialmente, manifestação do controle externo financeiro por ela
exercido:

A) apreciar e julgar as contas do tribunal de contas do estado (TCE).

B) fixar a remuneração de seus membros.

C) julgar as contas do governador do estado.

D) autorizar, a posteriori, a aquisição e a alienação de bens imóveis pelo


estado.

E) julgar as contas do Poder Legislativo.


112- FCC – 2006 – TCE/CE – Auditor
A apreciação, pelo Tribunal de Contas do Estado, das contas anualmente
prestadas pelo Governador, ostenta caráter:

(A) decisório e definitivo.

(B) decisório, mas que comporta revisão recursal pela Assembléia


Legislativa.

(C) opinativo, mas que só deixará de prevalecer por decisão de dois terços
dos membros da Assembléia Legislativa.

(D) opinativo, mas que só deixará de prevalecer por decisão de três quintos
dos membros da Assembléia Legislativa.

(E) opinativo, cabendo à Assembléia Legislativa julgá-las.


113- FGV 2008 - AUDITOR – TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO
PARÁ

Não é de competência do Tribunal de Contas dos Municípios julgar as


contas:

(A) do Poder Judiciário.

(B) do Poder Legislativo.

(C) do Poder Executivo.

(D) de órgãos, fundos e empresas da administração pública


municipal.

(E) de todas as pessoas físicas e jurídicas que administrem verbas


públicas municipais.
114- CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Auditoria
Governamental

Julgue os próximos itens, referentes aos sistemas de controle na


administração pública brasileira e ao TCU.

Caso sejam constatadas irregularidades nas contas do presidente da


República, o TCU deverá emitir parecer prévio pela rejeição dessas contas, o
que tornará o chefe do Poder Executivo inelegível para as eleições que se
realizarem nos oito anos subsequentes à emissão da referida peça técnica.

O julgamento feito pelo PL que acarretará, no caso


das contas do chefe do PE, inelegibilidade.
ATENÇÃO!!!

Depois do PARECER PRÉVIO do TCU, que não é VINCULANTE, este é enviado


p/ o CN.

Chegando no CN, ele é analisado pela COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO E


FISCALIZAÇÃO do CN (CMOF do CN) a qual emite também um PARECER sobre
as contas. (art. 166 §1°, I CF).

Na esfera Federal, como visto, o PARECER PRÉVIO NÃO É VINCULANTE.


É basicamente uma OPINIÃO do TCU sobre as contas do Governo Federal.

O mesmo ocorre na esfera Estadual. O parecer do TCE também não vincula a


AL a uma decisão.
CONCLUSÃO

O parecer prévio do TCU é meramente opinativo,


não tendo caráter vinculante para o CN.
Portanto, o CN pode tanto aprovar quanto
rejeitar as contas do Presidente da República,
independentemente da natureza do parecer
prévio emitido pelo Tribunal.
A decisão do Congresso Nacional sobre tais
contas é eminentemente política.
PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
CF/88
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta
dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao
exercício anterior;

Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:


II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando
não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após
a abertura da sessão legislativa;

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:


IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República
e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;
EXCEÇÃO: Na esfera Municipal a situação é um pouco diferente.

O PARECER PRÉVIO do TCE ou TCMs (ou ainda TCM/RJ e TCM/SP) É


PARCIALMENTE VINCULANTE.

Uma vez apresentado o PARECER PRÉVIO do competente TC sobre as


contas Municipais, este só deixará de prevalecer pelo julgamento de 2/3
dos membros da CÂMARA DOS VEREADORES do Município em
questão.
Não conseguida essa votação, prevalecerá o PARECER do TC competente
(art. 31 §2° CF).
ATENÇÃO!!!

Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo


Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle
interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

§ 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio


dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou
Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

§ 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que


o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão
de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

→Por força do art. 35, II, CF, A NÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS pelos
MUNICÍPIOS é causa de INTERVENÇÃO pelo ESTADO-MEMBRO.

Também por força do art. 34 VII, d CF, é causa de INTERVENÇÃO FEDERAL


em ESTADO-MEMBRO A NÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS.
EXERCÍCIO
115- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Controle Externo
A apreciação das contas do Executivo é procedimento jurídico-constitucional composto, que
exige a integração de procedimentos ocorrentes tanto no interior do Tribunal de Contas
(técnico-opinativo) quanto no legislativo competente para julgá-las (avaliação política). Sobre
o tema, assinale a alternativa correta:

A) o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas da União sobre as contas que o
Presidente da República deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de
dois terços dos membros da Câmara dos Deputados;

B) o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas da União sobre as contas que o
Presidente da República deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de
dois terços dos membros do Congresso Nacional;

C) o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado sobre as contas que o
Governador do Estado deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de
dois terços dos membros da Assembleia Legislativa;

D) o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado sobre as contas que o Prefeito
deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão da maioria absoluta dos
membros da Assembleia Legislativa do Estado;

E) o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado ou pelo Tribunal de Contas do
Município, onde houver, sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará
de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
116- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo

Acerca do Parecer Prévio elaborado pelo Tribunal de Contas, é correto dizer


que

a) não pode ser contrariado pela Assembleia Legislativa.


b) pode ser contrariado pela Assembleia Legislativa, desde que por decisão
de dois terços de seus membros.
c) não pode ser contrariado por Câmara de Vereadores.
d) pode ser contrariado por Câmara de Vereadores, desde que por decisão
de dois terços de seus membros.
e) pode ser contrariado por Câmara de Vereadores, desde que por decisão
de três quintos de seus membros.
117- FCC - 2011 - TCE-SE - Analista de Controle Externo - Coordenadoria de
Engenharia
O TCE-SE emitiu parecer prévio favorável às contas anuais do Prefeito de um
município sergipano. Todavia, a Câmara Municipal, composta por vinte e um
vereadores, rejeitou o parecer por decisão de onze de seus membros.
É possível afirmar que essa decisão
(A) atende os preceitos da Constituição Estadual de Sergipe, que prevê a
possibilidade de rejeição do parecer prévio por decisão de no mínimo 50%
de seus membros.
(B) contraria o previsto na Constituição Estadual de Sergipe, que exige
quórum mínimo de 50% mais um de seus membros para a rejeição do
parecer prévio.
(C) contraria o previsto na Constituição Estadual de Sergipe, que exige
quórum mínimo de 2/3 de seus membros para a rejeição do parecer prévio.
(D) atende os preceitos da Constituição Estadual de Sergipe, que prevê a
possibilidade de rejeição do parecer prévio por decisão de no mínimo 2/5
de seus membros.
(E) atende os preceitos da Constituição Estadual de Sergipe, que prevê a
possibilidade de rejeição do parecer prévio por decisão de no mínimo 3/5
de seus membros.
118- Procurador do Ministério Público junto ao TCE-PE

O prazo para o presidente da República prestar contas ao Congresso


Nacional, anualmente, é de sessenta dias após a abertura da sessão
legislativa. Essa é uma competência privativa do presidente da República,
cuja omissão pode acarretar crime de responsabilidade e a obrigação da
Câmara dos Deputados de instaurar a tomada de contas.
SIMULADO I
119 - RESPONDA CERTO OU ERRADO:

1 – Segundo o TCU, os órgãos da administração direta apresentam suas


contas através de processo de prestação de contas e o da administração
indireta através de Tomada de Contas.

2 – O presidente da república tem 60 dias do início do exercício para prestar


contas.

3 – O prazo para emissão do parecer prévio do TCU é de 60 dias do


recebimento das contas.

4 – Caso o presidente não preste contas no prazo legal, a tomada de contas


será realizada pelo Congresso Nacional.
1 – Segundo o TCU, os órgãos da administração direta apresentam suas
contas através de processo de prestação de contas e o da administração
indireta através de Tomada de Contas. ERRADO→ é o contrário!

2 – O presidente da república tem 60 dias do início do exercício para prestar


contas.
ERRADO→ 60 dias da abertura da sessão legislativa

3 – O prazo para emissão do parecer prévio do TCU é de 60 dias do


recebimento das contas. CERTO

4 – Caso o presidente não preste contas no prazo legal, a tomada de contas


será realizada pelo Congresso Nacional.
ERRADO→ ficará a cargo da CÂMARA DOS DEPUTADOS
RESPONDA CERTO OU ERRADO:

5 – A decisão do TCU sobre as contas do Presidente só poderá ser contrariada


por decisão de 2/3 do Congresso Nacional.

6 – O TCU está vinculado ao Poder Legislativo.

7 – Tomada de contas especial é um processo devidamente formalizado,


dotado de rito próprio, que objetiva apurar a responsabilidade daquele que
der causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao
Erário.
5 – A decisão do TCU sobre as contas do Presidente só poderá ser contrariada
por decisão de 2/3 do Congresso Nacional.
ERRADO→ O TCU só emite um PARECER PRÉVIO sobre as contas do PR que
não é vinculante ao CN.

6 – O TCU está vinculado ao Poder Legislativo. ERRADO→ TCU é órgão


autônomo e independente, não estando subordinado a qualquer poder.

7 – Tomada de contas especial é um processo devidamente formalizado,


dotado de rito próprio, que objetiva apurar a responsabilidade daquele que
der causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao
Erário. CERTO
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO TCU

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido


com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

JULGAMENTO DE CONTAS

II – Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por


dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta,
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder
Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou
outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário Público; → FUNÇÃO
JULGADORA
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
O julgamento técnico feito pela Corte de Contas cabe a todos os outros
administradores, pessoas físicas, jurídicas, públicas, privadas, enfim, todo
mundo (exceto as contas de governo prestadas pelo chefe do PE).

Importante notar que o “julgamento” propriamente dito das contas comporta


as contas anuais (ou eventualmente as contas diferidas e simplificadas), onde
apenas figuram como responsáveis administradores públicos, bem como as
contas especiais (tomada de contas especial) no caso de perda, extravio ou
outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público (parte final da
redação), onde podem figurar como responsáveis virtualmente qualquer
pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que esteja sob a jurisdição do TCU
(obviamente, exceto o PR nessa qualidade).
EXERCÍCIO
120- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Controle Externo

Nos termos da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, compete ao Tribunal de


Contas do Estado:

A) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado, mediante


parecer prévio que deverá ser elaborado em noventa dias a contar de seu
recebimento;

B) julgar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado e proceder à


tomada de contas, quando não apresentadas dentro de sessenta dias, após a
abertura da Sessão Legislativa;

C) fixar para cada exercício a remuneração do Governador, do Vice-Governador e


dos Secretários de Estado;

D) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e


valores públicos dos três poderes, da administração direta e indireta, incluídas as
empresas públicas, autarquias, sociedades de economia mista e as fundações
instituídas ou mantidas pelo Poder Público Estadual;

E) autorizar previamente alienação, a título oneroso, de bens do Estado.


121- CESPE - 2006 - ANATEL - Analista Administrativo – Administração

Acerca do controle interno e externo da administração pública


federal, julgue os itens subsequentes.

O TCU deve julgar como regulares as tomadas ou prestações de


contas, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão
dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a
economicidade dos atos de gestão do responsável.
122- FGV 2008 - ANALISTA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO -
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
A pessoa que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros,
bens e valores públicos deve obrigatoriamente prestar contas da sua gestão.
Esse processo é submetido ao órgão competente para que exerça a função
que lhe cabe. Assinale a alternativa que apresente, respectivamente, o
órgão competente e a função exercida.

(A) Ministério Público / julgamento das contas.

(B) Poder Legislativo / emitir o parecer prévio sobre as contas.

(C) Tribunal de Justiça / julgamento das contas.

(D) Tribunal de Contas / emitir o Certificado de Auditoria sobre as contas.

(E) Tribunal de Contas / julgamento das contas.


123- ACE - TCU – 2002 – ESAF

O julgamento de regularidade das contas dos administradores e demais


responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos federais constitui uma
função de controle externo, cujo exercício a Constituição confere:

a) ao Tribunal de Contas da União - TCU, em conjunto com o Congresso


Nacional - CN.

b) ao TCU, em conjunto com a Câmara dos Deputados.

c) ao TCU em conjunto com o Senado Federal.

d) ao TCU, privativamente.

e) ao TCU, com recurso para o CN.


124 - CESPE - 2010 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia
da Informação - Parte I

Quem apenas dá causa ao extravio de um bem público, causando dano ao


erário, não se submete à jurisdição do TCU.

É competência do TRIBUNAL DE CONTAS:


II – Julgar as contas dos administradores e demais
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos
da administração direta e indireta, incluídas as
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo
Poder Público federal, e as contas daqueles que
derem causa a perda, extravio ou outra
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário
Público; (CF: ART. 71, II) → FUNÇÃO JULGADORA
Ao contrário das contas de governo em que o TCU aprecia, emitindo parecer
prévio, no caso das contas dos administradores o TCU faz julgamento.

Este julgamento feito pelo TCU não pode ser confundido com o jurisdicional
do PJ, que, detém tal monopólio no país, por força do art. 5º, XXXV, da CF.

Esse julgamento do TCU é meramente técnico, administrativo, que pode ser


submetido ao PJ.

Contudo, o PJ não poderá analisar o mérito de um julgamento feito pelo TCU.


O Judiciário somente pode rever uma decisão do TCU por motivos formais,
em caso de manifesta ilegalidade.

O julgamento das contas representa a função judicante exercida pelo


Tribunal, mas não pode ser confundida com a função jurisdicional do Poder
Judiciário.
Estão sob o alcance do julgamento do TCU tanto as contas dos órgãos da
Adm. direta, quanto as contas das entidades da administração indireta.

Uma observação a ser feita é em relação ao entendimento do STF sobre a


fiscalização das empresas estatais. Tal entendimento era de que o TCU não
era competente para julgar as contas dos administradores dessas entidades,
pois as mesmas eram de personalidade jurídica de direito privado e a
participação majoritária do Estado na composição do capital dessas entidades
não teria o condão de tornar públicos os seus bens. Contudo, no julgamento
definitivo de mandados de segurança sobre o tema, o STF firmou posição de
que as EP e SEM estão sujeitas à fiscalização do TCU.

Muito embora haja entendimento de que os bens das SEM sujeitam-se ao


regime jurídico de direito privado, a composição do capital de tais entidades é
majoritariamente pública, o que as sujeita à fiscalização do TCU.
- Empresas nas quais a União tenha participação que não estejam
contempladas na definição de Empresa Pública ou SEM, estando, portanto,
fora da administração indireta, também deverão prestar contas e estão
incluídas no conceito de “...sociedades instituídas e mantidas pelo Poder
Público federal...” .

-Também prestam contas os entes chamados de “Serviços Sociais


Autônomos” (Sistema “S”), como SESC, SENAI e SESI. Há recursos públicos
destinados aos mesmos ora por dotações orçamentárias ora por contribuições
parafiscais, de natureza tributária.

- Também prestam contas as chamadas Organizações Sociais, que são


pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que recebem
incentivos e participação do Poder Público mediante vínculo jurídico por
meio de Contrato de Gestão.
-Os Conselhos de Fiscalização Profissionais são autarquias corporativas e,
portanto, estão dentro da administração indireta.

Estão submetidos ao controle pelos instrumentos de fiscalização do TCU; e

O TCU continua competente para exigir a prestação de contas, caso entenda


ser conveniente.

EXCEÇÃO:
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB) não está sujeita à Prestação de
Contas ao TCU.

Contudo, tais conselhos estão dispensados de prestação de contas ordinárias,


dada a baixa materialidade dos recursos geridos por eles.
EXERCÍCIO
125- Procurador do Ministério Público junto ao TCE-PE

Sujeitam-se à jurisdição do TCE os responsáveis por entidades dotadas de


personalidade jurídica de direito privado que recebam contribuições
parafiscais e prestem serviços de interesse público ou social.
126- CESPE - 2007 - TCU - Técnico de Controle Externo

Julgue os itens a seguir, acerca da natureza, da competência


e da jurisdição do TCU.

Considere que determinada organização civil de interesse público, que atua


na área de defesa e conservação do meio ambiente, tenha sido contratada
pela administração pública federal, por meio de termo de parceria. Nessa
situação, mesmo sendo pessoa jurídica de direito privado, essa organização
civil está sujeita à jurisdição do TCU.
127- Procurador MPJTCDF 2002

Compete ao TCDF julgar contas de organizações sociais do DF que tenham


recebido recursos em decorrência de contratos de gestão celebrados com o
DF.
ATENÇÃO!!!

Não se pode concluir que um parecer prévio do TCU que aprove as Contas
de Governo (Contas do Presidente da República ou Contas Políticas)
condicione o TCU a julgar as contas dos administradores públicos como
regulares, isentas de práticas de atos irregulares.

O parecer prévio do TCU sobre as Contas de Governo é uma análise macro,


enquanto o julgamento das contas dos administradores é uma análise
micro.

Um exemplo prático pode ser a distinção entre as Contas prestadas pelo PR


e as contas administrativas prestadas pelo órgão Presidência da República.

A 1ª é Conta de Governo, política, que não é julgada pelo TCU.

A 2ª é conta administrativa, que abrange questões como contratações,


pagamentos efetuados, obras, etc, e que são julgadas pelo Tribunal.
ESCLARECENDO DÚVIDAS:
Que contas são as “Contas do Presidente da República” e qual o motivo
de chamar a análise das mesmas de “análise macro”?
As Contas de Governo, que, tecnicamente, englobam as Contas do
Presidente da República (por determinação constitucional), também
englobam (por determinação legal da Lei de Responsabilidade Fiscal) as
contas dos presidentes dos órgãos de cúpula dos Poderes Legislativo e
Judiciário, bem como as contas do chefe do Ministério Público.

LRF - Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além
das suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário e do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão
parecer prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.

logo os atos políticos praticados pelos Presidentes dos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público são de
responsabilidade do PR.
ESCLARECENDO DÚVIDAS:

Outro aspecto é a questão da eficácia suspensa dos artigos 56, caput da LRF.
Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das
suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e
do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer
prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.

É o seguinte:
1º existiram as contas anuais do Presidente da República (CF, art. 84).
Depois, com a LRF, e seu art. 56, as contas passaram a ser chamadas de Contas do
Governo.

Contudo, hoje, por força de liminar concedida em ADIN - Ação Direta de


Inconstitucionalidade - a eficácia do caput do art. 56, da LRF, está suspensa.

Portanto, atualmente o TCU deve apreciar as contas do Presidente da República,


emitindo parecer prévio, e não pareceres prévios como manda o art. 56 da LRF.

A justificativa dada pelo STF é que a função política de governo é exclusiva do PR;
ESCLARECENDO DÚVIDAS

As contas do órgão Presidência da República estão contempladas no inciso II do


art. 71, da CF?
Já as contas do órgão Presidência da República não se confundem com as
Contas de Governo.

Em tais contas são analisados aspectos relacionados à despesa realizada em


contratações, pagamentos a servidores, obras, reformas, etc.
Tais aspectos são mais detalhados e mais técnicos, sendo justificada a tal
análise "micro". Estas contas são julgadas pelo TCU, enquanto as Contas de
Governo somente recebem parecer prévio do Tribunal. Essas contas estão
contempladas no inciso II do art. 71.

É possível que as contas aprovadas pelo Controle Interno sejam consideradas


irregulares pelos Tribunais de Contas. Não existe qualquer vinculação entre a
manifestação do Controle Interno e o julgamento das mesmas pelo Tribunal de
Contas competente. Contudo, a regra é a concordância das conclusões entre os
dois Controles, o Interno e o Externo. Mas, ressalte-se que as duas instâncias são
totalmente independentes.
JULGAMENTO DAS CONTAS DO TCU

QUEM JULGA AS CONTAS DO TCU É O PRÓPRIO TCU? ISSO!!!

Algumas AL alteraram a Constituição Estadual no sentido de empurrar o


julgamento das contas do TC para a AL.
Em que pese inclusive alguns Ministros do STF entenderem que tal
procedimento tem amparo na CF/88, a melhor doutrina repudia tal
procedimento, por entender que ele fere o inciso II, do art. 71, da CF,
estando inserido nas competências próprias e privativas do TC e, por
força do princípio da simetria obrigatória (art. 75), deveria ser
obrigatoriamente observado pelos Estados.

Em provas de concurso, existem perguntas sobre quem deva julgar o TC e


a resposta correta é sempre o próprio TC. Assim, a tendência é que, na
prova, seja esse o entendimento dominante.
JULGAMENTO DAS CONTAS DO TCU
Por força do art. 71, § 4º da CF, o TC tem que enviar, trimestral e
anualmente, ao Poder Legislativo, relatório de suas atividades. Isso não
quer dizer, em momento algum, que a CF autorize o legislativo a julgar as
contas do Tribunal de Contas. Esse julgamento cabe ao próprio TC.

É comum em provas de concurso, perguntarem se o TC tem jurisdição


sobre uma pessoa jurídica privada, ou se uma empresa privada pode
responder (ou ser multada) perante o TC.
A resposta é verdadeira. A jurisdição do TCU é a mais ampla possível:
basta que o responsável, seja ele quem for, esteja gerindo ou de
qualquer forma concorra para prejuízos ao erário público.
"Embora a entidade seja de direito privado, sujeita-se à fiscalização do
Estado, pois recebe recursos de origem estatal, e seus dirigentes hão de
prestar contas dos valores recebidos; quem gere dinheiro público ou
administra bens ou interesses da comunidade deve contas ao órgão
competente para a fiscalização.“ (MS 21.644, Rel. Min. Néri da Silveira,
julgamento em 4-11-93, DJ de 8-11-96)
JULGAMENTO DAS CONTAS DO TCU

Mas há o entendimento do STF no sentido da possibilidade de o Poder


Legislativo realizar esta fiscalização através da previsão do parecer da
Comissão Mista→ é previsão legal.

Como todo parecer, a sua natureza não é determinante, ou seja,


representa uma opinião da Comissão. Teoricamente, há a possibilidade
de o julgamento das contas não obedecerem a indicação do parecer.

Art. 221 § 4º RITCU→ O parecer prévio sobre as contas do Tribunal de


Contas da União, de acordo com a Lei Complementar nº 101/2000 – LRF,
será proferido pela comissão mista do Congresso Nacional de que trata
o § 1º do art. 166 da Constituição Federal.”
EXERCÍCIO
128 - CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Planejamento e
Gestão - Prova 1

Com relação aos conceitos e à legislação aplicáveis ao controle externo e às


instituições fiscalizadoras, julgue os itens a seguir.

No âmbito federal, o parecer sobre as contas do TCU é de responsabilidade


da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, do
Congresso Nacional.
JULGAMENTO DE CONTAS

A competência para JULGAR é em relação às CONTAS e não às PESSOAS.


Embora, estas possam ser as destinatárias das sanções.
É através das CONTAS que é possível JULGAR os ATOS dos GESTORES.

Este inciso abrange os ADMINISTRADORES e demais RESPONSÁVEIS por


DINHEIROS, BENS E VALORES PÚBLICOS e, ainda, aqueles que derem causa
a PERDA, EXTRAVIO ou outra irregularidade de que resulte PREJUÍZO AO
ERÁRIO PÚBLICO. Nesse último caso, fundamentam-se as hipóteses de
instauração de TOMADAS DE CONTAS ESPECIAIS.
JULGAMENTO DE CONTAS

AS CONTAS SÃO JULGADAS COM DEFINITIVIDADE,


ou seja O PJ jamais poderá converter uma decisão
do TC quanto ao mérito, em relação ao julgamento
da conta como regular ou irregular por exemplo.
O PJ pode revisar a decisão do TC só quanto à
forma, anulando a decisão, caso possua algum
vício.
EXERCÍCIO
129- FGV - 2008 - TCM-RJ – Auditor

Para efeito da Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Município do Rio de


Janeiro, Lei 289/81, a decisão em processo de prestação ou tomada de
contas pela qual o Tribunal julga as contas como regulares, regulares com
ressalva ou irregulares é:

a) preliminar.

b) terminativa.

c) definitiva.

d) iliquidável.

e) concomitante.
130- Procurador MPJTCDF 2002

Caso o TCDF julgue irregulares as contas de determinado administrador, o


Poder Judiciário poderá, caso provocado, transformar em regulares as
referidas contas.

O PJ pode revisar a decisão do TC só quanto à forma e


não quanto ao mérito.
O PJ pode anular a decisão caso possua vício de
forma, mas jamais poderá converter uma decisão do
TC quanto ao mérito.
131- (UnB/CESPE – TRE/PA 2006 Analista Judiciário)
De acordo com a Constituição Federal de 1988, o controle externo, a cargo do
Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União
(TCU). A respeito desse tema, assinale a opção correta.

A) No dispositivo constitucional supracitado, o termo “auxílio” conforme doutrina


majoritária, é sinônimo de subordinação, tendo em vista que todas as
competências do TCU, de alguma forma, dependem de decisões do Congresso
Nacional.

B )O julgamento das contas prestadas anualmente pelo presidente da República é


uma das funções do controle externo exercida pelo TCU.

C )As funções exercidas pelo TCU não incluem a função pedagógica.

D )Dispor sobre valores e operações de crédito externos é uma atribuição do TCU.

E )Nenhum poder poderá alterar o mérito do julgamento do TCU que julgar


irregulares as contas de determinado gestor.
FUNÇÃO JUDICANTE DOS TC X FUNÇÃO JURISDICIONAL DO PJ

Como nos ensina Vicente Paulo, a função típica do Poder Judiciário é a


chamada função jurisdicional.

Logicamente, todos os Poderes exercem funções típicas, mas também as


ditas funções atípicas, que, no caso do Poder Judiciário, pode ser citada a
função administrativa (típica do Poder Executivo), quando administra seus
bens, serviços e pessoal. Também exerce outra função atípica, a legislativa,
quando produz normas gerais, aplicáveis em seu âmbito, por exemplo,
quando elabora seus Regimentos Internos dos Tribunais.
FUNÇÃO JUDICANTE DOS TC X FUNÇÃO JURISDICIONAL DO PJ

Visto isso, vamos entender a tal função judicante, dos Tribunais de Contas.

Sabemos que os Tribunais de Contas não são órgãos pertencentes ao PJ.

Portanto, não poderiam exercer a tal função jurisdicional, típica do PJ.

Mas, também sabemos que os Tribunais de Contas exercem julgamento, de


caráter administrativo, pois esta é a natureza desses Tribunais.

Os Tribunais de Contas julgam as contas dos administradores públicos,


conforme previsto na CF.

Por esse motivo, dizemos que a função exercida pelos mesmos é dita
judicante, mas não jurisdicional, pois não são órgãos do Poder Judiciário.
Todos aqueles que administrem RECURSOS
PÚBLICOS. ( Administradores, Gestores...) os
JULGAMENTO
chamados Ordenadores de Despesas, que têm
DO TCU responsabilidade de efetuar os gastos.
(art. 71, II CF parte inicial)

É aberta uma CONTA, esta


que será julgada. Quem não
tem CONTA aberta não
CONTAS poderá sofrer JULGAMENTO.

Qualquer servidor PF ou PJ não integrante da


Adm. Pública, que tenha causado prejuízo ao
erário Público. (art. 71, II CF parte final)
J
U
ANUAIS
L Pessoas que gerem o orçamento de determinado ente
G (Adm., Gestores, Ordenadores de Despesas (parte inicial
A art. 71, II). Independentemente, de desvio, fraude ou
D irregularidade. Anualmente, é constituído um processo,
A CONTAS onde o Gestor irá prestar CONTAS que serão julgadas
S pelo TCU. Obs: Caso se verifique irregularidades não
será necessária a abertura de uma CONTA ESPECIAL, de
modo que já existe uma CONTA ABERTA.
P
E
L ESPECIAIS
O
CONTAS ABERTAS exclusivamente p/ JULGAR
determinado fato que tenha causado PREJUÍZO AO
T
ERÁRIO PÚBLICO. Pode ser um SERVIDOR QUALQUER,
C PF, PJ, NÃO INTEGRANTE DA ADM. PÚBLICA (parte final
U art. 71, II)
NÃO SÃO JULGADAS PELO TC:
Pelo:
PR/ CN→PR
CONTAS Chefes do PE GOV./ Julgadas AL→ GOV
PREF. CV→ PREF.
EXERCÍCIO
132 - CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – Psicologia

Acerca das regras constitucionais sobre o controle externo, julgue


os itens que se seguem.

O julgamento das contas prestadas pelos administradores públicos federais


é de competência exclusiva do Congresso Nacional.

Esta competência é do TRIBUNAL DE CONTAS


133- Procurador do Ministério Público junto ao TCE-PE

Se determinada pessoa, ainda que não seja servidora pública, encontra-se


na administração de bens da União, compete ao TCU julgar atos por ela
praticados de que resulte prejuízo ao erário público.
134- CESPE UNB – TCU 2009 - Auditor Federal de C. Externo

O cidadão que, em meio a uma manifestação pública, for identificado como


o responsável pela destruição de um veículo de uma universidade pública
constituída na forma de fundação, estará sujeito a julgamento pelo TCU, em
razão do ato que praticou.
135- CESPE UNB – TRT 5º Região – Analista Judiciário 2008

As contas dos responsáveis por recursos públicos no TRT da 5.ª Região são
julgadas pelo TCU.
136- CESPE - 2007 - TCU - Técnico de Controle Externo

Julgue os itens a seguir, acerca da natureza, da competência


e da jurisdição do TCU.
Entre as atribuições do TCU, destaca-se o julgamento das contas prestadas
pelos administradores públicos e demais responsáveis por dinheiros, bens e
valores públicos federais, que demonstrem prejuízo ao erário. Conforme o
entendimento doutrinário e jurisprudencial, essas decisões vinculam a
administração pública.
137- CESPE - 2010 - TCE-BA – Procurador

Todo servidor que receber valores a título de adiantamento ou suprimento


de fundos em qualquer modalidade deverá prestar contas ao TCE/BA.

O agente suprido presta constas ao ordenador de


despesa e esse, por sua vez, presta ao TC.
138- TCU 1999

As contas anuais da gestão financeira, orçamentária e patrimonial do


Tribunal de Contas da União são apreciadas e julgadas, quanto à sua
regularidade,

a) pela Câmara dos Deputados

b) pelo Senado Federal

c) pelo Congresso Nacional

d) por Comissão Mista Parlamentar

e) pelo próprio TCU


139- TCU 2007 – Técnico de Controle Externo

Entre as atribuições do TCU, destaca-se o julgamento das contas prestadas


pelos administradores públicos e demais responsáveis por dinheiros, bens e
valores públicos federais, que demonstrem prejuízo ao erário.
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO TCU

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido


com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

CONTROLE DE ATOS DE PESSOAL

III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão


de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta,
incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público,
excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão,
bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento
legal do ato concessório; (CF: ART. 71, III)
→Importante notar que as contratações do poder público se dividem
em três grupos basicamente:
1. as contratações de servidores (estatutários) e a de funcionários
(celetistas) admitidos em concurso público;
2. as contratações de servidores por excepcional interesse público
(contratação por tempo determinado) ;e
3. as nomeações para cargo em comissão.

Ao TC cabe apenas a análise, para fins de registro, das nomeações


decorrentes de concurso público e para as decorrentes de processo
seletivo simplificado (nomeação de servidores por tempo determinado).

O TC não analisa as nomeações para cargo de


provimento em comissão.
Quanto a aposentadoria, reforma e pensão, o TC analisa apenas o ato
inicial concessório, mas não eventuais melhorias posteriores que não
venham a alterar o fundamento legal do ato concessório, como por
exemplo, os reajustes anuais, as reclassificações de carreira (que
porventura tenham reflexos na aposentadoria, p. exemplo).

Sobre a exceção da segunda parte do inciso, por exemplo, podemos citar


que um reajuste no valor dos proventos de aposentadoria não tem a sua
legalidade analisada pelo TCU. Já uma alteração na modalidade de
aposentadoria, quando é o caso de modificação do fundamento legal,
passa pela análise do TCU.
➢é relevante registrar que a apreciação de seu registro das
APOSENTADORIAS, REFORMAS E PENSÕES pelas Cortes de Contas
alcança apenas a dos SERVIDORES ESTATUTÁRIOS, não incluindo as
de contratados pelo regime celetista.

O importante é observar quem paga as aposentadorias, ou seja, se


o recurso sai dos cofres do Tesouro Nacional. Se sim, o TCU vai
atuar. Este é o foco. Se o servidor for estatutário, portanto tendo
sua aposentadoria paga à conta do Tesouro Nacional, o seu ato de
aposentadoria será apreciado.

Caso seu regime seja celetista, sua aposentadoria será paga à conta
do INSS. Nesta caso, o TCU não atuará.
Uma questão muito importante, mas difícil de ser notada inicialmente, é
que os atos de nomeação, aposentadoria, pensão e reforma são atos
complexos, ou seja, são atos que exigem para o seu aperfeiçoamento a
manifestação de 2 órgãos. (entendimento do STF)
No caso, o órgão contratante e o Tribunal de Contas.

A nomeação, a aposentadoria, só se completam com a manifestação do


TCU, quando da concessão do registro.
Antes dessa manifestação do TCU, o ato ainda é imperfeito, ainda não se
completou e, portanto, não pode ser considerado totalmente válido
ainda.

A atuação do TCU na homologação de tais atos contidos no inciso em


referência é posterior, ou seja, praticado o ato, seus efeitos já têm início,
independentemente da atuação do TCU. O que pode haver é, após a
análise do TCU sobre o ato, a suspensão de sua eficácia.
Sobre o assunto, cabe observar também a Súmula vinculante nº 3 / STF: NOS
PROCESSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO ASSEGURAM-SE O
CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA QUANDO DA DECISÃO PUDER RESULTAR
ANULAÇÃO OU REVOGAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO QUE BENEFICIE O
INTERESSADO, EXCETUADA A APRECIAÇÃO DA LEGALIDADE DO ATO DE
CONCESSÃO INICIAL DE APOSENTADORIA, REFORMA E PENSÃO.

Por esse motivo, inclusive, o STF decidiu, que nos casos de aposentadoria,
reforma e pensão, está afastada a exigência de ampla defesa e de
contraditório, já que o ato ainda nem se completou.
Muitas pessoas que tinham suas aposentadorias revistas (para baixo)
ingressavam no STF alegando que o TCU não lhes tinha oferecido
oportunidade de se defender no processo.
O STF entendeu que como o ato de aposentadoria só se completa com a
manifestação do TCU, não haveria porque o órgão de controle abrir o
contraditório e ampla defesa nessa fase em que o ato ainda não está
terminado.
Outra questão importante é que não há prazo para o TCU se
manifestar sobre as nomeações, reformas, aposentadorias ou
pensões. Por isso, não se opera a decadência ATÉ A APRECIAÇÃO
DO TCU. (Entendimento do STF)

Por fim, cumpre ressaltar que, verificada ilegalidade no ato


concessório (ou de nomeação) não cabe ao TC reformá-lo ou
adequá-lo. Isso é competência da administração. VINCULA a Adm.
Púb. e produzirá efeitos retroativos.

Ainda que o ato não tenha se aperfeiçoado, não pode o TCU alterá-
lo; cabe esse feito à administração.
NOVIDADE! ATENÇÃO!!!
Recentemente, no mês de janeiro de 2010, o STJ se manifestou
contrariamente à posição do STF sobre a natureza do ato de aposentadoria,
ou seja, se é ato complexo ou não.

Para o STJ, de acordo com esta última manifestação, tal ato não é ato
complexo, como entende o STF.
Para o STJ, o prazo de decadência de tal ato corre a partir do ato concessório
da Administração. Para o STF, o ato é complexo e prazo de decadência só
corre a partir da apreciação pelo TCU.

O Superior Tribunal de Justiça - STJ decidiu recentemente que, caso a


análise, pelo TCU, da legalidade das concessões de aposentadoria, reforma
e pensão se der após 05 anos do ato concessório faz-se indispensável
conceder ao prejudicado o contraditório e a ampla defesa.

Portanto, o assunto é, em si, atualmente, controverso. Fiquem atentos sobre


qual posicionamento a banca vai pedir, se o do STF, ou o do STJ.
A legalidade dos atos de admissão de pessoal, a
qq título, na Adm. Direta e Indireta (incluindo as
APRECIA Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Púb.

A legalidade das concessões de aposentadorias,


reformas e pensões civis e militares.

TCU
As nomeações para cargo de provimento em
COMISSÃO.
NÃO APRECIA
As melhorias posteriores das aposentadorias,
reformas e pensões que tiverem o mesmo
fundamento legal do ato concessório.
EXERCÍCIO
140- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Controle Externo

Sobre o controle exercido pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de


Janeiro (TCE-RJ), ao apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal
decorrentes de concurso público para provimento de cargos efetivos no
âmbito da Assembleia Legislativa do Estado (ALERJ), é correto afirmar que
se trata de:

A) controle externo, jurisdicional-administrativo e concomitante;

B) controle externo, legislativo e prévio;

C) controle interno, parlamentar e posterior;

D) controle externo, para fins de registro e posterior;

E) controle interno, administrativo e posterior.


141- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Técnico de Notificações
Nos termos da Lei Complementar Estadual n.º 63/90 (e suas alterações), o Tribunal
de Contas do Estado do Rio de Janeiro:

A) apreciará, para fins de registro, a legalidade das nomeações para cargo de


provimento em comissão;

B) apreciará, para fins de registro, a legalidade dos atos de concessão e renovação


de concessão de emissoras de rádio e televisão;

C) apreciará, para fins de registro, os atos de admissão de pessoal, a qualquer título,


na administração direta e indireta, excluídas as fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público estadual;

D) apreciará, para fins de registro, a legalidade das concessões de aposentadorias,


transferências para a reserva remunerada, reformas e pensões, e das respectivas
fixações de proventos e suas alterações, ressalvadas as melhorias posteriores que
não alterem o fundamento legal do ato concessório;

E) autorizará, previamente, operações financeiras externas de interesse do Estado


e dos Municípios, ressalvadas as operações financeiras externas de interesse do
Município do Rio de Janeiro.
142- FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle Externo –
Jurídica

Compete ao Tribunal de Contas apreciar, para fins de registro,

a) a legalidade dos atos de admissão de pessoal.

b) as aberturas de créditos adicionais à Lei Orçamentária Anual

c) a utilização de recursos recebidos pelos servidores a título de


adiantamento de numerário.

d) as peças contábeis de empresas públicas.

e) as contas anuais prestadas por consórcios intermunicipais.


143 – FGV 2008 - AUDITOR – TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO PARÁ
Em relação ao Tribunal de Contas da União (TCU), assinale a afirmativa incorreta.
(A) Ao TCU compete apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de
admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas
as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, as nomeações para cargo
de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias,
reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o
fundamento legal do ato concessório.
(B) Compete ao Tribunal de Contas da União apreciar as contas prestadas
anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser
elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.
(C) Entendendo o TCU irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa
causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso
Nacional sua sustação.
(D) Segundo a CRFB/88, as decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito
ou multa terão eficácia de título executivo.
(E) O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio
do Tribunal de Contas da União.
144- FCC - 2010 - TCE-RO – Procurador
O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia autuou processo para julgamento de
nomeação de um Secretário Municipal de Saúde, em comissão. Em razão de
irregularidades constatadas, essa nomeação foi julgada irregular e não registrada.
Nos termos da Constituição Federal, a decisão tomada pelo Tribunal de Contas foi

a) incorreta. A legalidade dos atos de nomeação para cargo de provimento em


comissão não estão sujeitas a registro.
b) incorreta. Apesar da possibilidade de apreciação para fins de registro das
nomeações para cargos em comissão, o caso está afeto à discricionariedade do
administrador público.
c) correta. A Constituição Federal estabelece que estão sujeitos à apreciação para
fins de registro a legalidade dos atos de admissão, a qualquer título.
d) incorreta. Apesar da possibilidade de apreciação para fins de registro das
nomeações para cargos em comissão, o caso está afeto à conveniência e
oportunidade do administrador público.
e) correta. A Constituição Federal estabelece que é pertinente ao controle externo a
verificação do atendimento ao princípio da legalidade
145- Procurador Consultivo TCE – 2004:

Considerando que a contratação de pessoas, por parte do IBGE, para a


realização de determinado censo, é ato por tempo determinado para
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, tal ato
não deve ter a legalidade apreciada, para fins de registro, pelo tribunal de
contas.

Atos de admissão de pessoal de cargo efetivo como


de cargo temporário devem ter a legalidade apreciada
para fins de registro.
146- (SENADO – CONSULTOR DE ORÇAMENTOS – 1996 CESPE)

A propósito das características e atribuições do Tribunal de Contas da União


(TCU), julgue os itens a seguir:

Este órgão deve apreciar, no âmbito do serviço público federal, os atos de


admissão de pessoal e as concessões de aposentadoria, reformas e pensões.
147- Procurador MPJTCDF 2002

Compete ao TCDF examinar a legalidade, para fins de registro, dos atos de


admissão de comissionados do DF.

Atos de admissão de pessoal de cargo comissionado


não devem ter a legalidade apreciada para fins de
registro.
148- Procurador do Ministério Público junto ao TCE-PE

Acerca da fiscalização realizada pelo TCE, nos termos da Constituição


Estadual, é correto afirmar que pode haver tomada de contas de pessoa que
não seja agente público, e que nem todos os atos de admissão de pessoal
precisam ser analisados, para fins de registro.
149- Procurador Consultivo TCE – 2004:
Considere a seguinte situação hipotética.

Uma autarquia federal contratou Humberto, por tempo determinado, para


atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. Nessa
situação, o contrato mediante o qual Humberto foi admitido não está
sujeito a registro no TCU, pois somente os atos de admissão relativos a
cargo público de provimento efetivo são sujeitos a registro nesse tribunal.

Atos de admissão de pessoal de cargo efetivo como


de cargo temporário devem ter a legalidade apreciada
para fins de registro.
150- Agente de Controle Externo – Tribunal de Contas do Estado de
Rondônia 2007 – Cesgranrio

A Constituição Federal estabelece a competência dos Tribunais de Contas


para apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal na(s):

I – administração direta;
II – administração indireta;
III – fundações mantidas pelo Poder Público;
IV – nomeações para cargos de provimento em comissão.

Estão corretos os itens:


(A) I e II, apenas.
(B) I e III, apenas.
(C) III e IV, apenas.
(D) I, II e III, apenas.
(E) I, II, III e IV.
151- Procurador-Contas – TCE/RR 2008 FCC
Para fins de registro, o Tribunal de Contas apreciará a legalidade dos atos
de:
(A) admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e
indireta, inclusive as nomeações para cargo de provimento em comissão.
(B) admissão de pessoal na administração direta e indireta exclusivamente
nos casos de contratação temporária, para atender a necessidade de
excepcional interesse público.
(C) admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e
indireta, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão.
(D) admissão de pessoal na administração direta, excluídas as nomeações
feitas no âmbito da administração indireta.
(E) concessão de aposentadorias, reformas e pensões, excluídas de
apreciação as melhorias posteriores que alterarem o fundamento legal do
ato concessório inicial.
152- TCE/CE- Procurador de Contas 2006 FCC
O controle externo da Administração Pública, na forma prevista pela Constituição
Federal e pela Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Ceará:
(A) não alcança os atos de admissão de pessoal e concessão de aposentadoria no
âmbito do Poder Legislativo e do Poder Judiciário.
(B) alcança os atos de admissão de pessoal do Poder Executivo, Legislativo e
Judiciário, exceto em relação aos cargos de provimento em comissão e às
contratações temporárias.
(C) não alcança os atos de admissão de pessoal das entidades integrantes da
Administração indireta, quando sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho
− CLT.
(D) não alcança os atos de admissão de pessoal, bem como de concessão de
aposentadoria e pensão dos servidores integrantes da Administração indireta,
independentemente do regime jurídico correspondente.
(E) alcança os atos de concessão de aposentadoria, reforma ou pensões das
Administrações direta e indireta, inclusive das fundações instituídas e mantidas
pelo poder público estadual, excetuadas as melhorias posteriores que não alterem
o fundamento legal do ato concessório.
153- FCC 2008 - TCE-CE- Analista de Controle Externo - Auditoria Governamental.
Em relação às competências definidas na Lei Orgânica do Tribunal de Contas do
Estado do Ceará, considere as assertivas abaixo.

I. Julgar os atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e


indireta, excluídas as fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
II. Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de nomeação para cargos de
provimento em comissão.
III. Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de concessão de
aposentadoria, reformas e pensões, excetuadas as melhorias posteriores que não
alterem o fundamento legal do ato concessório.
Está correto o que se afirma APENAS em:
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I.
(D) II.
(E) III.
154- FCC 2005 TCE – SP AUXILIAR DA FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA
É competente para julgar as contas de Deputado Federal investido no cargo
de Secretário de Estado, por força do qual é responsável por dinheiro e
valores públicos no âmbito estadual,

(A) o Congresso Nacional.

(B) o Tribunal de Contas da União.

(C) a Assembléia Legislativa do Estado.

(D)o Tribunal de Contas do Estado.

(E) o Supremo Tribunal Federal.


155- FCC 2009 - TCE/AC - ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – CIÊNCIAS
CONTÁBEIS
Em conformidade com a CF, os atos relacionados a pessoal que são
apreciados pelo TCU para fins de registro ou reexame não incluem:

A) a admissão de pessoal nas empresas públicas.


B)a admissão de pessoal nas fundações instituídas e mantidas pelo poder
público.
C) as nomeações para cargo de provimento em comissão na administração
direta.
D) a concessão inicial de pensão.
E) as melhorias posteriores em aposentadorias que tenham alterado o
fundamento legal da concessão inicial.
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO TCU

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será


exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete:

IV – realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do


Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e
auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades
referidas no inciso II;
Normas constitucionais sobre o
CONTROLE EXTERNO

As INSPEÇÕES e AUDITORIAS do TCU poderão ter 2 origens:

•Por iniciativa própria (próprio TCU)


& •Por solicitação do CN

Nessa hipótese somente quem pode


DEPUTADOS e SENADORES
dirigir solicitação ao TCU são as
individualmente não Atenção seguintes autoridades: (Art. 232
podem solicitar INSPEÇÕES
RITCU)
e AUDITORIAS ao TCU
➢ Presidente do SF;
➢ Presidente da CD;
➢Presidente da Comissão técnica
ou de inquérito do CN, do SF ou da
CD, quando por ela aprovada;
Obedecem a um planejamento específico e
objetivam coletar dados pertinentes aos
aspectos contábeis, financeiros,
AUDITORIAS orçamentários e patrimoniais; avaliar do
ponto de vista do desempenho operacional
suas atividades e sistemas; aferir resultados

X
alcançados pelos programas de governo.

visam a suprir omissões e lacunas de


informações, esclarecer dúvidas ou apurar
denúncias acerca de fatos administrativos
INSPEÇÕES praticados por responsáveis sujeitos a sua
jurisdição.
Ressalta-se, neste inciso, a autonomia funcional do TCU, para planejamento e
realização de suas ações de controle, inclusive, nas unidades do Poder
Legislativo, que não poderá intervir nos trabalhos, nem tampouco nos
resultados advindos dos mesmos.

- Este é um exemplo da função fiscalizadora do TCU.

A parte final da redação “unidades administrativas...” também é muito


importante!
As vezes surgem questionamentos sobre a ATUÇÃO do TCU quando está
fiscalizando o PJ e o PL: alegando independência dos Poderes.

Entretanto, devemos saber que todos os Poderes exercem uma função TÍPICA
e outra ATÍPICA.
Ex: PJ: função típica → julgar
função atípica → questões administrativas (contratar pessoas, fazer
licitações...)
PL: função típica → legislar
função atípica → questões administrativas (contratar serviços de
limpeza, demitir...)

Logo, o TCU tem jurisdição e competência para FISCALIZAR os atos de TODOS


os PODERES que se encontram na esfera ADMINISTRATIVA.

Ou seja:
O TCU não pode questionar uma decisão do STF, mas pode verificar uma
licitação realizada por ele.
O TCU não pode verificar a conveniência de uma Lei, mas pode verificar se a
contratação de pessoal no legislativo se deu de forma legal.

Nas questões ADMINISTRATIVAS não há Poder ou pessoa que escape da


jurisdição do TCU..
•Deputado ou Senador individualmente não pode solicitar
auditorias e inspeções ao TCU;

•ATENÇÃO!!! Se a prova cobrar a literalidade da CF, não há de


se falar em CONGRESSO NACIONAL, e sim em CÂMARA DOS
DEPUTADOS e SENADO FEDERAL, conforme expresso na CF.
(Já foi questão de prova)

•O TCU pode realizar auditorias nas unidades administrativas


de todos os poderes.
EXERCÍCIO
156- FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle Externo –
Jurídica

Nos termos da Constituição Federal, a inspeção de natureza contábil,


financeira, orçamentária, operacional e patrimonial em uma unidade do
Poder Legislativo, Executivo ou Judiciário pode ser realizada, pelo Tribunal
de Contas, por iniciativa de

a) sindicato.
b) associação de classe.
c) associação sem fins lucrativos.
d) partidos políticos.
e) comissão técnica ou de inquérito.
157- FCC - 2010 - TCE-RO – Procurador
Sem prévio aviso, o responsável por uma Sociedade de Economia Mista instituída e mantida
pelo poder público de um município do Estado de Rondônia recebeu uma equipe de
fiscalização do Tribunal de Contas. A Assessoria Jurídica da sociedade não permitiu a
realização da inspeção. A decisão tomada foi
a) correta, uma vez que, além de não ter havido notificação, o Tribunal de Contas do Estado
de Rondônia só tem competência para fiscalizar órgãos que realizem a escrituração de seus
atos segundo os princípios e regras da contabilidade pública.
b) incorreta, uma vez que compete ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, inclusive
por iniciativa própria, a fiscalização das Sociedades de Economia Mista instituídas e mantidas
pelo poder público dos municípios do Estado.
c) correta. Apesar do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia ser competente para
fiscalizar as Sociedades de Economia Mista, deveria ter havido notificação, uma vez que o
servidor público goza de fé pública.
d) correta. Apesar do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia ser competente para
fiscalizar as Sociedades de Economia Mista, sua atuação deve ser provocada, não havendo
previsão legal para inspeções por iniciativa própria.
e) incorreta, uma vez que compete ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia a
fiscalização das Sociedades de Economia Mista instituídas e mantidas pelo poder público dos
municípios do Estado. Entretanto, como não houve notificação prévia, não caberá aplicação
de multa por eventual sonegação de documento.
158- CESPE - 2009 - TCE-AC - Analista de Controle Externo - Ciências
Contábeis

No exercício do controle externo, cabe ao TCE


a) homologar as nomeações para os cargos de natureza especial.
b) aprovar quaisquer melhorias das aposentadorias, reformas e pensões de
ex-servidores e seus beneficiários.
c) realizar auditorias operacionais por requisição de comissão técnica da
assembleia legislativa.
d) auxiliar o Tribunal de Contas da União (TCU) na fiscalização dos repasses
efetuados diretamente pela União aos municípios, mediante convênios.
e) requerer ao tribunal de justiça a aplicação de multas aos responsáveis
que tiverem provocado dano ao erário.
159- CONSULTOR DE ORÇAMENTOS – SENADO FEDERAL – 2002 – CESPE –
ADAPTADA - De acordo com a Constituição de 1988, o Tribunal de Contas da União (TCU) teve
a sua jurisdição e a sua competência substancialmente ampliadas. Recebeu poderes para, no
auxílio ao Congresso Nacional, exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade e economicidade e a fiscalização da aplicação das
subvenções e renúncia de receitas. Assim, ao TCU compete, nos termos da Constituição da
República e na forma estabelecida na legislação vigente. (julgue os itens):
proceder por iniciativa própria ou por solicitação do Congresso Nacional, de suas casas ou de
partido político com representação nas duas casas, à fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial das unidades dos poderes da União e de outras
entidades da administração direta.
Observe o art. 71 - V - realizar, por iniciativa própria, da Câmara
dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de
inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades
administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e
demais entidades referidas no inciso II;” Repare que o item está
errado ao mencionar “...partido político com
representação nas duas casas...”. Não há esta previsão na CF.
160- FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle – Atuarial

Compete ao Tribunal de Contas

a) julgar as contas apresentadas pelos órgãos fiscalizadores de categorias


profissionais.
b) apreciar, para fins de registro, as nomeações para provimento de cargo
em comissão.
c) sustar, se não atendido, a execução de ato impugnado, comunicando a
decisão ao Chefe do Poder Executivo.
d) prestar informações solicitadas pelo Poder Legislativo sobre a fiscalização
contábil, operacional, financeira, patrimonial, orçamentária e ambiental.
e) realizar, por iniciativa própria, inspeções e auditorias.
161- CESPE - 2009 - TCE-RN - Assessor Técnico Jurídico

Como órgão que auxilia a Assembleia Legislativa do estado no controle


externo da administração pública, o TCE/RN tem competência para realizar
inspeções e auditorias de natureza financeira, contábil, orçamentária,
operacional e patrimonial nas unidades administrativas dos Poderes
Executivo e Judiciário, desde que tal providência seja deflagrada apenas por
iniciativa da Assembleia Legislativa.

A iniciativa pode ser própria do TCE.


162- FCC - 2008 - TCE-AL – Procurador

A fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de Alagoas pode


ser feita por meio dos seguintes instrumentos previstos em seu Regimento
Interno:

a) inspeção e conferência.
b) auditoria e inquérito.
c) inspeção e auditoria.
d) verificação e conferência.
e) verificação e correição.
163- CESPE - 2010 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia
da Informação - Parte I

Comissão permanente do Senado Federal tem legitimidade para requerer


ao TCU a realização de inspeção.
164- FCC – 2006 – TCE/CE – Auditor

São legitimados a instar o Tribunal de Contas do Estado do Ceará a realizar


auditorias e inspeções:
I. a Assembléia Legislativa;
II. as comissões técnicas ou de inquérito da Assembléia Legislativa;
III. somente as comissões de inquérito, no atinente às comissões da
Assembléia Legislativa;
IV. os deputados, individualmente;
V. o Governador.
SOMENTE estão corretas

(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I, II e V.
(D) I, III e V.
(E) I, II, IV e V.
165- CESPE – UNB – TCU 2009 - Técnico Federal de Controle Externo

Apesar de ser órgão que auxilia o Poder Legislativo no controle externo, o


TCU pode realizar, por iniciativa própria, inspeções e auditorias de natureza
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades
administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
166- Procurador MPjTCDF 2002

Compete ao TCDF realizar auditorias aprovadas pelo próprio Tribunal ou


pela Câmara Legislativa do DF.
167- TCE/CE- Procurador de Contas 2006 FCC
A função constitucional do Tribunal de Contas, de órgão auxiliar do Poder
Legislativo na atividade de controle externo, nos termos da Constituição Federal,
confere-lhe competência para realizar inspeção e auditorias de natureza contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial,

(A) por iniciativa própria ou da Assembléia Legislativa, nas unidades administrativas


dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
(B) apenas quando provocado pela Assembléia Legislativa, nas unidades
administrativas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
(C) por iniciativa própria, nas unidades administrativas dos Poderes Executivo e
Judiciário e, em relação às Unidades do Poder Legislativo, apenas mediante
provocação da Assembléia Legislativa.
(D) por iniciativa própria ou da Assembléia Legislativa, nas unidades administrativas
do Poder Executivo, vedada a sua realização em unidades dos Poderes Judiciário e
Legislativo.
(E) por iniciativa própria ou da Assembléia Legislativa, nas unidades administrativas
do Poder Executivo e do Poder Legislativo, vedada a sua realização em unidades do
Poder Judiciário.
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO TCU

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será


exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete:

V – fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de


cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta,
nos termos do tratado constitutivo; (CF: ART. 71, V)
Normas constitucionais sobre
o CONTROLE EXTERNO

EMPRESAS Empresas constituídas com capital de mais de


SUPRANACIONAIS um país.

Se houver RECURSOS PÚBLICOS FEDERAIS, na Empresa Supranacional


haverá a jurisdição do TCU.
No caso de EMPRESA ESTRANGEIRA com parte do capital público federal, o
TCU terá jurisdição apenas sobre as CONTAS NACIONAIS. Não sobre toda a
empresa estrangeira.

Essa atribuição do TCU decorre do princípio da jurisdição pela fonte de


recursos, já que o que atrai a competência de fiscalizar do TCU é a existência
de RECURSOS PÚBLICOS.
O critério para determinar a jurisdição não é pessoal, mas sim baseado na
origem dos recursos.
Normas constitucionais sobre
o CONTROLE EXTERNO
O exemplo mais comum é a Itaipu
EMPRESAS Binacional, cujo capital social pertence aos
governo Paraguaio e Brasileiro. O TCU tem
SUPRANACIONAIS
jurisdição sobre as contas nacionais.

Não importa se a participação da U na empresa não seja majoritária, muito


menos a forma dessa participação, se direta ou indireta.
A CF afirma que sendo direta ou indireta tal participação, tem o TCU
competência para fiscalizá-las.

Outro ponto importante é que o dispositivo prevê que, na gestão da


empresa, a parcela identificável como “contas nacionais” , nos termos
definidos no tratado constitutivo, estará sujeita à fiscalização do TCU.
Portanto, o que estiver definido no mesmo deverá ser observado, quando
da execução da fiscalização.
Normas constitucionais sobre o
CONTROLE EXTERNO

OBS1: Se uma empresa possuir recursos públicos de dois Estados


brasileiros diferentes?
R: Cada TCE cuidará das contas respectivas que façam parte do seu E.

OBS2: Para que o TCU possa fiscalizar as contas de uma empresa com
recursos federais, é necessário que a U detenha maioria do capital?
R: Não. Desde que a U participe, mesmo sendo com capital
minoritário vai atrair a fiscalização do TCU, já que há recursos
públicos federais.→decorre do Princípio da Jurisdição da fonte do
recurso.
EXERCÍCIO
168- ACE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – TCE AC - 2009 – CESPE – ADAPTADA -
Acerca das normas constitucionais para o sistema de controle externo,
julgue os itens a seguir:

A empresa supranacional encontra-se sob a jurisdição dos órgãos de


controle externo, desde que a União detenha, de forma direta ou indireta, a
maioria do capital social dessa empresa, nos termos do seu tratado
constitutivo.

não há necessidade, de que a União detenha a


maioria do capital social da empresa supranacional
para que o TCU detenha a competência para fiscalizar
tais recursos. Observe: “fiscalizar as contas nacionais
das empresas supranacionais de cujo capital social a
União participe, de forma direta ou indireta, nos
termos do tratado constitutivo.”
169- CESPE UNB – TCU 2009 - Auditor Federal de C. Externo

Se o governo brasileiro decidir que a PETROBRAS formará com a Bolívia


uma empresa binacional de exploração de petróleo, caberá ao TCU fiscalizar
as contas nacionais dessa nova empresa.
170- TCU 2004

Juridicamente, é possível ao TCU tomar contas de sociedade comercial


estrangeira, em certas situações.
171- FCC - 2010 - TCE-RO – Auditor
Um município do Estado de Rondônia construiu um hospital. Os recursos
para o financiamento dessa obra corresponderam a 40% de origem do
Estado de Rondônia e 60% da União. O vencedor da licitação foi uma
empresa sediada no Estado do Amazonas, mas a execução ficou a cargo de
sua filial do Acre. A fiscalização da utilização desses recursos cabe
a) ao Tribunal de Contas de Rondônia, uma vez que tanto a licitação como a
obra foram realizadas em local de sua jurisdição.
b) aos Tribunais de Contas da União e dos Estados de Rondônia, Amazonas e
Acre, cada um em relação ao que lhe compete.
c) ao Tribunal de Contas da União somente, uma vez que a obra envolveu
recursos federais.
d) ao Tribunal de Contas do Amazonas, em razão da sede da contratada, e
ao Tribunal de Contas da União, quanto à parcela federal.
e) ao Tribunal de Contas de Rondônia, em relação aos recursos repassados
pelo Estado de Rondônia, e ao Tribunal de Contas da União, quanto à
parcela federal.
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO TCU

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será


exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete:

VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela


União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos
congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município; (CF: ART.
71, VI)
A fiscalização não se cuida da totalidade dos recursos da
União repassados aos entes federados, mas sim daqueles
efetuados mediante TRANFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS, por
intermédio de CONVÊNIOS ou OUTROS INSTRUMENTOS
CONGÊNERES.
Normas constitucionais sobre o
CONTROLE EXTERNO

CONVÊNIO→ é um tipo de ajuste entre a U e um órgão estadual, municipal


ou até mesmo uma entidade privada, como um organização não-
governamental.
Como a U tem interesse em determinado projeto ela manda recursos e o
convenente, a pessoa recebedora dos recursos, executa o projeto.

CONVÊNIO, portanto, é uma TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA de recursos.


Voluntária porque não há obrigatoriedade de se transferir. A U faz porque
está interessada em determinado projeto.

No caso de transferências voluntárias, portanto, não há dúvidas: cabe a


fiscalização do TCU.
Normas constitucionais sobre o
CONTROLE EXTERNO
Entretanto, a U também repassa recursos aos E e aos M de modo não
voluntário (TRANSFERÊNCIAS OBRIGATÓRIAS).
É o caso das repartições tributárias de receitas e dos Fundos de Participação
dos E e dos M (FPE e FPM).

Neste caso, a U não tem opção: deve mandar o recurso. Ela é obrigada
porque os recursos são originários dos E ou dos M, conforme o caso.
Nesse sentido, não cabe a fiscalização do TCU, mas sim, a do TC
respectivo.

Por sua vez, firmou o entendimento de que os recursos repassados pelo


SUS (Sistema Único de Saúde) aos E, ao DF e aos M, constituem RECURSOS
FEDERAIS e que, dessa estão sujeitos à fiscalização do TCU, quer sejam os
mesmos repassados pela U mediante convênio, quer sejam repassados com
base em outro instrumento ou ato legal.
Questão do sigilo bancário:

Tem o TCU competência para determinar a quebra do sigilo bancário, fiscal ou


telefônico de pessoas sob a sua investigação?
R: Não, o TCU não pode quebrar o sigilo bancário, fiscal ou telefônico de quem quer
que seja, tal atribuição é exclusiva do PJ e não extensiva ao TCU.

Entretanto, o convenente, ou seja, o recebedor de recurso público federal é obrigado


a fornecer ao TCU quando solicitado o extrato da conta específica do convênio.
Portanto, não se pode alegar sigilo bancário quando a conta envolvida for de
recursos federais.

Outrossim, os órgão públicos federais sob a jurisdição do TCU também não podem
recusar-se a exibir seus extratos bancários.

O STF, em sucessivas decisões, tem negado ao Tribunal de Contas a possibilidade de


acessar dados, sob a alegação de proteção aos sigilos bancário e fiscal.
Obs: A Lei Complementar 105/2001 conferiu ao Poder Judiciário, Poder Legislativo
Federal e as Comissões Parlamentares de Inquérito a quebra do sigilo bancário.
EXERCÍCIO
172- Procurador MPJTCDF 2002

O TCDF poderá, caso seja absolutamente necessário à instrução de


processos de sua competência, decretar a quebra de sigilo bancário e fiscal,
em decisão motivada, de administradores públicos do DF.

O TC não tem competência para decretar a quebra do


sigilo bancário.
173- CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2
No exercício do controle externo da administração federal, o Tribunal de Contas da
União (TCU), dentro de sua competência, examina a regularidade de aplicação das
receitas públicas, bem como a regularidade dos pagamentos efetuados para
servidores públicos. De acordo com o entendimento jurisprudencial predominante
na Corte de Contas e no Supremo Tribunal Federal (STF), julgue os itens que se
seguem.
Considere a seguinte situação hipotética.
O Ministério Público (MP) tem verificado a existência de superfaturamento na obra
de construção de estradas de rodagem, realizada por empresa que venceu licitação
para fazê-lo, além de corrupção ativa e passiva. Diante desse quadro, o MP
requereu ao plenário da Corte de Contas medida cautelar para quebrar o sigilo
bancário dos agentes públicos e da empresa, bem como a suspensão da execução
do contrato administrativo.
Nessa situação, será lícita decisão do pleno que defira o referido pedido de quebra
de sigilo.

O TCU não tem poder para decretar quebra de sigilo.


174- CETRO 2006 - TCMSP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO – CIÊNCIAS
CONTÁBEIS
Leia atentamente as alternativas concernentes aos tribunais de contas e
assinale a correta:

(A) O Tribunal de Contas, no Brasil, é órgão auxiliar do Poder Executivo.


(B) O Tribunal de Contas é preposto do Poder Judiciário.
(C) O Tribunal de Contas é órgão judicante, por excelência, cível e criminal.
(D) Compete ao Tribunal de Contas, entre outras atribuições, fiscalizar a
aplicação de quaisquer recursos repassados pelos entes federativos
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres.
(E) Cabe ao Tribunal de Contas apreciar, com definitividade, as contas dos
administradores.
175- Agente de Controle Externo – Tribunal de Contas do Estado de
Rondônia 2007 – Cesgranrio

A competência do Tribunal de Contas da União para fiscalizar a aplicação


dos recursos repassados pela União a outros entes federativos NÃO abrange
aqueles decorrentes de:

(A) convênio firmado com Estado da federação.


(B) acordo celebrado com Município.
(C) ajuste assinado com o Distrito Federal.
(D) transferência do produto da arrecadação de tributos a que tem direito
Estado da federação.
(E) contrato bilateral assinado com Município no interesse público.
176- UnB/CESPE – TCE/TO – TECNICO DE CONTROLE EXTERNO 2009
A União tem a competência constitucional de fiscalizar, por meio do TCU,
em relação aos estados e aos municípios, a aplicação dos recursos

A) transferidos à conta dos respectivos fundos de participação.


B) relativos aos royalties devidos pelas estatais federais.
C) das transferências negociadas mediante convênios.
D) por pagamentos efetuados por contratos de prestação de serviços.
E) transferidos para integralização de participação minoritária no capital de
sociedade de economia mista estadual.
177- CESPE - 2010 - SAD-PE - Analista de Controle Interno – Finanças
Públicas
As transferências de recursos entre as diferentes esferas da administração
ocorrem, geralmente, da União para os estados e municípios, e dos estados
para os municípios. Com relação à fiscalização dessas transferências, cabe
a) ao Tribunal de Contas da União (TCU) a fiscalização das transferências
voluntárias da União para os estados e municípios.
b) aos tribunais de contas dos estados, com exclusividade, a fiscalização das
transferências recebidas pelos estados e municípios.
c) ao tribunal de contas de cada estado a fiscalização apenas das
transferências constitucionais.
d) ao tribunal de cada jurisdição a fiscalização de quaisquer transferências
efetuadas pelo respectivo ente.
e) ao tribunal da respectiva jurisdição determinar a suspensão das
transferências constitucionais quando o ente beneficiário estiver
inadimplente com empresas estatais do ente transferidor.
178- ACE – TCU – 2000 – ESAF
Entre as funções do Tribunal de Contas da União, no exercício do controle
externo, incluem- se:

a) o registro prévio das despesas públicas.

b) fiscalizar a aplicação pelos Estados dos recursos que a União lhes repassa
mediante convênios.

c) O julgamento das contas anuais do Presidente da República.

d) o registro prévio dos contratos administrativos.

e) decretar a anulação de atos e contratos dos órgãos jurisdicionados


considerados ilegais
179- CESPE UNB – TRT 5º Região – Analista Judiciário 2008

O TCU não tem competência para determinar, em tomada de contas


especial, a quebra de sigilo bancário de empresa acusada de
superfaturamento de obra pública.
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO TCU

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será


exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete:

VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por


qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões,
sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;(CF:
ART. 71, VII)
Normas constitucionais sobre
o CONTROLE EXTERNO
Como o CN é o titular do controle externo, mais do que natural que ele
possa solicitar informações sobre auditorias, fiscalizações, etc, realizadas pelo
TCU, sobre a FISCALIZAÇÃO Contábil, Financeira, Orçamentária, Operacional e
Patrimonial (FOCO PATRIMONIAL).

Entretanto, interessante notar que também qualquer comissão pode


solicitar essas informações, mas um deputado ou senador individualmente
não.

OBS: Neste inciso, a referência é a QUALQUER das respectivas COMISSÕES,


ao passo que no inciso IV do art. 71, já trabalhado, a remissão é a COMISSÃO
TÉCNICA ou de INQUÉRITO. A redação dada ao inciso VII é mais abrangente,
pois inclui eventuais COMISSÕES TEMPORÁRIAS ou ESPECIAIS que não
sejam classificadas como TÉCNICAS ou de INQUÉRITO.

A solicitação é formalizada por EXPEDIENTE dirigido ao Presidente do TCU e


assinado pelo Presidente das instituições e comissões habilitadas.
Normas constitucionais sobre
o CONTROLE EXTERNO

Embora o TCU seja um órgão autônomo, a própria CF determina


que o mesmo preste tais informações ao Poder Legislativo
(Congresso Nacional, suas Casas e quaisquer Comissões).

Este é o exercício da função informativa pelo TCU.


Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO TCU

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será


exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete:

VIII – aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou


irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá,
entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao
erário; (CF: ART. 71, VIII)
Normas constitucionais sobre o
CONTROLE EXTERNO

O TCU possui a prerrogativa dada pela própria CF para a


aplicação de sanções previstas em lei (Lei nº 8.443/1992 –
Lei Orgânica do TCU – é a principal, além do próprio
Regimento Interno do Tribunal). Observe que, além de
outras multas que estão previstas em lei, a que está
prevista na própria CF é a multa proporcional ao dano
causado ao erário.

- Este é um exemplo da função sancionatória do TCU.


Normas constitucionais sobre
o CONTROLE EXTERNO
Nos termos do Lei Orgânica o TCU pode aplicar as seguintes sanções:

a) inabilitação para o exercício de cargo em comissão ou função de


confiança na administração pública federal pelo prazo de 5 a 8 anos;

b) declaração de inidoneidade do licitante fraudador;

c) multa (até o valor definido anualmente em regulamento);

d) multa proporcional ao dano causado ao erário (no caso de gestor


julgado em débito).

O TCU pode ainda propor que o débito seja descontado diretamente da


remuneração do servidor, caso ele seja federal, nos limites impostos pela
Lei 8112/90.
Não podem ser descontados do servidor em seu salário os valores
correspondentes a multas.
OBS1 → A multa não transpassa da pessoa condenada pelo TCU em caso de
falecimento. Isso por que a CF assegura que a pena não passará da pessoa do
acusado. Sendo a multa do TCU uma penalidade ela não se transfere aos
herdeiros do falecido.Entretanto, subsiste a obrigação dos herdeiros em
reparar o débito até o limite do quinhão transferido.

OBS2 → O gestor que tiver suas contas julgadas irregulares terá o seu nome
inscrito em uma lista de inelegíveis para cargo eletivo que é enviada
regularmente ao TRE.

OBS3 → O STF já firmou entendimento de que a aplicação dessas penalidades


independe de dano ao erário.

OBS4 → Segundo RITCU, Art. 218. Provado o pagamento integral, o Tribunal


expedirá quitação do débito ou da multa ao responsável.
Parágrafo único. O pagamento integral do débito ou da multa não importa em
modificação do julgamento quanto à irregularidade das contas.
O Tribunal poderá ainda determinar o arresto dos bens, por meio do MPjTCU,
solicitando a AGU as medidas necessárias ao seu fiel cumprimento.
Arresto dos bens → não é exatamente uma penalidade, mas uma medida cautelar.
LOTCU
Art. 61. O Tribunal poderá, por intermédio do Ministério Público, solicitar à
Advocacia-Geral da União ou, conforme o caso, aos dirigentes das entidades que lhe
sejam jurisdicionadas, as medidas necessárias ao arresto dos bens dos responsáveis
julgados em débito, devendo ser ouvido quanto à liberação dos bens arrestados e sua
restituição.

Também cautelarmente o TCU poderá afastar o responsável se ele estiver


retardando ou dificultando a fiscalização ou apuração do débito:
LOTCU
Art. 44. No início ou no curso de qualquer apuração, o Tribunal, de ofício ou a
requerimento do Ministério Público, determinará, cautelarmente, o afastamento
temporário do responsável, se existirem indícios suficientes de que, prosseguindo no
exercício de suas funções, possa retardar ou dificultar a realização de auditoria ou
inspeção, causar novos danos ao Erário ou inviabilizar o seu ressarcimento.
EXERCÍCIO
180- FGV - SEFAZ – ANALISTA DE CONTROLE INTERNO 2011
Entre as atribuições do Tribunal de Contas, é correto afirmar que se destaca
(A) julgar as contas do Chefe do Executivo, dos administradores e demais
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e
indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder
Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.
(B) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a
qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público, inclusive as nomeações para cargo de
provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas
e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento
legal do ato concessório.
(C) aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade
de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações,
multa proporcional ao dano causado ao erário.
(D) assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias
ao exato cumprimento da lei, se verificada legalidade.
(E) sustar, se não atendido, a execução do ato ou contrato impugnado.
181- CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – Psicologia

Acerca das competências do TCU em suas atividades de julgamento


e fiscalização de contas, julgue os itens a seguir.

Aplicar penalidades, processar e julgar infrações administrativas contra as


finanças públicas e contra a responsabilidade fiscal são atribuições do TCU.
182- CESPE - 2010 - TCE-BA – Procurador

Julgue os itens a seguir, relativos ao controle externo, seus


conceitos e normas gerais.

Entre as competências atribuídas pela CF exclusivamente aos tribunais de


contas no exercício do controle externo, somente a aplicação de sanções
depende de norma infraconstitucional para o seu exercício.
183- CESPE – UNB – TCU 2009 - Técnico Federal de Controle Externo

A CF conferiu ao TCU a competência para julgar as contas dos


administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores
públicos da administração direta e indireta, porém não atribuiu a esse
tribunal competência para aplicar sanções aos responsáveis quando
constatada a ocorrência de ilegalidade de despesa ou de irregularidade de
contas, por se tratar de competência exclusiva do Congresso Nacional.

Compete ao TC aplicar aos responsáveis, em caso de


ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as
sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre
outras cominações, multa proporcional ao dano
causado ao erário;
184- CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Auditoria
Governamental - Prova 1
Com relação aos conceitos e à legislação aplicáveis ao controle externo e às
instituições fiscalizadoras, julgue os itens a seguir.
O pagamento integral e tempestivo de multa imposta ao agente público no
caso de contas julgadas irregulares modifica o julgamento quanto à
irregularidade das contas.
Compete ao TC aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade
de despesa ou irregu Segundo o Regime Interno do TCU
Art. 218. Provado o pagamento integral, o Tribunal expedirá
quitação do débito ou da multa ao responsável.
Parágrafo único. O pagamento integral do débito ou da multa
não importa em modificação do julgamento quanto à
irregularidade das contas.
laridade de contas, as sanções previstas em lei, que
estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao
dano causado ao erário;
185- CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Auditoria
Governamental

O pagamento integral e tempestivo de multa imposta ao agente público no


caso de contas julgadas irregulares modifica o julgamento quanto à
irregularidade das contas.

