CANDIDATOS

RESPONDEM
AO JORNAL
DAS CALDAS
As eleições legislativas decorrem no
próximo domingo.

O JORNAL DAS CALDAS publica uma

série de entrevistas exclusivas com os
cabeças de lista de cada partido no círculo
eleitoral de Leiria.

O objetivo é dar a conhecer algumas das

ideias dos candidatos que poderão ser
eleitos para defender o distrito de Leiria e
o país na Assembleia da República. P. 13 a 20

FERIU DOIS HOMENS E DUAS MULHERES PARA ROUBAR DINHEIRO P. 03

CIRURGIA COLISÃO DE DOIS “ÁTRIO CRIATIVO” JOÃO ALMEIDA

DA MAMA CARROS MATA TODOS OS MESES GANHA
SUSPENSA MÃE E FILHA NA EXPOESTE EM FRANÇA

P. 05 P. 02 P. 06 P. 27

ÓBIDOS PENICHE BOMBARRAL CADAVAL

FALTAM BARCO ENCALHA RECRIAÇÃO MULHERES
MÉDICOS P. 20
NA PRAIA CULTURAL
P. 04
FALAM DE ABRIL
P. 24 P. 24
Pub.
 2 DESTAQUE 06 DE MARÇO DE 2024 JORNAL DAS CALDAS

Colisão entre dois carros

mata duas mulheres e fere outra
Mãe e filha morreram e outra mulher sofreu fe-
rimentos ligeiros num choque frontal entre dois
carros, na manhã do passado domingo, na estra-
da onde se localiza a central fruteira Frutalvor,
junto ao cruzamento para os Infantes, nas Cal-
das da Rainha.

1
Francisco Gomes

Quando os meios de socorro o Instituto de Medicina Legal do

chegaram ao local, após o alerta
dado pelas 07h46, depararam-
se com uma das viaturas pro-
jetada para um terreno agrícola
com desnível de cinco metros da
estrada e capotada. No interior
estavam as duas vítimas morta-
is, de 58 e 88 anos, vendedoras
no Mercado de Santana, em Al-
vorninha, para onde se dirigiam.
Tratava-se de Céu Marques e da
sua mãe, Jacinta, pessoas muito
conhecidas na comunidade cal-
dense, que se mostrou conster-
nada com o acontecimento.
Tiveram de ser desencarcera-
das pelos bombeiros das Caldas
da Rainha para serem assistidas,
o que não foi uma operação fácil,
uma vez que foi “um embate mu-
ito violento, o que impediu uma
extração rápida” das vítimas, ex-
plicou o subchefe Luís Ventura.
Encontravam-se em paragem
cardiorrespiratória, não tendo
sido possível recuperar os sinais
vitais. O médico da equipa da
viatura médica de emergência e
reanimação das Caldas da Rain-
ha confirmou os óbitos.
Os corpos foram levados pe-
los bombeiros de Óbidos para
Oeste, em Torres Vedras, para a
realização da autópsia.
Na outra viatura, a condutora,
de 47 anos, que tinha saído do
trabalho numa padaria, sofreu
ferimentos ligeiros e foi transpor-
tada para o hospital das Caldas
da Rainha.
As causas do acidente estão
a ser averiguadas pela GNR,
que manteve a estrada cortada
ao trânsito ao longo de mais de
três horas para as operações de
socorro e diligências de investi- 2
gação, que envolveram cerca de
vinte operacionais e uma dezena
de viaturas.
1. Acidente junto ao
cruzamento para os Infantes
2. O carro onde seguiam as
vítimas mortais
3. Viatura da ferida ligeira
3

Morre na via pública Identificado por fazer descarga

de fossa doméstica no solo

Corpo foi removido pelos bombeiros
Um homem de 69 anos,
acometido de doença súbita,
morreu na passada sexta-fei-
ra, cerca das oito da manhã,
quando circulava na Rua Mes-
tre Francisco Elias, nas Caldas
da Rainha.
Os bombeiros das Caldas
da Rainha e a equipa da Via-
tura Médica de Emergência e
Reanimação (VMER) foram
mobilizados para o socorro,
mas não foi possível reverter o
estado de paragem cardiorres-
piratória. O óbito foi confirmado
pelo médico da VMER.
No local ficaram agentes da
PSP até o corpo ser removido
numa ambulância dos bombei-
ros de Óbidos.
Francisco Gomes
Veículo trator com cisterna enviava águas degradadas de fossa doméstica para o solo
Um homem de 79 anos foi
identificado no passado dia 26
pelo Serviço de Proteção da Na-
tureza e do Ambiente (SEPNA)
de Caldas da Rainha da GNR por
envio de águas residuais direta-
mente para o solo, na localidade
de Vale das Hastes, na freguesia
de Alfeizerão.
No decorrer de uma ação de
fiscalização, os elementos do
SEPNA detetaram em flagran-
te um veículo trator com uma
cisterna acoplada a efetuar o
encaminhamento de águas de-
gradadas provenientes de fossa
doméstica sem qualquer tipo de
mecanismos que assegurasse a
sua depuração.
Foi elaborado um auto de con-
traordenação, que foi remetido à
Administração da Região Hidro-
gráfica (ARH) do Tejo e Oeste -
Pólo das Caldas da Rainha.
A GNR divulga que a Linha
SOS Ambiente e Território (808
200 520), com funcionamento
permanente, pode ser utilizada
para denúncia de infrações am-
bientais ou esclarecimento de
dúvidas.
Francisco Gomes
 JORNAL DAS CALDAS 06 DE MARÇO DE 2024 DESTAQUE 3

Feriu dois homens e duas mulheres

para roubar dinheiro
Um homem de 42 anos, suspeito de roubos nos
concelhos de Óbidos e Bombarral, para subtrair
dinheiro, feriu gravemente uma mulher e provo-
cou ferimentos ligeiros noutras três pessoas,
com idades entre 36 e 57 anos, tendo sido detido
e ficado em prisão preventiva, anunciou a GNR
no passado domingo.

Francisco Gomes

O indivíduo terá utilizado uma hada para o Hospital de Santa

arma branca para consumar o
roubo numa habitação, onde
atingiu com vários golpes a resi-
dente, de 57 anos, que manteve
presa, e provocou estragos na
propriedade.
Segundo a GNR, a vítima ficou
em “estado muito grave”, como
consequência de “múltiplas fra-
turas e lesões corto-perfurantes”
no corpo, tendo sido levada para
o hospital das Caldas da Rainha
e, posteriormente, foi encamin-
Maria, em Lisboa.
A faca terá sido igualmente
usada noutro roubo concretizado
e num tentado em lojas de comér-
cio, em que ficaram feridos dois
homens e uma mulher. Numa
das situações, um homem foi
esfaqueado numa mão quando
procurava reagir ao assaltante.
Os casos ocorreram entre 25
e 27 de fevereiro e a GNR deteve
o suspeito no dia seguinte no
concelho das Caldas da Rainha,
A GNR deteve o suspeito
após averiguações desenvolvi-
das pelo Núcleo de Investigação
Criminal.
Foram realizadas três buscas,
duas em residência e uma em
veículo, no concelho do Bombar-
ral, resultando na apreensão de
uma arma branca, um telemóvel
e diversa roupa que terá sido
utilizada durante a prática dos
crimes.
Com antecedentes por roubo,
furto e tráfico de estupefacientes,
o suspeito foi presente no tribu-
nal de Leiria no dia 1 de março,
ficando em prisão preventiva.
Está indiciado dos crimes de
roubo, sequestro, danos patrimo-
niais e posse de arma proibida.

Estudante detido por tráfico Simulacro de fuga

de droga
Um jovem com 18 anos, es-
tudante, foi detido pela PSP da
Nazaré por tráfico de droga, no
passado dia 27.
De acordo com as autorida-
des, no seguimento de uma in-
vestigação confirmou-se a sus-
peita de que o jovem, residente
naquele concelho, se dedicava
à atividade ilícita, pelo que foi
montado um dispositivo no terre-
no que permitiu a sua interceção
a pé, quando estava na posse
de uma quantidade equivalente
a perto de 18 doses individuais
de haxixe.
Foi ainda realizada uma bus-
ca domiciliária onde, por sua vez,
foi encontrado mais material ile-
gal. No total foram apreendidas
70 doses individuais de haxixe,
uma faca utilizada para corte do
produto estupefaciente, uma ba-
lança de precisão e dezenas de
Pub.
Material apreendido
saquetas/embalagens de plás-
tico para acondicionamento do
estupefaciente.
O detido foi libertado e notifi-
cado para comparecer perante a
autoridade judiciária, tendo sido
sujeito a termo de identidade e
residência.
Francisco Gomes
de gás
No âmbito das celebra-
ções do Dia Internacional da
Proteção Civil, foi realizado a
1 de março um simulacro no
Centro Escolar do Bombar-
ral, que tinha como cenário
uma fuga de gás, da qual re-
sultaram duas vítimas.
A iniciativa, promovida
pelo Serviço Municipal de
Proteção Civil, envolveu
também os bombeiros volun-
tários, o Município, a GNR,
o Agrupamento de Escolas
Fernão do Pó e a empresa
fornecedora de gás Marques Iniciativa no Centro Escolar
& Sousa, bem como 562 alu- do Bombarral
nos do estabelecimento de
ensino e funcionários. a evacuação do edifício, esteve
Testar a resposta de alu- entre os objetivos da ação. Pre-
nos, professores e auxiliares, tendeu, também, concertar res-
nomeadamente os proce- postas ao nível da operacionali-
dimentos a adotar em caso dade entre os vários agentes de
de emergência, assim como Proteção Civil.
 4 OCORRÊNCIAS 06 DE MARÇO DE 2024 JORNAL DAS CALDAS

Barco encalha na praia

do Molhe Leste

1
Seis tripulantes de uma em-
barcação de pesca foram resga-
tados na madrugada do passado
sábado depois do barco ter en-
calhado na praia do Molhe Leste,
em Peniche. Três dos pescado-
res foram transportados para o
hospital para observação médica
e tiveram alta horas depois.
A embarcação de pesca “Avô
Rita” regressava ao porto de
pesca de Peniche quando enca-
lhou na praia, cerca das duas da 2
manhã, carregado de pescada,
peixe-galo e tamboril.
Cinco dos tripulantes saíram
imediatamente do barco e nada-
ram três dezenas de metros até
ao areal. O mestre foi o último
a sair e acabou por ser ajudado
pelos meios de socorro que já
se encontravam no local, cons-
tituídos pela embarcação salva-
vidas e mota de água do Instituto
de Socorros a Náufragos, bom-
beiros, polícia marítima, proteção
civil e capitania do porto de Pe- 3
niche, no total de cerca de trinta
operacionais e dezena e meia de dor da embarcação, realizado as Não foram registados indícios
viaturas. operações de limpeza. de poluição, avaliação acompa-
O mestre apresentava sinais Foi contactado o armador da nhada pela Polícia Marítima.
de hipotermia e com outros dois embarcação para apresentar um O “Avô Rita” tem um historial
pescadores, depois de assistidos plano de desencalhe e remoção de casos de encalhe e de entra-
na praia, foram transportados do barco, de quinze metros de da de água a bordo, levando por
para o hospital por precaução. comprimento e casco de metal, diversas vezes à mobilização de
Tiveram alta durante a manhã. construído em 2002 na Figueira meios, ao longo dos anos, com
A tripulação é toda estrangeira, da Foz e matriculado em Peni- mestres diferentes.
de países como o Peru, Guiné- che.
Bissau e Indonésia. A grande dificuldade para Francisco Gomes
Devido às condições meteoro- desencalhar o barco reside na
lógicas que se faziam sentir, os quantidade de areia que terá no 1. Embarcação regressava ao
objetos da embarcação, assim interior e a forma como está vira- porto de Peniche
como diversos destroços foram do. A embarcação tornou-se uma
dar à praia, tendo os elementos atração para os visitantes da 2. Barco ficou preso na areia
da Câmara Municipal de Peni- praia, que têm aproveitado para
che, com o apoio da Proteção registar o momento em fotogra- 3. Alguns mirones a observar
Civil e dos elementos do arma- fias e vídeos. o barco
Pub.

Detido por injuriar e ameaçar árbitro

Um homem de 55 anos que
assistia ao jogo de futebol entre
o Sport Lisboa e Marinha e o Be-
neditense, do campeonato dis-
trital – divisão de honra, no pas-
sado dia 3, foi detido pela PSP
da Marinha Grande por injúrias e
ameaças ao árbitro do encontro.
A situação teve início numa
altercação da ordem junto do
banco de suplentes da equipa
da Benedita, local onde o detido
estaria a injuriar e ameaçar o ár-
bitro principal da partida, refere a
PSP.
Além disso, quando abordado
pela polícia, o adepto insurgiu-se
com dizeres de intimidação para
com os agentes de autoridade,
sendo advertido da sua conduta.
Acabou por ser detido e ex-
pulso do recinto desportivo, pois de ter dado a volta ao resul-
sendo posteriormente notificado tado, uma vez que o Beneditense
para comparecer nos serviços marcou primeiro.
do Ministério Público da Marinha
Grande.
A equipa da Marinha Grande
venceu o encontro por 2-1, de- Francisco Gomes
 JORNAL DAS CALDAS 06 DE MARÇO DE 2024 CALDAS / SOCIEDADE 5

Como conciliar a relação

entre a vida profissional e a família
A conciliação da relação trabalho-família e os
mecanismos de recuperação disponíveis foi o
assunto para mais uma sessão organizada pelo
Conselho Sub-Regional do Oeste da Ordem dos
Médicos, que teve lugar a 29 de fevereiro no Mu-
seu Leopoldo de Almeida, nas Caldas da Rai-
nha.

Pedro Antunes

Com o tema “Dilemas da vida questão que interessa a todo o

de um médico”, esta sessão con-
tou com uma alocução de Vânia
Carvalho, professora da Facul-
dade de Psicologia da Universi-
dade de Lisboa e doutorada em
Psicologia dos Recursos Huma-
nos, Trabalho e Organizações.
Membro do Centro de Investi-
gação em Psicologia da Univer-
sidade de Lisboa, Vânia Carva-
lho tem vindo a investigar sobre
a área da interseção da vida pro-
fissional com a familiar, incluindo
a gestão de fronteiras, design
de trabalho e culturas de apoio
organizacional para promover o
bem-estar dos funcionários.
Embora esta sessão fosse
dirigida aos médicos, a especia-
lista sublinhou que esta é uma
tipo de profissionais.
No entanto, há estudos que
indicam que os médicos acabam
por ser uma profissão com mais
riscos, uma vez que trabalham
muitas vezes em turnos longos,
com horários muito diferentes
e sempre com muita pressão.
Algo que pode levar ao desen-
volvimento de doenças do foro
mental, principalmente ao nível
do “burnout”.
Essa pode até ser uma das ra-
zões para que os médicos saiam
do Serviço Nacional de Saúde
e, por isso, seria importante que
este tema fosse mais explorado
por parte de quem toma decisões
políticas em relação a este setor.
Na sessão, Vânia Carvalho
Vânia Carvalho, à esquerda, deu algumas dicas
incentivou os médicos a auto-
diagnosticarem-se e perceberem
os sinais de alerta para situações
negativas nesta relação entre o
trabalho e a vida pessoal.
Apresentou ainda algumas
estratégias “para que os profis-
sionais possam tomar o controlo
neste conflito entre o trabalho e
a família”.
As estratégias de recupera-
ção, que permitem “desligar do
trabalho e ter uma vida mais sau-
dável”, passam por mecanismos
de transição, por exemplo na
deslocação para casa no final do
trabalho fazer um balanço des-
se dia e depois distrair a mente,
como ler um livro (em transportes
públicos) ou ouvir música.
“Devemos fazer um desliga-
mento psicológico e não entrar
em casa invadidos de toda a exi-
gência emocional que trazemos
com o stress do trabalho”, con-
cluiu.
O ato de mudar de roupa
quando se chega a casa tam-
bém pode ajudar nessa transi-
ção. Existem ainda técnicas de
relaxamento que podem ser uti-
lizadas no dia-a-dia. As pessoas
podem ainda focar-se em algo
que lhes traga prazer e que lhes
exija outro tipo de competências
que não são usadas no trabalho,
como pintar ou tocar um instru-
mento musical.

Cirurgia da neoplasia da mama vai ser suspensa

A Unidade Local de Saúde do Oeste (ULSO), com sede nas Caldas da Rai-
nha, é uma das sete unidades locais de saúde que vão suspender a ativida-
de cirúrgica no âmbito da neoplasia da mama, a partir de 1 de abril.

Francisco Gomes

A decisão foi anunciada no
passado dia 26 pela Direção
Executiva do Serviço Nacional
de Saúde (DE-SNS), tendo como
base a análise do Grupo de Tra-
balho para a elaboração da Rede
de Referenciação Hospitalar de
Cirurgia Geral, no sentido de do-
tar a DE-SNS de uma proposta
tecnicamente válida e adequada
à realidade nacional.
A DE-SNS justifica que deve
restringir-se o tratamento cirúr-
gico do cancro da mama a insti-
Pub.
tuições que realizem pelo menos
100 cirurgias/ano e tenham pelo
menos dois cirurgiões dedicados,
sustentando ser útil a concentra-
ção do serviço em determinadas
instituições.
“É condição essencial que
o cancro da mama seja tratado
com as condições institucionais
adequadas, incluindo um grupo
multidisciplinar com as valências
implicadas no tratamento do car-
cinoma da mama e com um volu-
me mínimo de doentes tratados,
incluindo episódios médicos e
cirúrgicos”, vinca a DE-SNS.
Em suma, pretende-se “me-
lhorar os resultados clínicos
numa área exigente e tal significa
existir um conjunto de requisitos
materiais e humanos, bem como
um volume mínimo de atividade
que confira experiência, qualida-
de e segurança às intervenções,
A Unidade Local de Saúde do Oeste vai cessar o tratamento
de forma a trazer equidade às
cirúrgico do cancro da mama
utentes, nas várias regiões do
país”. ciados para a Unidade Local de para a Unidade Local de Saúde
Os doentes serão referen- Saúde da Região de Leiria ou da Lezíria, em Santarém.
 6 CALDAS / ECONOMIA 06 DE MARÇO DE 2024 JORNAL DAS CALDAS

Primeira edição do mercado

“Átrio Criativo” foi um grande
sucesso
No passado sábado realizou-se na Expoeste a
primeira edição do mercado “Atrio Criativo”. É
um evento que pretende reunir mensalmente um
conjunto de artesãos, criadores e empresários
locais com o intuito de divulgar e comercializar
produtos da região Oeste. Esta iniciativa visa dar
a conhecer projetos de empreendedorismo nas
várias áreas, promovendo a economia circular.

Marlene Sousa

Os responsáveis pela orga- madeiras, cerâmica, entre outros

nização do mercado são Bruno
Marques e Patrícia Silva, pro-
prietários da empresa “Donna Pi
Granola e Sweets”. O evento tem
a parceria da Associação Empre-
sarial da Região Oeste (AIRO)
e de várias entidades e permite
abrir o átrio da Expoeste aos pro-
dutores locais, artesãos, comer-
ciantes e empresários.
Com mais de 40 expositores,
revelou-se “um grande suces-
so”, revelaram os organizadores.
“Não só os números de exposi-
tores superaram as expetativas
como a afluência do público foi
muito positiva”, contaram os res-
ponsáveis.
Esta iniciativa nasce do desa-
fio lançado a Bruno Marques e
Patrícia Silva da criação do ga-
binete de eventos da AIRO, no
qual a “contratação do técnico
Luís Ferreira permite iniciar um
conjunto de atividades e desafios
de ativação comunitária”.
No bazar participaram pro-
jetos de várias áreas, desde a
pintura, ao design de produto, à
produção artesanal, cestaria, ali-
mentação, entre outros.
Havia um espaço infantil com
insuflável para as crianças brin-
carem. A iniciativa, que decorreu
das 14h00 às 23h00, contou ain-
da com um concerto musical com
Nelson Rodrigues.
Estiveram em exposição e à
venda cristais, granolas, bola-
chas, tisanas e infusões, artigos
para bebés e crianças, deco-
ração, acessórios e bijuteria. O
mercado teve ainda velas, peças
de cestaria, pinturas, cutelaria,
produtos artesanais.
“O objetivo é dinamizar a cida-
de, de forma a criar eventos nos
meses em que não existe este
tipo de iniciativa”, disseram os
organizadores, que consideram
que no verão “há imensos mer-
cados e feiras, mas estes proje-
tos não podem só ter lugar em
julho e agosto, precisam também
de iniciativas durante o resto do
ano de forma a exporem e ven- Bruno Marques e Patrícia Silva, proprietários da empresa “Donna Pi Granola e Sweets”
derem os seus produtos”.
“O intuito é que o evento seja
consolidado, porque também
há um espírito próprio de conví-
vio de criatividade e de cultura”,
adiantaram, revelando que que-
rem juntar à vertente comercial a
“restauração e cultura com ani-
mação musical”.
Alexandra Neves, de Leiria,
foi uma das participantes desta
primeira edição e realçou a “di-
nâmica e a oportunidade de mos-
trar a marca Meraki, de peças
decorativas, que dão um toque
especial às casas”. Mais do que
o lado comercial, é “um encontro
de criativos com uma escala re-
gional”, manifestou.
Ana Filipa Ferreira, natural de
Óbidos e com uma enorme pai-
xão por ervas aromáticas e culi-
nária, que criou a Infusa, de infu-
sões e condimentos nas Caldas
da Rainha, referiu que “é uma
iniciativa de extrema importân- A primeira edição do mercado contou com mais de 40 expositores
cia para pequenos empresários
da zona, veio numa altura que o mercado foi um “grande suces- 13 de julho, 7 de setembro e 12 “um conjunto de outras ações”,
não há muitos eventos e acaba so, com bastante afluência”. de outubro. aproveitando para divulgar o Cal-
por ser um reforço para depois As próximas edições do “Átrio A AIRO também se congratu- das Beer Fest, nos dias 16 e 17
do natal para divulgar as nossas Criativo” vão decorrer nos dias 6 lou por esta primeira atividade, de março.
marcas”. A empresária disse que de abril, 11 de maio, 8 de junho, estando em desenvolvimento

Parfois no La Vie Caldas da Rainha

O Centro Comercial La Vie
Caldas da Rainha conta desde
o último dia de fevereiro com a
insígnia Parfois.
Marca portuguesa de acessó-
rios de moda, pode ser visitada
no piso 2 do centro comercial,
todos os dias, das 10h00 às
23h00.
O visitante tem à disposição
uma gama completa de artigos
de moda que incluem malas, bi-
juteria, sapatos, lenços, malas
de viagem, cintos, vestuário, en-
tre outros.
Fundada no Porto, em 1994, a
Parfois está presente em 80 paí-
ses, com mais de 900 lojas. Loja de artigos de moda
 JORNAL DAS CALDAS 06 DE MARÇO DE 2024 CALDAS / CULTURA 7

Apresentação do livro “Breve história de

Portugal” serviu para falar do estado do país
Para a historiadora Raquel Varela, que esteve
nas Caldas da Rainha no passado dia 28, inde-
pendentemente da solução que irá sair das pró-
ximas eleições, “os problemas do país não vão
diminuir”, manifestando que “temos uma classe
política muito desvinculada da população’.

