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PROFESSOR ELY SANTOS

ANGELOLOGIA 
ESTUDO DOS ANJOS
PARTE II
Alguém, no entanto, pode argumentar que Satanás, que se
manifestou como a serpente no jardim do Éden, é a primeira referência
bíblica a um anjo sobrenatural, porem no Éden, Satanás não parece
funcionar como um mensageiro benevolente enviado por Deus, com
características angelicais.

Assim, a palavra anjo geralmente identifica um ser sobrenatural que


como mensageiro desempenha um papel mediador entre Deus e os
seres humanos. 

Entretanto, devemos reconhecer desde o princípio que os anjos não


são mediadores da salvação - a Bíblia afirma que Cristo é o único
mediador neste sentido (1 Tm 2:5). Cristo reconcilia os seres humanos
com Deus e os faz filhos de Deus. 
A realidade da criação espiritual 

E experiência humana testemunha a existência de seres espirituais


as quais são dados os mais variados nomes: espíritos , deuses e
semideuses, gênios, heróis, demônios e tantos  outros
nomes. Porém é a Bíblia Sagrada que revela a verdade sobre o
mundo espiritual.
 Independente das ideias e fantasias mitológicas das religiões
mundo, a revelação aceitável no mundo religioso se encontra na
Bíblia.
OS ANJOS SÃO REAIS

O termo anjo aplica-se a todas as ordens dos espíritos criados por


Deus (Hb 1.14). Eles exercem atividades importantes no mundo
espiritual, mas não são independentes nessas atividades, pois as
fazem dentro dos limites a que foram criados. 
A Bíblia fala da manifestação dos anjos na obra da criação do mundo
físico (Jó 38.6,7)

                                                                                             Observamos: 
Estavam No Quando foram Na
presentes Nascimento servir ao ressurreição
quando  de Jesus  Senhor Jesus de Cristo
Moisés no deserto da Jesus
recebeu de (Lc 2.13) tentação
Deus as (Mt 28.2;
tábuas da Lei (Mt 4.11) Lc 24.4,5)

(Hb 2.2)
Sua manifestação é incorpórea, eles são seres espirituais e morais,
porque acima de tudo, são pessoas.
A realidade dos anjos se comprova mediante os atributos de
personalidades que eles demonstram falando, pensando, sentindo
e decidindo. Muitas das suas manifestações são feitas através de
formas materiais inexistentes. Entretanto, os demônios, que são
anjos caídos da graça de Deus, tomam para se incorporarem corpos
de pessoas vivas ou de animais, e por essas possessões materiais se
manifestam.
Os anjos de Deus não tomam outros corpos para se manifestarem,
mas tomam formas de pessoas humanas visíveis para fazerem
manifestos.
Existem Anjos bons e maus

Na criação original dos anjos, não houve essa classificação entre bons
e maus. A Bíblia declara que os anjos fora, criados no mesmo nível de
justiça bondade e santidade (2Pe 2.4; Jd 6)
O que define entre bons e maus é o fato de que foram criados como
seres morais com livre-arbítrio, e daí, a liberdade de escolha
consciente entre o bem e o mal. A queda de Lúcifer deve-se a esta
moral dos anjos (Is 14.28.12-19). A Bíblia fala acerca dos anjos que
pecaram contra o Criador e não guardam a sua dignidade (Jó 4.18-21;
2Pe 2.4).
Aos anjos que não pecaram e não seguiram Lúcifer, Deus os exaltou e
os confirmou em sua posição celestial, e para sempre estrão em sua
presença (Mt 18.10; 1 Tm 5.21)
A habitação dos anjos

Ao estudarmos as várias classes angelicais, entendemos que estas


são distintas por várias atividades e se manifestam no vastíssimo
espaço das "regiões celestiais". 
A Bíblia declara ainda que os anjos de Deus são organizados em
milícias espirituais que povoam os céus e são distribuídos em
distintas ordens e graus (Mt 26.53; Lc 2.13). 

