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mancini.karen@gmail.com
Referência Legislativa:
➢Constituição Federal/1988 – Art. 31; 33 §2º; 34 VII d; 35 II; 37
caput; 49 IX, X, e XIII, 51 II; 52 III b; 57 caput; 70 a 75; 84 XV e
XXIV; 102 I d e q; 105 I a; 161 parágrafo único.
➢Lei nº8.666/93: art. 22 a 26, 54 a 59, 65, 67, 71, 102, 113, 116
e 117.
1. Quanto ao OBJETO/ASPECTO;
2. Quanto ao POSICIONAMENTO do órgão
controlador;
3. Quanto ao MOMENTO DE SUA REALIZAÇÃO;
ESPÉCIES DE CONTROLE
1. O CONTROLE quanto ao OBJETO/ASPECTO a
ser monitorado pode ser classificado em:
A. De LEGALIDADE;
B. De MÉRITO;
ESPÉCIES DE CONTROLE
ANÁLISE DA CONFORMIDADE
a) legalidade.
b) economicidade.
c) efetividade.
d) legitimidade.
e) eficiência.
3- CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Administração
a) da prudência.
b) discricionário.
c) de mérito.
d) da legalidade.
e) da finalidade.
ESPÉCIES DE CONTROLE
CONTROLE CONTROLE
INTERNO EXTERNO
A- CONTROLE INTERNO
A- CONTROLE INTERNO
B- CONTROLE EXTERNO
B- CONTROLE EXTERNO
JURISDICIONAL
B- CONTROLE EXTERNO
POLÍTICO
B- CONTROLE EXTERNO
TÉCNICO
B- CONTROLE EXTERNO
POPULAR/SOCIAL
B- CONTROLE EXTERNO
POPULAR/SOCIAL
Exemplos:
-Julgamento das contas dos administradores pelo Tribunal de Contas;
- Homologação de licitação etc.
QUESTÃO POLÊMICA!
No concurso para ACE do TCU, em 2006, foi proposto, como tema da
prova dissertativa, argumentar se o controle exercido pelas cortes de
contas poderia ser caracterizado como PRÉVIO, CONCOMITANTE ou A
POSTERIORI.
Surgiram, então, debates muito intensos quanto à possibilidade de os
TC`s realizarem o chamado CONTROLE PRÉVIO.
Para muitos doutrinadores, essa possibilidade – que envolvia o registro
prévio de despesas, até a CF de 1946 – não mais existe. Segundo esta
visão, o controle exercido, por exemplo, nos certames licitatórios é de
natureza CONCOMITANTE.
ESPÉCIES DE CONTROLE
Hely Lopes Meirelles
“Toda atuação dos TCs deve ser a posteriori, não tendo apoio
constitucional qualquer controle prévio sobre atos ou contratos da
administração (...), salvo as inspeções e auditorias in loco, que
podem ser realizadas a qualquer tempo”
a) Posterior.
b) Prévio.
c) Concomitante.
d) Simultâneo.
e) Interno.
9) (TCU-ACE – 2004 – CESPE)
a) Controle Concomitante.
b) Controle Paralelo.
c) Controle Posterior.
d) Controle Prévio.
e) Controle Intempestivo.
11) FCC – 2006 – TCE/CE – Auditor
Logo:
PODER Supre as necessidades
PÚBLICO Públicas
Por intermédio da:
a) receita pública
b) crédito público
c) plano público
d) orçamento público
e) despesa pública
INTRODUÇÃO AO CONTROLE EXTERNO
A ideia central, quando se fala em controle pela Administração, reside no
fato de que o titular do patrimônio publico é o povo, e não a
Administração, razão pela qual ela se sujeita, em toda sua atuação, sem
qualquer exceção, ao princípio da INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE
PÚBLICO.
OBS: INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO
O denominado regime jurídico-administrativo possui dois pilares que são
os princípios da: Supremacia do Interesse Público e Indisponibilidade do
Interesse Público. Este último, decorre do fato de a Administração não ser
dona da coisa pública e sim mera gestora de bens e interesses alheios.
Assim sendo, deve pautar a integralidade da sua conduta pela mais ampla
transparência, a fim de que o titular da coisa pública possa ter condições de
verificar se esta está realmente sendo gerida de forma mais adequada ao
interesse público.
CONTROLE EXTERNO
Conceito:
O Controle Externo fiscaliza e aprecia as prestações de contas dos
responsáveis pela coisa pública, visa a comprovar a Probidade
Administrativa, e a regularidade da guarda e do emprego dos bens, valores
e dinheiros públicos, bem como a fiel execução do orçamento.
Objeto:
O objeto do Controle Externo são os atos administrativos em todos os
Poderes (nas 3 esferas de governo) e atos de gestão de bens e valores
públicos.
CONTROLE EXTERNO
Exercido pelo
CN + Com auxílio do
TCU
a) do Senado Federal.
d) do Congresso Nacional.
e) do Poder Executivo.
18- CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – Psicologia
e) Ministério Público.
20- (TCU – ACE - 2002 - ESAF)
O controle externo no Brasil, quanto à fiscalização contábil, financeira e
orçamentária da Administração Pública Federal, atualmente, comporta
atividades diversificadas, compreendidas na competência:
a) Exclusiva do Congresso Nacional;
Jacoby Fernandes
EXERCÍCIO
25- FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo – Direito
Sistema de Controle Externo é :
a) Tribunal de Contas.
b) Auditoria ou Controladoria-Geral.
c) Ombudsman.
d) Tribunal Judicial.
e) Conselho de Contas
27- (TCU – ACE – 2006 - ESAF)
Na maioria dos países onde existe, o sistema de controle externo é levado a
termo ou pelos Tribunais de Contas (Cortes de Contas) ou pelas Auditorias-
Gerais. Nesse contexto, considerando as principais distinções entre esses
dois modelos de controle, assinale a opção que indica a correta relação
entre as colunas:
(1) - Tribunais de Contas.
(2) - Auditorias -Gerais.
( ) – São órgãos colegiados.
( ) – Podem ter poderes jurisdicionais.
( ) – Podem estar integrados ao Poder Judiciário.
( ) – Proferem decisões monocráticas.
a) 1 – 2 – 1 – 2.
b) 1 – 1 – 1 – 2.
c) 1 – 1 – 2 – 2.
d) 2 – 1 – 2 – 1.
e) 2 – 2 – 2 – 1.
28- (TCE – ANALISTA – 2005 - FCC)
No cenário internacional, o Estado democrático contemporâneo caracteriza-
se, dentre outros aspectos, por sua sujeição a mecanismos de controle
externo da gestão pública. Neste sentido, a par da fiscalização exercida pelo
Poder Judiciário e pelo Ministério Público sobre a Administração Pública,
prevalece, no Brasil, o sistema de controle externo exercido através de:
a) Tribunais de Contas.
b) Tribunais de Contas e Controladorias.
c) Controladorias.
d) Controladorias e Defensoris Públicas.
e) Tribunais de Contas e Defensorias Públicas.
29- (TCE-RO – AGENTE DE CONTROLE EXTERNO 2007 - CESGRANRIO)
Atualmente, no Brasil, o controle externo das contas públicas exercido pelo
sistema de controladoria, com a presença de um Controlador-Geral é:
Características:
• Chama-se tribunal porque é um colegiado (Corte) são 9 Ministros que
fazem julgamentos de processos.
Características:
• Principal função fiscalizar.
Acerca do Tribunal de Contas, por sua natureza jurídica, é correto dizer que
NÃO É
NOVOS TCMs VEDADO
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
34- Os Entes a seguir estão sobre a jurisdição de qual Tribunal
de Contas? TCU, TCE, TCMS, TCDF ou TCM?
1. Niterói →
2. Município do Rio de Janeiro →
3. Estado do Rio de Janeiro →
4. Campinas →
5. Belém →
6. Belo Horizonte →
7. Território →
8. Distrito Federal →
9. Estado da Bahia →
10.Salvador →
11.Município de São Paulo →
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
34- Os Entes a seguir estão sobre a jurisdição de qual Tribunal
de Contas? TCU, TCE, TCMS, TCDF ou TCM?
R: Os TCs são órgãos da Adm. Direta. E como todo órgão não possui
personalidade jurídica própria, segundo a Teoria do Órgão, ele faz parte
da mesma personalidade jurídica do Ente. Porém, possuem capacidade
processual e postulatória, podendo ingressar em juízo, ativa ou
passivamente, em seu próprio nome.
EXERCÍCIO
36- (TCM – RJ – TÉCNICO - 2003 - FJG)
A alternativa que indica os entes governamentais que têm competência
constitucional para controlar externamente a administração pública é:
c) Tribunal de Contas.
