Você está na página 1de 48

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

DEC 4930 – ESTRUTURAS METÁLICAS

MATERIAL DE APOIO
AULA 08 – AÇÃO DO VENTO NAS EDIFICAÇÕES
PARTE 1

4ª. SÉRIE DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

2023

1 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

ORIGEM DO VENTO

• Vento é o movimento das massas de ar causado por condições


de pressão e de temperatura na atmosfera.
•Na engenharia civil, o estudo da ação do vento pode ser então
norteado com base na consideração de qual será o efeito destas
forças sobre as edificações.
• Pode-se também definir o vento como um fluxo de ar médio
sobreposto a flutuações de fluxo, denominadas rajadas ( ou
turbulências). As rajadas apresentam um valor de velocidade do ar
superior à média, e são responsáveis pela “forças” que irão atuar
nas edificações.

2 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

EFEITOS DO VENTO
• a sensibilidade de cada pessoa quanto à natureza que nos cerca já permite
dizer que a velocidade do vento é responsável por vários efeitos danosos em
edificações. Portanto, os ventos fortes são os de maior interesse na engenharia
de estruturas, e a rugosidade do terreno, os obstáculos naturais e artificiais serão
objetos de considerações para determinar tal velocidade.
• é até comum a ruína parcial ou total de edificações (casas, galpões, torres,silos,
caixilhos, etc), devido a ação do vento.
• A seguir apresentamos alguns danos causados pela ação do vento em
edificações.
• Alguns acidentes devido a ação do vento ficaram famosos, como a ruína da
Ponte Tacoma Narrows, nos Estados Unidos, ocorrida em 1940 num dia de
ventos fortes e constantes. A ruína, a qual ocorreu aproximadamente 6 horas
após o início das oscilações, pôde ser filmada e celebrizou mundialmente este
acidente.
3 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

RUÍNA DA PONTE TACOMA NARROWS – EUA - 1940


- Deslocamentos excessivos do tabuleiro devido à ação do vento e o seu
colapso estrutural.

4 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

Escala Beaufour :
Velocidades do
vento e seus
efeitos

5 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

Foto da formação de um tornado (Indaiatuba,SP) Vento de até 250 km/h (2005)

6 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

Fotos da destruição causadas pelo Tornado - Indaiatuba

7 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

Fotos da destruição causadas pelo Tornado - Indaiatuba

8 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

Fotos do Tornado – Ji Paraná – Rondônia – 2007 Ventos de até 150 km/h

9 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

Fotos da destruição causadas por Tornado – Ji Paraná – Rondônia (2007)


Ventos de até 150 km/h

10 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

Fotos da destruição causadas por Ciclone Bomba – Descanso – SC (2020)


Ventos de até 130 km/h

11 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

O VENTO NAS EDIFICAÇÕES

12 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil
O VENTO NAS EDIFICAÇÕES

13 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

JOAQUIM BLESSMANN (“ Doutor dos Ventos”)

➢ Desde os anos de 1970 atuou em pesquisa e


consultoria no campo da ação do vento nas
construções, tendo publicado mais de 100
trabalhos sobre o tema, incluindo 10 livros.
➢ Responsável pela criação do 1o e mais
reconhecido túnel de vento do país e responsável
pela 1ª Norma de Vento aplicável à construção
➢ Graduação em Engenharia Civil na UFRGS em
1950 e o mestrado, também na UFRGS, em 1963.
Titulou-se doutor pelo ITA em 1973.
➢ Faleceu em 05 de maio de 2020

14 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

15 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil
Laboratório de Aerodinâmica das Construções
http://www.ufrgs.br/lac/