Segundo RITCU
Art. 218. Provado o pagamento integral, o Tribunal
expedirá quitação do débito ou da multa ao
responsável.
Parágrafo único. O pagamento integral do débito ou
da multa não importa em modificação do julgamento
quanto à irregularidade das contas.
186- FCC 2008 - TCE-CE- Analista de Controle Externo - Auditoria Governamental
Em relação às competências, considere as assertivas abaixo.
I. Compete ao Tribunal de Contas da União representar ao Poder
competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
II. Compete ao Congresso Nacional fiscalizar as contas nacionais das
empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma
direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo.
III. Compete ao Congresso Nacional aplicar aos responsáveis, em caso de
ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei,
que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano
causado ao erário.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) II e I.
(E) II e III.
187- FCC - 2008 - TCE-AL – Procurador

O descumprimento de uma decisão proferida pelo Tribunal de Contas


Estadual acarreta a possibilidade de

a) expedição de ofício ao Tribunal de Justiça local, para abertura de ação


judicial de improbidade administrativa.
b) expedição de ofício ao Ministério Público do Estado para a instauração de
inquérito civil com vistas ao ajuizamento de ação de improbidade.
c) aplicação de medidas coercitivas pelo próprio Tribunal de Contas,
inclusive com a imposição de multas.
d) representação ao Poder Legislativo solicitando a imposição de medidas
coercitivas.
e) aplicação de medidas coercitivas seguidas do ajuizamento de ação
judicial para imposição de multas
188- FGV 2008 - AUDITOR – TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO
PARÁ.
É correto afirmar que é competência do Tribunal de Contas da União:
(A) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social
a União participe apenas de forma indireta, nos termos do tratado constitutivo.

(B) aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade


de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações,
multa proporcional ao dano causado ao erário.

(C) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República,


mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em trinta dias a contar de seu
recebimento.

(D) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens
e valores públicos da administração direta e indireta, exceto as das fundações.

(E) as decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa não terão
eficácia de título executivo.
189- Procurador Consultivo TCE – 2004:

Considere a seguinte situação hipotética.

Assegurada a ampla defesa, o TCU julgou irregulares as contas de Bento,


imputou-lhe débito no valor de R$ 100 mil e aplicou-lhe multa proporcional
ao débito no valor de R$ 10 mil. Pouco tempo depois, Bento, único
responsável faleceu. Nessa situação, os valores correspondentes à multa
não mais deverão ser cobrados, embora a quantia relativa ao débito ainda
possa ser cobrada, de modo a se promover o ressarcimento integral do
dano.
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO TCU

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será


exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete:

IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências


necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; (CF:
ART. 71, IX) → COMPETÊNCIA CORRETIVA DO TCU
Normas constitucionais sobre
o CONTROLE EXTERNO

O TCU pode fixar prazo para saneamento de alguma


irregularidade verificada em alguma despesa ou em contas
apresentadas, independentemente de qualquer aplicação de
sanção.

O ato viciado (um bom exemplo é um edital de licitação)


deverá ser saneado dentro desse prazo fixado pelo Tribunal. O
descumprimento de uma determinação, quando verificado
posteriormente, enseja a aplicação de multa.

Este é um exemplo da função corretiva do Tribunal.


Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO TCU

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será


exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete:

XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos


apurados. (CF: ART. 71, XI) → COMPETÊNCIA CORRETIVA DO TCU →
Normas constitucionais sobre
o CONTROLE EXTERNO

Quanto à questão da representação, Maria Sylvia Zanella Di Pietro


comenta que a representação é a denúncia de irregularidades feita
perante a própria Administração.

A representação tratada neste inciso é a própria representação que os


servidores do TCU encaminham, não ao TCU, mas ao Poder
competente, principalmente quando realizando auditorias ou
inspeções.

Este é um exemplo da função informativa do TCU.


EXERCÍCIO
190- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo - Prova matutina

Acerca do Tribunal de Contas, por suas funções constitucionais, é correto


dizer que

a) aprecia, para fins de registro, quaisquer admissões e inativações de


servidores públicos.
b) julga as contas de Chefe de Poder Executivo.
c) elabora parecer prévio sobre as contas de Chefe de Poder Legislativo.
d) assina prazo para adoção de providências em caso de ilegalidade.
e) susta imediatamente contrato ilegal, sem comunicação ao Poder
Legislativo.
191- FCC - 2011 - TRE-AP - Analista Judiciário – Contabilidade

No âmbito do controle externo previsto na Constituição Federal, se


verificada ilegalidade, a competência para assinar prazo para que o órgão ou
entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei é

a) do Tribunal de Contas da União.


b) do Ministério Público Federal.
c) do Senado Federal.
d) do Congresso Nacional.
e) da Controladoria Geral da União.
192- FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo – Direito

Figura entre as competências atribuídas pela Constituição Federal ao


Tribunal de Contas da União

a) proceder a tomada de contas do Presidente da República, quando não


apresentada ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura
da sessão legislativa.
b) assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade.
c) suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada
inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal.
d) dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União
em operações de crédito externo e interno.
e) fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o
montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios.
193- FCC - 2010 - TCM-PA - Técnico de Controle Externo
Compete
I. ao Tribunal de Contas da União representar ao Poder competente sobre
irregularidades ou abusos apurados.
II. ao Congresso Nacional fiscalizar as contas nacionais das empresas
supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou
indireta, nos termos do tratado constitutivo.
III. ao Congresso Nacional aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade
de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que
estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano
causado ao erário.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I.
c) III.
d) II e III.
e) II.
194- CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – Psicologia

Acerca das competências do TCU em suas atividades de julgamento


e fiscalização de contas, julgue os itens a seguir.

Em sua atividade fiscalizatória, sempre que identificar ilegalidade em algum


ato, o TCU terá de oficiar ao responsável e estabelecer-lhe prazo para que
sejam tomadas as providências para o cumprimento da lei
NÃO É ATIVIDADE FISCALIZADORA, E SIM ATIVIDADE
CORRETIVA.

FUNDAMENTO: ART. 71, IX E X, CF.


Em sua ATIVIDADE CORRETIVA, sempre que
identificar ilegalidade em algum ato, o TCU terá de
oficiar ao responsável e estabelecer-lhe prazo para
que sejam tomadas as providências para o
cumprimento da lei.
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO TCU

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será


exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete:

SUSTAÇÃO DE ATOS
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado,
comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
(CF: ART. 71, X) → COMPETÊNCIA CORRETIVA
SUSTAÇÃO DE ATO
Assina prazo para que o órgão ou
ATO TC constata
ILEGALIDADE
entidade adote as providências
necessárias ao exato
cumprimento da lei.

NÃO
ATENDIDO ATENDIDO

Encerra o TC susta a execução do ato


procedimento impugnado, comunicando a
decisão ao PL.
ATOS

Quando o TC se deparar com um ato ilegal e havendo possibilidade de


saneamento por parte da Administração Pública, a CF determina que o TC
conceda a esta um prazo para correção do ato.

Perceba que o TCU não anula o ato, prerrogativa esta da própria


Administração que o praticou ou do Poder Judiciário.

Se a Administração Pública não corrigir o seu ato (já que só ela pode fazer
isso, pois o TC não pode fazê-lo por conta própria) o TC finalmente sustará a
sua execução. O que o Tribunal faz é suspender a eficácia do ato, o que é
diferente de anulá-lo.

A CF determinou também que depois de sustar o ato o TC deve dar


conhecimento dessa decisão à CD e ao SF.
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO TCU

SUSTAÇÃO DE CONTRATOS

Art. 71. § 1º - No caso de contrato, o ato de sustação será adotado


diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato,
ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

Art. 71. § 2º - Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no


prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no
parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

Estas competências contidas nos §§ 1º e 2º são competências conjuntas do


TCU e do Congresso Nacional. Atenção!!!
SUSTAÇÃO DE CONTRATO
Assina prazo para que o órgão ou
TC constata entidade adote as providências
CONTRATO ILEGALIDADE necessárias ao exato
cumprimento da lei.

NÃO
ATENDIDO
ATENDIDO

Encerra o TC comunica
procedimento os fatos ao PL.

Se o PL ou PE, no
prazo de 90 dias, não PL adota diretamente a
efetivar as medidas sustação e solicita , de
previstas , TC imediato, ao PE as
decidirá a respeito medidas cabíveis
CONTRATOS
Quando o TC verificar ilegalidade em Contratos Administrativos, o ato de
sustação será adotado diretamente pelo CN, mediante DECRETO
LEGISLATIVO, que solicitará, de IMEDIATO, ao Executivo as medidas cabíveis.

Caso o Poder Legislativo e Executivo, no prazo de 90 dias, não efetivarem as


medidas cabíveis, o TC decidirá a respeito.

Quanto a expressão decidirá a respeito, parte da doutrina considera que o:


-TC pode sustar a execução do contrato; e
- A outra considera que ele apenas poderá aplicar sanções e determinar o
ressarcimento em face da ilegalidade, mas nunca sustar execução.

Posicionamento do TCU: O TCU, embora não tenha poder para anular ou


sustar CONTRATOS ADMINISTRATIVOS, tem competência, para determinar à
autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se for o
caso, da licitação de que se originou.
a) Ato administrativo – TCU pode, se não
atendido, determinar a sustação, comunicando
o feito à CD e ao SF;

b) Contrato – TCU não pode determinar a sua


sustação que cabe exclusivamente ao CN cujo
dever é oficiar ao PE; na inércia de um ou de
ambos, o TCU decidirá;

c) Jurisprudência do STF entende que embora o


TCU não possa determinar a sustação do
contrato, pode determinar ao órgão que o suste.
EXERCÍCIO
195- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Controle Externo

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro concluiu pela ilegalidade de ato


administrativo praticado pela Secretaria Estadual de Saúde e assinou prazo para
que o referido órgão adotasse as providências necessárias ao exato cumprimento
da lei. A Secretaria Estadual de Saúde, contudo, não atendeu à determinação do
Tribunal de Contas. Nesse caso, competirá ao Tribunal de Contas:

A) representar à Assembleia Legislativa sobre a ilegalidade apurada, competindo ao


Poder Legislativo Estadual a sustação do ato;

B) anular o ato impugnado, comunicando a decisão à Assembleia Legislativa;

C) sustar a execução do ato impugnado, comunicando a decisão ao Poder Executivo


Estadual;

D) suspender os efeitos financeiros do ato impugnado, comunicando a decisão à


Procuradoria-Geral do Estado;

E) sustar a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Assembleia


Legislativa.
196- ACE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – TCE AC - 2009 – CESPE – ADAPTADA -
Acerca das normas constitucionais para o sistema de controle externo,
julgue os itens a seguir:

Compete ao TCU sustar, de imediato, contratos comprovadamente


lesivos ao patrimônio público.

no caso de contrato, o ato de sustação será adotado


diretamente pelo CN, que solicitará, de imediato, ao
PE as medidas cabíveis. Se o CN ou o PE, no prazo de
noventa dias, não efetivar as medidas previstas, o
Tribunal decidirá a respeito. Importante observar que
a CF diz que o TCU “decidirá a respeito”, mas não
afirma que o TCU sustará. Esta é uma das
“pegadinhas” de prova. É preciso ficar atento! O
item está errado quando afirma “...de
imediato...”, conforme visto.
197- FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle Externo –
Jurídica

Segundo a Constituição Federal, é competente para sustar contratos, no


exercício do controle externo, o

a) Conselho Nacional de Justiça.


b) Congresso Nacional.
c) Presidente da República.
d) Poder Judiciário.
e) Ministério Público.
198- CESPE - 2009 - TCE-ES - Procurador Especial de Contas

O controle externo é exercido pelo Poder Legislativo, com ou sem a


colaboração do TC, ao qual cabe a execução autônoma das competências
privativas que lhe foram outorgadas na CF. No caso de contratos,
verificando-se ilegalidade, o TC deve
a) sustar a sua execução preventivamente, comunicando sua decisão ao
Poder Legislativo.
b) representar ao poder competente, já que essa matéria não é de
competência específica desse TC.
c) sustar sua execução de forma definitiva, mas só após a concessão de
prazo ao órgão contratante.
d) comunicar a ilegalidade ao Poder Legislativo, a que caberá a
responsabilidade exclusiva pela sua sustação ou não.
e) estabelecer prazo para sua correção, aguardar as providências dos
Poderes Legislativo e Executivo e, se necessário, sustar a execução do
contrato.
199- ACE - TCU – 2009 – CESPE

Supondo que o TCU tenha detectado que certa aposentadoria concedida


por um hospital federal não atendia às exigências legais, julgue os itens a
seguir:

Caso o TCU leve a matéria à decisão do Congresso Nacional, e este não se


manifeste em 90 dias, caberá a esse tribunal decidir a respeito.

Novamente a banca tentou enganar o candidato,


misturando os assuntos ato e contrato. O item está
errado, pois se refere ao assunto ato.
200- ACE - TCU – 2009 – CESPE

Supondo que o TCU tenha detectado que certa aposentadoria concedida


por um hospital federal não atendia às exigências legais, julgue os itens a
seguir:

Na situação descrita, o tribunal deve, inicialmente, definir um prazo para


que o hospital suste o ato de aposentadoria.
201- ACE - TCU – 2009 – CESPE
Supondo que o TCU tenha detectado que certa aposentadoria concedida
por um hospital federal não atendia às exigências legais, julgue os itens a
seguir:
Caso o hospital insista em não atender ao que for determinado pelo TCU,
este deverá solicitar, de imediato, ao Congresso Nacional que decida sobre a
matéria.
O item está errado quando afirma que o Tribunal “... deverá solicitar,
de imediato, ao Congresso Nacional que decida sobre a matéria.” Na
verdade, o que ocorre é que, segundo o inciso X, do art. 71 da CF, é
competente o TCU para sustar, se não atendido, a execução do ato
impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao
Senado Federal. Repare que quem susta o ato é o próprio TCU. A
Câmara dos Deputados e o Senado Federal são
apenas comunicados da decisão tomada pelo Tribunal. Atenção! Aqui
a banca tentou misturar o assunto sobre ato e contrato, quando, no
final do item, disse que o Congresso Nacional “decidirá” sobre a
matéria. É preciso estar atento para não “cair” no jogo de palavras!
202- FMP-RS - 2011 - TCE-RS - Todos os Cargos - Conhecimentos Básicos
Acerca do Poder Legislativo e dos tribunais de contas, assinale a afirmativa correta.
a) O Controle Externo é de competência dos chamados órgãos de Controle Externo. No âmbito da União,
é exercido pelo Tribunal de Contas da União; nos Estados, pelos tribunais de contas estaduais, e nos
municípios, pelos tribunais de contas municipais.
b) Cabe ao Poder Legislativo, por força de disposição constitucional, no âmbito da União, escolher dois
terços dos Ministros do Tribunal de Contas da União. Como o modelo constitucional brasileiro adota o
princípio da simetria, no âmbito dos Estados esse número deve ser igualmente respeitado, sob pena de
visível inconstitucionalidade.
c) No caso dos municípios, o parecer prévio emitido pelo tribunal ou conselho de contas competente
sobre as contas do prefeito que as deve prestar anualmente só deixará de prevalecer por decisão da
maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal.
d) O STF entende que não fere a Constituição Federal o preenchimento das vagas para o cargo de
Ministro do TCU sem observar a origem da vaga em relação ao Senado Federal, Câmara dos Deputados
ou por indicação do Presidente da República. Ou seja, a vinculação da vaga à respectiva categoria
(Senado Federal, Câmara dos Deputados e por escolha do Presidente da República) não é obrigatória;
basta observar o quantitativo determinado na própria Constituição Federal para o Poder Legislativo e
para o Poder Executivo.
e) Preconiza a Constituição Federal que, no caso de atos, a sustação caberá diretamente ao TCU, devendo
comunicar a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal. Em pertinência aos contratos, o TCU
não possui essa prerrogativa (pelos menos inicialmente) que cabe ao Congresso Nacional. Por força do
princípio da simetria constitucional, essa regra é de natureza compulsória para Estados, Distrito Federal e
municípios em relação às assembléias legislativas, à câmera distrital e às câmaras de vereadores,
respectivamente.
203- CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – Psicologia

Julgue os itens seguintes, a respeito do controle externo.

No caso de irregularidade em contrato administrativo, este será sustado


diretamente pelo Congresso Nacional, que terá de solicitar, de imediato, ao
Poder Executivo as medidas cabíveis. Nessa situação, se, no prazo de
noventa dias, o Congresso Nacional permanecer inerte ou se o Poder
Executivo não adotar as medidas que lhe sejam solicitadas, caberá ao TCU
emitir decisão.
204- CESPE - 2010 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia
da Informação - Parte I

Considerando as normas constitucionais relativas a controle


externo, julgue os itens a seguir.

No caso de o diretor de órgão público não atender à determinação do TCU


para anular um ato, competirá ao próprio TCU sustar a execução do ato
impugnado.
205- CESPE – UNB – TCU 2009 - Técnico Federal de Controle Externo

A função corretiva exercida pelo controle externo manifesta-se por meio de


atos tais como a sustação imediata de contratos considerados irregulares,
que deve ser comunicada ao Congresso Nacional, para que este determine
as medidas cabíveis.

No caso de contrato, o ato de sustação será adotado


diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará,
de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
206- CESPE - 2009 - SECONT-ES - Auditor do Estado – Tecnologia da
Informação
No tocante às finanças públicas, ao orçamento público e à fiscalização
contábil, financeira e orçamentária, julgue os itens subsequentes.
No exercício de suas atribuições constitucionais, o TCU pode examinar,
previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo poder
público, tendo a sua decisão eficácia de título executivo.

O TCU ao constatar o cometimento de um contrato administrativo


ilegal por parte de um orgão federal concederá ao orgão federal um
prazo para fazer cessar a ilegalidade . Caso o orgão não cumprir essa
determinação , o TCU vai comunicar ao Congresso Nacional para que
ele diretamente suste o contrato ilegal e comunique ao Poder
Executivo para que tome as medidas cabíveis . Apenas na hipótese do
CN e o Poder Executivo não tomarem as medidas cabíveis no prazo de
90 dias é que o TCU terá a competência de sustar o contrato ilegal .
Ou seja o TCU poderá apenas apreciar o contrato posteriormente
quando ele for ilegal e se houver omissão do CN e do Poder Executivo
a respeito .
207- CESPE UNB – TCU 2009 - Auditor Federal de C. Externo

Supondo que o TCU tenha detectado que certa aposentadoria concedida


por um hospital federal não atendia às exigências legais, julgue os itens a
seguir.
Na situação descrita, o tribunal deve, inicialmente, definir um prazo para
que o hospital suste o ato de aposentadoria.
208- CESPE UNB – TCU 2009 - Auditor Federal de C. Externo

Supondo que o TCU tenha detectado que certa aposentadoria concedida


por um hospital federal não atendia às exigências legais, julgue os itens a
seguir.
Caso o hospital insista em não atender ao que for determinado pelo TCU,
este deverá solicitar, de imediato, ao Congresso Nacional que decida
sobre a matéria.

Se não for atendido o prazo determinado pelo


TCU,este sustará a execução do ato impugnado,
comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e
ao Senado Federal;
209- CESPE - 2010 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia
da Informação

No caso de o diretor de órgão público não atender à determinação do TCU


para anular um ato, competirá ao próprio TCU sustar a execução do ato
impugnado.
210- CESPE UNB – TCU 2009 - Auditor Federal de C. Externo

Supondo que o TCU tenha detectado que certa aposentadoria concedida


por um hospital federal não atendia às exigências legais, julgue os itens a
seguir.
Caso o TCU leve a matéria à decisão do Congresso Nacional, e este não se
manifeste em 90 dias, caberá a esse tribunal decidir a respeito.

Isso ocorre no caso de CONTRATOS


ADMINISTRATIVOS.
No caso de atos, Se não for atendido o prazo
determinado pelo TCU, este sustará a execução do
ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara
dos Deputados e ao Senado Federal;
211- CESPE - 2009 - TCU - Técnico de Controle Externo - Área Administrativa

A função corretiva exercida pelo controle externo manifestasse por meio de


atos tais como a sustação imediata de contratos considerados irregulares,
que deve ser comunicada ao Congresso Nacional, para que este determine
as medidas cabíveis.

O TCU tem competência para sustar ATO


ADMINISTRATIVO (art. 71, X, CF). No caso de
CONTRATO, a competência é do Congresso Nacional.
Se este ou o Executivo, no prazo de 90 dias, não
efetivar as medidas necessárias, aí, sim, caberá ao
TCU decidir a respeito (CF, art. 71, § 2º).
212- TCE/CE- Procurador de Contas 2006 FCC
Uma sociedade de economia mista instaurou procedimento licitatório para contratação de
serviços técnico-especializados.
Determinada empresa licitante, inabilitada no certame, apresentou denúncia perante o
Tribunal de Contas, alegando que as exigências de qualificação técnica fixadas para efeito de
habilitação eram por demais restritivas e não guardavam pertinência com o objeto a ser
contratado.
Convencendo-se da plausibilidade da denúncia e vislumbrando indícios de irregularidades, o
Tribunal:
(A) somente poderá pronunciar-se após o término do procedimento licitatório, competindo-
lhe determinar a sustação do contrato respectivo caso verificada a ilegalidade do certame.
(B) deverá representar à Assembléia Legislativa, a quem compete, privativamente, decidir
sobre o tema.
(C) deverá representar à Assembléia Legislativa, em função da competência privativa desta
para eventual suspensão do certame e, não havendo apreciação das irregularidades
apontadas, no prazo de 90 dias, caberá ao Tribunal decidir a respeito.
(D) poderá assinar prazo ao administrador para que sejam sanadas as irregularidades e, não
sendo atendido, deverá informar o fato à Assembléia Legislativa em função da competência
privativa desta para eventual sustação do certame.
(E) poderá representar à autoridade competente para correção da irregularidade e, não
sendo atendido, suspender o procedimento licitatório até a apreciação final da matéria.
213- CETRO 2006 - TCMSP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO – CIÊNCIAS
CONTÁBEIS
No controle externo municipal, ao Tribunal de Contas do Município de São
Paulo cabe assinalar prazo para que seja sanada ilegalidade constatada na
conduta do órgão controlado. Nesse caso, não atendido tempestivamente,

(A) deve oficiar à Câmara Municipal, solicitando a sustação do ato


impugnado.
(B) deve imediatamente recorrer ao Judiciário.
(C) o ato de sustação será adotado diretamente pela Câmara Municipal,
que, de imediato, solicitará ao Executivo as medidas cabíveis.
(D) deve oficiar ao Prefeito Municipal, reiterando a correção do ato ilegal.
(E) susta a execução do ato impugnado, comunicando tal decisão à Câmara
Municipal.
214- FCC 2005 TCE – SP AUXILIAR DA FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA
Dentre as competências constitucionais do Tribunal de Contas da União
NÃO se inclui a de:
(A) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo
capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do
tratado constitutivo.
(B) sustar diretamente contrato firmado pelo Poder Executivo, quando não
atendido o prazo fixado para a tomada de providências pelo órgão
contratante a fim de sanar ilegalidade.
(C) representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos
apurados.
(D) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
mediante convênio, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao
Distrito Federal ou a Município.
(E) realizar, por iniciativa própria, inspeções e auditorias de natureza
contábil e financeira, dentre outras, nas unidades administrativas dos três
poderes federais.
215-FCC - 2010 - TCM-CE - Analista de Controle Externo - Inspeção de Obras
Públicas
Identificada possível irregularidade na celebração de contrato de prestação
de serviços por órgão da administração direta federal, prevê a Constituição
da República que:
a) o Tribunal de Contas da União sustará a execução do contrato,
comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Poder Judiciário.
b) a Câmara dos Deputados aplicará aos responsáveis as sanções previstas
na Constituição e em lei.
c) o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional,
que solicitará ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
d) o Tribunal de Contas da União procederá à tomada de contas do
Presidente da República, devendo julgá-las num prazo de 60 dias a contar de
seu recebimento, independentemente de outras manifestações.
e) a Comissão mista permanente de orçamento determinará à autoridade
responsável que sane a irregularidade e, se não atendida em 5 dias,
promoverá a sustação do contrato.
216- (UnB/CESPE – TCE/TO 2008 - Técnico e Administrativo)
Ao Tribunal de Contas da União (TCU) incumbe o controle externo, na
condição de órgão auxiliar do Congresso Nacional. Na realização de uma
licitação, compete ao TCU:

A) comunicar ao Congresso Nacional a existência de irregularidades.


B) aprovar previamente sua realização.
C) acompanhar diretamente os procedimentos realizados pelo órgão ou
entidade licitante.
D) identificar eventuais irregularidades, a serem objeto de manifestação
quando do julgamento das respectivas contas.
E) sustar a continuação dos procedimentos, se não forem sanadas as
irregularidades apontadas.
217- CESGRANRIO - 2007 - TCE - RO - Analista de Informática

NÃO se inclui na competência dos Tribunais de Contas dos Estados:

a) julgar as contas prestadas anualmente pelo Governador de Estado.


b) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por
dinheiros, bens e valores públicos das unidades dos Poderes do Estado.
c) apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal, para fins de
registro.
d) prestar informações solicitadas pela Assembléia Legislativa sobre a
fiscalização contábil.
e) realizar, por iniciativa própria, auditorias e inspeções de natureza
financeira.
NATUREZA JURÍDICA
DOS TCS no BRASIL
Os TCs têm o nome de Tribunal e possui a competência, conferida pela CF, de julgar
contas e aplicar sanções, mas NÃO pertence ao PJ.

A NATUREZA JURÍDICA dos TCS consiste em que eles são TRIBUNAIS


ADMINISTRATIVOS.

Como classificar e interpretar a sua natureza jurídica?


R: De modo geral, a doutrina apresenta 2 visões:
➢ o TCU como órgão do PL; e
➢ o TCU como órgão autônomo e independente.

Neste sentido, pronunciou-se o STF:


Não são, entretanto, as Cortes de Contas órgãos subordinados
ADIN nº ou dependentes do PL, tendo em vista que dispõem de
1.140-5 autonomia administrativa e financeira, nos termos do art.
73, caput, da CF, que lhes confere as atribuições previstas em
seu art. 96, relativas ao PJ.
NATUREZA JURÍDICA
DOS TCS no BRASIL

Em síntese:
O TCU não possui subordinação hierárquica a nenhum
outro órgão ou poder, sendo , portanto, inadequada e
imprópria a expressão “órgão auxiliar do PL”.

Ressalta-se, no entanto, que, para efeito da classificação


funcional orçamentária, a subfunção controle externo
encontra-se associada à função legislativa.
NATUREZA JURÍDICA
DOS TCS no BRASIL

Sobre a natureza dos Tribunais de Contas no Brasil, temos que mencionar


a origem do TCU.

O TCU surge um pouco antes da CF. Na época do Império, portanto, não


existia o TCU. Nesta oportunidade, ninguém exercia o controle da
Administração Pública, quando prevalecia a tese da irresponsabilidade
administrativa.

Na CF de 88, é certo que o TCU não é um órgão do Poder Legislativo,


sendo, na realidade, um órgão administrativo, independente (pois tem
base constitucional) e autônomo (não é subordinado nem
supervisionado) da estrutura do PL. O vínculo entre o TCU e o Poder
Legislativo é apenas operacional, de apoio à fiscalização política.
NATUREZA JURÍDICA
DOS TCS no BRASIL
Analisando superficialmente o art. 44, da CF, podemos observar isto:
“Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal.” Repare que o TCU NÃO ESTÁ AQUI.

Também, em relação ao Poder Executivo, afirma a CF:


“Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos
Ministros de Estado.” Repare, novamente, que o TCU TAMBÉM NÃO ESTÁ AQUI.

Também, o TCU não faz parte do Poder Judiciário, haja vista a natureza
administrativa da Corte de Contas. Segundo a CF, no seu art. 73:
“O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito
Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional,
exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.”
O art. 96 traz a competência dos Tribunais do Poder Judiciário. A jurisdição do TCU
não pode ser confundida com a função jurisdicional do Poder Judiciário.
O TCU tem jurisdição (atípica) administrativa, mas não jurisdição jurisdicional,
típica do PJ.
NATUREZA JURÍDICA
DOS TCS no BRASIL
O TCU não faz coisa julgada jurisdicional. Admite-se a coisa julgada
administrativa.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES!!!

-Os Tribunais de Contas, no Brasil, NÃO detêm vínculos de obediência e


subordinação ao PL.

-Os atos dos TCs NÃO vinculam os Poderes do Estado. As decisões dos TCs
têm natureza administrativa, podendo ser objeto de análise quanto à
legalidade, mas não quanto ao mérito, pelo PJ. O mérito de uma decisão
proferida por um TCs NÃO é passível de análise pelo PJ. Portanto, as
decisões dos TCs podem ser revistas pelo PJ, quanto à legalidade.

- Os TCs NÃO exercem função jurisdicional em sentido formal. A função


exercida pelos TCs é legislativa e não jurisdicional. Podemos dizer que a
função exercida pelos TCs é jurisdicional atípica, administrativa, chamada,
também, de jurisdicional material.
NATUREZA JURÍDICA DAS DECISÕES DOS TCS
A maior parte da doutrina e jurisprudência confere natureza
ADMINISTRATIVA às decisões dos TCs.

A base para essa conclusão é o fato de o ordenamento jurídico


brasileiro ter adotado JURISDIÇÃO UNA, em vista disso, as decisões dos
TCs são atos administrativos sujeitos à apreciação judicial.

A decisão do TC vincula a Administração Pública, que deverá cumprir as


deliberações ou ingressar com a ação própria no Judiciário, caso
discordem.
EXERCÍCIO
218- FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo – Direito

A capacidade de que são dotados os Tribunais de Contas para estabelecer os


órgãos, os meios e as formas pelas quais se encarregará de cumprir as
tarefas que lhe foram atribuídas pela Constituição denomina-se autonomia

a) administrativa.

b) financeira.

c) orçamentária.

d) econômica.

e) processual.
219- ACE - TCU – 2008 – CESPE - Com a Constituição de 1988, o TCU teve a sua jurisdição e
competência substancialmente ampliadas. Recebeu poderes para, no auxílio ao Congresso
Nacional, exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, à
legitimidade e à economicidade, e a fiscalização da aplicação das subvenções e da renúncia
de receitas. Qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade,
guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária tem o dever de
prestar contas ao TCU.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens que se seguem, relativos ao
enquadramento constitucional do TCU:
independência conferida ao TCU faz com que as suas decisões, emanadas no exercício de sua
atividade-fim, não se submetam a qualquer controle posterior.

O item está errado, pois a independência do TCU não significa que


suas decisões não sejam passíveis de qualquer controle posterior.
O Poder Judiciário pode examinar as decisões do TCU sob o
aspecto da legalidade.
PERSONALIDADE JURÍDICA DOS TCS no BRASIL

Os TCs possuem personalidade jurídica?

R: Os TCs são órgãos da Adm. Direta. E como todo órgão não possui
personalidade jurídica própria, segundo a Teoria do Órgão, ele faz parte
da mesma personalidade jurídica do Ente.

Porém, possuem capacidade processual e postulatória, podendo


ingressar em juízo, ativa ou passivamente, em seu próprio nome.
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO

Art. 71. § 3º - as decisões do TCU de que resulte imputação de


débito ou multa terão eficácia de TÍTULO EXECUTIVO.

Em obediência ao princípio da simetria, iguais características terão as


decisões dos TCEs e TCMs.
EFICÁCIA DAS DECISÕES DOS TCS
Não são todas as decisões do TCU que terão eficácia de título executivo, ou
seja, já passível de cobrança (ação de execução, sem necessidade de discutir
a dívida no âmbito do PJ, em processos de conhecimento).
São apenas as decisões de que resulte imputação de débito ou multa.

Atenção! Outra observação é que a eficácia de título executivo é também


tratada nas provas como “título executivo extrajudicial”.
É muito lógico, observe: só seria “judicial” se fosse emitida pelo Poder
Judiciário. Como se trata do TCU, um Tribunal de natureza administrativa, diz-
se “extrajudicial”.

Todavia, o STF já decidiu que não compete às CORTES DE CONTAS proceder


à EXECUÇÃO DE SUAS DECISÕES.

Cabe observar que o TCU apenas condena, mas não cobra judicialmente a
dívida, cabendo à Advocacia- Geral da União (AGU) proceder à cobrança.
EFICÁCIA DAS DECISÕES DOS TCS

Assim, o TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL, oriundo de decisão


condenatória proferida pelas Cortes de Contas, deve ser executado
pelos órgãos próprios da Adm. Púb. , como a ADVOCACIA-GERAL DA
UNIÃO e das PROCURADORIAS DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS.

→ Logo, não competem as Cortes de Contas procederem à execução de


suas decisões.

A condenação em débito ou multa é feita pelo Tribunal de Contas, mas a


cobrança judicial da dívida compete ao erário ou cofre credor (União,
Estados, DF, Municípios ou outras entidades personalizadas), que devem
providenciá-los por meio de seus órgãos de defesa jurídica.
EFICÁCIA DAS DECISÕES DOS TCS
A seguir é apresentado um esquema elaborado pelo professor Francisco
Eduardo Carrilho Chaves adaptado:

Erário/Cofres Cobrança por meio de

União Advocacia-Geral da União (AGU)

Estados e Distrito Federal Procuradorias Estaduais e


Distritais

Municípios Prefeito ou Procurador Municipal

Autarquias e Fundações e Departamentos Jurídicos


Empresas Estatais
EFICÁCIA DAS DECISÕES DOS TCS

CF. Art. 37 § 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos


praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao
erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

OBS → As decisões proferidas pelo TC que determine ressarcimento de


dano são imprescritíveis.

OBS → Já a cobrança da multa está sujeita a prescrição.


EXERCÍCIO
220- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Técnico de Notificações

Nos termos da Lei Complementar Estadual n.º 63/90 (e suas alterações), compete ao Tribunal
de Contas do Estado do Rio de Janeiro:

A) auxiliar o Poder Executivo Estadual a exercer o controle externo por meio de fiscalização
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Estado e das entidades da
administração direta e indireta;

B) emitir autorização prévia para a realização de despesas e para a celebração de contratos


pelas entidades da Administração Pública direta e indireta;

C) no Município do Rio de Janeiro, auxiliar a Câmara Municipal no exercício do controle


externo;

D) impor multas por infração da legislação contábil, financeira, orçamentária, operacional e


patrimonial, prolatando decisão com eficácia de título executivo, nos casos de imputação de
débito ou multa;

E) emitir parecer prévio sobre as contas anualmente prestadas pelo Governador do Estado e
pelo Prefeito do Município do Rio de Janeiro.
221- FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle Externo –
Jurídica

Terão eficácia de título executivo as decisões do Tribunal de Contas

a) de que resultem imputação de débito ou multa.


b) pela regularidade da matéria julgada.
c) que determinaram o trancamento das contas.
d) sobre as prestações de contas anuais dos Prefeitos.
e) que se refiram a operações de crédito.
222- FCC - 2010 - TCE-RO – Auditor

A decisão do Tribunal de Contas da qual resulte cominação de multa tem


eficácia de título

a) pecuniário.
b) executivo.
c) de dívida solidária.
d) judicial.
e) público.
223-FCC - 2010 - TCE-AP – Procurador

As decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de débito ou


multa terão eficácia de título

a) dedutível.
b) administrativo.
c) judicial.
d) executivo.
e) alimentar.
224- CESPE - 2007 - TCU - Técnico de Controle Externo
Julgue os itens a seguir, acerca da natureza, da competência
e da jurisdição do TCU.
Considere que determinado gestor de receitas públicas, após o devido
processo legal, tenha sido condenado pelo TCU a ressarcir o erário.
Considere ainda que, na condenação, o tribunal tenha declarado
expressamente o agente responsável e o valor a ser devolvido à União.
Nesse caso, a competência para executar a decisão do tribunal é da
Advocacia-Geral da União, que deverá observar os prazos de cobrança
previstos na lei, sob pena de prescrição para atos ilícitos praticados por
agente ou servidor público.
O erro é que, nos termos do art. 37, §5º, da CF/88, as
ações de ressarcimento serão imprescritíveis: "A lei
estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos
praticados por qualquer agente, servidor ou não, que
causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas
ações de ressarcimento".
225- CESPE - 2010 - TCE-BA – Procurador
Acerca da natureza dos tribunais de contas e do exercício de suas
missões institucionais, julgue os itens seguintes.
A execução das decisões que resultem em imputação de débito ou multa
cabe aos tribunais de contas.

Fato é que a decisão do Tribunal da qual resulte imputação de


débito ou cominação de multa torna a dívida líquida e certa e tem
eficácia de título executivo. Nesse caso, o responsável é notificado
para, no prazo de quinze dias, recolher o valor devido. Se o
responsável, após ter sido notificado, não recolher
tempestivamente a importância devida, é formalizado processo
de cobrança executiva, o qual é encaminhado ao Ministério
Público junto ao Tribunal para, por meio da Advocacia-Geral da
União (AGU) ou das unidades jurisdicionadas ao TCU, promover a
cobrança judicial da dívida ou o arresto de bens.
226- ACE - TCU – 2004 – CESPE - Acerca do controle externo no Brasil,
julgue os itens a seguir:

De acordo com a doutrina, a condenação de gestor público por


parte do TCU constitui título executivo de natureza judicial, por força
da competência conferida pelo art. 71 da Constituição àquele órgão,
para julgar contas de pessoas responsáveis por dinheiro público.