Quanto à:
Sistema de
CONTROLE CONTROLE
CN mediante EXTERNO INTERNO de
cada Poder
EXERCÍCIO
49- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Controle Externo
a) Legalidade e Legitimidade;
b) Economicidade e Oportunidade;
c) Legitimidade e Conveniência;
d) Conveniência e Oportunidade;
e) Legalidade e Economicidade.
54- TCU – ACE – 2000 - ESAF) A fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial dos atos da Administração Pública,
exercida pelo Tribunal de Contas da União, no desempenho das suas
funções institucionais de controle externo, conforme previsto na
Constituição, expressamente, comporta exame quanto aos aspectos de
legalidade, legitimidade, economicidade, conveniência e oportunidade dos
atos de gestão.
(A) legalidade.
(B) legitimidade.
(C) efetividade.
(D) economicidade.
(E) eficiência.
ECONOMICIDADE
a) Eficácia;
b) Economicidade;
c) Efetividade;
d) Legalidade;
e) Eficiência.
57- (TCE – PI – ACESSOR JURÍDICO - 2002 - FCC)
Dentre os princípios constitucionais estaduais expressos, a serem
observados pelo Tribunal de Contas do Estado do Piauí no exercício do
controle externo destacam-se os da:
a) Legitimidade;
b) Economicidade;
c) Razoabilidade;
d) Proporcionalidade;
e) Finalidade.
APLICAÇÃO DAS SUBVENÇÕES
(B) exercerão o julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas
daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
prejuízo ao erário público.
(E) fiscalizarão as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a
União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo.
64- ACE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – TCE AC - 2009 – CESPE – ADAPTADA -
Acerca das normas constitucionais para o sistema de controle externo,
julgue os itens a seguir:
b) correta. Entre as exceções legais que dão competência para o Tribunal de Contas
fiscalizar renúncia de receitas está a que beneficie aposentados, e deve,
obrigatoriamente, atender ao disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) incorreta. O Tribunal de Contas não tem competência para fiscalizar o ato, uma vez
que não configura renúncia de receitas, pois não tem caráter tributário, mas
assistencial.
e) incorreta. Além do Tribunal de Contas não ter competência para fiscalizar renúncia de
receitas, é ato que não tem relação alguma com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
70- CESPE - 2009 - TCE-ES - Procurador Especial de Contas
CRFB/88:
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder.
72- (TCE – RN – INSPETOR EXTERNO ADM. – 2000 - ESAF)
Os sistemas de controle externo, próprios para o exercício das funções de
fiscalização contábil, financeira e orçamentária, nas áreas federais e
estaduais, estão compreendidos na organização estrutural:
a) Do Poder Legislativo;
b) Do Poder Executivo;
c) Do Poder Judiciário;
a) Congresso Nacional;
a) Tribunal de Justiça;
b) Ministério Público;
c) Procuradoria-Geral do Estado;
d) Assembleia Legislativa;
QUE
ou ou VALORES
BENS
DINHEIROS
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
ATENÇÃO!!!
➢Se o recurso for federal, a jurisdição é do TCU, ainda que o órgão gestor seja
municipal ou estadual (ou ainda, entidade ou pessoa privada).
➢Se o recurso for estadual (ainda que gerido por ente federal por exemplo) a
competência é do TCE.
➢Se o recurso for municipal (ainda que gerido por ente estadual por exemplo) é do
TCE (TCDF) ou dos TCMs, conforme o caso (ou ainda do TCM – RJ ou TCM – SP se o
recurso for municipal de uma dessas cidades).
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
CONCLUSÃO:
§ 1º Não atendido o disposto no caput deste artigo, o Tribunal determinará ao órgão central
de controle interno, ou equivalente, a instauração da tomada de contas especial, fixando
prazo para cumprimento dessa decisão.
§ 2º A tomada de contas especial, prevista no caput deste artigo e em seu § 1º, será, desde
logo, encaminhada ao Tribunal de Contas para julgamento.
LEI COMPLEMENTAR Nº 63/90
LEI ORGÂNICA DO TCE/RJ
TÍTULO II
Do Julgamento e Fiscalização
CAPÍTULO I
DO JULGAMENTO DAS CONTAS
SEÇÃO II
As Decisões em Processos e Prestação ou Tomada de Contas
Art. 16. A decisão em processo de prestação ou tomada de contas pode ser:
I - preliminar, a decisão pela qual o Tribunal, antes de pronunciar-se quanto
ao mérito das contas, resolve sobrestar o julgamento, determinar diligências,
ou ordenar a citação ou a notificação dos responsáveis, necessárias ao
saneamento do processo;
II - provisória, a decisão pela qual o Tribunal ordena o trancamento das
contas que forem consideradas iliquidáveis, nos termos do arts. 24 e 25,
desta lei;
III - definitiva, a decisão pela qual o Tribunal julga as contas regulares,
regulares com ressalva ou irregulares.
LEI COMPLEMENTAR Nº 63/90
LEI ORGÂNICA DO TCE/RJ
TÍTULO II
Do Julgamento e Fiscalização
CAPÍTULO I
DO JULGAMENTO DAS CONTAS
SEÇÃO II
As Decisões em Processos e Prestação ou Tomada de Contas
Art. 20. As contas serão julgadas:
I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos
demonstrativos contábeis, a legalidade e a legitimidade dos atos do
responsável;
Subseção I
Das Contas Regulares
Art. 21. Quando julgar as contas regulares, o Tribunal de Contas dará quitação
plena ao responsável.
LEI COMPLEMENTAR Nº 63/90
LEI ORGÂNICA DO TCE/RJ
TÍTULO II
Do Julgamento e Fiscalização
CAPÍTULO I
DO JULGAMENTO DAS CONTAS
SEÇÃO II
As Decisões em Processos e Prestação ou Tomada de Contas
Art. 20. As contas serão julgadas:
II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra
falta de natureza formal ou, ainda, a prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico
que não seja de natureza grave e não represente injustificado dano ao erário;
Subseção II
Das Contas Regulares com Ressalva
Art. 22. Quando julgar as contas regulares com ressalva, o Tribunal de Contas dará
quitação ao responsável e lhe determinará, ou a quem lhe haja sucedido, a adoção
de medidas necessárias à correção das impropriedades ou faltas identificadas, de
modo a prevenir a ocorrência de outras semelhantes.
LEI COMPLEMENTAR Nº 63/90
LEI ORGÂNICA DO TCE/RJ
TÍTULO II
Do Julgamento e Fiscalização
CAPÍTULO I
DO JULGAMENTO DAS CONTAS
SEÇÃO II
As Decisões em Processos e Prestação ou Tomada de Contas
Art. 20. As contas serão julgadas:
III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:
a) grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional ou patrimonial;
(A) incorreto, uma vez que deve prestar contas qualquer pessoa física que
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro público.
(B) correto, uma vez que a viagem foi realizada no interesse do município.
(C) correto, uma vez que o valor recebido teve caráter indenizatório.
(D) correto, uma vez que o valor recebido foi menor que o salário mínimo
vigente à época no país.
(E) incorreto, devendo a prestação de contas ser apresentada no máximo
até trinta dias, contados a partir do encerramento do exercício financeiro.
82- FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle Externo –
Jurídica
Um município do Estado do Amapá realizou certame licitatório para o
fornecimento parcelado de cestas básicas ao setor da Assistência Social,
sagrando-se vencedora empresa sediada no Estado de São Paulo. A
competência para a fiscalização do procedimento licitatório e da execução
contratual cabe ao
A) liquidação ex-officio;
C) tomada de contas;
Exercido pelo
CN + Com auxílio do
TCU
O TCU é um órgão INDEPENDENTE. Ele não é auxiliar do CN.
É um órgão AUTÔNOMO, de extração constitucional, com orçamento
próprio e administração independente. Não tem qualquer vinculação
ou subordinação ao CN, nem a qualquer outro órgão.
Além disso, vale ressaltar que o TCU não faz parte do PL (apesar de
estar na seção do PL na CF).
EXERCÍCIO
88- FCC - 2010 - TCE-AP – Procurador
CONTAS
TCU APRECIA ANUAIS
DO P.R.
MEDIANTE
PARECER
PRÉVIO
O TCU não tem competência para JULGAR as contas do P.R. Ele apenas emite
um PARECER PRÉVIO sobre as contas do P.R., em ATÉ 60 dias da data do seu
recebimento. Logo, o PARECER do TCU não vincula o CN, que pode decidir
de forma totalmente diferente do TCU.
