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HISTÓRIA

GERAL
ANTIGUIDADE

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Sumário

Mesopotâmia....................................................................................................................................................................... 2
Sumérios ........................................................................................................................................................................... 2
Acádios ............................................................................................................................................................................. 2
Amoritas ou Babilônicos................................................................................................................................................... 2
Assírios ............................................................................................................................................................................. 3
Caldeus ............................................................................................................................................................................. 3
Egito ..................................................................................................................................................................................... 3
A sociedade egípcia .......................................................................................................................................................... 3
Economia .......................................................................................................................................................................... 3
Religião ............................................................................................................................................................................ 4
Escrita ............................................................................................................................................................................... 4
Grécia Antiga ....................................................................................................................................................................... 5
Período pré-Homérico ...................................................................................................................................................... 5
Período Homérico ............................................................................................................................................................ 5
Período Arcaico ............................................................................................................................................................... 6
Período Clássico ............................................................................................................................................................... 7
Domínio Macedônico ....................................................................................................................................................... 8
Características ................................................................................................................................................................. 8
Crise no Império Romano .................................................................................................................................................... 9

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MESOPOTÂMIA / EGITO / GRÉCIA / ROMA

MESOPOTÂMIA:
Mesopotâmia, que em grego quer dizer terra entre rios, situava-se entre os rios Tigres e Eufrates. É conhecida
por ser um dos berços da civilização humana. Também chamada de CIVILIZAÇÕES HIDRÁULICAS São
aquelas que se desenvolveram na Antiguidade (aproximadamente entre 3.000 a.C. e 1.000 a.C.) nas margens de
rios.

#SELIGA: Curiosidade: CRESCENTE FÉRTIL – Formato da Lua (Quarto Crescente)

Os povos da antiguidade buscavam regiões férteis, próximas a rios, para desenvolverem suas comunidades. A
região da mesopotâmica garantia a população: água para consumo; rios para pescar; via de transporte pelos rios;
as cheias que fertilizavam as margens, garantindo um ótimo local para a agricultura.

No geral, eram povos politeístas, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. No que se refere à
política, tinham uma forma de organização baseada na centralização de poder, onde apenas uma pessoa
(imperador ou rei) comandava tudo.

A economia destes povos era baseada na agricultura e no comércio nômade de caravanas.

SUMÉRIOS:

Fundaram as primeiras cidades da Mesopotâmia (Ur, Uruk, Nipur, Eridu e Lagash).

As cidades sumerianas eram chamadas de CIDADES-ESTADO, pois eram independentes entre si, sem um
governo central. Construíram obras de irrigação, ergueram templos, palácios e grandes celeiros. Criaram a
escrita cuneiforme - Provavelmente foram os sacerdotes sumerianos que inventaram a escrita.É uma das mais
antigas do mundo, foi criada por volta de 3.500 a.C.. Foi criada para registrar transações comerciais. Escreviam
em tabuinhas de argila que depois eram colocadas para secar. Usavam um palito de extremidade triangular, com
o qual faziam sinais em forma de cunha.

#SELIGA: OS ZIGURATES. Construções em formato de pirâmides. Serviam como locais de armazenagem


de produtos agrícolas e também como templos religiosos.

ACÁDIOS

Liderados pelo rei Sargão I, os Acádios fundaram o primeiro Império mesopotâmico. (esse povo nunca foi
cobrado)

AMORITAS OU BABILÔNICOS:

Venceram os acádios e dominaram toda Mesopotâmia.

Hamurabi, rei dos babilônicos organizou as antigas leis orais sumerianas no famoso Código Hamurabi, que
era baseado na Lei de Talião “olho por olho, dente por dente”.

#SELIGA: Principal contribuição dos babilônicos: o Código de Hamurabi.

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ASSÍRIOS

Habitavam a região de Assur, ao norte da Babilônia. Eles dominaram toda a Mesopotâmia e estenderam seu
império até o Egito.