Marlene Sousa

A também professora uni- declarou.

versitária, que esteve no Café
Concerto do Centro Cultural e de
Congressos das Caldas da Rai-
nha numa apresentação do livro
“Breve História de Portugal”, que
escreveu em conjunto com Ro-
berto Della Santa, considera que
“votar de quatro em quatro anos
não é suficiente, e as pessoas
têm que ser chamadas a partici-
par nos seus locais de trabalho
e nas suas casas”, defendendo
uma “democracia participativa”.
“O melhor gestor do mundo
não vai resolver o problema dos
hospitais, isso tem que ser feito
com os médicos, enfermeiros e
auxiliares”, salientou, acrescen-
tando que “também os proble-
mas das escolas não se vão re-
solver sem os professores serem
mobilizados para dar ideias”.
“Nós temos hoje uma desi-
gualdade social galopante que
deveria envergonhar qualquer
Governo”, afirmou Raquel Vare-
la, que não acredita que o novo
poder “vá ter qualquer efeito na
diminuição dos problemas so-
ciais”. “É preciso sair da propa-
ganda e olhar para o país e co-
meçar a enfrentar os problemas”,
A historiadora disse que te-
mos todos que “começar a pen-
sar nos 19 meses da revolução
portuguesa, que nos dão ótimas
fichas, porque no 25 de Abril
aconteceram coisas absoluta-
mente extraordinárias, onde a
população se juntou para discutir
o país”.
A autora considera que vale
a pena nestes “50 anos do 25
de Abril voltarmos a olhar para
as pessoas que fizeram e que
trouxeram o país da idade média
para século XXI e foi isso que
aconteceu na revolução dos cra-
vos”.
Respondendo a uma observa-
ção da plateia que abordou a abo-
lição do salário mínimo nacional,
Raquel Varela disse concordar,
mas com uma “visão menos oti-
mista nas soluções”. Como está
escrito no seu livro, “não existe
hoje menos classe trabalhadora,
pelo contrário. Nunca em Portu-
gal, ou na humanidade, existiram
tantos trabalhadores assalaria-
dos e explorados, nunca eles fo-
ram a proporção maior da socie-
dade, nem nunca tiveram tantos
meios para comunicar entre si”.
Isabel Xavier apresentou a obra e a moderação esteve a cargo de Vasco Trancoso
“O salário mínimo adequado
em Portugal está calculado em
2400 euros num casal com um
filho”, revelou a autora, adian-
tando que é uma “intervenção do
Estado na economia para garan-
tir salários baixos”.
A historiadora recordou que o
salário mínimo quando foi criado
em 1974, estava no seu cálculo
em Portugal e outros países da
Europa o direito ao vício como
para a compra de “maços de ci-
garro e idas ao cinema”. “Hoje
ninguém vive com 800 euros”,
afirmou. “O que temos é uma su-
bida sistemática do salário míni-
mo, mas os outros salários estão
todos congelados, ou seja, qual-
quer dia estamos todos a ganhar
o salário mínimo, que é abaixo
do mínimo necessário para vi-
ver”, sustentou, acrescentando
que “60% da população portu-
guesa neste momento está com
o salário mínimo ou abaixo dele
e isto é a realidade do país”.
Raquel Varela recordou ainda
que no século XIX os sindicatos
abriram “escolas de música para
todos os trabalhadores e seus
filhos aprenderem a tocar um
instrumento musical”. “Quantas
crianças é que hoje em Portugal
no século XXI tocam um instru-
mento musical?”, questionou.
A apresentação do livro "Bre-
ve história de Portugal: a era
contemporânea (1807-2020)" foi
organizada pela Associação Pa-
trimónio Histórico PH – Grupo de
Estudos e a Bertrand, que editou
o livro.
A apresentação inicial foi feita
por Isabel Xavier, presidente do
PH e também professora de his-
tória no ensino secundário. Refe-
riu que leu o livro nas férias de
natal e que “é exatamente a ma-
téria que tem dado nas aulas ul-
timamente”. Revelou que é o seu
último ano como docente, uma
vez que tenciona pedir a aposen-
tação no final do ano letivo.
Vasco Trancoso, que conhece
bem Raquel Varela, que o citou
no seu livro “História do Serviço
Nacional de Saúde em Portugal”,
foi o moderador do evento.
A autora voltou a citar o Vasco
Trancoso neste novo livro, onde
o médico recorda ter feito o Ser-
viço Médico à Periferia (criado
em 1975, por luta dos estudantes
por carreiras médicas).

“Aguarelas à Procura de um Título” no Espaço Turismo

Artur Homem escolheu a Sala de Exposições do Espaço Turismo, nas Cal-
das da Rainha, para apresentar as suas obras no dia 2 de março.

Jéni Lage / Clara Bernardino

Começou o seu percurso ar-
tístico no fotorrealismo, inspira-
do pelo seu desenvolvimento no
final dos anos 60. No entanto,
após perceber as limitações des-
ta vertente na liberdade criativa,
rompeu com esse registo e apos-
tou na expressividade das suas
obras.
“Não era compensatório a
certo momento”, contou o artista,
que já em criança estava envol-
vido na criação de maquetes por
influência do pai.
Descobriu a banda dese-
nhada numa fase tardia da sua
evolução, no secundário, e pos-
teriormente no curso de Belas
Artes, e foi deste gosto que sur-
giu a aguarela: “A aguarela é um
desafio enorme, é muito difícil
controlar a água no meio de uma
superfície e as intensidades dos
próprios tons”.
Nasceu no distrito de Coimbra,
esteve entre Lisboa e Caldas da
Rainha durante muitos anos, e
as suas obras nascem dos luga-
res que conhece e já visitou.
O objetivo é criar uma compo-
sição que expresse um ambiente,
um sentimento ou uma atmosfe-
ra. “Um conjunto de pinceladas
mais ou menos desorganizadas
depois, no todo, formam a re-
presentação de algo”, explicou
referindo-se à aguarela da Praça
da Figueira da Foz.
Para esta exposição chegou a
pintar uma aguarela por dia, sen-
do que os quadros maiores de-
moraram cerca de quatro horas,
os mais pequenos perto de uma
hora e meia e os desenhos meia
hora. “A mostra tem trabalhos de
2021 a 2024.
Achou que estas obras eram
representativas do momento em
que se encontra. “Tenho cinco ou
seis exposições preparadas para
sair, todavia, achei que estas
eram uma boa notícia do traba-
lho que tenho andado a desen-
volver”, indicou.
O artista começou a sua car-
reira como professor em Lisboa.
“Gosto de dar aulas, gostei do
contacto com os alunos e op-
tei por querer ser professor em Artur Homem brinda com os visitantes da sua exposição
qualquer ponto do país. Gosto
de estar nos lugares e apreciar a de trabalhar”, sublinhou. mara das Caldas da Rainha, ao
paisagem”, disse. A mulher, Maria, ajuda-o com Espaço Turismo e aos visitantes
O chamado “ninho de dese- os contactos dos locais para da inauguração, deu um conse-
nhos”, no centro da exposição, expor, sendo que formam uma lho para quem quer começar a
surgiu de trabalhos realizados no equipa que funciona: “Acordo a pintar: “Deve começar por agua-
intervalo das aulas dos cursos pensar na pintura e adormeço relas pequenas para controlar o
artísticos que leciona, nomeada- a pensar nos projetos de pintu- meio”.
mente, a disciplina de Geometria ra, e se diversifico a minha ação A exposição, composta por 35
Descritiva. “Desenho baseado para contactos e redes sociais, obras emolduradas e um “ninho
em coisas que me estimulam no não vou conseguir chegar onde de desenhos”, estará disponível
momento ou parto de ideias que quero”. até dia 28 de março.
vem da atmosfera que gostaria Depois de agradecer à Câ-
8 CALDAS / CULTURA 06 DE MARÇO DE 2024 JORNAL DAS CALDAS
 JORNAL DAS CALDAS 06 DE MARÇO DE 2024 CALDAS / CULTURA 9

Jornadas de Cultura Espírita do Oeste

As Jornadas de Cultura Espírita do Oeste tiveram início em 2005, em Óbi-
dos, indo já na sua XVII edição, agora no Centro Cultural e Congressos,
nas Caldas da Rainha, nos dias 23 e 24 de março.

Francisco Gomes

Um evento que, inicialmente
era regional, rapidamente se
transformou em internacional,
procurando abordar a vida espiri-
tual e material dentro dos para-
digmas científicos existentes.
José Lucas, secretário do
Centro de Cultura Espírita, de
Caldas da Rainha, respondeu
a algumas questões sobre este
evento.
Pergunta – O que é o espir-
itismo?
José Lucas – O espiritismo
(doutrina espírita ou doutrina dos
espíritos) é uma ciência filosófica
de consequências morais. Como
ciência de observação investiga
os factos espíritas. Como filo-
sofia explica-os e, como moral
aponta a ética e a moral de Je-
sus de Nazaré, como o caminho
mais rápido para a espiritualiza-
ção do homem. O espiritismo
não é mais uma seita ou religião,
mas sim uma filosofia de vida,
espiritualista, assente nos fac-
tos: a imortalidade do espírito, a
comunicabilidade dos espíritos,
a reencarnação, a pluralidade
dos mundos habitados, tudo isto
como criação divina.
P – Qual a razão de ser des-
tas Jornadas de Cultura Espíri-
ta do Oeste?
JL – Sempre foi a nossa ideia
fazermos o que Jesus ensinou,
“não deixar a luz sob o alqueire”.
Se temos este conhecimento
(que qualquer pessoa pode ad-
quirir), temos o dever de o partil-
har e, a melhor maneira de o di-
vulgarmos, junto da sociedade,
é fazendo eventos ecléticos,
em espaços neutros, não numa
posição proselitista, mas sim
para que as pessoas leiam, estu-
dem, pesquisem e encontrem a
certeza da imortalidade, através
dos factos espíritas.
P – Qual a mais-valia em
ser-se espírita, em conhecer o
espiritismo?
JL – Quem estuda o espiritis-
mo encontra leis da natureza que
regem a vida material e espiritual.
Nesse sentido, o homem, ao sa-
ber que é imortal, que a vida con-
tinua no plano espiritual (noutra
dimensão vibratória), que a re-
encarnação é hoje uma certeza
científica, que a lei de causali-
dade é imbatível (colhemos na
vida o que semeámos), muda
inevitavelmente o seu posiciona-
mento existencial, deixando de
ser tão egoísta, ganancioso, or-
gulhoso, mau, na certeza de que
o devir é sempre fruto do nosso
existir de ontem, onde semeámos
o bem ou o mal, no nosso íntimo.
Tendo a certeza da imortalidade,
o espiritismo é o maior antídoto
contra o suicídio (o fundo falso
da vida), contra o aborto, a eu-
tanásia, considerandos esses
que só encontram lógica após o
estudo da reencarnação, como
lei biológica, ainda desconhecida
de muitos académicos.
P – Existe algum interesse
pecuniário com a prática es-
pírita?
JL – Os bons espíritos, tal
como Jesus de Nazaré ensinou
– dar de graça o que de graça
se recebeu – alertam que o ci-
dadão, na terra, tem o dever de
contribuir com a sociedade que
o acolheu, com o seu esforço,
suor e trabalho e, que, toda ativi-
dade espírita deve ser gratuita,
fraterna, solidária, sem qualquer
interesse que não seja o de ter
a alegria de servir, de ser útil ao
próximo, desprovido de qualquer
intenção interesseira. Nesse
sentido, os espíritas não cobram
nem aceitam donativos pelas
suas atividades espirituais e de
auxílio ao próximo. Isso seria um
crime de simonia.
P – O que vai acontecer nas
Caldas da Rainha, nos dias 23
e 24 de março?
JL – Este ano, temos um pro-
grama muito ambicioso (no bom
sentido), concertando qualidade
com diversidade. As Jornadas de
Cultura Espírita do Oeste são um
espaço verdadeiramente espíri-
ta, onde a fraternidade, amizade
e igualdade são o paradigma do
evento. Teremos música, teatro,
dança, stand-up comedy, tudo na
vertente espírita, exposições es-
táticas de pósteres temáticos de
pesquisa espírita, arte espírita,
livraria, autógrafos, lançamentos
nacionais de livros, conferências
de índole espírita, entrevistas e
mesa-redonda.
P – Quem são os vossos
convidados?
JL – Maurício Virgens (barí-
tono) que vem da Alemanha,
José Lucas, secretário do Centro de Cultura Espírita
Sílvia Torres (música) dos
Açores, Joaquim Pederneira,
Reinaldo Barros, João Gomes
(músicos), Ângela Luyet (atriz),
Edmundo Cezar (ator), Joana
Santos (stand-up comedy es-
pírita), Gláucia Lima (psiquiatra
e investigadora), Jorge Gomes
(naturalista, escritor e jornalista),
Vasco Marques (gestor), Carlos
Miguel (engenheiro), Francisco
Reis (gestor) e Ana Duarte (pro-
fessora), de Portugal, Angélia
Almeida (historiadora) e Alexan-
der Moreira-Almeida (psiquiatra,
professor universitário e cien-
tista), ambos vindos do Brasil.
Este último lançará em Portugal
o seu livro “Ciência da Vida Após
a Morte” e efetuará a abertura e
encerramento do evento.
P – Quem estiver interes-
sado o que deve fazer?
JL – Temos tudo aquilo que
precisam saber em https://bit.
ly/3HcSrB1, podendo pesquisar
no site do Centro de Cultura Es-
pírita de Caldas da Rainha, ou na
página do Facebook das Jorna-
das de Cultura Espírita do Oeste.
O preço de entrada para os dois
dias é simbólico (12,50 €), cuja
receita serve para ajudar a pagar
o aluguer do espaço físico. No
entanto, se alguém não puder
pagar, pode entrar sem qualquer
problema. Basta ir ao link de in-
scrição, que se encontra no Fa-
cebook ou no “site” e, a inscrição
é automática e intuitiva. Depois,
é disfrutar e aproveitar para con-
viver, rever amigos, fazer novos
amigos e aprendermos uns com
os outros, um pouquinho que
seja.
P – Este evento é apenas
para espíritas?
JL – É essencialmente para
não espíritas. É para pessoas
que queiram saber o que pen-
samos, independentemente das
suas convicções existenciais,
na certeza de que “o meu amigo
não é o que pensa como eu, mas
o que pensa comigo”. Sejam to-
dos bem-vindos.