A questão fala que o gestor foi condenado. Se foi condenado,


houve débito e/ou multa. Nestes casos, tal acórdão que o
condenou possui eficácia de título
executivo extrajudicial. O erro da opção é afirmar que tal título
executivo é de natureza judicial. Na verdade ele é de natureza
extrajudicial.
227- FCC - 2008 - TCE-AL – Procurador
Consoante a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, no
processo de prestação de contas, a decisão que as considere irregulares
acarreta a obrigação do recolhimento aos cofres públicos, no prazo
regimental, da quantia que tiver sido imputada ao responsável, bem como
de eventual multa. Referida decisão
a) autoriza o bloqueio dos bens do responsável mediante comunicação às
Justiças Federal e Estadual, independentemente de expressa determinação
em seu texto.
b) acarreta o confisco e a conseqüente submissão à hasta pública dos bens
do responsável.
c) tem eficácia de título executivo, possibilitando cobrança coercitiva do
responsável.
d) tem conteúdo de sentença judicial, estando sujeita aos efeitos da coisa
julgada material.
e) deve ser submetida à aprovação da Câmara dos Deputados para começar
a produzir efeitos.
228- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo

Acerca da eficácia da decisão do Tribunal de Contas que impute débito ou


multa, é correto dizer que

a) é condicionada à homologação judicial.


b) é condicionada à homologação legislativa.
c) é constitutiva de título executivo.
d) é constitutiva de sentença judicial.
e) é nula, por não fazer coisa julgada.
229- FMP-RS - 2011 - TCE-RS - Todos os Cargos - Conhecimentos Básicos
Sobre o Sistema de Controle Externo brasileiro, assinale a alternativa correta.
a) A Constituição Federal, ao usar a expressão “julgar as contas dos administradores
e demais responsáveis”, transformou o Tribunal de Contas em órgão jurisdicional.
b) Caso o Presidente da República não apresente as contas anualmente ao
Congresso Nacional dentro do prazo de 60 dias após a abertura da sessão
legislativa, cabe ao Senado Federal proceder, de ofício, à tomada das contas.
c) O julgamento efetivado pelos tribunais de contas que impute aos responsáveis
débito ou multa terá eficácia de título executivo. Isso significa dizer que tais títulos
possuem eficácia plena, devendo a ação ser proposta pelo ente público beneficiário
da condenação.
d) Todas as contas dos gestores públicos brasileiros, inclusive dos chefes de Poder
ou órgão no âmbito da União, serão julgadas pelo TCU.
e) Devido ao pacto federativo, o Tribunal de Contas da União (TCU) não pode
fiscalizar os recursos repassados pela União ao Estado do Rio Grande do Sul via
convênio, por exemplo. Neste caso, cabe ao Tribunal de Contas do Estado do Rio
Grande do Sul exercer o controle dos recursos que foram descentralizados para o
Estado.
230- FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle – Atuarial

A Constituição Federal estabelece que as decisões do Tribunal de Contas de


que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de

a) decisão preliminar.

b) título executivo.

c) precatório.

d) sentença normativa.

e) título judicial.
→A natureza jurídica das decisões do Tribunal de Contas é Administrativa.

→Sendo a decisão de um TC um ato administrativo, poderá ser objeto de


controle por parte do Poder Judiciário.

→A decisão do Tribunal de Contas vincula a Administração Pública, que


deverá cumprir as deliberações do TC ou ingressar com a ação própria no
Judiciário, caso discordem.

→A conveniência e oportunidade da despesa pública não são passíveis de


fiscalização pelo TC.

→Pode haver exame das decisões dos Tribunais de Contas pelo Judiciário,
exclusivamente nos casos de vício formal ou de ilegalidade manifesta.
→As decisões de Tribunais de Contas que julgam contas fazem coisa
julgada administrativa formal e material.

→ Decisões dos Tribunais de Contas que imputem débito ou multa têm


eficácia de título executivo extrajudicial.

→ A prolação da decisão de Tribunais de Contas dispensa o processo de


conhecimento no Poder Judiciário e a inscrição do débito na dívida ativa da
administração para viabilizar a cobrança executiva.
EXERCÍCIO
231- FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo – Direito
É correto afirmar:
a) A fiscalização, conforme artigo 70 da Constituição Federal, incide sobre
aspectos relativos à conveniência e oportunidade relacionados à
discricionariedade do administrador.
b) O modelo de organização, composição e fiscalização do Tribunal de
Contas da União não se aplica aos Estados, Distrito Federal e Municípios.
c) A competência para julgar dada aos Tribunais de Contas no inciso II, artigo
71 da Constituição Federal, demonstra que o Poder Judiciário não tem
competência para a ampla revisibilidade dos atos não-judiciais estritos.
d) A expressão “todo território nacional” constante no artigo 73 da CF,
confere ao TCU competência para fiscalizar a União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, independentemente da origem dos recursos
envolvidos.
e) O modelo de organização, composição e fiscalização do Tribunal de
Contas do União aplica-se apenas ao Tribunais de Contas Estaduais.
232- CESPE - 2009 - TCE-ES - Procurador Especial de Contas

O julgamento das contas dos administradores e responsáveis é atribuição


peculiar dos TCs, de acordo com a CF. Como órgãos especializados no
julgamento das contas, suas decisões não estão sujeitas a revisão do Poder
Judiciário, salvo quando
a) houver observância do devido processo legal.
b) o mérito da decisão envolver questões atinentes à legitimidade dos atos
praticados pelos administradores e responsáveis.
c) o MP representar contra decisão de mérito do TC.
d) a decisão alterar o entendimento do TC até então vigente.
e) houver vício de forma, como, por exemplo, a inobservância de direitos e
garantias individuais.
TC E O PRINCÍPIO DO
DEVIDO PROCESSO LEGAL
Art. 5º LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido
processo legal;
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral
são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes;

A cláusula do devido processo legal está relacionada a uma garantia de natureza


processual, no qual aquele que será atingido pela privação de liberdade tenha parte
no processo em que se decida a respeito daquele atingimento.

→A atuação do TC se dá por meio do processo administrativo.


São atributos do devido processo legal:
•AMPLA DEFESA (possibilidade de produzir provas);
•CONTRADITÓRIO (direito de tomar conhecimento de tudo que se passa no processo);
•MOTIVAÇÃO DA DECISÃO (direito de saber o porquê da decisão e da prevalência ou
não dos argumentos de defesa) e;
•RECORRIBILIDADE (possibilidade de recorrer ao próprio TC de uma decisão
desfavorável).
EXERCÍCIO
233- FCC - 2008 - TCE-AL – Procurador

Os processos promovidos pelos Tribunais de Contas têm natureza

a) de processo administrativo, não dispensando, portanto, a observância do


contraditório e da ampla defesa.
b) de processo judicial, pois admitem a imposição e a cobrança coercitiva de
multas.
c) de processo administrativo, admitindo mitigação do contraditório e da
ampla defesa em razão do subseqüente trâmite de ação judicial.
d) híbrida, administrativa e judicial, exigindo a observância do contraditório
e da ampla defesa apenas diante de processos de natureza judicial.
e) de processo disciplinar, porque visam à fiscalização e imposição de
penalidade a agente público.
TC E O PRINCÍPIO DO
DEVIDO PROCESSO LEGAL
A inobservância do PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL resultará em nulidade
da decisão do TC.

Os processos realizados pelos TCs chamam-se processos administrativos de


controle que são aqueles em que a Administração realiza verificações e declara
situação, direito, conduta do servidor, com caráter vinculante para as partes.

Quando neles se deparam irregularidades puníveis, exigem-se o contraditório e


ampla defesa.

Há uma diferença entre o processo administrativo comum e o de controle, pois


nesse segundo, na fase investigatória, não há que se falar em contraditório e ampla
defesa. Essa fase diz respeito à coleta de dados (inspeções, auditorias, informações
e documentos, por parte da equipe técnica do TC) culminando com a elaboração de
relatório técnico, o qual poderá concluir pela regularidade da gestão (e seguirá
direto para a fase decisória) ou pela constatação de irregularidades. Nesse caso, dá-
se inicio a fase dialética onde os responsáveis terão direito a ampla defesa e
contraditório.
DÚVIDA FREQUENTE!!!

Pode-se recorrer ao PJ contra decisões dos TCs?


R: SIM. Como dispõe o art. 5º XXXV, da CF, “ a lei não excluirá da
apreciação do PJ lesão ou ameaça a direito”.

Contudo, compete ao PJ APENAS verificar se foi observado o devido


PROCESSO LEGAL e se não houve violação de direito individual. O PJ
NÃO revisa decisões dos TCS, por exemplo, declarando regulares
contas que haviam sido julgadas irregulares ou vice-versa.

Em suma, o PJ não apreciará o MÉRITO, mas a LEGALIDADE e a


FORMALIDADE das decisões dos TCS.
EXERCÍCIO
234- CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU - Procurador Municipal

Em relação aos tribunais de contas, julgue os itens que se seguem.

O município de Aracaju pode interpor recurso extraordinário para o STF em


caso de desaprovação de prestação de contas perante o Tribunal de Contas
da União (TCU).

Como órgãos especializados no julgamento das


contas, suas decisões não estão sujeitas a revisão do
Poder Judiciário, salvo quando não observar direito
fundamental, incluindo neles o princípio do
contraditório e da ampla defesa.
COISA JULGADA ADMINISTRATIVA
É comum ouvir referências a que as decisões do TCU, embora passíveis de
serem submetidas ao Judiciário, constituiriam coisa julgada administrativa.
Segundo Candeia

Coisa julgada administrativa é a decisão da esfera administrativa da qual não


cabe mais recurso.

Segundo Carvalho Filho


A Coisa julgada administrativa, desse modo, significa tão-somente que
determinado assunto decidido na via administrativa não mais poderá sofrer
alteração nessa mesma via administrativa, embora possa sê-lo na via judicial.

O prof. Celso Antônio Bandeira de Mello


Coisa julgada administrativa → ”a situação sucessiva a algum ato
administrativo em decorrência do qual a Administração fica impedida não só
de retratar-se dele na esfera administrativa, mas também de questioná-lo
judicialmente”.
COISA JULGADA ADMINISTRATIVA

Como preleciona Jacoby Fernandes

A decisão administrativa, mesmo irrecorrível, é passível de ser modificada,


seja pelo princípio de autotutela da Administração, seja pelo recurso ao PJ.

Para Maria Sylvia Zanella di Pietro


A expressão coisa julgada em Direto Administrativo significa tão-somente
que a decisão se tornou irretratável pela própria Administração, inclusive
nas hipóteses de atos que não podem ser revogados.
As decisões do Tribunal de Contas não fazem coisa julgada material, mas
fazem coisa julgada formal.

Em síntese, a doutrina não está pacificada quanto ao tema,


recomendando-se prudência aos candidatos a concursos públicos.
Recomenda-se a leitura dos autores e artigos citados.
QUESTÃO POLÊMICA

As decisões dos Tribunais de Contas possuem natureza jurídica ou


Administrativa?

R: Segundo explica o Mestre Valdecir Pascoal, uma decisão judicante


não necessariamente é aquela originária do Poder Judiciário. A decisão
pode ser judicante (capacidade de dizer definitivamente o direito),
mesmo advinda de um órgão administrativo. É o caso, por exemplo, dos
países que adotam o chamado contencioso administrativo. Por este
sistema, um órgão administrativo pode ter competência para dar a
última palavra sobre determinada questão que envolva a Administração
Pública, sem que as partes possam recorrer ao PJ.
QUESTÃO POLÊMICA

→No Brasil, os Tribunais de Contas não integram o Poder Judiciário. Mesmo


assim, uma parte minoritária da doutrina, defende a força judicante da
deliberação do Tribunal de Contas, uma vez que, conforme baliza a
Constituição Federal, os TCs julgam contas, não podendo tal decisão ser
reformada pelo PJ, mas somente anulada por esse, em caso de existir algum
vício formal. Encabeça essa vertente Pontes de Miranda, o qual é
acompanhado por Jorge Ulisses Jacoby Fernandes, Ricardo Lobo Torres e
Caldas Furtado.

A outra corrente, em síntese, diz que o Tribunal de Contas é uma corte


administrativa, vez que julga contas e não pessoas, sendo todos suas
decisões de cunho administrativo. Lidera essa vertente Cretella Júnior, o
qual é acompanhado por José Afonso da Silva, Oswaldo Aranha Bandeira
de Mello, além de James Magno.
GABARITO – QUESTÃO
DISCURSIVA TCM/RJ 2008 FGV

No Brasil, há duas correntes quanto à natureza das decisões proferidas


pelos Tribunais de Contas. Discorra sobre a argumentação doutrinária de
cada uma delas.

No Brasil, os Tribunais de Contas não integram o Poder Judiciário, mesmo


assim uma corrente minoritária defende a natureza jurídica por se tratar de
julgamento das contas dos administradores públicos. Para esses, o
julgamento confere parcela jurisdicional aos Tribunais de Contas, além do
sentido definitivo da manifestação da Corte no ato de julgar.

A segunda corrente, da maioria, confere a natureza administrativa, alega que


o ordenamento jurídico brasileiro adotou o sistema de jurisdição uma ou
monopólio da tutela jurisdicional pelo Poder Judiciário, logo a natureza
jurídica de uma decisão pertence a esse Poder e não a outro. Não existe no
Brasil o chamado contencioso administrativo, sendo então possível as partes
recorrerem ao Poder Judiciário após o julgamento dos Tribunais de Contas.
EXERCÍCIO
235- FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle Externo –
Jurídica

O controle externo no Brasil

a) está a cargo do Tribunal de Contas, auxiliado pelo Poder Legislativo.

b) é superior, hierarquicamente, ao controle interno.

c) é exercido pelo Tribunal de Contas, desde que provocado.

d) tem poder judicante.

e) caracteriza-se pela superioridade do Tribunal de Contas da União diante


dos Tribunais de Contas Estaduais.
236- TCU 2004

No sistema brasileiro de controle externo, em face das competências


atribuídas pela
Constituição da República ao TCU, a doutrina e a jurisprudência são
majoritárias no sentido de que as decisões daquele órgão têm natureza
jurisdicional e, por isso mesmo, não podem ser reexaminadas pelo Poder
Judiciário.

A maior parte da doutrina e jurisprudência confere natureza


ADMINISTRATIVA às decisões dos TCs. A base para essa conclusão
é o fato de o ordenamento jurídico brasileiro ter adotado
JURISDIÇÃO UNA, em vista disso, as decisões dos TCs são atos
administrativos sujeitos à apreciação judicial. Logo, as decisões
do TCU têm natureza administrativa e podem ser reexaminadas
pelo PJ segundo a legalidade e a formalidade.
237- TCE – RN – 2000 - ESAF

A natureza jurídica dos Tribunais de Contas consiste em que eles são:

a) Tribunais administrativos;

b) Tribunais de jurisdição contenciosa;

c) Órgãos desvinculados de quaisquer dos poderes públicos;

d) Órgãos auxiliares de funções estritamente opinativas;

e) Órgãos auxiliares de funções estritamente instrumentais investigatórias.


238- TCU – ACE – 2002 - ESAF

O Tribunal de Contas da União tem a natureza jurídica de um órgão:

a) Legislativo;
b) Judicante;
c) Administrativo;
d) Essencial à função judicante;
e) Essencial à função legislativa.
239- TCU – ACE – 2002 - ESAF

As decisões do Tribunal de Contas da União, de que resultem imputação de


débito, conforme expressa previsão constitucional,

a) Terão eficácia de título executivo;


b) Terão eficácia executiva de título judicial;
c) São exequíveis após inscrição como dívida ativa;
d) São exequíveis pelo próprio Tribunal.
e) São exequíveis na Procuradoria do Ministério Público junto ao Tribunal.
240- TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO AMAZONAS 2008 - Analista Técnico de Controle
Externo - Auditoria Governamental – FCC

Considere as seguintes afirmativas.


I. Compete ao Tribunal de Contas do Estado julgar as contas dos administradores e demais
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta ou indireta,
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público estadual, e as
contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
prejuízo ao erário público.
II. Aplicar aos responsáveis, em caso de legalidade de despesa, irregularidade de contas ou
cumprimento de suas decisões, as sanções administrativas e pecuniárias, previstas em lei,
que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário e
inabilitação temporária do agente administrativo para o exercício de determinadas funções.
III. As decisões do Tribunal de Contas do Estado de que resulte imputação de débito ou multa
terão eficácia de título executivo.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e III.
(B) I e II.
(C) I.
(D) II e III.
(E) III.
241- TCU – ACE – 2004 CESPE

De acordo com a doutrina, a condenação de gestor público por parte do TCU


constitui título executivo de natureza judicial, por força da competência
conferida pelo art. 71 da Constituição àquele órgão, para julgar contas de
pessoas responsáveis por dinheiro público.

Constitui Título executivo de natureza extrajudicial, já


que o TCU não é um órgão judicial, possui natureza
jurídica administrativa.
242- TCE – SE – AUDITOR – 2002 - FCC

As decisões finais do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe que


importarem imposição de débito ou multa:

a) Terão eficácia de título executivo, independentemente de inscrição na


dívida pública;

b) Serão submetidas à aprovação da mesa da Assembleia Legislativa;

c) Somente terão eficácia depois de aprovadas pela Assembleia Legislativa;

d) Equivalerão a título executório, quando aprovadas pela mesa da


Assembleia Legislativa;

a) Serão desde logo válidas, mas sua eficácia executiva ficará condicionada
ao referendo da Assembleia Legislativa.
243- TCE – RO – AGENTE DE CONTROLE EXTERNO - 2007 - CESGRANRIO

A decisão do Tribunal de Contas de que resulte imputação de multa:

a) É executada pelo próprio Tribunal, com poderes coercitivos;

b) Deve ser referendada pelo Poder Legislativo, para ter eficácia perante
terceiros;

c) Precisa ser comunicada ao Chefe do Poder Executivo, para poder ser


executada;

d) Dá ensejo imediato a ação de conhecimento perante o Poder Judiciário;

e) Configura título executivo extrajudicial, permitindo a instauração de


execução judicial.
244- Auditor TCDF 2002

A decisão do TCDF que condenar determinado gestor a ressarcir o erário em


razão de realização de despesa não autorizada na lei orçamentária terá
eficácia de título executivo.
245- CESPE - 2007 - TCU - Técnico de Controle Externo

Julgue os itens seguintes quanto à organização e ao funcionamento do


TCU.

O TCU tem atribuições de natureza administrativa; porém, quando julga as


contas dos gestores e demais responsáveis por bens e valores públicos,
exerce sua natureza judicante. Mesmo assim, não há consenso na doutrina
quanto à natureza do tribunal.
246- Auditor Substituto - TCMRJ 2008 - FGV

Quanto à natureza jurídica do Tribunal de Contas, é correto afirmar que:

(A) não tem personalidade jurídica, possuindo, entretanto, capacidade


processual ou postulatória.

(B) as decisões proferidas pelo plenário são de natureza política.

(C) é um órgão autônomo e auxiliar do Poder Judiciário.

(D) não tem autonomia administrativa nem financeira, pois depende do


repasse do Poder Executivo.

(E) apresenta autonomia administrativa e financeira, além de personalidade


jurídica, dotada da natureza administrativa em relação às suas decisões e
deliberações.
247- Auditor Substituto - TCMRJ 2008 - FGV

A fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas nos entes de sua jurisdição


refere-se à função:

(A)administrativa.
(B)legislativa.
(C) política.
(D) judiciária.
(E) corretiva
248- TCU 2004

Pode o TCU constituir título executivo contra empresa privada.


249- TCU 2007 – Técnico de Controle Externo

O TCU tem atribuições de natureza administrativa; porém, quando julga as


contas dos gestores e demais responsáveis por bens e valores públicos,
exerce sua natureza judicante.
250- FCC 2006 – TCE/CE – Auditor

É correto afirmar:

(A) Os Tribunais de Contas são prepostos das Casas Legislativas.


(B) Os Tribunais de Contas são entes despersonalizados.
(C) Os Tribunais de Contas julgam as contas dos administradores públicos e,
conseqüentemente, integram o Poder Judiciário.
(D) Diante do não pagamento de multa aplicada pelo Tribunal de Contas, o
Poder Público deverá propor ação judicial de conhecimento, visando sua
cobrança.
(E) O controle interno mostra-se inaplicável na órbita administrativa dos
Tribunais de Contas.
251- Auditor – TCE/SP 2008 FCC

A respeito da fiscalização e controle do orçamento, a Constituição Federal


dispõe que:

(A) as decisões do Tribunal de Contas da União de que resulte imputação de


débito ou multa terão eficácia de título executivo.
(B) qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte
legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidade ou ilegalidade
perante o Senado Federal.
(C) o Tribunal de Contas da União encaminhará ao Senado Federal,
semestralmente, relatório de suas atividades.
(D) o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete julgar anualmente
as contas prestadas pelo Presidente da República.
(E) podem ser criados Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais
através de lei complementar.
252- FCC2008 - TCE/AC - ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – CIÊNCIAS
CONTÁBEIS
Considerando a função do TCE/AC, sua natureza jurídica e a eficácia de suas
decisões, assinale a opção correta:

A) Conforme a doutrina majoritária, a natureza jurídica do TCE/AC é


administrativa.
B)As decisões do TCE/AC que importem em multa equivalerão a título
executório.
C) É função do TCE/AC decidir sobre recursos interpostos às suas decisões,
após parecer da Assembléia Legislativa.
D) A escolha do presidente do TCE/AC compete ao governador do estado.
E) Conforme julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), não se admite o
TCE/AC como parte legítima para recorrer, tendo em vista ser a procuradoria
deste tribunal órgão administrativo. Dessa forma, a competência para se
recorrer é da Procuradoria do Estado do Acre, órgão responsável pela
representação judicial.
253- ESAF – Auditor do TCE/GO – 2007

A propósito das características e atribuições do Tribunal de Contas do


Estado de Goiás, não é correto afirmar:

a) que é órgão administrativo, exercendo o controle externo a cargo do


legislativo.
b) que possui função judiciária, ao julgar as contas dos administradores.
c) que é competente para apreciar, para fins de registro, a legalidade dos
atos de admissão de pessoal e aposentadoria da administração direta.
d) que, ao verificar ilegalidade, assinará prazo para que o responsável adote
providências necessárias ao exato cumprimento da lei.
e) que qualquer cidadão é parte legítima para denunciar irregularidades
perante o Tribunal, que será apurada em caráter sigiloso até que se
comprove sua procedência.
254- FCC 2006 – TCE/CE – Auditor

A natureza jurídica da apreciação feita pelo Tribunal de Contas, para fins de


registro, da legalidade de ato de admissão de servidor público efetivo da
Assembléia Legislativa, é:

(A) judicial.
(B) opinativa.
(C) decisória, de caráter administrativo, suscetível de ser revista pelo
Plenário da Assembléia Legislativa mediante recurso.
(D) decisória, de caráter administrativo, vinculante à Administração Pública,
mas suscetível de ser revista pelo Poder Judiciário mediante provocação do
interessado.
(E) decisória, de caráter administrativo, vinculante à Administração Pública
e insuscetível de ser revista pelo Poder Judiciário.
255- Auditor - TCMPA 2008 - FGV
Quanto ao Tribunal de Contas, é correto afirmar que:

(A) é um tribunal subordinado ao Poder Judiciário e auxiliar do Poder


Legislativo.
(B) o momento de sua atuação junto aos seus jurisdicionados será sempre
posterior à edição do ato administrativo.
(C) suas decisões de que resulte imputação de débito ou multa não terão
eficácia de título executivo.
(D) suas análises e fiscalizações se limitam à legalidade e à legitimidade dos
gastos públicos.
(E) suas decisões vinculam a administração pública, que deverá cumprir as
suas deliberações ou ingressar com ação própria no judiciário, caso
discorde.
256- FGV - 2008 - Senado Federal - Consultor de Orçamento
A respeito do Tribunal de Contas da União, assinale a afirmativa incorreta.
a) Ao Tribunal de Contas da União compete julgar as contas dos administradores e demais
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas daqueles
que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário.
b) Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla
defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que
beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de
aposentadoria, reforma e pensão.
c) O Tribunal de Contas da União, órgão integrante do Poder Judiciário, é composto de nove
ministros, nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal, dentre
brasileiros de mais de trinta e cinco e menos de sessenta anos de idade, de idoneidade moral e
reputação ilibada.
d) Compete ao Tribunal de Contas da União prestar as informações solicitadas pelo Congresso
Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de
auditorias e inspeções realizadas.
e) Compete ao Tribunal de Contas da União aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de
despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, dentre elas, multa proporcional
ao dano causado ao erário.
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO

RELATÓRIOS AO CONGRESSO NACIONAL


Art. 71. § 4º - O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral
e anualmente, relatório de suas atividades.

Caberá, no Congresso, à Comissão Mista Permanente de Planos,


Orçamento Público e Fiscalização a emissão de um parecer sobre os
relatórios trimestrais enviados pelo TCU, nos quais são descritas as
atividades do TCU no período.

MACETE
além de uma vez no ano, o TCU (3 letras) também encaminha tais
relatórios TRIMESTRALMENTE.
QUADRO-RESUMO das competências
constitucionais do TCU – Art. 71
COMPETÊNCIAS DISPOSITIVO
Apreciar as contas ANUAIS do chefe do PE. Art. 71, I
Julgar as contas dos adm. e demais responsáveis por $, bens e Art. 71, II
valores públicos
Apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal e de Art. 71, III
concessão de aposentadorias, reformas e pensões.
Realizar inspeções e auditorias por iniciativa própria ou por Art. 71, IV
solicitação do CN.
Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais. Art. 71, V
Fiscalizar a aplicação de recursos da U repassados a E, DF e M. Art. 71, VI
Prestar informações ao CN sobre fiscalizações realizadas. Art. 71, VII
Aplicar sanções e determinar a correção de ilegalidades e Art. 71, VIII, IX e XI
irregularidades em atos e contratos
Sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, Art. 71, X
comunicando a decisão à CD e ao SF.
ATUAÇÃO DA COMISSÃO MISTA → competência corretiva

Art. 72. - A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º,
diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma
de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados,
poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo
de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.

COMISSÃO MISTA→ COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS


PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO – CMOF

A CMOF solicitará à autoridade competente as explicações quanto à


DESPESA NÃO AUTORIZADA.
ATUAÇÃO DA COMISSÃO MISTA → competência corretiva

Art. 72. § 1º - Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes


insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal pronunciamento
conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias.

Caso a Autoridade Governamental não apresente os esclarecimentos


necessários no prazo de 5 DIAS, A CMOF solicitará ao TC , no prazo de
30 DIAS, PRONUNCIAMENTO CONCLUSIVO sobre a matéria.
ATUAÇÃO DA COMISSÃO MISTA → competência corretiva

Art. 72. § 2º - Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão,


se julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à
economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação.

Se o TC considerar a despesa irregular e a comissão julgar que se trata


de dano irreparável ou grave lesão à economia popular, proporá ao
CN sua sustação.
ATUAÇÃO DA COMISSÃO MISTA → competência corretiva

Essa competência se denominou VETO ABSOLUTO


PROIBITIVO ou IMPEDITIVO.

A diferença dele para a sustação de ato e contrato é que


essa despesa não encontra previsão orçamentária
enquanto na outra existe apenas ilegalidade na despesa
autorizada por lei.
Diante de → Indícios de despesas NÃO AUTORIZADAS, ainda que sob a
forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados

Solicitará à Autoridade Governamental


1º passo CMOF responsável que, em 5 dias, preste os
esclarecimentos necessários

Examinará os esclarecimentos, caso


2º passo CMOF tenham sido prestados.

Caso os esclarecimentos não forem


prestados OU se considerados
3º passo CMOF INSUFICIENTES, a CMOF solicitará ao
TCU pronunciamento CONCLUSIVO
sobre a matéria em 30 dias.
Emitirá pronunciamento CONCLUSIVO
4º passo TCU sobre a matéria em 30 dias.

Caso o TCU entenda que a Despesa é


irregular, a CMOF julgará se o gasto
5º passo CMOF
pode causar dano irreparável ou grave
lesão à economia pública.

6º passo CMOF Em caso afirmativo, a CMOF proporá


ao CN a SUSTAÇÃO da Despesa.

Deliberará acerca da SUSTAÇÃO da


7º passo CN Despesa.
SUSTAR

Impedir de continuar, fazer parar, interromper,


suspender. Portanto, não se confunde com anular,
revogar ou invalidar que são conceitos jurídicos distintos.
Em 5 momentos a CF/88 utiliza a expressão SUSTAÇÃO:

1. De atos impugnados: Competência do TCU (Art. 71, X);


2. De contratos: Competência do CN (Art. 71 §§ 1º e 2º);
3. De despesa irregular: Competência do CN, mediante proposta da
CMOF, ouvido o TCU (Art. 72 e parágrafos);
4. Os atos normativos do PE que exorbitem do poder regulamentar
ou dos limites de delegação legislativa: Competência do CN →
controle externo (Art. 49, V);
5. De ações no STF relativas a crimes de Deputados e Senadores:
Competência da Casa respectiva (Art. 53 §§ 3º, 4º e 5º).
ATUAÇÃO DA COMISSÃO MISTA → competência corretiva

A CMOF se identificar indícios de despesas não autorizadas na LOA, vai


pedir para o órgão responsável esclarecimentos no prazo de 5 dias, que
se não prestados ou considerados insuficientes, serão encaminhados
ao TCU para pronunciamento em 30 dias.

Se o TCU entender irregular a despesa e a CMOF julgar que o gasto é


maléfico, proporá ao CN a sua sustação.
Este inciso trata de competência conjunta da Comissão Mista,
Congresso Nacional e TCU.

- A irregularidade aqui tratada refere-se a despesas realizadas sem


estarem devidamente autorizadas no orçamento do respectivo
exercício.

-O TCU será acionado somente se os esclarecimentos não forem


prestados ou se forem rejeitados pela Comissão Mista.
Então, se acionado, o Tribunal se “pronunciará” sobre a irregularidade
ou não da despesa.

- Repare que, caso o TCU entenda que a despesa seja irregular, ainda
não caberá à Comissão sustá-la, mas sim ao Congresso Nacional, após
parecer da Comissão.
ATUAÇÃO DA COMISSÃO MISTA – Art. 72 CF/88

Não temos notícia de nenhuma situação em


que a norma tenha sido aplicada desde a
promulgação da Constituição.
EXERCÍCIO
257- CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Auditoria
Governamental

No âmbito federal, o parecer sobre as contas do TCU é de responsabilidade


da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, do
Congresso Nacional.
COMPOSIÇÃO DO TCU
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros,
tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em
todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições
previstas no art. 96.

A CF determina que o TCU seja integrado por 9 Ministros.


Tais Ministros compõem os Colegiados do Tribunal (as Câmaras e o Plenário).

Nesses colegiados são tomadas as decisões do Tribunal.


PALAVRA COM 9 LETRAS

Logo:

TCU INTEGRADO 9 MINISTROS


ATENÇÃO!!!
A sede do TCU é em Brasília?
R: NÃO!!! É no Distrito Federal.
O caput do art. 73 da CF assinala que o TCU tem sede no DF e
JURISDIÇÃO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL.

A expressão TODO TERRITÓRIO NACIONAL NÃO quer dizer que


o TCU fiscalize sempre U, E e M. Tal expressão foi utilizada pelo
legislador em razão de existirem órgãos e empresas da U em
todos os E e em grande parte dos M brasileiros.
O caput do art. 73 da CF prevê que o TCU exercerá, no que couber, as
atribuições previstas no art. 96 da CF. São as competências privativas dos
tribunais, que lhes asseguram AUTONOMIA ADMINISTRATIVA tais como:

• eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com


observância das normas de processo e das garantias processuais das partes,
dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos
jurisdicionais e administrativos;
• organizar suas secretarias e serviços auxiliares, velando pelo exercício da
atividade correcional respectiva;
• prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, os cargos
necessários à sua administração, exceto os de confiança assim definidos em
lei;
• conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos
Ministros e servidores que lhes forem imediatamente vinculados;
• a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços
auxiliares, bem como a fixação do subsídio de seus membros;
O TCU não faz coisa julgada jurisdicional.

Admite-se a coisa julgada administrativa.

O TCU não tem jurisdição típica.

O TCU tem jurisdição (atípica) administrativa, mas não


jurisdição jurisdicional.
EXERCÍCIO
258- CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Psicologia

Acerca das competências do TCU em suas atividades de julgamento


e fiscalização de contas, julgue os itens a seguir.

A criação de cargos no seu quadro de pessoal e a fixação da remuneração de


suas carreiras serão propostas pelo TCU ao Congresso Nacional.

Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por


nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro
próprio de pessoal e jurisdição em todo o território
nacional, exercendo, no que couber, as atribuições
previstas no art. 96.
ASSIM, CONFORME O ART. 96 C/C O ART. 73, O TCU
TEM ESSA PRERROGATIVA, A DE PROPOR A CRIAÇÃO
DE CARGOS E A FIXAÇÃO DA REMUNERAÇÃO DE SEU
PESSOAL.
REQUISITOS PARA NOMEAÇÃO DE MINISTRO
Art. 73. § 1º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão
nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;


(Requisito OBJETIVO)
II - idoneidade moral e reputação ilibada; (Requisito SUBJETIVO)
III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e
financeiros ou de administração pública; (Requisito SUBJETIVO)
IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade
profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.
(Requisito OBJETIVO)
REQUISITOS PARA NOMEAÇÃO DE MINISTRO
Apesar do art. 73 § 1º possuir 4 incisos, são 5 os requisitos exigidos pela
Carta Magna para a NOMEAÇÃO para MINISTRO DO TCU:

1- NACIONALIDADE: ser BRASILEIRO → Não há, entre os


requisitos para NOMEAÇÃO de MINISTROS, distinção entre
BRASILEIROS NATOS ou NATURALIZADOS. → CAI EM PROVAS
DE CONCURSOS → Logo o brasileiro NÃO PRECISA ser NATO.
Portanto, é possível haver Ministro do TCU que seja brasileiro
naturalizado;

CRITÉRIO OBJETIVO
REQUISITOS PARA NOMEAÇÃO DE MINISTRO
Apesar do art. 73 § 1º possuir 4 incisos, são 5 os requisitos exigidos pela
Carta Magna para a NOMEAÇÃO para MINISTRO DO TCU:

2- IDADE: Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade;

CRITÉRIO OBJETIVO
REQUISITOS PARA NOMEAÇÃO DE MINISTRO
Apesar do art. 73 § 1º possuir 4 incisos, são 5 os requisitos exigidos pela
Carta Magna para a NOMEAÇÃO para MINISTRO DO TCU:

3- IDONEIDADE MORAL e REPUTAÇÃO ILIBADA;

CRITÉRIO SUBJETIVO
REQUISITOS PARA NOMEAÇÃO DE MINISTRO
Apesar do art. 73 § 1º possuir 4 incisos, são 5 os requisitos exigidos pela
Carta Magna para a NOMEAÇÃO para MINISTRO DO TCU:

4- FORMAÇÃO: Notórios conhecimentos:


JURÍDICOS ou CONTÁBEIS ou ECONÔMICOS ou FINANCEIROS
ou de ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CRITÉRIO SUBJETIVO
REQUISITOS PARA NOMEAÇÃO DE MINISTRO
Apesar do art. 73 § 1º possuir 4 incisos, são 5 os requisitos exigidos pela
Carta Magna para a NOMEAÇÃO para MINISTRO DO TCU:

5- EXPERIÊNCIA: + de 10 anos de exercício de função ou de


efetiva atividade profissional que exija os
Notórios conhecimentos :
JURÍDICOS ou CONTÁBEIS ou ECONÔMICOS ou FINANCEIROS
ou de ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CRITÉRIO OBJETIVO
Os requisitos de NACIONALIDADE, IDADE e EXPERIÊNCIA são
OBJETIVOS.

Já os de FORMAÇÃO e principalmente, de IDONEIDADE


MORAL e REPUTAÇÃO ILIBADA têm suscitado acesos debates
por ocasião de indicações polêmicas.

Há poucos anos, assistiu-se à tentativa, felizmente frustrada,


de indicar para o TCU, parlamentar federal condenado pelo
próprio TCU por mau uso de recursos públicos.
EXERCÍCIO
259- (TCE-SC – AUDITOR- 2006 – FEPESE) O Tribunal de Contas da União,
segundo o art. 73 da Constituição Federal de 1988, tem os seus Ministros
nomeados dentre brasileiros que satisfaçam, dentre outros, ao requisito
de…

a) Deter notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e sociais


ou de engenharia.
b) Deter notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e
ecológicos ou de filosofia.
c) Deter notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e
culturais ou de sociologia.
d) Deter notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e
demográficos ou de tecnologia da informação.
e) Deter notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e
financeiros ou de administração pública
260- FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle Externo –
Jurídica

Tendo em vista que as normas da Constituição Federal se aplicam, no que


couber, aos Estados da Federação, bem como diante da Constituição
Estadual do Amapá, é requisito para nomeação dos Conselheiros dos
Tribunais de Contas Estaduais

a) ser brasileiro nato.


b) ter inidoneidade moral e reputação ilibada.
c) possuir mais de 35 anos de idade.
d) ter notórios conhecimentos sobre ciências políticas.
e) possuir menos de 70 anos de idade.
261- (TCE-RO – AGENTE DE CONTROLE EXTERNO - 2007 – CESGRANRIO)

Na nomeação para o cargo de Ministro do Tribunal de Contas da União,


constitui requisito previsto na Constituição Federal:

a) Ter idoneidade moral;

b) Ter exercido função judicante;

c) Ter idade mínima de 30 (trinta) anos;

d) Ter idade máxima de 70 (setenta) anos;

e) Ser brasileiro nato.