A chamada “máquina de guerra” dos assírios compreendia a formação do provável primeiro exército
organizado da História (arqueiros, lanceiros, carros de combate e cavalaria). Foi através de seu exército que
os assírios conseguiram submeter várias das civilizações da Mesopotâmia ao seu jugo.

Povo guerreiro, destacavam-se pela crueldade com os povos dominados.

CALDEUS

Destruíram o Império Assírio e dominavam a Mesopotâmia. Também de o segundo Império Babilônico.

Principal rei: Nabucodonosor – Nabucodonosor transformou a cidade da Babilônia em um grande centro


cultural. Sob seu governo foram produzidas diversas obras urbanas desde ruas, jardins, muralhas, templos,
palácios, dos quais se destaca os Jardins Suspensos da Babilônia.

EGITO
A SOCIEDADE EGÍPCIA

Havia uma rígida hierarquia entre as camadas sociais.

Faraó: principal figura do Egito. Era considerado um Deus vivo.

Concentrava em suas mãos o poder político e espiritual. Ele e sua família ocupavam a posição mais alta no
Egito. ′

Nobres: eram donos de grandes propriedades, ocupavam os principais postos no governo e no exército.

Sacerdotes: eram considerados intermediários entre os deuses e os homens. Classe rica e privilegiada.

Escribas: eram os funcionários reais. Eram cultos e encarregavam da cobrança de impostos.

Os Camponeses ou felás: ocupavam a posição inferior da sociedade egípcia, eram os trabalhadores braçais.
Compunham a maioria da população, trabalhavam nas terras do faraó, dos nobres e dos sacerdotes. Eram
obrigados a entregar ao faraó parte de sua colheita, além de pagar impostos aos nobres e sacerdotes. Também
eram submetidos a trabalhos forçados nas construções de palácios, templos, canais de irrigação etc.

Escravos: pequena camada formada por estrangeiros aprisionados nas guerras. Eram encarregados das
tarefas domésticas ou dos trabalhos mais pesados.

ECONOMIA:

Graças à fertilidade do vale, a agricultura pôde ser largamente desenvolvida, constituindo a base da economia
egípcia (era considerado o “celeiro do mundo”).

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Os egípcios aprenderam a aproveitar as águas do Nilo, construindo diques e canais de irrigação, o que
possibilitava aumentar a área de cultivo. Eram cultivados: cereais, oliveiras, alface, cebola, alho, uva, figo,
linho, legumes, grão de bico etc. ′

A pecuária não apresentou grande desenvolvimento, sendo criados bois, burros, porcos carneiros, cabras e
aves. Praticavam a caça e criavam peixes em tanques.

O comércio realizava-se em mercados. Por ausência de moedas, as trocas eram diretas (in natura).

Os egípcios também desenvolveram o artesanato e as manufaturas. Produziam joias, móveis, armas,


ferramentas, tecidos, enfeites, utensílios de vidro etc.

A RELIGIÃO:

Os egípcios eram politeístas, representados com formas humanas (antropomórficas), de animais


(zoomórficos) ou corpo humano e cabeça de animal (antropozoomórficos).

Certos animais eram considerados sagrados, como o gato, o crocodilo, o escaravelho, o boi.

Acreditavam na vida após a morte e no retorno da alma ao corpo. Essa crença levou-os a desenvolver técnicas
para a conservação dos corpos dos mortos, a mumificação. ′ O corpo era “esvaziado” e colocado em uma
espécie de salmora durante 60 dias. Depois era lavado com óleos, enfaixado e colocados em sarcófagos, eram
as múmias. Junto ao morto, eram colocados alimentos, armas, ferramentas, barcos etc.

Os primeiros grandes faraós mandaram construir os maiores túmulos da história: as pirâmides.

ESCRITA:

Era feita com sinais que representavam imagens de pássaros, insetos, objetos etc. É uma das escritas mais
antigas do mundo:

Hieróglifos: usado nos textos sagrados

Hierático: usado em documentos oficiais

Demótico: a mais simples – uso cotidiano

O papiro: tipo de papel fabricado com o talo de uma planta que também se chamava papiro e crescia nas
margens do rio Nilo.

