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A Inteligência Artificial (IA) é uma área em constante desenvolvimento que tem impactado
diversos aspectos da sociedade. No entanto, é importante analisar como a IA lida com as diversidades
sociais, considerando suas potenciais implicações no tratamento justo e igualitário de todos os grupos.
Este trabalho tem como objetivo discutir em quais contextos a IA trata das diversidades sociais,
apresentar exemplos de situações de preconceito e violência contra grupos de diversidade relacionados
ao viés da IA, e explorar possíveis usos da IA para garantir acolhimento e inclusão para esses grupos.
Conhecendo a IA DALL-E: o que é e ela como aprende?
A DALL·E é uma Inteligência Artificial (IA) desenvolvida pela OpenAI que combina um modelo de
linguagem com um sistema de geração de imagens para criar imagens a partir de descrições textuais.
Composto por um codificador e um decodificador, a DALL·E recebe uma descrição textual, transforma-a
em uma representação numérica por meio do codificador e, em seguida, utiliza o decodificador para
gerar uma imagem correspondente à descrição.
Embora a DALL·E seja capaz de gerar imagens inovadoras, ela também possui limitações. As
imagens geradas podem conter artefatos indesejados e partes distorcidas, além de interpretar as
descrições textuais de forma literal, levando a resultados inesperados ou não realistas.
IA e as diversidades sociais
A Inteligência Artificial (IA) apresenta oportunidades para promover a igualdade e a inclusão nas
mais diversas áreas. No recrutamento e seleção, algoritmos imparciais podem reduzir vieses e
proporcionar oportunidades equitativas para todos. Além disso, o uso responsável da IA na assistência
médica e no reconhecimento facial pode garantir diagnósticos justos e precisos, evitando
marginalização e disparidades no atendimento. Na aplicação do policiamento preditivo, a IA pode ser
utilizada para promover uma abordagem mais equitativa e reduzir vieses raciais e étnicos, garantindo
justiça e segurança para todos. Com uma abordagem consciente e ética, a IA pode ser uma ferramenta
poderosa para criar um futuro mais inclusivo e igualitário.
O viés racista na inteligência artificial no uso da segurança pública ocorre quando algoritmos e
sistemas de IA utilizados nesse contexto produzem resultados discriminatórios com base na raça ou
etnia das pessoas. Isso pode levar a situações em que determinados grupos étnicos são alvo de
abordagens policiais injustas ou têm maior probabilidade de serem considerados suspeitos,
independentemente de sua conduta real.
2.3. Exclusão de pessoas com deficiência: Sistemas de IA podem não levar em consideração as
necessidades e especificidades de pessoas com deficiência, resultando em exclusão e falta de
acessibilidade.