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INTRODUÇÃO
A pessoa do Espírito Santo está presente em toda a Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, somente
três dentre os livros no NT não fazem referência a ele: – Filemon, 2ª e 3ª João (e esses são todos
breves). Jesus Cristo é a personagem-chave em todo o plano de Deus. Isso não significa, porém, que
o Espírito Santo seja negligenciado em alguma parte da Bíblia, nem que seja tratado como uma mera
influência vaga ou uma energia imperceptível.
Ele é uma Pessoa real, dotado de inteligência, sentimento e vontade. A Bíblia trata o Espírito
Santo, tanto explicita como implicitamente, como uma Pessoa distinta. Diante disto podemos
pergunta: Quem é o Espírito Santo? A partir dessa indagação procuraremos conhece-lo melhor
através de todas as evidências encontradas nas Escrituras Sagradas.
Que Deus nos ajude para não incorrermos em uma má compreensão do seu Santo Espírito.
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mas também podemos estar certos da eficácia de sua intercessão porque ―Deus conhece a mente do
Espírito‖, que, por sua vez, ora ―de acordo com [a vontade de] Deus‖. De qualquer modo, essa é a
linguagem da pessoalidade, não a de alguma influência ou poder impessoal. O termo pneuma pode
encerrar a figura do ―vento‖, mas Paulo nunca o emprega dessa forma.
Para Paulo, o Espírito é às vezes o sujeito de um verbo ou ação subentendida que em outros
textos é atribuída ora ao Pai, ora ao Filho. Por exemplo, numa sequência de textos em 1Coríntios 12,
Paulo diz que Deus (―Pai‖ está subentendido) ―produz‖ todas essas atividades em todas as pessoas
(v.6), ao passo que numa construção semelhante no v.11, o Espírito é o sujeito do mesmo verbo com
objeto semelhante, referindo-se às muitas manifestações arrolados no v.8-10. Assim também, em
Romanos 8.11, o Pai ―dá vida‖, mas em 2Coríntios 3.6, é o Espírito que dá vida; e em Romanos 8.34,
Cristo ―intercede‖ por nós, e em alguns versículos antes (8.26) a mesma ação é praticada pelo
Espírito Santo. De modo semelhante, mas agora com o Espírito como objeto do verbo, em orações
consecutivas em Gálatas 4.4-6, Paulo afirma que ―Deus enviou seu Filho‖ e ―Deus enviou o Espírito
de seu Filho‖. Tanto o paralelo quanto o fato de que as ações do Filho e do Espírito (a redenção e o
clamor [Aba]do coração do crente) são atividades pessoas, são pressupostos de que o Espírito é uma
pessoa. Essas evidências indicam claramente que, para Paulo, o Espírito não era considerado uma
―coisa‖, mas uma ―pessoa‖.
A Bíblia também ensina que o Espírito Santo é divino. Em toda a Bíblia podemos ver
claramente que o Espírito Santo é o próprio Deus. Podemos assim deduzir dos atributos que as
Escrituras lhe conferem, tais como:
Atributos divinos lhe são aplicados - Ele é eterno (Hb 9.14), Ele é Todo poderoso (Lc
1.35), Ele é onipresente (Sl 139.7), Ele é Deus (At 5.3,4).
Obras divinas lhe são atribuídas, como sejam: criação (Gn 1.2; Jó 33.4), regeneração
(Jo 3.5-8), ressurreição (Rm 8.11).
É classificado junto com o Pai e o Filho (Mt 28.19; 1Co 12.4-6; 1Co 13.14).
De acordo com João, o Espírito tem tudo em comum com o Pai e o Filho (16.15), logo,
compartilha com o Pai e o Filho a identidade divina singular do único Senhor Deus de Israel. No
caso do Filho, a identidade divina do Espírito é revelada, sobretudo por meio do desempenho de
ações caracteristicamente divinas: o Espírito é soberano em sua atividade (3.8); o Espírito dá vida
(6.63), prerrogativa especificamente divina de acordo com João. O Espírito vem morar no meio do
povo de Deus (14.17; cf Lv 26.12; Is 63.11), revela o futuro (16.13) e inaugura a nova criação
(20.22; cf Gn 2.7; Ez 37.9). De acordo com João, o Espírito de Deus é Deus.
Cada uma das emoções e atitudes que alistamos são características de uma pessoa. O Espírito
Santo não é uma força impessoal, como a gravidade e o magnetismo. Ele é uma pessoa, com todos os
atributos de uma personalidade.