A Pedra da Roseta: bloco de pedra encontrado por soldados franceses em 1821. Nele Jean François
Champollion descobriu inscrições em três sistemas de escrita: hieróglifo, demótico e grego.

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GRÉCIA ANTIGA
PRÉ-HOMÉRICO, HOMÉRICO, ARCAICO e CLÁSSICO.

PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO:

Período Lendário: as origens minóicas e micênicas. É marcado pela chegada de diversos povos nômades na
Grécia.

Primeiros chegaram os AQUEUS, que fundaram as cidades de Micenas, Tirinto e Argos.

A civilização cretense A ilha de Creta foi o berço de uma civilização antiga que muito influenciou a dos
gregos.

A cidade de Micenas entrou em contato com a ilha de Creta (talassocracia), que era mais desenvolvida, dando
origem à cultura creto-micênica. Por volta de 1450 a. C., Creta, foi conquistada pelos aqueus (lenda do
Minotauro).

Depois vieram os JÔNIOS e os EÓLIOS, que se integraram às populações que habitavam a região. Mas, com a
chegada dos DÓRIOS, houve um verdadeiro pavor nas populações da região. Eles aniquilaram a sociedade
dos aqueus e fizeram com que os habitantes fugissem para o interior e para as ilhas vizinhas.

1º Diáspora: ocupação da Ásia Menor e da entrada no mar Negro. Assim, aqueus, jônios, eólios e dórios deram
origem aos antigos gregos.

PERÍODO HOMÉRICO:

Sistema gentílico (clã). Com a destruição das cidades e a fuga das populações, a vida na Grécia passou a ter
por base a grande família ou clã.

Economia: coletiva (trabalho e meios de produção). Baseava-se na agricultura rudimentar e no pastoreio.

Pater famílias: era quem governava o geno.

Sociedade: diferenciação dependia da proximidade com o Pater.

Desintegração do sistema gentílico: com o crescimento dos clãs e a falta de terras férteis, as terras coletivas
foram desigualmente divididas. O PATRIARCA e os seus parentes ficaram com as melhores terras e os
parentes mais afastados com as piores: a sociedade passou a ser constituída por grandes proprietários de terra
(eupátridas), pequenos agricultores (georgói) e os que nada possuíam (thetas).

Evolução política: genos = fratria = tribos = pólis. Os eupátridas herdaram a tradição do pater famílias,
monopolizando o poder político e constituindo uma aristocracia de base fundiária. Esses aristocratas se
agrupavam em fratrias. Um grupo de fratrias, por sua vez, formava uma tribo. A reunião de várias tribos deu
origem a pequenos Estados locais, a pólis ou cidade-Estado. No final do período homérico, ganharam
importância Esparta e Atenas, em razão da influência exercida sobre as demais cidades e do profundo
antagonismo existente entre elas.

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Segunda Diáspora: o crescimento populacional, a escassez de alimentos e terras cultiváveis, o ideal de
aventura, o espírito de navegação e o próprio interesse das principais cidades em manter colônias em outras
regiões.

PERÍODO ARCAICO:

Definição: unidade cultural e diversidade política. Durante o período arcaico, Atenas e Esparta sofreram
importantes transformações econômicas, políticas e sociais.

ESPARTA

Fundada: pelos dórios. Localização: planície da Lacônia, interior da Península do Peloponeso. Era uma cidade
militarista, aristocrática e conservadora.

Economia: agrícola. Terras centrais pertencentes ao Estado. Mão de obra escrava (cedidos pelo Estado).

Evolução política e social: conquista da Messênia pelos dórios

População: reduzida à condição de escravos.

Sociedade estamental: ∙ Espartíatas – cidadãos ∙ Periécos – livres mais sem cidadania. ∙

Hilotas: escravos Educação: militarista e lacônica (evitar o espírito crítico). Tinha por objetivo a formação de
cidadãos-soldados com perfeição física (as crianças que nasciam com algum defeito eram tiradas da mãe e
arremessadas de um penhasco), coragem e hábitos de obediência às leis, que o tornassem um soldado ideal. Ler
p. 36 e 37.