16 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

Sobre a Revisão da NBR 6123


“Apesar de ela ter uma edição já considerada antiga, é uma das mais completas do
mundo. Mas, obviamente, precisa de atualização, agregando os conhecimentos que
foram adquiridos nestes quase 30 anos”, cita o professor do departamento de
engenharia civil e coordenador do Laboratório de Aerodinâmica das Construções
(LAC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Acir Mércio Loredo
Souza

https://www.youtube.com/watch?v=bw3UY6wzX-E

17 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

18 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil
O VENTO NAS EDIFICAÇÕES
A ação do vento em edificações depende de vários aspectos, dentre eles :
• Local da edificação;
• Tipo de terreno (plano, aclive, morro, etc);
• Altura da edificação;
• Rugosidade do terreno ( tipo e altura dos obstáculos à passagem do vento);
• Tipo de ocupação.
A variação da velocidade do vento com a altura é outro aspecto importante a ser
observado. DAVENPORT (1963) propôs uma variação exponencial. A figura
seguinte ilustra os perfis de velocidade média propostos para 3 tipos de terrenos :
a) Região com grandes obstruções – centro das grandes cidades;
b) Região com obstruções uniformes com obstáculos com altura média de 10 m –
subúrbios de grandes cidades e cidades pequenas;
c) Região com poucos obstáculos – campo aberto, fazendas.

19 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

O VENTO NAS EDIFICAÇÕES


Perfil médio de velocidade (km/h) proposto por Davenport

20 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil
O VENTO NAS EDIFICAÇÕES
• A forma da edificação tem um papel importante na determinação da força devida ao
vento que a solicita. São os aspectos aerodinâmicos da ação do vento em edificações. A
seguir, temos a visualização da alteração da trajetória do ar que pode ser feita por meio da
análise das linhas de fluxo.

21 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DO VENTO


• a primeira consideração sobre este aspecto é que regiões diferentes do planeta Terra estão
sujeitas a diferentes velocidades do vento.
• Uma outra consideração importante é que a velocidade do vento, para um dada região, é
obtida por meio de medições (anemômetros ou anemógrafos).
• A vida útil de uma edificação corrente é , em geral, considerada convencionalmente igual a
50 anos. Portanto é necessário determinar a velocidade máxima do vento nesse período de
tempo.
• A NBR-6123 (1988) –Forças devidas ao vento em edificações, coloca a disposição
valores da velocidade básica, na forma de Isopletas.

O valor dessa velocidade básica foi obtido para :


• localização dos anemômetros ou anemógrafos em terrenos planos ou sem obstrução;
• Posicionados a 10 m de altura;
• Inexistência de obstruções que possam interferir diretamente na velocidade do vento.

22 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

VELOCIDADE BÁSICA
DO VENTO - V0
NBR 6123 (1988)
(em m/s)

Maringá = 44 m/s
Estação 23: Londrina

23 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil
VELOCIDADE CARACTERÍSTICA DO VENTO
• A velocidade básica do vento é um padrão de referência a partir do qual se faz
necessário determinar a velocidade que atuará em uma dada edificação,
denominada velocidade característica do vento, representada por Vk.

24 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil
VELOCIDADE CARACTERÍSTICA DO VENTO : Vk

Nesse sentido, a NBR 6123 (1988) propõe um procedimento para


determinação da velocidade característica :

Vk = V0 . S1 . S2 . S3
onde :
Vo : Velocidade básica do vento dado pelo gráfico das isopletas. Para
Maringá podemos adotar 43 m/s.
S1 : fator que considera as condições topográficas da edificação;
S2: fator que considera as condições de rugosidade do terreno onde está
a edificação (dimensões e altura da edificação);
S3: fator estatístico relacionado a segurança da edificação considerando,
para isto, conceitos probabilísticos e o tipo de ocupação da mesma.

25 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil
VELOCIDADE CARACTERÍSTICA DO VENTO
Fator Topográfico S1
• A norma brasileira NBR-6123 (1988) considera basicamente três situações :
terreno plano ou pouco ondulado, talude e morros, e vales protegidos do vento.
As figuras a seguir ilustram estes aspectos.