(A) mensal.
(B) bimestral.
(C) trimestral.
(D) semestral.
(E) anual.
100- ACE - TCU – 2009 – CESPE - Com referência às competências do
Tribunal de Contas da União (TCU) e em conformidade com as regras
constitucionais relativas ao controle externo, julgue os itens que se
Seguem:
No exame das contas prestadas anualmente pelo presidente da República, o
TCU, ao verificar irregularidades graves, poderá impor sanções ao chefe do
Poder Executivo, sem prejuízo da apreciação dessas mesmas contas pelo
Congresso Nacional.
O erro está em afirma que “... poderá impor
sanções ao chefe do Poder Executivo...”. Na
verdade, o papel do TCU é emitir parecer prévio
sobre tais contas, sendo este parecer de caráter
eminentemente técnico, e não político.
Não é competente o Tribunal para impor sanções
ao chefe do Poder Executivo.
Caberá ao Congresso Nacional aprovar ou reprovar
tais contas. Logo, está errado o item.
101- CESPE - 2010 - TCE-BA – Procurador
a) Preventiva e vinculante;
b) Preventiva e opinativa;
c) A posteriori e vinculante;
d) A posteriori e opinativa;
e) Concomitante e vinculante.
104- TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO AMAZONAS 2008 - Analista
Técnico de Controle Externo - Auditoria Governamental – FCC
(A) deve emitir parecer prévio, no prazo de sessenta dias a contar de seu
recebimento.
(B) pode emitir parecer definitivo, no prazo de noventa dias a contar de seu
recebimento.
(C) deve emitir parecer prévio, no prazo de noventa dias a contar de seu
recebimento.
(D) somente emite parecer após a apreciação das contas pelo Congresso
Nacional.
(E) emite parecer, no prazo de sessenta dias a contar de seu recebimento,
apenas no caso em que o mesmo for solicitado pelo Congresso Nacional.
107- FCC 2005 TCE – SP AUXILIAR DA FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA
(C) opinativo, mas que só deixará de prevalecer por decisão de dois terços
dos membros da Assembléia Legislativa.
(D) opinativo, mas que só deixará de prevalecer por decisão de três quintos
dos membros da Assembléia Legislativa.
→Por força do art. 35, II, CF, A NÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS pelos
MUNICÍPIOS é causa de INTERVENÇÃO pelo ESTADO-MEMBRO.
A) o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas da União sobre as contas que o
Presidente da República deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de
dois terços dos membros da Câmara dos Deputados;
B) o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas da União sobre as contas que o
Presidente da República deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de
dois terços dos membros do Congresso Nacional;
C) o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado sobre as contas que o
Governador do Estado deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de
dois terços dos membros da Assembleia Legislativa;
D) o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado sobre as contas que o Prefeito
deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão da maioria absoluta dos
membros da Assembleia Legislativa do Estado;
E) o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado ou pelo Tribunal de Contas do
Município, onde houver, sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará
de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
116- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo
JULGAMENTO DE CONTAS
d) ao TCU, privativamente.
Este julgamento feito pelo TCU não pode ser confundido com o jurisdicional
do PJ, que, detém tal monopólio no país, por força do art. 5º, XXXV, da CF.
EXCEÇÃO:
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB) não está sujeita à Prestação de
Contas ao TCU.
Não se pode concluir que um parecer prévio do TCU que aprove as Contas
de Governo (Contas do Presidente da República ou Contas Políticas)
condicione o TCU a julgar as contas dos administradores públicos como
regulares, isentas de práticas de atos irregulares.
LRF - Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além
das suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário e do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão
parecer prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.
logo os atos políticos praticados pelos Presidentes dos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público são de
responsabilidade do PR.
ESCLARECENDO DÚVIDAS:
Outro aspecto é a questão da eficácia suspensa dos artigos 56, caput da LRF.
Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das
suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e
do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer
prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.
É o seguinte:
1º existiram as contas anuais do Presidente da República (CF, art. 84).
Depois, com a LRF, e seu art. 56, as contas passaram a ser chamadas de Contas do
Governo.
A justificativa dada pelo STF é que a função política de governo é exclusiva do PR;
ESCLARECENDO DÚVIDAS
a) preliminar.
b) terminativa.
c) definitiva.
d) iliquidável.
e) concomitante.
130- Procurador MPJTCDF 2002
Visto isso, vamos entender a tal função judicante, dos Tribunais de Contas.
Por esse motivo, dizemos que a função exercida pelos mesmos é dita
judicante, mas não jurisdicional, pois não são órgãos do Poder Judiciário.
Todos aqueles que administrem RECURSOS
PÚBLICOS. ( Administradores, Gestores...) os
JULGAMENTO
chamados Ordenadores de Despesas, que têm
DO TCU responsabilidade de efetuar os gastos.
(art. 71, II CF parte inicial)
As contas dos responsáveis por recursos públicos no TRT da 5.ª Região são
julgadas pelo TCU.
136- CESPE - 2007 - TCU - Técnico de Controle Externo
Caso seu regime seja celetista, sua aposentadoria será paga à conta
do INSS. Nesta caso, o TCU não atuará.
Uma questão muito importante, mas difícil de ser notada inicialmente, é
que os atos de nomeação, aposentadoria, pensão e reforma são atos
complexos, ou seja, são atos que exigem para o seu aperfeiçoamento a
manifestação de 2 órgãos. (entendimento do STF)
No caso, o órgão contratante e o Tribunal de Contas.
Por esse motivo, inclusive, o STF decidiu, que nos casos de aposentadoria,
reforma e pensão, está afastada a exigência de ampla defesa e de
contraditório, já que o ato ainda nem se completou.
Muitas pessoas que tinham suas aposentadorias revistas (para baixo)
ingressavam no STF alegando que o TCU não lhes tinha oferecido
oportunidade de se defender no processo.
O STF entendeu que como o ato de aposentadoria só se completa com a
manifestação do TCU, não haveria porque o órgão de controle abrir o
contraditório e ampla defesa nessa fase em que o ato ainda não está
terminado.
Outra questão importante é que não há prazo para o TCU se
manifestar sobre as nomeações, reformas, aposentadorias ou
pensões. Por isso, não se opera a decadência ATÉ A APRECIAÇÃO
DO TCU. (Entendimento do STF)
Ainda que o ato não tenha se aperfeiçoado, não pode o TCU alterá-
lo; cabe esse feito à administração.
NOVIDADE! ATENÇÃO!!!
Recentemente, no mês de janeiro de 2010, o STJ se manifestou
contrariamente à posição do STF sobre a natureza do ato de aposentadoria,
ou seja, se é ato complexo ou não.
Para o STJ, de acordo com esta última manifestação, tal ato não é ato
complexo, como entende o STF.
Para o STJ, o prazo de decadência de tal ato corre a partir do ato concessório
da Administração. Para o STF, o ato é complexo e prazo de decadência só
corre a partir da apreciação pelo TCU.
TCU
As nomeações para cargo de provimento em
COMISSÃO.
NÃO APRECIA
As melhorias posteriores das aposentadorias,
reformas e pensões que tiverem o mesmo
fundamento legal do ato concessório.
EXERCÍCIO
140- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Controle Externo
I – administração direta;
II – administração indireta;
III – fundações mantidas pelo Poder Público;
IV – nomeações para cargos de provimento em comissão.
X
alcançados pelos programas de governo.
Entretanto, devemos saber que todos os Poderes exercem uma função TÍPICA
e outra ATÍPICA.
Ex: PJ: função típica → julgar
função atípica → questões administrativas (contratar pessoas, fazer
licitações...)
PL: função típica → legislar
função atípica → questões administrativas (contratar serviços de
limpeza, demitir...)
Ou seja:
O TCU não pode questionar uma decisão do STF, mas pode verificar uma
licitação realizada por ele.
O TCU não pode verificar a conveniência de uma Lei, mas pode verificar se a
contratação de pessoal no legislativo se deu de forma legal.
a) sindicato.
b) associação de classe.
c) associação sem fins lucrativos.
d) partidos políticos.
e) comissão técnica ou de inquérito.