Henrique Fialho e Mariana Reis em tarde de poesia

A Sala de Exposições do Cen-
tro Cultural e de Congressos das
Caldas da Rainha foi o local es-
colhido para recordar grandes
poetas na tarde de 25 de feve-
reiro.
O «Diga 33 – Da Obra-de-Arte
ao Ombrear-te» começou com
um agradecimento especial a
todos os presentes por parte de
Henrique Fialho, dinamizador do
evento. O escritor indicou que a
exposição “Aleppo/Estrela Ver-
melha, de José Maria Bustorff”,
proporcionada pelo Teatro da
Rainha e com entrada gratuita
ao público até dia 30 de março,
foi a primeira razão para aquele
encontro.
A segunda razão foi a pre-
sença de Mariana Reis, atriz do
Teatro da Rainha, com um gos-
to particular por poesia, e que
integra o espetáculo «Às duas
da manhã», encenado por Fer-
nando Mora Ramos, com estreia
marcada para 7 de março.
Mariana começou por decla-
mar “Carta aos meus filhos pelo
fuzilamento de Goya”, de Jorge
Sena, nas costas do público,
caminhando do lado direito da
sala.
Quando questionado relati-
vamente à escolha dos poemas
para apresentar, o escritor indi-
cou que “a escolha teve a sus-
tentá-la o meu gosto pessoal e
subjetivo. Amanhã seriam outros,
certamente. E depois de amanhã
outros seriam”.
Esta exposição foi parte in-
tegrante do evento não só pelo
ambiente que se criou, mas tam-
bém a ligação com os quadros
ao longo da tarde.
“Os quadros estão lá e devem
ser vistos, devem ser escutados,
são também eles poemas. Claro
que há temas nos quadros que
sugerem certos poemas, como
o primeiro que lemos sobre os
fuzilamentos de Goya. E há pin-
tores referidos nos poemas que
surgem na pintura de José Ma-
ria Bustorff, como Van Gogh, por
exemplo. A ideia é criar encon-
tros entre as imagens da palavra
poética e os sons da linguagem
pictórica”.
Foram apresentados poemas
de Sophia de Mello Breyner An-
dersen, Carlos de Oliveira e Má-
rio Cesariny.
Aquando da declamação de
Henrique de um poema, Mariana
complementou a apresentação
com o lançamento de cartas para
o ar. A este apontamento drama-
túrgico, assim como tantos outros
ao longo da apresentação, Hen- Evento na Sala de Exposições do Centro Cultural
rique explicou que “são formas e de Congressos das Caldas da Rainha
de estabelecer relações entre as
palavras e os gestos. Não inte- Seguiram-se poemas de An- por parte de Margarida Araújo,
ressa tornar explícito, interessa tónio Ramos Rosa, José Ricardo que se encontrava no público.
apelar à imaginação oferecendo Nunes, Ruy Belo, Luísa Neto Jor-
elementos que permitam cone- ge, entre outros e o evento termi- Jéni Lage /
xões espontâneas”. nou com a leitura de um poema Clara Bernardino
 10 CALDAS / POLÍTICA
Ossanda Liber esteve em campanha
na cidade
A fundadora e líder do partido Nova Direita, Os-
sanda Liber, esteve em campanha nas Caldas da
Rainha, na manhã de 29 de fevereiro, em conjun-
to com o cabeça de lista por Leiria, Luís Pires, e
militantes.
Pedro Antunes
Depois de serem recebidos
pela vereadora Conceição Hen-
riques, na Câmara das Caldas,
a comitiva seguiu pelas ruas da
cidade até à Praça da Fruta, en-
trando em contato com a popula-
ção e falando das suas propostas
para o país e para a região.
“Quisemos vir dizer que que-
remos crescer nesta zona e que
somos uma entidade de colabo-
ração para o que for necessário”,
começou por explicar aos jorna-
listas Ossanda Liber, em relação
à sua deslocação à Câmara das
Caldas.
“O nosso candidato é das Cal-
das e isso é um grande privilégio
para nós porque conhece bem a
realidade local. Nós queremos
aproveitar isso da melhor manei-
ra, sobretudo no sentido constru-
tivo”, adiantou.
Na sua opinião, o facto de o
executivo ser independente “faci-
lita bastante, por não ter um cariz
partidário e estar mais aberto” a
outras opiniões “para poder fazer
avançar os projetos e as causas
das Caldas”.
Uma das causas mais rele-
vante discutida neste encon-
Volt falou com alunos da ESAD.CR
A cabeça de lista do Volt
por Leiria, Mágui Lage, e o co-
presidente do partido e candidato
às eleições europeias, Duarte
Costa, estiveram nas Caldas
da Rainha, a 1 de março, numa
ação de campanha que incluiu
uma visita à ESAD.CR.
Os candidatos falaram com
vários alunos sobre as propostas
do partido e ouviram os anseios
que estes têm, tendo chegado à
conclusão que ainda há muitos
jovens indecisos relativamente
às eleições legislativas.
Segundo Mágui Lage, como
é caldense quis estar na sua
cidade a mobilizar as pessoas
para que votem no partido que
representa e saber de viva voz o
que preocupa os cidadãos.
Na ESAD.CR quiseram falar
com os jovens para conhecer
quais os principais obstáculos
que estes enfrentam em Portugal.
“Queremos mudar as políticas
atuais, de forma criar boas
condições de vida aos jovens e
a reter talento no nosso país”,
afirmou.
Duarte Costa considera que
as pessoas “se sentem pouco
06 DE MARÇO DE 2024 JORNAL DAS CALDAS
tro foi a da construção do novo
hospital. Luís Pires foi um dos
elementos do movimento “Falo
pela tua saúde”, o qual defende
a construção do novo hospital do
Oeste nas Caldas da Rainha e é
essa a mesma posição do parti-
do. “A luta continua, só que ago-
ra erguendo a bandeira da Nova
Direita”, sublinhou Luís Pires.
Questionada em relação à
posição do partido sobre a imi-
gração, Ossanda Liber explicou
que defendem que “é preciso
saber se as pessoas que querem
vir para Portugal correspondem
aos nossos défices económicos Ossanda Liber percorreu as ruas da cidade para falar com a população
e perceber qual é a sua proximi-
dade cultural com o país”. mou. cidadãos que não funciona” e tar responsabilidades aos empre-
A presidente do partido enten- Na sua opinião, os serviços algumas dessas pessoas po- endedores pelo facto de terem
de que “é normal que o país privi- consulares portugueses devem deriam ser encaminhadas para pessoas que lhes batem à porta
legie quem esteja culturalmente “fazer este filtro”. o mercado de trabalho “porque a pedir emprego, que são mais
próximo de Portugal”. Embora considere que seja bem fazem falta”. baratas e muitas vezes menos
Ossanda Liber considera que necessária imigração, “a mas- Em relação à imigração oriun- exigentes em direitos laborais,
os imigrantes oriundos dos Paí- sa produtiva portuguesa ainda da de países asiáticos que tem mas que fazem o trabalho sem
ses Africanos de Língua Oficial não está a ser suficientemente vindo a ser utilizada maioritaria- qualquer dificuldade”.
Portuguesa (PALOP), como é o aproveitada porque temos 350 mente em explorações agrícolas, A Nova Direita pretende que
seu caso, têm mais facilidade na mil desempregados, ou seja, 350 Ossanda Liber disse ser normal os imigrantes que venham den-
integração em Portugal. “Têm a mil pessoas que não trabalham e que os empresários queiram tro das condições que defendem
mesma língua e partilham, em questionamos porquê”. “quem lhes faça o trabalho a me- sejam recebidos com dignidade.
parte, a mesma cultura e são Por outro lado, “temos uma nor custo possível”
cristãos, na sua maioria”, afir- Função Pública com 750 mil Por isso, “não podemos impu-
ouvidas e estão preocupadas
com o tom de divisão que existe
na campanha dos principais
partidos”.
Por isso, acha que os partidos
se deveriam concentrar mais
em apresentar as soluções que
têm para o país, nomeadamente
em questões como a crise
na habitação ou melhorar os
transportes públicos.
O ambientalista não tem
viatura própria e como é de Lisboa
comprovou, por experiência
própria, a dificuldade que é
viajar em transportes públicos
no distrito de Leiria. “A Linha do
Oeste, mesmo depois dos planos
de renovação deste governo,
continua a não ser competitiva
em relação aos carros”, referiu.
Duarte Costa destacou que
Mágui Lage é licenciada em
Engenharia Mecânica e mestre
em Engenharia e Gestão de
Energia, sendo uma especialista Duarte Costa e Mágui Lage à conversa com alunos da ESAD.CR
na área da transição energética.
Na área da Cultura, Duarte artistas, para que estes possam países europeus e não apenas transpondo para Portugal a
Costa defendeu que os ter acesso a todo o mercado em Portugal”, manifestou. legislação europeia que já existe
profissionais neste setor devem europeu. “Um artista plástico que O Volt pretende ainda valorizar ao nível do seu estatuto.
ser apoiados pela União Europeia estuda na ESAD.CR pode ter a carreira dos profissionais
com a criação de uma rede de imenso valor em qualquer um dos da cultura, nomeadamente Pedro Antunes
 JORNAL DAS CALDAS
Livre não concorda com construção
de novo hospital no Bombarral
A cabeça de lista do Livre pelo distrito de Leiria,
Inês Pires, não concorda com a construção do
novo hospital do Oeste no Bombarral e quer que
seja feito um novo estudo com critérios mais ri-
gorosos para essa escolha.
Pedro Antunes
“Estamos a falar de um
equipamento público de grande
envergadura e por isso deve estar
inserido numa localização que
promova a coesão”, defendeu
a candidata. “O hospital deve
estar mais perto da ferrovia, que
deve ser um meio de transporte
privilegiado no acesso a este
equipamento e, também por esse
motivo, a Linha do Oeste deve ter
mais investimento”, considerou.
Inês Pires, acompanhada por
mais dois membros do partido
reuniram no passado sábado
com Vítor Dinis, da Comissão
Cívica de Utentes da Unidade
Local de Saúde do Oeste, a
pedido deste responsável.
“A comissão tomou a iniciativa
de contatar todos os partidos
que concorrem às eleições
legislativas para saber qual a
posição de cada um em relação
à construção do novo hospital do
Oeste e a sua localização futura”,
explicou o dirigente.
Vítor Dinis revelou que o Livre foi
o único partido que quis reunir
pessoalmente para falar sobre
“Roadshow” sobre eleições
europeias
A praça da Universidade nas
Caldas da Rainha vai receber a 9
de abril o “roadshow” da Agência
Nacional Erasmus + Juventude
dedicado às eleições europeias.
Esta ação visa a disseminação
de informação útil aos jovens,
apelando à ação e consciencia-
lização para a importância de fa-
zer ouvir a sua voz e votar.
O roadshow é um espaço
equipado com diversos materiais
informativos, como painéis, di-
nâmicas digitais e dinâmicas de
educação não formal, transversal
e acessível a todos que procuram
um maior esclarecimento acerca
das oportunidades europeias e
aprofundar o seu conhecimento
acerca do projeto europeu e dos
seus valores.
Vão ser divulgados os valo-
res comuns da União Europeia
como os princípios da unidade
e diversidade, bem como ao seu
legado no domínio das políticas
de juventude;
Pretende-se ainda combater a
desinformação e as notícias fal-
sas, fornecendo aos jovens infor-
mações neutras e de qualidade
06 DE MARÇO DE 2024
este assunto e disse concordar
inteiramente com aquilo que
a candidata defende nesta
matéria.
Segundo Inês Pires, esta
também é a posição oficial do
partido a nível nacional, uma
vez que estiveram sempre em
contato com Rui Tavares nesta
matéria desde que a localização
foi anunciada.
A candidata está satisfeita pela
forma como tem sido recebida
durante esta campanha e
acredita num bom resultado para
o partido.
Mesmo que seja mais difícil
eleger um deputado pelo círculo
eleitoral de Leiria, Inês Pires
salientou que cada voto contribui
para o crescimento do partido a
nível nacional.
O Livre, tal como outros partidos
com menos expressão, defende
a criação de um círculo de
compensação eleitoral, tal como
já acontece nos Açores onde
algumas dessas forças políticas
conseguiram desta forma eleger
um deputado.
As eleições europeias realizam-se em junho
sobre as eleições europeias.
Em 2022 e 2023 a Agência
Nacional Erasmus+ Juventude/
Desporto e Corpo Europeu de
Solidariedade (CES) realizou
as conferências “O futuro da
Participação visto pelos jovens”
e “Democracia: Juventude em
Ação” com o objetivo de colocar
a juventude no centro do debate
sobre a participação cívica em
Portugal e na Europa.
Os programas Erasmus+ Ju-
ventude e Desporto e CES são
orientados para o reforço da
identidade europeia e da cidada-
Candidatos do Livre reuniram com Vítor Dinis
Em relação ao futuro hospital,
a Comissão Cívica de Utentes
da Unidade Local de Saúde do
Oeste divulgou entretanto que na
interpelação que fez aos partidos
sobre a opinião no que concerne
à localização, recebeu do PAN a
resposta de que é “solidária com
os problemas levantados pela
população caldense”.
“Queremos que este hospital, que
há anos que tem sido prometido
à região, seja finalmente
construído, e acreditamos que
este possa ser construído no
Bombarral, por força do estudo
encomendado pela OesteCIM
nia ativa. A sua ação baseia-se
em quatro prioridades, nomea-
damente a Inclusão e Diversida-
de, Transformação Digital, Am-
biente e combate às alterações
climáticas e Participação na vida
democrática, valores comuns e
participação cívica.
A presença do “roadshow” nas
Caldas da Rainha realiza-se no
âmbito de uma parceria com o
município e também com a asso-
ciação Leader Oeste.
Pedro Antunes
CALDAS / POLÍTICA 11
para o efeito. No entanto, e 400 camas e com a capacidade
contrariamente a outras forças e valências necessárias para dar
políticas, acreditamos que os resposta à população. Assim,
hospitais de Peniche, Caldas exige-se também, naturalmente,
da Rainha e Torres Vedras não a contratação e fixação de
devem fechar, mas antes serem médicos, enfermeiros, técnicos,
reconvertidos para unidades auxiliares, administrativos e
de saúde de proximidade e que demais trabalhadores com
continuem a auxiliar a população salários dignos e valorização das
com os devidos meios de suas carreiras. A discussão da
diagnóstico e como aposta na localização, que cabe ao governo
saúde preventiva”, referiu o decidir, apenas tem servido
PAN. para protelar a construção do
A CDU informou a comissão hospital”.
que “a questão central é que se De acordo com a comissão, PS,
avance na construção e gestão de PSD, Chega, BE e IL não deram
um hospital público com cerca de resposta.
Convocatória
Nos termos do Artigo Vinte, da Secção I, do Capítulo Quarto dos Estatutos da CERCINA convoco a
Assembleia-geral para reunir ordinariamente no próximo dia 25 de Março de 2024, segunda-feira, pelas
18:00 horas, na sede da CERCINA, sita em Caminho Real, Alto Romão, Pederneira, Nazaré, com a seguinte
ordem de trabalhos:
 Ponto um – Apresentação, Apreciação e Votação do Relatório de Atividades de 2023;
 Ponto dois – Apresentação, Apreciação e Votação do Relatório de Contas de 2023;
 Ponto três – Apresentação do Parecer do Conselho Fiscal sobre o Relatório de Contas do ano 2023;
 Ponto quatro – Outros assuntos de interesse para a Instituição.
Notas:
a) A assembleia-geral só poderá funcionar emprimeira convocatória se estiverem presentes mais de
metade dos cooperadores, no uso dos seus plenos direitos e em segunda convocatória, trinta
minutos mais tarde com qualquer número de cooperadores, sendo as resoluções válidas depois de
se ter em atenção ao prescrito no número dois do Artigo Vigésimo Terceiro, da Secção I, do Capítulo
Quarto dos Estatutos da CERCINA.
Nazaré, 01 de Março de 2024
O Presidente da Assembleia-geral
_______________________________
(José Maria Trindade, Dr.)
 12 CALDAS / POLÍTICA 06 DE MARÇO DE 2024 JORNAL DAS CALDAS

Deputados caldenses fazem balanço

da atividade parlamentar
“Tive intervenção em temas muito importantes para o distrito e o concelho”
A caldense Sara Velez, deputada do PS eleita pelo círculo de Leiria, faz o
balanço da sua atividade na Assembleia da República, agora que o manda-
to nesta legislatura está a terminar.
1 - Está a acabar uma legis- ram da sua atividade sobre o realidade material em nenhum
latura em que foi deputada na distrito de Leiria? E em parti- documento oficial do Governo;
Assembleia da República. Que cular para Caldas da Rainha? e destacava também a reversão
principais ações e interven- Tiveram aprovação e que se- de mais um dos cortes da Troika
ções destaca da atividade de- guimento foi dado? que muito prejudicava o nosso
senvolvida? Tive intervenção direta e indi- concelho: em 2023 repusemos a
Durante os últimos quatro reta num conjunto de temas muito comparticipação dos tratamentos
anos, tive a honra e o privilégio importantes para o nosso distrito termais através do SNS, que en- Sara Velez pretende lutar para mudar a localização do futuro
de poder exercer o mandato de e dos quais resultaram diferentes trou em vigor após a aprovação hospital
deputada, tendo feito parte das iniciativas, desde perguntas ou do projeto de lei que pudemos
comissões de Cultura, Comuni- requerimentos, intervenções em apresentar. corrigida, não só porque ela é em consonância em que prin-
cação, Juventude e Desporto, da plenário, audições em comissão, muito importante para a nossa cipais propostas e em quais
Comissão de Saúde, da Comis- projetos de resolução ou de lei, 3 - O que gostaria de ter região, como entendo que a loca- discordaram?
são de Agricultura e Pescas e da nomeadamente respeitantes aos feito e não conseguiu? O que lização entre Caldas e Óbidos é O balanço é muito positivo.
Comissão de Defesa Nacional. seguintes temas: requalificação aconteceu? aquela que melhor serve a Rede Apesar da distância programáti-
Em todas elas pude acompa- do IC8, proteção do Mosteiro da Gostaria que a decisão de Hospitalar Nacional. ca e ideológica dos nossos par-
nhar temas de política nacional, Batalha do impacto da poluição localização do novo Hospital do Considero ainda ser essencial tidos, do ponto de vista local e
nomeadamente nas políticas de gerada pela circulação rodoviária Oeste tivesse ficado definida o desenvolvimento de iniciativas no que às Caldas da Rainha e
apoios às Artes, na defesa do no IC2, investimentos no Hospi- para aquela que defendemos que possam promover a sal- à região de Leiria diz respeito,
Património Cultural, na política tal de Santo André, entre outros. aqui no nosso concelho, entre vaguarda, sustentabilidade e a foi sempre muito convergente a
de Comunicação Social, nome- Particularmente no que diz Caldas da Rainha e Óbidos. In- valorização do conjunto natural nossa ação e penso que isso foi
adamente do acompanhamento respeito às Caldas da Rainha felizmente não foi essa a decisão e geológico designado por Vale positivo para o nosso concelho.
da RTP e do serviço público de gostaria de destacar o acompa- tomada por um ministro do Go- Tifónico, nomeadamente no que O deputado Hugo Oliveira é al-
televisão, nos investimentos do nhamento da requalificação da verno do PS. respeita aos seus maiores ativos guém que, tal como eu, ama a
Serviço Nacional de Saúde, e no Linha do Oeste, projeto para o naturais: a Lagoa de Óbidos, a sua terra e por esse motivo foi
acompanhamento do acesso aos qual apresentei uma resolução, 4 - Prevendo-se a possibili- Duna de Salir do Porto e paisa- possível encontrar sempre pon-
cuidados de saúde primários, o compromisso da construção dade de voltar a ser deputado/a, gem envolvente. tes e entendimentos que julgo
com particular atenção, neste do Novo Hospital do Oeste que, que temas prevê desenvolver? terem tido como resultado ganho
caso, às carências do nosso dis- devo recordar, em 2019 não pas- Garantir a construção do novo 5 - Que balanço faz do tra- para a nossa região.
trito. sava de uma ambição da nossa Hospital do Oeste sem deixar de balho do outro deputado/a
região e dos seus representan- me bater para que a decisão da caldense eleito pelo círculo
2 - Que propostas resulta- tes, mas que não encontrava localização possa ser revista e eleitoral de Leiria? Estiveram Francisco Gomes