262- FCC 2005 TCE – SP AUXILIAR DA FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA

Segundo a Constituição Federal, é pressuposto necessário para o exercício


do cargo de Ministro do Tribunal de Contas da União, dentre outros
requisitos, ter notórios conhecimentos

(A) jurídicos, contábeis, sociais, trabalhistas e de administração pública.

(B) de direito constitucional e administrativo além de econômicos e sociais.

(C) jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração


pública.

(D) contábeis, econômicos, financeiros e de direitos sociais.

(E) jurídicos, tributários, contábeis, técnico-financeiros e de administração


pública.
263- FCC - 2010 - TCE-AP – Procurador

É requisito para a nomeação como Conselheiro do Tribunal de Contas,


dentre outros,

a) ter mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade.


b) ter mais de cinco anos de exercício de função ou de efetiva atividade
profissional que exija notórios conhecimentos jurídicos, contábeis,
econômicos e financeiros ou de administração pública.
c) residir no mesmo município da sede do Tribunal de Contas.
d) ter notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e
financeiros, de administração pública e de recursos humanos.
e) ser brasileiro ou estrangeiro, desde que viva no Brasil há mais de cinco
anos.
264- CETRO 2006 - TCMSP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO – CIÊNCIAS
CONTÁBEIS
Dentre os requisitos para a nomeação no cargo de Conselheiro do Tribunal
de Contas do Município de São Paulo, é INCORRETA a exigência de

(A) notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros


ou de administração pública.

(B) idoneidade moral e reputação ilibada.

(C) mais de cinco anos de exercício de função ou de formação profissional


que exija os conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros
ou de administração pública.

(D) mais de trinta e cinco anos, e menos de sessenta e cinco anos de idade.

(E) aprovação da Câmara Municipal.


PROCESSO DE ESCOLHA DE MINISTROS DO TCU

Art. 73. § 2º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão


escolhidos: (9 MINISTROS)

I – 1/3 pelo PR, com aprovação do SF, sendo 2 alternadamente dentre


AUDITORES e MEMBROS do MP junto ao Tribunal, indicados em lista
tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e
merecimento;
Requisitos: atender ao disposto no Art. 73. § 1º.
3 Ministros (As indicações do PR devem ser aprovadas pelo SF
por RESOLUÇÃO DO SENADO, por voto secreto,
após argüição pública.
PROCESSO DE ESCOLHA DE
MINISTROS DO TCU

Os nomes indicados pelo PR são


submetidos à aprovação do SF
(sabatinados pelo SF) em votação
secreta, por maioria de votos, após
arguição pública. Somente se confirmada
a indicação, poderá proceder-se à
nomeação.
EXERCÍCIO
265- FCC 2012 TCE – AP TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO

A aprovação prévia de Conselheiros do Tribunal de Contas indicados pelo


Governador deverá ser por voto

(A) secreto, por maioria de votos.

(B) público, por maioria de votos.

(C) secreto, por dois terços dos votos.

(D) público, por dois terços dos votos.

(E) público no primeiro turno, por maioria de votos, e secreto no segundo,


por dois terços dos votos.
PROCESSO DE ESCOLHA DE MINISTROS DO TCU
Quanto aos critérios, além dos Requisitos: Art. 73. § 1º, um dos nomes deve:

1. 1 dentre os AUDITORES: são escolhidos por lista tríplice elaborada pelo


Tribunal.
O critério de escolha é que é alternado, entre antigüidade e merecimento.

2. dentre os membros do MPjTC - PROCURADORES: o Procurador-Geral do


MPjC forma uma lista sêxtupla e a apresenta ao Plenário do Tribunal que
“cortará” 3 nomes e formará uma lista tríplice de membros do MP junto
ao Tribunal (PROCURADORES), também elaborada pelo TCU;

3. e SOMENTE 1 nome será de LIVRE ESCOLHA do CHEFE DO PE.


PROCESSO DE ESCOLHA DE MINISTROS DO TCU

A 1ª vaga a ser preenchida por LISTA TRÍPLICE será a dos


AUDITORES;

a 2ª, a dos membros do MP de Contas.

Segundo o STF, é prerrogativa do PR escolher livremente entre


auditores e membros do MPTCU, em lista tríplice.

Em cada caso, a 1ª LISTA TRÍPLICE será formada pelo critério de


ANTIGUIDADE e a 2ª pelo critério de MERECIMENTO.
PROCESSO DE ESCOLHA DE MINISTROS DO TCU

Art. 73. § 2º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão


escolhidos: (9 MINISTROS)

I – II – 2/3 pelo CN.

6 Ministros Requisitos: Art. 73. § 1º (por DECRETO LEGISLATIVO)


PROCESSO DE ESCOLHA DE
MINISTROS DO TCU

Os 6 MINISTROS escolhidos pelo CN


devem apenas satisfazer os requisitos
mencionados anteriormente.
Como já são escolhidos pelo PL, a CF não
exige a sabatina no SF.
ATENÇÃO!

Ministro do TCU é escolhido.

Portanto, Ministro do TCU é AGENTE


POLÍTICO.
COMPOSIÇÃO DO TCU

TCU Submetidos à
Composto votação secreta
por no SF

9 MINISTROS
1. Brasileiro: nato ou
naturalizado;
2/3 = 6 escolhidos 2. notório saber jurídico, 1/3 = 3 indicados pelo P.R
pelo CN contábil, econômico, 1 → AUDITOR (Ministro
Escolha livre desde financeiro ou de Adm. Substituto)
que preencha os Púb.; 1 → PROCURADOR
requisitos: 3. + 10 anos de exercício 1 → LIVRE ESCOLHA
de função Seguindo critérios de
4. reputação ilibada/ antiguidade e
idoneidade moral; merecimento, além de:
5. > 35 e < 65 anos;
Tanto a escolha LIVRE do chefe do
PE (1 escolha livre) quanto as
escolhas do PL (6 escolhas livres)
podem recair sobre cidadãos que
não sejam membros do PL
EXERCÍCIO
266- TCU-TCE – 2004 – CESPE

Apenas um dos Ministros do TCU pode ser livremente escolhido pelo


Presidente da República entre os cidadãos brasileiros que preencham os
requisitos constitucionalmente estabelecidos para o exercício desse cargo.
267- CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo -
Auditoria Governamental

Julgue os próximos itens, referentes aos sistemas de controle na


administração pública brasileira e ao TCU.

O presidente da República tem a prerrogativa de escolher livremente


apenas um dos nove ministros do TCU, além de outros dois indicados em
listas tríplices pelo próprio TCU, estando essas três escolhas sujeitas ao crivo
do Senado Federal.
268- CESPE – UNB – TCU 2009 - Técnico Federal de Controle Externo

Dois terços dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da


República, apenas um é de sua livre escolha, pois os demais são indicados
entre os auditores e os membros do Ministério Público junto ao tribunal.

1/3 dos MINISTROS DO TCU é escolhido pelo P.R.


PROCESSO DE ESCOLHA DE MINISTROS DO TCU - VACÂNCIA

ATENÇÃO!!!

Em caso de VACÂNCIA, a competência para escolha do MINISTRO do


TCU será definida de modo que mantenha a composição prevista na CF.
Logo, havendo uma vaga de MINISTRO do TCU, essa deve ser preenchida
conforme sua ORIGEM, se a vaga era ocupada por alguém escolhido pelo
PL, o novo membro deverá ser escolhido pelo mesmo processo, e assim
por diante.
Ex:
Aposentadoria de MINISTRO → indicado pelo CN → a vaga será
preenchida por indicação do CN.

Aposentadoria de MINISTRO → indicado por LIVRE ESCOLHA do PR → PR


terá o direito de indicar um nome p/ apreciação do SF.
IMPORTANTE!
Em TODOS os casos, a NOMEAÇÃO DOS
MINISTROS E AUDITORES é feita pelo PR, mas
quem dá POSSE é o PRESIDENTE DO TCU.
→ CAI EM PROVA DE CONCURSOS
PRERROGATIVAS DOS MINISTROS DO TCU

Art. 73. § 3º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as


mesmas Garantias, Prerrogativas, Impedimentos, Vencimentos e
Vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-
lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.

Art. 40 → Regra geral p/ os servidores públicos → Assim , nos termos


deste artigo, o membro do TC só poderá se aposentar voluntariamente
no cargo se possuir, no mínimo, 10 anos de serviço público e 5 anos no
cargo de MINISTRO ou CONSELHEIRO.
OBS: O ato de aposentadoria de MINISTRO do TCU, assim como o de
AUDITOR é um decreto assinado pelo PR.
PEGADINHA DE PROVA – ATENÇÃO!!!
Os MINISTROS do TCU terão as mesmas GARANTIAS,
PRERROGATIVAS, IMPEDIMENTOS, VENCIMENTOS E VANTAGENS
VIPGV --> STJ

MINISTROS DO
STJ e não do STF
PRERROGATIVAS DOS MINISTROS DO TCU

Ministro do TCU tem “VIPGV” = STJ

V VANTAGENS
I IMPEDIMENTOS
P PRERROGATIVAS STJ
G ARANTIAS
V ENCIMENTOS
Os Ministros do TCU se aposentam pelas regras do art. 40, da CF,
ou seja, o mesmo regime do servidor público civil federal.
EXERCÍCIO
269- FCC 2005 TCE – SP AUXILIAR DA FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA

Os auditores, quando em substituição a Ministro do Tribunal de Contas da


União, terão as garantias e os impedimentos de

(A) Desembargador de Tribunal de Justiça do Estado.

(B) Ministro do Superior Tribunal de Justiça.

(C) Ministro do Supremo Tribunal Federal.

(D) juiz de Tribunal Regional Federal.

(E) juiz de Tribunal de Justiça do Estado.


270- (TCE-RS – AUDITOR PÚBLICO EXTERNO 2007 – FAURGS) Em relação ao
Tribunal de Contas da União, são feitas as seguintes afirmações.

I – É integrado por 11 (onze) Ministros.


II – Todos os Ministros são escolhidos pelo Presidente da República.
III – Em termos de vencimentos, seus Ministros são equiparados aos
Ministros do Supremo Tribunal Federal.
IV – Dentre outras condições, os Ministros serão nomeados dentre os
brasileiros com mais de 35 (trinta e cinco) anos e menos de 65 (sessenta
e cinco) anos de idade.

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas IV.
d) Apenas I e III.
e) Apenas II e III.
271- (TRT 23ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2007 –FCC) Analise as assertivas em relação
à fiscalização contábil, financeira e orçamentária.
I – O Tribunal de Contas da União, integrado por onze Ministros, tem sede no Distrito Federal,
quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo território nacional.
II – A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia
de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo
sistema de controle interno de cada Poder.
III – Dois terços dos Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos pelo
Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente
dentre auditores e membros do Ministério público junto ao Tribunal, indicados em lista
tríplice pelo Tribunal , segundo os critérios de antiguidade e merecimento.
IV – Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas,
impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superiro Tribunal de Justiça.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, é correto o que se afirma APENAS em:
a) I, II e III;
b) I, III e IV;
c) II, III e IV;
d) II e IV;
e) III e IV.
272- TCU 2007 – Técnico de Controle Externo

Os ministros do TCU, por integrarem o Poder Judiciário, detêm as mesmas


garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos
ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Os MINISTROS do TCU não integram o Poder


Judiciário.
GARANTIAS E PRERROGATIVAS
DOS MINISTROS DO TCU
LOTCU Art. 73. Os MINISTROS do TCU terão as mesmas GARANTIAS,
PRERROGATIVAS, IMPEDIMENTOS, VENCIMENTOS e VANTAGENS dos
MINISTROS do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ e somente poderão
aposentar-se com as vantagens do cargo quando o tiverem exercido
efetivamente por mais de cinco anos.
GARANTIAS E PRERROGATIVAS
DOS MINISTROS DO TCU

LOTCU Art. 73.


Parágrafo único. Os MINISTROS do TRIBUNAL gozarão das seguintes
GARANTIAS e PRERROGATIVAS:

I- VITALICIEDAE, não podendo perder o cargo senão por sentença


judicial transitada em julgado;

II- INAMOVIBILIDADE;

III- IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS;

IV- revogado tacitamente pela EC 20/98


GARANTIAS E PRERROGATIVAS
DOS MINISTROS DO TCU

V ITALICIEDADE

I NAMOVIBILIDADE

I RREDUTIBILIDADE DE
VENCIMENTOS
EXERCÍCIO
273- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Controle Externo
Facilmente podemos constatar, nos dias atuais, que não existe país democrático sem um
órgão de controle com a missão de fiscalizar a boa gestão do dinheiro público (CITADINI,
Antônio Roque. “O controle externo da Administração Pública”. São Paulo: Max Limonad,
1995). Sobre o sistema de controle externo da Administração Pública adotado pela
Constituição vigente, é correto afirmar:

A) a Controladoria-Geral da União-CGU é órgão de controle externo e caracteriza, em âmbito


federal, a adoção do sistema (modelo) de controle anglo-saxão de AuditoriaGeral (ou
Controladoria);

B) em âmbito federal, o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas da União, órgão unipessoal (singular) e subordinado ao Poder
Legislativo;

C) os Tribunais de Contas são órgãos colegiados, dotados de autonomia administrativa e


financeira, integrados por ministros ou conselheiros vitalícios e incumbidos de auxiliar o
controle externo a cargo do Poder Legislativo;

D) no Distrito Federal e nos Estados, a existência de Tribunais de Contas será facultativa;

E) a Constituição da República, ao proibir a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de


Contas pelos Municípios (art. 31, §4º), também vedou que os Estados criem, como órgãos
integrantes da estrutura estadual, Tribunais de Contas ou Conselhos com jurisdição sobre
a totalidade das contas dos municípios existentes em seus limites territoriais.
274- UnB/CESPE – TCE/TO – TECNICO DE CONTROLE EXTERNO 2009

O aspecto que caracteriza com mais propriedade a independência de um


ministro do TCU é:

A) sua nomeação pelo presidente da República.

B ) sua escolha pelo presidente da República.

C ) sua remuneração como de um ministro do STJ.

D ) a vitaliciedade no cargo.

E ) representar um voto entre os nove membros.


275- FCC 2012 TCE – AP ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Amapá

(A) não podem perder o cargo, pois são vitalícios.

(B) podem perder o cargo por sentença judicial transitada em julgado.

(C) são vitalícios, mas podem perder o cargo por decisão de três quintos dos
integrantes do Tribunal Pleno.

(D) podem, apesar de vitalícios, perder o cargo por decisão da maioria


absoluta dos integrantes do Tribunal Pleno.

(E) não podem perder o cargo, salvo se processados criminalmente.


276- CETRO 2006 - TCMSP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO – CIÊNCIAS
CONTÁBEIS

Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo são


nomeados

(A) em comissão.

(B) em caráter efetivo.

(C) em caráter vitalício.

(D) no regime de legislação trabalhista.

(E) em caráter interino.


IMPEDIMENTOS DOS MINISTROS DO TCU
É VEDADO AO MINISTRO DO TCU (LOTCU: Art. 74):
1. Exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de
magistério;

2. Exercer cargo técnico ou de direção de sociedade civil, associação ou fundação, de


qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, sem remuneração;

3. Exercer comissão remunerada ou não, inclusive em órgãos de controle da


administração direta ou indireta, ou em concessionárias de serviço público;

4. Exercer profissão liberal, emprego particular, comércio, ou participar de sociedade


comercial, exceto como acionista ou cotista sem ingerência;

5. Celebrar contrato com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade
de economia mista, fundação, sociedade instituída e mantida pelo poder público ou
empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a
normas uniformes para todo e qualquer contratante;

6. Dedicar-se à atividade político-partidária.


IMPEDIMENTOS DOS MINISTROS DO TCU

No Art. 39, VII, do RITCU, acrescenta-se a seguinte VEDAÇÃO:


manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo
pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou emitir juízo depreciativo
sobre despachos, votos ou sentenças de órgãos judiciais, ressalvada a
crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício de magistério.

Também é VEDADO a MINISTRO, AUDITOR e MEMBRO DO MPjTCU


intervir em processo de interesse próprio, de cônjuge, ou de parente
consanguíneo ou afim, na linha reta ou na colateral, até o segundo grau
(LOTCU: Art. 94), ou ainda de amigo íntimo ou inimigo capital, assim
como em processo em que tenha funcionado como advogado, perito,
representante do MP ou servidor da Secretaria do Tribunal ou do Controle
Interno (RITCU: Art. 39, VIII).
Nos TCEs e TCMs aplicam-se aos
CONSELHEIROS GARANTIAS,
PRERROGATIVAS e VEDAÇÕES similares.
EXERCÍCIO
277- FCC 2012 TCE – AP TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO

Um Conselheiro atuará de acordo com a Lei Orgânica do Tribunal de Contas


do Estado do Amapá se

(A) exercer comércio.

(B) dedicar-se à atividade político-partidária.

(C) exercer emprego particular.

(D) exercer profissão liberal.

(E) participar de sociedade comercial como quotista.


278- FCC - 2011 - TCE-SE - Analista de Controle Externo - Coordenadoria de
Engenharia

É VEDADO ao Conselheiro do TCE-SE exercer, ainda que em disponibilidade,


outro cargo ou função, salvo a de

(A) profissional liberal.

(B) magistério.

(C) diretor de associação de classe remunerado.

(D) diretor de associação de fins lítero-recreativos remunerado.

(E) comissionado remunerado em concessionária de serviço público.


279- TCE/CE – Procurador de Contas – 2006 – FCC

É vedado aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Ceará


(A) exercer, salvo quando em disponibilidade, outro cargo ou função, a não
ser uma de magistério.
(B) exercer atividade político partidária, exceto se expressamente
autorizado pelo Presidente do Tribunal.
(C) celebrar contrato com pessoa jurídica de direito público, empresa
pública, sociedade de economia mista, fundação, ou empresa
concessionária de serviço público, ainda que o contrato obedeça a normas
uniformes para todo e qualquer contratante.
(D) exercer, ainda que sem remuneração, cargo técnico ou de direção de
sociedade civil, associação ou fundação de qualquer natureza, e de
associação de classe.
(E) exercer profissão liberal, emprego particular, comércio, ou participar de
sociedade comercial, exceto como acionista ou cotista sem ingerência.
A LOTCU foi de certa forma pioneira na
prevenção do NEPOTISMO ao estipular, no
art. 76, que não podem ocupar,
simultaneamente, cargos de Ministro,
parentes consanguíneos ou afins, na linha
reta ou na colateral, até o segundo grau.
Nas suas ausências ou impedimentos por motivo de licença,
férias ou outro afastamento legal, os MINISTROS serão
substituídos, mediante convocação do PRESIDENTE DO
TRIBUNAL, pelos AUDITORES (MINISTROS SUBSTITUTOS),
observada a ordem de antiguidade no cargo, ou a maior idade, no
caso de idêntica antiguidade (LOTCU: Art. 63)

Na hipótese de VACÂNCIA do cargo de MINISTRO, em virtude de


APOSENTADORIA, MORTE, EXONERAÇÃO, por exemplo, o
Presidente do Tribunal convocará AUDITOR para exercer as
funções inerentes ao cargo vago, ATÉ NOVO PROVIMENTO.
Além disso, os AUDITORES serão também convocados para
substituir MINISTROS, para efeito de quorum, sempre que os
titulares comunicarem, ao Presidente do Tribunal , a
impossibilidade de comparecimento à sessão.

A antiguidade do MINISTRO será determinada consecutivamente


pela posse, pela nomeação e pela idade (RITCU: Art. 41)

Os MINISTROS, após 1 ano de exercício, terão direito a 60 dias de


férias por ano.
COMPOSIÇÃO DO TCE
TCE Submetidos à
Composto votação secreta
por na AL

7 CONSELHEIROS
1. Brasileiro: nato ou
naturalizado;
2/3 = 4,7 ??? 1/3 = 2,3 ? indicados pelo GOV.
2. notório saber jurídico,
escolhidos pelo submetem-se a aprovação pela
AL contábil, econômico, AL
financeiro ou de Adm. 1 → AUDITOR (Ministro
Escolha livre Púb.; Substituto)
desde que 3. + 10 anos de exercício 1 → PROCURADOR
preencha os de função 1 → LIVRE ESCOLHA
requisitos: 4. reputação ilibada/ Seguindo critérios de
idoneidade moral; antiguidade e merecimento,
5. > 35 e < 65 anos; além de:
COMPOSIÇÃO DO TCE

Critério de Seleção de Conselheiros do TCE

•Súmula nº 653 do Supremo Tribunal Federal


Nos Tribunais de Contas Estaduais, quatro conselheiros devem ser
escolhidos pela Assembléia Legislativa e três pelo Chefe do Poder
Executivo estadual, cabendo a este indicar um dentre auditores e outro
dentre membros do Ministério Público, e um terceiro a sua livre
escolha.
COMPOSIÇÃO DO TCE
STF TCE Submetidos à
resolveu: Composto
(Súmula nº votação secreta
por na AL
653)

7 CONSELHEIROS
1. Brasileiro: nato ou
naturalizado;
4 escolhidos 3 indicados pelo GOV.
2. notório saber jurídico,
pelo AL submetem-se a aprovação pela
contábil, econômico, AL
Escolha livre financeiro ou de Adm. 1 → AUDITOR (Ministro
desde que Púb.; Substituto)
preencha os 3. + 10 anos de exercício 1 → PROCURADOR
requisitos: de função 1 → LIVRE ESCOLHA
4. reputação ilibada/ Seguindo critérios de
idoneidade moral; antiguidade e merecimento,
5. > 35 e < 65 anos; além de:
EXERCÍCIO
280- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo - Prova matutina

Acerca da composição do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, é


correto dizer que

a) é integrado por sete conselheiros, sendo quatro indicados pela


Assembleia Legislativa e três pelo Governador do Estado.
b) é integrado por sete conselheiros, sendo quatro indicados pelo
Governador do Estado e três pela Assembleia Legislativa.
c) somente uma das indicações do Governador é de sua livre escolha, pois
as outras são reservadas a agentes do controle interno e à representação da
Ordem dos Advogados do Brasil.
d) somente uma das indicações da Assembleia é de livre escolha dos
Deputados estaduais, pois as outras são reservadas a agentes do controle
interno e à representação da Ordem dos Advogados do Brasil.
e) todas as indicações são de livre escolha dos Deputados estaduais e do
Governador do Estado, conforme a vaga.
281- FCC – 2006 – TCE/CE – Auditor

O Tribunal de Contas do Estado do Ceará é composto por sete Conselheiros; destes,


com a aprovação da Assembléia Legislativa, compete ao Governador escolher

(A) três, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério


Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado, indicados em lista tríplice
pelo Tribunal, observando-se os critérios de antigüidade e merecimento.
(B) dois, sendo um alternadamente dentre auditores e membros do Ministério
Público especial junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal,
observando-se os critérios de antigüidade e merecimento.
(C) três, sendo um alternadamente dentre auditores e membros do Ministério
Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado, mediante livre escolha.
(D) quatro, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério
Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado, indicados em lista tríplice
pelo Tribunal, observando-se os critérios de antigüidade e merecimento.
(E) quatro, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério
Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado, mediante livre escolha.
OBS: O TCM/SP ainda não atualizou sua estrutura conforme a CF/88 e
apresenta a particularidade de contar com apenas 5 CONSELHEIROS,
sendo:

2→ indicados pelo PE
3→ indicados pelo PL
QUESTÃO POLÊMICA

As Constituições estaduais podem atribuir competências às


respectivas Cortes de Contas não previstas na CF/88?

R: O STF tem tido uma interpretação bastante restritiva do tema,


julgando inconstitucionais numerosos dispositivos de Cartas estaduais
que objetivaram ampliar o alcance de atuação dos Tribunais de
Contas.
GARANTIAS E PRERROGATIVAS

GARANTIAS,
PRERROGATIVAS,
MINISTROS MESMAS IMPEDIMENTOS,
VENCIMENTOS E
DO TCU VANTAGENS DOS
MINISTROS DO STJ

GARANTIAS,
PRERROGATIVAS,
CONSELHEIROS MESMAS IMPEDIMENTOS,
DO TCE/TCM VENCIMENTOS E
VANTAGENS DOS
DESEMBARGADORES DO TJ
GARANTIAS E PRERROGATIVAS

Nos Tribunais ou Conselhos de Contas


Municipais, a equiparação em direitos e
deveres, também deverá ser feita entre
CONSELHEIROS e DESEMBARGADORES
DO TJ do Estado, já que não existe PJ
Municipal
PROCESSADOS E JULGADOS

Nos crimes COMUNS e nos


MINISTROS de RESPONSABILIDADE são
processados e julgados pelo
DO TCU STF.

Nos crimes COMUNS e nos


CONSELHEIROS de RESPONSABILIDADE são
DO TCE/TCM processados e julgados pelo
STJ.
EXERCÍCIO
282- CESPE - 2009 - TCE-ES - Procurador Especial de Contas

Os conselheiros do TCE/ES têm garantias e prerrogativas semelhantes às dos


desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo. O rol
de prerrogativas e garantias coincidentes para os dois cargos não inclui

a) a vitaliciedade, com perda do cargo apenas mediante sentença judicial


transitada em julgado.
b) a irredutibilidade de vencimentos.
c) o julgamento, nos crimes de responsabilidade, originariamente pelo STF.
d) a inamovibilidade.
e) a aposentadoria com as vantagens do cargo após, no mínimo, cinco anos
de efetivo exercício.
283- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Organizacional

Sobre o regime jurídico dos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, disciplinado na


Constituição Estadual e na Lei Complementar Estadual n.º 63/90 (e suas alterações), é correto
afirmar:

A) o Tribunal de Contas do Estado será composto por sete Conselheiros que serão escolhidos
quatro pelo Governador do Estado e três pela Assembleia Legislativa do Estado, sendo um
dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro à sua livre
escolha;

B) os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado serão nomeados dentre brasileiros natos


com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade, de idoneidade moral,
reputação ilibada, formação superior e notórios conhecimentos jurídicos, contábeis,
econômicos e financeiros ou de administração pública, com mais de cinco anos de exercício
de função ou de efetiva atividade profissional que exijam tais conhecimentos;

C) ao Conselheiro em disponibilidade será permitido dedicar-se a atividade político


partidária;

D) os Conselheiros, nos casos de crimes de responsabilidade e infrações administrativas,


serão julgados pela Assembleia Legislativa do Estado;

E) os Conselheiros, nos casos de crimes comuns e nos de responsabilidade, serão processados


e julgados, originariamente, pelo Superior Tribunal de Justiça.
284- CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Auditoria
Governamental

Cabe ao STJ processar e julgar, originariamente, nos crimes comuns - aí


compreendidos os crimes de responsabilidade -, os membros do TCU.

Essa competência é do STF.


SIMULADO II
285- RESPONDA CERTO OU ERRADO:

1 - O TCU é formado por 11 ministros.

2 – O TCE é formado 7 conselheiros, sendo sempre 3 escolhidos pelo


Governador e 4 escolhidos pela Assembléia Legislativa.

3 - Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado terão as mesmas


garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos
ministros do STJ.

4 – Os conselheiros não podem desempenhar a função de professor de cursos


preparatórios para concursos em nenhuma hipótese.

5 – O preenchimento das vagas de Auditor Substituto pode dispensar a


realização de concursos e obedecer ao mesmo critério de escolha dos
Conselheiros.
1 - O TCU é formado por 11 ministros.
ERRADO→ TCU é formado por 9 MINISTROS

2 – O TCE é formado 7 conselheiros, sendo sempre 3 escolhidos pelo


Governador e 4 escolhidos pela Assembléia Legislativa. CERTO

3 - Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado terão as mesmas


garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos
ministros do STJ. ERRADO → IGUAIS A DOS DESEMBARGADORES DO TJ

4 – Os conselheiros não podem desempenhar a função de professor em


nenhuma hipótese. ERRADO→ PODE DESEMPENHAR UMA FUNÇÃO DE MAG.

5 – O preenchimento das vagas de Auditor Substituto pode dispensar a


realização de concursos e obedecer ao mesmo critério de escolha dos
Conselheiros. ERRADO→ INGRESSO NA VAGA É POR CONCURSO DE PROVAS
E TÍTULOS
AUDITOR DO TCU
Art. 73. § 4º - O AUDITOR, quando em substituição a Ministro, terá as
mesmas Garantias e Impedimentos do titular e, quando no exercício
das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional
Federal
AUDITOR DO TCU
A CF previu a existência do cargo de AUDITOR, com a função de substituir
os MINISTROS, nas suas ausências, afastamentos e impedimentos.

AUDITOR Substituição MINISTRO mesmas garantias e


impedimentos do TITULAR
(MINISTRO DO STJ)

AUDITOR Exercício das demais atribuições mesmas garantias


e impedimentos do
JUIZ DO TRF.
EXERCÍCIO
286- ACE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – TCE AC - 2009 – CESPE – ADAPTADA -
Acerca das normas constitucionais para o sistema de controle externo,
julgue os itens a seguir:

Desde a sua posse, o auditor do TCU está investido das mesmas


garantias e dos mesmos impedimentos dos ministros daquele tribunal.
O item trata da figura do Auditor do TCU. Sobre o assunto, a CF
dispõe que o TCU será integrado por nove Ministros. Os Ministros
do TCU serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam alguns
requisitos enumerados pela CF, como possuir mais de trinta e
cinco e menos de sessenta
e cinco anos de idade. Os Ministros do TCU terão as mesmas
garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens
dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça. O auditor, quando
em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e
impedimentos do titular e, quando no exercício das demais
atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.
O erro da opção está em afirmar “...desde sua posse...”.
287- (TCU - AFCE – 1996 – CESPE)
Considere a seguinte situação hipotética.
Um Ministro do TCU que ingressou em vaga reservada a membro do
Ministério Público junto ao TCU deverá afastar-se por dois meses de suas
atividades, em virtude de licença médica. Nessa situação, durante o período
de afastamento, o referido Ministro deverá ser substituído pelo mais antigo
dos membros do Ministério Público junto ao TCU.

Os Ministros em suas ausências, impedimentos e


faltas serão substituídos pelos AUDITORES (Ministros
Substitutos).
AUDITOR DO TCE/TCMS
A CF previu a existência do cargo de AUDITOR, com a função de substituir
os CONSELHEIROS, nas suas ausências, afastamentos e impedimentos.

AUDITOR Substituição CONSELHEIRO equipara-se a


DESEBARGADOR DO TJ

AUDITOR Exercício das demais atribuições equipara-se a JUIZ


de ÚLTIMA
ENTRÂNCIA ou
ENTRÂNCIA
ESPECIAL
EXERCÍCIO
288- FCC 2012 TCE – AP TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO

O auditor do Tribunal de Contas do Estado do Amapá, quando em


substituição a Conselheiros, terá as mesmas garantias e impedimentos do
titular e, quando no exercício das demais atribuições, às de

(A) Procurador-Geral do Estado.

(B) Desembargador.

(C) Procurador-Geral de Justiça.

(D) Juiz de Direito da mais elevada entrância do Estado.

(E) Secretário de Estado.


PRERROGATIVAS DOS MINISTROS DO TCU

Ministro do TCU tem “VIPGV” = STJ.


Enquanto o Auditor tem “IG”.

I IMPEDIMENTOS Quando em Ministro


→STJ
G ARANTIAS
substituição

I IMPEDIMENTOS Quando em Juiz do


TRF
G ARANTIAS
exercício
AUDITOR DO TCU

Trata-se de um cargo VITALÍCIO, provido em concurso público de provas


e títulos e atua junto ao Colegiado do TCU. (O STF já se manifestou
inúmeras vezes acerca da obrigatoriedade da realização de concurso
público para o cargo de AUDITOR)

São, atualmente, em número de 4. Sua atribuição básica é relatar


processos, sem a possibilidade de votar, inicialmente.

Há casos em que o Auditor vota (por exemplo, quando em substituição


a Ministro).
O Tribunal julgou procedente o pedido formulado em ação direta ajuizada
pela ATRICON (ASSOCIAÇÃO DOS MEMBROS DOS TCS DO BRASIL) para
declarar a inconstitucionalidade do § 6º do art. 74 e do art. 279, ambos da
CE do ES, que promoveu alterações na LC nº 32/93, que extinguem o cargo
de AUDITOR junto ao TC e criam o cargo de SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO,
dispondo sobre a forma de provimento deste e sua remuneração.

Entendeu-se que as normas da CE impugnadas divergem do modelo


definido na CF, de observância obrigatória pelos Estados-Membros,
concernente à organização, à composição e à fiscalização dos TCEs, e criam
nova forma de provimento de cargo SEM CONCURSO PÚBLICO, em ofensa
ao art. 37, II, da CF.
AUDITOR DO TCU
Os AUDITORES, em nº de 4, serão nomeados pelo PR dentre cidadãos
que satisfaçam os requisitos exigidos para o cargo de MINISTRO DO
TCU, mediante concurso público de provas e títulos, observada a
ordem de classificação.

Para esse concurso, será considerado título o exercício, por mais de


10 anos, de cargo de carreira de Controle Externo do Quadro de
Pessoal da Secretaria do Tribunal.

→Frequentemente, os AUDITORES são chamados de MINISTROS-


SUBSTITUTOS.

→O AUDITOR, depois de empossado, só perderá o cargo por


sentença judicial transitada em julgado.
AUDITOR

Quando o AUDITOR (Substituto de Ministro ou Conselheiro)


for ser indicado, pelo Presidente ou pelo Governador, para o
cargo de MINISTRO ou CONSELHEIRO deverá satisfazer o
requisito de idade previsto no art. 73, § 1°, da CF, ou seja
deverá ter entre 35 e 65 anos de idade.

Todavia, o STF possui o entendimento de que para o


provimento do cargo de AUDITOR, através de concurso
público, o limite mínimo de idade só poderá ser exigido se
previsto expressamente em LEI. Não vale, portanto,
estabelecer o requisito de idade apenas no edital do concurso
para AUDITOR. Tem de haver previsão na LEI.
AUDITOR
EMENTA DA RECENTE DECISÃO DO STF:
RE nº 182.432- RS
RELATOR: MIN. NÉRI DA SILVERIA
EMENTA: Recurso Extraordinário. Limite mínimo de idade para inscrição em
concurso público de AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO DO TRIBUNAL
DE CONTAS DO ESTADO. 2. Acórdão que entendeu ser ofensivo aos arts. 7º,
XXX, e 39, § 2°, da Constituição Federal, estabelecimento de limite mínimo
de idade para inscrição em concurso público de AUDITOR SUBSTITUTO. 3.
Inexistência de expressa referência na lei a limite mínimo de idade para
investidura em cargo de AUDITOR. 4. A Lei Orgânica limita-se definir em
quais situações os AUDITORES substituirão os CONSELHEIROS. Incabível, na
espécie, restringir, no edital do Concurso, o que a lei não limitou. 5. Recurso
extraordinário não conhecido.
EXERCÍCIO
289- ESAF - 2004 - CGU - Analista de Finanças e Controle - Área - Auditoria e
Fiscalização - Prova 3

Após a posse do auditor, o mesmo só perderá o cargo por


a) determinação de Procurador Geral da União.
b) sentença administrativa transitada em julgado.
c) sentença judicial transitada em julgado.
d) determinação dos Ministros do Tribunal de Contas da União.
e) determinação do Presidente da República sem recurso.
AUDITOR DO TCU

O art. 77 da LOTCU, assim como o art. 51 do RITCU previam o nº de 3


AUDITORES para o TCU.

Em 2008, a Lei 11.854/2008 criou mais um cargo de AUDITOR,


totalizando 4 e alterando, indiretamente os dispositivos.
AUDITOR DO TCU

Não há que se confundir o papel dos AUDITORES (MINISTROS-


SUBSTITUTOS) com o dos AUDITORES FEDERAIS DE CONTROLE EXTERNO –
AUFCs. Apesar da semelhança na denominação do cargo, suas atribuições
são bem distintas.

Os AUFCs compõem o corpo técnico da Corte de Contas e desenvolvem,


entre outras, atividades de fiscalização e instrução de processos.

Os AUDITORES (MINISTROS-SUBSTITUTOS) compões o Corpo


Deliberativo, substituem os MINISTROS e desempenham funções de
judicatura
EXERCÍCIO
290- FCC 2012 TCE – AP ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

Os Auditores do Tribunal de Contas do Estado do Amapá

(A) possuem, como um dos requisitos para nomeação, o título de curso


superior em direito, engenharia civil, ciências contábeis, econômicas ou
administrativas.

(B) são escolhidos pelo Governador do Estado em lista tríplice.

(C) poderão aposentar-se com as vantagens do cargo quando o tiver


exercido, efetivamente, por mais de cinco anos.