157- FCC - 2010 - TCE-RO – Procurador
Sem prévio aviso, o responsável por uma Sociedade de Economia Mista instituída e mantida
pelo poder público de um município do Estado de Rondônia recebeu uma equipe de
fiscalização do Tribunal de Contas. A Assessoria Jurídica da sociedade não permitiu a
realização da inspeção. A decisão tomada foi
a) correta, uma vez que, além de não ter havido notificação, o Tribunal de Contas do Estado
de Rondônia só tem competência para fiscalizar órgãos que realizem a escrituração de seus
atos segundo os princípios e regras da contabilidade pública.
b) incorreta, uma vez que compete ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, inclusive
por iniciativa própria, a fiscalização das Sociedades de Economia Mista instituídas e mantidas
pelo poder público dos municípios do Estado.
c) correta. Apesar do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia ser competente para
fiscalizar as Sociedades de Economia Mista, deveria ter havido notificação, uma vez que o
servidor público goza de fé pública.
d) correta. Apesar do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia ser competente para
fiscalizar as Sociedades de Economia Mista, sua atuação deve ser provocada, não havendo
previsão legal para inspeções por iniciativa própria.
e) incorreta, uma vez que compete ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia a
fiscalização das Sociedades de Economia Mista instituídas e mantidas pelo poder público dos
municípios do Estado. Entretanto, como não houve notificação prévia, não caberá aplicação
de multa por eventual sonegação de documento.
158- CESPE - 2009 - TCE-AC - Analista de Controle Externo - Ciências
Contábeis
a) inspeção e conferência.
b) auditoria e inquérito.
c) inspeção e auditoria.
d) verificação e conferência.
e) verificação e correição.
163- CESPE - 2010 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia
da Informação - Parte I
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I, II e V.
(D) I, III e V.
(E) I, II, IV e V.
165- CESPE – UNB – TCU 2009 - Técnico Federal de Controle Externo
OBS2: Para que o TCU possa fiscalizar as contas de uma empresa com
recursos federais, é necessário que a U detenha maioria do capital?
R: Não. Desde que a U participe, mesmo sendo com capital
minoritário vai atrair a fiscalização do TCU, já que há recursos
públicos federais.→decorre do Princípio da Jurisdição da fonte do
recurso.
EXERCÍCIO
168- ACE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – TCE AC - 2009 – CESPE – ADAPTADA -
Acerca das normas constitucionais para o sistema de controle externo,
julgue os itens a seguir:
Neste caso, a U não tem opção: deve mandar o recurso. Ela é obrigada
porque os recursos são originários dos E ou dos M, conforme o caso.
Nesse sentido, não cabe a fiscalização do TCU, mas sim, a do TC
respectivo.
Outrossim, os órgão públicos federais sob a jurisdição do TCU também não podem
recusar-se a exibir seus extratos bancários.
b) fiscalizar a aplicação pelos Estados dos recursos que a União lhes repassa
mediante convênios.
OBS2 → O gestor que tiver suas contas julgadas irregulares terá o seu nome
inscrito em uma lista de inelegíveis para cargo eletivo que é enviada
regularmente ao TRE.
Segundo RITCU
Art. 218. Provado o pagamento integral, o Tribunal
expedirá quitação do débito ou da multa ao
responsável.
Parágrafo único. O pagamento integral do débito ou
da multa não importa em modificação do julgamento
quanto à irregularidade das contas.
186- FCC 2008 - TCE-CE- Analista de Controle Externo - Auditoria Governamental
Em relação às competências, considere as assertivas abaixo.
I. Compete ao Tribunal de Contas da União representar ao Poder
competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
II. Compete ao Congresso Nacional fiscalizar as contas nacionais das
empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma
direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo.
III. Compete ao Congresso Nacional aplicar aos responsáveis, em caso de
ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei,
que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano
causado ao erário.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) II e I.
(E) II e III.
187- FCC - 2008 - TCE-AL – Procurador
(D) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens
e valores públicos da administração direta e indireta, exceto as das fundações.
(E) as decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa não terão
eficácia de título executivo.
189- Procurador Consultivo TCE – 2004:
SUSTAÇÃO DE ATOS
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado,
comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
(CF: ART. 71, X) → COMPETÊNCIA CORRETIVA
SUSTAÇÃO DE ATO
Assina prazo para que o órgão ou
ATO TC constata
ILEGALIDADE
entidade adote as providências
necessárias ao exato
cumprimento da lei.
NÃO
ATENDIDO ATENDIDO
Se a Administração Pública não corrigir o seu ato (já que só ela pode fazer
isso, pois o TC não pode fazê-lo por conta própria) o TC finalmente sustará a
sua execução. O que o Tribunal faz é suspender a eficácia do ato, o que é
diferente de anulá-lo.
SUSTAÇÃO DE CONTRATOS
NÃO
ATENDIDO
ATENDIDO
Encerra o TC comunica
procedimento os fatos ao PL.
Se o PL ou PE, no
prazo de 90 dias, não PL adota diretamente a
efetivar as medidas sustação e solicita , de
previstas , TC imediato, ao PE as
decidirá a respeito medidas cabíveis
CONTRATOS
Quando o TC verificar ilegalidade em Contratos Administrativos, o ato de
sustação será adotado diretamente pelo CN, mediante DECRETO
LEGISLATIVO, que solicitará, de IMEDIATO, ao Executivo as medidas cabíveis.
Em síntese:
O TCU não possui subordinação hierárquica a nenhum
outro órgão ou poder, sendo , portanto, inadequada e
imprópria a expressão “órgão auxiliar do PL”.
Também, o TCU não faz parte do Poder Judiciário, haja vista a natureza
administrativa da Corte de Contas. Segundo a CF, no seu art. 73:
“O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito
Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional,
exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.”
O art. 96 traz a competência dos Tribunais do Poder Judiciário. A jurisdição do TCU
não pode ser confundida com a função jurisdicional do Poder Judiciário.
O TCU tem jurisdição (atípica) administrativa, mas não jurisdição jurisdicional,
típica do PJ.
NATUREZA JURÍDICA
DOS TCS no BRASIL
O TCU não faz coisa julgada jurisdicional. Admite-se a coisa julgada
administrativa.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES!!!
-Os atos dos TCs NÃO vinculam os Poderes do Estado. As decisões dos TCs
têm natureza administrativa, podendo ser objeto de análise quanto à
legalidade, mas não quanto ao mérito, pelo PJ. O mérito de uma decisão
proferida por um TCs NÃO é passível de análise pelo PJ. Portanto, as
decisões dos TCs podem ser revistas pelo PJ, quanto à legalidade.
a) administrativa.
b) financeira.
c) orçamentária.
d) econômica.
e) processual.
219- ACE - TCU – 2008 – CESPE - Com a Constituição de 1988, o TCU teve a sua jurisdição e
competência substancialmente ampliadas. Recebeu poderes para, no auxílio ao Congresso
Nacional, exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, à
legitimidade e à economicidade, e a fiscalização da aplicação das subvenções e da renúncia
de receitas. Qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade,
guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária tem o dever de
prestar contas ao TCU.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens que se seguem, relativos ao
enquadramento constitucional do TCU:
independência conferida ao TCU faz com que as suas decisões, emanadas no exercício de sua
atividade-fim, não se submetam a qualquer controle posterior.
R: Os TCs são órgãos da Adm. Direta. E como todo órgão não possui
personalidade jurídica própria, segundo a Teoria do Órgão, ele faz parte
da mesma personalidade jurídica do Ente.
Cabe observar que o TCU apenas condena, mas não cobra judicialmente a
dívida, cabendo à Advocacia- Geral da União (AGU) proceder à cobrança.
EFICÁCIA DAS DECISÕES DOS TCS
Nos termos da Lei Complementar Estadual n.º 63/90 (e suas alterações), compete ao Tribunal
de Contas do Estado do Rio de Janeiro:
A) auxiliar o Poder Executivo Estadual a exercer o controle externo por meio de fiscalização
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Estado e das entidades da
administração direta e indireta;
E) emitir parecer prévio sobre as contas anualmente prestadas pelo Governador do Estado e
pelo Prefeito do Município do Rio de Janeiro.
221- FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle Externo –
Jurídica
a) pecuniário.
b) executivo.
c) de dívida solidária.
d) judicial.
e) público.
223-FCC - 2010 - TCE-AP – Procurador
a) dedutível.
b) administrativo.
c) judicial.
d) executivo.
e) alimentar.
224- CESPE - 2007 - TCU - Técnico de Controle Externo
Julgue os itens a seguir, acerca da natureza, da competência
e da jurisdição do TCU.
Considere que determinado gestor de receitas públicas, após o devido
processo legal, tenha sido condenado pelo TCU a ressarcir o erário.
Considere ainda que, na condenação, o tribunal tenha declarado
expressamente o agente responsável e o valor a ser devolvido à União.
