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CEFOMTA – Centro de Formação Missiológica e Técnicas Associadas

PROMIFE – Projeto Missões de Férias

ANGELOLOGIA
A DOUTRINA DOS ANJOS
Pr. Nayron Crateús

INTRODUÇÃO

Ao estudarmos sobre Angelologia, ou seja, a Doutrina dos Anjos, a qual se constitui o


estudo específico sobre a origem, existência, características, e atividades dos anjos. Para tanto, temos
que entender e discernir dois extremos em nosso meio em relação ao estudo dos anjos, os quais
precisamos buscar o equilíbrio na palavra de Deus, sobre os mesmos. Há aqueles que supervalorizam
os anjos, tanto dentro e fora da igreja, com crendices, misticismos práticas idólatras e astrológicas
sobre os anjos, os quais nomeiam anjos para todas as coisas da vida; anjo do amor, anjo da vitória,
anjo da cura e assim sucessivamente. Por outro lado, temos aqueles que são céticos em relação a
existência dos anjos e de suas finalidades, como os chamados da “fé libera1l”, para eles, anjos não
existem, e tudo que há sobre eles na Bíblia, é questão de uma “interpretação correta”.
Na arqueologia, encontramos relatos de imagens e citações desses seres angelicais voando e
protegendo a cabeça do rei Ur-Namus, rei sumério(2.250 a.C.), a mais de mil anos antes de Moisés.
Os anjos são referidos inúmeras vezes na Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, desde “os carvalhais de
Manre” (Gn. 13:18) até à “ilha chamada Patmos” e por diversas vezes no Livro de Apocalipse. A
palavra “anjo” aparece na Bíblia 283 vezes, 108 no Antigo, e 175 no Novo Testamento, em 35 livros
da Bíblia. Não temos tantas obras teológicas profundas sobre o tema, porém, tudo o que a Bíblia nos
ensina, é o que precisamos saber sobre os anjos (Dt 29.29).
Nos primeiros séculos depois de Cristo, os pais da igreja pouco disseram a respeito dos
anjos. A maior parte de sua atenção era dedicada a outros assuntos referente à natureza de Cristo.
Mesmo assim, todos eles acreditavam na existência dos anjos.
a) Inácio de Antioquia, um dos primeiros pais da igreja, acreditava que a salvação dos
anjos dependia do sangue de Cristo;
b) Orígenes (182 - 251 d.C.) declarou a impecabilidade dos anjos, afirmando que, se foi
possível a queda de um anjo, talvez seja possível a salvação de um demônio. Semelhante
posicionamento acabou por ser rejeitado pelos concílios eclesiásticos;
c) Já em 400 d.C., Jerônimo (347 - 420 d.C.) acreditava que anjos da guarda eram dados
aos seres humanos quando do nascimento destes;
d) Posteriormente, Pedro Lombardo (100 - 160 d.C.) acrescentou que um único anjo
podia guardar muitas pessoas de uma só vez;
e) Dionísio, o Areopagita, (500 d.C.) contribuiu notavelmente para o estudo dos anjos.
Ele retratou o anjo como “uma imagem de Deus, uma manifestação da luz oculta, um espelho puro,
brilhante, sem defeito, nem impureza, ou mancha”;
f) Semelhantemente Irineu, quatro séculos antes (130 - 195 d.C.), também construiu
hipóteses a respeito de uma hierarquia angelical.

1
Movimento iniciado, no final do século 19, na Europa e Estados Unidos, com o objetivo de extirpar da Bíblia todo
elemento sobrenatural, submetendo as Escrituras ao crivo da crítica científica e humanista. No liberalismo teológico,
não há lugar para os milagres, profecias e a divindade de Cristo. Sua principais armas são a especulação, e uma
abordagem totalmente filosófica da Palavra de Deus.
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A palavra anjo, no hebraico mal’ak e no grego ángello, ambos tem o significado de


mensageiro. Em Hebreus 1.14, a Bíblia diz que “São todos eles espíritos ministradores, enviados para
serviço a favor dos que hão de herdar a salvação”.