(D) serão indicados pela Assembleia Legislativa no percentual de dois


terços.

(E) devem ser escolhidos segundo critérios de antiguidade e merecimento.


DÚVIDA FREQUENTE!!!
O AUDITOR pode solicitar vista de processo?
R: Segundo o art. 112 do RITCU, na fase de
discussão, qualquer MINISTRO ou AUDITOR
convocado poderá pedir VISTA DE PROCESSO.
291- CESPE - 2007 - TCU - Técnico de Controle Externo

Julgue os itens seguintes quanto à organização e ao funcionamento do


TCU.

O auditor do TCU, quando em substituição a ministro, terá as mesmas


garantias e impedimentos daquele, mas não poderá pedir vista de
processos.

Segundo o art. 112 do RITCU, na fase de discussão,


qualquer MINISTRO ou AUDITOR convocado poderá
pedir VISTA DE PROCESSO.
MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TCU

RITCU Art. 58. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, ao


qual se aplicam os princípios institucionais da unidade, da indivisibilidade e da
independência funcional, compõe-se de um procurador-geral, três
subprocuradores-gerais e quatro procuradores, nomeados pelo Presidente da
República, entre brasileiros, bacharéis em Direito.

§ 1º O Ministério Público junto ao Tribunal tem por Chefe o Procurador-Geral,


que será nomeado pelo Presidente da República, entre integrantes da carreira
para exercer mandato de dois anos permitida a recondução.

A carreira no MPJTCU é constituída pelos cargos de SUBPROCURADOR-GERAL e


PROCURADOR:
§ 4º O ingresso na carreira far-se-á no cargo de procurador, mediante concurso
público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados
do Brasil em sua realização e observada, nas nomeações, a ordem de
classificação.
A promoção ao cargo de SUBPROCURADOR-GERAL far-se-á, alternadamente,
por antiguidade e merecimento.
MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TCU

O MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS não integra o MPU. Assim sua


composição e organização são disciplinadas, via de regra, nas leis
orgânicas dos Tribunais de Contas.

O MPJTCU qualifica-se como órgão de extração constitucional, eis


que a sua existência jurídica resulta de expressa previsão normativa
da Carta Política (art. 73 § 2°, I e art. 130)
MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TCU

Os membros do MPJTCU tomam


posse perante o Procurador- Geral.

Aos membros do MPJTCU aplicam-se, subsidiariamente, no que couber, as


disposições da LO do MPU, pertinentes a direitos, garantias, prerrogativas
vedações, regime disciplinar e forma de investidura no cargo inicial da carreira. Os
membros do MP terão direito a 60 dias de férias por ano, de acordo com escala
aprovada pelo Procurador-Geral no mês de dezembro.
Segundo o art. 131 da CF/88 (CAPÍTULO IV-DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
Seção I-DO MINISTÉRIO PÚBLICO)→Aos membros do Ministério Público junto aos
Tribunais de Contas aplicam-se as disposições desta seção pertinentes a direitos,
vedações e forma de investidura.

O MPJTCU não dispõe de estrutura administrativa própria, contando com apoio


administrativo e de pessoal da Secretaria do Tribunal.
MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TCU

IMPORTANTE!
Existem 7 – e não 8 – MEMBROS DO MPJTCU,
uma vez que o PROCURADOR-GERAL é
nomeado dentre os integrantes da carreira.
MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TCU

A CF/88 faz menção ao MP que atua junto ao TC


(MINISTÉRIO PÚBLICO ESPECIAL), na qualidade de
fiscal da lei, oferecendo representações sobre
irregularidades, emitindo pareceres nos processos
apreciados pelo TC, recorrendo de suas deliberações,
participando das sessões deliberativas com direito à
palavra e a pedir vista dos processos.

→Vale ressaltar que não se trata de membros do MP.


Esses membros do MP que atuam junto aos TC não
tem competência de impetrar ações penais
decorrentes de ilícitos detectados em processos
apreciados pelo TC. Esta competência é do MP comum.
MINISTROS E CONSELHEIROS → mesmas GARANTIAS,
PRERROGATIVAS, IMPEDIMENTOS, VENCIMENTOS E
VANTAGENS DA MAGISTRATURA
MINISTROS TCU → MINISTROS STJ
CONSELHEIROS TCE/TCM/TCDF → DESEMBRAGADOR DO TJ

AUDITOR → mesmas GARANTIAS E IMPEDIEMENTOS DA


MAGISTRATURA.
AUDITOR TCU → JUIZ TRF
AUDITOR TCE/TCM/TCDF → JUIZ DE ÚLTIMA ENTRÂNCIA

MEMBRO DO MPTCU → mesmos DIREITOS, VEDAÇÕES,


FORMA DE INVESTIDURA, GARANTIAS, PRERROGATIVAS e
REGIME DISCIPLINAR em relação ao membro do MP.
EXERCÍCIO
292- FCC - 2011 - TCE-SE - Analista de Controle Externo - Coordenadoria de
Engenharia

A função de guarda da lei e fiscal de sua fiel execução nas matérias de


competência do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe é

(A) do Ministério Público Especial.

(B) do Tribunal Pleno e das Câmaras.

(C) da Corregedoria-Geral.

(D) da Presidência.

(E) do corpo de fiscalização.


293- Procurador Consultivo TCE – 2004:

Aplicam-se aos membros do Ministério Público que atuam junto aos


tribunais de contas as regras constitucionais relativas a direitos e vedações
dos membros do Ministério Público comum.
294- CESPE 1998 - TCU – AFCE

Acerca da organização e composição do TCU e das prerrogativas de seus


membros, julgue os itens que se seguem.

O TCU compõe-se de nove ministros e três auditores.

O TCU compõe-se de nove ministros e quatro


auditores.
295- CESPE 1998 - TCU – AFCE

Acerca da organização e composição do TCU e das prerrogativas de seus


membros, julgue os itens que se seguem.

Um quinto dos ministros será escolhido entre membros do Ministério


Público que atuem junto ao TCU e advogados indicados pela Ordem dos
Advogados do Brasil, conforme critérios especificados na Lei Orgânica do
TCU.

Apenas 1 membro será escolhido dentre os


integrantes do MPJTCU para exercer o cargo de
MINISTRO.
296- CESPE 1998 - TCU – AFCE

Acerca da organização e composição do TCU e das prerrogativas de seus


membros, julgue os itens que se seguem.

Incumbe ao Procurador-Geral da República a indicação de Procuradores da


República para atuarem junto ao TCU.

O ingresso no cargo de Procurador pata atuar junto


ao MPJTCU é provido por concurso de provas e
títulos.
297- CESPE 1998 - TCU – AFCE

Acerca da organização e composição do TCU e das prerrogativas de seus


membros, julgue os itens que se seguem.

Os ministros do TCU e seus auditores, estes quando em substituição a


ministros, terão as mesmas garantias e os mesmos impedimentos dos
ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
298- CESPE 1998 - TCU – AFCE

Acerca da organização e composição do TCU e das prerrogativas de seus


membros, julgue os itens que se seguem.

Ainda que não esteja em substituição, o auditor atua permanentemente


junto ao Plenário.
PROCURADOR-GERAL

O PROCURADOR-GERAL DO MPJTCU será nomeado pelo PR, entre


integrantes da carreira, para exercer mandato de 2 anos, permitida a
recondução, tendo tratamento protocolar, direito e prerrogativas
correspondentes aos de cargo de MINISTRO DO TCU.

O PROCURADOR-GERAL toma posse em sessão extraordinária do


TRIBUNAL , podendo fazê-lo perante o Presidente, em período de
recesso.

Em caso de vacância e em suas ausências e impedimentos por


motivo de licença, férias ou outro afastamento legal, o Procurador-
Geral será substituído pelos subprocuradores-gerais e, na ausência
destes, pelos procuradores, observada, em ambos os casos, a ordem
de antiguidade da posse, da nomeação e de classificação no
concurso público de ingresso na carreira, sucessivamente.
PROCURADOR-GERAL

A exemplo do Presidente do TCU, que somente pode ser reeleito


uma vez, o Procurador-Geral do MPJTCU também só poderá ser
reconduzido uma vez?

R: NÃO!!! Conforme o § 1° do art. 58 do RITCU, que não estipula


nenhuma restrição a sucessivas reconduções.
Outra diferença significativa é que o mandato do PRESIDENTE DO
TCU é de 1 ano e o de PROCURADO-GERAL é de 2 anos.
299- CESPE 2002 – TCDF – PROCURADOR

A partir da Jurisprudência do STF, julgue os itens abaixo, referentes ao


regime jurídico do Ministério Público junto aos tribunais de contas.

O procurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do


Distrito Federal (TCDF) deve ser, necessariamente, integrante da carreira,
indicado em lista tríplice pelo TCDF.

O PROCURADOR-GERAL DO MPJTCU será nomeado


pelo PR, entre integrantes da carreira, para exercer
mandato de 2 anos, permitida a recondução
300- CESPE 2002 – TCDF – PROCURADOR

A partir da Jurisprudência do STF, julgue os itens abaixo, referentes ao


regime jurídico do Ministério Público junto aos tribunais de contas.

O Ministério Público junto ao TCDF tem garantida a sua participação na


composição do Plenário da Corte.
301- CESPE 2002 – TCDF – PROCURADOR

A partir da Jurisprudência do STF, julgue os itens abaixo, referentes ao


regime jurídico do Ministério Público junto aos tribunais de contas.

A Constituição da República assegura aos membros do Ministério Público


junto a tribunal de contas os mesmos direitos e vedações dos membros do
Ministério Público em geral.
ELABORAÇÃO DE LISTA TRÍPLICE

O art. 36 do RITCU disciplina o processo de elaboração de lista tríplice,


a ser encaminhada ao PR, na hipótese de ocorrência de vaga de cargo
de MINISTRO a ser provida por AUDITOR ou por membro do MPJTCU.

No prazo de 15 dias contados da data da ocorrência da vaga, o


Presidente convocará sessão extraordinária para deliberar sobre a
respectiva lista tríplice.

O quorum para deliberar sobre a lista tríplice será de, pelo menos, 5
MINISTROS, incluindo o que presidir o ato.

A lista tríplice obedecerá, alternadamente, ao critério de ANTIGUIDADE


e de MERECIMENTO.
ELABORAÇÃO DE LISTA TRÍPLICE

Quando o preenchimento da vaga for pelo critério de ANTIGUIDADE:

a) No caso de vaga a ser provida por AUDITOR, caberá ao Presidente do


TCU elaborar a lista tríplice; e

b) Se o provimento for destinado ao membro do MPJTCU, a elaboração


da lista caberá ao Procurador-Geral.

OBS: Em ambos os casos, as listas deverão ser submetidas ao Plenário.


ELABORAÇÃO DE LISTA TRÍPLICE

Quando o preenchimento da vaga for pelo critério de MERECIMENTO:

O Presidente do TCU apresentará ao Plenário, conforme o caso, a lista


dos nomes dos AUDITORES ou dos membros do MPJTCU que possuam
os requisitos constitucionais, cabendo ao Procurador-Geral elaborar
lista Sêxtupla para os fins de formação da lista tríplice pelo Tribunal.

Cada MINISTRO escolherá 3 nomes, se houver, de AUDITORES ou de


membros do MPJTCU.

O Presidente chamará, na ordem de antiguidade, os MINISTROS, que


Colocarão na urna os votos contidos em invólucro fechado.

Os 3 nomes mais votados, se houver, constarão da lista tríplice a ser


encaminhada ao PR. Em todas as hipóteses, o PR poderá escolher
qualquer dos nomes constantes da lista tríplice, sendo sua escolha
submetida à aprovação do SENADO, nos termos do art.73.
SECRETARIA DO TRIBUNAL

A SECRETARIA DO TRIBUNAL destina-se a atender às atividades de apoio técnico e


administrativo da Corte (RITCU: art. 10), dispondo de quadro próprio de pessoal,
organizado em plano de carreira

O art. 86 da LOTCU estabelece como obrigações do servidor que exerce funções


específicas de controle externo no TCU:

1. Manter, no desempenho de suas tarefas, atitude de independência,


serenidade e imparcialidade;

2. Representar à chefia imediata contra os responsáveis pelos órgãos e


entidades sob sua fiscalização, em casos de falhas e/ou irregularidades;

3. Propor a aplicação de multas, nos casos previstos no Regimento Interno; e

4. Guardar sigilo sobre dados e informações obtidos em decorrência do


exercício de suas funções e pertinentes aos assuntos sob sua fiscalização,
utilizando-os, exclusivamente, para a elaboração de pareceres e relatórios
destinados à chefia imediata.
SECRETARIA DO TRIBUNAL

A esses servidores, quando credenciados pelo Presidente do Tribunal ou, por


delegação deste, pelos dirigentes das Unidades Técnicas da Secretaria do Tribunal,
para desempenhar funções de AUDITORIA, de INSPEÇÕES e de DILIGÊNCIAS
expressamente determinadas pelo Tribunal ou por sua Presidência, são
asseguradas as seguintes prerrogativas:

I. Livre ingresso em órgãos e entidades sujeitos à jurisdição do TCU;

II. Acesso a todos os documentos e informações necessários à realização de


seu trabalho;

III. Competência para requerer, nos termos do Regimento Interno, aos


responsáveis pelos órgãos e entidades objeto de INSPEÇÕES , AUDITORIAS e
DILIGÊNCIAS, as informações e documentos necessários para instrução de
processos e relatórios de cujo exame esteja expressamente encarregado
por sua chefia imediata.
PRESIDENTE DO TCU

O Presidente do TCU é eleito para mandato correspondente a 1 ano


civil, permitida a reeleição apenas por um período de igual duração.

→ SOMENTE VOTAM OS MINISTROS.

IMPORTANTE!!!

Por ocasião de suas ausências e impedimentos, por motivo de licença,


férias ou outro afastamento legal, o Presidente será substituído pelo
Vice-Presidente ou, na ausência ou impedimento deste, pelo Ministro
mais antigo em exercício no cargo (RITCU→ Art. 8º caput e § 1º)
302- TCU 2004

O presidente do TCU é nomeado pelo presidente da República, escolhido de


uma lista tríplice constituída pelo tribunal, composta de ministros de seu
quadro, após aprovação pelo Senado Federal.

O Presidente do TCU é eleito para mandato


correspondente a 1 ano civil, permitida a reeleição
apenas por um período de igual duração. SOMENTE
VOTAM OS MINISTROS
303- CESGRANRIO – 2007 – AGENTE DE CONTROLE EXTERNO

A Lei Orgânica do TCE/RO prevê que o Presidente do Tribunal será:

a) O Conselheiro mais antigo;

b) Eleito pelo próprio Tribunal;

c) Empossado pelo Presidente da Assembleia Legislativa;

d) Nomeado após votação no Poder legislativo estadual;

e) Nomeado pelo Governador de Estado


CONTROLE INTERNO

CONTROLE INTERNO → Possui natureza PREVENTIVA.

É importante o seu fortalecimento para a redução de fraudes e


irregularidades na gestão pública.

A atividade de controladoria é uma atividade permanente, que possui a


vantagem de oferecer possibilidades de melhoria na atuação da
Administração Pública, visando à qualidade, a transparência e a probidade
administrativa.
CONTROLE INTERNO

CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno...
A exigência da manutenção de forma integrada não significa, NA PRÁTICA, um
único órgão de Controle Interno para todos os Poderes, em cada esfera de
Governo.

Cada Poder deve possuir o seu, mas todos devem agir de forma integrada,
prestando auxílio entre si.
PL→ existe uma Secretaria de Controle Interno na Câmara dos Deputados e
outra no Senado Federal, ambas subordinadas às respectivas Mesas Diretoras.
Portanto, não há uma unidade central.
PJ → também não há um sistema estruturado. O STF dispõe de uma Secretaria
de Controle Interno, que é um órgão de sua Presidência. Também funciona
assim com o STJ, com o TSE e o TST. Uma Secretaria de Planejamento e
Controle, subordinada à Presidência, exerce tais funções no STM.
CONTROLE INTERNO
MPU → há uma Auditoria Interna subordinada ao Procurador- Geral da
República.

PE →, há a Lei nº 10.180/2001 que organiza e disciplina os Sistemas de


Planejamento e de Orçamento, de Administração Financeira Federal, de
Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal, além de
dar outras providências.
Há também o Decreto nº 3.591/2000 dispõe sobre o Sistema de Controle Interno
Federal, complementando a lei. Como órgão central de tal sistema, no âmbito
federal, temos a Controladoria-Geral da União (CGU), que é incumbida da
orientação normativa e da supervisão técnica dos órgãos que compõem o
Sistema. Portanto, em tema de controle interno, a referência na esfera federal é o
Poder Executivo, dada a falta de estruturação sistemática de tal controle nos
outros Poderes e Ministério Público.

No caso do Estado do Rio de Janeiro, há a Lei nº 287/79, que aprova o Código de


Administração Financeira e Contabilidade Pública do Estado do Rio de Janeiro,
além de dar outras providências.
CONTROLE INTERNO

Controle Interno→ o fiscalizador está no


mesmo âmbito de Poder do fiscalizado.
CONTROLE INTERNO

CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a


execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e


eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado;

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem


como dos direitos e haveres da União;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.


CONTROLE INTERNO

CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a


execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

Avaliar o cumprimento das metas previstas no PPA significa verificar se o


que foi planejado foi realmente executado, se os objetivos da ação
governamental foram atingidos.
O PPA contém todos os programas de governo expressos por meio de
objetivos a serem atingidos, metas a alcançar, destinatários da ação
governamental, além de muitos outros atributos, dentre os quais, para o
objetivo de avaliação, se destacam os indicadores de desempenho. Através
dos indicadores de desempenho contidos no PPA é possível “medir” a
efetividade, eficácia e eficiência dos programas do PPA.
CONTROLE INTERNO

O resultado de um programa significa a efetividade no alcance do objetivo


proposto, o que possibilita a transformação ou mudança em uma realidade
concreta a qual o programa se propôs modificar. Esta é uma das finalidades
do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal: avaliar o
cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos
programas de governo e dos orçamentos da União.
Uma vez que o que está previsto no PPA é colocado em prática em cada um
dos 4 anos previstos, começa a execução anual do orçamento. A cada um
dos 4 anos do PPA, é elaborada uma LOA. A partir do momento que a LOA
começa a ser executada, inicia-se a gestão orçamentária e financeira dos
recursos destinados a concretização dos objetivos que foram propostos.
Além disso, ao mesmo tempo, o patrimônio também é gerido, ocorrendo
durante o exercício financeiro o incremento deste patrimônio, por novas
aquisições, além de decréscimos, decorrentes de vendas, doações, etc.
CONTROLE INTERNO

É como na nossa vida privada, a todo tempo adquirimos coisas e também


nos desfazemos de outras. Ocorre assim também com o patrimônio
público, havendo responsáveis por esta gestão. Também podem ocorrer
repasses de recursos públicos para entidades privadas, com o objetivo de
alcançar os resultados propostos no plano aprovado. Às vezes, os governos
valem-se desta prática por avaliar que é mais eficiente agir desta forma. São
os casos, por exemplo, das chamadas ONGs, que temos a possibilidade de
ver quase todos
os dias nos noticiários da televisão e jornais. Pois bem, então é necessário
ter controle sobre tudo isso, não acham? É necessário saber se todas estas
atividades estão sendo realizadas de forma eficiente e eficaz.
CONTROLE INTERNO

CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e


eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado;

Também é necessário avaliar a efetividade das políticas públicas.

Isto também é uma das finalidades do Sistema: comprovar a legalidade e


avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da
Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos
por entidades de direito privado.
CONTROLE INTERNO

CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem


como dos direitos e haveres da União;

Outra finalidade é exercer o controle das operações de crédito, avais e


garantias, bem como dos direitos e haveres da União.

A União arrecada recursos sob a forma de tributos para poder realizar todos
os objetivos aos quais se propõem. Às vezes, acontece de tais recursos não
serem suficientes o bastante para o cumprimento de tais objetivos. Um dos
caminhos é a não realização de alguns objetivos, dada a escassez dos
recursos arrecadados.
CONTROLE INTERNO

Outra opção é a realização de empréstimos, como fazemos também em


nossas vidas particulares. Tais empréstimos são denominados operações de
crédito.

Outras vezes a União dá aval ou presta garantias aos credores. Muitas vezes
isto ocorre até em apoio aos Estados, que não possuem o “lastro”
suficiente para realizar tais operações sozinhos. A União entra como
garantidora de tais operações. Neste contexto, a União também possui
direitos e haveres.
CONTROLE INTERNO

CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional também


é uma das finalidades do Sistema.

Isto está previsto também na CF de 88, art. 74, parágrafo único, inclusive
prevendo a responsabilidade solidária dos responsáveis pelo controle
interno, caso não colaborem com o controle externo: “ § 1º - Os
responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento
de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de
Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.”
EXERCÍCIO
304- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Controle Externo

Sobre a disciplina do Controle Interno na Constituição da República Federativa do Brasil, é


correto afirmar:

A) em âmbito federal, a instituição de um sistema de controle interno é incumbência


exclusiva do Poder Executivo;

B) a aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno vinculará o Tribunal de
Contas;

C) os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer


irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de
responsabilidade subsidiária;

D) será facultativa a instalação de sistema de controle interno em âmbito Estadual e


Municipal;

E) em âmbito federal, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma


integrada, sistema de controle interno com a finalidade de avaliar o cumprimento das metas
previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da
União.
305- FGV – SEFAZ – ANALISTA DE CONTROLE INTERNO - 2011
Os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada,
sistema de controle interno com as finalidades indicadas nas alternativas a seguir, À
EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.
(A) Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução de
programas de governo e dos orçamentos da União.

(B) Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da


gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da
administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades
de direito privado.

(C) Prender, administrativamente, os que promoverem o desvio de recursos


públicos, assegurada a ampla defesa e o contraditório.

(D) Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres da União.

(E) Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.


306- FGV 2008 - AUDITOR – TCM RJ

O sistema que compreende a atividade de avaliação do cumprimento das


metas previstas no plano plurianual, da execução dos programas de governo
e dos orçamentos e de avaliação da gestão dos administradores públicos é
denominado:

(A) controle interno.

(B) auditoria de gestão.

(C) contabilidade.

(D) fiscalização financeira.

(E) planejamento e orçamento.


307- ESAF - AFC – CGU – 2004
O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem as seguintes
finalidades, exceto:
a) avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.

b) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República.

c) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à


eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas
entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação de
recursos públicos por entidades de direito privado.

d) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como


dos direitos e haveres da União.

e) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.


308- ANALISTA DE CONTROLE INTERNO – FINANÇAS PÚBLICAS – SECRETARIA
DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO – FGV 2008

De acordo com a Constituição Federal, comprovar a legalidade e avaliar os


resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração federal, quanto à eficácia e eficiência, bem
como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado é
matéria que compete:

(A) ao Ministério Público de forma integrada com a Advocacia Geral da


União.
(B) ao Sistema de Controle Interno de forma integrada pelos Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário.
(C) ao Tribunal de Contas em auxílio ao Congresso Nacional.
(D) ao Congresso Nacional com o apoio da Controladoria Geral da União.
(E) à Secretaria Federal de Controle e a Advocacia Geral da União.
309- ESAF - AFC – CGU – 2004
O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem as seguintes
finalidades:
( ) Avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos
programas de governo e dos orçamentos da União.
( ) Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da
gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e das entidades da
Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por
entidades de direito privado.
( ) Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres da União.
Com relação às sentenças acima, assinale com V as verdadeiras e com F as falsas e
indique a opção correta.

a) V, V, V
b) V, V, F
c) F, F, V
d) F, F, F
e) V, F, F
310- FCC - 2011 - TRE-AP - Analista Judiciário – Contabilidade
Uma das finalidades do Sistema de Controle Interno prevista na
Constituição Federal é

a) apoiar o Ministério Público no exercício de sua missão institucional.

b) auxiliar o Poder Legislativo no julgamento das contas prestadas


anualmente pelo Presidente da República.

c) avaliar o cumprimento das metas previstas no anexo de riscos fiscais da


Lei de Diretrizes Orçamentárias.

d) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

e) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República,


mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado em sessenta dias a
contar de seu recebimento.
311- FCC - 2002 - PGE-SP - Procurador de Estado
I. As decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de multa têm eficácia
de título executivo.

II. Entre as funções a serem desempenhadas pelo controle interno de contas está a
de exercer o controle das operações de crédito realizadas.

III. Cabe ao Tribunal de Contas sustar, de imediato, contrato que repute ilegal.

IV. O controle externo das contas públicas somente pode dar-se quanto à
legalidade, legitimidade, aplicação de subvenções e renúncia de receitas.

SOMENTE está correto o que se afirma em

a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I.
e) IV.
312- FGV - 2008 - TCM-RJ – Auditor

O sistema que compreende a atividade de avaliação do cumprimento das


metas previstas no plano plurianual, da execução dos programas de governo
e dos orçamentos e de avaliação da gestão dos administradores públicos é
denominado:

a) controle interno.

b) auditoria de gestão.

c) contabilidade.

d) fiscalização financeira.

e) planejamento e orçamento.
313- FCC - 2010 - TCM-PA - Técnico de Controle Externo

Dentre as finalidades do Sistema de Controle Interno definidas na


Constituição Federal, figura a de

a) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União


mediante convênio ao Distrito Federal ou a Município.
b) receber petições, reclamações ou queixas de qualquer pessoa contra atos
ou omissões das autoridades ou entidades públicas.
c) assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade.
d) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União.
e) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal, a qualquer título, na administração direta, incluídas as fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público.
314- FGV - SEFAZ – ANALISTA DE CONTROLE INTERNO 2011

Acerca do controle na administração pública, é correto afirmar que

(A) os responsáveis pelo Controle Interno, ao tomarem conhecimento de qualquer


irregularidade ou ilegalidade, dela darão Ciência ao Tribunal de Contas somente nos
casos em que o valor ultrapassar setecentos e cinquenta UFIR e após a conclusão de
sindicância em que seja comprovado o dolo.
(B) qualquer partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na
forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidade perante o Tribunal de Contas
da União. O cidadão que o desejar fazer deverá vincular-se a uma dessas entidades.
(C) tem como finalidade proteger e salvaguardar os bens e outros ativos contra
perdas, fraudes ou erros não intencionais e assegurar o grau de confiabilidade da
informação contábil-financeira que poderá ser utilizada pela administração superior
com base para suas decisões.
(D) não objetiva a promoção da eficiência das operações.
(E) tem como principal viés o cumprimento da legalidade. A análise da efetividade
dos gastos púbicos começará a ser apurada a partir de 2012, consoante o disposto
em recente alteração da Lei 4.320/64.
315- CESPE - 2006 - ANATEL - Analista Administrativo – Administração

Acerca do controle interno e externo da administração pública


federal, julgue os itens subsequentes.
A avaliação do cumprimento das metas previstas no plano plurianual
inclui-se entre as finalidades do sistema de controle interno do Poder
Executivo federal.
316- ESAF - 2010 - CVM - Analista - Planejamento e Execução Financeira –
Contador prova 2

Compete aos órgãos e às unidades do Sistema de Controle Interno do Poder


Executivo Federal:

a) julgar a execução dos orçamentos da União.


b) exercer o controle das operações de crédito, avais, garantias, direitos e
haveres da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
c) organizar a auditoria interna das entidades da administração indireta
federal.
d) realizar auditoria sobre a gestão dos recursos públicos federais sob a
responsabilidade de órgãos e entidades privados.
e) apreciar a Prestação de Contas Anual do Presidente da República a ser
encaminhada ao Congresso Nacional.
316- ESAF - 2010 - CVM - Analista - Planejamento e Execução Financeira –
Contador prova 2
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA CF, Art 74, I - avaliar o cumprimento das metas previstas no
PPA, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; (e
não julgar)
b) ERRADA CF, Art 74, III - exercer o controle das operações de crédito, avais
e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; (não se inclui
Estados, DF e Municípios)
c) ERRADA - não é competência expressa na CF
d) CORRETA CF, Art. 74, II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados
(auditar), quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira
e patrimonial nos órgaos e entidades da administração federal, bem como
da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
e) ERRADA - competência do TCU - Art. 71, I, CF
317- CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – Psicologia

Julgue os itens seguintes, a respeito do controle externo.

As atividades de controle externo estão vinculadas e restritas aos casos de


denúncias identificadas no âmbito do sistema de controle interno do Poder
Executivo.

O controle interno serve de suporte ao controle


externo, mas não há vinculação entre eles...
318- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo - Prova matutina

Acerca da relação entre controle interno e externo na Constituição Federal,


é correto dizer que

a) há subordinação dos agentes do controle interno ao Órgão de Controle


Externo.
b) há subordinação dos agentes do controle externo ao Órgão de Controle
Interno.
c) há responsabilidade subsidiária do agente do controle interno omisso no
dever de comunicar ao Tribunal de Contas irregularidade de que tenha
ciência.
d) há responsabilidade solidária do agente do controle externo omisso no
dever de comunicar ao controle interno irregularidade de que tenha ciência.
e) cabe ao sistema de controle interno apoiar o controle externo no
exercício de sua missão institucional.
319- ESAF -2010 - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento -
Prova 1

Os sistemas de controle interno e de controle externo da


administração pública federal se caracterizam por:

a) constituírem um mecanismo de retroalimentação de uso


obrigatório pelos sistemas de Planejamento e Orçamento.
b) no caso do controle interno, integrar o Poder Executivo; no caso do
controle externo, integrar o Poder Judiciário.
c) serem instâncias julgadoras das contas prestadas por gestores e
demais responsáveis pelo uso de recursos públicos.
d) não poderem atuar ou se manifestar no caso de transferências
voluntárias da União aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios.
e) serem autônomos entre si, não havendo subordinação hierárquica
entre um e outro.
CONTROLE INTERNO

Art. 74. § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem


conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão
ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade
solidária.

Atenção!!!
A responsabilidade é solidária, e não
subsidiária.
EXERCÍCIO
320- FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Meio Ambiente
A respeito da interface entre o controle externo e interno a que se submete
a Administração Pública, é correto afirmar:
a) Atuam de forma autônoma e independente, devendo apenas assegurar a
ciência recíproca de eventuais ilegalidades identificadas.
b) O controle interno subordina-se ao controle externo, caracterizando-se
hierarquicamente como auxiliar dos Tribunais de Contas.
c) O controle externo, exercido pelo Poder Legislativo com o auxílio dos
Tribunais de Contas e o controle interno, existente no âmbito de cada Poder,
atuam de forma coordenada, não cabendo a fiscalização de um deles
quando o outro já tenha atuado.
d) Os responsáveis pelo controle interno que tomem ciência de
irregularidade ou ilegalidade estão obrigados a dela dar ciência ao Tribunal
de Contas, sob pena de se tornarem solidariamente responsáveis.
e) Alcançam matérias diversas, porém devem ser executados de forma
coordenada, podendo, para maior eficácia, procederem à delegação
recíproca de poderes e atribuições.
321- FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle – Atuarial

Nos termos previstos na Constituição Federal, os responsáveis pelo controle


interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de

a) demissão a bem do serviço público.

b) responsabilidade subsidiária.

c) responsabilidade solidária.

d) exoneração.

e) suspensão.
322- FCC - 2010 - TCE-RO – Auditor

O contador de um município do Estado de Rondônia deixou de prestar


contas de dinheiro público que ficou sob sua guarda. Muito embora o
Prefeito e o responsável pelo controle interno estivessem cientes da falha,
optaram por não tomar nenhuma medida até que fosse realizada a
fiscalização por parte do Tribunal de Contas. Nesse caso, a responsabilidade

a) não é do Prefeito nem do responsável pelo controle interno.


b) é solidária do Prefeito e não há responsabilidade do responsável pelo
controle interno.
c) é solidária do Prefeito e do responsável pelo controle interno.
d) é subsidiária do Prefeito e solidária do responsável pelo controle interno.
e) é solidária do Prefeito e subsidiária do responsável pelo controle interno.
323- CESPE - 2009 - TCE-AC - Analista de Controle Externo - Ciências
Contábeis. O TCE/AC pode aplicar aos administradores ou responsáveis
submetidos à sua jurisdição as sanções prescritas em lei. Nesse sentido,
assinale a opção correta.
a) A fraude comprovada em licitação inabilita definitivamente o
responsável, perante as administrações estadual e municipais.
b) O tribunal pode determinar o arresto dos bens dos responsáveis julgados
em débito.
c) O tribunal, por dois terços de seus membros, pode considerar o
responsável inabilitado para exercer cargo ou emprego permanente por
cinco anos.
d) A sanção, quando a infração for considerada grave, deve ser aplicada
diretamente pelo tribunal, sem necessidade de participação da autoridade a
que está subordinado o responsável pela irregularidade.
e) Os dirigentes do controle interno são solidariamente responsáveis
quando tomarem conhecimento de irregularidade e não a comunicarem ao
TCE/AC.
APURAÇÃO DE DENÚNCIAS APRESENTADAS POR QQ
CIDADÃO, PARTIDO POLÍTICO, ASSOCIAÇÃO OU SINDICATO
SOBRE IRREGULARIDADES OU ILEGALIDADES.

Art. 74. § 2º - Qualquer CIdadão, Partido político, Associação ou


Sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar
irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

A denúncia é um exemplo da função de ouvidoria que o TCU exerce.


APURAÇÃO DE DENÚNCIAS APRESENTADAS POR QQ
CIDADÃO, PARTIDO POLÍTICO, ASSOCIAÇÃO OU SINDICATO
SOBRE IRREGULARIDADES OU ILEGALIDADES.
MACETE!
quem são as partes legítimas para denunciar:
“Qualquer CiPAS”

dadão

artido Pólítico

ssociação

indicato
DENÚNCIA NO TCU

•RITCU - Art. 235. A denúncia sobre matéria de competência do Tribunal


deverá referir-se a administrador ou responsável sujeito à sua
jurisdição, ser redigida em linguagem clara e objetiva, conter o nome
legível do denunciante, sua qualificação e endereço, e estar
acompanhada de indício concernente à irregularidade ou ilegalidade
denunciada.

•Parágrafo único. O relator ou o Tribunal não conhecerá de denúncia


que não observe os requisitos e formalidades prescritos no caput,
devendo o respectivo processo ser arquivado após comunicação ao
denunciante.
DENÚNCIA NO TCU

•Art. 236. No resguardo dos direitos e garantias individuais, o Tribunal


dará tratamento sigiloso às denúncias formuladas, até decisão
definitiva sobre a matéria.

•§ 1º Ao decidir, caberá ao Tribunal manter ou não o sigilo quanto ao


objeto da denúncia, devendo mantê-lo, em qualquer caso, quanto à
autoria. (suspenso por decisão definitiva do STF através da Resolução
16/06 do SF.)

• § 2º O denunciante não se sujeitará a nenhuma sanção administrativa,


cível ou penal em decorrência da denúncia, salvo em caso de
comprovada má-fé.
EXERCÍCIO
324- CESPE - 2009 - TCU - Técnico de Controle Externo - Área Administrativa

As auditorias que o TCU realiza no Senado Federal, conforme mencionado


no primeiro texto, tornam-se necessárias porque, diferentemente do que
ocorre com o Poder Executivo e em observância ao preceito constitucional
da independência dos poderes, inexistem sistemas de controle interno no
âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário.

Existe controle interno próprio em cada Poder.


325- CONSULTOR DE ORÇAMENTOS – SENADO FEDERAL – 2002 – CESPE –
ADAPTADA – De acordo com a Constituição de 1988, o Tribunal de Contas da
União (TCU) teve a sua jurisdição e a sua competência substancialmente
ampliadas. Recebeu poderes para, no auxílio ao Congresso Nacional,
exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade e economicidade e a fiscalização da
aplicação das subvenções e renúncia de receitas. Assim, ao TCU compete,
nos termos da Constituição da República e na forma estabelecida na
legislação vigente. (julgue os itens):
decidir sobre denúncia que lhe seja encaminhada por qualquer
cidadão, partido político, ou pessoa jurídica regularmente constituída.
Art. 74: § 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou
sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar
irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da
União.”.
O erro está em afirmar “...ou pessoa jurídica regularmente
constituída.” Não há previsão constitucional para isso.
326- FCC – 2006 – TCE/CE – Auditor
Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário cearenses manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade, dentre outras, de:

I. avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual;

II. exercer o controle das operações de crédito, avais e garantia;

III. comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à


eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração estadual.
(A) I, II e III estão corretas.
(B) Apenas I e II estão corretas.
(C) Apenas I está correta.
(D) Apenas II e III estão corretas.
(E) Apenas III está correta.
327- FCC - 2010 - TCM-CE - Analista de Controle Externo - Inspeção de Obras Públicas
Considere as seguintes afirmações relativas às regras constitucionais sobre controle
externo:
I. O Congresso Nacional, mediante controle externo, com o auxílio do Tribunal de Contas
da União, exercerá fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à
legalidade, legitimidade e economicidade.
II. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos
quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza
pecuniária.
III. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na
forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da
União.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.
328- TCU 2007 – Técnico de Controle Externo

A Constituição Federal estabelece que qualquer cidadão, partido político,


associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar
irregularidades ou ilegalidades perante o TCU.
329- FCC - 2002 - PGE-SP - Procurador de Estado
I. As decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de multa têm
eficácia de título executivo.
II. Entre as funções a serem desempenhadas pelo controle interno de contas
está a de exercer o controle das operações de crédito realizadas.
III. Cabe ao Tribunal de Contas sustar, de imediato, contrato que repute
ilegal.
IV. O controle externo das contas públicas somente pode dar-se quanto à
legalidade, legitimidade, aplicação de subvenções e renúncia de receitas.