Nesse caso, a competência para executar a decisão do tribunal é da
Advocacia-Geral da União, que deverá observar os prazos de cobrança
previstos na lei, sob pena de prescrição para atos ilícitos praticados por
agente ou servidor público.
O erro é que, nos termos do art. 37, §5º, da CF/88, as
ações de ressarcimento serão imprescritíveis: "A lei
estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos
praticados por qualquer agente, servidor ou não, que
causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas
ações de ressarcimento".
225- CESPE - 2010 - TCE-BA – Procurador
Acerca da natureza dos tribunais de contas e do exercício de suas
missões institucionais, julgue os itens seguintes.
A execução das decisões que resultem em imputação de débito ou multa
cabe aos tribunais de contas.
a) decisão preliminar.
b) título executivo.
c) precatório.
d) sentença normativa.
e) título judicial.
→A natureza jurídica das decisões do Tribunal de Contas é Administrativa.
→Pode haver exame das decisões dos Tribunais de Contas pelo Judiciário,
exclusivamente nos casos de vício formal ou de ilegalidade manifesta.
→As decisões de Tribunais de Contas que julgam contas fazem coisa
julgada administrativa formal e material.
a) Tribunais administrativos;
a) Legislativo;
b) Judicante;
c) Administrativo;
d) Essencial à função judicante;
e) Essencial à função legislativa.
239- TCU – ACE – 2002 - ESAF
a) Serão desde logo válidas, mas sua eficácia executiva ficará condicionada
ao referendo da Assembleia Legislativa.
243- TCE – RO – AGENTE DE CONTROLE EXTERNO - 2007 - CESGRANRIO
b) Deve ser referendada pelo Poder Legislativo, para ter eficácia perante
terceiros;
(A)administrativa.
(B)legislativa.
(C) política.
(D) judiciária.
(E) corretiva
248- TCU 2004
É correto afirmar:
(A) judicial.
(B) opinativa.
(C) decisória, de caráter administrativo, suscetível de ser revista pelo
Plenário da Assembléia Legislativa mediante recurso.
(D) decisória, de caráter administrativo, vinculante à Administração Pública,
mas suscetível de ser revista pelo Poder Judiciário mediante provocação do
interessado.
(E) decisória, de caráter administrativo, vinculante à Administração Pública
e insuscetível de ser revista pelo Poder Judiciário.
255- Auditor - TCMPA 2008 - FGV
Quanto ao Tribunal de Contas, é correto afirmar que:
MACETE
além de uma vez no ano, o TCU (3 letras) também encaminha tais
relatórios TRIMESTRALMENTE.
QUADRO-RESUMO das competências
constitucionais do TCU – Art. 71
COMPETÊNCIAS DISPOSITIVO
Apreciar as contas ANUAIS do chefe do PE. Art. 71, I
Julgar as contas dos adm. e demais responsáveis por $, bens e Art. 71, II
valores públicos
Apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal e de Art. 71, III
concessão de aposentadorias, reformas e pensões.
Realizar inspeções e auditorias por iniciativa própria ou por Art. 71, IV
solicitação do CN.
Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais. Art. 71, V
Fiscalizar a aplicação de recursos da U repassados a E, DF e M. Art. 71, VI
Prestar informações ao CN sobre fiscalizações realizadas. Art. 71, VII
Aplicar sanções e determinar a correção de ilegalidades e Art. 71, VIII, IX e XI
irregularidades em atos e contratos
Sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, Art. 71, X
comunicando a decisão à CD e ao SF.
ATUAÇÃO DA COMISSÃO MISTA → competência corretiva
Art. 72. - A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º,
diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma
de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados,
poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo
de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.
- Repare que, caso o TCU entenda que a despesa seja irregular, ainda
não caberá à Comissão sustá-la, mas sim ao Congresso Nacional, após
parecer da Comissão.
ATUAÇÃO DA COMISSÃO MISTA – Art. 72 CF/88
Logo:
CRITÉRIO OBJETIVO
REQUISITOS PARA NOMEAÇÃO DE MINISTRO
Apesar do art. 73 § 1º possuir 4 incisos, são 5 os requisitos exigidos pela
Carta Magna para a NOMEAÇÃO para MINISTRO DO TCU:
CRITÉRIO OBJETIVO
REQUISITOS PARA NOMEAÇÃO DE MINISTRO
Apesar do art. 73 § 1º possuir 4 incisos, são 5 os requisitos exigidos pela
Carta Magna para a NOMEAÇÃO para MINISTRO DO TCU:
CRITÉRIO SUBJETIVO
REQUISITOS PARA NOMEAÇÃO DE MINISTRO
Apesar do art. 73 § 1º possuir 4 incisos, são 5 os requisitos exigidos pela
Carta Magna para a NOMEAÇÃO para MINISTRO DO TCU:
CRITÉRIO SUBJETIVO
REQUISITOS PARA NOMEAÇÃO DE MINISTRO
Apesar do art. 73 § 1º possuir 4 incisos, são 5 os requisitos exigidos pela
Carta Magna para a NOMEAÇÃO para MINISTRO DO TCU:
CRITÉRIO OBJETIVO
Os requisitos de NACIONALIDADE, IDADE e EXPERIÊNCIA são
OBJETIVOS.
(D) mais de trinta e cinco anos, e menos de sessenta e cinco anos de idade.
TCU Submetidos à
Composto votação secreta
por no SF
9 MINISTROS
1. Brasileiro: nato ou
naturalizado;
2/3 = 6 escolhidos 2. notório saber jurídico, 1/3 = 3 indicados pelo P.R
pelo CN contábil, econômico, 1 → AUDITOR (Ministro
Escolha livre desde financeiro ou de Adm. Substituto)
que preencha os Púb.; 1 → PROCURADOR
requisitos: 3. + 10 anos de exercício 1 → LIVRE ESCOLHA
de função Seguindo critérios de
4. reputação ilibada/ antiguidade e
idoneidade moral; merecimento, além de:
5. > 35 e < 65 anos;
Tanto a escolha LIVRE do chefe do
PE (1 escolha livre) quanto as
escolhas do PL (6 escolhas livres)
podem recair sobre cidadãos que
não sejam membros do PL
EXERCÍCIO
266- TCU-TCE – 2004 – CESPE
ATENÇÃO!!!
MINISTROS DO
STJ e não do STF
PRERROGATIVAS DOS MINISTROS DO TCU
V VANTAGENS
I IMPEDIMENTOS
P PRERROGATIVAS STJ
G ARANTIAS
V ENCIMENTOS
Os Ministros do TCU se aposentam pelas regras do art. 40, da CF,
ou seja, o mesmo regime do servidor público civil federal.
EXERCÍCIO
269- FCC 2005 TCE – SP AUXILIAR DA FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA
II- INAMOVIBILIDADE;
V ITALICIEDADE
I NAMOVIBILIDADE
I RREDUTIBILIDADE DE
VENCIMENTOS
EXERCÍCIO
273- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Controle Externo
Facilmente podemos constatar, nos dias atuais, que não existe país democrático sem um
órgão de controle com a missão de fiscalizar a boa gestão do dinheiro público (CITADINI,
Antônio Roque. “O controle externo da Administração Pública”. São Paulo: Max Limonad,
1995). Sobre o sistema de controle externo da Administração Pública adotado pela
Constituição vigente, é correto afirmar:
B) em âmbito federal, o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas da União, órgão unipessoal (singular) e subordinado ao Poder
Legislativo;
D ) a vitaliciedade no cargo.
(C) são vitalícios, mas podem perder o cargo por decisão de três quintos dos
integrantes do Tribunal Pleno.
(A) em comissão.
5. Celebrar contrato com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade
de economia mista, fundação, sociedade instituída e mantida pelo poder público ou
empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a
normas uniformes para todo e qualquer contratante;
(B) magistério.
7 CONSELHEIROS
1. Brasileiro: nato ou
naturalizado;
2/3 = 4,7 ??? 1/3 = 2,3 ? indicados pelo GOV.
2. notório saber jurídico,
escolhidos pelo submetem-se a aprovação pela
AL contábil, econômico, AL
financeiro ou de Adm. 1 → AUDITOR (Ministro
Escolha livre Púb.; Substituto)
desde que 3. + 10 anos de exercício 1 → PROCURADOR
preencha os de função 1 → LIVRE ESCOLHA
requisitos: 4. reputação ilibada/ Seguindo critérios de
idoneidade moral; antiguidade e merecimento,
5. > 35 e < 65 anos; além de:
COMPOSIÇÃO DO TCE
7 CONSELHEIROS
1. Brasileiro: nato ou
naturalizado;
4 escolhidos 3 indicados pelo GOV.