“As intervenções que fiz sobre o Hospital das Caldas marcaram este mandato”
O caldense Hugo Oliveira, deputado do PSD eleito pelo círculo de Leiria,
faz o balanço da sua atividade na Assembleia da República, agora que o
mandato nesta legislatura está a terminar.
1 - Está a acabar uma legis- também níveis de concentração feito e não conseguiu? O que
latura em que foi deputada na máximos para obter resultados. aconteceu?
Assembleia da República. Que A margem de erro é diminuta e Tanta coisa. Nunca estou sa-
principais ações e interven- temos de estar sempre desper- tisfeito, quero sempre mais para
ções destaca da atividade de- tos para a necessidade de rever o meu território. O facto de es-
senvolvida? os processos a toda a hora, por- tar na oposição e perante uma
Se na primeira legislatura tive que estes são dinâmicos. maioria absoluta não deu grande
o gosto de ver aprovada uma lei oportunidade para fazer passar
redigida por mim, que estabele- 2 - Que propostas resulta- muitas propostas, mas ainda as-
ce o regime jurídico de gestão do ram da sua atividade sobre o sim lembro que o consegui, no- Hugo Oliveira quer fazer mais propostas para o concelho
arvoredo urbano, nesta que ter- distrito de Leiria? E em parti- meadamente com o projeto de lei e para o distrito
mina agora voltei a ter esse gos- cular para Caldas da Rainha? que já mencionei mas também
to especial de ver aprovado o re- Tiveram aprovação e que se- com outros, como o da criação lhor serve a população do Oeste governantes.
gime transitório de regularização guimento foi dado? dos diretores dos parques natu- e do sul do distrito de Leiria. Discordámos quando tivemos
dos edifícios sede e similares de Por exemplo, o regime de rais. Mas quero trabalhar outros de discordar, mas no que toca
associações sem fins lucrativos, comparticipação dos tratamen- temas, como por exemplo a às Caldas da Rainha, estivemos
regime este que permitirá a mi- tos termais, onde a proposta que 4 - Prevendo-se a possibili- mobilidade suave, ou propostas em consonância e trabalhámos
lhares de associações tratar da apresentei, não tendo sido apro- dade de voltar a ser deputado/a, concretas no que diz respeito à em conjunto. Desde matérias
legalização dos seus espaços. vada (jogos de quem tem maio- que temas prevê desenvolver? gestão dos recursos hídricos. onde precisávamos intervir rapi-
Mas as intervenções que fiz so- ria), levou posteriormente o PS A saúde será um tema central damente para solucionar proble-
bre o Hospital das Caldas da a apresentar também uma e a na próxima legislatura, passan- 5 - Que balanço faz do tra- mas, até reuniões com membros
Rainha marcaram claramente ser aprovada com o nosso apoio. do pela melhoria dos cuidados balho do outro deputado/a do governo. E no que diz respei-
este mandato. Mas foram vários os projetos de de saúde primários, garantin- caldense eleito pelo círculo to à localização do Hospital do
Claro que todo o trabalho que resolução aprovados em diver- do o direito a médico de família eleitoral de Leiria? Estiveram Oeste nas Caldas da Rainha,
efetuei me orgulha muito, até sas áreas, desde a Linha do Oes- para todos, até à melhoria das em consonância em que prin- quero dar nota da sua coragem,
porque o faço com gosto e empe- te, passando pela agricultura até condições dos hospitais das Cal- cipais propostas e em quais tendo posição contrária ao go-
nho. A assunção de responsabili- à saúde. Lembro-me do projeto das da Rainha e de Peniche e discordaram? verno socialista. Em suma, pos-
dades na direção do grupo par- aprovado da literacia na saúde. naturalmente a decisão sobre a Não me cabe a mim avaliar o so testemunhar que em conjunto
lamentar tem sido estimulante e Fizemos centenas de perguntas, localização e construção do Hos- trabalho da deputada Sara Velez, articulámos sempre as várias po-
permite ter uma visão global, mas com um escrutínio apertado ao pital do Oeste. E aqui já sabem a no entanto, posso afirmar convic- sições na defesa das Caldas da
também mais fina na perspetiva governo. minha posição, de que deve ser tamente que ela lutou muito pe- Rainha.
setorial. O trabalho parlamentar construído nas Caldas da Rai- las Caldas da Rainha, nomeada-
exige estudo das matérias mas 3 - O que gostaria de ter nha/Óbidos porque é a que me- mente, no contato direto com os Francisco Gomes
JORNAL DAS CALDAS 06 DE MARÇO DE 2024 SUPLEMENTO I
 II SUPLEMENTO
ERGUE-TE
João Pais do Amaral, cabeça de lista do Ergue-te (antigo Partido Nacional
Renovador - PNR), tem 48 anos e reside em Alcobaça. É um pequeno em-
presário, formador e vice-presidente do partido.
JORNAL DAS CALDAS - O
que é mais prioritário para o
distrito de Leiria?
O mais prioritário para distrito
é o regresso ao interior e o com-
bate ao despovoamento das lo-
calidades em redor às principais
cidades do distrito. Aposta essa
que iria beneficiar as famílias,
o comércio local e a identidade
das povoações, além de propor-
cionar uma melhor qualidade de
vida às populações locais que
necessitam de acompanhar o
crescimento dos filhos.
J.C. - Quais são os projetos
para o distrito que vai defender
na Assembleia da República?
A abertura da base de Monte
Real à aviação civil e uma aposta
na circulação de pessoas e bens.
Vou também defender o Hospital
de Leiria e das Caldas da Rai-
nha.
J.C. - O Ministro da Saú-
de anunciou a construção do
novo hospital em Bombarral.
Caldas luta para que unidade
fique no território caldense e
até em conjunto com Óbidos
propuseram um terreno. O que
defende?
Defendo que o novo Hospital
do Oeste seja construído nas
CDU
João Paulo Delgado, de 46
anos, que encabeça a lista da
CDU (coligação PCP/PEV) no
distrito de Leiria é pescador, for-
mador e membro do executivo da
DORLEI e do PCP. É vereador
na Câmara Municipal da Nazaré.
JORNAL DAS CALDAS - O
que é mais prioritário para o
distrito de Leiria?
No distrito, como no país, as
questões prioritárias são o au-
mento de salários e pensões.
Defendemos o salário mínimo
nacional para 1000 euros no ime-
diato, o aumento de 15%, com
um mínimo de 150 euros, para
todos os salários e a valorização
de 7,5% de todas as reformas e
pensões, com um aumento míni-
mo de 70 euros. Reforço do Ser-
viço Nacional de Saúde, exclusi-
vidade de médicos, construção
de novos hospitais, centros de
saúde e mais investimento em
meios complementares de diag-
nóstico.
J.C. - Quais são os projetos
para o distrito que vai defender
na Assembleia da República?
Os projetos prioritários para o
distrito são aqueles que efetiva-
mente visam melhorar a vida das
pessoas que vivem do seu tra-
balho. Assim, importa defender
a imediata construção do novo
Caldas da Rainha. Leiria deveria
ser a terceira cidade do país de-
vido à sua centralidade.
J.C. – Porque é que o eleitor
deve votar na sua lista e não
em outra concorrente?
Somos o único partido em
Portugal com uma forte carga
nacionalista e que durante os
últimos 20 anos nunca mudou
o seu discurso e infelizmente o
tempo tem-nos dado razão.
Lutamos pelo combate à cri-
minalidade, apoio às forças de
segurança, introdução do serviço
militar obrigatório e uso e porte
de arma para portugueses de
raiz.
Defendemos o apoio ao pro-
duto e produção nacional. Que-
remos mais respeito pelos ex-
combatentes e símbolos pátrios.
Auxiliamos o combate à imigra-
ção invasora e penas pesadas
para corruptos e políticos crimi-
nosos. Queremos mais apoio à
natalidade de portugueses de
raiz, a proibição de participação
de imigrantes na vida política e
forças armadas.
Defendemos uma nova Cons-
tituição da República sem o cariz
comunista da atual. Queremos
mais apoio à iniciativa privada,
incutir o mesmo nível de exigên-
Hospital do Oeste. É preciso o
reforço dos hospitais existentes,
bem como a defesa dos cuidados
de saúde primários dotados de
meios humanos e materiais que
respondam às necessidades.
É urgente o investimento em
habitação pública tão necessária
no distrito. A eletrificação integral
da linha do Oeste e investimento
público numa verdadeira rede de
transportes públicos rodoviários
para garantir o direito à mobilida-
de no distrito, com o devido me-
lhoramento da rede viária.
Defendo ainda reforçar o in-
vestimento público nas nossas
escolas, valorizando os seus pro-
fissionais. Exigimos que o Orça-
mento de Estado contemple 1%
para a cultura, cujo reflexo tam-
bém se sentirá no distrito. Que-
remos mais apoios reforçados às
Médias e Pequenas Empresas
que possam alavancar a produ-
ção nacional na pesca, agricultu-
ra e na indústria, tendo em conta
o potencial e as caraterísticas do
distrito.
Defendemos o nosso patrimó-
nio natural e ambiental, tais como
nos casos da Mata Nacional de
Leiria, o Pinhal Interior Norte, a
Lagoa de Óbidos, o Penedo Fu-
rado, a reserva da Berlenga, o
promontório da Nazaré, a Serra
de Sicó, as bacias hidrográficas
do Lis e Alcoa ou o Parque Na-
06 DE MARÇO DE 2024 JORNAL DAS CALDAS
cia que as empresas privadas
têm ao setor do estado, redução
da carga fiscal e do IMI.
Queremos uma maior aposta
nos recursos naturais, na ener-
gia nuclear, na exploração do
petróleo na nossa costa.
Defendemos uma Europa das
Nações e não nações submis-
sas a Bruxelas e suas políticas
nefastas. Portugal não pode ser
a estância de veraneio dos eu-
ropeus, nem os seus “emprega-
dos”. Se existe uma Europa, tem
de ser uma Europa de países
soberanos onde os portugueses
possam estar ao mesmo nível
dos seus congéneres a todos
os níveis. Nós não somos o “cú”
da Europa, nós somos a entra-
da e detentores da maior área
de Zona Económica Exclusiva.
Queremos explorar o nosso mar,
reativar a nossa frota pesqueira
e garantir a nossa sustentabilida-
de e equilíbrio entre importações
e exportações.
Somos um pequeno país com João Pais do Amaral tem 48 anos e é empresário
todas as condições para sermos
gigantes. Temos é sido muito mal lhe fizessem? E como respon- vos eleitoralistas ou de agenda,
governados por políticos corrup- deria? continuamos fiéis ao que sem-
tos e submissos à maçonaria e Não tenho nenhuma, o que pre defendemos. De nós nunca
grupos de interesses. posso dizer é que desde a funda- esperem alianças ou coligações
ção do PNR/Ergue-te que nun- com outros Partidos, continua-
J.C. - Qual é a pergunta que ca mudámos o discurso. Nunca mos fiéis a nós próprios e ao que
nunca lhe fazem e gostava que mudámos o discurso por moti- sempre defendemos.
tural da Serra de Aire e Cande-
eiros, projetos que visem esbater
as assimetrias entre o litoral e o
interior do distrito.
J.C. - O Ministro da Saú-
de anunciou a construção do
novo hospital em Bombarral.
Caldas luta para que unidade
fique no território caldense e
até em conjunto com Óbidos
propuseram um terreno. O que
defende?
O que defendemos é que seja
construído rapidamente e que as
lutas pela sua localização não
inviabilizem sua rápida constru-
ção.
J.C. – Porque é que o eleitor
deve votar na sua lista e não
em outra concorrente?
Para além de propostas jus-
tas, e se os eleitores exigem aos
candidatos conhecimento da vida
real, trabalho, palavra, dignidade
e competência, é exatamente o João Paulo Delgado, que é pescador, defende a produção
que encontram na lista da CDU. nacional
Importa reforçar que na última le-
gislatura, mesmo sem deputado nunca lhe fazem e gostava que Onde os trabalhadores e as suas
eleito pelo distrito, os deputados lhe fizessem? E o que respon- populações seriam muito mais
eleitos da CDU apresentaram deria? valorizados e felizes do que aqui-
mais trabalho em defesa do dis- Como seria um governo lide- lo que são. Um país com uma vi-
trito que todos os outros (PS, rado pela CDU? são de cooperação com todos os
PSD e Chega) que os eleitores Pergunta à qual responderia povos e países do mundo, em-
do distrito elegeram. da seguinte forma: Portugal seria penhado verdadeiramente em
um país muito mais promissor e reconstruir a paz, tão necessária
J.C. - Qual é a pergunta que soberano do que é atualmente. ao desenvolvimento humano.
 JORNAL DAS CALDAS
AD
Telmo Faria, antigo presidente da Câmara de Óbidos e empresário no ramo
da hotelaria, é o candidato da Aliança Democrática (AD), coligação que
junta PSD, CDS e PPM, pelo círculo eleitoral de Leiria.
Regressa à política pelo impulso de se juntar a “esta grande vontade de
devolver mais ambição e dar mais esperança aos portugueses”.
JORNAL DAS CALDAS - O
que é mais prioritário para o
distrito de Leiria?
As prioridades passam por
construir respostas imediatas no
plano de emergência para a saú-
de anunciado por Luís Montene-
gro e rever junto do novo Gover-
no que esperamos que saiam
destas eleições as medidas que
necessitamos na área da mobili-
dade, desde a modernização da
linha do Oeste às requalificações
do IC2 e IC8.
J.C. - Quais são os projetos
para o distrito que vai defender
na Assembleia da República?
Respostas imediatas na saú-
de, modernização da linha do
Oeste, entre outras questões
importantes para o distrito, como
por exemplo, a resolução da crise
da habitação no distrito. É preci-
so monitorizar toda a resposta
pública e privada no terreno. É
fundamental traçar um plano de
acelerador dos processos urba-
nísticos existentes e potenciais e
criar incentivos fiscais ao arren-
damento e IVA na construção de
23% para 6%, como consta no
programa da AD.
Defendemos também para as
empresas a diminuição fiscal so-
bre o IVA. O que se passa hoje
R.I.R.
Rui Maurício, de 50 anos,
natural da Nazaré, jurista, é o
cabeça-de-lista do R.I.R. – Re-
agir-Incluir-Reciclar, um partido
que acredita na intervenção do
Estado nos setores nucleares
da saúde, educação e justiça, e
numa economia de mercado li-
vre em que a iniciativa privada é
fundamental para o crescimento
do país.
Sustenta que nos dez deputa-
dos do círculo de Leiria há lugar
para o partido.
JORNAL DAS CALDAS - O
que é mais prioritário para o
distrito de Leiria?
Eletrificação e duplicação da
linha ferroviária e investimento
em soluções de mobilidade inte-
ligente.
J.C. - Quais são os projetos
para o distrito que vai defender
na Assembleia da República?
O novo hospital para a zona
centro, investimento em campus
universitários no distrito, para
captação de jovens e talentos e
incentivar a especialização in-
dustrial e empresarial.
Defenderei o nosso distrito da
melhor forma, tendo sempre em
conta o melhor para o país, ao
contrário do que tem acontecido
06 DE MARÇO DE 2024
com o PS é uma asfixia às em-
presas e aos trabalhadores. Sem
dúvida que cobrando menos im-
postos o empregador pode pa-
gar melhor salário sem aumentar
o seu custo atual. Um exemplo
de uma medida de incentivo é a
possibilidade de atribuir até um
premio que na prática é salário
extra, um 15º mês, isento de im-
postos sobre o trabalho. Precisa-
mos de aumentar o rendimento
líquido dos trabalhadores para
que as empresas fidelizem mais
e aumentem a sua produtivida-
de.
J.C. - O ministro da saú-
de anunciou a construção do
novo hospital em Bombarral.
Caldas luta para que unidade
fique no território caldense e
até em conjunto com Óbidos
propuseram um terreno. O que
defende?
O programa dos candidatos
da AD de Leiria defende a cons-
trução de um novo hospital para
o Oeste. Iremos certamente falar
com Luís Montenegro e discutir
a estratégia para a sua constru-
ção, dado que o atual Governo
só fez o anúncio, mas não dotou
financeiramente esse anúncio
no orçamento para 2024, o que
revela que a verdadeira intenção
nestes últimos anos. Infelizmen-
te as opções tomadas pelos su-
cessivos governos não têm sido
as melhores.
Somos uma lista de pessoas
do povo que todos os dias se
esforçam para melhorar as con-
dições de vida dos seus e das
comunidades onde estamos in-
seridos.
J.C. - O ministro da saú-
de anunciou a construção do
novo hospital em Bombarral.
Caldas luta para que unidade
fique no território caldense e
até em conjunto com Óbidos
propuseram um terreno. O que
defende?
A localização do hospital, tal
como a localização de qualquer
infraestrutura estratégica a servir
a população e a economia local,
deve passar pela prévia e ob-
jetiva definição dos critérios da
sua razão. Nesse sentido, deve-
rão ser preponderantes fatores
demográficos, acessibilidades
e outros. Mais do que opiniões
pessoais, subjetivas e emocio-
nais, precisamos de decisões
firmadas em análises técnicas
que respondam aos critérios de-
finidos.
J.C. – Porque é que o eleitor
SUPLEMENTO III
do PS não é dar prioridade a este
investimento.
Não nos compete nesta cam-
panha discutir ou definir localiza-
ções exatas. Há várias posições
na região e isso só tem servido
para dividir. O momento é criar
um novo Governo para o país que
traga uma nova resposta tam-
bém na saúde com três perspe-
tivas: anular a ausência no SNS
de médico de família, estancar a
quebra de serviços e retiradas de
unidades de saúde, como o caso
da neoplasia da mama das Cal-
das da Rainha.
O PS está a triturar a resposta
da saúde no Oeste, com prejuízo
para as populações, através de
soluções traçadas a regra e es-
quadro.
É preciso ainda fazer introdu-
zir o uso de novas tecnologias da
saúde, visando sobretudo apoiar
a população mais carenciada e
debilitada, como os nossos ido- Telmo Faria defende um Governo novo da AD que consiga
sos. resolver os problemas dos portugueses
J.C. – Porque é que o eleitor nunca lhe fazem e gostava que Simplesmente ninguém quer
deve votar na sua lista e não lhe fizessem? E o que respon- perguntar se queremos ou não
em outra concorrente? deria? limitar a um teto o valor máximo
A AD é a única que tem possi- O que pensa sobre a existên- de uma pensão pública, como
bilidade de formar Governo, mas cia de um teto máximo nas pen- acontece em muitos países eu-
precisa de apoio das pessoas. sões, num país que só discute as ropeus. Acho estranho não haver
pensões mínimas? este debate num país com tantas
J.C. - Qual é a pergunta que Nem a mim nem à esquerda. dificuldades.
deve votar na sua lista e não
em outra concorrente?
O R.I.R. é um partido jovem,
diferente, centrista, que quer
que o cidadão comum partici-
pe na decisão política. O R.I.R.
é um partido de candidatos que
são gente como todos nós. Não
somos profissionais da política.
Essa deverá ser a razão da es-
colha no voto.
Estamos especialmente mo-
bilizados para eleger um deputa-
do na Assembleia da República.
Dos partidos mais pequenos é o
maior que acredita que a parti-
cipação cívica se faz através do
voto. Para limpar Portugal é pre-
ciso mudar. Só um partido como
o R.I.R. assegura essa mudança,
porque é feito de pessoas livres,
descomprometidas, mas empe-
nhadas em fazer diferente.
J.C. - Qual é a pergunta que
nunca lhe fazem e gostava que
lhe fizessem? E o que respon-
deria?
“Porque é que te meteste nis- Rui Maurício acredita na eleição de um deputado pelo partido
to?”.
Responderia: porque ao fim fictícias soluções de felicidade pretendemos para nós. Os nos-
de 50 anos a assistir a um cres- futura e, outros, numa amorfa e sos pais merecem que façamos
cendo de gente descontente. Uns omissa atitude, vão permitindo a mais para preservar a liberdade
gritando, protestando, propalan- organização das minorias e dos que tanto custou a conquistar e
do e, criticando vão radicalizan- grupos e entregam nas mãos que desejamos (eu desejo) ga-
do os caminhos acreditando em dos outros o rumo das vidas que rantir para os meus filhos.
 IV SUPLEMENTO
Volt
Magui Lage, de 25 anos, natural das Caldas da Rainha, é gestora de pro-
jetos europeus. Cabeça de lista pelo distrito de Leiria juntou-se ao Volt
Portugal no ano passado porque acredita que “a política é a melhor ferra-
menta que temos para lutar pelos nossos ideais e fazer parte da mudança”.
Uma das suas maiores preocupações enquanto jovem é a “ameaça climá-
tica que enfrentamos”.
JORNAL DAS CALDAS - O
que é mais prioritário para o
distrito de Leiria?
Embora seja o 5º distrito mais
populoso do país, não tem sido
dado o investimento necessário.
Qualquer país desenvolvido tem
opções de mobilidade susten-
tável, e em Portugal houve um
desinvestimento enorme na li-
nha ferroviária. A linha do Oeste,
mais especificamente, não tem
as condições ou velocidades ne-
cessárias para que as pessoas
optem por esta opção de mobi-
lidade em comparação com o
uso do carro pessoal. O Volt tem
uma estratégia para a moderni-
zação da linha do Oeste, com
correções de traçado, permitindo
velocidades de pelo menos 160
km/h. Queremos também reali-
zar um estudo de viabilidade de
nova linha ferroviária Tomar-Ou-
rém-Fátima-Batalha-Leiria.
Temos também medidas para
aumentar a acessibilidade à ha-
bitação, como a simplificação de
processos de licenciamento e
o aumento da percentagem de
habitação pública com rendas
acessíveis.
J.C. - Quais são os projetos
para o distrito que vai defender
Livre
Inês Pires tem 28 anos, nas-
ceu e reside nas Caldas da Rai-
nha.
Formou-se na área das Ci-
ências Biológicas pela Univer-
sidade do Porto e está a estu-
dar Ciências Farmacêuticas na
Universidade de Lisboa. A nível
profissional, trabalha em conta-
bilidade.
Defende a aceleração das
obras de modernização da Li-
nha do Oeste e que se invista na
criação de uma rede de transpor-
tes públicos que ligue os vários
concelhos de forma integrada e
acessível.
JORNAL DAS CALDAS - O
que é mais prioritário para o
distrito de Leiria?
Um dos problemas prioritários
que é necessário resolver é a
gestão florestal. É fundamental
promover a diversificação das
florestas e impedir as monocul-
turas de eucaliptos e pinheiros
que as tornam vulneráveis aos
incêndios.
Outra prioridade é a coesão
do território, de forma a reverter
o despovoamento e isolamento
das populações. Devemos ace-
lerar as obras de modernização
da Linha do Oeste, garantir que
sirva as pessoas e seja uma
mais-valia para o desenvolvi-
na Assembleia da República?
O objetivo do Volt é fazer subir
o nível de vida dos portugueses
ao nível médio europeu e para
isso é preciso proporcionar as
condições certas para as em-
presas se fixarem em Portugal,
através da criação de clusters
tecnológicos e inovadores.
No distrito de Leiria, na Mari-
nha Grande existe um cluster na
área dos moldes e dos plásticos.
Nós queremos implementar “Os
Clusters do Futuro”, que inte-
gram a visão do projetado Re-
nascimento Industrial Europeu,
que permite o recentramento
das cadeias de valor que poten-
cialmente irão estruturar a futura
economia mundial.
Existem muitos assuntos para
resolver em Portugal neste mo-
mento, mas penso que um dos
mais críticos prende-se com as
altas taxas de emigração dos jo-
vens devido aos baixos salários,
as rendas inacessíveis e altos
impostos associados à falta de
oferta de serviços públicos.
J.C. - O ministro da saú-
de anunciou a construção do
novo hospital em Bombarral.
Caldas luta para que unidade
fique no território caldense e
mento económico da região.
Ao mesmo tempo, deve haver
um investimento para criar uma
rede de transportes públicos que
ligue os vários concelhos de for-
ma integrada e acessível e com
oferta diversificada.
J.C. - Quais são os projetos
para o distrito que vai defender
na Assembleia da República?
Em 2023, o Livre apresentou
um projeto de resolução, re-
comendando ao Governo uma
série de medidas destinadas a
combater as descargas da indús-
tria suinícola, que acabou por ser
chumbada. O Livre irá continuar
a lutar para impedir estes crimes
ambientais que são recorrentes
no distrito, com o reforço da fis-
calização e a alteração dos cri-
térios de subsidiação a esta ati-
vidade.
Além disso, irá defender um
Plano Nacional de Restauro Eco-
lógico que inclua a Bacia Hidro-
gráfica do Lis.
J.C. - O ministro da Saú-
de anunciou a construção do
novo hospital em Bombarral.
Caldas luta para que unidade
fique no território caldense e
até em conjunto com Óbidos
propuseram um terreno. O que
defende?
06 DE MARÇO DE 2024 JORNAL DAS CALDAS
até em conjunto com Óbidos
propuseram um terreno. O que
defende?
Defendo que o hospital fique
no território caldense. Não defen-
do esta medida com argumentos
emocionais, por ser das Caldas
da Rainha, mas com argumentos
lógicos. Como disse Sérgio Bar-
roso recentemente, a construção
do hospital no Bombarral obriga
a uma alteração do Plano Regio-
nal de Ordenamento do Território
(PROT). Para além disso, o local
escolhido para a construção do
hospital no Bombarral não está
coerente com o sistema ferrovi-
ário existente da região, o que
vai forçosamente implicar que
as pessoas continuem a depen-
der do uso do carro pessoal. Nas
Caldas, o hospital está relativa-
mente perto da estação rodovi- Magui Lage, com especialização em energias renováveis, é uma
ária da cidade que tem ligação defensora do ambiente
com outras inúmeras cidades. petro político português. Acredi- sem porque me juntei à política.
tamos em medidas que façam a Juntei-me à política porque
J.C. – Porque é que o eleitor economia crescer e atrair riqueza me apercebi rapidamente que
deve votar na sua lista e não para o país, sem comprometer o a política é a melhor ferramenta
em outra concorrente? estado social ou o planeta. que temos para lutar pelos nos-
O Volt é o primeiro e único sos ideais e fazer parte da mu-
partido europeu em Portugal que J.C. - Qual é a pergunta que dança. Uma das minhas maiores
tem como objetivo aproximar nunca lhe fazem e gostava que preocupações enquanto jovem é
Portugal da União Europeia. É lhe fizessem? E como respon- a ameaça climática que enfrenta-
também um partido liberal, social deria? mos como sociedade.
e verde, uma junção única no es- Gostava que me perguntas-
A determinação da locali-
zação de um hospital regional
como o novo Hospital do Oeste
não se deve basear apenas na
distância, mas incluir também
outros critérios que são críticos
para este tipo de infraestrutura,
que envolve milhares de pesso-
as, entre utentes e profissionais
de saúde.
A proximidade à ferrovia deve
ser um critério, de forma a incen-
tivar a sua utilização e valoriza-
ção, assim como a adequada in-
serção no território, promovendo
a coesão territorial. Para o Livre,
a localização atualmente propos-
ta no Bombarral não é adequada
e deve ser realizado um novo
estudo que inclua critérios mais
diversos e pertinentes.
J.C. - Porque é que o eleitor
deve votar na sua lista e não
em outra concorrente?
O voto no Livre é bastante cla- Inês Pires tem 28 anos, nasceu e reside nas Caldas da Rainha
ro, o Livre vai fazer parte da solu-
ção com uma maioria de esquer- J.C.- Qual é a pergunta que essencial reforçar o apoio às or-
da e parte da oposição com uma nunca lhe fazem e gostava que ganizações não-governamentais
maioria de direita. Além disso, o lhe fizessem? E como respon- de apoio às vítimas, assim como
voto no Livre garante propostas deria? reforçar as casas de abrigo e de
assentes num modelo de de- O combate à violência domés- acolhimento de emergência para
senvolvimento sustentável com tica não tem sido muito discutido promover a autonomização das
salários dignos e que preparem e, numa altura em que a Procu- vítimas e para que estas possam
as mudanças necessárias para o radoria-Geral da República rela- denunciar e fugir de situações de
futuro. ta a morte de 30 pessoas neste violência sem a ameaça de fica-
contexto, este debate é vital. É rem sem um tecto.
 JORNAL DAS CALDAS
Alternativa 21
José Marques Serralheiro é natural da Benedita e administrador hospitalar
de profissão. Foi deputado municipal independente na Assembleia Muni-
cipal de Alcobaça de 2005 a 2009, tendo sido eleito na lista do PS, como
cabeça de lista.
A sua principal prioridade é defender a construção do Hospital Oeste Nor-
te, mas pretende também que sejam edificados lares com creches integra-
das nas 110 freguesias do distrito de Leiria.
JORNAL DAS CALDAS - O
que é mais prioritário para o
distrito de Leiria?
A edificação do Hospital Oeste
Norte, 250 camas a 25 minutos
de 250 000 habitantes, trata-se
de uma solução para resolução
de uma grave injustiça para com
a população do Oeste Norte, face
a Leiria, norte do distrito.
Também consideramos que é