Vale ressaltar que designá-lo como a Terceira Pessoa da Trindade Divina não implica em
inferioridade, mas a colocação usual das três pessoas no NT tem a ver com sua sequência e função,
por exemplo: oramos ao Pai, em nome do Filho, no poder do Espírito Santo. Em termos de função o
Pai veio primeiro, depois o Filho se encarnou, morreu e ressuscitou e agora o Espírito atua nesta era
do Espírito. A sequência não prejudica a igualdade, só tem a ver com função e cronologia.
Podemos responder também a indagação inicial deste tópico através do estudo dos Nomes que
lhe foram dados e os Símbolos que ilustram as suas obras.
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3.1 Os nomes do Espírito Santos - o nome traduz a natureza do ser que o carrega.
(a) Espírito de Deus (Gn 1.2) – o Espírito é o executivo da Divindade, operando tanto na esfera
física como na moral. Por intermédio do Espírito, Deus criou e preserva o universo. Por
meio do Espírito — ―o dedo de Deus‖ (Lc 11.20) — Deus opera na esfera espiritual,
convertendo os pecadores, santificando e sustentando os crentes;
(b) Espírito de Cristo (Rm 8.9), Espírito de Jesus Cristo (Fp 1.19) e Espírito de Jesus (At 16.7)
- ele é enviado em nome de Cristo (Jo 14.26). A conexão entre Cristo e o Espírito é tão
íntima, que se diz que tanto Cristo como também o Espírito habita no crente (Gl 2.20; Rm
8.9,10);
(c) Espírito do Senhor (At 8.39) – Ele procede do Senhor;
(d) O Consolador - esse é o título dado ao Espírito no evangelho de João, capítulos 14 a 17. A
palavra Consolador (―parácleto‖, no grego) significa alguém chamado para ficar ao lado de
outrem, com o propósito de ajudá-lo em qualquer eventualidade, especialmente em
processos legais e criminais. A palavra ―outro‖ no gr. ―allos‖ (Jo 14.16) significa outro da
mesma espécie e qualidade e faz distinção entre o Espírito Santo e Jesus; no entanto, coloca-
os no mesmo nível. Jesus enviou o Espírito, mas, Jesus vem espiritualmente a seus
discípulos pelo Espírito. O Espírito Santo é o sucessor de Cristo como também a sua
Presença. O Espírito Santo torna possível e real a presença contínua de Cristo na igreja. É
ele quem faz com que a pessoa de Cristo habite nos crentes de maneira que possam dizer
como Paulo: ―Cristo vive em mim‖;
(e) Espírito da Verdade - o propósito da Encarnação foi revelar o Pai; a missão do Consolador
é revelar o Filho. Ao contemplar-se um quadro a óleo, qualquer pessoa notará muita beleza
de cor e forma; mas para compreender o significado intrínseco do quadro e apreciar o seu
verdadeiro propósito precisará de um intérprete experiente. O Espírito Santo é o Intérprete
de Jesus Cristo. Ele não oferece uma nova e diferente revelação, mas abre as mentes dos
homens para verem o mais profundo significado da vida e das palavras de Cristo. Como o
Filho não falou de si mesmo, mas falou o que recebeu do Pai, assim o Espírito não fala de si
mesmo, como se fosse fonte independente de conhecimento, mas declara o que ouviu
daquela vida íntima da Divindade.
(f) Espírito Santo (Lc 1.35) – o significado da raiz do termo bíblico ―santo‖ (hb. qadôs,qodes;
gr. hagios) tem sido alvo de muita discussão. Mas há um consenso de que a raiz deste termo
traz consigo ideias tais como ―cortar‖ ou ―separar de‖, ―ser colocado à distância‖; daí o
sentido de ―ser posto à parte‖ a fim de pertencer a Deus. Empregando esta linguagem
metaforicamente especial, AT frisa a ―diversidade‖ do Ser do Espírito. A ilustração clássica
disto, o encontro devastador de Isaías com o Santo de Israel (Is 6.1-13), exemplifica o
modo a imagem espacial é empregada para comunicar a distância moral. Deus é ―sublime‖,
enquanto Isaías é humilde; ―elevado‖ e ―exaltado‖, enquanto Isaías é prostrado. A presença
de Deus (―abas de suas vestes‖) enche o templo, enquanto Isaías recua-se no canto. A
santidade de Deus é a visão da pureza de seu eterno e infinito Ser. À maneira de
comparação, Isaías se sente impuro e perdido. Ele é chamado santo, porque é o Espírito do
Santo, e porque sua obra principal é a santificação. O Espírito Santo veio para reorganizar a
natureza do homem e para opor-se a todas as suas tendências más. Essa designação
completa ocorre apenas duas vezes no AT (Sl 51.11; Is 63.10); entretanto, ela foi adotada
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pelos cristãos como nome próprio completo do Espírito de Deus. Para todos os fins práticos,
essa forma passou a ser entendida como o nome ―cristão‖ do Espírito.