I - A ORIGEM DOS ANJOS

1. São seres criados.

São seres espirituais reais, criados por Deus, os anjos não existem desde a eternidade. Isto é
mostrado pelos versículos que falam de sua criação, Ne 9.6: “ Tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo
o seu exército” Sl 148.2,5: “Louvai-o todos os seus anjos; louvai-o todas as suas legiões celestes...
louvem o nome do Senhor, pois mandou ele, e foram criados”. São seres racionais, morais, sábios e
imortais. (2 Sm 14.20; Cl 1.16; I Pe 3.22).

2. São seres espirituais (Hb 1.14; Sl 104.4).

Os anjos são descritos biblicamente com sendo espíritos(Hb 1.14). Eles não estão limitados
as leis físicas e materiais, são invisíveis, além de serem rápidos em seus atos(Ef 6.12; Dn 9.21)
Porém, por várias vezes na Palavra de Deus, eles aparecem em forma humana (Gn 19; Jz 2.1;
6.11-22; Mt 1.20; Lc 1.26; Jo 20.12). Parece não existir sexo entre os anjos, todavia sempre que a
palavra “anjo” é usada nas Escrituras, está na forma masculina.

3. Possuem força e poder (2 Pe 2.11; Sl 103.20).

Foi necessário apenas um anjo para destruir Sodoma e Gomorra, e outras cidades ímpias; um
anjo feriu os primogênitos; um anjo rolou a grande pedra da boca do túmulo. Um anjo prenderá o
dragão, o diabo (Ap 20.2,10); um anjo feriu 185.000 assírios (Is 37.36). Seu poder é delegado; eles
são os anjos do Seu poder (2 Ts 1.7), os ministros através dos quais o poder de Deus é manifestado.
São poderosos, mas não todo-poderosos.
O que se aplica a todas as criaturas em relação ao poder que têm, também se aplica aos anjos:
Seu poder deriva de Deus. O seu poder, embora seja grande, é restrito. Eles não podem fazer aquelas
coisas que são peculiares à Divindade: criar, agir sem os meios, ou sondar o coração do homem.
O poder angelical é superior, mas não supremo. Deus simplesmente lhes empresta o seu
poder, pois eles são os seus agentes especiais. Os anjos, portanto, são “maiores em força e poder” do
que nós (2Pe 2.11), Como “magníficos em poder, que cumpris as suas ordens,” (SI 103.20) “anjos
poderosos” mediarão os juízos finais de Deus contra o pecado (2Ts 1.7).

4. São numerosos (Dt 33.2; I Rs 22.19; Jó 25.3; 2 Rs 6.17; Mt 26.53; Hb 12.22)

Não é declarado o número exato de anjos na Bíblia, porém são descritos como multidões,
ou miríades de miríades (Ap 5.11). É significativo que a frase “o exército do céu” descreve tanto as
estrelas materiais quanto os anjos, sendo que ambos não podem ser contados (Gn 15.5). Temos uma
lista bíblica, de citações sobre o número dos anjos: “Veja o que diz Micaias: “Vi o Senhor assentado
no seu trono, e todo o exército do céu estava junto a ele, à sua direita e à sua esquerda” (1Rs 22.19).
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Ouça o que diz Davi: “Os anjos de Deus são vinte mil, sim milhares de milhares” (SI 68.17). Eliseu
viu um destacamento destes seres celestiais que foram enviados para sua guarda pessoal, quando “o
monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu” (2Rs 6.17). Ouça o que Daniel
viu: “... milhares de milhares o serviam, e miríade de miríade estavam diante dele...” (Dn 7.10). Eis o
que os pastores vigilantes viram e ouviram na noite do nascimento do Redentor: “...uma multidão da
milícia celestial louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas...” (Lc 2.13). Ouça o
que diz Jesus: “... acaso pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais
de doze legiões2 de anjos?” (Mt 26.53).

II – A HIERARQUIA E CLASSIFICAÇÃO DOS ANJOS

1. Anjo do Senhor

Uma das expressões mais citadas no Antigo Testamento é “O ANJO DO SENHOR”.