urgente para um envelhecimento
saudável e justiça intergeracional
edificar um lar de 30 camas com
uma creche integrada, em todas
as 110 freguesias do distrito de
Leiria, resolvendo dois proble-
mas, acolhimento de idosos e de
crianças. Se queremos promover
a natalidade e respeitar os ido-
sos.
Rede de transportes integrada
para combater as alterações cli-
máticas e a poupança de despe-
sas deslocação das famílias, au-
mento de forma indireta do seu
poder de compra.
J.C. - Quais são os projetos
Chega
Gabriel Mithá Ribeiro, de 58
anos, professor, é deputado do
Partido Chega desde 2022. É o
cabeça-de-lista do partido de An-
dré Ventura pelo distrito de Leiria,
à procura da reeleição. Destaca
a ferrovia para integrar o distrito
no dinamismo europeu e diz que
o Chega defende a localização
do Novo Hospital do Oeste entre
Caldas da Rainha e Óbidos, por
ser a “mais equilibrada na defesa
da coesão territorial”.
JORNAL DAS CALDAS - O
que é mais prioritário para o
distrito de Leiria?
O essencial é a aposta no
dinamismo socioeconómico do
distrito, que precisa de ser impul-
sionado pela quebra de impostos
a quem investe e trabalha, mas
também através da aposta do
poder central em infraestruturas.
Destaco a ferrovia para inte-
grar o distrito no dinamismo eu-
ropeu; a rodovia para reduzir as
fortes assimetrias entre um litoral
com algum dinamismo e um in-
terior despovoado, empobrecido,
abandonado, e a zona portuária
de Peniche pela sua capacidade
exportadora. Por outro lado, é
fundamental associar o ensino
profissional do secundário ao
mundo das empresas da região.
Nesse mesmo contexto, deve ser
valorizado o papel estratégico do
Instituto Politécnico de Leiria, no
que tem a ver com o reforço da
06 DE MARÇO DE 2024
para o distrito que vai defender
na Assembleia da República?
Os que já explanei na resposta
anterior. E ainda a acessibilidade
aos cuidados de saúde. Com a
defesa da fixação dos seguintes
tempos máximos de espera: 24
horas, consultas de médico de
família ou médico assistente; 15
dias para exames e tratamentos;
90 dias para consultas externas
hospitalares e 180 dias para in-
tervenções cirúrgicas.
Também fazer a defesa de
uma casa para todos, direito con-
signado no art.º. 65 da Constitui-
ção da República Portuguesa.
Soluções de construção e arren-
damento.
J.C. - O ministro da Saú-
de anunciou a construção do
novo hospital em Bombarral.
Caldas luta para que unidade
fique no território caldense e
até em conjunto com Óbidos
propuseram um terreno. O que
defende?
Sou o mentor do Hospital
sua sustentabilidade financeira e
da qualidade das formações mi-
nistradas.
J.C. - Quais são os projetos
para o distrito que vai defender
na Assembleia da República?
Os referidos acima e na ques-
tão seguinte aos quais se acres-
centam a solução efetiva dos
problemas de poluição do rio Lis
e a estratégia que associe o or-
denamento florestal e à preven-
ção eficaz dos incêndios.
J.C. - O ministro da saú-
de anunciou a construção do
novo hospital em Bombarral.
Caldas luta para que unidade
fique no território caldense e
até em conjunto com Óbidos
propuseram um terreno. O que
defende?
O Partido Chega defendeu a
localização do Novo Hospital do
Oeste nessa zona, entre Caldas
da Rainha e Óbidos, por ser a
mais equilibrada na defesa da co-
esão territorial, mas também por
haver aí menor acesso à capa-
cidade instalada de serviços de
saúde privados comparativamen-
te ao sul do distrito, neste caso o
Bombarral pela sua proximidade
a Torres Vedras. Em qualquer
caso, fundamental mesmo é que
a construção avance o mais rapi-
damente possível, uma vez que
a falta de acesso adequado das
populações a cuidados de saúde
SUPLEMENTO V
Oeste Norte, desde 2001.
Pela minha persistência e luta
individual foi aprovado por reso-
lução de conselho de ministros
de 28 de agosto de 2008.
Por não concordância entre as
autarquias de Caldas da Rainha
e Alcobaça sobre a sua localiza-
ção, este projeto não foi avante.
Desde 2020 que defendo a
edificação de dois hospitais, am-
bos de 250 camas: Hospital Oes-
te Norte, nas Caldas, e Hospital
Oeste Sul, em Torres Vedras.
Esta solução está coerente
com o estado da arte da edifi-
cação de hospitais e respeita a
acessibilidade dos destinatários. José Marques Serralheiro é natural da Benedita e administrador
Havendo assim dois hospitais de hospitalar de profissão
proximidade.
blica Portuguesa. E sempre na J.C.- Qual é a pergunta que
J.C. - Porque é que o eleitor procura das melhores soluções nunca lhe fazem e gostava que
deve votar na sua lista e não que, de forma holística, sejam lhe fizessem? E como respon-
em outra concorrente? favoráveis em termos da análise deria?
Porque serei um deputado custo/benefício, para mais e me- Se tenho uma autoestima e
competente, empenhado e de lhor tranquilidade e bem-estar de autoconfiança fortes.
confiança na defesa de todos os toda a população portuguesa e Sim, pratico-a quotidianamen-
direitos dos portugueses, consig- de todos os residentes sem desi- te nos projetos em que me envol-
nados na Constituição da Repú- gualdades e discriminações. vo.
é uma questão absolutamente
prioritária no distrito de Leiria.
J.C. - Porque é que o eleitor
deve votar na sua lista e não
em outra concorrente?
O Chega é bem mais do que
um partido político. Representa
um amplo, crescente e irrever-
sível movimento social em prol
de uma transformação profun-
da a nível económico e mesmo
civilizacional. O Partido Chega
tem respostas efetivas para a si-
tuação de falência generalizada
das instituições (saúde, ensino,
justiça, segurança, fronteiras
caso em que exigimos a regula-
ção efetiva da imigração, entre
outras), mas também lutamos
pela defesa da identidade nacio-
nal portuguesa, da sua história e
símbolos, assim como desenvol-
veremos as estratégias necessá-
rias para por termo a décadas de
agravamento da falta de coesão
do território nacional em que áre-
as intermédias, como o distrito
de Leiria, têm sido severamente
prejudicadas pela proteção ex-
cessiva dos governos do PSD
e PS ao longo de décadas às
grandes áreas metropolitanas de
Lisboa e Porto.
Gabriel Mithá Ribeiro, de 58 anos, professor, é deputado do
Partido Chega desde 2022
J.C.- Qual é a pergunta que
nunca lhe fazem e gostava que desde a nascença de certos es- des, meios intelectuais e artísti-
lhe fizessem? E como respon- paços institucionais tomados de cos), práticas próprias de qual-
deria? assalto pela esquerda (grande quer ditadura.
Tantas. O Chega foi banido comunicação social, universida-
 VI SUPLEMENTO
PAN
Rodrigo Andrade tem 24 anos, é licenciado em Ciência Política e assessor
parlamentar do partido na Assembleia da República.
O cabeça de lista do PAN no distrito de Leiria defende que os agricultores
do distrito devem ser ajudados para uma transação necessária devido às
alterações climáticas.
Outra das necessidades para o distrito é garantir que há uma “forte e séria
oferta de transportes públicos”.
JORNAL DAS CALDAS - O
que é mais prioritário para o
distrito de Leiria?
Precisamos de ajudar mais os
nossos agricultores, que terão
de fazer uma transição inevitável
nos próximos anos devido às al-
terações climáticas. Precisamos
de os ajudar a conseguirem tirar
o melhor que o solo tem para dar
e apostar numa agricultura pre-
ferencialmente biológica, susten-
tável e que traga valor para este
setor.
J.C. - Quais são os projetos
para o distrito que vai defender
na Assembleia da República?
Para além das ajudas aos
agricultores mencionadas ante-
riormente, queremos pôr fim à
poluição do rio Lis, finalmente
concretizar a eletrificação da Li-
nha do Oeste e garantir que há
uma forte e séria oferta de trans-
portes públicos no distrito, tanto
por comboio como por autocarro,
para que os cidadãos se consi-
gam deslocar livremente entre os
Bloco de Esquerda
Rafael Henriques tem 33 anos
e é médico de família em Leiria,
mas também trabalha em Casta-
nheira de Pera.
É membro da Comissão Co-
ordenadora Concelhia do Bloco
de Esquerda de Leiria e cabeça
de distrito do partido pelo distri-
to, para o qual defende propos-
tas que promovam a coesão e
o desenvolvimento do território
(transportes públicos e transição
energética).
JORNAL DAS CALDAS - O
que é mais prioritário para o
distrito de Leiria?
Além dos problemas relacio-
nados com os elevados custos
com a habitação, a instabilidade
nas escolas devido à desvalori-
zação dos professores e a falta
de investimento no SNS, em
Leiria é urgente a aposta na tran-
sição energética, investindo na
reindustrialização e reconversão
energética, criando-se postos de
trabalhos qualificados e bem re-
munerados, em parceria com as
instituições do ensino superior
e profissional, ao mesmo tempo
que se constrói uma verdadei-
ra rede de transportes públicos
multimodal tendo como eixo cen-
tral a Linha do Oeste.
J.C. - Quais são os projetos
para o distrito que vai defender
na Assembleia da República?
A nível distrital, defenderei
vários concelhos do distrito.
J.C. - O ministro da saú-
de anunciou a construção do
novo hospital em Bombarral.
Caldas luta para que unidade
fique no território caldense e
até em conjunto com Óbidos
propuseram um terreno. O que
defende?
Somos solidários com os pro-
blemas levantados pela popula-
ção caldense, pelo que a nossa
resposta é muito simples. Que-
remos que este hospital, que há
anos que tem sido prometido à
região, seja finalmente construí-
do, e acreditamos que este pos-
sa ser construído no Bombarral,
por força do estudo encomenda-
do pela OesteCIM para o efeito.
No entanto, e contrariamente
a outras forças políticas, acredi-
tamos que os hospitais de Peni-
che, Caldas da Rainha e Torres
Vedras não devem fechar, mas
antes serem reconvertidos para
unidades de saúde de proximida-
de e que continuem a auxiliar a
propostas que promovam a co-
esão e o desenvolvimento do
território (transportes públicos e
transição energética), com es-
pecial atenção à reflorestação
das Matas e à despoluição das
bacias hidrográficas do distrito.
Também é necessário garantir
residências universitárias para
estudantes.
J.C. - O ministro da Saú-
de anunciou a construção do
novo hospital em Bombarral.
Caldas luta para que unidade
fique no território caldense e
até em conjunto com Óbidos
propuseram um terreno. O que
defende?
A decisão do local do futuro
hospital deve assentar em cri-
térios técnicos que permitam a
construção de um hospital de
dimensão adequada às neces-
sidades das populações, e que
acomodem as diferentes valên-
cias médicas.
O mais importante é que a
construção do hospital seja numa
localização central na sua área
de influência e que se garanta
um sistema de transportes que
em termos de pontos de para-
gem, horários e frequências ligue
o hospital às diferentes unidades
de saúde da região (por exem-
plo, centros de saúde) e outros
serviços públicos (por exemplo,
escolas, lares).
As três unidades existentes
06 DE MARÇO DE 2024 JORNAL DAS CALDAS
população com os devidos meios
de diagnóstico e como aposta na
saúde preventiva.
J.C. - Porque é que o eleitor
deve votar na sua lista e não
em outra concorrente?
O PAN surge como uma al-
ternativa responsável, séria e de
trabalho, que se preocupa com
o distrito de Leiria todos os dias
do ano e não apenas em perío-
do eleitoral. Apresentamos uma
lista conhecedora com pessoas
da região e que oferece soluções
diferentes do que tem sido a polí-
tica dos últimos anos, mas sérias
para os problemas do distrito.
Por essas razões, acreditamos
que podemos fazer a diferença
pela positiva na Assembleia da
República. Rodrigo Andrade tem 24 anos e é assessor parlamentar
do partido na Assembleia da República
J.C.- Qual é a pergunta que
nunca lhe fazem e gostava que campo e na minha terra em vez pendendo de mim, passarei o
lhe fizessem? E como respon- de viver em Lisboa. resto da minha vida no sítio onde
deria? Responderia que não há nada cresci e vivi a minha vida toda,
Gostava que me perguntas- que substitua a calma e o am- que é no Vale Covo, Bombarral.
sem o porquê de preferir viver no biente de onde vivo e que, de-
(Caldas da Rainha, Torres Ve-
dras e Peniche) devem ser apro-
veitadas e reconvertidas em ser-
viços de proximidade (consultas,
hospital de dia), cuidados conti-
nuados e de reabilitação.
J.C. - Porque é que o eleitor
deve votar na sua lista e não
em outra concorrente?
A nossa lista é composta por
candidatos com trabalho fei-
to nas áreas que identificamos
como prioritárias (habitação,
educação, saúde, salário, de-
senvolvimento), contando com
a participação dos anteriores
deputados eleitos pelo Bloco de
Esquerda em Leiria – Heitor de
Sousa, nosso mandatário políti-
co, e Ricardo Vicente, membro
da direcção de campanha, com
experiência e trabalho importan-
te nos transportes e agricultura.
Portanto, é um projecto que
cresce na experiência passada
e que se renova, apoiado num
programa eleitoral abrangente e
num manifesto distrital que faz
uma reflexão e com medidas
concretas para o distrito.
J.C.- Qual é a pergunta que
nunca lhe fazem e gostava que Rafael Henriques tem 33 anos e é médico de família em Leiria
lhe fizessem? E como respon-
deria? com a diminuição urgente de bu- capacitação das equipas dos di-
A pergunta que nunca me rocracias e redundâncias, aposta ferentes serviços como acontece
fizeram é “Como se pode apro- clara na digitalização e uniformi- nas Unidades de Saúde Familiar
ximar os serviços públicos dos zação de processos e procedi- (USF) modelo B.
cidadãos?”, à qual responderia mentos, aposta na autonomia e
 JORNAL DAS CALDAS
IL
Miguel Silvestre tem 46 anos e é diretor-executivo do Parque Tecnológico
de Óbidos. Nas últimas eleições autárquicas foi candidato à Câmara Muni-
cipal de Alcobaça, o seu concelho de origem, pela IL.
Defende uma melhor rede de transportes e um mercado de habitação mais
competitivo. Pretende ainda a equiparação do Politécnico de Leiria como
Universidade Técnica.
JORNAL DAS CALDAS - O
que é mais prioritário para o
distrito de Leiria?
Uma rede de transportes do
século XXI que seja um fator de
dinamização da economia e que
responda às necessidades de
transporte da população.
A segunda prioridade é um
mercado de habitação competi-
tivo e que nos coloque entre os
melhores distritos do país para
viver e trabalhar.
J.C. - Quais são os projetos
para o distrito que vai defender
na Assembleia da República?
O Hospital do Oeste em Caldas
da Rainha. A criação do Museu
Nacional da Floresta no Parque
do Engenho da Marinha Gran-
de. Um novo modelo de gestão
para o Pinhal de Leiria. A retirada
definitiva do trânsito de pesados
junto ao Mosteiro da Batalha. A
criação de um programa para a
cultura na região que facilite a re-
lação entre entidades que deve-
riam ser parceiras e qualificar a
oferta cultural da região. Criação
de uma zona económica exclusi-
va no Pinhal interior, uma medida
que IL propõe para o interior, e
que potenciará o desenvolvimen-
to da região com possibilidade
de reduções fiscais e outros in-
PS
Eurico Brilhante Dias tem 51
anos, é professor universitário e
presidente do Grupo Parlamen-
tar do PS, tendo sido eleito depu-
tado por três vezes.
Foi secretário de estado da In-
ternacionalização nos XXI e XXII
Governos Constitucionais.
Para o distrito pretende as-
segurar a nova estação de alta
velocidade em Leiria e a requa-
lificação da Linha do Oeste, mas
também garantir a criação da
nova Universidade Politécnica
de Leiria.
JORNAL DAS CALDAS - O
que é mais prioritário para o
distrito de Leiria?
Em Leiria, como no país, a
prioridade é mais rendimento.
Salários e pensões. Há que con-
tinuar a modernizar a nossa eco-
nomia, para garantir melhores
postos de trabalho, continuando
a aumentar o salário mínimo e
médio como só o PS garante.
J.C. - Quais são os projetos
para o distrito que vai defender
na Assembleia da República?
Assegurar a nova estação de
alta velocidade em Leiria e a re-
qualificação da Linha do Oeste;
garantir a criação da nova Uni-
06 DE MARÇO DE 2024
centivos. Outra medida é a equi-
paração do Politécnico de Leiria
como Universidade Técnica e em
pé de igualdade com qualquer
outra universidade nacional.
J.C. - O ministro da Saú-
de anunciou a construção do
novo hospital em Bombarral.
Caldas luta para que unidade
fique no território caldense e
até em conjunto com Óbidos
propuseram um terreno. O que
defende?
Defendo um hospital em Cal-
das da Rainha. Defendo que o
acesso à saúde não deve girar
em torno de um debate de loca-
lizações. Não há nenhuma ga-
rantia que ter um hospital novo,
ainda que maior, no Bombarral,
seja garantia de termos mais pro-
fissionais de saúde. Não acredito
também que Torres Vedras vá
permitir que isso aconteça. De-
fendo que equipamentos desta
natureza devem estar junto de
centros urbanos. A solução pro-
posta por Óbidos e Caldas da
Rainha parece-me adequada.
J.C. - Porque é que o eleitor
deve votar na sua lista e não
em outra concorrente?
Porque a eleição de um pri-
meiro deputado liberal pelo dis-
versidade Politécnica de Leiria;
implementar as agendas mobi-
lizadoras que envolvem 150 en-
tidades de diferentes indústrias
do Distrito; implementar o Plano
Pinhal 2030; e, garantir as me-
lhores condições para que a pera
rocha e a maçã de Alcobaça pos-
sam aumentar a sua produção.
J.C. - O ministro da Saú-
de anunciou a construção do
novo hospital em Bombarral.
Caldas luta para que unidade
fique no território caldense e
até em conjunto com Óbidos
propuseram um terreno. O que
defende?
A localização do novo Hospi-
tal do Oeste foi definida segundo
uma metodologia proposta pelos
autarcas. Os caldenses sabem
bem que a discussão dessa me-
todologia teve o acordo de um
executivo camarário então lide-
rado pelo PSD. O Governo foi
posto perante uma iniciativa do
território. Há que avançar, garan-
tindo que nas Caldas da Rainha
teremos uma unidade hospitalar
complementar e integrada na
Unidade Local de Saúde do Oes-
te. As Caldas da Rainha devem
continuar a ter o seu projeto de
Cidade da Saúde.
SUPLEMENTO VII
trito fará certamente a diferença
face à escolha de um quarto ou
quinto deputado do PS ou PSD.
Já para não falar da possibilida-
de do Chega colocar dois de-
putados, quando na verdade, a
eleição de um deputado há dois
anos foi um voto inútil. Não se
conhece ao deputado do Chega
uma defesa séria e eficiente de
qualquer tema da região. Tenho
um conhecimento do distrito mui-
to diferente da grande maioria
dos candidatos. Cresci em Alco-
baça, nasci na Nazaré, onde ali-
ás também comecei a trabalhar,
vivo nas Caldas da Rainha e tra-
balho em Óbidos e tenho relação
profissional com entidades e em-
presas desde Peniche a Leiria,
por exemplo.
J.C.- Qual é a pergunta que
nunca lhe fazem e gostava que
lhe fizessem? E como respon- Miguel Silvestre tem 46 anos e é diretor-executivo do Parque
deria? Tecnológico de Óbidos
Se acho que os políticos são
todos iguais. ções necessárias e que os par- vidade parlamentar relativa ao
E a minha resposta seria que tidos e a política estão afastados distrito, uma plataforma digital de
são as pessoas que afirmam isso dos cidadãos. Esse será o meu participação cívica, eventos te-
que são, de facto, todas iguais. A trabalho e o meu desafio, liber- máticos que vão desde os novos
minha forma de estar na vida e na tar o que melhor o nosso distrito clusters que a região necessita,
política é a mesma. Acredito em tem e que é representado pelas como a cultura e turismo, capital
processos de decisão partilhada, pessoas. Irei desafiar os outros natural e outros que sejam apre-
no contributo da sociedade e do eleitos a criar sessões de parti- sentados pelos atores locais.
indivíduo em encontrar as solu- lha com os eleitores sobre a ati-
J.C. - Porque é que o eleitor
deve votar na sua lista e não
em outra concorrente?
Uma lista de gente compe-
tente, que conhece o território e
apresenta soluções. Não faze-
mos a política do ‘bota abaixo’.
Só o PS que esteve ao lado dos
portugueses durante a pandemia
e a guerra será capaz de conti-
nuar a gerar as melhores condi-
ções de vida aos portugueses.
Um voto seguro num desenvolvi-
mento para todos.
J.C.- Qual é a pergunta que
nunca lhe fazem e gostava que
lhe fizessem? E como respon-
deria?
Porque faz política?
Nos dias que correm, onde há
quem degrade sistematicamente
o ambiente político e as institui-
ções da democracia, é preciso o
envolvimento dos cidadãos que
não transijam com o autoritaris-
mo e o vírus da extrema-direita
anti-sistema, de discurso racista
e xenófobo. Este é o serviço pú-
blico que a minha geração tem
Eurico Brilhante Dias é professor universitário e presidente do
que prestar à República. Rece-
Grupo Parlamentar do PS
bemos dos nossos pais e dos
nossos avós um país livre, criado mos que garantir que assim con- março. A 10 de março.
em Abril, sem guerra colonial. Te- tinue. Este ano Abril começa em
 VIII SUPLEMENTO
ADN
O cabeça de lista por Leiria do ADN (Alternativa Democrática Nacional),
Nuno Barroso, que reside em Leiria, é um músico, compositor, poeta e
presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal. É tam-
bém chefe representante da Casa Real Afonsina e tem experiência política
como autarca por nove anos na freguesia da Carvoeira. É ainda presidente
do Rotary Clube de Mafra e embaixador do CRIT (instituição solidária).
JORNAL DAS CALDAS - O
que é mais prioritário para o
distrito de Leiria?
Garantir a segurança das pes-
soas, especialmente diante do
aumento da criminalidade vio-
lenta, principalmente na Marinha
Grande.
Melhorar os cuidados de saú-
de, incluindo a criação de um
novo hospital, a recuperação dos
centros de saúde e o aumento do
número de médicos de família.
Promover os produtos regio-
nais, cultura e turismo histórico,
bem como melhorar o património
antigo e a economia social.
Melhorar a segurança social
do distrito, mantendo um enfo-
que humanista e responsável.
Pretendo criar uma rota tu-
rística no distrito de Leiria que
promova a história a cultura e os
produtos regionais e o comércio
tradicional. Melhorar o sistema
educativo e o encaminhar para
a profissionalização e integração
no mercado de trabalho.
J.C. - Quais são os projetos
para o distrito que vai defender
na Assembleia da República?
Promover produtos regionais,
Nova Direita
Luís Pires, de 52 anos, é con-
sultor de negócios com a experti-
se em Direito de Comércio Inter-
nacional.
Foi membro da Iniciativa Libe-
ral, mas atualmente é o cabeça
de lista da Nova Direita no distrito
de Leiria, nas primeiras eleições
deste partido.
As suas propostas são melho-
rias no serviço de saúde, ensino,
habitação, transportes, seguran-
ça e dos espaços desportivos.
JORNAL DAS CALDAS - O
que é mais prioritário para o
distrito de Leiria?
Melhorias no serviço de saú-
de, ensino, habitação, transpor-
tes, segurança e a melhoria de
espaços desportivos.
Para o setor privado, incen-
tivos para uma maior diversifi-
cação da economia, indústria,
agricultura, com incentivo na
produção dos nossos produtos
regionais e também na agricultu-
ra biológica.
Mais apoios em produção de
energias limpas, energia mare
motriz, eólica, aumento de es-
paços verdes, criar mais dinâ-
micas no nosso comércio local,
publicidade e uma comunicação
mais assertiva sobre a história
das nossas localidades, caste-
atividades culturais e turísticas
de qualidade, melhorar a saúde
com a criação de um novo hospi-
tal, fortalecer a economia social
e a segurança social. A cultura
nem se fala na campanha elei-
toral.
É preciso mais creches, mais
apoio médicos pediatras na
maternidade e um aumento do
tempo de licença para as mães
acompanharem os filhos pelo
menos até aos 18 meses.
J.C. - O ministro da saú-
de anunciou a construção do
novo hospital em Bombarral.
Caldas luta para que unidade
fique no território caldense e
até em conjunto com Óbidos
propuseram um terreno. O que
defende?
A decisão sobre a localização
do novo hospital deve ser basea-
da na funcionalidade e acessibili-
dade para toda a região, buscan-
do um consenso entre as Caldas
da Rainha e Óbidos, garantindo
acesso à saúde pública com uma
rede de transporte adequada.
J.C. – Porque é que o eleitor
deve votar na sua lista e não
los, museus, festas tradicionais
e gastronomia, praias e as suas
atividades.
Tudo terá como foco o aumen-
to/melhorias no turismo da nossa
região, novos investimentos na
ciência, tecnologia e inovação,
colocando o distrito na vanguar-
da da inteligência artificial para
gerar maior riqueza e novos pos-
tos de trabalho.
J.C. - Quais são os projetos
para o distrito que vai defender
na Assembleia da República?
Melhorias no serviço de saúde,
ensino, habitação, transportes,
segurança. Para o setor privado,
incentivos para uma maior diver-
sificação da economia, indústria,
agricultura, novos investimentos
na ciência, tecnologia, inovação
e inteligência artificial.
Definir um plano ecológico
cumprindo com um objetivo para
uma rápida transição para uma
economia mais verde.
Incentivo à natalidade, tema
também de extrema importância,
na salvaguarda do nosso futuro e
identidade.
J.C. - O ministro da saú-
de anunciou a construção do
novo hospital em Bombarral.
Caldas luta para que a unida-
06 DE MARÇO DE 2024 JORNAL DAS CALDAS
em outra concorrente?
A lista ADN oferece uma vi-
são clara contra-agendas como
a Agenda 2030 e a Nova Ordem
Mundial, defendendo liberdade
responsável e compromisso éti-
co com os cidadãos. Além disso,
propõe uma abordagem realista
e honesta para os problemas do
país.
O ADN é um partido conscien-
te humanista. Não somos racis-
tas, mas a imigração tem que
ser mais controlada consoante
as necessidades do mercado de
trabalho. É preciso ter cuidado
com a imigração descontrolada
uma preocupação na segurança
pública,
O bloco central está demasia- Nuno Barroso defende a valorização da cultura
do corrompido é preciso pesso-
as diferentes ideias novas com consciente e honesta a dizer ver- jovens portugueses está a deixar
vontade e ânimo para levar o dade. Não posso prometer muito Portugal?
país a um rumo de confiança e a não ser trabalho com amor e Devido à falta de oportunida-
de futuro. dedicação ao distrito de Leiria. des, desigualdade económica e
Não se deve prometer mundos Honrando o meu ancestral D. social, e falta de visão de futuro,
e fundos, mas sim ser honesto Dinis. entre outros fatores. A quantida-
mesmo que isso seja impopu- de de ladroagem reconhecida vai
lar é preciso ser realista e dizer J.C. - Qual é a pergunta que hipotecando a nação roubando
a verdade às pessoas. Portugal nunca lhe fazem e gostava que descaradamente, o país não ofe-
precisa de mudar urgentemente, lhe fizessem? E como respon- rece uma visão de futuro e uma
antes que seja tarde demais. deria? vida estável social e económica.
Podem contar com uma voz Porque é que a maioria dos
de fique no território caldense
e até em conjunto com Óbidos
propuseram um terreno. O que
defende?
Eu fiz parte da fundação do
movimento cívico Falo Pela Tua
Saúde, o qual defende a cons-
trução do novo hospital do Oeste
nas Caldas da Rainha.
J.C. - Porque é que o eleitor
deve votar na sua lista e não
em outra concorrente?
A Nova Direita nasce com
uma missão: Defender a nossa
identidade, independência e a
nossa liberdade que a esquerda
teima em querer apagar/ofuscar
e uma direita tradicional que tam-
bém pouco tem feito/desenvolvi-
do ao longo destes 50 anos de
democracia.
A Nova Direita é a alternativa
ao falhanço/às lacunas dos par-
tidos tradicionais, de esquerda à
direita.
A toda esta conjuntura infame
de que tem sido alvo o nosso
país, nós queremos dar uma res-
posta corajosa, com esperança e
de orgulho nacional. Luís Pires, de 52 anos, é consultor de negócios
Temos um programa extenso,
pensado, responsável e viável J.C.- Qual é a pergunta que Como consegui alcançar uma
para o futuro de Portugal e dos nunca lhe fazem e gostava que vida com um lar feliz com saúde
portugueses. lhe fizessem? E como respon- e próspero.
deria? Mateus 6:33 versículo bíblico.
 JORNAL DAS CALDAS 06 DE MARÇO DE 2024 ÓBIDOS 21

