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Os anjos são seres espirituais criados por Deus para O servirem, embora tendo
poderes ao homem. Alguns, os anjos bons, permaneceram-Lhe obedientes e levam a
cabo a Sua vontade, enquanto outros, anjos decaídos, desobedeceram, caíram da sua
posição santa e erguem-se agora em oposição activa contra a obra e plano de Deus.
A palavra hebraica para anjo é mal`ach, sendo o termo grego angelos. Ambas
as palavras significam “mensageiro”, descrevendo alguém que executa o propósito e
vontade daquele a quem serve. O contexto determinará se se tem em vista um
mensageiro humano ou um dos seres celestiais chamados “anjos”, ou se está a ser
mencionada a segunda Pessoa da Trindade. Os anjos santos são mensageiros de Deus,
servindo-O e executando as Suas ordens. Os anjos decaídos servem a Satanás, o deus
deste mundo (aiwn, “era”) (2 Cor. 4:4).
Embora o momento exacto da sua criação nunca seja enunciado, sabemos que
foram criados antes da criação do mundo. A partir do livro de Job, é-nos dito que se
encontravam presentes quando a terra foi formada (Job 38:4-7); assim, a sua criação
antecedeu a da terra, conforme descrito em Génesis 1.
A SUA MORADA
Afirmações como “os anjos que estão no céu” (Marcos 13:32) e “um anjo do
céu” sugerem que os anjos têm moradas fixas ou centros para as suas actividades.
Porém, devido ao ministério e capacidades que lhes foram conferidos no serviço de
Deus, têm acesso a todo o universo. São descritos como servindo no céu e na terra
(confira Is. 6:1 ss; Dn. 9:21; Rv. 7:2; 10:1).
A SUA IMATERIALIDADE
Enquanto seres criados, são meras criaturas. Não são divinos, estando a sua
adoração expressamente proibida (veja Cl. 2:18; Rv. 19:10; 22:9). Enquanto ordem à
parte de criaturas, são diferentes dos seres humanos e superiores aos mesmos, com
poderes bem para lá das nossas capacidades no momento presente (confira 1 Cor. 6:3;
Hb. 1:14; 2:7). Mas, enquanto criaturas, estão limitados nos seus poderes, conhecimento
e actividades (1 Pedro 1:11-12; Rv. 7:1). À semelhança de toda a criação, os anjos
encontram-se sob a autoridade de Deus e sujeitos ao Seu julgamento (1 Cor. 6:3; Mt.
25:41).