Podemos ler mais de 50 ocorrências no Antigo Testamento, onde sua aparição e autoridade o
classifica de forma especial (Gn 16.11; 16.13; 18.2; 18.13-33; 22.11-18; 24.7; 31.11-13; 32.24-30;
Êx.3.2-6; Jz.2.1; 6.11-14; 13.21,22). 4.1.1. Existem aqueles que acreditam que era simplesmente um
anjo separado para um missão especial representando o próprio Deus. Em várias ocasiões ele fala na
primeira pessoa do singular. A maioria dos estudiosos entendem que o Anjo do Senhor é uma
expressão usada no Antigo Testamento para representar a Cristo e suas aparições(Teofania3) para
levar mensagens de Deus, suprir necessidades de seu povo, destruir inimigos, julgar o seu povo, tem o
poder de salvar(Is 63.9), além de ter sido o único que a Bíblia revela ter aceitado adoração, foi
adorado por Josué(Js 5.14), ação que os demais anjos não aceitavam(Ap 19.10, 22.8,9).

2. Arcanjo

A palavra significa anjo principal, chefe, ou poderoso(Gr. arcangelos, anjo principal). Em


toda a Escritura Sagrada só temos a menção de um arcanjo, Miguel, seu nome significa “Quem é
como Deus?” Em que aspecto ele é semelhante a Deus não foi revelado, mas temos três passagens nas
quais ele foi diretamente mencionado e onde vemos que ele tem grande autoridade (Dn 10.21, 21.1;
Jd v.9; Ap 12.7). É descrito como o anjo principal, que lidera as hostes angelicais na batalha contra
Satanás e seus anjos maus (Ap 12.7), chamado de defensor dos filhos do teu povo (Dn 12.1).

3. Querubins

Querubim tem sua correspondente no hebraico “kerub”, guardar, cobrir (Gn 3.22-24; Ez
10.1-3). A palavra tem ligação com um verbo acadiano que significa “bendizer, louvar, adorar”. Os
querubins estão ligados com a santidade de Deus e a adoração que a sua presença imediata inspira
(Ex25.20,22; Nm 7.89; II Sm 6.2; I Rs 6.29,32; Sl 80.1; 99.1; Is 37.16. O título querubim fala de
sua posição elevada e santa e sua responsabilidade está intimamente relacionada com o trono de Deus
como defensores de Seu caráter e presença santa. Proteger a santidade de Deus é uma atividade
2
Legião; Corpo de soldados das tropas romanos, uma legião tinha mais ou menos 6 mil homens, ou seja segundo
Cristo, se desejasse chamaria cerca de 72 mil anjos naquele momento.
3
Teofania(Gr. theophania) é uma palavra composta pelos vocábulos theos, Deus e phainei, aparacer, se refere a uma
aparição visível de Deus, da forma como Ele quer aparecer.
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importante deles. Os querubins aparecem pela primeira vez junto ao portão do Éden, depois que o
homem foi expulso e como protetores para que o homem não retorne poluindo a santa presença de
Deus. Aparecem novamente como protetores, embora em imagens de ouro, sobre a arca da aliança,
onde Deus se comprazia em habitar. A cortina do tabernáculo separava a presença divina do povo
ímpio, tinha bordados de figuras de querubins (Êx 26.1). Ezequiel refere-se a estes seres chamando-os
pelo seu título dezenove vezes e a verdade relacionada com eles deriva destas passagens. Ele os
apresenta com quatro rostos diferentes: de um leão, de um boi, de um homem e a face de uma águia
(Ez 1.3-28; 10.1-22).

4. Serafins

A palavra serafins do hebraico “saraph” significa “ardentes”, “queimadores”, “irradiantes


da glória de Deus”, “brilhantes de Deus”, “incandescidos de Deus”. Declaram a glória incomparável
de Deus e a sua santidade suprema. O título serafins fala de adoração incessante, do seu ministério de
purificação e de sua humildade. Eles aparecem apenas uma vez nas Escrituras sob esta designação (Is
6.1-3). Sua atribuição tripla de adoração conforme registrada por Isaías foi repetida por João (Ap 4.8)
e sob o título de criaturas viventes. Alguns estudiosos acreditam que os “seres viventes” (ou animais,
Ap 4.6-9) são sinônimos de serafins e querubins. Todavia, os querubins em Ezequiel parecem
semelhantes, e os “seres viventes” em Apocalipse são diferentes entre si.

5. Anjos eleitos

Todos os anjos foram criados bons e santos, porém muitos deles se rebelaram e foram
condenados (2 Pe 2.4). Os demais guardaram seu estado original em que foram criados (Mt 25.31).
Estes anjos eleitos, são estes, que permaneceram fiéis a Deus, em relação a rebelião de Satanás (I Tm
5.21).