SOMENTE está correto o que se afirma em

a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I.
e) IV.
330- FGV - 2008 - TCM-RJ – Auditor

O sistema que compreende a atividade de avaliação do cumprimento das


metas previstas no plano plurianual, da execução dos programas de governo
e dos orçamentos e de avaliação da gestão dos administradores públicos é
denominado:

a) controle interno.

b) auditoria de gestão.

c) contabilidade.

d) fiscalização financeira.

e) planejamento e orçamento.
331- ESAF – Auditor do TCE/GO – 2007

No que diz respeito ao sistema de controle interno da Administração Pública


Estadual, é incorreto afirmar que

a) tem por finalidade apoiar o controle externo.


b) exercerá o controle sobre as operações de crédito, avais e garantias, bem
como dos direitos e haveres do Estado.
c) diante da prática de qualquer ato ilegal de que resulte dano ao Erário,
tem atribuição para alertar, formalmente, à autoridade administrativa
competente para que instaure tomada de contas especial.
d) tem atribuição para estabelecer as metas para o plano plurianual e a
execução orçamentária.
e) é mantido de forma integrada entre os Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário.
SIMETRIA CONCÊNTRICA OU SIMETRIZAÇÃO DO MODELO FEDERAL
P/O ESTADUAL E O MUNICIPAL

Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber,


à Organização, Composição e Fiscalização dos Tribunais de Contas dos
Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de
Contas dos Municípios.

Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais


de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.
SIMETRIA CONCÊNTRICA OU SIMETRIZAÇÃO DO MODELO FEDERAL
P/O ESTADUAL E O MUNICIPAL

Os TCs U/E/DF/M → TÊM AS MESMAS COMPETÊNCIAS, o formato é


praticamente o mesmo, só há mudança nas NOMENCLATURAS.

EX: TCU → 9 MINISTROS TCE→ 7 CONSELHEIROS

Emite PARECER PRÉVIO Emite PARECER PRÉVIO


sobre as contas do P.R. sobre as contas do GOV. e
do PREFEITO se não houver
TCM.
Os Tribunais de Contas Estaduais não poderão, em sua
composição, ter mais do que 7 CONSELHEIROS. Trata-se
de limite numérico que se impões, por inultrapassável,
aos Estados-Membros.
EXERCÍCIO
332- CESGRANRIO - 2007 - TCE - RO - Analista de Informática

Reconheça as afirmativas abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F).


( )O sistema de fiscalização adotado pelos Estados para seus Tribunais de
Contas é desvinculado do modelo federal.
( ) Aplica-se o princípio da simetria constitucional, ou simetria concêntrica,
na definição do modelo de fiscalização adotado pelos Tribunais de Contas
dos Estados.
( ) Os Tribunais de Contas dos Estados são integrados por 9 (nove)
Conselheiros.
A seqüência que preenche as lacunas acima na ordem correta é:
a) V, V, F
b) V, F, V
c) F, V, V
d) F, V, F
e) F, F, V
333- FCC 2005 TCE – SP AUXILIAR DA FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA

O número de Conselheiros do Tribunal de Contas de Estado:

(A) é fixado livremente pela Constituição do Estado.

(B) é estabelecido diretamente pela Constituição Federal.

(C) deve observar o limite mínimo fixado pelo Congresso Nacional.

(D) é fixado pela Assembléia Legislativa do Estado.

(E) pode ser fixado pelo Governador do Estado.


334- FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle – Atuarial

A Constituição Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais


serão integrados por

a) três Conselheiros.

b) cinco Conselheiros.

c) sete Conselheiros.

d) nove Conselheiros.

e) onze Conselheiros
335- CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU - Procurador Municipal

Em relação aos tribunais de contas, julgue os itens que se seguem.

O Tribunal de Contas de Sergipe é integrado por sete conselheiros.


Fixar o coeficiente dos Fundos de Participação
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA DO TCU

FUNDOS DE PARTICIPAÇÃO→ uma parcela do IR e do IPI que a U


arrecada, ela tem, obrigatoriamente, que repassar uma parte para
Fundos de Participação dos E e M entre outros.

Sendo assim, é criado um Fundo com estes recursos repassados.


Fixar o coeficiente dos Fundos de Participação
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA DO TCU
CF. Art. 161 - Parágrafo único - O Tribunal de Contas da União efetuará o
cálculo das quotas referentes aos fundos de participação a que alude o inciso II.

Observações:
O TCU fixa os coeficientes (quotas) individuais de participação que cada Ente
vai receber desse Fundo de Participação com base em dados demográficos
(IBGE). (%)

OBS→ O TCU estabelece o percentual, e não o valor. Este é calculado pela STN.

Ex: FPM = R$ 100.000.000,00 ( este valor será distribuído por todos os M)


Cada M vai receber um percentual → o TCU com base nos dados
demográficos do IBGE que irá dizer qual o percentual de cada M.
Ex: MRJ → 2% → TCU
2% de R$ 100.000.000 = 2.000.000 → esse cálculo é feito pelo STN
Obs: A fiscalização da aplicação dos recursos cabe ao TCM/RJ, já que é uma
transf. Obrigatória, e sendo assim, quem recebe é quem fiscaliza.
Fixar o coeficiente dos Fundos de Participação
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA DO TCU

O TCU fiscaliza a entrega dos recursos (montante e prazo).


→ a aplicação dos recursos o TCU não fiscaliza, já que é uma
transferência obrigatória, e neste caso, quem fiscaliza é quem recebe
(E ou M). O TCU fiscaliza se o repasse foi feito corretamente (a
entrega dos recursos).

O TCU recebe e processa reclamações em caso de repasse efetuado a


menor ou com atraso. ( Se algum E ou M recebeu seu recurso a
menor ou com atraso)
OBS→ Esta competência é exclusiva do TCU, não sendo extensiva aos
TCEs e TCMs
Fixar o coeficiente dos
Fundos de Participação
Observações:
O TCU fixa os coeficientes individuais de participação.
O TCU fiscaliza a entrega dos recursos (montante e prazo).
O TCU recebe e processa reclamações em caso de repasse efetuado a menor
ou com atraso.
OBS→ Esta competência é exclusiva do TCU, não sendo extensiva aos TCEs e
TCMs

Fundos de Participação
Fundo IR IPI
Fundo de Participação dos Estados 21.5% 21.5%

Fundo de Participação do Município 22.5% 22.5%

Fundo de Desenvolvimento do Nordeste 1.8% 1.8%

Fundo de Desenvolvimento do Norte 0.6% 0.6%

Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste 0.6% 0.6%

Fundo de Compensação de Prod. Industrializados - 10%


EXERCÍCIO
336- FGV 2008 - AUDITOR – TCM RJ

Em cumprimento à Constituição Federal, fixar o coeficiente do Fundo de


Participação do Município (FPM) caberá ao:

(A) Tesouro Nacional.

(B) Tribunal de Contas do Município, quando houver.

(C) Tribunal de Contas dos Municípios.

(D) Tribunal de Contas do Estado, quando não houver Tribunal de Contas do


Município.

(E) Tribunal de Contas da União.


OBSERVAÇÕES
Conflitos de Jurisdições entre Tribunais de Contas
OBS1→ Segundo decisão do STF, se uma empresa pública apresentar a composição de capital dividido entre dois
ou mais Entes, a mesma só poderá ser fiscalizada pelo Tribunal de Contas do Ente que possuir o controle
majoritário da empresa.

Ex: EMPRESA PÚBLICA X no → COMPOSIÇÃO DO CAPITAL:


U→ 51%
E→ 29%
M→ 20%

Logo, pelo STF, o TCU que tem competência para fiscalizar 100% da empresa de modo que a União detém o
controle majoritário da empresa.
Obs: Os TCs dos E e M não participam da fiscalização.

OBS2→ A fiscalização de um convênio para realização de um determinado objeto custeado com recursos de dois
ou mais entes é da competência dos respectivos Tribunais de Contas, ou seja, cada TC fiscaliza a aplicação do
recurso repassado pelo seu jurisdicionado.

Ex: FISCALIZAÇÃO DE CONVÊNIO → OBJETO CUSTEADO: CONSTRUÇÃO DE UM ESTÁDIO DE FUTEBOL →


COMPOSIÇÃO DO CAPITAL:
U→ 51%
E→ 29%
M→ 20%

Logo, no caso de CONVÊNIO cada TC fiscalizará o recurso repassado pelo seu respectivo ente.
OBSERVAÇÕES
Intervenção

O instituto da PRESTAÇÃO DE CONTAS da Administração Pública, direta


e indireta é de tal relevância que foi elevado pelos constituintes à
categoria de um dos princípios constitucionais, cuja garantia de
observância constitui um dos motivos que justificam a INTERVENÇÃO
da U nos E e no DF.
OBSERVAÇÕES
Intervenção

CF. Art. 34 - A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal,
exceto para:
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta;

A Prestação de Contas, segundo a CF/88 é um PRINCÍPIO


CONSTITUCIONAL.
Se E ou DF não promoverem a PC dentro dos respectivos prazos ficarão
sujeitos à INTERVENÇÃO.

CF. Art. 35 - O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos
Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
OBSERVAÇÕES

CONGRESSO NACIONAL

Entre as competências exclusivas do CN, constantes do art.49 da CF/88, para


o estudo da nossa matéria, destacam-se as constantes dos incisos IX e X.

CF/88
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e


apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os


atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;
OBSERVAÇÕES

PL FEDERAL - CONGRESSO NACIONAL


Obs: O julgamento das contas do PR materializa-se na votação de um
projeto de DECRETO LEGISLATIVO, de autoria da CMOF, após aprovação do
parecer sobre as contas, cuja elaboração considera os elementos presentes
no Relatório e no Parecer Prévio aprovados pelo TCU.

Vergonhosamente, o CN tem sido omisso no exercício desta importante


atribuição e estão pendentes de julgamento as Contas do Governo Federal
relativas aos exercícios de 1990, 1991, 1995, 1996, 1998, 2002, 2004, 2005,
2006, 2007, 2008.
OBSERVAÇÕES

PL – ESTADUAL/DISTRITAL/MUNICIPAL: ASSEMBLEIA
LEGISLATIVA, CÂMARA LEGISLATIVA e CÂMARA DOS
VEREADORES

Na esfera estadual, competirá às ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS julgar as


contas do GOVERNADOR do E; A CÂMARA LEGISLATIVA, no caso do DF; e na
esfera M será das CÂMARAS DOS VEREADORES a atribuição do julgamento
das contas dos prefeitos.
OBSERVAÇÕES

COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Na hipótese de NÃO APRESENTAÇÃO DAS CONTAS de GOVERNO ao CN, no


prazo de 60 dias após a abertura da sessão legislativa, é competência
privativa da CD proceder à TOMADA DE CONTAS do PR.
OBSERVAÇÕES

A partir da EC nº 50/2006, que alterou o caput do art. 57 da CF, a


abertura anual da sessão legislativa passou a ser 2 de fevereiro.

É a partir dessa data que é computado o prazo de 60 dias para


apresentação das contas.

Nos E e M que ainda não alteraram suas respectivas Constituições


Estaduais e Leis Orgânicas, o prazo continua sendo contado a partir
de 15 de fevereiro.
OBSERVAÇÕES

COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA SENADO FEDERAL


Os MINISTROS do TCU indicados pelo PR, conforme a regra do art. 73, §§ 1°
e 2°, da CF, deverão ser aprovados previamente pelo SF, por voto secreto e
após arguição pública.

Desse modo, o constituinte estabeleceu um rito especial para apreciação


pelo SF dos nomes indicados pelo chefe do PE para o cargo de MINISTRO do
TCU. Após ser comunicado da aprovação, poderá o PR efetuar a nomeação

CF. Art. 52 - Compete privativamente ao Senado Federal:


III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha
de:
b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da
República;
OBSERVAÇÕES

Pode o SF recusar aprovação a um nome indicado


pelo PR para o cargo de MINISTRO DO TCU?

R: SIM. Da mesma forma que em relação a outras


autoridades – como embaixadores ou dirigentes de
agências reguladoras – o exame de indicação pelo
SF não é formal, mas político, sendo possível
rejeitar o nome indicado.
OBSERVAÇÕES

COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Entre as competências atribuídas pela CF ao PR releva destacar para nosso


estudo as constantes do art. 84, XV e XXIV da CF.

CF/88
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de


Contas da União;

XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias


após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício
anterior;
OBSERVAÇÕES

O PR nomeia TODOS os MINISTROS do TCU,


não apenas aqueles que ele indicou.

Também nomeia os AUDITORES (MINISTROS-


SUBSTITUTOS), aprovados em concurso
público, assim como os PROCURADORES do
MPJTCU.
QUADRO-RESUMO da repartição constitucional
de funções de CONTROLE EXTERNO

COMPETÊNCIAS DISPOSITIVO
Funções exercidas Julgar as contas do PR (CF: Art. 49, IX) e escolher 2/3 dos
isoladamente pelo CN MINISTROS do TCU (CF: Art. 49 XIII).
Funções exercidas Apreciar mediante votação secreta, após arguição pública,
isoladamente pelo SF as indicações de nomes para MINISTRO do TCU feitas pelo
PR (CF: Art. 52, III, b)
Funções exercidas Tomar as contas do PR, caso não apresentadas no prazo.
isoladamente pela CD (CF: Art. 51, II)
Funções exercidas Apreciar, mediante parecer prévio as contas do PR; e julgar
isoladamente pelo TCU as contas dos demais administradores e demais
competências previstas no art.71 e em outros dispositivos
constitucionais.

Funções exercidas em Sustar despesas não autorizadas (CF: Art. 72) e contratos
conjunto pelo CN e (CF: Art. 71, X e §§ 1° e 2°).
pelo TCU
OBSERVAÇÕES

COMPETÊNCIAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF

CF. Art. 102 - Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a


guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:

c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, (...) os


membros do Tribunal de Contas da União.

Obs: Também compete ao STF, processar e julgar: habeas corpus, habeas


data, mandado de injunção e mandado de segurança contra membros e
atos do Tribunal de Contas da União.
OBSERVAÇÕES

COMPETÊNCIAS DO SUPERIOR RIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ

CF. Art. 105 - Compete ao Superior Tribunal de Justiça:


I - processar e julgar, originariamente:
a) nos crimes comuns, (...), e, nos de responsabilidade, (...) os membros
dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, (...), os
membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios;

Obs: Compete ao Tribunal de Justiça processar e julgar: habeas corpus,


habeas data, mandado de injunção e mandado de segurança contra
membros e atos do Tribunal de Contas do Estado e do Município.
OBSERVAÇÕES

Estado Novo
Art. 235 - Nos dez primeiros anos da criação de Estado, serão observadas
as seguintes normas básicas:
III - o Tribunal de Contas terá três membros, nomeados, pelo
Governador eleito, dentre brasileiros de comprovada idoneidade e
notório saber;

Repare que o Tribunal referenciado no inciso III é um Tribunal de Contas do


Estado.

Segundo o art. 235, III, da CF, o Estado recém criado só poderá ter TC dos M
após 10 anos de sua criação. Esta é a posição do STF, em precedente firmado
no caso da criação do Estado de Tocantins. A própria CF fala que, neste
período, haverá Tribunal de Contas do Estado. Logo, não pode haver TC dos
M.
OBSERVAÇÕES

Estado Novo

ATENÇÃO A UMA POSSÍVEL


PEGADINHA DE PROVA!
Ainda, agora, segundo o art. 75, parágrafo único, da CF, não é correto
afirmar que os TCE serão SEMPRE integrados por 7 conselheiros.

Fazendo uma análise conjunta deste artigo com o art. 235, III, também
da CF, como vimos, nos 10 primeiros anos de existência do Estado, o
Tribunal de Contas terá 3 membros.
EXERCÍCIO
337- FCC - 2011 - TCE-SE - Analista de Controle Externo - Coordenadoria de
Engenharia

A Constituição Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais


serão integrados por sete Conselheiros, salvo nos dez primeiros anos da
criação de Estado, hipótese na qual o Governador eleito nomeará

(A) dois membros.

(B) três membros.

(C) quatro membros.

(D) cinco membros.

(E) seis membros.


OBSERVAÇÕES

Territórios
Art. 33, CF, § 2º - As contas do Governo do Território serão submetidas
ao Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas da
União.

Sabemos que não existem Territórios, atualmente.


Contudo, eles, caso existam, são considerados Autarquias da União. Então,
quem julga as Contas dos Territórios é o Congresso Nacional, com parecer do
TCU.
Os Territórios não possuem órgãos de controle externo próprios.

O Regimento Interno do TCU “fala” sobre o prazo:


“Art. 1º: XII – emitir, nos termos do § 2º do art. 33 da Constituição Federal,
parecer prévio sobre as contas do governo de território federal, no prazo de
sessenta dias, a contar de seu recebimento, conforme previsto no art. 196;”
OBSERVAÇÕES

Está correto afirmar que em algumas hipóteses o


TCU emite parecer prévio sobre contas de
autarquia (no caso, autarquia territorial).
EXERCÍCIO
338- FCC 2012 TCE – AP ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

Processar e julgar, originalmente, o mandado de segurança contra atos do


Presidente ou dos Conselheiros do Tribunal de Contas compete
privativamente ao

(A) Tribunal de Justiça.

(B) Superior Tribunal de Justiça.

(C) Supremo Tribunal Federal.

(D) Juiz de Direito da mais elevada entrância do Estado.

(E) Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública.


339- CONSULTOR DE ORÇAMENTOS – SENADO FEDERAL – 2002 – CESPE –
ADAPTADA - De acordo com a Constituição de 1988, o Tribunal de Contas da
União (TCU) teve a sua jurisdição e a sua competência substancialmente
ampliadas. Recebeu poderes para, no auxílio ao Congresso Nacional, exercer a
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da
União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade e economicidade e a fiscalização da aplicação das subvenções e
renúncia de receitas. Assim, ao TCU compete, nos termos da Constituição da
República e na forma estabelecida na legislação vigente. (julgue os itens):
emitir parecer prévio sobre as contas do governo de território federal, no prazo
de 60 dias, a contar de seu recebimento, na forma estabelecida no regimento
interno.
Veja o disposto na CF, art. 33: “§ 2º - As contas do Governo do Território serão
submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas
da União.”
O Regimento Interno do TCU “fala” sobre o prazo:
“Art. 1º: XII – emitir, nos termos do § 2º do art. 33 da Constituição Federal,
parecer prévio sobre as contas do governo de território federal, no prazo de
sessenta dias, a contar de seu recebimento, conforme previsto no art. 196;”
OBSERVAÇÕES

LEI COMPLEMENTAR sobre FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA –


CF: Art. 163, V

Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

V - fiscalização financeira da administração pública direta e


indireta;

A referida lei ainda não foi editada ou sequer proposta. Todavia,


supõe-se que não poderá colidir com os dispositivos constantes
dos arts. 70 a 75 da CF que disciplinam a fiscalização contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da U,
incluindo a Adm. Púb. direta e indireta.
TC E O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
→O Tribunal de contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a
constitucionalidade de leis e atos do Poder Público. (Súmula 347 do STF)

Ao examinar as regras relacionadas ao controle efetuado pelos TC (art. 70 a


72 da CF), constatamos que a própria CF conferiu ao TC a possibilidade de
analisar a aplicação de recursos públicos à luz da legalidade.

Com isso, poderá o TC apreciar in concreto a constitucionalidade de


determinada lei ou ato do Poder Público deixando de aplicá-la por manifesta
afronta à CF ou CE.

ATENÇÃO!
→O TC não declara inconstitucionalidade de lei. Apenas atua no chamado
controle difuso ou incidental.
TC E O CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE

OBS 1→ O controle efetuado pelo TC faz parte do chamado controle difuso


ou incidental ou repressivo da constitucionalidade.

OBS 2→ Ressalta-se que o TC não declara a lei inconstitucional.

OBS 3→:A corrente majoritária afirma que o TC não faz o controle abstrato.
TC E O CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE
Ex: A CF/88 diz que para uma pessoa ser nomeada para cargo de provimento
efetivo precisa de concurso público.

Vamos supor que em: 10/11/10 → MRJ promulgou uma lei Municipal
dispensando o concurso público para o cargo de provimento efetivo.

Até aqui o TC nada faz, já que ele só pode apreciar a constitucionalidade em


caso concreto.

Vamos supor que em: 20/11/10, o prefeito, baseado nessa Lei Municipal faz a
1ª contratação para cargo de provimento efetivo sem concurso público. →
Aqui já há um caso concreto, já que é um ato praticado pelo gestor e que a
fiscalização entra nas competências do TC.

Logo, nesse caso o TC irá considerar a lei inconstitucional e irá analisar a


legalidade do ato de acordo com a CF/88.
EXERCÍCIO
340- ACE - TCU – 2008 – CESPE - Com a Constituição de 1988, o TCU teve a sua
jurisdição e competência substancialmente ampliadas. Recebeu poderes para, no
auxílio ao Congresso Nacional, exercer a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração
direta e indireta, quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade, e a
fiscalização da aplicação das subvenções e da renúncia de receitas. Qualquer
pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie
ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda,
ou que, em nome desta, assuma obrigações de
natureza pecuniária tem o dever de prestar contas ao TCU.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens que se seguem,
relativos ao enquadramento constitucional do TCU:
Conforme o STF, o TCU, no exercício de suas atribuições, pode apreciar, de forma
incidental, a constitucionalidade das leis e dos atos do poder público.
O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode
apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder
Público.”
Esta apreciação se dá de forma incidental, no caso concreto.
341- ACE - TCU – 2004 – CESPE - Acerca do controle externo no Brasil,
julgue os itens a seguir:

No âmbito do direito brasileiro, embora o controle de constitucionalidade


seja realizado eminentemente por parte do Poder Judiciário, o TCU pode, no
exercício de suas competências, reconhecer a incompatibilidade de uma
norma jurídica com a Constituição.
342- CESPE - 2010 - TCE-BA – Procurador

Acerca da natureza dos tribunais de contas e do exercício de suas


missões institucionais, julgue os itens seguintes.

Embora não possam, em tese, apreciar a constitucionalidade de lei


regularmente aprovada, os tribunais de contas podem apreciar a
constitucionalidade de lei no caso concreto de determinada despesa sob
seu exame.
343- Procurador Consultivo TCE – 2004:

O TCU pode declarar a institucionalidade de uma lei, bem como negar sua
aplicação.

O TCU não tem competência para declarar a


insconstitucionalidade de uma lei.
344 - CESPE - 2007 - TCU - Técnico de Controle Externo
Julgue os itens a seguir, acerca da natureza, da competência
e da jurisdição do TCU.
Considere que uma lei federal dispense concurso público para o provimento
do cargo de consultor legislativo do Senado. Nesse caso, quando o TCU for
apreciar essas nomeações, deixará de aplicar a lei, julgando com
fundamento na Constituição Federal. Esse controle feito pelo tribunal é
denominado controle abstrato da constitucionalidade.

O TCU pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder


Público. Vem a questão: é controle concreto ou abstrato? É bem
verdade que o sistema brasileiro é misto, ou seja, adota o controle
abstrato (não existem partes, o efeito da decisão é erga omnes e
vinculante) e o controle concreto ou incidental em que a demanda
resta definitiva apenas entre as partes (inter partes). Porém, tratando-
se de TCU, ressaltamos que sua competência restringe-se à apreciação
in concreto, não declara a constitucionalidade ou inconstitucionalidade,
enfim, suas decisões podem afastar a aplicabilidade das leis apenas
concretamente.
345- Procurador do Ministério Público junto ao TCE-PE

Somente o Tribunal de Contas da União (TCU) pode afastar a aplicação de


uma lei federal por inconstitucionalidade. Aos tribunais de contas dos
estados e dos municípios é vedada essa prerrogativa.

Já que o TCU tem competência para tal, o TCE e o


TCM por simetria também o terão no caso concreto.
346- TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE ALAGOAS 2008 – Auditor - FCC
No exercício de suas atribuições, os Tribunais de Contas:

(A) não podem ter quaisquer de seus atos impugnados judicialmente, uma
vez que exercem suas atribuições a partir de expressa previsão
constitucional.
(B) podem sustar de imediato a execução de atos e contratos, se verificada
ilegalidade, independentemente de representação ao órgão para adoção
das medidas cabíveis.
(C) podem apreciar a constitucionalidade de leis e atos do Poder Público.
(D) apreciam, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal da administração, inclusive as nomeações para cargos de
provimento em comissão.
(E) não podem realizar, por iniciativa própria, auditorias de natureza
contábil ou financeira nas fundações instituídas ou mantidas pelo Poder
Público.
347- Procurador-Contas – TCERR 2008 FCC

Conforme entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal, no que se


refere à constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público, o Tribunal
de Contas:

(A) poderá apreciá-la, quando no exercício de suas atribuições.


(B) poderá apreciá-la tanto pela via difusa como pela concentrada.
(C) não poderá apreciá-la, mas poderá exercer a fiscalização e o controle de
contas.
(D) não poderá apreciá-la, ficando tal função a cargo exclusivo do Poder
Judiciário.
(E) não poderá apreciá-la, dada a natureza administrativa dos seus atos.
348- TCU 1999

O Tribunal de Contas da União, no exercício de suas atribuições, pode


apreciar a constitucionalidade de leis e atos do poder público.

a) Assertiva correta, entendida no sentido do controle de


constitucionalidade concentrado e em abstrato.
b) Assertiva correta, entendida no sentido do controle de
constitucionalidade difuso e incidental.
c) Assertiva incorreta, porque não cabe essa apreciação de
constitucionalidade, quer no chamado controle concentrado ou no difuso.
d) Assertiva incorreta, porque só pode apreciar a constitucionalidade de ato
do Poder Executivo e não o de lei.
e) Assertiva incorreta, porque só pode apreciar a legalidade de ato sob sua
jurisdição e não a constitucionalidade.
349- TCU 2000

No exercício de suas atribuições, o Tribunal de Contas da União pode


apreciar a constitucionalidade de leis e atos do poder público,

a) exercendo o chamado controle concentrado e em abstrato, inclusive de


leis federais

b) mas somente quanto a leis e atos estaduais e municipais

c) mas somente quando para tanto instado pelo Ministério Público Federal

d) mas somente quando para tanto instado pelo sistema de controle interno

e) exercendo o chamado controle difuso e incidental, inclusive de leis


federais
350- TCU 2007 – Técnico de Controle Externo

O TCU pode, no exercício de suas atribuições, apreciar a constitucionalidade


das leis e dos atos do poder público.
TC E A LRF
As Contas de Governo, que, tecnicamente, englobam as Contas do Presidente da
República (por determinação constitucional), também englobam (por
determinação legal da Lei de Responsabilidade Fiscal) as contas dos presidentes
dos órgãos de cúpula dos Poderes Legislativo e Judiciário, bem como as contas
do chefe do Ministério Público.
LRF
Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das
suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e
do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer
prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.

Art. 57. Os Tribunais de Contas emitirão parecer prévio conclusivo sobre as contas
no prazo de sessenta dias do recebimento, se outro não estiver estabelecido nas
constituições estaduais ou nas leis orgânicas municipais.

logo os atos políticos praticados pelos Presidentes dos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público são de responsabilidade
do PR.
TC E A LRF
Outro aspecto é a questão da eficácia suspensa dos artigos 56, caput e 57 da LRF.
Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das
suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e
do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer
prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.

É o seguinte:
1º existiram as contas anuais do Presidente da República (CF, art. 84).
Depois, com a LRF, e seu art. 56, as contas passaram a ser chamadas de Contas do
Governo.

Contudo, hoje, por força de liminar concedida em ADIN - Ação Direta de


Inconstitucionalidade - a eficácia do caput do art. 56, da LRF, está suspensa.

Portanto, atualmente o TCU deve apreciar as contas do Presidente da República,


emitindo parecer prévio, e não pareceres prévios como manda o art. 56 da LRF.

A justificativa dada pelo STF é que a função política de governo é exclusiva do PR;
RECESSO DO TC → ART. 57 §2º LRF

§ 2o Os Tribunais de Contas não entrarão em recesso enquanto existirem contas de


Poder, ou órgão referido no art. 20, pendentes de parecer prévio.
LIMITES DE DESPESAS COM
PESSOAL – LIMITE LEGAL
LIMITE GLOBAL

Art. 19 → A DESPESA TOTAL COM PESSOAL não poderá exceder os percentuais da RCL:

U → 50%
E/DF → 60%
RCL
M → 60/%
Período de apuração = Mês de Referência + 11 meses
imediatamente anteriores

ART.18§ 2o A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em
referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com
pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os
percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:
I - União: 50% (cinquenta por cento);
II - Estados: 60% (sessenta por cento);
III - Municípios: 60% (sessenta por cento).
EXERCÍCIO
351- FCC - 2011 - TRE-PE - Analista Judiciário - Área Administrativa

Os gastos com pessoal, segundo a Lei da Responsabilidade Fiscal, não


poderão exceder, em relação à receita líquida corrente de cada ente
público, a:

a) 60% tanto para a União quanto para os Estados e Municípios.


b) 50% tanto para a União quanto para os Estados e Municípios.
c) 60% no caso da União e 50% nos casos dos Estados e Municípios.
d) 50% no caso da União e dos Estados e 60% apenas no caso dos
Municípios.
e) 50% no caso da União e 60% nos casos dos Estados e Municípios.
352- FGV - 2008 - Senado Federal - Consultor de Orçamento

Sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal e suas Emendas, não é correto afirmar que:

a) nas despesas de pessoal, incluem-se, entre outros, despesas com inativos e


pensionistas, reformas e pensões.
b) o limite com gastos de pessoal nas diferentes esferas de governo é de 50% das
respectivas Receitas Correntes Líquidas.
c) a Lei de Responsabilidade Fiscal não revoga a Lei 4.320 de 1964, já que esta última
não tem como foco a gestão fiscal.
d) no que diz respeito aos gastos públicos com educação e saúde, foram
estabelecidos, respectivamente, valores mínimos de gastos nacionais anuais por
aluno, de acordo como o nível de ensino, e um percentual de 15% da receita de
impostos e transferências a ser atingido pelos Municípios.
e) a referida lei proíbe o socorro às instituições do Sistema Financeiro Nacional,
prevendo, porém, a criação de fundos para a cobertura destas instituições em
situação de insolvência.
353- CONSULPLAN - 2012 - TSE - Analista Judiciário – Contabilidade

Segundo o Art. 19 da Lei Complementar nº 101/2000 e suas alterações


posteriores (Lei de Responsabilidade Fiscal), a despesa total com pessoal, em
cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder,
respectivamente, os seguintes percentuais da receita corrente líquida

a) Município: 40% Estado: 50% União: 60%

b) Município: 40% Estado: 50% União: 50%

c) Município: 50% Estado: 60% União: 70%

d) Município: 60% Estado: 60% União: 50%


354- FCC - 2010 - TCE-SP - Auxiliar da Fiscalização Financeira

A despesa total com pessoal da União, em cada período de apuração, NÃO


poderá exceder o percentual da receita corrente líquida de

a) 20%.

b) 30%.

c) 40%.

d) 50%.

e) 60%.
355-FCC - 2011 - TRE-TO - Analista Judiciário - Área Administrativa

As despesas com pessoal nos Estados, segundo a Lei de Responsabilidade


Fiscal (Lei Complementar no 101/2000) NÃO podem exceder

a) 50% de sua receita corrente líquida.

b) 60% de sua receita corrente líquida.

c) 50% de sua receita corrente bruta.

d) 60% de sua receita corrente bruta.

e) 55% de sua receita corrente bruta.


356- CESPE - 2010 - MPU - Analista Administrativo

Com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, julgue os próximos itens.

Um município cuja despesa total com pessoal ultrapasse, em


determinado período de apuração, 50% da receita corrente líquida
infringe a Lei de Responsabilidade Fiscal.

A LRF estabelece que o limite com despesas de


pessoal de Estados e Municípios é de 60% da
Receita Corrente Líquida, enquanto que a União
deve respeitar o limite de 50%.
LIMITES DE DESPESAS COM PESSOAL

REPARTIÇÃO DOS LIMITES GLOBAS PARA DESPESA C/ PESSOAL

U E E* M
BA/CE/GO/PA

LE + TCs

JU

EX

MP

TOTAL 50% 60% 60% 60%


LIMITES DE DESPESAS COM PESSOAL
REPARTIÇÃO DOS LIMITES GLOBAS PARA DESPESA C/ PESSOAL
U E E* M
BA/CE/GO/PA
LE + TCs 2,5% 3,0% 3,4% 6,0%
JU 6% 6% 6% ------------
EX 40,9% 49% 48,6% 54%
MP 0,6% 2% 2% ------------
TOTAL 50% 60% 60% 60%

COM BASE NA RCL


Art. 22 → A verificação do cumprimento dos limites será realizada no
final de cada QUADRIMESTRE

OBS.: Os M com população menor que 50.000 hab. Podem optar pela
verificação SEMESTRAL
LIMITES DE DESPESAS COM PESSOAL

Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes
percentuais:
I - na esfera federal:
a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal
de Contas da União;
b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;
c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-
se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os
incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional n o 19,
repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes
dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios
financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;
d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;

II - na esfera estadual:
a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;
b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;
c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;
d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;
LIMITES DE DESPESAS COM PESSOAL

Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes
percentuais:

III - na esfera municipal:


a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município,
quando houver;
b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.

§ 1o Nos Poderes Legislativo e Judiciário de cada esfera, os limites serão repartidos entre
seus órgãos de forma proporcional à média das despesas com pessoal, em percentual da
receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente
anteriores ao da publicação desta Lei Complementar.
LIMITES DE DESPESAS COM PESSOAL

Art. 20 § 2o Para efeito deste artigo entende-se como órgão:


I - o Ministério Público;
II- no Poder Legislativo:
a) Federal, as respectivas Casas e o Tribunal de Contas da União;
b) Estadual, a Assembléia Legislativa e os Tribunais de Contas;
c) do Distrito Federal, a Câmara Legislativa e o Tribunal de Contas do Distrito Federal;
d) Municipal, a Câmara de Vereadores e o Tribunal de Contas do Município, quando
houver;
III - no Poder Judiciário:
a) Federal, os tribunais referidos no art. 92 da Constituição;
b) Estadual, o Tribunal de Justiça e outros, quando houver.
§ 3o Os limites para as despesas com pessoal do Poder Judiciário, a cargo da União por
força do inciso XIII do art. 21 da Constituição, serão estabelecidos mediante aplicação da regra
do § 1o.
§ 4o Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios, os percentuais
definidos nas alíneas a e c do inciso II do caput serão, respectivamente, acrescidos e reduzidos
em 0,4% (quatro décimos por cento).
§ 5o Para os fins previstos no art. 168 da Constituição, a entrega dos recursos financeiros
correspondentes à despesa total com pessoal por Poder e órgão será a resultante da aplicação
dos percentuais definidos neste artigo, ou aqueles fixados na lei de diretrizes orçamentárias.
EXERCÍCIO
357- FJG – TCM/RJ – Técnico de Controle Externo 2010
De acordo com o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal, considere-se a
hipótese a seguir:
A Receita Corrente Líquida do Estado da Federação XYZ atingiu, no exercício
de 2010, o montante de R$ 1.500.000,00. Nesse contexto, os limites
máximos de gastos com pessoal do Poder Legislativo, incluindo o Tribunal
de Contas e o Ministério Público Estadual, correspondem, respectivamente
a:
(A) R$ 30.000,00 e R$ 67.500,00

(B) R$ 45.000,00 e R$ 30.000,00

(C) R$ 67.500,00 e R$ 45.000,00

(D) R$ 75.000,00 e R$ 15.000,00

(E) R$ 90.000,00 e R$ 45.000,00


358- A Lei de Responsabilidade Fiscal, visando o equilíbrio das contas
públicas, limitou o gasto com pessoal, sobre este tema, analise as afirmativas
a seguir:
I. O limite total com despesa de pessoal da União é de 50 % sendo que o
limite do MPU é de apenas 0,6%.
II. O limite de gasto com pessoal do STF é de 6%.
III. O limite de gasto com pessoal da Câmara dos deputados e do Senado
Federal somados é de 2,5%.

Está errado o que se afirma em:

a) I.
b) I e II.
c) III.
d) II e III.
e) II.
359- UNIRIO - 2009 - UNIRIO - Técnico de Contabilidade

O limite da despesa com pessoal estabelecidos na Lei de Responsabilidade


Fiscal na esfera estadual no Poder Legislativo é

a) 3% da receita corrente liquida.

b) 2,5% da receita corrente líquida.

c) 6% da receita corrente.

d) 2% da receita corrente líquida.

e) 2,5% da receita corrente.