2. notório saber jurídico,
pelo AL submetem-se a aprovação pela
contábil, econômico, AL
Escolha livre financeiro ou de Adm. 1 → AUDITOR (Ministro
desde que Púb.; Substituto)
preencha os 3. + 10 anos de exercício 1 → PROCURADOR
requisitos: de função 1 → LIVRE ESCOLHA
4. reputação ilibada/ Seguindo critérios de
idoneidade moral; antiguidade e merecimento,
5. > 35 e < 65 anos; além de:
EXERCÍCIO
280- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo - Prova matutina
2→ indicados pelo PE
3→ indicados pelo PL
QUESTÃO POLÊMICA
GARANTIAS,
PRERROGATIVAS,
MINISTROS MESMAS IMPEDIMENTOS,
VENCIMENTOS E
DO TCU VANTAGENS DOS
MINISTROS DO STJ
GARANTIAS,
PRERROGATIVAS,
CONSELHEIROS MESMAS IMPEDIMENTOS,
DO TCE/TCM VENCIMENTOS E
VANTAGENS DOS
DESEMBARGADORES DO TJ
GARANTIAS E PRERROGATIVAS
A) o Tribunal de Contas do Estado será composto por sete Conselheiros que serão escolhidos
quatro pelo Governador do Estado e três pela Assembleia Legislativa do Estado, sendo um
dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro à sua livre
escolha;
(B) Desembargador.
IMPORTANTE!
Existem 7 – e não 8 – MEMBROS DO MPJTCU,
uma vez que o PROCURADOR-GERAL é
nomeado dentre os integrantes da carreira.
MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TCU
(C) da Corregedoria-Geral.
(D) da Presidência.
O quorum para deliberar sobre a lista tríplice será de, pelo menos, 5
MINISTROS, incluindo o que presidir o ato.
IMPORTANTE!!!
CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno...
A exigência da manutenção de forma integrada não significa, NA PRÁTICA, um
único órgão de Controle Interno para todos os Poderes, em cada esfera de
Governo.
Cada Poder deve possuir o seu, mas todos devem agir de forma integrada,
prestando auxílio entre si.
PL→ existe uma Secretaria de Controle Interno na Câmara dos Deputados e
outra no Senado Federal, ambas subordinadas às respectivas Mesas Diretoras.
Portanto, não há uma unidade central.
PJ → também não há um sistema estruturado. O STF dispõe de uma Secretaria
de Controle Interno, que é um órgão de sua Presidência. Também funciona
assim com o STJ, com o TSE e o TST. Uma Secretaria de Planejamento e
Controle, subordinada à Presidência, exerce tais funções no STM.
CONTROLE INTERNO
MPU → há uma Auditoria Interna subordinada ao Procurador- Geral da
República.
CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
A União arrecada recursos sob a forma de tributos para poder realizar todos
os objetivos aos quais se propõem. Às vezes, acontece de tais recursos não
serem suficientes o bastante para o cumprimento de tais objetivos. Um dos
caminhos é a não realização de alguns objetivos, dada a escassez dos
recursos arrecadados.
CONTROLE INTERNO
Outras vezes a União dá aval ou presta garantias aos credores. Muitas vezes
isto ocorre até em apoio aos Estados, que não possuem o “lastro”
suficiente para realizar tais operações sozinhos. A União entra como
garantidora de tais operações. Neste contexto, a União também possui
direitos e haveres.
CONTROLE INTERNO
CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
Isto está previsto também na CF de 88, art. 74, parágrafo único, inclusive
prevendo a responsabilidade solidária dos responsáveis pelo controle
interno, caso não colaborem com o controle externo: “ § 1º - Os
responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento
de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de
Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.”
EXERCÍCIO
304- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Controle Externo
B) a aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno vinculará o Tribunal de
Contas;
(D) Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres da União.
(C) contabilidade.
a) V, V, V
b) V, V, F
c) F, F, V
d) F, F, F
e) V, F, F
310- FCC - 2011 - TRE-AP - Analista Judiciário – Contabilidade
Uma das finalidades do Sistema de Controle Interno prevista na
Constituição Federal é
II. Entre as funções a serem desempenhadas pelo controle interno de contas está a
de exercer o controle das operações de crédito realizadas.
III. Cabe ao Tribunal de Contas sustar, de imediato, contrato que repute ilegal.
IV. O controle externo das contas públicas somente pode dar-se quanto à
legalidade, legitimidade, aplicação de subvenções e renúncia de receitas.
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I.
e) IV.
312- FGV - 2008 - TCM-RJ – Auditor
a) controle interno.
b) auditoria de gestão.
c) contabilidade.
d) fiscalização financeira.
e) planejamento e orçamento.
313- FCC - 2010 - TCM-PA - Técnico de Controle Externo
Atenção!!!
A responsabilidade é solidária, e não
subsidiária.
EXERCÍCIO
320- FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Meio Ambiente
A respeito da interface entre o controle externo e interno a que se submete
a Administração Pública, é correto afirmar:
a) Atuam de forma autônoma e independente, devendo apenas assegurar a
ciência recíproca de eventuais ilegalidades identificadas.
b) O controle interno subordina-se ao controle externo, caracterizando-se
hierarquicamente como auxiliar dos Tribunais de Contas.
c) O controle externo, exercido pelo Poder Legislativo com o auxílio dos
Tribunais de Contas e o controle interno, existente no âmbito de cada Poder,
atuam de forma coordenada, não cabendo a fiscalização de um deles
quando o outro já tenha atuado.
d) Os responsáveis pelo controle interno que tomem ciência de
irregularidade ou ilegalidade estão obrigados a dela dar ciência ao Tribunal
de Contas, sob pena de se tornarem solidariamente responsáveis.
e) Alcançam matérias diversas, porém devem ser executados de forma
coordenada, podendo, para maior eficácia, procederem à delegação
recíproca de poderes e atribuições.
321- FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle – Atuarial
b) responsabilidade subsidiária.
c) responsabilidade solidária.
d) exoneração.
e) suspensão.
322- FCC - 2010 - TCE-RO – Auditor
dadão
artido Pólítico
ssociação
indicato
DENÚNCIA NO TCU
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I.
e) IV.
330- FGV - 2008 - TCM-RJ – Auditor
a) controle interno.
b) auditoria de gestão.
c) contabilidade.
d) fiscalização financeira.
e) planejamento e orçamento.
331- ESAF – Auditor do TCE/GO – 2007
a) três Conselheiros.
b) cinco Conselheiros.
c) sete Conselheiros.
d) nove Conselheiros.
e) onze Conselheiros
335- CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU - Procurador Municipal
Observações:
O TCU fixa os coeficientes (quotas) individuais de participação que cada Ente
vai receber desse Fundo de Participação com base em dados demográficos
(IBGE). (%)
OBS→ O TCU estabelece o percentual, e não o valor. Este é calculado pela STN.
Fundos de Participação
Fundo IR IPI
Fundo de Participação dos Estados 21.5% 21.5%
Logo, pelo STF, o TCU que tem competência para fiscalizar 100% da empresa de modo que a União detém o
controle majoritário da empresa.
Obs: Os TCs dos E e M não participam da fiscalização.
OBS2→ A fiscalização de um convênio para realização de um determinado objeto custeado com recursos de dois
ou mais entes é da competência dos respectivos Tribunais de Contas, ou seja, cada TC fiscaliza a aplicação do
recurso repassado pelo seu jurisdicionado.
Logo, no caso de CONVÊNIO cada TC fiscalizará o recurso repassado pelo seu respectivo ente.
OBSERVAÇÕES
Intervenção
CF. Art. 34 - A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal,
exceto para:
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta;
CF. Art. 35 - O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos
Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
OBSERVAÇÕES
CONGRESSO NACIONAL
CF/88
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
PL – ESTADUAL/DISTRITAL/MUNICIPAL: ASSEMBLEIA
LEGISLATIVA, CÂMARA LEGISLATIVA e CÂMARA DOS
VEREADORES
CF/88
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
COMPETÊNCIAS DISPOSITIVO
Funções exercidas Julgar as contas do PR (CF: Art. 49, IX) e escolher 2/3 dos
isoladamente pelo CN MINISTROS do TCU (CF: Art. 49 XIII).
Funções exercidas Apreciar mediante votação secreta, após arguição pública,
isoladamente pelo SF as indicações de nomes para MINISTRO do TCU feitas pelo
PR (CF: Art. 52, III, b)
Funções exercidas Tomar as contas do PR, caso não apresentadas no prazo.
isoladamente pela CD (CF: Art. 51, II)
Funções exercidas Apreciar, mediante parecer prévio as contas do PR; e julgar
isoladamente pelo TCU as contas dos demais administradores e demais
competências previstas no art.71 e em outros dispositivos
constitucionais.