Centro de Saúde reabre renovado

mas com médicos insuficientes
O Centro de Saúde de Óbidos reabriu na passa-
da sexta-feira, depois de obras de requalificação,
num investimento financiado pelo Plano de Re-
cuperação e Resiliência (PRR), no valor de 516
mil euros, mas apesar das renovadas instala-
ções continua a persistir o problema da falta de
médicos, obrigando os utentes a fazerem fila de
espera desde madrugada para tentarem ter uma
consulta.

Francisco Gomes

Tendo sido inaugurado a 11 uma vez que os habitantes da

de janeiro, só agora o centro de
saúde voltou a funcionar, após
resolvidas algumas questões
técnicas, nomeadamente ao ní-
vel da instalação da rede de tele-
comunicações. Contudo, apenas
existe uma médica de família a
tempo inteiro e que está na idade
para a reforma. No âmbito de um
protocolo com a Santa Casa da
Misericórdia de Óbidos, há mais
três médicos em prestação de
serviços, que no total fazem 36
horas semanais, o que é insufi-
ciente para o universo de cerca
de 7800 utentes, número que
não é maior somente porque
vila de Gaeiras reportam à Uni-
dade de Saúde Familiar Rafael
Bordalo Pinheiro, nas Caldas da
Rainha.
A dificuldade torna-se ainda
maior para os utentes que vivem
nas freguesias mais distantes,
que enfrentam o obstáculo da
escassez de transportes públi-
cos para chegarem ao centro de
saúde, uma contrariedade que o
presidente da Câmara de Óbidos
se propõe resolver caso a legis-
lação o permita, adquirindo um
transporte público que faça um
itinerário pelas freguesias para
recolher os utentes.
Centro de Saúde de Óbidos foi alvo de investimento no valor de 516 mil euros
Quanto à falta de médicos, a
administração da Unidade Local
de Saúde do Oeste, de que faz
parte o centro de saúde, aguar-
da que haja interessados para
preencher as vagas, agora que
as condições são mais atrativas
para os profissionais.
Direcionado para os cuidados
de saúde primários, funciona-
rá todos os dias úteis entre as
08h00 e as 18h00, com as va-
lências de saúde materna, saú-
de infantil, planeamento familiar,
medicina dentária, higiene oral,
nutrição, psicologia e serviço
social. Numa perspetiva de tra-
balho complementar e em rede,
encontram-se também sediados
no edifício as respostas na co-
munidade e saúde pública.
No decorrer das obras de re-
qualificação foram substituídas
integralmente todas as instala-
ções (redes de águas, esgotos,
eletricidade, telecomunicações e
segurança contra incêndio), cai-
xilharias exteriores e interiores.
A substituição do revestimento
da cobertura de chapas de fibro-
cimento por painéis sandwich e
toda a sinalética do edifício tam-
bém foram realizadas.
A intervenção incluiu uma nova
instalação de AVAC (Aquecimen-
to, Ventilação e Ar Condiciona-
do) e um sistema de isolamento
térmico pelo exterior do edifício,
melhorando o conforto térmico, a
qualidade do ar interior e a efici-
ência energética do edifício.
Desde a construção, em 1982,
que o edifício nunca tinha sido in-
tervencionado.

Óbidos é município
“Mais Amigo da Longevidade”

Utentes do Projeto Melhor Idade nas Oficinas de Arte

A Comissão de Coordenação
e Desenvolvimento Regional
do Centro (CCDR Centro) dis-
tinguiu 25 municípios, entre os
quais Óbidos, que oferecem as
melhores condições para um en-
velhecimento seguro, saudável e
ativo.
Óbidos foi o único município
do Oeste a receber este prémio,
sendo os restantes distinguidos
da Região de Aveiro (nove), seis
das Beiras e Serra da Estrela,
cinco da Região de Coimbra,
dois da Região de Leiria, um de
Viseu Dão Lafões e um da Beira
A CCDR Centro diz que de-
senvolveu um trabalho de iden-
tificação destes territórios, com
o apoio técnico da Faculdade de
Economia da Universidade de
Coimbra para o desenvolvimento
e aplicação da metodologia, que
permitiu distinguir os concelhos
como os mais amigos da longe-
vidade na Região Centro. Estes
territórios foram apurados atra-
vés de duas componentes: uma
mais estrutural alicerçada em
indicadores estatísticos e outra
mais conjuntural que tem como
fonte as boas práticas apresen-
cas de Envelhecimento Ativo e
Saudável na Região Centro.
Segundo a presidente da
CCDR Centro, Isabel Damasce-
no, “o trabalho apresentado deve
ser uma mais-valia para a região,
no sentido de permitir conhecer
melhor a realidade do envelhe-
cimento nos nossos territórios,
na expetativa ainda que este
contributo possa, por um lado,
reconhecer o desempenho dos
atores locais mais empreende-
dores e, por outro, estimular os
territórios com menor dinâmica
nesta dimensão".
Pub.

Baixa. tadas ao Prémio de Boas Práti-

 22 ÓBIDOS 06 DE MARÇO DE 2024 JORNAL DAS CALDAS

Assunção Cristas juntou-se à campanha

da AD e apelou ao voto dos indecisos
A ação de campanha da Aliança Democrática
de Leiria que decorreu no passado domingo em
Óbidos contou com apoio da ex-líder do CDS-PP,
Assunção Cristas, que se juntou à comitiva da
AD que visitou o Festival Internacional de Cho-
colate.

Marlene Sousa

Na chegada à vila de Óbidos agricultura é a AD”, salientou,

a antiga ministra da Agricultura,
Assunção Cristas, foi recebida
por vários agricultores da zona,
numa manifestação de generosi-
dade por no seu mandato ter au-
torizado um investimento no va-
lor de 28 milhões de euros para
a criação do regadio de Óbidos
que beneficiou mais de 900 agri-
cultores do Oeste.
A ex-governante, que rece-
beu um ramo de flores e fruta do
Oeste, foi acarinhada pelos agri-
cultores.
Perante a concentração dos
trabalhadores agrícolas e comiti-
va da campanha da AD, a antiga
presidente do CDS-PP apelou
à “concentração de votos” na
coligação “PSD/CDS-PP/PPM”,
sustentando que a “mensagem é
muito clara porque o voto seguro
e da mudança só é possível com
a AD”. “Quem quer continuidade
tem muitos partidos à esquerda
e à direita, mas quem quer a mu-
dança segura e moderada pela
apelando ao voto dos indecisos.
Agradeceu a “simpatia”, reve-
lando que está “certa que Luís
Montenegro arranjará quem
tome boa conta dos destinos da
agricultura, que tem tanto para
dar ao país”.
Assunção Cristas, que se jun-
tou ao cabeça de lista da AD por
Leiria, Telmo Faria, recordou o
que o candidato fez pela agricul-
tura quando era “presidente da
Câmara de Óbidos”, afirmando
que “não é só trabalho do poder
central, é preciso a ajuda do po-
der local e tem que haver uma
boa aliança nas soluções para
ajudar o novo governo”.
Telmo Faria também agra-
deceu a receção “calorosa dos
agricultores a Assunção Cristas,
que não é candidata, mas juntou-
se à campanha eleitoral de uma
forma muito generosa porque
está preocupada com o estado
do país”. “É uma manifestação
simples, mas muito importante,
A antiga ministra da agricultura foi recebida por vários agricultores em agradecimento
porque sabemos que os agricul-
tores atravessam um conjunto
de dificuldades, muitas delas es-
truturais”, referiu, acrescentando
que “o país tem sido maltratado
com muitos setores e a agricultu-
ra fora do Plano de Recuperação
e Resiliência (PRR)”. O cabeça
de lista da AD destacou que anti-
ga presidente do CDS-PP “é um
bom rosto do que tem sido esta
aliança, porque quando vão para
o Governo fazem coisas na agri-
cultura, lançam projetos e resol-
vem problemas estruturantes”.
“Acho que está na altura de
voltar a fazer isso porque os
últimos anos foram aquilo que
vocês conhecem”, disse Telmo
Faria aos agricultores presentes.
“Na região há muita determina-
ção e vontade de aproveitar os
investimentos”, salientou, lamen-
tando que noutras regiões “não
se tenha construído uma “rede
nacional de água”.
O candidato apelou aos traba-
lhadores agrícolas que têm “uma
semana para convencer e mobi-
lizar e acima de tudo para injetar
esperança a quem pode mudar o
rumo do país”. “São os portugue-
ses que têm essa função e os
políticos são depois intérpretes
dessa mudança”, adiantou, es-
perando que no domingo à noite
“estejamos todos a celebrar car-
regados de confiança e esperan-
ça no futuro”.
A comitiva da AD seguiu de-
pois para o Festival Internacional
de Chocolate em Óbidos, que
mostra as diversas capacidades
de trabalhar o cacau e que foi
criado por Telmo Faria quando
era presidente do Município.

Angariação de fundos
no Dia da Mulher
Os “Amigos da Quinta” or-
ganizam, no dia 9 de março,
um jantar no âmbito do Dia da
Mulher, no salão do Grupo Des-
portivo e Recreativo de A-dos-
Negros, no concelho de Óbi-
dos. Trata-se de uma iniciativa
para obras de melhoramento
da Capela de Santo António,
da Quinta do Carvalhedo, na
freguesia de A-dos-Negros.
O jantar, denominado “P’ra Elas
com Eles”, é servido a partir
das 19h30 e oferece a seguinte
ementa: entradas, frango gre-
lhado, sobremesas e bebidas.
A partir das 22h00, haverá ani-
mação com o duo Puro Acaso.
O custo por pessoa é de 18€.
Crianças até aos 12 anos
pagam 10€. Reservas (até
6 de março) pelo telemóvel
966043136.