(g) Espírito da Promessa (Ef 1.14) - o Espírito Santo é chamado assim porque sua graça e seu
poder são umas das bênçãos principais prometidas no Antigo Testamento (Ez 36.27; Jl
2.28). A prerrogativa mais elevada de Cristo, ou o Messias, era a de conceder o Espírito, e
esta prerrogativa Jesus a reivindicou quando disse: ―Eis que sobre vós envio a promessa de
meu Pai‖ (Lc 24.49; Gl 3.14).
(h) Espírito da Graça (Hb 10.29; Zc 12.10) - o Espírito Santo dá graça ao homem para que se
arrependa, quando peleja com ele; concede o poder para santificação, perseverança e
serviço. Aquele que trata com desdém ao Espírito da graça, afasta o único que pode tocar ou
comover o coração, e assim se separa a si mesmo da misericórdia de Deus.
(i) Espírito da Vida (Rm 8.2; Ap 11.11) - um credo antigo dizia: ―creio no Espírito Santo, o
Senhor, e Doador da vida‖. O Espírito é aquela Pessoa da Divindade cujo ofício especial é a
criação e a preservação da vida natural e espiritual.
(j) Espírito de Adoção (Rm 8.15) - quando a pessoa é salva, não somente lhe é dado o nome de
filho de Deus, e adotada na família divina, mas também recebe dentro de sua alma o
conhecimento de que participa da natureza divina. Como Cristo é nossa testemunha no céu,
assim aqui na terra o Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
(k) Senhor (2Co 3.18,19) – o Espírito da nova aliança que traz liberdade e transforma o povo
de Deus na imagem da glória do Senhor.
3.2 Os símbolos do Espírito Santos - alguém disse: “as palavras são veículos inadequados para
transmitir a verdade. Quando muito, apenas revelam a metade das profundidades do
pensamento”. Deus achou por bem ilustrar com símbolos o que de outra maneira, devido à
pobreza de linguagem humana, nunca poderíamos saber. Os seguintes símbolos são
empregados para descrever as operações do Espírito Santo:
(a) Fogo (At 2.3; Rm 12.11; 1Ts 5.19) – a presença do Espírito no dia de Pentecoste foi
confirmada visivelmente pelas línguas, como que de fogo, distribuídas entre os 120
discípulos. O Espírito Santo faz arder dentro de nós, como fogo, o desejo de servir ao
Senhor Jesus com zelo ardente e humildade. E, da mesma forma como o fogo pode ser
extinguido ou apagado as Escrituras nos adverte a não apagar o fogo do Espírito. O mesmo
fervor é subentendido na ―ousadia‖ que veio como resultado da plenitude do Espírito (At
4.31). Essa ousadia é confiança, liberdade, coragem e zelo ardente, maravilhosos e
jubilosos. Realmente, temos o direito de pedir que Deus mande esse fogo!
(b) Vento (Ez 37.7-10: Jo 3.8; At 2.2) - o vento simboliza a obra regeneradora do Espírito e é
indicativo da sua misteriosa operação independente, penetrante, vivificante e purificante;
(c) Água (Is 44.3; Ez 36.25-27; Jo 3.5; 4.14; 7.38,39) - o Espírito é a fonte da água viva, a
mais pura, e a melhor, porque ele é um verdadeiro rio de vida — inundando as nossas
almas, e limpando a poeira do pecado. O poder do Espírito opera no reino espiritual o que a
água faz na ordem material. A água purifica, refresca, sacia a sede, e torna frutífero o estéril.