Governo OLIGÁRQUICO: o poder estava nas mãos da aristocracia formada pelos grandes donos de terras.

Estrutura política: ∙ Diarquia – dois reis (um militar e um religioso) ∙ Gerúsia – composto por 28 anciões
(gerontes) ∙ Ápela – assembleia deliberativa (aprovava as decisões dos gerontes)

Destaque: xenofobia – aversão a estrangeiros; laconismo – modo conciso, breve de falar.

Legislador: Licurgo.

ATENAS

Fundada pelos jônios. Localização: Península Ática. Estava localizada próximo ao mar e aberta a influencias
externas. Era uma cidade de navegadores, comerciantes, poetas, filósofos e artistas.

Economia: evoluiu da agricultura para o comércio marítimo.

Evolução política: monarquia, oligarquia, tirania e democracia ∙ Surgimento de novas classes sociais (artesãos
e comerciantes) pressionando a aristocracia - início de uma grave crise política. Dois partidos antagônicos
formaram-se: o aristocrático e o popular

Os legisladores:

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Drácon – redigiu as primeiras leis escritas de Atenas. ∙

Sólon – propôs reformas econômicas (estímulo ao comercio; incentivo à vinda de estrangeiros, os metecos;
adoção de um padrão monetário único; proibição da exportação de cereais), sociais (abolição da escravidão
por ∙ dívidas; diminuição da herança do primogênito) e políticas (criação de um regime censitário; abolição
do monopólio do poder pela aristocracia). Foi expulso de Atenas. ∙

Pisístrato - tomou o poder ilegalmente, dando início à fase da tirania. Adotou uma política de equilíbrio entre
as camadas sociais. ∙

Iságoras: colocado no poder pelos aristocratas, solicitou auxílio dos espartanos para manter seus privilégios
políticos. Foi expulso da cidade. ∙

Clistenes: realizou a reforma que implantou em Atenas a democracia. Nesse novo regime de governo, todos
os cidadãos teriam direitos políticos, sendo a participação direta, mediante o comparecimento à Assembleia. O
principal órgão era a Eclésia – Assembleia dos Cidadãos –, que votava as leis preparadas pela Bulé ou Conselho
dos 500. A justiça era distribuída pela Heliae, formada por 12 tribunais. A execução das leis e o comando do
exército cabiam aos estrategos, em número de dez, escolhidos pela Eclésia para um mandato anual.

#SELIGA:. Mulheres, escravos e estrangeiros não eram considerados cidadãos.

Educação: tinha por objetivo a formação completa do homem (intelectual, física e artística).

Destaque: ostracismo (instituído por Clístenes), que consistia em um exílio forçado dos maus cidadãos por dez
anos.

PERÍODO CLÁSSICO (Disputa pela hegemonia)

Início: Guerras Médicas ou Pérsicas: (persas X gregos).

Batalhas: Maratona (vitória grega); Termópilas (vitória persa); Salamida (vitória, por mar pelos atenienses).

A Confederação ou Liga de Delos: com a ameaça dos persas em dominar a Grécia, algumas cidades se uniram
em torno de Atenas para se protegerem. Esparta não aceitou participar da Confederação. Atenas cobrava
imposto das cidades que integravam a Liga.

Hegemonia ateniense: com o tempo, por causa dos impostos recebidos, Atenas tornou-se uma cidade muito
poderosa.

No período Clássico, Atenas tornou-se a cidade mais importante da Grécia, e a civilização grega atingiu seu
maior esplendor - O SÉCULO DE PÉRICLES. Mesmo depois da derrota dos persas, Atenas continuou a
receber pagamentos de outras cidades.

Guerra do Peloponeso: algumas cidades contestaram a liderança de Atenas e se uniram à ESPARTA. Assim
origina-se a Liga do Peloponeso, em que Esparta e Atenas apoiadas por várias cidades lutam entre si.