360- FUNCAB - 2012 - MPE-RO - Analista – Administração

Para os fins do disposto na Constituição Federal, a despesa total com pessoal, em


cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os
percentuais da receita corrente líquida. Na esfera federal, esse percentual é de 50%
(cinquenta por cento). A repartição do limite global NÃO poderá exceder os
seguintes percentuais:

a) 2% para o Legislativo, 6,5% para o Judiciário, 40,9% para o Executivo, 0,6% para o
Ministério Público da União.
b) 2,7% para o Legislativo, 5,8% para o Judiciário, 40% para o Executivo, 1,5% para o
Ministério Público da União.
c) 1,5% para o Legislativo, 7% para o Judiciário, 39,7% para o Executivo, 1,8% para o
Ministério Público da União.
d) 2,5% para o Legislativo, 6% para o Judiciário, 40,9% para o Executivo, 0,6% para o
Ministério Público da União.
e) 1% para o Legislativo, 6,4% para o Judiciário, 41,5% para o Executivo, 1,1% para o
Ministério Público da União.
361- NCE/UFRJ(Auditor de Finanças e Controle/Auditoria Geral-PA/2006)

Suponha que a Receita Corrente Líquida de um Estado da Federação, apurada


num dado quadrimestre, seja R$ 300. então, o total da despesa com pessoal
do Poder executivo desse Estado, corresponde ao limite prudencial
estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (95% do limite para as
despesas de pessoal) é:

(A)122,70
(B)139,65
(C) 147,00
(D)153,90
(E) 162,00
362- Do limite global dos municípios com pessoal, apenas a parte de 6%
corresponde ao limite do Legislativo, incluido o Tribunal de Contas onde
houver.
LIMITES DE DESPESAS COM PESSOAL

A LRF criou 3 limites para evitar que o limite legal seja atingido.
100% → Limite Legal

LIMITES 95% → Limite Prudencial

90% → Limite Alerta


→ Qual o limite alerta da despesa com pessoal da União?
R: 90% de 50% = 45% (TC alerta o órgão ou poder de que o mesmo está chegando ao limite.
Não sofre sanções)

Art. 59 - § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20


quando constatarem:
II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do
limite;

→ Qual o limite prudencial da União?

Resp.: 95% de 50% = 47,5%


EXERCÍCIO
363- FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas

A Lei nº 101/2000 prevê que, quando o Poder Executivo ultrapassar 90%


(noventa por cento) do limite definido para a despesa total com pessoal, ele
será alertado pelo

a) Conselho Municipal.

b) Setor de Contabilidade.

c) Poder Judiciário.

d) Tribunal de Contas.

e) Poder Legislativo.
364- FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Área Administrativa

A Lei de Responsabilidade Fiscal estabeleceu três limites para os gastos com


pessoal. Aquele constante do artigo 59, parágrafo primeiro, inciso II, diz que
o ente deve ser notificado quando o montante da despesa total com pessoal
ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite. Este é conhecido como limite

a) legal.

b) prudencial.

c) objetivo.

d) inconstitucional

e) de alerta
365- FCC(Analista Judiciário/TRT-20ª Região/2006)
Em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal é correto afirmar:

(A) Na Lei de Responsabilidade Fiscal são fixados percentuais


máximos de despesas com pessoal em 50% para a União e 54%
para os Municípios.

(B) A Lei de Responsabilidade Fiscal revogou a Lei Federal n.º 4.320/64.

(C) O Relatório Resumido da Execução Orçamentária será publicado até 30


dias após o encerramento de cada quadrimestre.

(D) O Relatório de Gestão Fiscal será emitido ao final de cada bimestre pelos
titulares dos Poderes.

(E) Para a despesa de pessoal o limite prudencial corresponde a 95% do


limite máximo.
TC E A LRF

Diversas novas responsabilidades foram cometidas ao TCU pela LRF.

Assim nos termos do art. 59 da LRF, compete ao TCU:


Seção VI
Da Fiscalização da Gestão Fiscal

Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de


Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério
Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar,
com ênfase no que se refere a:

I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;

II - limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição


em Restos a Pagar;
TC E A LRF

III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao


respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23;

IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para


recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos
respectivos limites;

V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em


vista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar;

VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais,


quando houver.
TC E A LRF

§ 1º Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20


quando constatarem:
I - a possibilidade de ocorrência das situações previstas no inciso II do art. 4o e no
art. 9o;

II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por
cento) do limite;

III - que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de


crédito e da concessão de garantia se encontram acima de 90% (noventa por
cento) dos respectivos limites;

IV - que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite


definido em lei;

V - fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou indícios


de irregularidades na gestão orçamentária.
TC E A LRF

§ 2º Compete ainda aos Tribunais de Contas verificar os cálculos dos limites da


despesa total com pessoal de cada Poder e órgão referido no art. 20.

§ 3º O Tribunal de Contas da União acompanhará o cumprimento do disposto nos


§§ 2o, 3o e 4o do art. 39.

Art. 39 § 2º O Banco Central do Brasil só poderá comprar diretamente títulos


emitidos pela União para refinanciar a dívida mobiliária federal que estiver
vencendo na sua carteira.

§ 3º A operação mencionada no § 2o deverá ser realizada à taxa média e condições


alcançadas no dia, em leilão público.

§ 4º É vedado ao Tesouro Nacional adquirir títulos da dívida pública federal


existentes na carteira do Banco Central do Brasil, ainda que com cláusula de
reversão, salvo para reduzir a dívida mobiliária.
EXERCÍCIO
366- FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área Administrativa
Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e o Ministério
Público quando constatarem
I. o atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias.

II. que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 85% do limite definido em lei.

III. que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da
concessão de garantia se encontram acima de 90% dos respectivos limites.

IV. que os gastos com inativos e pensionistas ultrapassou 90% do limite definido em lei.

V. fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou indícios de


irregularidades na gestão orçamentária.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e V.
e) IV e V.
367- Os Tribunais de Contas deverão alertar os entes da Federação sempre
que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de
crédito e da concessão de garantia, se encontrarem a um determinado
percentual. Este percentual previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal é:

(A) 50% do limite.

(B) 60% do limite.

(C) 75% do limite.

(D) 90% do limite.

(E) 95% do limite.


TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO FISCAL

LRF
Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão
disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no
órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e
apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.
EXERCÍCIO
368- FCC - 2010 - MPE-RS - Agente Administrativo

Nos termos da Lei Complementar nº 101/2000, as contas apresentadas pelo


Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, no respectivo Poder
Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para
consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade, durante

a) um ano após o encerramento do mandato.

b) todo o exercício.

c) três meses após o encerramento do exercício a que se refere.

d) seis meses após o encerramento do exercício a que se refere.

e) seis meses após o encerramento do mandato.


369- CESPE(TÉCNICO/MIN. SAÚDE/2009)

As contas apresentadas pelo chefe do Poder Executivo ficam


disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e
no órgão técnico responsável pela sua elaboração.
TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO FISCAL
A transparência da gestão fiscal é garantida por alguns instrumentos, aos quais se
deve dar “ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público”.
São instrumentos de TRANSPARÊNCIA da GESTÃO FISCAL:
• PPA, LDO e LOA;
• PRESTAÇÕES DE CONTAS e RESPECTIVO PARECER PRÉVIO;
• RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA - RREO( relatório
BIMESTRAL, abrangendo TODOS os Poderes, que reflete a execução da Receita e da
Despesa;
• RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL – RGF (relatório QUADRIMESTRAL que reflete a
obediência pelo Poder ou órgão emissor, quanto aos limites e critérios da
responsabilidade fiscal – montante da dívida, despesa com pessoal, operações de
crédito, etc.);
• VERSÕES SIMPLIFICADAS DESTES DOCUMENTOS.

Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada
ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos,
orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo
parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de
Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
EXERCÍCIO
370- (CESPE/Analista de Logística/Serviço Federal de Processamento de
Dados/2009)

Julgue os itens que se seguem de acordo com as normas instituídas pela


Lei de Responsabilidade Fiscal. Os planos, orçamentos e leis de
diretrizes orçamentárias, as prestações de contas e o respectivo parecer
prévio são instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais
será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso
público.
371- CESPE (ANALISTA/PREF. VITÓRIA/2008)

A LRF determina que os orçamentos, as leis de diretrizes orçamentárias,


as prestações de contas e o respectivo parecer prévio sejam
instrumentos de transparência da gestão fiscal, mas sua divulgação por
meios eletrônicos é vedada.

Deverá ser dada ampla divulgação aos


instrumentos de transparência fiscal,
inclusive em meios eletrônicos de
acesso público, conforme o art. 48 da
LRF
372- CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE
ADMINISTRAÇÃO

Incluem-se entre os instrumentos de transparência da gestão fiscal o


relatório resumido da execução orçamentária, de periodicidade
trimestral, e o relatório de gestão fiscal, de periodicidade semestral.

RREO → BIMESTRAL

RGF→ QUADRIMESTRAL
TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO FISCAL
Além dos INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO NA GESTÃO FISCAL, também
estão previstos como formas de garantir a TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO
FISCAL:
• INCENTIVO À PARTICIPAÇÃO POPULAR e realização de audiências
públicas, durante os PROCESSO DE ELABORAÇÃO e DISCUSSÃO do PPA,
LDO e LOA. (ORÇAMENTO PARTICIPATIVO);

• Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em


tempo real, DE INFORMAÇÕES PORMENORIZADAS sobre a EXECUÇÃO
ORÇAMENTÁRIA e FINANCEIRA, em meios eletrônicos de acesso público;

• Adoção, pelos entes federados, de sistema integrado de administração


financeira e controle, com padrão mínimo de qualidade estabelecido pela
U. (ou seja, uma versão do SIAFI para adoção pelos entes federados)
TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO FISCAL

LRF
Art. 48 Parágrafo único. A transparência será assegurada também
mediante:
I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas,
durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de
diretrizes orçamentárias e orçamentos;
II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade,
em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução
orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;
III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle,
que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder
Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.
EXERCÍCIO
373- FCC - 2008 - MPE-RS - Agente Administrativo
Aponte a alternativa que NÃO contém instrumentos de transparência da
gestão fiscal expressamente previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal:

a) O Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de


Gestão Fiscal.

b) Os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias.

c) As prestações de contas e o respectivo parecer prévio.

d) A avaliação do cumprimento das metas do ano anterior e demonstrativo


de evolução do patrimônio líquido.

e) O incentivo à participação popular e realização de audiências públicas,


durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de
diretrizes orçamentárias e orçamentos.
374- CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista Judiciário - Área Administrativa

Os instrumentos de transparência, relativos a planejamento, execução e


controle da gestão fiscal incluem o relatório resumido da execução
orçamentária e o relatório de gestão fiscal. Além disso, durante os
processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes
orçamentárias e orçamentos deve haver incentivo à participação
popular e realização de audiências públicas.
375- CESPE (ACE/TCU/2008)

Entre os mecanismos de transparência da gestão fiscal mencionados


pela Lei de Responsabilidade Fiscal, destacam-se a participação popular
e a realização de audiências públicas durante os processos de
apreciação das contas dos dirigentes e responsáveis pelos órgãos e
entidades da administração e, também, antes do julgamento dessas
contas.

A participação popular e a realização de


audiências públicas referem-se aos
processos de elaboração e discussão dos
projetos de matéria orçamentária.
376- FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo - Gestão de
Pessoas
Sobre as disposições constitucionais referentes ao controle externo das entidade
governamentais, considere:
I. A abrangência dos controles se restringe à legalidade e à legitimidade dos atos praticados
pelos gestores.
II. Qualquer cidadão é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou
ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
III. Compete ao Tribunal de Contas da União apreciar as contas prestadas anualmente pelo
Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em noventa dias
a contar de seu recebimento.
IV. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de
responsabilidade solidária.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II e IV.
b) III.
c) III e IV.
d) I e II.
e) II e III.
377- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo
Acerca do controle social, na forma da lei, é correto dizer que:

a) o cidadão é parte legítima para denunciar irregularidades ao Tribunal de


Contas, desde que represente associação.

b) o cidadão é parte legítima para denunciar irregularidades ao Tribunal de


Contas, desde que integre sindicato.

c) o cidadão é parte legítima para denunciar irregularidades ao Tribunal de


Contas, desde que seja filiado a partido político.

d) somente associações, sindicatos ou partidos políticos podem denunciar


irregularidades ao Tribunal de Contas.

e) qualquer cidadão é parte legítima para denunciar irregularidades ao


Tribunal de Contas.
378- (FJG– SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA - Analista de Planejamento
e Orçamento/2005)

Atendendo à transparência da gestão fiscal, não é correto afirmar que:

A) são exemplos de instrumento de transparência o Relatório Resumido da


Execução Orçamentária e o Relatório da Gestão Fiscal.

B) será assegurada mediante incentivo à participação popular e à realização


de audiências públicas, durante o processo orçamentário.

C) seus instrumentos são os planos, orçamentos e leis de diretrizes


orçamentárias, as prestações de contas e o respectivo parecer prévio.

D) as contas apresentadas pelos Prefeitos ficarão disponíveis para consulta e


apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade, durante cento e vinte
dias.
COMPETÊNCIAS ATRIBUÍDAS AO
TCU PELA LEI Nº 10.028/2000
É atribuição do TCU processar e julgar as infrações administrativas
tipificadas no art. 5º da lei nº 10.028/2000 (LEI DOS CRIMES FISCAIS)

Art 5º § 2o A infração a que se refere este artigo será processada e julgada


pelo Tribunal de Contas a que competir a fiscalização contábil, financeira e
orçamentária da pessoa jurídica de direito público envolvida.

Com vistas à aplicação da penalidade cominada no seu:


§ 1º A infração prevista neste artigo é punida com multa de trinta por cento
dos vencimentos anuais do agente que lhe der causa, sendo o pagamento
da multa de sua responsabilidade pessoal.
COMPETÊNCIAS ATRIBUÍDAS AO
TCU PELA LEI Nº 10.028/2000
Tais infrações são:
Art. 5o Constitui infração administrativa contra as leis de finanças públicas:

I – deixar de divulgar ou de enviar ao Poder Legislativo e ao Tribunal de Contas o


relatório de gestão fiscal, nos prazos e condições estabelecidos em lei;

II – propor lei de diretrizes orçamentárias anual que não contenha as metas fiscais
na forma da lei;

III – deixar de expedir ato determinando limitação de empenho e movimentação


financeira, nos casos e condições estabelecidos em lei;

IV – deixar de ordenar ou de promover, na forma e nos prazos da lei, a execução de


medida para a redução do montante da despesa total com pessoal que houver
excedido a repartição por Poder do limite máximo.
CERTIDÃO

Acrescente-se que, a partir da Res. Nº 18/2001, do


SF, é responsabilidade do TC competente a
expedição de certidão, necessária à instrução de
pleitos de empréstimos por E, DF e M, ou por suas
autarquias e fundações, atestando que o
pleiteante cumpre as condições estabelecidas na
LRF, para realização de operações de crédito.
Foram acrescentados em 2009, dispositivos à LRF a fim de determinar a
disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a
execução orçamentária e financeira da U, dos E, do DF e dos M. Foram
estabelecidos prazos para que os entes adotem medidas quanto à
transparência administrativa e à disponibilização de informações
relevantes sobre suas receitas e despesas.
LRF
Art. 73-A. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é
parte legítima para denunciar ao respectivo Tribunal de Contas e ao
órgão competente do Ministério Público o descumprimento das
prescrições estabelecidas nesta Lei Complementar.
EXERCÍCIO
379- CESPE - 2009 - TCE-ES - Procurador Especial de Contas

A legislação vem refletindo, crescentemente, a preocupação com a maior


transparência das contas públicas. A esse respeito, assinale a opção correta.

a) As contas do prefeito devem ser disponibilizadas aos cidadãos, na câmara


municipal, durante todo o exercício.
b) Qualquer cidadão tem livre acesso às contas do município, mas não pode
contestar a legitimidade da despesa.
c) O cidadão pode denunciar ilegalidades ao TC, mas só pode formalizar as
denúncias por meio de instituição da sociedade civil.
d) Os conselhos de gestão fiscal, já em funcionamento, recebem e
processam as denúncias de irregularidades praticadas por dirigentes
públicos.
e) O Poder Legislativo não pode entrar em recesso, ao final do exercício,
sem julgar as contas do chefe do Poder Executivo relativas ao exercício
anterior.
TC E A LEI 8.666/93

Além de o TC fiscalizar o cumprimento da Lei de Licitações pelos


administradores públicos, vejamos outras competências específicas
assinaladas no corpo da própria lei 8.666/93

Art. 113. O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais


instrumentos regidos por esta Lei será feito pelo Tribunal de Contas
competente, na forma da legislação pertinente, ficando os órgãos
interessados da Administração responsáveis pela demonstração da
legalidade e regularidade da despesa e execução, nos termos da Constituição
e sem prejuízo do sistema de controle interno nela previsto.
TC E A LEI 8.666/93

Art. 113. § 1o Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica


poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do
sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação desta Lei,
para os fins do disposto neste artigo.

A representação poderá ser feita tanto ao TC, como ao controle interno


competente; e poderá ser apresentada, não apenas por licitante ou
contratado, mas por qualquer pessoa física ou jurídica. Não há previsão de
prazos para a representação, concluindo-se que pode ser apresentada antes
da conclusão do certame, por exemplo, questionando itens do edital, como
até mesmo após a celebração do contrato.
TC E A LEI 8.666/93

Art. 113. § 2o Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do sistema de


controle interno poderão solicitar para exame, até o dia útil imediatamente
anterior à data de recebimento das propostas, cópia de edital de licitação já
publicado, obrigando-se os órgãos ou entidades da Administração
interessada a adoção de medidas corretivas pertinentes que, em função
desse exame, lhes forem determinadas.

→ Alguns autores citam esse parágrafo como ex. de Controle Prévio,


outros como exemplo de Controle Concomitante.
TC E A LC 64/90

Quando as contas são rejeitadas pelo TC, o candidato em questão fica


inelegível durante 5 anos contados da decisão do TC, desde que não
estejam sendo objeto de apreciação pelo PJ.

LC 64/90
Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
g) os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções
públicas rejeitadas por irregularidade insanável e por decisão irrecorrível
do órgão competente, salvo se a questão houver sido ou estiver sendo
submetida à apreciação do Poder Judiciário, para as eleições que se
realizarem nos 5 (cinco) anos seguintes, contados a partir da data da
decisão;
TC E A LC 64/90

LOTCU - Art. 91. Para a finalidade prevista no art. 1º, inciso I, alínea g e no
art. 3º, ambos da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, o
Tribunal enviará ao Ministério Público Eleitoral, em tempo hábil, o nome
dos responsáveis cujas contas houverem sido julgadas irregulares nos
cinco anos imediatamente anteriores à realização de cada eleição.

Contas rejeitados pelo TC → TC informa ao MP eleitoral→ MP eleitoral


representa à JE → JE declara inelegibilidade a contar da data de decisão
do TC. De igual modo, procedem os TCs dos Estados e Municípios.

Obs: Enquanto a decisão estiver sendo questionada no PJ, o candidato em


questão poderá concorrer normalmente.
TC E A LC 64/90

Não é o TC que declara o responsável inelegível. Quem


decide e declara a inelegibilidade é a Justiça Eleitoral – JE –
ao negar registro a um candidato. Os TCs se limitam a
comunicar a relação dos responsáveis por contas
irregulares, em época oportuna, ao MP Eleitoral.

Em sucessivas decisões o STF tem reconhecido a legalidade


da divulgação pública pelo TC dos responsáveis com contas
julgadas irregulares, salientando que esta lista do TC não é
uma penalidade, destinando-se apenas, a servir de
possível subsídio que instruirá eventual impugnação de
registro de candidatura, a ser decidida pela JE.
TC E A LC 135/2010

Em 2010, foi sancionada a chamada LEI DA FICHA LIMPA (LC nº


135/2010), oriunda de um projeto de iniciativa popular, que impede
o registro de candidatura de pessoas condenadas por decisão de um
colegiado de juízes.

A nova Lei ampliou “as hipóteses de inelegibilidade visando proteger


a PROBIDADE ADMINISTRATIVA e a MORALIDADE no exercício do
mandato”.
TC E A LC 135/2010

Em relação ao CONTROLE EXTERNO, a LC nº 135/10 trouxe nova redação


para o art. 1º, I, g, fixando a inelegibilidade daqueles que tiverem suas
contas relativas ao exercício de cargos e funções públicas rejeitadas por
irregularidade insanável QUE CONFIGURE ATO DOLOSO DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, e por decisão irrecorrível do órgão
competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo PJ,
para as eleições que se realizarem nos 8 anos seguintes, contados a
partir da data da decisão, aplicando-se o disposto no inciso II do art. 71
da CF/88 a todos os ordenadores de despesa, sem exclusão de
mandatários que houverem agido nessa condição.

Art. 71- II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis


por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e
indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo
Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário
público;
TC E A LC 135/2010

Em decorrência, condutas CULPOSAS, antes suficientes para forjar uma situação


de INELEGIBILIDADE, não mais se prestam para tal fim.

Aqueles que tiverem suas contas rejeitadas por ato decorrente de negligência,
imprudência ou imperícia estarão ELEGÍVEIS, ainda que o vício daí decorrente
seja insanável. Exige a lei, agora um ato intencional (DOLOSO) e, ainda mais,
qualificado: que configure IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

Outro aspecto importante é que na redação anteriormente vigente, bastava ao


interessado submeter recurso ao PJ contra reprovação das contas para
suspender o efeito da inelegibilidade. Com a LC nº 135/10, torna-se necessário
que a decisão tenha sido suspensa ou anulada pelo PJ.

Por outro lado, o prazo de INELEGIBILIDADE foi estendido para 8 anos e a parte
final do dispositivo explicita seu alcance a todos os ordenadores de despesas,
sem exclusão de mandatários que tenham agido nessa condição, isto é,
incluindo expressamente, por exemplo, prefeitos e governadores que tenham
atuado como ordenadores de despesas.
TC E A LEI 8.429/1992 - ACOMPANHAMENTO DOS
PROCESSOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Nos termos da Lei de Improbidade Administrativa, em seu art. 15, a


comissão processante dará conhecimento ao MP e ao TC da existência
de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de
improbidade, podendo tais órgãos designar representante para
acompanhar o procedimento administrativo.
CONTROLE DAS DECLARAÇÕES DE BENS E RENDAS
LEI 8.730/1993
A lei 8.730/93, no rastro do Impeachment do ex-presidente Collor, instituiu a
obrigatoriedade da apresentação de declaração de bens no momento da
posse ou, inexistindo esta, na entrada em exercício do cargo, emprego ou
função bem como no final de cada exercício financeiro, no término da gestão
ou mandato e nas hipóteses de exoneração, renúncia ou afastamento
definitivo, por parte do Presidente e Vice-Presidente da República, Ministros
de Estado, membros do CN, da Magistratura Federal do MPU e todos quantos
exerçam cargos eletivos e cargos, empregos ou funções de confiança na Adm.
Direta, Indireta e fundacional de qualquer dos Poderes da U.

Uma cópia desta declaração deverá ser remetida ao TCU.

O TCU pode ainda exigir, a qualquer tempo, a comprovação da legitimidade da


procedência dos bens e rendas acrescidos ao patrimônio no período relativo à
declaração.
FISCALIZAÇÃO DOS RECURSOS DO SUS
DECRETO 1.232/1994

Nos termos deste decreto, que dispões sobre as condições e a forma de


repasse regular e automático de recursos do Fundo Nacional de Saúde – FNS-
para os Fundos de Saúde Estaduais, Municipais e do DF, e dá outras
providências, os recursos transferidos pelo FNS serão movimentados, em cada
esfera de governo sob a fiscalização do respectivo Conselho de Saúde, sem
prejuízo da fiscalização exercida pelos órgãos do SCI (Sistema de Controle
Interno do PE) e do TCU.

Obs: Tais recursos são federais.


APOIO À JUSTIÇA ELEITORAL
LEI 9.096/95 E LEI 9.504/97
A 1ª norma dispões sobre os partidos políticos e estipula no art. 34 que a
JE exerce a fiscalização sobre a escrituração contábil e a prestação de
contas do partido e das despesas de campanha eleitoral, devendo atestar
se elas refletem adequadamente a real movimentação financeira, os
dispêndios e recursos aplicados nas campanhas eleitorais.

O parágrafo único do dispositivo preceitua que para efetuar os exames


necessários ao atendimento do disposto no caput, a JE pode requisitar
técnicos do TCU ou dos TCEs, pelo tempo que for necessário.

Por sua vez, a L. 9.504/97 que estabelece normas para as eleições,


reafirma, no art. 30, que a JE examinará as prestações de contas das
campanhas e decidirá acerca de sua regularidade, podendo requisitar o
apoio de técnicos do TCU, TCEs, TCDF e TCMs.
FISCALIZAÇÃO DA LDB – LEI 9.394/96
FUNDEB – LEI 11.404/07
FUNDEF – LEI 9.424/96
Nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional – LDB, em seu art. 73, os
órgãos fiscalizadores devem prioritariamente, examinar, na prestação de contas de recursos
públicos o cumprimento do disposto no art. 212 da CF, no art. 60 do ADCT e na legislação
concernente.

CF/88
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de
impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e
desenvolvimento do ensino.
ADCT
Art. 60. Nos dez primeiros anos da promulgação desta Emenda, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios destinarão não menos de sessenta por cento dos recursos a que se
refere o caput do art. 212 da Constituição Federal, à manutenção e ao desenvolvimento do
ensino fundamental, com o objetivo de assegurar a universalização de seu atendimento e a
remuneração condigna do magistério.
FISCALIZAÇÃO DA LDB – LEI 9.394/96
FUNDEB – LEI 11.404/07
FUNDEF – LEI 9.424/96
A lei 9.424, que dispõe sobre o FUNDEF, estipula no seu art. 11, que os órgãos responsáveis
pelo sistema de ensino, assim como os TCs, criarão mecanismos adequadas à fiscalização
do cumprimento pleno do disposto no art. 212 da CF e desta lei, sujeitando-se os E e o DF à
intervenção da U e os M à intervenção dos respectivos E, nos termos do art. 34, VII, e, e do
art.35 , III, da CF.
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida
a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e
serviços públicos de saúde.
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios
localizados em Território Federal, exceto quando:
III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e
desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;

A EC 53/06 substituiu o FUNDEF pelo FUNDEB.


FISCALIZAÇÃO DA LDB – LEI 9.394/96
FUNDEB – LEI 11.404/07
FUNDEF – LEI 9.424/96

A L. 11.494/07que regulamenta o FUNDEB, em seu art.26, preceitua que a


fiscalização e o controle referentes ao seu cumprimento e ao disposto no
art. 212 da CF, especialmente em relação à aplicação da totalidade dos
recursos dos fundos, serão exercidos pelo TCU, no que tange às atribuições
a cargo dos órgãos federais, particularmente em relação à
complementação da U.
TC E A LEI 4.320/64

De acordo com o disposto no art. 82, § 2º, não há mais possibilidade de o Município não ser
fiscalizado pelo TC no atual modelo de controle externo.

Do Controle Externo

Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo
verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o
cumprimento da Lei de Orçamento.

Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo
estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.

§ 1º As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer


prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

§ 2º Quando, no Município não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a


Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas do
prefeito e sobre elas emitirem parecer.
TC E O CONTROLE SOCIAL

Art. 74 § 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é


parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou
ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

A população é quem mais possui legitimidade para solicitar a apuração de


fatos que lhes pareçam suspeitos ou irregulares, uma vez que os recursos
geridos pelos administradores pertencem a ela.
TC E O CONTROLE SOCIAL

Há também a previsão de PUBLICIDADE das contas dos governos:


CF/88
Art. 31§ 3º - As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias,
anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e
apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da
lei.

Tal dispositivo foi ampliado com a edição da LRF, cujo art. 49 estipulou
que as contas apresentadas pelo CHEFE DO PODER EXECUTIVO ficarão
disponíveis, DURANTE TODO O EXERCÍCIO, no respectivo PL e no órgão
técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação
pelos CIDADÃOS e INSTITUIÇÕES DA SOCIEDADE.
TC - FUNÇÕES
O que vamos fazer aqui é apenas organizar as funções que estão inseridas nas
competências atribuídas pela CF ao TCU e, consequentemente, aos demais
Tribunais de Contas, por força do art. 75, da CF, no que couber. Basicamente,
ao observar o art. 71, da CF, e seus incisos, podemos perceber tais funções dos
TCs. Vamos organizar estas funções, apresentando alguns exemplos das
mesmas:
-
F ISCALIZADORA
O PINATIVA
J ULGADORA
I NFORMATIVA
S ANCIONADORA
C ORRETIVA
C ONSULTIVA
O UVIDORIA
N ORMATIVA
TC - FUNÇÕES

FUNÇÃO FISCALIZADORA
Essa função diz respeito à competência atribuída ao Tribunal para levar
a cabo fiscalizações cujos os resultados darão origem aos julgamentos.
Compreende as ações relativas ao exame e à realização de diligências,
auditorias e outras atividades de fiscalização relativas a:

• Atos de Admissão de pessoal e aposentadorias.


• Bens e rendas de autoridades públicas.
• Subvenções.
• Renúncia de Receitas.
• Contas Nacionais de empresas supranacionais.
Entre outras...

Ex: Art. 71, IV, V e VI.


380- FGV - 2008 - TCM-RJ – Auditor

A fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas nos entes de sua jurisdição


refere-se à função:

a) legislativa.

b) administrativa.

c) política.

d) judiciária.

e) corretiva.
TC - FUNÇÕES

2. FUNÇÃO OPINATIVA

Essa função ocorre em decorrência da competência do TCU para emitir o


PARECER PRÉVIO, sobre as CONTAS do chefe do PE. Art. 71, I.

Situam-se nesta categoria também as atribuições do TCU para apresentar


PARECER PRÉVIO sobre as contas de TERRITÓRIO FEDERAL.

Compreendem os PARECERES PRÉVIOS, que apesar de contribuírem


para a análise do CN, da gestão pública no âmbito federal, não se
revestem de conteúdo vinculante. É uma função que representa tão-
somente uma manifestação de caráter eminentemente técnico.
TC - FUNÇÕES

3. FUNÇÃO DE JULGAMENTO
Diz respeito ao JULGAMENTO feito pelo TC sobre as contas dos
ADMINISTRADORES por bens e valores públicos (tomada ou prestação
de contas) e as contas daqueles que derem causa à prejuízo à U.
(tomada de contas especial).

Tal função é expressa também quando as Cortes de Contas procedem aos


julgamentos das infrações decorrentes da não publicação de RGF, da
elaboração de anteprojeto de LDO sem metas fiscais, da inobservância
de limitação de empenho ou movimentação financeira ou falta de
adoção de medidas para redução de despesas com pessoal (Lei
10.028/2000).
TC - FUNÇÕES

4. FUNÇÃO DE INFORMAÇÃO
A função de prestar informação acerca de trabalhos realizados, cálculos e
dados consolidados, elementos e documentos a que tenha tido acesso tem
como principais destinatários:
I. CN → ex: informações sobre fiscalizações efetuadas.
II. Justiça Eleitoral → acerca da lista de responsáveis que tiveram suas contas
julgadas irregulares, para fins de aplicação da norma de inelegibilidade.
III. MPU → remessa de documentação pertinente a irregularidades, para fins
de ajuizamento das ações civis e penais cabíveis.
IV. Os Órgãos e Poderes da U → ex: alertas sobre ultrapassagem de 90% dos
limites de gastos com pessoal, endividamento, operações de crédito e
concessões de garantias previsto na LRF.
V. Órgãos e Poderes de todas as esferas → representação sobre
irregularidades.
VI. A Sociedade → manutenção de página na Internet sobre contas públicas.
VII. O interessado → mediante a expedição de atestados e certidões.
TC - FUNÇÕES

4. FUNÇÃO DE INFORMAÇÃO

Obs: Tal função adquire maior relevo e destaque à medida que os


trabalhos dos TCs são reconhecidos pela sua qualidade técnica e
imparcialidade em relação a facções políticas. Em última instância,
todas as informações acima têm caráter público, via de regra sendo
divulgadas pela Internet e outros meios, convertendo as Cortes de
Contas em importantes e fidedignas fontes de consulta para a
cidadania.
TC - FUNÇÕES

5. FUNÇÃO SANCIONADORA
Numerosas são as hipóteses legais de aplicação de sanções pelos TCs.
As mais destacadas são:
• Recolhimento de débitos.
• Multa por irregularidade por descumprimento de determinação a
auditoria ou inspeção.
• Declaração de inidoneidade para licitar.
• Declaração de inabilitação para exercício de função comissionada.
• Decretação da indisponibilidade dos bens
Entre outras...
Ex: Art. 71, VIII → VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de
despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que
estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao
erário;
Ao impor qualquer sanção o TC deverá observar o DEVIDO PROCESSO
LEGAL, permitindo o CONTRADITÓRIO e a AMPLA DEFESA.
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6. FUNÇÃO CORRETIVA
Capacidade de o TC determinar aos jurisdicionados que se cumpram a lei
e, se não atendido, a capacidade de sustar a execução dos atos ilegais.
Art. 71, IX e X.
Trata-se de uma das mais relevantes funções dentro da missão do TCU
de contribuir para o aprimoramento da gestão pública.

➢ Emissão de determinações e recomendações aos órgão


jurisdicionados;
➢ Fixação de prazo para adoção de providências;
➢ Sustação de ato irregular;
➢ Adoção de medidas cautelares.
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7. FUNÇÃO CONSULTIVA
Essa função diz respeito à possibilidade de o TC responder a consultas de
determinadas autoridades sobre matéria de sua competência, que
constituirá pré-julgamento da tese, mas não ato ou fato concreto.
Fundamento jurídico: art. 1º, XVII, LOTCU.
“XVII - decidir sobre consulta que lhe seja formulada por autoridade
competente, a respeito de dúvida suscitada na aplicação de dispositivos
legais e regulamentares concernentes a matéria de sua competência, na
forma estabelecida no regimento interno.”.

Ocorre em 2 hipóteses:
1- consulta sobre assuntos de competência do Tribunal;
2- parecer sobre regularidade de despesas, por solicitação da CMOF.
Ambas as situações revestem-se de peculiar importância. Em sede de
consulta, a deliberação do TC assume caráter normativo para o universo
de seus jurisdicionados.
EXERCÍCIO
381- Agente de Controle Externo – Tribunal de Contas do Estado de
Rondônia 2007 – Cesgranrio

Sobre os Tribunais de Contas, está correto afirmar que:

(A) são órgãos de controle interno das contas públicas.

(B) são subordinados ao Poder Legislativo.

(C) suas respostas a consultas sobre legislação financeira têm caráter


normativo.

(D) suas decisões são insuscetíveis de serem revistas pelo Poder Judiciário.

(E) suas funções são de natureza judicial.


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8. FUNÇÃO DE OUVIDOR
Na função de ouvidor, o TC recebe e processa:

➢ A denúncia feita por cidadão, partido político, associação civil ou


sindicato;

➢ A representação feita pelo Controle Interno;

➢ A representação sobre irregularidade em licitação ou contrato


administrativo;

➢ A representação feita pela CV sobre ausência de divulgação de


transferência voluntária federal.
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9. FUNÇÃO NORMATIVA ou REGULAMENTAR


Prevê que ao TCU, no âmbito de sua competência e jurisdição, assiste o
poder regulamentar, podendo expedir atos e instruções normativas
sobre matéria de suas atribuições e sobre a organização dos processos
que lhe devam ser submetidos, obrigando ao seu cumprimento, sob
pena de responsabilidade.

Também se inclui nesta função a fixação de coeficientes de distribuição


de recursos do FPE, FPM, entre outros.
EXERCÍCIO
382- FCC - 2008 - TCE-AL – Procurador

O estabelecimento, pelo Tribunal de Contas, de normas que visem ao


detalhamento do procedimento de prestação e tomada de contas constitui

a) usurpação da função legislativa.

b) regular exercício de poder disciplinar.

c) regular exercício de competência concorrente ao Chefe do Executivo.

d) regular exercício de poder normativo.

e) usurpação do poder regulamentar conferido ao Chefe do Executivo.


Outras funções, citadas por
Francisco Chaves, são:

10. FUNÇÃO PEDAGÓGICA


Função PEDAGÓGICA: Quando o TCU promove seminários, reuniões e
encontros de caráter educativo, como cita o autor em referência, está
função está presente.

Também está presente nas recomendações aos órgãos/entidades nas


auditorias de natureza operacional.
EXERCÍCIO
383- CESPE - 2009 - TCE-ES - Procurador Especial de Contas
Na CF, o controle externo foi consideravelmente ampliado. Nesse sentido, as
funções que os TCs desempenham incluem a
a) sancionatória, quando se aprovam as contas dos dirigentes e
responsáveis por bens e valores públicos.

b) de julgamento, quando se emite parecer prévio sobre as contas anuais


dos chefes de poder ou órgão.

c) de ouvidor, quando se respondem e esclarecem as dúvidas de servidores


sobre a aplicação da legislação orçamentária e financeira.

d) corretiva, quando se aplicam multas e outras penalidades aos


responsáveis por irregularidades.

e) de fiscalização financeira, quando se registram os atos de admissão do


pessoal efetivo.
383- CESPE - 2009 - TCE-ES - Procurador Especial de Contas
COMENTÁRIOS

a) sancionatória, quando se aprovam as contas dos dirigentes e responsáveis


por bens e valores públicos...JULGAMENTO
b) de julgamento, quando se emite parecer prévio sobre as contas anuais dos
chefes de poder ou órgão....OPINATIVA
c) de ouvidor, quando se respondem e esclarecem as dúvidas de servidores
sobre a aplicação da legislação orçamentária e financeira...CONSULTIVA
d) corretiva, quando se aplicam multas e outras penalidades aos
responsáveis por irregularidades.....SANCIONADORA
e) de fiscalização financeira, quando se registram os atos de admissão do
pessoal efetivo. ....CORRETA.

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