Trata-se, portanto, de uma habitação numa dimensão celestial


A criação dos anjos
Após ter criado o céu e antes de ter criado a terra (Jó 38.4-7; Gn 1.1;
2.1). O céu não foi criado vazio, mais repleto de seres espirituais,
magnânimos, altamente santos, de diversas categorias e
hierarquias. Eles foram criados por Deus muito antes de qualquer
criatura viesse a terra

O número de Anjos
A Bíblia não nos da informação sobre o número total dos anjos, mas
diz claramente que eles formam um exército numeroso e poderoso.
A quantidade existente de anjos é única e incontável, porque desde
que foram criados não foram aumentados nem diminuídos, Eles não
procriam e foram criados de uma vez pelo poder da Palavra de Deus.
São herdeiros de Deus

Aquele que têm Jesus como Senhor de suas vidas, experimentaram a
redenção devido a fé nEle. 
Por isso são chamados "herdeiros de de Deus" - "Ora, se somos filhos,
somos tabém herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele
sofremos, para que também com ele sejamos glorificados" (Rm 8.17) 
Os anjos permanecem fiéis, não compartilham de nosso estado de
pecado, nem nossa necessidade de redenção. Os anjos, que não são
co-herdeiros, deverão pôr-se de lado, quando os crentes receberem
suas recompensas eternas. Entretanto, os anjos de Deus jamais
perderão sua magnificência original, bem como manterão uma
privilegiada posição na criação divina.
Não podem atestar salvação

Os anjos não podem atestar a salvação pela graça, através da fé.
Justamente por não terem pecado, a salvação redentora não tem
sentido para eles mesmos, embora eles se alegrem pela salvação
dos homens (Lc 15.10)
Os anjos anseiam por compreender mais das coisas do Evangelho
(1Pe 1.12). Eles não têm uma compreensão total, por não terem
experimentado pessoalmente a salvação. Seria o mesmo que
alguém falar sobre casamento não tendo experimentado
pessoalmente a vida de casado (exemplos de solteiros darem
palestra para casado)
Nada indica que o Espírito Santo habite em anjos 

Quando alguém se converte pelo evangelho de Cristo, a Bíblia nos diz
que ele é selado com a presença do Espírito Santo (Ef 1.13-14). Assim,
uma vez que Deus os tenha declarado justos, Ele se empenha num
processo de santificação, para que o testemunho do Evangelho
naquela vida, seja cada vez mais eficaz.
O Espírito Santo apenas guia e orienta aos crentes, mas faz uma obra
em seus corações, para que se tornem santos como Cristo. Os anjos
não necessitam do auxílio do Espírito Santos para tornarem-se
santos, pois tem uma relação de obediência contínua a Ele, se não
fossem santos, não conseguiriam viver na presença de Deus
Conhecimento, Poder e tempo de Vida

Os anjos são seres pessoais, dotados de inteligência e vontade. Em
2Samuel 14.20 é mencionado a "sabedoria de um anjo" e no v 17
que o "anjo de Deus discerne entre o bem e o mal".
O conhecimento que eles têm é obviamente maior do que os dos
homens, pois convivem com o próprio Deus, armazenando
conhecimento de centenas de anos, não só da terra, mas de todo o
universo.
Por mais vasto que seja o conhecimento, podemos estar certos de
que não são oniscientes. Jesus referindo-se á sua segunda vinda,
disse que nem os anjos sabem (Mc 13.32).
Pedro diz que o Evangelho e a Salvação são assuntos que os anjos 
Anelam perscutar (1Pe 1.12). Entretanto, os anjos, provavelmente
sabem coisas a nosso respeito que não imaginaríamos que
soubessem. Isso, devido a capacidade de não serem vistos, e de
lutarem a nosso favor, contra reino das trevas, nas regiões celestes.
Os anjos desfrutam de um poder muito maior que o dos homens,
entretanto, não são onipotentes. Paulo em 2Tessalonicenses 1.7
refere-se aos poderosos anjos de Deus.
João nos dia em apocalipse 20.1-3 que um anjo virá do céu com uma
grande correntes na mão, amarrará a Satanás e o lançará no
abismo. 
Lucas nos diz que os anjos não morrem (Lc 20.36). Isto determina
uma existência milenar, mas não eterna. O eterno não tem princípio,
pois foram criados.
Visíveis ou Invisíveis