Hegemonia espartana: Apesar de algumas vitórias atenienses, o exército espartano era mais bem preparado.
Consequentemente, Esparta substituiu Atenas como potência hegemônica na Grécia, adotando a mesma
conduta imperialista de Atenas.

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Hegemonia de Tebas: Aproveitando-se das crises existentes nas duas principais cidades-Estado da Grécia,
Tebas resolveu impor sua hegemonia sobre as cidades gregas. Em 371 a. C., Esparta foi derrotada pelo exército
tebano na Batalha de Leuctras. Essa vitória deveu-se à organização das falanges, dos generais Pelópidas e
Epaminondas, e a uma rebelião de escravos em Esparta, obrigando grande parte dos soldados a suspender sua
campanha na defesa da cidade. Assim, teve início o predomínio de Tebas sobre a Grécia. O

DOMÍNIO MACEDÔNICO:

O período das hegemonias levou ao enfraquecimento geral das cidades-Estado gregas. Os macedônios, povo
de origem ariana que habitava a região ao norte da Grécia, liderados por seu rei Felipe II, conquistaram toda a
Grécia na Batalha de Queroneia, em 338 a. C.. Alexandre Magno, filho de Felipe, sucedeu-o ao trono,
consolidando a conquista da Grécia e expandindo o Império para o Oriente. Dominou a Fenícia, o Egito, a
Palestina e a Índia, fundando um dos mais vastos impérios da humanidade. Da fusão da cultura grega com a de
outros povos dominados, principalmente egípcios, mesopotâmicos e persas, surgiu à Cultura Helenística.

CARACTERÍSTICAS GREGA:

RELIGIÃO:

Os gregos eram politeístas. Imaginavam seus deuses com formas e características humanas bem definidas.

AS DIVINDADES ERAM REPRESENTADAS COM ATRIBUTOS SEMELHANTES AOS DO


HOMEM.

Mesmo as fraquezas humanas, como a falsidade, o ciúme e a ira. • De acordo com este povo, as divindades
habitavam o topo do Monte Olimpo, de onde decidiam a vida dos mortais. ZEUS era o de maior importância,
considerado a divindade suprema do panteão grego.Acreditavam também que, muitas vezes, os deuses desciam
do monte sagrado para relacionarem-se com as pessoas.

Neste sentido, os heróis eram os filhos das divindades com os seres humanos comuns. Cada cidade da Grécia
Antiga possuía um deus protetor.

ARTES PLÁSTICAS: Os gregos eram excelentes escultores, pois buscavam retratar o corpo humano em sua
perfeição. Músculos, vestimentas, sentimentos e expressões eram retratados pelos escultores gregos. As artes
plásticas da Grécia Antiga influenciaram a arte romana e renascentista.

FILOSOFIA GREGA: A cidade de Atenas foi palco de grande desenvolvimento filosófico durante a o Período
Clássico da Grécia (século V a.C). Os filósofos gregos pensavam e criavam teorias para explicar a complexa
existência humana, os comportamentos e sentimentos. Podemos destacar como principais filósofos gregos
Platão, Sócrates e Aristóteles. Podemos citar também Tales de Mileto, importante filósofo, matemático e
astrônomo da Grécia Antiga.

O ESPORTE: Foram os gregos que desenvolveram os Jogos Olímpicos. Aconteciam de quatro em quatro anos
na cidade grega de Olímpia. Era uma homenagem aos deuses, principalmente a Zeus (deus dos deuses). Atletas
de diversas cidades gregas se reuniam para disputarem esportes como, por exemplo, corrida e arremesso de
disco entre outros. os vencedores das Olimpíadas eram recebidos em suas cidades como verdadeiros heróis.