6. Anjos das nações

Baseado no texto de Daniel 10.13,20, entende-se que cada nação tem seu anjo protetor, o
qual a serve e luta pelo seu bem.

7. Anjo da Guarda

A Bíblia Sagrada declara que Deus envia anjos para livrar e guardar o seu povo (Sl
91.11,12), não é encontrada a expressão “anjo da guarda”, porém há sempre um grupo de anjos a
disposição para proteger nos proteger (Mt 4.6; Lc 4.10,11; Sl 34.7; Mt 18.10)

8. Anjos caídos

Como falamos anteriormente, todos os anjos foram criados perfeitos, mas muitos
escolheram seguir a Satanás, e se rebelaram com Deus (Jó 4.18; Mt 25.41; 2 Pe 2.4)

III – O MINISTÉRIO DOS ANJOS.


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Não há dúvidas que Deus deu ministérios aos anjos, os mesmos são chamados de
“espíritos ministradores” (pneumata leitourgika, Hb 1.14), “ministros de Deus” (Sl 104.4), que se
encontram continuamente diante dele ministrando (Dn 7.10) e fazendo a sua vontade (Sl 103.21).

a) Os anjos existem para louvar e glorificar a Deus(Is 6.2,3; Lc 2.13,14; Sl 103.20; Ap 4.8);
b) Os anjos existem para cumprir com obediência absoluta as ordens de Deus (Sl 103.19-22; Sl
104.4);
c) Os anjos existem para trabalhar em favor dos que herdam a salvação: livram – hospedam-se –
protegem – trazem consolo – encorajam – se alegram com o arrependimento do pecador - escoltam
para o céu – separarão o joio do trigo – virão com os salvos do céu.
d) Eles guiam a igreja, e auxiliam na obra. Aos obreiros dão direção (At 8.26), aos pecadores
também (At 10.3). Os anjos se alegram quando há conversões (Lc 15.10).
e) Eles fortalecem e animam o povo de Deus (1 Rs 19.5-8; Mt 4.11; Lc 22.43; cf. At 27.4-35;
5.19).
f) Eles nos dão proteção e livramento (Dn 6.22; At 5.19; II Rs 6.18; Gn 19.11; At 12.8-11;
27.23,24).
g) Eles testemunham sobre as ações de cada crente, na sua vida social e na igreja (1 Tm 5.2; I Co
4.9; I Co 11.10)
h) Eles participaram com Cristo nas fases dos últimos dias. (Mt 13.39-42; 25.31,32; 2 Ts
1.7,8).

IV – A QUEDA DOS ANJOS

De acordo com as escrituras, Satanás era Lúcifer(O que leva a Luz) ,o mais glorioso dos
anjos, mas ele aspirou ser como o Altíssimo e caiu na condenação do diabo (1Tm 3.6; ls.14:12-15;
Ez.28.12- 19), uma decisão tomada por um ser com livre arbítrio como os demais anjos, e nós os
seres humanos.
Grande parte dos teólogos entendem que os reis de Babilônia e Tiro foram exemplos, de
como contar o desejo e queda de Lúcifer, os mesmos reivindicavam a adoração de seu povo como
seres divinos, o que obviamente é uma blasfêmia (Dn.3:1-12; Ap.13:15; Ez.28:2; At.12:20-23) .
Obrigavam seus súditos a praticarem diversas coisas abomináveis.
O diabo quis contagiar o primeiro casal com a semente do orgulho(Gn.3:5; ls.14:14); seu
objetivo naquele dia e deseja atual é ser adorado como deus deste mundo(Mt.4:9;2Co.4:4); da mesma
forma como será manifestada através do anticristo que em breve será manifestado nos últimos
dias(Ap.13:4). Como castigo, satanás foi lançado do céu, com o grupo de anjos que havia alistado em
sua rebelião. (Mt.25:41; Ap.12:7; Ef.2:2; Mt.12:24). É ser real, atuante e organizado, a Bíblia
menciona cerca 177 expressões sobre Satanás. Jesus faz cerca de 25 referências sobre o diabo e seus
demônios, ou seja, é inegável sua existência e características, pois ambas são declaradas na Palavra de
Deus.
O mundo longe da presença de Cristo, está sobre o controle do diabo (2Co 4.4; I Jo
5.19), porém, todas as suas ações estão debaixo da soberania de Deus(Jó 1.12, 2.6; I Sm 16.14-16).