Ela purifica o que está sujo e restaura a limpeza. É um símbolo adequado da graça divina
que não somente purifica a alma, mas também lhe acrescenta a beleza divina. A água é um
elemento indispensável na vida física; o Espírito Santo é um elemento indispensável na vida
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espiritual. Qual é o significado da expressão “água viva”? É viva em contraste com as
águas fétidas de cisternas e brejos. É água que salta, correndo sempre da sua fonte, sempre
evidenciando vida. Se essa água for detida num reservatório, interrompida sua corrente,
separada da sua fonte, já não se pode dizer que é água viva. Os cristãos têm a “água viva”
na proporção em que estiverem em contato com a fonte divina em Cristo;
(d) Selo (Ef 1.13; 2Tm 2.19) - essa ilustração exprime os seguintes pensamentos:
1) Possessão - a impressão dum selo dá a entender uma relação com o dono do selo, e é um
sinal seguro de algo que lhe pertence. Os crentes são propriedade de Deus, e sabe-se que o
são pelo Espírito que neles habita. O seguinte costume era comum em Éfeso no tempo de
Paulo. Um negociante ia ao porto selecionar certa madeira e então a marcava com seu selo
— um sinal de reconhecimento da possessão. Mais tarde mandava seu servo com o selo, e
ele trazia a madeira que tivesse a marca correspondente.
2) A ideia de segurança também está incluída - o Espírito inspira um sentimento de
segurança e certeza no coração do crente (Rm 8.16). Ele é o penhor ou as primícias da nossa
herança celestial, uma garantia da glória vindoura.
(e) Óleo (Lv 8.12; Lc 4.18; 1Jo 2.27) - geralmente era usado como alimento, para iluminação,
lubrificação, cura, e alívio da pele. O Espírito Santo é retratado como aquele que consagrou
a Cristo com este tipo de unção especial. O Espírito Santo, de fato, é a unção de Deus em
nossas vidas, tanto para aprender como para ensinar.
(f) Pomba (Mt 3.16) - a pomba, como símbolo, significa brandura, doçura, amabilidade,
inocência, suavidade, paz, pureza e paciência. Entre os sírios é emblema dos poderes
vivificantes da natureza. Cristo falou da pomba como a encarnação da simplicidade (Mt
10.16), uma das belas características dos seus discípulos.
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O Espírito Santo agiu nas pessoas antes do dilúvio (Gn 6.3), depois, de tempos em tempos,
tomou posse de diversas pessoas para libertar o povo de Deus. Por exemplo, somente no livro de
Juízes, Ele veio sobre Otniel (3.10), Gideão (6.34), Jefté (11.29) e Sansão (13.25).
Há no AT três expressões principais para a atuação do Espírito Santo nas pessoas:
a) Ele vinha sobre alguém (2Cr 24.20);
b) Ele repousava sobre alguém (Nm 11.25);
c) Ele enchia alguém (Êx 31.3).
O Espírito não só usou juízes e profetas para libertar Israel, mas também reis. Estes eram
ungidos com óleo, símbolo de que eles estavam sendo revestidos com o poder do Espírito Santo,
como podemos ver na unção de Davi por Samuel, em 1 Samuel 16.13: “...daquele dia em diante o
Espírito do Senhor se apossou de Davi”.
No livro de Juízes geralmente o Espírito se retirava depois da pessoa escolhida concluir a sua
obra. Em 1 Samuel 16.14, ao tratar de Saul, vemos que o Espírito podia retirar-se também quando a
pessoa desobedecia. No caso de Davi, vemos até em suas orações como ele se preocupava com a
retirada do Espírito Santo (Sl 51.11).
Em resumo, vimos que o Espírito Santo estava agindo antes do mundo começar. Depois ele
renovava e alimentava sua criação. Estava ativo em todo o AT, tanto na natureza como no meio do
seu povo, guiando-o e libertando-o através de juízes, profetas, reis e outras pessoas. E falou daquele
dia em que viria o Ungido.
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evangelhos mostram como ele mora com os discípulos, na pessoa de Cristo (Jo 14.17). Em Atos em
diante, a Bíblia diz que ele está no povo de Deus (1Co 6.10).
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(Hb 2.14,15; 1Jo 3.8; Cl 2.15; Rm 16.20). Satanás tem sido julgado no sentido de que
perdeu a grande causa, de modo que já não tem mais direito de reter, como escravos, os
homens seus súditos. Pela sua morte, Cristo resgatou todos os homens do domínio de
Satanás, devendo estes aceitar sua libertação. Os homens são convencidos pelo Espírito
Santo de que na verdade são livres (Jo 8.36). Já não são súditos do tentador; já não são
obrigados mais a obedecer-lhe, agora são súditos leais de Cristo, servindo-o
voluntariamente no dia do seu poder (Sl 110.3). Satanás alegou que lhe cabia o direito de
possuir os homens que pecaram, e que o justo Juiz devia deixá-los sujeitos a ele. O
Mediador, por outra parte, apelou para o fato de que ele, o Mediador, havia levado o castigo
do homem, tomando assim o seu lugar, e que, portanto, a justiça, bem como a misericórdia,
exigiam que o direito de conquista fosse anulado e que o mundo fosse dado a ele, o Cristo,
que era o seu segundo Adão e Senhor de todas as coisas. O veredito final divino foi
contrário ao príncipe deste mundo — e ele foi julgado. Ele já não pode guardar seus bens
em paz visto que um mais poderoso o venceu (Lc 11.21,22).