Banda obidense
dá concerto solidário
A Sociedade Musical e Re-
creativa Obidense apresenta
um concerto solidário no âmbi-
to da comemoração do Dia da
Mulher, com o intuito de anga-
riar fundos para a associação
Olha-Te. O espetáculo realiza-
se no dia 16 de Março, pelas
21h00, no Auditório da Casa da
Música de Óbidos.
Caldas da Rainha, é uma as-
sociação destinada a apoiar
doentes oncológicos e seus fa-
miliares diretos.
O concerto terá lugares limi-
tados e a entrada terá um custo
simbólico de 2,50€, que rever-
tem para a causa. Reservas
através do e-mail smrobidense.
smro@gmail.com.
Pub.

O Olha-Te, com sede em

 JORNAL DAS CALDAS
Festival Internacional de Chocolate
O Festival Internacional de Chocolate é um dos
eventos “que nos identificam muito enquanto
território e, todos os anos, é um desafio muito
grande”.
O Festival Internacional de
Chocolate é um dos eventos “que
nos identificam muito enquanto
território e, todos os anos, é um
desafio muito grande”. Foi desta
forma que José Pereira, vice-
presidente da Câmara Municipal
de Óbidos, falou no arranque de
mais uma edição do evento, ago-
ra na sua 21ª edição, que decorre
até 17 de março, de sexta-feira a
domingo. Em 2024 o tema base
é a “Portugalidade”.
A iniciativa procura entusias-
mar os amantes de chocolate de
todas as idades, com uma varie-
dade de experiências sensoriais
e atividades divertidas. É um de-
safio tentar inovar “com a vinda
de novos elementos, novos che-
fs, novos especialistas e novos
parceiros”, sublinhou o autarca.
Francisco Siopa, curador do
evento, assumiu que “o desafio
é, todos os anos, maior”, real-
çando nesta edição o lançamen-
to “de um sonho antigo”, ou seja,
“da primeira caixa de bombons
de Óbidos”, com seis sabores tí-
picos da região.
Ricardo Duque, administrador
Pub.
06 DE MARÇO DE 2024 ÓBIDOS 23
da empresa municipal Óbidos
Criativa, organizadora do evento,
sublinhou que o Festival de Cho-
colate “é um evento em família”.
Adiantou que “este ano, quise-
mos que as pessoas pudessem
perceber o processo de constru-
ção das esculturas em chocola-
te” e, por isso, os diversos chefs
estão a trabalhar ao vivo.
Apesar dos dois primeiros
dias terem sido de alguma chu- 1
va, destaque para sábado e para
a Corrida do Chocolate, que jun-
tou, na zona de Óbidos, mais de
mil atletas para a corrida de dez
quilómetros e para a caminhada
de seis quilómetros.
1. Esculturas ao vivo
2. Salão de Chocolate
2
ÓBIDOS
obidos.pt
FESTIVAL
INTERNACIONAL
CELEBRAR PORTUGAL
/// CELEBRATE PORTUGAL
MARÇO
2024
MARCH
ABERTO DE 6.ª FEIRA A DOMINGO
/// OPEN FRIDAY TO SUNDAY
 24 REGIONAL
Hospital de Peniche
ganha internamento
de psiquiatria
e saúde mental
Quarto de internamento
A Unidade de Internamento de
Psiquiatria e Saúde Mental, loca-
lizada no Hospital de Peniche,
entrou em funcionamento nesta
segunda-feira.
Esta nova unidade de interna-
mento na região do Oeste tem
uma lotação de 15 camas, per-
mitindo “melhorar a acessibilida-
de e proximidade aos cuidados
de saúde mental, descentralizar
os serviços e melhorar a integra-
ção com os cuidados de saúde
primários, famílias e comunida-
de, evitando as transferências
de utentes para internamento em
Lisboa, a deslocação das famí-
lias e a sobrelotação nos hospi-
tais centrais”, relatou o conselho
de administração da Unidade Lo-
Património cultural em recriação
na aldeia do Carvalhal
No âmbito do projeto Largo da
Minha Aldeia, que visa a recolha,
registar e divulgar o património
cultural imaterial do concelho, a
Câmara Municipal do Bombarral
promoveu no passado domingo
uma recriação no Largo do San-
tíssimo, na aldeia do Carvalhal,
que contou com a assistência de
cerca de 300 pessoas.
Ranchos de trabalhadores
das aldeias do Carvalhal, A-dos-
Ruivos, Barro Lobo, Barrocalvo,
Bom Vento, Salgueiro, Sangui-
nhal e Sobral do Parelhão che-
garam ao largo entoando as
respetivas marchas da aldeia, al-
gumas originais de 1950 e duas
criadas especificamente para a
ocasião. Com o rancho de traba-
lhadores do Sobral do Parelhão
vinha o tradicional Círio ao San-
tuário do Senhor Jesus e o burro
Zacarias.
cal de Saúde do Oeste (ULSO).
A criação da valência de inter-
namento no Serviço de Psiquia-
tria e Saúde Mental da ULSO
implicou a remodelação de uma
ala de enfermaria do Hospital de
Peniche.
A ULSO ganha uma nova va-
lência (Internamento em Psiquia-
tria e Saúde Mental) e a unida-
de hospitalar de Peniche ganha
uma centralidade no conjunto
desta entidade, disponibilizan-
do internamento psiquiátrico, o
que não existe em nenhum dos
outros polos hospitalares desta
entidade, nas Caldas da Rainha
e em Torres Vedras.
Em simultâneo, este inves-
timento de remodelação “per-
Alguns dos personagens recriados no evento
Depois da representação de
alguns personagens típicos da
freguesia, que se encontraram
na banca da ginjinha do Sangui-
nhal do senhor Abílio, onde se
juntariam o escritor Júlio César
Machado, o poeta José Ferrei-
ra Ventura, o professor António
Moura e o deputado às cortes e
fundador do Grémio Literário de
mitiu recuperar um espaço ino-
peracional e com alguns níveis
de degradação, criar condições
dignas de utilização dos espa-
ços existentes e contribuiu para
a requalificação do edifício desta
unidade hospitalar”.
A empreitada e o equipamen-
to respetivo traduziram-se num
investimento de 733 mil euros,
suportado financeiramente pelo
Programa de Recuperação e Re-
siliência, inserido no Plano Na-
cional de Saúde Mental.
A equipa é composta por mé-
dicos psiquiatras, enfermeiros,
psicólogo, terapeuta ocupacio-
nal, técnico superior de psicomo-
tricidade, assistentes operacio-
nais e assistente técnico.
Lisboa Paulo Romeiro da Fon-
seca, foi representado o Auto da
Rainha D. Leonor, da autoria de
José Ferreira Ventura, que se ba-
seia em fatos verídicos e que foi
levado a cena pela primeira vez.
A recriação envolveu a partici-
pação de 90 pessoas.
Seguir-se-á a freguesia da
Roliça no dia 26 de maio.
06 DE MARÇO DE 2024
Mulheres de Abril
falaram dos 50 anos
da revolução
Várias mulheres foram convidadas a falar sobre a sua
experiência na revolução de Abril
“Mulheres de Abril” foi o
tema da tertúlia que juntou a 2
de março, na Biblioteca Munici-
pal do Cadaval, Jacinta Alves,
Joaquina Concruta e Lúcia Fer-
reira, numa sessão moderada
por Catarina Florêncio.
Esta iniciativa, integrada
nas comemorações do 50º ani-
versário do 25 de Abril de 1974,
deu a oportunidade a quem as-
sistiu de fazer uma viagem pe-
las memórias do antes, duran-
te e depois da revolução pela
voz das convidadas e também
pelos testemunhos do público
que participou ativamente nes-
ta iniciativa.
As comemorações vão con-
tinuar a 16 de março, às 17h00,
na Biblioteca Municipal, numa
sessão sobre o “Golpe das
Móveis Siopa & Baptista
celebram 25 anos
Dulce Caetano, CEO da empresa, anunciou a ampliação das
instalações
A empresa de mobiliário
e decoração Móveis Siopa &
Baptista, na EN8, em Vale de
Maceira, comemorou um mar-
co importante na sua história:
o seu 25º aniversário. A cele-
bração teve lugar no dia 17 de
fevereiro, no seu showroom de
cinco mil metros quadrados,
onde se reuniram diversas per-
sonalidades importantes para o
crescimento e sucesso ao lon-
go dos anos.
O evento de aniversário foi
uma oportunidade para a equi-
pa dos Móveis Siopa & Baptista
expressar a sua gratidão a to-
JORNAL DAS CALDAS
Caldas” e testemunhas das
memórias vivas de cadavalen-
ses envolvidos no processo re-
volucionário de Abril.
No dia 18, às 18h00, na es-
cola básica e secundária do Ca-
daval, sob o tema “Memórias”,
irá decorrer a palestra com Dia-
na Andringa (jornalista).
De 18 a 22 de março vai
realizar-se também a exposi-
ção de cravos, com trabalhos
feitos pelos alunos da Escola
Básica e Jardim de Infância da
Vermelha e Escola Básica da
Dagorda.
Em abril continua um exten-
so programa com várias ativi-
dades no concelho.
Pedro Antunes
dos os clientes, parceiros e co-
laboradores que contribuíram
para o sucesso da empresa
A comemoração contou com
a presença de mais de uma
centena de pessoas, incluindo
autarcas e empresários da re-
gião.
“Espero que possamos tra-
balhar por muitos anos e que
continuemos a crescer e ino-
var”, afirmou Dulce Caetano,
CEO da empresa, dedicada
ao design de interiores e que
planeia expandir as suas ins-
talações.
 JORNAL DAS CALDAS 06 DE MARÇO DE 2024 DESPORTO 25
Liga 3 - Fase-Manutenção/Descida Série - 2

Caldas Sport Clube 4 – C.A. Pêro Pinheiro 1

Desde cedo o Caldas mostrou quem dominava a
partida. Aos sete minutos, João Rodrigues des-
cobriu Gonçalo Barreiras na direita, que cruzou
para o interior da área, onde, em excelente posi-
ção, Lucas Vilela atirou para defesa de Francisco
Enes, que pôs fim a uma grande oportunidade.