26 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil
VELOCIDADE CARACTERÍSTICA DO VENTO

Fator Topográfico S1

27 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

Fator Topográfico S1

28 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil
VELOCIDADE CARACTERÍSTICA DO VENTO
Fator de Rugosidade do Terreno e Dimensões da Edificação – S2

• o fator S2 considera as particularidades de uma dada edificação no que se refere às


suas dimensões e à rugosidade média geral do terreno no qual a edificação estará
construída.

• Rugosidade do Terreno : está diretamente associada ao perfil de velocidade que


o vento apresenta quando interposto por obstáculos naturais ou artificiais. É intuitivo
perceber que um terreno plano, aberto e sem obstruções, o vento terá uma
velocidade superior quando comparada àquela que ocorrerá no centro de uma cidade
como São Paulo, densamente ocupada, onde os obstáculos fazem com que a
velocidade média do vento seja menor.

29 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

Fator de
Rugosidade do
Terreno e
Dimensões da
Edificação – S2

A NBR 6123 (1988)


estabelece 5 categorias
de terreno, de I a V, em
função de sua rugosidade,
conforme transcritas a
seguir:

30 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

Fator de
Rugosidade
do Terreno e
Dimensões
da
Edificação –
S2

31 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil
Fator de Rugosidade do Terreno e Dimensões da Edificação – S2
Dimensões da edificação
• As dimensões da
edificação estão
relacionadas diretamente
com o turbilhão (rajada)
que deverá envolver toda a
edificação. Quanto maior é
a edificação maior deve ser
o turbilhão que envolverá a
edificação, e por
consequência, menor será
a velocidade média.
• A norma brasileira define
três classes de edificações
e seus elementos,
considerando os intervalos
de tempo de 3, 5 e 10
segundos para as rajadas.

32 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

VELOCIDADE CARACTERÍSTICA DO VENTO


Fator de Rugosidade do Terreno e Dimensões da Edificação – S2

33 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

Fator de
Rugosidade do
Terreno e
Dimensões da
Edificação – S2

34 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil
Fator de Rugosidade do Terreno e Dimensões da Edificação – S2

35 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil
VELOCIDADE CARACTERÍSTICA DO VENTO
Fator Estatístico – S3

• O fator
estatístico S3
está relacionado
com a
segurança da
edificação
considerando,
para isto,
conceitos
probabilísticos e
o tipo de
ocupação da
mesma.

36 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

AÇÃO DO VENTO NAS EDIFICAÇÕES

• Dessa forma conseguimos obter a velocidade


característica que será utilizada no cálculo do efeito
do vento nas edificações.
• Porém para o cálculo desse efeito, a norma NBR
6123 “transforma” essa velocidade (ação dinâmica)
numa pressão de obstrução (ação estática).

37 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

38 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

AÇÃO ESTÁTICA DO VENTO E SEUS COMPONENTES

39 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil
AÇÃO ESTÁTICA DO VENTO E SEUS COMPONENTES
• Pressão de obstrução
Obtida através da aplicação do Teorema de Bernoulli. A pressão de obstrução, q, é
perpendicular à superfície da estrutura.

Em condições normais de pressão ( 1 atm) e temperatura (15 oC), a massa


específica do ar é igual a 1,2253 g/m3)

40 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

Obs: A pressão de obstrução na NBR 6123 (1988) é dada pelo coeficiente


0,613 pois utilizou-se g= 10 m/s2.
Porém há diversas bibliografias que adotando o coeficiente 0,625 quando
utiliza-se g=9,8066 m/s2. NAS AULAS IREMOS USAR O COEFICIENTE 0,613
DA NBR 6123 (1988)

41 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

42 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

43 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

44 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

45 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

46 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

47 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Civil

Graças a informática e ao acadêmico Jean, é possível


calcular tudo que foi passado nessa aula por um
Software Gratuito !!

48 / 48 DEC 4930 – Estruturas Metálicas – 2º. Semestre 2023 - Prof. Dr. Carlos Humberto Martins

Você também pode gostar