MITOLOGIA: Para explicarem as coisas do mundo e transmitirem conhecimentos populares, os gregos


criaram vários mitos e lendas. As histórias eram transmitidas oralmente de geração para geração. A mitologia

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grega era repleta de monstros, heróis, deuses e outras figuras mitológicas. Os mitos mais conhecidos são:
Minotauro, Cavalo de Tróia, Medusa e Os Doze trabalhos de Hércules.

CRISE IMPÉRIO ROMANO


A crise do Império Romano iniciou-se a partir do século II-III d.C. Marcaram esse período a crise econômica,
a corrupção, os sucessivos golpes e assassinatos realizados contra imperadores e, como elemento final, as
invasões germânicas.

O século III foi marcado por uma grande sucessão de imperadores, o que evidenciou a instabilidade desse
período, pois, em um período aproximado de 50 anos, o Império Romano teve cerca de 16 imperadores –
muitos deles mortos após conspirações. Além disso, o fim da expansão territorial romana afetou fortemente a
economia.

A partir do século II, o Império Romano passou a priorizar a manutenção do gigantesco território conquistado.
Isso afetou diretamente o sistema escravista, que era sustentado a partir dos prisioneiros de guerra levados ao
Império como escravos. A crise do sistema escravista foi ampliada na medida em que os povos
conquistados recebiam o direito à cidadania romana. Esse contexto desencadeou uma crise econômica em
razão da diminuição da produção agrícola e do encarecimento dos alimentos. O encarecimento dos
alimentos gerou fome, e revoltas aconteceram em determinadas regiões. Além disso, essa crise econômica
afetou diretamente a manutenção dos exércitos localizados nos limes, as fronteiras do Império Romano.

A crise econômica resultou na diminuição do contingente militar romano e, assim, as fronteiras tornaram-
se vulneráveis aos ataques estrangeiros. As fronteiras sempre foram ameaçadas por povos estrangeiros, mas, a
partir do século II, essa ameaça acentuou-se e, no século V, tornou-se insustentável com o fluxo migratório dos
germânicos.

Os povos germânicos eram chamados de “bárbaros” pelos romanos por não compartilharem a mesma cultura
e por não falarem latim. Eles habitavam regiões ao norte e leste das fronteiras do império, que eram chamadas
de Germânia pelos romanos. Além disso, parte dos povos germânicos – em sua maioria, pagãos – converteram-
se ao cristianismo arianista, que havia sido condenado pela Igreja Católica como heresia. Isso contribuiu para
que a rivalidade entre romanos e germânicos aumentasse. O arianismo era uma interpretação teológica do
Cristianismo que negava a divindade de Jesus Cristo.

As invasões germânicas, em geral, são explicadas pelo resfriamento climático e pelo aumento populacional, o
que criou uma necessidade por melhores terras para garantir a sobrevivência. Por essa razão, partes do Império
Romano (Gália e Península Ibérica) já haviam sido invadidas desde o século III. O principal motivo levantado
pelos historiadores para explicar a grande migração germânica do século V foi a chegada dos hunos – um povo
nômade que havia migrado desde as estepes da Ásia Central. Por onde chegavam, os hunos traziam pânico,
e muitos povos escolhiam fugir da presença huna. A chegada dos hunos causou a migração de dois povos para
as terras ocidentais do Império Romano: ostrogodos e burgúndios.

Em 410, a cidade de Roma foi saqueada pelos visigodos e, a partir daí, uma sucessão de povos invadiu as terras
romanas: alanos, suevos, vândalos, alamanos, jutos, anglos, saxões, hunos, francos etc. Todos esses povos,
ao perceberem o enfraquecimento da parte ocidental do Império Romano, instalaram-se nas terras e criaram
novos reinos. Muitos deles foram absorvidos por outros a partir da guerra. O Império Romano do Ocidente
agonizou até 476, quando a cidade de Roma foi invadida pelos hérulos e o último imperador romano foi
destituído. O estabelecimento dos povos germânicos nas antigas terras romanas levou ao surgimento de novos

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reinos, que originaram as nações modernas da Europa. As transformações que aconteceram nesse processo
resultaram na formação das características que definiram a Europa no auge do período medieval.

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