A Bíblia assinala que os anjos, mais comumente, são invisíveis aos
homens, pelo fato de serem espíritos (Hb 1.13-14). Entretanto, em
muitas partes das Escrituras, encontramos anjos que se tornam visíveis.
Quando ocorre a visibilidade podem ter a aparência humana, por
exemplo: anjos em Sodoma, foram confundidos com homens 
(Gn 19.1-5); os anjos são chamados de varões vestidos de brancos (At
1.10-11) - as vestes brancas são características de anjos, conforme João
20.12. Mas quando os anjos estão visíveis, o normal é vermos que os
homens ficam  assombrados e aturdidos com a magnitude de suas
feições angelicais, por vezes brilhante como relâmpago (Mt 20.2-3)
É um exército e não uma raça 

As Escrituras ensinam que o casamento não é da ordem ou do plano
de Deus para os anjos, portanto, não se caracteriza uma raçã. No AT
por cinco vezes os anjos são chamados "filhos de Deus", mas nunca
lemos a respeito dos "filhos de Deus". 
Os anjos sempre são descritos como varões, porém na realidade não
tem sexo, não propagam sua espécie.
Várias passagens das Escrituras indicam que há um número muito
grande de anjos, e são repetidamente mencionados como um
exército do céu ou de Deus. No Getsêmani, Jesus disse a um discípulo
que queria defendê-los dos que vieram prendê-lo (Mt 26.53)
São seres racionais morais e imortais

Aos anjos são atribuídos características pessoais, são inteligentes
dotados de vontade e atividade. O fato de que são seres inteligentes
parece inferir-se imediatamente do fato de que são espíritos.
Embora não sejam oniscientes, são superiores aos homens em
conhecimento e por ter natureza moral estão sob obrigação moral;
são recompensados pela obediência e punidos pela desobediência.
A Bíblia fala dos anjos que permanecerem leais como "santos
anjos", e retrata os que caíram como mentirosos e pecadores . Os
homens podem morrer, mas os anjos são seres imortais (Lc 20.34-
36). Significa que eles não estão sujeitos á dissolução, ou putrefação
orgânica, visto que seus corpos são imateriais.
A imortalidade deriva da pura espiritualidade.
A imortalidade dos anjos está ligada ao sentido de que os anjos bons
não estão sujeitos a morte, além de serem dotados de poder
formando o exército de Deus, uma hoste de heróis poderoros,
sempre prontos para fazer o que o Senhor mandar, enquanto que os
anjos maus formam os exércitos de Satanás empenhados em
destruir a obra do Senhor.
Ilustrações do poder de um anjo são encontrados na libertação dos
apóstolos da prisão (At 12.7) e no rolar da pedra de mais de 4
toneladas de fechou o Túmulo de JESUS.
Anjos são seres poderosos

O salmista descreveu como "valorosos em poder" que executam as
ordens de Deus e Lhe obedecem (Sl 103.20). Quando os pais de Sansão
levantaram um altar ao Senhor, um anjo desceu sobre as chamas do
altar sem sofrer qualquer dano (Jz 13.19,20)

Um só anjo:
• Matou 185 mil soldados do exército de Assírio (Is 37.36)
• Destruiu com fogo as cidades de Sodoma e Gomorra (Gn 19.1-29)
• Removeu a pedra do sepulcro onde Jeus foi sepultado (Mt 28.2)

Embora os anjos tenham poderes, eles são seres limitados (Gn 19.13;
2SM 24.16; Ap 18.1,21)
Anjos são seres pessoais

Na experiência com os homens, os anjos falam, orientam, ouvem e
determinam.
A Bíblia dá a entender que os anjos possuem uma inteligência
superior á dos homens, mas não igual ou superior ao de Deus (2Sm
14.20; 1Pe 1.12).
Dotados de sentimentos, anjos podem experimentar emoções
quando rendem cultos a Deus (Sl 148.2). Eles conhecem suas
limitações e se contentam com tudo o que fazem (Mt 24.36)
O PROPÓSITO DA CRIAÇÃO DOS ANJOS

PARA ADORAREM (Hb 1:6)

PARA CUMPRIREM OS PROPÓSITOS DE DEUS (Hb 1.14)

ARCANJO - PROTEÇÃO DE ISRAEL (Dn 12:1)

SERAFINS – SE PREOCUPAM COM


SER A ADORAÇÃO (Is 6:2-7)

q
QUERUBINS – GUARDAM O TRONO DE DEUS (Ez 10.1-4)