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Dois pecados que podem ser cometidos por cristãos: entristecer e Espírito Santo e apagar o
Espírito. Quase tudo o que nós fazemos de errado pode ser incluído em um desses dois termos.
―Tristeza‖ é uma palavra de ―amor‖. O Espírito Santo nos ama tanto quanto Cristo. Podemos
magoar ou irar alguém que não nos tem afeição, mas entristecer só é possível quem nos ama. Como
um cristão pode entristecer o Espírito Santo? Nós podemos saber o que entristece o Espírito
analisando nossa conduta à luz das palavras que as Escrituras usam para caracteriza-lo. O Espírito
Santo é o Espírito da:
a) Verdade (Jo 14.17) – assim, tudo que é falso, enganoso e hipócrita o entristece;
b) Fé (2Co 4.13) – por isso dúvidas, desconfiança, ansiedades e preocupações o entristece;
c) Graça (Hb 10.29) – assim, tudo em nós que é duro, amargo, malicioso, indelicado e
indisposto para perdoar e amar o entristece;
d) Santidade (Rm 1.4) – por isso tudo que é impuro, sujo ou degradante o entristece.
1Tessalonicenses 5.19 – Apagar
A palavra apagar significa ―abafar, extinguir‖, e nos lembra do conceito bíblico de que o
Espírito é como um fogo. Quando nós apagamos o Espírito, extinguimos o fogo. Não quer dizer que
o expulsamos, mas que abafamos o amor e o poder dele enquanto ele está tentando executar através
de nós os propósitos divinos. Um fogo se apaga quando lhe tiramos o combustível.
Podemos apagar o fogo do Espírito de duas formas: primeira, quando deixamos de orar, falar
de Cristo ou ler a Palavra de Deus. Essas coisas são veículos que Deus usa para nos dar o
combustível a fim de manter o fogo; e, segundo, quando pecamos intencionalmente. Quando
criticamos, somos grosseiros, rebaixamos o trabalho dos outros com palavras impensadas ou
depreciativas, estamos apagando o fogo do Espírito.
Você já entristeceu ou apagou o Espírito em você, qualquer que seja o meio? Esse assunto é
sério, exige de nós todo o cuidado.
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Acompanhando o cumprimento dessa promessa (Atos 1:8) houve manifestações sobrenaturais
(Atos 2.1-4), das quais, a mais importante e comum foi o milagre de falar em outras línguas. Que
essa expressão oral, sobrenatural, acompanhou o recebimento do poder espiritual é declarado em
dois outros casos (At 10.44-46; 19.1-6) e infere-se de mais outro caso (At 8.14-19). Esse
revestimento é descrito como um batismo (At 1.5).
O batismo “do” ou “pelo” Espírito Santo (1Co 12.13; Gl 3.27; Rm 6.3). Este batismo do
Espírito ou pelo Espírito Santo é algo tão real, apesar de ser espiritual, que a Bíblia o denomina como
―batismo‖. Em todo batismo, é evidente, há três pontos inerentes: um batizador; um batizando; e um
meio em que o candidato é imerso. Esse batismo não é o mesmo relatado em Atos 02, pois se trata da
obra do Espírito ao nos colocar no corpo de Cristo.
O batismo “com” ou “no” Espírito Santo (At 1.4,5,8; 2,1-4; 8.17; 10.44-46, 11.16; 19.2-6).
A evidência física desse glorioso batismo são as línguas sobrenaturais faladas pelo crente conforme o
Espírito concede. É uma ministração de poder do alto pelo Espírito, provida pelo Pai, mediante o
Senhor Jesus (Jo 14.26; At 2.32,33).
No batismo pelo Espírito Santo, o batizador é o Espírito de Deus (1Co 12.13); o batizando é o
pecador; e o elemento em que o pecador é imerso, a Igreja, como corpo místico de Cristo (1Co
12.27; Ef 1.22,23). Portanto, o Espírito Santo realiza esse batismo espiritual no momento da nossa
conversão, inserindo o crente na Igreja (Mt 16.18). Logo, todos os salvos são batizados ―pelo‖
Espírito Santo para pertencerem ao corpo de Cristo – a Igreja, mas nem todos são batizados “com”
ou “no” Espírito.
No batismo com o Espírito Santo, o batizador é Jesus Cristo; o batizando é o crente salvo; e o
elemento em que o batizando é imerso é o próprio Espírito Santo (Mt 3.11). Essa comunicação de
poder é descrita como ser cheio do Espírito. Aqueles que foram batizados com o Espírito Santo no
dia de Pentecoste também foram cheios do Espírito.
Suas características especiais - os fatos acima expostos nos levam à conclusão de que o
crente pode experimentar um revestimento de poder, experiência suplementar e subsequente à
conversão cuja manifestação inicial se evidencia pelo milagre de falar em língua por ele nunca
aprendida. A conclusão acima tem sido combatida. Alguns dizem que há muitos cristãos que
conhecem o Espírito Santo em seu poder regenerador e santificador, sem terem falado em outras
línguas. De fato, o Novo Testamento ensina que a pessoa não pode ser cristã sem ter o Espírito, isto
é, ser habitação do Espírito. ―Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele‖ (Rm 8.9).
Martyn Lloyd-Jones afirma, ―qualquer homem que é cristão é um homem em quem o Espírito
Santo de Deus habita‖. O ponto importante é que há uma diferença, há uma distinção entre crer e ser
batizado com o Espírito Santo.
No Novo Testamento, essa experiência é assinalada por expressões como: ―descer sobre‖, ―ser
derramado‖ e ―ser cheio com‖, expressões essas que dão a ideia de algo repentino e sobrenatural.
Todas essas expressões são usadas em conexão com a experiência conhecida como o batismo no
Espírito Santo (At 1.5).
Sua evidência inicial - como sabemos que a pessoa recebeu revestimento do Espírito Santo?
Em outras palavras: Qual é a evidência de que a pessoa recebeu o batismo no Espírito Santo? A
questão não se resolve pelos quatro Evangelhos, nem tampouco se resolve pelas Epístolas. É,
portanto, evidente que o assunto deve decidir-se pelo livro de Atos dos Apóstolos que registra muitos
casos de pessoas que receberam o batismo no Espírito e descreve os resultados que se seguiram. Em
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todos os casos mencionados no livro de Atos, os resultados do revestimento não são registrados; mas
onde os resultados que se seguiram são descritos, sempre houve uma expressão imediata,
sobrenatural, e exterior, convincente, não somente para quem recebeu, mas também para o povo
ouvinte, de que um poder divino dominava essa pessoa; e em todos os casos houve um falar estático
numa língua que essa pessoa nunca havia aprendido.
De acordo com Stronstad, em Atos 11.15,16, Lucas força os leitores a observar um padrão: ser
batizado no Espírito é expresso por falar em línguas e falar em línguas significa que ocorreu ―ser
batizado no Espírito‖.
Seu propósito – em Atos o Espírito Santo inicia, dirige e capacita todo avanço do evangelho
por todo o império. Jesus cumpre a profecia de João Batista de que Ele batizará o povo penitente de
Deus onde quer que o evangelho seja pregado e crido. Por conseguinte, o cumprimento inicial é o
batismo dos discípulos no Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2.1-21). Em seguida, em uma
variedade de cenários subsequentes, os crentes – de Samaria a Éfeso – também são batizados.
Portanto, ser batizado no Espírito Santo é coextensivo com a propagação do evangelho. O dom do
Espírito tem um propósito vocacional, comissionante e capacitador. O dom do Espírito para os
crentes em Samaria demonstra que todos, mesmo um grupo desprezado como os samaritanos, são
comissionados e capacitados para a tarefa missionária.
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Classificação e significação dos dons do Espírito - o Pr. Estêvão Ângelo de Souza classifica
os dons descritos por Paulo no capítulo 12 de 1 Coríntios em três diferentes grupos, a saber:
I – DONS DE REVELAÇÃO – dons que manifestam o saber de Deus:
1) Palavra da Sabedoria (v. 8) - por essa expressão entende-se o pronunciamento ou a
declaração de sabedoria. Que tipo de sabedoria? Isso se determinará melhor notando em quais
sentidos se usa a palavra ―sabedoria‖ no Novo Testamento. É aplicada à arte de interpretar
sonhos e dar conselhos sábios (At 7.10); à inteligência demonstrada no esclarecer o significado
de algum número ou visão misteriosos (Ap 13.18; 17.9); prudência em tratar assuntos (At 6.3);
habilidade santa no trato com pessoas de fora da igreja (Cl 4.5); jeito e discrição em comunicar
verdades cristãs (Cl 1.28); o conhecimento e prática dos requisitos para uma vida piedosa e
pura (Tg 1.5; 3.13, 17); o conhecimento e habilidade necessários para uma defesa eficiente da
causa de Cristo (Lc 21.15); um conhecimento prático das coisas divinas e dos deveres
humanos, unido ao poder de exposição concernente a essas coisas e deveres e de interpretar e
aplicar a Palavra sagrada (Mt 13.54; Mc 6.2; At 6.10); a sabedoria e a instrução com que João
Batista e Jesus ensinaram aos homens o plano de salvação (Mt 11.19).
2) Palavra do Conhecimento ou Ciência (v.8) - é a revelação sobrenatural de algum fato que
existe na mente de Deus, mas que o homem, devido às suas limitações, não pode conhecer, a
não ser pela poderosa intervenção do Espírito Santo. É um pronunciamento ou declaração de
fatos, inspirado dum modo sobrenatural. Em quais assuntos? Um estudo do uso da palavra
―ciência‖ nos dará a resposta. A palavra denota: o conhecimento de Deus, tal como é oferecido
nos Evangelhos (2Co 2.14), especialmente na exposição que Paulo fez (2Co 10.5); o
conhecimento das coisas que pertencem a Deus (Rm 11.13); inteligência e entendimento (Ef
3.19); o conhecimento da fé cristã (Rm 15.14; 1Co 1.5); o conhecimento mais profundo, mais
perfeito e mais amplo da vida cristã, tal como pertence aos mais avançados (1Co 12.8; 13.2,8;
14.6; 2Co 6.6; 8.7; 11.16); o conhecimento mais elevado das coisas divinas e cristãs das quais
os falsos mestres se jactam (1Tm 6.20); sabedoria moral como se demonstra numa vida reta
(2Pe 1.5) e nas relações com os demais (1Pe 3.7); o conhecimento concernente às coisas
divinas e aos deveres humanos (Rm 2.20; Cl 2.3).
Qual a diferença entre sabedoria e ciência? Ciência é o conhecimento profundo ou a
compreensão das coisas divinas, e sabedoria é o conhecimento prático ou habilidade que
ordena ou regula a vida de acordo com seus princípios fundamentais. O dicionário de Thayer
declara que onde ciência e sabedoria se usam juntas, a primeira parece ser o conhecimento
considerado em si mesmo; a outra, o conhecimento manifestado em ação.
3) Discernimento de espíritos (v.10) - capacidade ao possuidor para determinar se o profeta
está falando ou não pelo Espírito de Deus. Esse dom capacita o possuidor para enxergar todas
as aparências exteriores e conhecer a verdadeira natureza duma inspiração.
II – DONS DE PODER – dons que manifestam o poder de Deus:
1) Fé (v.9) - Donald Gee descreve-o da seguinte maneira: uma qualidade de fé, às vezes
chamada por nossos teólogos antigos, a ―fé miraculosa‖, parece vir sobre alguns dos servos de
Deus em tempos de crise e oportunidades especiais duma maneira tão poderosa, que são
elevados fora do reino da fé natural e comum em Deus, de forma que tem uma certeza posta
em suas almas que os faz triunfar sobre tudo. Possivelmente essa mesma qualidade de fé é o
pensamento de nosso Senhor quando disse em Marcos 11.22: ―Tende a fé de Deus‖. Era uma
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fé desta qualidade especial de fé que ele podia dizer, que um grão dela podia remover uma
montanha (Mt 17.20). Um pouco dessa fé divina, que é um atributo do Todo-poderoso, posto
na alma do homem — que milagres pode produzir!
2) Dons de Curar (v.9) - A pluralidade deste dom provavelmente indica que cada diferente
cura deve ser considerada uma atuação de um dom específico ou uma diversificada operação
do Espírito. Isto significa que os dons de curar operam de maneira multiforme. Jesus curava
através: da "orla" de seu vestido (Mc 5.30); da "saliva" (Mc 8.23); do "lodo" (Jo 9.6,7); de
"suas mãos" (Mc 6.5); do supremo "poder" da palavra (Mt 8.8; Jo 4.50-53).
3) Operação de Milagres (v.10) - Um milagre é um evento ou um efeito no mundo físico,
separado das leis da natureza ou que sobrepuja o nosso conhecimento dessas leis. Isto não
significa que um milagre contrarie as leis da natureza, mas que Deus, o Autor da natureza,
pode alterar uma de suas leis, para realizar obras admiráveis e espantosas aos olhos dos
homens.
III – DONS DE ELOCUÇÃO - dons que manifestam a mensagem de Deus:
1) Profecia (v.10) - profecia, geralmente falando, é expressão vocal inspirada pelo Espírito de
Deus. A profecia bíblica pode ser mediante revelação, na qual o profeta proclama uma
mensagem previamente recebida por meio dum sonho, uma visão ou pela Palavra do Senhor.
Pode ser também extática, uma expressão de inspiração do momento. O propósito do dom de
profecia do Novo Testamento é declarado em 1 Coríntios 14.3 — o profeta edifica, exorta e
consola os crentes.
2) Variedade de Línguas (v. 10) - O dom de línguas é o poder de falar sobrenaturalmente em
uma língua nunca aprendida por quem fala, sendo essa língua feita inteligível aos ouvintes por
meio do dom igualmente sobrenatural de interpretação. Parece haver duas classes de
mensagens em línguas: primeira, louvor dirigido a Deus somente (1Co 14.2); segunda, uma
mensagem definida para a igreja (1Co 14.5). Distingue-se entre as línguas como sinal e línguas
como dom. A primeira é para todos (At 2.4); a outra não é para todos (1Co 12.30).
3) Interpretação de Línguas (v.10) - Assim escreve Donald Gee: O propósito do dom de
interpretação é tornar inteligíveis as expressões do êxtase inspiradas pelo Espírito que se
pronunciaram em uma língua desconhecida da grande maioria presente, repetindo-se
claramente na língua comum, do povo congregado. É uma operação puramente espiritual. O
mesmo Espírito que inspirou o falar em outras línguas, pelo qual as palavras pronunciadas
procedem do espírito e não do intelecto, pode inspirar também a sua interpretação.
Existem também outros dons do Espírito Santo mencionados no NT que não serão detalhados
neste estudo, são:
I – Dons auxiliares (Rm 12.7,8 e 1Co 12.28) – ministério, ensinar, exortar, repartir, presidir,
exercitar misericórdia, socorros e governos.
II – Dons ministeriais (Ef 4.11 e 1Co 12.28,29) – apóstolos, profetas, evangelistas, pastores,
doutores ou mestres.
Deus está em foco na operação miraculosa de cada dom. Ele é e sempre será o operador. Cada
dom é conferido e posto em funcionamento por Ele. Apesar de haver "diversidade de dons..., de
ministérios..., de operações..., é o mesmo Deus que opera tudo em todos" (1 Co 12.4-6). Isto faz com
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que haja unidade na diversidade. Assim é que temos o Pai, a primeira fonte e a origem de toda a
influência espiritual em todos; temos também o Filho, Aquele que põe em ordem em sua Igreja todos
os ministérios; e temos Espírito Santo, que habita e opera no seio da Igreja, efetuando em cada
indivíduo a medida de seus dons que Ele assim quiser fazer.
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11.8. Mansidão - Do grego pautes, não significa ter atitudes inertes, mas é sujeitar-se a
algumas situações, ainda que estas envolvam atitudes enérgicas em certas ocasiões. Podemos
enxergar este contexto no impasse entre Paulo e Marcos: ―E Barnabé aconselhava que tomassem
consigo a João, chamado Marcos. Mas a Paulo parecia razoável que não tomassem consigo aquele
que desde a Panfília se tinha apartado deles e não os acompanhou naquela obra. E tal contenda houve
entre eles, que se apartaram um do outro. Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre.
E Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça de Deus‖ (At 15.37-39).
11.9. Domínio próprio – Do grego enkráteia. É a capacidade que a pessoa tem de se controlar.
E isto se refere a todo o tipo de controle: sobre os desejos, paixões, impulsos etc. ―Porque todos
tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para
também refrear todo o corpo‖ (Tg 3.2). ―Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas
convém. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma‖ (1Co 6.12).
BIBLIOGRAFIA
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PEARLMAN. M. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. São Paulo: Editora Vida, 2005.
STRONSTAD, R. A Teologia Carismatica de Lucas. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
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