Funções exercidas em Sustar despesas não autorizadas (CF: Art. 72) e contratos
conjunto pelo CN e (CF: Art. 71, X e §§ 1° e 2°).
pelo TCU
OBSERVAÇÕES
Estado Novo
Art. 235 - Nos dez primeiros anos da criação de Estado, serão observadas
as seguintes normas básicas:
III - o Tribunal de Contas terá três membros, nomeados, pelo
Governador eleito, dentre brasileiros de comprovada idoneidade e
notório saber;
Segundo o art. 235, III, da CF, o Estado recém criado só poderá ter TC dos M
após 10 anos de sua criação. Esta é a posição do STF, em precedente firmado
no caso da criação do Estado de Tocantins. A própria CF fala que, neste
período, haverá Tribunal de Contas do Estado. Logo, não pode haver TC dos
M.
OBSERVAÇÕES
Estado Novo
Fazendo uma análise conjunta deste artigo com o art. 235, III, também
da CF, como vimos, nos 10 primeiros anos de existência do Estado, o
Tribunal de Contas terá 3 membros.
EXERCÍCIO
337- FCC - 2011 - TCE-SE - Analista de Controle Externo - Coordenadoria de
Engenharia
Territórios
Art. 33, CF, § 2º - As contas do Governo do Território serão submetidas
ao Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas da
União.
ATENÇÃO!
→O TC não declara inconstitucionalidade de lei. Apenas atua no chamado
controle difuso ou incidental.
TC E O CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE
OBS 3→:A corrente majoritária afirma que o TC não faz o controle abstrato.
TC E O CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE
Ex: A CF/88 diz que para uma pessoa ser nomeada para cargo de provimento
efetivo precisa de concurso público.
Vamos supor que em: 10/11/10 → MRJ promulgou uma lei Municipal
dispensando o concurso público para o cargo de provimento efetivo.
Vamos supor que em: 20/11/10, o prefeito, baseado nessa Lei Municipal faz a
1ª contratação para cargo de provimento efetivo sem concurso público. →
Aqui já há um caso concreto, já que é um ato praticado pelo gestor e que a
fiscalização entra nas competências do TC.
O TCU pode declarar a institucionalidade de uma lei, bem como negar sua
aplicação.
(A) não podem ter quaisquer de seus atos impugnados judicialmente, uma
vez que exercem suas atribuições a partir de expressa previsão
constitucional.
(B) podem sustar de imediato a execução de atos e contratos, se verificada
ilegalidade, independentemente de representação ao órgão para adoção
das medidas cabíveis.
(C) podem apreciar a constitucionalidade de leis e atos do Poder Público.
(D) apreciam, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal da administração, inclusive as nomeações para cargos de
provimento em comissão.
(E) não podem realizar, por iniciativa própria, auditorias de natureza
contábil ou financeira nas fundações instituídas ou mantidas pelo Poder
Público.
347- Procurador-Contas – TCERR 2008 FCC
c) mas somente quando para tanto instado pelo Ministério Público Federal
d) mas somente quando para tanto instado pelo sistema de controle interno
Art. 57. Os Tribunais de Contas emitirão parecer prévio conclusivo sobre as contas
no prazo de sessenta dias do recebimento, se outro não estiver estabelecido nas
constituições estaduais ou nas leis orgânicas municipais.
logo os atos políticos praticados pelos Presidentes dos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público são de responsabilidade
do PR.
TC E A LRF
Outro aspecto é a questão da eficácia suspensa dos artigos 56, caput e 57 da LRF.
Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das
suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e
do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer
prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.
É o seguinte:
1º existiram as contas anuais do Presidente da República (CF, art. 84).
Depois, com a LRF, e seu art. 56, as contas passaram a ser chamadas de Contas do
Governo.
A justificativa dada pelo STF é que a função política de governo é exclusiva do PR;
RECESSO DO TC → ART. 57 §2º LRF
Art. 19 → A DESPESA TOTAL COM PESSOAL não poderá exceder os percentuais da RCL:
U → 50%
E/DF → 60%
RCL
M → 60/%
Período de apuração = Mês de Referência + 11 meses
imediatamente anteriores
ART.18§ 2o A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em
referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.
Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com
pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os
percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:
I - União: 50% (cinquenta por cento);
II - Estados: 60% (sessenta por cento);
III - Municípios: 60% (sessenta por cento).
EXERCÍCIO
351- FCC - 2011 - TRE-PE - Analista Judiciário - Área Administrativa
Sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal e suas Emendas, não é correto afirmar que:
a) 20%.
b) 30%.
c) 40%.
d) 50%.
e) 60%.
355-FCC - 2011 - TRE-TO - Analista Judiciário - Área Administrativa
U E E* M
BA/CE/GO/PA
LE + TCs
JU
EX
MP
OBS.: Os M com população menor que 50.000 hab. Podem optar pela
verificação SEMESTRAL
LIMITES DE DESPESAS COM PESSOAL
Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes
percentuais:
I - na esfera federal:
a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal
de Contas da União;
b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;
c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-
se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os
incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional n o 19,
repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes
dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios
financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;
d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;
II - na esfera estadual:
a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;
b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;
c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;
d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;
LIMITES DE DESPESAS COM PESSOAL
Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes
percentuais:
§ 1o Nos Poderes Legislativo e Judiciário de cada esfera, os limites serão repartidos entre
seus órgãos de forma proporcional à média das despesas com pessoal, em percentual da
receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente
anteriores ao da publicação desta Lei Complementar.
LIMITES DE DESPESAS COM PESSOAL
a) I.
b) I e II.
c) III.
d) II e III.
e) II.
359- UNIRIO - 2009 - UNIRIO - Técnico de Contabilidade
c) 6% da receita corrente.
a) 2% para o Legislativo, 6,5% para o Judiciário, 40,9% para o Executivo, 0,6% para o
Ministério Público da União.
b) 2,7% para o Legislativo, 5,8% para o Judiciário, 40% para o Executivo, 1,5% para o
Ministério Público da União.
c) 1,5% para o Legislativo, 7% para o Judiciário, 39,7% para o Executivo, 1,8% para o
Ministério Público da União.
d) 2,5% para o Legislativo, 6% para o Judiciário, 40,9% para o Executivo, 0,6% para o
Ministério Público da União.
e) 1% para o Legislativo, 6,4% para o Judiciário, 41,5% para o Executivo, 1,1% para o
Ministério Público da União.
361- NCE/UFRJ(Auditor de Finanças e Controle/Auditoria Geral-PA/2006)
(A)122,70
(B)139,65
(C) 147,00
(D)153,90
(E) 162,00
362- Do limite global dos municípios com pessoal, apenas a parte de 6%
corresponde ao limite do Legislativo, incluido o Tribunal de Contas onde
houver.
LIMITES DE DESPESAS COM PESSOAL
A LRF criou 3 limites para evitar que o limite legal seja atingido.
100% → Limite Legal
a) Conselho Municipal.
b) Setor de Contabilidade.
c) Poder Judiciário.
d) Tribunal de Contas.
e) Poder Legislativo.
364- FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Área Administrativa
a) legal.
b) prudencial.
c) objetivo.
d) inconstitucional
e) de alerta
365- FCC(Analista Judiciário/TRT-20ª Região/2006)
Em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal é correto afirmar:
(D) O Relatório de Gestão Fiscal será emitido ao final de cada bimestre pelos
titulares dos Poderes.
II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por
cento) do limite;
II. que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 85% do limite definido em lei.
III. que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da
concessão de garantia se encontram acima de 90% dos respectivos limites.
IV. que os gastos com inativos e pensionistas ultrapassou 90% do limite definido em lei.
LRF
Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão
disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no
órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e
apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.
EXERCÍCIO
368- FCC - 2010 - MPE-RS - Agente Administrativo
b) todo o exercício.
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada
ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos,
orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo
parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de
Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
EXERCÍCIO
370- (CESPE/Analista de Logística/Serviço Federal de Processamento de
Dados/2009)
RREO → BIMESTRAL
RGF→ QUADRIMESTRAL
TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO FISCAL
Além dos INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO NA GESTÃO FISCAL, também
estão previstos como formas de garantir a TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO
FISCAL:
• INCENTIVO À PARTICIPAÇÃO POPULAR e realização de audiências
públicas, durante os PROCESSO DE ELABORAÇÃO e DISCUSSÃO do PPA,
LDO e LOA. (ORÇAMENTO PARTICIPATIVO);
LRF
Art. 48 Parágrafo único. A transparência será assegurada também
mediante:
I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas,
durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de
diretrizes orçamentárias e orçamentos;
II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade,
em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução
orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;
III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle,
que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder
Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.