1. Nomes dado a Lúcifer após sua queda.

a) satanás; adversário, intentos maliciosos e persistentes para obstruir os propósitos de


Deus (1Cr 21 :1)
b) diabo; difamador, caluniador;
c) lúcifer; fiIho da alva;
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d) belzebú - senhor da casa - (maioral dos demônios (Mt.12:24);


e) beliaI - companheiro vil; indignidade, perversidade (2 Co.6:15);
f) destruidor; ódio contra o criador e suas obras,querendo ser o deus da
destruição(Ap.9:11);
g) dragão; ástucia, malignidade, força, voracidade (Ap 12.3);
h) serpente; uma referencia ao Éden (Gn 3.14; 2 Co 11.3).

2. Sua atuação.

a) Mentindo e enganando as pessoas, pois ele é o pai da Mentira (Jo 8.44);


b) Pode fingir trazendo luz, milagres, paz e prosperidade, inclusive enganando os fiéis
(Mt 7.15; 2 Co 11.13-15; Fp 1.9; 2 Ts 2.9; I Tm 4.1;);
c) Leva a tentação as pessoas (Mt 4.1-11; 2 Co 11.3);

3. O serviço dos anjos caídos

a) Sempre serão contra o povo de Deus (Lc 13.16; Mt 17.15-16);


b) Praticam as ordens de Satanás (Mt 25.41; 12.26,27);
c) Tentam impedir as ações e planos de Deus (Dn 10.10-14);
d) Desejam barrar e atrasar à vida espiritual do povo de Deus (Ef 6.12);
e) Pertubam a obra do Senhor(I Ts 2.18; Mt 13.19)
f) São enganadores, e busca cega o homem (1 Sm 28.7-20; 2Co 4.4).

4. A diferença entre demônios e anjos caídos

Os demônios são espíritos, não possuem corpos, já os anjos possuem corpos espirituais.
Por isso vivem atrás de locais para habitarem, possuem personalidade e inteligência, são malignos,
destrutivos e estão sob a autoridade de Satanás. Influenciam na idolatria(I Co 10.20); batalham contra
os crentes(Ef 6.12); podem causar enfermidades(Mt 9.32,33; 12.22); influenciam muitos ao
ocultismo e espiritismo(At 13.8-10; 19.19; Gl 5.20).
Os espíritos malignos estarão grandemente ativos nos últimos dias desta era, na difusão do
ocultismo, imoralidade, violência e crueldade; atacarão a Palavra de Deus e a sã doutrina (Mt 24.24;
2Co 11.14,15; 1Tm 4.1). O maior surto de atividade demoníaca ocorrerá através do Anticristo e seus
seguidores (2Ts 2.9; Ap 13.2-8; 16.13,14).

5. O destino dos anjos caídos e do diabo

Desde do inicio da humanidade, após a queda do homem, Deus já havia decretado o


destino de Satanás(Gn 3.14,15), e temos vários textos bíblicos que nos mostram o destino do diabo e
seus anjos (Jd 6; 2 Pe .4; Mt 25.4; Ap 20.10), trazendo clareza de que não há esperança de redenção
para eles, o fim para eles será no lago de fogo. De acordo com 1 Co 6.3, nós santos teremos parte
neste julgamento dos anjos caídos.
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BIBLIOGRAFIA

Bíblia de Estudo Pentecostal, Trad. Almeida e Revista Corrigida – São Paulo; Editora CPAD,
1995.
BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica – São Paulo-SP; Editora Vida Acadêmica,
2006.
GILBERTO, Antônio(& Vários autores). Teologia Sistemática Pentecostal – Rio de Janeiro;
Editora CPAD, 2008.
TOGNINI, Enéas. Anjos – São Paulo; Editora Hagnos, 2010.
SAYÃO, Luiz. O problema do mal no Antigo Testamento: o caso Habacuque.Editora Hagnos,
2012
FERREIRA, Franklin. Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica e apologética para o
contexto atual – São Paulo; Editora Vida Nova, 2007.
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