Rui Miguel

3.ª jornada - Fase de Manu- para André Galamba (49') e Chi-

tenção - Série 2
Campo da Mata
Árbitro: Luís Máximo
Árbitros assistentes: Ângelo
Correia e Daniel Vicente
Quarto árbitro: Diogo Amado
Caldas: Diogo Garrido; Tho-
mas Militão (cap.), Yordy Marcelo
e Luís Marcelino (André Simões,
68'); Diogo Clemente (Luís Fari-
nha, 82'), Leandro Borges, André
Perre (Marcelo Marquês, 82'),
Pepo e Gonçalo Barreiras (Nuno
Januário, 22'); Lucas Vilela (Gon-
çalo Chaves, 65') e João Rodri-
gues.
Suplentes não utilizados:
André Mata, Júlio Sousa, Evan-
dro Barros e Filipe Cascão.
Treinador: José Vala
Disciplina: cartão amarelo
para Luís Marcelino (42'), Diogo
Clemente (53') e Leandro Borges
(71')
Golos: João Rodrigues (25' e
44'), Pepo (51') e Gonçalo Cha-
ves (91')
Pêro Pinheiro: Francisco Enes;
Bernardo Antunes (Chiquinho, 63'),
Tomás Loureiro, João Hilário (cap.)
e Miguel Rodeia (Francisco Bas-
tos, 66'); Francisco Varela (André
Pedrosa, 46'), André Galamba (Mi-
guel Bissula, 63'), Diogo Pires (Zé
Maria, 66') e Luís Pinheiro; Sidney
Powell e Diomandé.
Suplentes não utilizados: Mi-
guel Soares, Juan Figueroa, Cláu-
dio Anjos e Kenedi Oliveira.
Treinador: Ricardo Estrelado
Disciplina: cartão amarelo
Pub.
quinho (70')
Golos: Chiquinho (87')
Mas apenas retardou o que
viria a acontecer ao minuto 25,
na sequência de um remate ao
Entrada em campo de esposas, sócias e adeptas, lado a lado com os jogadores
poste de Lucas Vilela, com João
Rodrigues a aproveitar um cruza-
mento de Diogo Clemente para
fazer o primeiro. Perto do inter-
valo, os alvinegros ampliaram a
vantagem, novamente por João
Rodrigues, que correspondeu é
um lançamento em profundidade
de Nuno Januário.
Aos 51 minutos, Pepo, assis-
tido na área por João Rodrigues,
aumentou a diferença.
Só perto do final o Pêro Pi-
nheiro reduziu, mas nos des-
contos Gonçalo Chaves voltou a
marcar para o Caldas.
Com este triunfo, o Caldas
encontra-se no segundo lugar
com 11 pontos, enquanto o Pêro
Pinheiro está na quinta posição
(penúltima) com 5 pontos.
Na próxima jornada, no dia 9
de março, às 15h00, a equipa do
Caldas desloca-se a Alcochete,
onde vai defrontar o Sporting
(B).
João Rodrigues foi escolhido
como o homem do jogo. Sempre
João Rodrigues foi escolhido como o homem do jogo
muito perigoso no ataque, apon-
tou o primeiro e segundo golo minuto fomos organizados e ti- da equipa do Pêro Pinheiro, ma- cional da Mulher, a 8 de março,
da equipa e foram dele as assis- rando agora na parte final demos nifestou que “foi um jogo muito antes do apito inicial esposas,
tências para o terceiro e quarto poucas possibilidades ao adver- bem conseguido pela parte do sócias e adeptas entraram em
tentos. sário de nos criar perigo. E aca- Caldas e pouco conseguido da campo, lado a lado com os joga-
José Vala, treinador do Cal- bámos por fazer um bom jogo a nossa parte, acho que o Caldas dores.
das, comentou que “foi um bom todos os níveis”. foi um justo vencedor”.
jogo, em que desde o primeiro Ricardo Estrelado, treinador Para assinalar o Dia Interna-
 26 DESPORTO
Caldas Rugby Clube com vitória apertada
na Bairrada
Na 4ª jornada do campeona-
to nacional da 1ª divisão, Grupo
Permanência, o Caldas Rugby
Clube (CRC) jogou fora com o
Bairrada e venceu por 14-20.
Logo na bola de saída, o CRC
cometeu penalidade e Gonça-
lo Costa inaugurou o marcador
para a equipa da Bairrada, mas
responderam os pelicanos, aos
4 minutos, com uma penalidade
bem convertida por Carlos Prie-
to. Igualdade a 3-3.
Aos 11 minutos e de novo aos
21 minutos, o chutador bairradi-
no acrescentou mais pontos ao
marcador, com o resultado em
9-3.
Só aos 33 minutos o CRC en-
cadeou uma jogada com princí-
pio, meio e fim. Entrada de Diogo
Vasconcelos, a romper pela pon-
ta e a concretizar entre os pos-
tes. Carlos Prieto transformou e
colocou o placard em 9-10.
Aos 39 minutos, Carlos Prieto
aproveitou, com êxito, uma pe-
nalidade aos postes, para acres-
centar mais 3 pontos e colocar o
Liga 3 – Fase de Manutenção
e Descida
Jornada 3:
1º Dezembro 1-4 Sporting (B)
Caldas SC 4-1 Pero Pinheiro
Amora FC 2-0 FC Oliv. Hospital
Classificação:
1º Sporting (B) - 15P | 3J
2º Caldas SC - 11P | 3J
3º FC Oliv. Hospital - 7P | 3J
4º Amora FC - 6P | 3J
5º Pero Pinheiro - 5P | 3J
6º 1º Dezembro - 24P | 3J
Jornada 4:
Sporting (B) vs Caldas SC
Pero Pinheiro vs Amora FC
Oliv. Hospital vs 1º Dezembro
Campeonato de Portugal -
Série C
Jornada 22:
Peniche 1-4 Lusit. dos Açores
FC Alverca (B) 0-1 Sertanense
Mortágua FC 1-0 U. Tomar
U. Santarém 2-1 Fontinhas
BC Branco 0-0 União 1919
Marinhense 1-0 Rabo de Peixe
CD Gouveia 1-2 Vit. Sernache
Classificação:
1º U. Santarém - 46P | 22J
2º Lusit. dos Açores - 44P | 22J
3º Marinhense - 41P | 22J
4º FC Alverca (B) - 35P | 22J
5º União 1919 - 32P | 22J
6º BC Branco - 32P | 22J
7º Mortágua FC - 30P | 22J
8º Sertanense - 29P | 22J
9º Rabo de Peixe - 27P | 22J
10º GD Peniche - 25P | 22J
11º Vit. Sernache - 24P | 22J
12º Fontinhas - 24P | 22J
13º CD Gouveia - 21P | 22J
14º U. Tomar - 14P | 22J
marcador em 9-13.
Na segunda metade, boa
oportunidade, com penalidade
nos 5 metros do Bairrada, jogada
por formação ordenada, defesa
agressiva dos moitenses e má
decisão pelicana na finalização.
Aos 10 minutos, o bairradino
Marco Venâncio foi admoestado
com cartão amarelo e com 10 mi-
nutos no sin bin.
Em vantagem numérica, o
CRC não conseguiu superiorida-
de.
Com as equipas completas,
aos 61 minutos, uma jogada de
contra-ataque caldense levou o
ponta André Filipe, muito rápi-
do, a romper desde os seus 22
metros para chegar ao toque
de meta entre os postes. Carlos
Prieto, 100% eficaz nos ponta-
pés aos postes, colocou o mar-
cador em 9-20.
Paradoxalmente foi o Bairrada
que reagiu, e aos 64 minutos o
árbitro mostrou amarelo ao ca-
pitão pelicano, José Contreras,
que se sentou no banco do peca-
Jornada 23:
Lusitânia dos Açores vs Marinh.
U. Tomar vs FC Alverca (B)
Vit. Sernache vs BC Branco
Sertanense vs CD Gouveia
Rabo de Peixe vs U Santarém
Fontinhas vs Mortágua FC
União 1919 vs GD Peniche
Campeonato Distrital
1ª Divisão de Seniores
Série B
Jornada 17:
Mirense 1-0 GD Atouguiense
Monte Real 0-1 Caranguejeira
Maceirinha 3-1 GDR Boavista
Bidoeirense 1-1 Grap/Pousos
Os Unidos 4-0 Marinhense (B)
Areco/Coto 3-0 Motor Clube
Classificação:
1º GD Atouguiense - 34P | 17J
2º Os Unidos - 34P | 17J
3º Motor Clube - 31P | 17J
4º Caranguejeira - 23P | 17J
5º Marinhense (B) - 22P | 17J
6º Areco/Coto - 21P | 17J
7º Grap/Pousos - 21P | 17J
8º Mirense - 21P | 17J
9º Bidoeirense - 21P | 17J
10º GD Santo Amaro - 17P | 17J
11º Maceirinha - 15P | 17J
12º GDR Boavista - 12P | 17J
13º GD Monte Real - 11P | 17J
Jornada 18:
Grap/Pousos vs GD Monte Real
Atouguiense vs Santo Amaro
Boavista (Leiria) vs Os Unidos
Motor Clube vs Bidoeirense
Caranguejeira vs Maceirinha
Marinhense (B) vs Mirense
– Folga – Areco/Coto
Campeonato Distrital Lizsport
Divisão de Honra de Seniores
Equipa caldense
do por 10 minutos.
Aos 79 minutos e após alinha-
mento bem conquistado nos 5
metros do CRC, o Bairrada che-
gou ao ensaio por Rui Andrade. A
conversão não teve êxito. O pon-
to bónus defensivo, assim con-
quistado, foi justo prémio para os
bairradinos, mas o resultado final
ficou em 14-20. Vitória difícil do
CRC.
Leonardo Ferreira foi distingui-
do como o jogador mais influente
FUTEBOL
Jornada 20:
Caldas SC (B) 1-1 Portomos.
SL Marinha 2-1 Beneditense
Nazarenos 3-0 Valeo Nazaré
GC Alcobaça 0-3 GD Guiense
Alq. Serra 1-1 UD Serra
Bombarralense 4-1 Marrazes
GD Alvaiázere 1-3 Vieirense
GD Ilha 0-1 SC Pombal
Classificação:
1º SC Pombal - 49P | 20J
2º UD Serra - 44P | 20J
3º GD Nazarenos - 43P | 20J
4º GD Guiense - 40P | 20J
5º Vieirense - 36P | 20J
6º Bombarralense - 31P | 20J
7º Caldas SC (B) - 28P | 20J
8º GC Alcobaça - 27P | 20J
9º Beneditense - 26P | 20J
10º SCL Marrazes - 25P | 20J
11º Portomosense - 24P | 20J
12º Valeo Nazaré - 24P | 20J
13º SL Marinha - 22P | 20J
14º GD Ilha - 13P | 20J
15º GD Alvaiázere - 12P | 20J
16º Alq. Serra - 7P | 20J
Jornada 21:
UD Serra vs GC Alcobaça
GD Guiense vs SL Marinha
Beneditense vs GD Nazarenos
Vieirense vs Alq. Serra
Portomosense vs GD Alvaiázere
SCL Marrazes vs GD Ilha
SC Pombal vs Caldas SC (B)
Valeo Nazaré vs Bombarralense
Campeonato Nacional
de Juniores A
2ª Divisão – Série – D
Jornada 4:
Caldas SC 1-3 Nacional
Alcanenense 0-1 Sacavenense
Sintrense 1-2 UD Leiria SAD
Alcochetense 2-2 CD Fátima
06 DE MARÇO DE 2024
deste encontro.
O campeonato sofre agora
uma interrupção. A próxima jor-
nada terá lugar a 16 de março.
O CRC recebe o CR Évora, atual
líder.
O CRC alinhou com Afonso
Pecegueiro, André Filipe, Ale-
jandro Rodriguez, Carlos Prieto,
David Esteves, Diogo Silva, Dio-
go Vasconcelos, Duarte Jasmins,
Filipe Gil, Filipe Nobre, Francisco
Abrantes, João Pedro Lamy, José
Classificação:
1º Nacional - 38P | 4J
2º UD Leiria SAD - 32P | 4J
3º CD Fátima - 30P | 4J
4º Sintrense - 29P | 4J
5º Sacavenense - 28P | 4J
6º Alcanenense - 26P | 4J
7º Caldas SC (A) - 23P | 4J
8º Alcochetense - 14P | 4J
Jornada 5:
Nacional vs Alcochetense
CD Fátima vs Sintrense
UD Leiria SAD vs Alcanenense
Sacaven. vs Caldas SC (adiado)
Campeonato Distrital
da Divisão de Honra
Juvenis (B)
Jornada 17:
Academia Leiria 5-2 GD Pelariga
Grap/Pousos 1-0 UD Serra
UD Leiria (B) 9-0 GD Peniche
Vieirense 0-7 Caldas SC (B)
Marinhense 4-0 Marrazes (B)
Meirinhas 0-8 UD Batalha
GC Alcobaça 3-1 Pedro Roma
Classificação:
1º Caldas SC (B) - 18P | 17J
2º UD Leiria (B) - 18P | 17J
3º UD Batalha - 15P | 17J
4º GD Peniche - 13P | 17J
5º Marinhense - 10P | 17J
6º Grap/Pousos - 9P | 17J
7º AD Pedro Roma - 7P | 17J
8º GC Alcobaça - 7P | 17J
9º Vieirense - 7P | 17J
10º SCL Marrazes (B) - 5P | 17J
11º UD Serra - 4P | 17J
12º GD Pelariga - 3P | 17J
13º Academia Leiria - 2P | 17J
14º Meirinhas - 1P | 17J
Jornada 18:
Pedro Roma vs Academia Leiria
GD Peniche vs Marinhense
JORNAL DAS CALDAS
Contreras, José Maria Vieira, Le-
onardo Ferreira, Oscar D’Amato,
Pedro Borralho, Rafael Cavaco
Silva, Ricardo Correia, Tomas
Cambournac, Vicente Troncoso
e Wilson Bento.
Treinador: Patrício Lamboglia;
Preparador Físico: Tiago Rodri-
gues; Diretor de Equipa: António
Ferreira Marques; Fisioterapeu-
ta: Ana Clara/ForPhysio.
GD Pelariga vs Meirinhas
UD Batalha vs Vieirense
Caldas SC (B) vs UD Serra
UD Leiria (B) vs Grap/Pousos
Marrazes (B) vs GC Alcobaça
Campeonato Nacional
da 2ª Divisão
Iniciados – A – Série – C
Jornada 4:
BC Branco 0-0 CD Fátima
Caldas SC 2-0 AD Pedro Roma
CCMI Leiria 3-2 União 1919
Cade 2-1 Ançã
Classificação:
1º Caldas SC - 12P | 4J
2º Ançã - 9P | 4J
3º AD Pedro Roma - 7P | 4J
4º Cade - 6P | 4J
5º CD Fátima 1919 - 4P | 4J
6º BC Branco - 3P | 4J
7º Academia Leiria - 3P | 4J
8º União 1919 - 1P | 4J
Jornada 5:
BC Branco vs Academia Leiria
União 1919 vs Cade
CD Fátima vs AD Pedro Roma
Ançã vs Caldas SC
Futsal
Campeonato Nacional
da 3ª Divisão - Série - C
Jornada 18:
Reguilas Tires vs Porto Moniz
Gaeirense vs SC Farense
Os Vinhais vs Nacional
Sassoeiros vs L. Porto Salvo (B)
MTBA vs Sonâmbulos
EB D .João I vs Vitória Santarém
 JORNAL DAS CALDAS
João Almeida em terceiro
lugar na prova Paris-Nice
O ciclista caldense João Al-
meida subiu no dia 5 de março
ao terceiro lugar da classificação
geral do Paris-Nice, uma prova
francesa que está na sua 82ª
edição.
João Almeida alcançou este
resultado ao conseguir o primeiro
lugar na etapa de contrarrelógio.
A sua equipa, a UAE Emirates,
ganhou coletivamente o contrar-
relógio de 26,9 quilómetros e as-
cendeu à primeira posição geral.
À frente de João Almeida na
geral estão dois companheiros
de equipa, Brandon McNulty e
Finn Fisher-Black, mas todos
têm o mesmo tempo.
Na primeira etapa desta prova
João Almeida ficou em 45º lugar
e na segunda em 91º, mas a vi-
tória na terça-feira fez com que
subisse dezenas de lugares na
tabela classificativa.
O Paris-Nice tem oito etapas e
termina no dia 10 de março.
Pedro Antunes
Juliana Costa campeã nacional
de duatlo cross
A caldense participou pela equipa do Grupo Recreativo Cultural e Desportivo de Leião
A caldense Juliana Costa
sagrou-se campeã nacional de
duatlo cross, no escalão 30-34
anos, no cross da Raia Ibérica
(Malhada Sorda), no passado
Pub.
06 DE MARÇO DE 2024
O ciclista caldense João Almeida continua a alcançar bons
resultados
dia 25.
Participou pela equipa do Gru-
po Recreativo Cultural e Despor-
tivo de Leião, de Porto Salvo,
atingiu o 5º lugar em absolutos
DESPORTO
Caldenses vencem
na Taça de Portugal
Enduro BTT
José Francisco Castro e Dinis Carvalhinho
Dois jovens atletas do con-
celho de Caldas da Rainha
participaram na Taça de Portu-
gal Enduro BTT que decorreu
no passado fim de semana em
São Brás de Alportel, no Algar-
ve, tendo conseguido o primei-
ro lugar nas classes em que
participaram.
Dinis Carvalhinho, de 16
anos, e José Francisco Castro,
de 15 anos, ambos a participar
pela equipa intertidal.pt, ga-
António Moura em
terceiro no nacional
de Duatlo Sprint
Prova em Grândola
femininos.
A sua equipa conseguiu atin- No passado sábado dispu-
gir o 1º lugar. tou-se em Grândola o Cam-
peonato Nacional de Duatlo
Sprint, constituído por 5 km de
corrida, 20 km de ciclismo e 2,5
km novamente de corrida.
O atleta caldense António
Moura, em representação do
Clube Vitória de Janes esteve
presente. Durante a prepa-
ração do material desportivo
para participar na prova, uma
anomalia num dos pedal po-
wer, impossibilitou-o de os utili-
zar, e assim fazer toda a prova
com as sapatilhas de corrida,
o que não lhe permitiu poupar
algum tempo nas transições,
27
nharam as classes Open Sup
23M e Open sub 17M, respe-
tivamente.
Os atletas acharam a prova
dura e o tipo de terreno muito
diferente do que habitualmen-
te encontram na região Oeste,
onde treinam.
Os caldenses voltarão a
participar na segunda mão
desta Taça no dia 7 de abril,
em Vouzela.
que lhe poderiam dar jeito para
a corrida final.
Assim, com o primeiro lugar
destinado a António Horta, sal-
vo algum imprevisto, visto já ter
sido campeão europeu e mun-
dial, ficava em aberto a dispu-
ta do segundo lugar. À partida
para a corrida final António
Moura estava no segundo lu-
gar, mas com Carlos Calígula
logo atrás. Neste segmento o
seu adversário mais direto foi
mais rápido, obtendo o segun-
do lugar, com o atleta caldense
no terceiro lugar no escalão
60-64 anos.
 28 DESPORTO
2ª Jornada da Liga
Soshinkai no Pavilhão
da Mata
Atletas do Clube Karate Shotokan de Caldas da Rainha
O Clube Karate Shotokan de
Caldas da Rainha organizou a
2ª Jornada da Liga Soshinkai
- SKI-P (Shotokan Karate Inter-
nacional – Portugal), no passado
dia 24, no Pavilhão da Mata, nas
Caldas da Rainha.
Esta prova de âmbito nacional
associativo trouxe às Caldas da
Rainha 238 competidores de to-
dos os escalões. Realiza-se em
três jornadas, onde os pódios
conquistados pelos atletas se
traduzem num ranking de pon-
tos, apurando-se no final os ven-
cedores da Liga Soshinkai.
O Clube Karate Shotokan
de Caldas da Rainha (CKSCR)
Voleibol feminino de Óbidos
em jogo treino
A Associação Desportiva de Óbidos tem duas equipas femininas
As equipas femininas de vo-
leibol da Associação Desportiva
de Óbidos levaram a cabo um
jogo treino, na passada quarta-
feira, em Óbidos, no Pavilhão
Municipal, contra o Sport Op-
apresentou-se na prova com 12
competidores, pessoal técnico e
de apoio, os árbitros Fernando
Fidalgo e Vitalii Ovsiannikov, o
juiz Edemilson Oliveira, a oficial
de mesa Ana Boleixa, o médi-
co Manuel Seixas, o enfermeiro
Samuel Couto, o instrutor Hugo
Frizado no apoio a direção da
prova, os membros da direção
Paulo Saborida e Horácio Santos
e mais uma dezena de pratican-
tes no apoio logístico, para além
de quatro elementos do CKSS
(Massamá) no apoio às áreas de
competição.
Os competidores do CKSCR
deram continuidade aos resulta-
erário Marinhense, da Marinha
Grande.
Os responsáveis da secção,
Jorge Sousa e Marco Jesus, sa-
lientaram que as duas equipas
de Óbidos estão a evoluir, fruto
dos obtidos na 1ª jornada, ten-
do obtido dois primeiros lugares
em Kata Infantil, Dinis Pereira e
Nuno Baiana. Em Kata iniciados,
Louis Estevon ficou em 2º e Du-
arte Marques em 3º lugar. Em
Juvenil feminino, Nicoli Agosti-
neli atingiu o 3º lugar. Em Kata
cadetes, Diogo Cavaleiro, João
Pedro e Diogo Ferreira ficaram
em 3º lugar. O 1º lugar em Kata
e Kumite junior foi conquistado
por Afonso Menezes. O 1º e 2º
lugar em Kata junior, coube, res-
petivamente, a Martim Mateus e
Marcos Martins. Em Kata Senior,
Miguel Boleixa chegou ao 3º lu-
gar.
do trabalho do treinador José
Sousa. Cada uma das equipas
jogou dois sets contra o Sport
Operário Marinhense.
06 DE MARÇO DE 2024
Voleibol - II Divisão Nacional (série dos primeiros)
Seniores Masculinos - 2ª Jornada
C. B. E. Santa Cruz: 0
S. C. Caldas: 3
Parciais (16-25; 15-25; 20-25)
Equipa caldense
Sporting Clube das Cal-
das: Ricardo Oliveira (capitão),
Nuno Pereira (sub-capitão),
Mohamed Sabith, Paulo Pe-
reira, Ruben Santos, Miguel
Ribeiro, António Pina, Jonas
Neves, Leonardo Amâncio,
Diego Honório, James Col, Rui
Lucena, Gonçalo Pacheco e
Pedro Araújo.
Treinador: Frederico Casi-
miro; Treinador-adjunto: Ruben
Fevereiro
A equipa de seniores do
Sporting Clube das Caldas
deslocou-se no passado dia 2
à Madeira para disputar a 2ª
jornada do campeonato nacio-
nal da 2ª divisão, 2ª fase (série
dos primeiros), vencendo por
3-0, num jogo que a equipa
Juniores do Sporting
das Caldas venceram
São Francisco
Equipa do Sporting das Caldas
No passado sábado, a equi-
pa de Juniores A Masculinos
do Sporting Clube das Caldas
(SCC) defrontou no Pavilhão
Raúl Jardim Graça a equipa
do São Francisco AD, a contar
para a 2ª Jornada da 2ª Fase
do Campeonato Nacional de
Juniores A Masculinos – Série
C, em voleibol.
O jogo foi muito renhido e
bem disputado por ambas as
equipas do início ao fim, mas
nos momentos decisivos a
equipa caldense conseguiu su-
periorizar-se ao seu adversário
e sair por cima, sempre com
uma grande entrega.
O resultado final sorriu à
equipa da casa por 3-0 (par-
JORNAL DAS CALDAS
caldense tornou fácil.
Os caldenses entraram bem
na partida, com a estratégia
bem definida, e conseguiram
condicionar e dificultar a or-
ganização do jogo adversário,
isto somado a uma boa mar-
cação de bloco aos melhores
atacantes da equipa de Santa
Cruz.
O próximo encontro é em
casa, com um dos principais
adversários para a subida de
divisão, o Clube Atlântico da
Madalena. O clube apela à par-
ticipação dos adeptos no Pavi-
lhão Rainha D. Leonor, no dia 9
de março, pelas 17h00.
O Sporting das Caldas lide-
ra com seis pontos, os mesmos
que o Madalena.
ciais de 25-23, 27-25, 29-27).
Neste momento, a equipa do
SCC encontra-se na 1ª posi-
ção da sua série, com duas vi-
tórias em dois jogos. Na próxi-
ma jornada, no dia 9, a equipa
caldense desloca-se à Parede
para defrontar o Clube Nacio-
nal de Ginástica.
Pela equipa caldense jo-
garam os atletas João Louro,
Jaime Costa, João Fernandes,
Miguel Viriato, Francisco Fer-
nandes, Miguel Tavares, Du-
arte Paulo, Francisco Costa e
Tomás Santos. Na ausência do
treinador principal Ricardo Oli-
veira, os atletas foram acompa-
nhados pelo treinador-adjunto
David Silva.
 JORNAL DAS CALDAS 06 DE MARÇO DE 2024 DESPORTO 29

Associação Desportiva de Patinagem artística

Óbidos venceu Sporting na Usseira
das Caldas

Associação Recreativa e Cultural de Usseira com secção

de patinagem artística

Estão abertas as inscrições feiras e aos sábados, e para a

para as aulas de patinagem iniciação e pré-competição às
Equipa obidense artística da Associação Rec- terças, quintas e sábados.
reativa e Cultural de Usseira A equipa técnica é com-
A equipa de voleibol do esca- responsáveis da equipa de Óbi- uma grande disponibilidade de (ARCU), coletividade do con- posta por Catarina Rolo Silva,
lão de veteranos masculinos da dos, Jorge Sousa e Marco Jesus, entreajuda. celho de Óbidos. treinadora, Francisca Coutin-
Associação Desportiva de Óbi- manifestaram que este jogo foi A secção de voleibol mascu- "Qualquer atleta, a partir ho, monitora da iniciação e
dos venceu o Sporting Clube das “muito disputado, emotivo e des- lina de veteranos treina no Pa- dos três anos, com vontade pré-competição e preparadora
Caldas, no Pavilhão Municipal de gastante”. vilhão Municipal de Óbidos, às de aprender esta modalidade física, e Carla Rocha, monitora
Óbidos, por três sets a zero, em Para a vitória foi determinante quartas e sextas-feiras, a partir desportiva que combina dança, da iniciação.
jogo respeitante à sétima jornada a melhoria da recepção, o que das 21h15. Quem estiver inte- ginástica, velocidade, música Desde 15 de janeiro a pati-
do campeonato de voleibol de ve- fez com que o distribuidor tivesse ressado pode participar sem e muito mais, é bem-vindo", nagem artística da ARCU está
teranos masculinos. Os parciais melhor margem de diversificar os qualquer tipo de compromisso. refere a secção da patinagem oficialmente federada na Asso-
foram 25-15, 25-20 e 26-24. seus passes e com relativa se- Mais informações através do te- artística da ARCU. ciação de Patinagem de Leiria.
A partida teve a duração de gurança. Os atacantes estiveram lemóvel 966483498. Os treinos decorrem, para o Mais informações pelo e-
uma hora e quinze minutos. Os em bom plano, tendo-se notado grupo de formação, às quartas- mail arcu.spa@gmail.com.

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JORNAL DAS CALDAS 06 DE MARÇO DE 2024 PUBLICIDADE 31

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Joaquim Beato Caetano, vice-presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, torna �����0.����A ��*���.�(�,�(+.��I��+3��.+������+�I�� ����(��3)9+����6��9)� �+�.����3�1+��*�(*�3?��.��&�,B+��+3�*�,�+
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público que, de harmonia com o disposto no artigo 89.º do Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de *�(*�3?��.��&�,B+��+3��.� *�����(+� �( ��/+�C��+�.����9� ������.�+3�.��&�,B+��+3� �B���(A,����;;;;K��3�1+@LLLLLL<
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Plano Diretor Municipal das Caldas da Rainha - limites da área urbana consolidada, pelo prazo ������0.���:� ���N����1��$��+3�#<#"�<������O@
de 30 dias a contar 5 dias após a publicação do presente no Diário da República. )�������9��P�B+(��������;�<������O@
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Gestão Urbanística e Planeamento desta Câmara Municipal e na página do Município em !������.����A ��*������9���'#�.+� �*1F�����#�<������O@
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www.mcr.pt. Os interessados podem endereçar, dentro do prazo referido, o objeto da sua
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observação, sugestão, reclamação ou pedido de esclarecimento, para a Câmara Municipal das $�3�<���'��;�#�����,+�3���(6�QB)..?+�����+� <*�,

Caldas da Rainha, Praça 25 de Abril, 2500-110 Caldas da Rainha ou para o endereço de email
planeamento@mcr.pt.

28 de fevereiro de 2024. - O Vice-Presidente da Câmara, Joaquim Beato Caetano

ÚLTIMA
06 DE MARÇO DE 2024 JORNAL DAS CALDAS

Atividades de proteção civil com exposição

de meios e simulacros
Mais de 420 alunos marcaram presença na ex-
posição estática com meios dos bombeiros das
Caldas da Rainha, da PSP, da GNR, da Cruz Ver-
melha Portuguesa (CVP), da Autoridade Nacional
de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), do Ser-
viço Municipal de Proteção Civil das Caldas da
Rainha (SMPC) e do Exército, na passada sexta-
feira, na Expoeste, dando assim início ao mês da
proteção civil.

Francisco Gomes

A iniciativa inseriu-se no Cal- policial e troca de tiros fictícia,

dex’24, um programa que inclui
exposição de meios e simulacros
de incêndios, resgate no mar,
roubo de automóvel e acidente
de viação, até 14 de março.
No dia 4, foi simulada a eva-
cuação de uma instituição par-
ticular de solidariedade social
em Vidais, na sequência de um
incêndio rural, com perto de vinte
utentes a serem levados para a
Zona de Concentração e Apoio
às Populações (ZCAP) situada
em Ribeira de Crastos.
No dia 5, realiza-se outro
exercício idêntico, mas na cida-
de, com evacuação para o Pavi-
lhão da Mata, com a participação
da Associação Social e Cultural
Paradense, do Chão da Para-
da, com cerca de vinte utentes,
transportados para uma ZCAP
criada provisoriamente.
A simulação de nova eva-
cuação está prevista no dia 6,
a partir das 10h30, agora nas
Mestras, em Carvalhal Benfeito,
com o transporte de vinte utentes
do Centro Social e Paroquial de
Nossa Senhora das Mercês para
a ZCAP existente numa antiga
escola das Mestras.
No dia 7, pelas 10h30, será
simulado um incêndio urbano na
Infancoop, Cooperativa de Pais
Trabalhadores Para Apoio à In-
fância.
No dia 9, a partir das 10h30,
haverá um resgate no mar, na
Foz do Arelho.
No dia 12, pelas 10h30, ha-
verá a simulação do roubo de
um automóvel com perseguição
com ferimentos. Será montada
uma barreira policial na Avenida
General Pedro Cardoso. O caso
envolve também a inativação de
um engenho explosivo.
No dia 14, pelas 10h30, na
Avenida General Pedro Cardoso,
haverá um simulacro de acidente 1
de viação.
O objetivo é “testar a coorde-
nação entre os agentes da Prote-
ção Civil e a capacidade de res-
posta dos mesmos em situações
inusitadas”, explicou ao JORNAL
DAS CALDAS o coordenador do
SMPC, Gui Caldas, organiza-
dor do Caldex’24, em parceria
e envolvimento dos Bombeiros
Voluntários, GNR, PSP, ANEPC,
CVP, Força Aérea Portuguesa,
Autoridade Marítima Nacional e
Exército.
1. Exposição de meios na
Expoeste
(foto Bernardo Carvalho)
2. Mais de 420 alunos
marcaram presença na
exposição
(foto Bernardo Carvalho)
2
3. Evacuação de idosos
(foto Catarina Marcelino)
4. Alguns dos elementos
envolvidos no simulacro na
Mata (foto Catarina Marcelino)

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