EXERCÍCIO
373- FCC - 2008 - MPE-RS - Agente Administrativo
Aponte a alternativa que NÃO contém instrumentos de transparência da
gestão fiscal expressamente previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal:
II – propor lei de diretrizes orçamentárias anual que não contenha as metas fiscais
na forma da lei;
LC 64/90
Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
g) os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções
públicas rejeitadas por irregularidade insanável e por decisão irrecorrível
do órgão competente, salvo se a questão houver sido ou estiver sendo
submetida à apreciação do Poder Judiciário, para as eleições que se
realizarem nos 5 (cinco) anos seguintes, contados a partir da data da
decisão;
TC E A LC 64/90
LOTCU - Art. 91. Para a finalidade prevista no art. 1º, inciso I, alínea g e no
art. 3º, ambos da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, o
Tribunal enviará ao Ministério Público Eleitoral, em tempo hábil, o nome
dos responsáveis cujas contas houverem sido julgadas irregulares nos
cinco anos imediatamente anteriores à realização de cada eleição.
Aqueles que tiverem suas contas rejeitadas por ato decorrente de negligência,
imprudência ou imperícia estarão ELEGÍVEIS, ainda que o vício daí decorrente
seja insanável. Exige a lei, agora um ato intencional (DOLOSO) e, ainda mais,
qualificado: que configure IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.
Por outro lado, o prazo de INELEGIBILIDADE foi estendido para 8 anos e a parte
final do dispositivo explicita seu alcance a todos os ordenadores de despesas,
sem exclusão de mandatários que tenham agido nessa condição, isto é,
incluindo expressamente, por exemplo, prefeitos e governadores que tenham
atuado como ordenadores de despesas.
TC E A LEI 8.429/1992 - ACOMPANHAMENTO DOS
PROCESSOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
CF/88
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de
impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e
desenvolvimento do ensino.
ADCT
Art. 60. Nos dez primeiros anos da promulgação desta Emenda, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios destinarão não menos de sessenta por cento dos recursos a que se
refere o caput do art. 212 da Constituição Federal, à manutenção e ao desenvolvimento do
ensino fundamental, com o objetivo de assegurar a universalização de seu atendimento e a
remuneração condigna do magistério.
FISCALIZAÇÃO DA LDB – LEI 9.394/96
FUNDEB – LEI 11.404/07
FUNDEF – LEI 9.424/96
A lei 9.424, que dispõe sobre o FUNDEF, estipula no seu art. 11, que os órgãos responsáveis
pelo sistema de ensino, assim como os TCs, criarão mecanismos adequadas à fiscalização
do cumprimento pleno do disposto no art. 212 da CF e desta lei, sujeitando-se os E e o DF à
intervenção da U e os M à intervenção dos respectivos E, nos termos do art. 34, VII, e, e do
art.35 , III, da CF.
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida
a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e
serviços públicos de saúde.
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios
localizados em Território Federal, exceto quando:
III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e
desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;
De acordo com o disposto no art. 82, § 2º, não há mais possibilidade de o Município não ser
fiscalizado pelo TC no atual modelo de controle externo.
Do Controle Externo
Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo
verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o
cumprimento da Lei de Orçamento.
Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo
estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.
Tal dispositivo foi ampliado com a edição da LRF, cujo art. 49 estipulou
que as contas apresentadas pelo CHEFE DO PODER EXECUTIVO ficarão
disponíveis, DURANTE TODO O EXERCÍCIO, no respectivo PL e no órgão
técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação
pelos CIDADÃOS e INSTITUIÇÕES DA SOCIEDADE.
TC - FUNÇÕES
O que vamos fazer aqui é apenas organizar as funções que estão inseridas nas
competências atribuídas pela CF ao TCU e, consequentemente, aos demais
Tribunais de Contas, por força do art. 75, da CF, no que couber. Basicamente,
ao observar o art. 71, da CF, e seus incisos, podemos perceber tais funções dos
TCs. Vamos organizar estas funções, apresentando alguns exemplos das
mesmas:
-
F ISCALIZADORA
O PINATIVA
J ULGADORA
I NFORMATIVA
S ANCIONADORA
C ORRETIVA
C ONSULTIVA
O UVIDORIA
N ORMATIVA
TC - FUNÇÕES
FUNÇÃO FISCALIZADORA
Essa função diz respeito à competência atribuída ao Tribunal para levar
a cabo fiscalizações cujos os resultados darão origem aos julgamentos.
Compreende as ações relativas ao exame e à realização de diligências,
auditorias e outras atividades de fiscalização relativas a:
a) legislativa.
b) administrativa.
c) política.
d) judiciária.
e) corretiva.
TC - FUNÇÕES
2. FUNÇÃO OPINATIVA
3. FUNÇÃO DE JULGAMENTO
Diz respeito ao JULGAMENTO feito pelo TC sobre as contas dos
ADMINISTRADORES por bens e valores públicos (tomada ou prestação
de contas) e as contas daqueles que derem causa à prejuízo à U.
(tomada de contas especial).
4. FUNÇÃO DE INFORMAÇÃO
A função de prestar informação acerca de trabalhos realizados, cálculos e
dados consolidados, elementos e documentos a que tenha tido acesso tem
como principais destinatários:
I. CN → ex: informações sobre fiscalizações efetuadas.
II. Justiça Eleitoral → acerca da lista de responsáveis que tiveram suas contas
julgadas irregulares, para fins de aplicação da norma de inelegibilidade.
III. MPU → remessa de documentação pertinente a irregularidades, para fins
de ajuizamento das ações civis e penais cabíveis.
IV. Os Órgãos e Poderes da U → ex: alertas sobre ultrapassagem de 90% dos
limites de gastos com pessoal, endividamento, operações de crédito e
concessões de garantias previsto na LRF.
V. Órgãos e Poderes de todas as esferas → representação sobre
irregularidades.
VI. A Sociedade → manutenção de página na Internet sobre contas públicas.
VII. O interessado → mediante a expedição de atestados e certidões.
TC - FUNÇÕES
4. FUNÇÃO DE INFORMAÇÃO
5. FUNÇÃO SANCIONADORA
Numerosas são as hipóteses legais de aplicação de sanções pelos TCs.
As mais destacadas são:
• Recolhimento de débitos.
• Multa por irregularidade por descumprimento de determinação a
auditoria ou inspeção.
• Declaração de inidoneidade para licitar.
• Declaração de inabilitação para exercício de função comissionada.
• Decretação da indisponibilidade dos bens
Entre outras...
Ex: Art. 71, VIII → VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de
despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que
estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao
erário;
Ao impor qualquer sanção o TC deverá observar o DEVIDO PROCESSO
LEGAL, permitindo o CONTRADITÓRIO e a AMPLA DEFESA.
TC - FUNÇÕES
6. FUNÇÃO CORRETIVA
Capacidade de o TC determinar aos jurisdicionados que se cumpram a lei
e, se não atendido, a capacidade de sustar a execução dos atos ilegais.
Art. 71, IX e X.
Trata-se de uma das mais relevantes funções dentro da missão do TCU
de contribuir para o aprimoramento da gestão pública.
7. FUNÇÃO CONSULTIVA
Essa função diz respeito à possibilidade de o TC responder a consultas de
determinadas autoridades sobre matéria de sua competência, que
constituirá pré-julgamento da tese, mas não ato ou fato concreto.
Fundamento jurídico: art. 1º, XVII, LOTCU.
“XVII - decidir sobre consulta que lhe seja formulada por autoridade
competente, a respeito de dúvida suscitada na aplicação de dispositivos
legais e regulamentares concernentes a matéria de sua competência, na
forma estabelecida no regimento interno.”.
Ocorre em 2 hipóteses:
1- consulta sobre assuntos de competência do Tribunal;
2- parecer sobre regularidade de despesas, por solicitação da CMOF.
Ambas as situações revestem-se de peculiar importância. Em sede de
consulta, a deliberação do TC assume caráter normativo para o universo
de seus jurisdicionados.
EXERCÍCIO
381- Agente de Controle Externo – Tribunal de Contas do Estado de
Rondônia 2007 – Cesgranrio
(D) suas decisões são insuscetíveis de serem revistas pelo Poder Judiciário.
8. FUNÇÃO DE OUVIDOR
Na função de ouvidor, o TC recebe e processa: