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1. Introdução
A percepção da ação do Espírito Santo no nosso meio foi conhecida por Davi e por Isaías. O Espírito de Deus e a
sua ação sobre o nosso mundo é relatada desde Gênesis (Gn 1 e 2). A apresentação na forma de Trindade, essa,
foi feita por Jesus Cristo e em vários momentos. Especialmente, no momento que voltava para junto do Pai,
prometeu pedir ao Pai para nos enviar o Consolador.
O Espírito Santo é plenamente divino e pessoal e a complementação de sua ação se dá pela capacitação da igreja
para a santificação dos crentes e a evangelização dos perdidos.
Estudar a doutrina do Espírito Santo nos ajuda individualmente na auto avaliação, na avaliação do nosso
relacionamento com os irmãos e com a igreja na qual congregamos.
A ação do Espírito Santo pode ser distinguida pelos resultados em nossas vidas e na vida de nossa igreja.
Vamos estudar o Espírito Santo, quanto a promessa, a natureza e a sua missão.
2. Desenvolvimento
VIDA (Texto áureo Jo 14.16,17) – A vida cheia do Espírito Santo tem duas características: Não ter solidão espiritual,
pois o Espírito Santo é Consolador e nossa companhia constante; Ele nos propicia uma vida verdadeira, pois Ele é
o Espírito da verdade. O Espírito Santo de Deus não é conhecido do mundo, por isto além de mudar as nossas
vidas, devemos evangelizar para que os outros também o percebam.
VERDADE E VIVÊNCIA
O Espírito Santo – personalidade divina. O Espírito Santo veio para estar conosco e ser o nosso Consolador até a
volta de Jesus Cristo. As características inerentes ao Espírito Santo são apresentadas a seguir, com os textos
bíblicos de referência.
3. Considerações
Devem-se avaliar as experiências: a individual com o Espírito Santo, em relação à sua vida e à mudança de vida; a
vida da igreja e na igreja.
1. Introdução
A percepção da ação do Espírito Santo no Antigo Testamento é de forma pontual, mesmo que desde a criação do
Mundo. No Novo Testamento a atuação do Espírito Santo é percebida na vida dos novos crentes.
2. Desenvolvimento
SUA PRESENÇA NA CRIAÇÃO - A PRIMEIRA GRANDE OBRA DE DEUS NESTE PLANETA FOI SUA CRIÇÃO
No ato da criação da Terra por Deus, é citado que o Seu Espírito pairava sobre as águas e sobre a face do abismo,
no meio das trevas. Na carta aos Colossenses 1.16,17, o apóstolo Paulo escreveu que Jesus é antes de todas as
coisas. E o apóstolo João escreveu logo no início do Livro (João 1.1-3) que Jesus estava no Ato da Criação, de tudo
participou e sem Ele nada teria sido feito. Nos Livros de Jó (33.4) tem-se o Espírito de Deus como o sopro da vida.
No livro de Salmos (33.6) e (104.29,30) tem-se o sopro divino (Espírito de Deus) como parte do Ato de Criação.
3. Considerações
O Espírito Santo esteve com a humanidade em todos os períodos. Seja na inspiração dos autores dos textos do
Antigo Testamento, quanto falando pelos profetas e guiando o povo de Israel. Sempre foi uma chama acesa, mas
que resplandeceu com a vinda de Cristo. Na volta de Cristo para o Pai, nos enviou o Consolador, para que
pudéssemos conhecer a verdade de forma suportável (João 3.12).
1. Introdução
A habitação do Espírito Santo em cada crente é um fenômeno que ocorreu de forma contínua após a glorificação
de Jesus Cristo, conforme pode ser verificado nas passagens de João 7.39 e 14.17.
As ocorrências pontuais e específicas também são apresentadas. Tudo que contribua para a propagação do
Evangelho de Jesus Cristo é objeto da orientação, do fortalecimento e da proteção do Espírito Santo.
2. Desenvolvimento
3. Considerações
Com a volta de Jesus ao Pai, nos foi enviado o Espírito Santo como o Consolador. Da mesma forma que os
apóstolos foram guiados, fortalecidos e receberam dons e capacidade de realizarem milagres, cada crente deve
viver, de forma consistente, com a habitação do Espírito Santo.
No Novo Testamento temos diversas passagens claras e fortalecedoras sobre a doutrina do Espírito Santo.
TEXTOS BÍBLICOS PARA CONCLUIR
O Espírito Santo em Atos – Com a elevação de Jesus aos Céus, foi recomendado aos discípulos que
permanecessem em Jerusalém para que recebessem o Espírito Santo (At 1.2; 1.8).
Poder do Espírito Santo Para testemunhar- Receberam poder após o Espírito Santo descer sobre eles, para
testemunharem de Jesus Cristo tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria e até nos confins da terra
(At 1.8).
O Espírito Santo nos demais Livros do Novo Testamento – Em João (14.16-18) nos prometeu “O Consolador”.
Nas cartas paulinas encontramos a entrega de dons pelo Espírito Santo, orientação, realização de milagres e a
lembrança de que o nosso corpo é o Santuário do Espírito Santo (1Co 6.19,20).
Atos 2.16-18 - Promessa que se cumpre – A profecia de Joel (3.1-5) se cumpre e é citada por Pedro.
1. Introdução
Quando examinamos a carta de Paulo aos crentes de Corinto, passamos a conhecer um pouco como era aquela
igreja dos primórdios do Cristianismo. Curiosamente, verificamos também que muito do que ocorria naquela
igreja, motivo de Paulo lhes ter escrito, também pode ocorrer hoje em nossos dias no meio evangélico. Por
exemplo, adotavam alguns costumes incompatíveis com o Cristianismo, achavam-se cheios de sabedoria e muito
espirituais, olhavam com superioridade para os líderes da Igreja, toleravam a imoralidade, brigavam entre si na
justiça, participavam de cultos a ídolos, alguns se achavam melhores que outros por conta de possuírem dons
espirituais dados como mais “espetaculares”, e confiavam em falsos líderes que lhes acenavam com doutrinas
exóticas.
O texto de 1 Coríntios 3 é relevante para o nosso estudo sobre o Espírito Santo (ES) porque ele vai mostrar que,
para ter uma vida Cristã vitoriosa, o crente necessita ser o “templo” do Espírito Santo. Isso significa ter o ES no
centro da própria vida, habitando em seus pensamentos e em sua vontade. Ter o ES no centro da própria vida,
deve levar o crente a agir como “crente espiritual”, em oposição ao chamado “crente carnal”, que é aquela pessoa,
que é salva em Cristo Jesus, tem o ES habitando dentro de si, mas de uma forma tal que o “espírito do mundo”
ocupa a maior parte do seu espaço interior. É o que acontecia com aqueles crentes de Corinto e é o que acontece
hoje em algumas situações. Vale ainda dizer, que “crente carnal” não significa necessariamente aquele que tem
sua mente voltada para assuntos sexuais, como temos a tendência de achar. Como será visto ao longo desse
estudo, crentes carnais são aqueles que demonstram certas atitudes no dia a dia da Igreja e no relacionamento
com as pessoas em geral, que não são compatíveis com uma pessoa que “anda no Espírito”.
2. Por conta do “crente carnal” viver “segundo a carne”, algumas vezes é difícil distinguir esse tipo de crente do
incrédulo, que também pensa e anda “segundo a carne”. A diferença entre os dois, é que o crente vai para o céu
e o incrédulo, não.
3. Os “crentes carnais” são “bebês espirituais”, usando a linguagem do apóstolo Paulo. Como todo bebê, eles são
pequenos e imaturos necessitando crescer. São fracos e vulneráveis. Alimentam-se só de leite ou papinhas. São
completamente dependentes e estão sempre recebendo ou demandando algo dos outros. Bebês não dão nada.
Só tomam. Só recebem. À medida que crescem, porém, os bebês se tornam mais independentes e dadivosos.
4. Novos crentes são também “bebês espirituais” e não há nisso nenhum problema uma vez que eles crescem
normalmente. Os “crentes carnais”, entretanto, permanecem bebês e não crescem, o que é uma anomalia. É
contra esse tipo de comportamento que Paulo exorta os crentes de ontem e de hoje, em sua carta à igreja de
Corinto. Ele comenta que há crentes que nunca crescem e continuam a se alimentar apenas de leite infantil ao
invés de comerem alimento sólido. Os “crentes carnais” desdenham a doutrina e só ficam na superfície. Eles não
querem nenhuma dieta que requeira o estudo sistemático da Palavra de Deus.
5. “Crentes carnais” não se chamam eles mesmos de “carnais”, mas se veem e se denominam como sendo
“espirituais”. Em alguns casos, eles podem até ser erroneamente percebidos por outros como espirituais. Como
pode ser isso? A resposta é que muitas vezes usamos critérios errados para julgar o que é espiritualidade.
Normalmente, nosso julgamento é baseado em atos externos, que têm a aparência de espiritualidade. Mas Jesus
nos avisou sobre fazermos julgamentos baseados em aspectos externos (Lucas 16.15).
Conclusão
Somos crentes, cidadãos de um Reino que não é deste mundo, mas vivemos no mundo. Um dos maiores desafios
da vida cristã é exatamente viver essa ambiguidade. Como viver no mundo sem ser do mundo? Como ser cidadão
do Reino de Deus e viver os valores deste Reino estando cercado por valores do mundo? Não há como sermos
vitoriosos nessa luta por nós mesmos. O que a Palavra de Deus nos ensina é que a vitória só será possível à medida
que deixarmos o Espírito Santo ocupar cada vez mais o espaço da nossa vontade e de nossas decisões. Ele deve
nos preencher por completo, dirigindo a nossa vida inteiramente, tanto nos assuntos da igreja, como da família,
do trabalho ou da escola. Só assim, seremos mais do que vencedores por Cristo Jesus.
Estudo 05 – “O ESPÍRITO SANTO NO ATO DA CONVERSÃO”
Revista Compromisso – estudosmec@pibrj.org.br - Elaborado por: Lincoln A. A. Oliveira
Texto Base: Romanos 8.1-39; João 15.26; 16.7-14; I João 5.8
Texto áureo: Romanos 8:9
1. Introdução
A Bíblia descreve o Espírito Santo (ES) como Alguém muito ativo na salvação do ser humano. Na verdade, o Espírito
é indispensável para a salvação de qualquer pessoa. Em termos de salvação, o envolvimento do ES pode ser
dividido em três grupos de ações: antes da conversão, na conversão e após a conversão.
b. As ações do ES na conversão
Quando a pessoa vem ao mundo, nasce e cresce, ela se mantém naturalmente afastada de Deus. Para ela viver
em harmonia com o Pai Celeste, o Novo Testamento afirma que a pessoa precisa ser salva. Mas salva de que?
Salva de permanecer eternamente afastada de Deus. A regeneração é o ato inicial da salvação em que Deus faz
daquela pessoa, uma nova criatura, espiritualmente falando. A pessoa afastada e perdida, recebe perdão de seus
pecados e o dom do ES. Isso a transforma e lhe dá a oportunidade de passar a eternidade na presença de Deus.
Essa nova realidade, que resulta em uma mudança, é realizada pelo ES. O verso principal que apoia isso encontra-
se na carta de Paulo a Tito 3.5. "Ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo" (Tito
3.5).
A palavra aqui, sinaliza para a necessidade do crente permitir que sua vontade e ações sejam controladas pelo ES
e não pela sua própria vontade, ou pela ação de coisas externas, representadas pelo vinho. Ligado à essa questão
de ser preenchido pelo Espírito, em termos de vontade, está a possibilidade de receber poder e ser capacitado,
também pelo ES, para o viver diário e para o serviço cristão. É por conta desse poder do ES, que é possível aos
cristãos viverem vidas obedientes a Deus.
3. Conclusão
Finalizando, os cristãos não devem ter medo do ES, mas sim olhar para o Espírito como fonte de orientação e
força espiritual. Como cristãos, devemos ser eternamente gratos pelo ES ser nosso Ajudador permanente, pois
Ele nos capacita a vivermos a vida cristã. Ele deve ser respeitado, seguido e estimado.
O ministério do ES não se resume ao aspecto da salvação ou da conversão, mas abrange todas as áreas da vida
cristã. É Ele quem nos ajuda a conhecer a vontade de Deus e a subordinar a nossa vontade à Dele. É Ele quem nos
capacita para sermos usados por Deus para os propósitos e desafios que Ele coloca para nós. É Ele quem nos
ensina e instrui, nos consola e nos convence de nossos erros e pecados. É Ele quem nos ajuda a perdoar e amar
ao nosso próximo. É Ele quem intercede por nós junto ao trono do Pai. E finalmente, é Ele quem pode estar
conosco sempre. Que você possa ter a bênção da presença do ES no momento da sua conversão, e a presença
Dele, de forma constante e atuante, em todos os momentos de sua vida.
1. Introdução
Quando Jesus é preso e crucificado seus discípulos, antes sempre confiantes com a presença do Mestre, se
dispersam. Num primeiro momento, eles se mostram atemorizados, desnorteados e frustrados. Alguma coisa
teria que acontecer para que eles voltassem a ter a coragem e o poder necessários para levarem adiante a missão
que Jesus lhes deixara. O fato de Jesus ter ressuscitado foi um primeiro fator radicalmente transformador na vida
daqueles discípulos. Passados aqueles dias trágicos, uma segunda coisa acontece, que transformaria aqueles
homens atemorizados e fugitivos em homens de grande coragem. A chegada e a presença do Espírito iria dar-lhes
capacitação e poder para seguirem realizando o que Jesus lhe comissionara.
i. Capacidade para anunciar e comunicar o Evangelho: Atos 2.2-8 nos ensina que o ES concede a capacidade de
comunicar as verdades de Deus. No texto em questão, estrangeiros puderam ouvir o Evangelho em sua própria
língua, sem a necessidade de um intérprete.
ii. Coragem: Em Atos 4.8 Pedro e João, presos perante o Sinédrio por conta do Evangelho que anunciavam, são
chamados a se defender e são ouvidos.
iii. Sabedoria: Em Atos 6.3 vamos encontrar o episódio da escolha dos primeiros diáconos. Homens de boa
reputação, cheios do ES e de sabedoria, foram separados para servir à igreja. Era necessário que eles fossem
capacitados pelo ES com o dom da sabedoria para que pudessem discernir e resolver as questões administrativas
que começavam a surgir na igreja.
iv. Poder para suportar a perseguição: Estevão, um daqueles primeiros diáconos, tornou-se o primeiro mártir do
Cristianismo. Apedrejado em público, sua reação foi de fé e coragem diante da morte. Ele sabia que mesmo tendo
o seu corpo ferido e esmagado mortalmente pelas pedras, ele continuaria vivendo ao lado do Senhor.
v. Autoridade: São inúmeras as passagens em que encontramos o ES concedendo autoridade a um crente para
que ele decida ou resolva alguma questão.
vi. Alegria nas dificuldades: “Os discípulos, porém, estavam cheios de alegria e do ES” (Atos 13.52).
ii. O segundo sinal é quando conseguimos enxergar desafios fora da igreja e agir
Os apóstolos pretendiam ir ao templo orar e o coxo queria uma esmola. Diariamente ele era levado para uma das
portas do templo para pedir esmolas. Ele era coxo de nascença e tinha mais de 40 anos. O interessante é que a
cura desse homem vai ensejar um ajuntamento de pessoas e uma oportunidade para Pedro fazer um segundo
discurso marcante, após Pentecostes. Nem a cura nem o discurso haviam sido planejados pelos apóstolos ou pelo
coxo. Mas havia um plano de Deus que ninguém conhecia e que se realizaria no momento adequado.
iii. Nem sempre ouro ou prata é o que vai mudar a vida de alguém
O texto nos diz que Pedro segurou a mão do coxo e o ajudou a se levantar. Você gostaria de ver o ES se movendo?
Não se preocupe em contar quantas línguas a pessoa fala ou quantos aleluias proclama, mas sim, quantas pessoas
ela toca, encoraja, influencia, ajuda, se importa, e estende a mão. Podemos não nos deparar com uma pessoa que
perdeu sua mobilidade, como aquele coxo, mas poderemos estar cercados de pessoas que perderam alguma coisa
na vida, e precisam de nosso olhar e de nossa mão estendida para levantá-las.
4. Conclusão
O ES pode se manifestar em um culto dentro da igreja? Claro que sim. Pode se manifestar fora da igreja? Claro
que sim. O milagre de Atos 3 foi um exemplo disso. O evento atraiu uma grande multidão criando um ambiente
propício para Pedro falar do poder do evangelho para transformar pessoas. Finalizaria perguntando se as
manifestações do ES mais importantes são aquelas no culto. Ousaria responder dizendo que talvez haja mais
manifestações do ES fora da igreja, na vida dos crentes, do que em muitos cultos. Se essas manifestações fora da
igreja, não estão ocorrendo, deveriam ocorrer, pois é isso que a Bíblia nos ensina.
1. Introdução
O batismo no Espírito Santo é uma promessa que congrega todos os chamados pelo Senhor (Atos 2.39). É uma
experiência extraordinária com Deus por meio do seu Filho Jesus Cristo. Uma experiência pessoal de fé “Todos
ficaram cheios do Espírito Santo” (Atos 2.4). O segundo capítulo de Atos dos apóstolos revela que os crentes que
receberam o Espírito Santo foram lavados e remidos no sangue do Cordeiro (Atos 8.14-19; 9.17,18; 19.1-7).
Atos 3-8: Pedro e João curam um homem coxo de nascença, o que os levou a prisão por curarem em nome de
Jesus. Depois de argumentarem com o Sinédrio foram liberados da prisão. Os apóstolos sentindo a carga pesada
das atividades, com o próprio crescimento rápido da Igreja, solicitaram a incorporação de sete homens para ajudá-
los no trabalho, instituindo-se assim o diaconato. Alguns membros da sinagoga dos Libertos, dos cireneus, dos
alexandrinos, e dos da Cilícia e Ásia, discutiam com Estevão. Por não conseguirem suportar a sua sabedoria na
argumentação, subornaram pessoas para darem falso testemunho a seu respeito sobre o Templo e a Lei judaica.
Durante o julgamento o condenaram à morte por apedrejamento. Foi iniciada uma grande perseguição em
Jerusalém contra os apóstolos. Filipe foi destacado para pregar em Samaria e em outra ocasião foi enviado pelo
Espírito Santo para apresentar o evangelho ao eunuco, que se converteu e se batizou.
Atos 9-12: Saulo um dos principais perseguidores dos cristãos é convertido no caminho de Damasco. Pedro no
mesmo período aprende que deveria apresentar o evangelho também aos gentios. Durante a perseguição dos
convertidos ao evangelho, o rei Herodes Agripa I condenou a Tiago, o irmão de João, à morte por decapitação.
Pedro a seguir também foi preso, mas foi libertado por um anjo; os guardas foram condenados em seu lugar, pois
não souberam explicar como ele havia sumido da prisão. Herodes Agripa I que o condenou, em outra ocasião
morreu sendo comido por vermes.
Atos 13-15: Saulo e Barnabé são separados pelo Espírito Santo como missionários e viajam a Chipre. Lá realizaram
conversão do Procônsul. Saulo já denominado como Paulo, dá testemunho na sinagoga em Antioquia e depois
também pregou aos gentios, pois o povo da cidade também queria ouvi-los. Paulo e Barnabé pregaram em Icônio,
mas saíram fugidos dessa cidade, indo a Listra e a Derbe. Em Listra curaram um coxo e tiveram
dificuldades para não receberem sacrifícios em suas homenagens, pois foram vistos com se fossem deuses.
Os judeus de Antioquia e de Icônio seguiram seus passos e chegaram à Listra, onde incitaram o povo contra Paulo
e Barnabé. Foram apedrejados e até considerados como mortos, mas foram resgatados e protegidos
pelos já convertidos de Listra e no outro dia seguiram para Derbe. Após terem feito muitos discípulos em Derbe,
voltaram para Listra, Icônio e à Antioquia. Em Antioquia fizeram um relato sobre todas as viagens, pois por nessa
Igreja haviam sido comissionados. Paulo e Barnabé observando os problemas que estavam sendo levantados
pelos judeus sobre a circuncisão e a salvação, resolveram propor uma reunião com a Igreja de
Jerusalém.
Atos 16-20:
Paulo e Silas partiram para uma viagem missionária, haviam definido uma direção, mas em Trôade foram
redirecionados pelo Espírito Santo, que lhes indicou que deveriam passar à Macedônia. Percorreram as cidades
chegando a Atenas, a Filipos e a Corinto. A viagem incluiu Éfeso, Beréia. Foram viagens com completa direção do
Espírito Santo, que resultaram no estabelecimento de Igrejas, motivaram as Cartas de Paulo e foram responsá-
veis pela divulgação do evangelho, conforme o mandamento de Jesus Cristo. Durante estas viagens o jovem
Timóteo, junto com Erasto, recebeu a missão de visitar a Macedônia.
Atos 21-28: Paulo retornou a Jerusalém, mas sabia que o ambiente lhe seria hostil. Durante as celebrações no
Templo, Paulo foi hostilizado pelos judeus que vinham das terras onde pregara e ocasionaram a sua prisão. De
Jerusalém fora encaminhado para Cesareia, onde ficou por quase dois anos à espera de julgamento ou de
encaminhamento para Roma, para ser julgado por César.
TEXTO BÍBLICO PARA CONCLUIR - Atos 1.4-8: O poder do Espírito que se manifesta
Jesus ordenou-lhes que se mantivessem em Jerusalém, pois ali receberiam o Espírito Santo. Sabemos hoje,
como já foi comentado, que até a forma com que ocorreu este ato, foi fundamental para a atração de pessoas e
a conversão de muitos. Para seguir a Jesus é fundamental o seguirmos, atendendo a cada orientação de
forma detalhada.
1. Introdução
“...enchei-vos do Espírito” (Efésios 5:18). Sendo crentes em Cristo, recebemos a graça da salvação eterna e, com
ela, a bênção da presença do Santo Espírito de Deus em nós, de forma permanente. Isso nos leva a ter em mente
que o Espírito Santo não é um visitante ocasional, que vem, se retira, retorna e assim acontece,
alternadamente. Não. Ele veio para ficar e fazer em nós morada, cumprimento da promessa feita por Jesus em
João 14:16 e 17, reiterado na Bíblia em 1 Coríntios 6:19, texto que nos adverte de que somos templo do Espírito
Santo, que em nós habita, proveniente de Deus. Assim, encher-nos do Espírito não significa receber uma nova
bênção, diferente daquela que já nos foi concedida no momento de nossa conversão a Cristo, mas sim preservar
ou retomar, em todas as áreas da vida, a influência e o domínio exercidos por Alguém que já se encontra dentro
de nós. Conhecer mais para melhor viver essa experiência espiritual em nossa caminhada cristã é o que estamos
buscando com o estudo sobre A Plenitude do Espírito Santo.
2. Desenvolvimento
Inicialmente, precisamos compreender que estar cheio do Espírito é uma ordem divina. O texto bíblico apresenta
o verbo no imperativo: enchei-vos. Assim considerado, não estar cheio do Espírito, além de nos tornar
incompletos nesse quesito espiritual, caracteriza negligência, portanto pecado, em relação a um mandamento de
Deus, dirigido a todos os cristãos, de todos os tempos, em qualquer lugar e ocasião que se encontrem. É de se
notar que, diferente do modo como o Espírito Santo nos foi concedido por Deus, sendo Ele mesmo uma dádiva
divina, o processo que leva o cristão a estar cheio do Espírito envolve a participação humana. Há responsabilidade,
correspondência e ações necessárias de nossa parte para que sejamos crentes continuamente cheios do Espírito.
O primeiro passo é, sem dúvida, renunciar ao pecado, seguindo o ensino de Romanos 6:11: “Assim também vós
considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus”. O Espírito de Deus que em nós habita
é santo e sua obra em nossa vida será sempre em direção à santidade.
Os versos seguintes a Efésios 5:18 nos apresentam algumas ações que, ao mesmo tempo em que servem como
evidências de um cristão cheio do Espírito Santo, funcionam também como meios para a obtenção desse nível
espiritual desejado. São práticas que se referem ao exercício da Palavra de Deus, à adoração ao Senhor, à
gratidão a Deus e à comunhão entre os crentes. Assim nos ensinam a fazer os versos de 19 a 21:
1. Introdução
Quando o homem se aproxima de Deus e se compromete em cumprir a sua santa vontade, recebe habilidades
práticas que cooperam na edificação da sua igreja. Esse é o objetivo dos dons, o aperfeiçoamento dos santos para
a edificação do Corpo de Cristo (Ef 4.12).
Para fazer parte do Corpo de Cristo é preciso viver uma vida exemplar.
2. Desenvolvimento
ACLARANDO O SIGNIFICADO DE DONS ESPIRITUAIS
Os dons são aptidões (habilidades) concedidas por Deus, aos crentes, por meio do Espírito Santo, para auxílio na
propagação do evangelho de Jesus Cristo e na edificação da igreja. Os dons são listados nas Cartas escritas pelo
apóstolo Paulo: 1Coríntios 12, (7) a manifestação é concedida a cada um visando a um fim proveitoso; aos
Romanos 12 (4 e 5) o corpo é formado por muitos membros com diferentes funções e na carta aos Efésios 4, (1 a
6) nos quais descreve a unidade pelo amor.
1. Introdução
A Primeira Carta aos Coríntios teve o objetivo de advertir sobre os problemas e os costumes, que a igreja estava
vivenciando. As divisões e contendas (1.10,11), espírito mundano (3.3), imoralidade sexual e prostituição
(5.1;6.16, 7.2), idolatria (10.14-20,21), glutonaria e egoísmo (11.21, 22, 33, 34), ignorância e confusão quanto aos
dons espirituais, incluindo o dom de línguas (12.1,2,7-31).
2. Desenvolvimento
COMO DESCOBRIR OS DONS ESPIRITUAIS EM MINHA VIDA?
Os dons podem estar facilmente perceptíveis ou não. No versículo 1Co 12.31 tem-se: “Portanto, procurai com
zelo os melhores dons e eu vos mostrarei um caminho mais excelente”. Devemos procurar o dom que esteja em
acordo com as nossas habilidades, mas sobretudo conforme a vontade de Deus. O dom será útil para a igreja e
não deve servir à nossa promoção pessoal.
DONS
Capacidades e habilidades concedidas a todos os crentes para o seu desempenho no serviço cristão:
a) Romanos 12 – Paulo revela que os crentes são um só corpo em Cristo, que andam neste mundo em fé e pela
fé servindo uns aos outros na congregação dos santos. Nesta parte da Carta aos Romanos a ênfase é nos dons da
profecia, do ensino, da exortação, da regra e da misericórdia.
b) 1Coríntions 12 e 14 – Nestes textos Paulo parece responder a igreja de Corinto, ou mesmo esclarecer aquilo
que soubera. Os dons tinham e tem o objetivo de preparar a igreja para a unidade e a volta de Jesus. Paulo
esclarece também sobre a importância de cada dom.
1Coríntios 12.1-31 – Esta carta aos coríntios foi escrita para, principalmente, combater a rebeldia, as divisões e a
falta de amor que tinham sido causadas pelo orgulho e pela presunção nessa igreja.
No versículo 14.1 Paulo estimula que sigam o amor para procurar os dons, de forma muito ardente. Os dons não
podem ser distribuídos ou repartidos entre os irmãos, mas precisam ser buscados com oração.
c) Efésios 4 – Paulo exorta os cristãos aos seus deveres, com união e articulação perfeita entre os membros, para
a busca do homem perfeito no Corpo de Cristo. Em Efésios 4.16 há uma explicação sobre isto.
d) João 4.24 – O apóstolo João nos ensinou que “Deus é espírito; e importa que o adoremos em espírito e em
verdade”.
A HUMILDADE NO USO DOS DONS
O texto de Romanos 12.1-8 trata das virtudes da humildade e da obediência na busca da vida plena no Espírito
Santo. A humildade deve ser a base da vida cristã, sólida e duradoura. O nosso Mestre Jesus é o Mestre da
humildade, pois veio ao mundo na forma de servo. “[...] que, existindo em forma de Deus, não considerou o fato
de ser igual a Deus algo a que devesse se apegar, mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a forma
de servo e fazendo-se semelhante aos homens. Assim, na forma de homem, humilhou a si mesmo, sendo
obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2.6-8).
3. Conclusão
No estudo observamos que os dons são diversos, mas devem ser frutos de busca com muita oração para que
possamos os identificar e usar. Os dons são para o serviço do reino de Deus, por isso devemos seguir com amor e
zelo na procura e no uso dos dons espirituais.
Os frutos são normalmente colhidos pelo que semeia, por isto é fundamental semearmos para o Espírito Santo,
pois assim colheremos a vida eterna.
2. Desenvolvimento
Gálatas 5 e o ensino de Paulo
Os mestres judeus legalistas da Galácia estavam incitando os crentes a seguirem pela Lei Judaica, devendo
iniciarem pela circuncisão (Gl 6.12,13). Era uma estratégia do mal para prejudicar a vida entre os cristãos e a
evangelização. A Lei e todos os preceitos estabelecidos pelos mestres judeus compõe um caminho de obstáculos
de impossível transposição (Rm 3.10-18). O caminho a verdade e a vida é Jesus, caminho que pode ser trilhado se
aceitarmos a graça da salvação, pelo sacrifício da morte de Jesus para nos redimir de todos os nossos pecados.
Paulo mostrou que as obras da carne (Gl 5.16,18,22,23), ou as instigações do maligno (Mt 16.23; At 5.3), se
contrapõe às obras do Espírito Santo ou aquelas realizadas pelo espírito humano regenerado. Jesus com o ensino
da videira (Jo 15.1-5) nos mostra que para produzirmos frutos é preciso que estejamos ligados a Jesus, pois sem
Ele nada podemos fazer.
Os dons são o nosso potencial, as nossas habilidades, enquanto os frutos são os resultados de nossa dedicação e
trabalho ao Reino de Deus. O fato de possuir dom, não nos torna espirituais, pois na igreja de Corinto (1Co 1.7)
todos possuíam dons. A forma de proceder nos torna carnais (1Co 3.1,3) ou espirituais. Em 1Co 12.8-10 é feita
uma apresentação de nove dons, percebendo-se uma classificação dos dons espirituais.
A natureza pecaminosa produz concupiscência, luxúria, desejos descontrolados e paixões impuras (2Pe 2.10). A
Bíblia nos ensina que a concupiscência não procede de Deus (1Jo 2.16). A cobiça é uma forma de cometer diversos
pecados, que transtornam a vida de quem a teve, como potencialmente pode causar danos a muitos. O primeiro
casal, Adão e Eva, foi motivado pela cobiça e trouxe imensas e terríveis consequências para a humanidade (Gn
3.6). A cobiça de Acã o levou à morte (Js 7.21). Paulo nos orientou em Gálatas 5.17, no embate entre a carne e o
espírito, para que não percamos o controle.
3. Considerações
Neste estudo aprendemos a crer ou fortalecemos a nossa crença que é Deus quem distribui livremente os dons.
Que os dons não são limitados a uma lista. O poder de Deus é ilimitado, mas devemos estar preparados e
disponíveis para receber cada dom que nos seja entregue.
Os dons espirituais estão ativos e disponíveis para a igreja do Senhor Jesus Cristo, para a edificação dos santos e
isto não morreu no tempo dos apóstolos.
É necessário que cada crente esteja vigilante, para que a busca pela santidade e de uma vida em oração prevaleça
à vontade da carne.
Gálatas 5.22-26 – Fruto do Espírito – O que o Espírito produz na pessoa é a salvação, que se apresenta com as
características do fruto do Espírito. Uma característica do salvo é que apresenta de forma espontânea os frutos
do espírito, que são: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, amabilidade e domínio
próprio.
1. Introdução
A mensagem inicia com um alerta de Jesus Cristo sobre os falsos profetas e sua orientação para a observação dos
frutos, pois cada um será reconhecido por seus frutos. O Espírito Santo produz frutos na vida do crente que são:
o amor, a alegria, a paz, a paciência, a amabilidade, a bondade, a fidelidade, a modéstia e o autodomínio. Como
viver com estes frutos deve ser a busca prática de vida do crente.
2. Desenvolvimento
A MANIFESTAÇÃO DOS FRUTOS NA VIDA DO CRENTE
Os frutos na vida do crente é que fazem diferença no meio onde vivem ou passam. Na passagem de 2Coríntios
2.15 o crente em Cristo é comparado a um aroma sendo bem percebido por onde passa. O crente é agradável a
qualquer distância e deve frutificar na sua vida familiar, conjugal, ministerial e profissional.
3. Considerações
O Espírito Santo é um espírito de união, que se manifesta entre irmãos e em uma igreja. A santificação da igreja,
torna-a viva e frutifica o dom da comunhão. O ensino da Palavra à igreja e aos crentes permite que sejam
enfrentadas as artimanhas do mal.
Colossenses 4.2-6: Oração, instrumento indispensável para promover e exercer os dons por meio do fruto do
Espírito Santo – A mensagem é para perseverarmos na oração e mantermos ações de graças. Pedir e agradecer,
para que a comunhão com Deus seja mantida. As nossas palavras e ações devem ser bem temperadas e ter
sabedoria, para que as oportunidades de apresentar o evangelho sejam aproveitadas.
1. Introdução
O salvo pertence a Deus e seu corpo é habitação do Espírito Santo (I Coríntios 6.19). Tendo o Espírito Santo como
conselheiro, consolador e guia, o salvo realiza as tarefas que Jesus Cristo executaria no seu ministério, hoje por
meio da igreja.
2. Desenvolvimento
COMO PODEMOS SENTIR A PRESENÇA DO ESPÍRITO SANTO?
Sabemos que o Espírito Santo “testifica do Pai e do Filho”. Ele revela e ensina a verdade de todas as coisas.
Somente mantemos esta comunicação privilegiada pelo poder do Espírito Santo e essa comunicação nos é
garantida pela salvação.
Pela Palavra de Deus sabemos que o Espírito Santo participa de nossas vidas. Todos os crentes, nascidos de novo,
são habitados pelo Espírito Santo, logo é esperado que sejam controlados. Se na caminhada e na luta o crente
estiver cheio do Espírito Santo, o Espírito Santo passa a ter controle de sua vida.
3. Considerações
Os pontos estudados ajudam ao crente a descobrir a obra do Espírito Santo. A vida comum com o Espírito Santo,
permite ao crente colher frutos no caminho da santificação (Rm 6.22; Gl 5.22), o que estimula a imitação a Cristo.
O acolhimento das bem-aventuranças, o estudo e a meditação da Palavra de Deus, a vida cristã consciente, a
oração individual, familiar e comunitária e a prática do ensino da Palavra de Deus, resultam na presença do
Espírito Santo em nossas vidas.