As diferentes ordens – assistem a Deus em sua obra soberana


(Cl 1.16; 2.10; Ef 1.21; 3.10)
PARTE III
I - DOUTRINA SECULAR ACERCA DOS ANJOS 

Histórias nas sociedades 

Histórias seculares, histórias religiosas e a arqueologia mostram que 


quase todas as culturas do mundo aceitam a existência de seres 
sobrenaturais. Muitas sociedades não faziam nenhuma distinção entre
Seres bons e maus. Os egípcios antigos acreditavam que seres 
sobrenaturais controlavam todas as fases da vida. 
O mesmo acontecia na Pérsia, Babilônia e Índia. Apesar de ser uma
cultura inteiramente voltada para a filosofia e idéias humanísticas,
os gregos antigos acreditavam em espíritos, e a adoração dos mesmos 
Fazia parte de sua vida diária. 
Os romanos absorveram grande parte de outras religi​ões em sua
própria, isto é, ​eles faziam isso quando as outras religiões eram po​
liteístas. Eles simplesmente ​acrescentavam deuses ao seu
panteão. Geddes MacGreg​or escreveu no seu livro ​(Anjos, Ministros da
Graça): “...da Escandinávia ao​Irã, da Irlanda à América do ​Sul, o folclore
popular é repleto de alusões a espí​ritos tão elementares...que foram ​
trazidos do folclore antigo dos celtas, escandinavo​s, teutônicos e outras
culturas”. ​
Mesmo nas culturas mais orientais, como da China, J​apão e Coréia, anjos
e/ou ​demônios eram parte integrante de suas religiões, e​mbora muitas
vezes esses ​seres fossem chamados deuses. No extremo oriente, o​s
espíritos eram ​considerados como seres humanos mortos resultando n​a
adoração de ancestrais ​e mesmo na adoração direta a anjos ou
demônios. ​
Os Anjos no decurso da história 

Nas tradições pagãs (algumas das quais influenciaram os judeus de


tempos posteriores), os anjos eram, às vezes, considerados divinos, e
outras vezes, fenômenos naturais. Eram seres que faziam boas ações em
favor das pessoas, ou eram as próprias pessoas que praticavam o bem;
tal confusão está refletida no fato de que tanto a palavra hebraica
“mal'ãkh”, quanto a grega “angelos” têm dois Sentidos. O significado
básico de cada uma delas é “mensageiro”. Mas este mensageiro,
(dependendo do contexto) pode ser um mensageiro humano comum, ou
um mensageiro celestial, um anjo. Alguns, com base na teoria da evolução,
fazem a idéia de anjos remontar ao início da civilização. “O conceito de
anjos pode ter evoluído dos tempos pré-históricos quando, então, os seres
humanos primitivos emergiram das cavernas e começaram a erguer os
olhos aos céus... 
A voz de Deus já não era a rosnada da floresta, mas o entrondo do
céu".Segundo  essa teoria, desenvolveu-se
um conceito de anjos que servissem à humanidade como mediadores
 de Deus. O conhecimento genuíno dos anjos, no entanto, veio so​
mente através da Revelação Divina.​

Na visão da mitologia 

Posteriormente, os assírios e os gregos deram asas a alguns desses


seres semidivinos. Hermes tinha asas nos calcanhares. Eros, “o
espírito voador do amor apaixonado”, tinha asas afixadas aos
ombros. Num tom bastante divertido, os romanos inventaram
Cupido, “o deus do amor erótico”retratado como garoto brincalhão
que atirava flechas invisíveis  para encorajar romance
Platão (cerca ​de 427- 347 a.C.) também falava de “anjos da guarda​”.
As Escrituras Hebraicas atribuem nomes a somente dois anjos:
Gabriel, que i​luminou o entendimento de ​Daniel (Dn 9.21-27), e
o arcanjo Miguel, o protetor​ de Israel (Dn 12.1). ​
O livro apócrifo de Tobias (200-250 a.C.), porém, inventou um
arcanjo chamado Rafael que, repetidas vezes, ajudou Tobias em
situações difíceis. Realmente, só existe um arcanjo (anjo principal),
que é Miguel (Jd 9). Mais tarde, Filo (20 a.C. à 42 d.C.), o filósofo
judaico de Alexandria, no Egito, retratou os anjos como mediadores
entre Deus e a raça humana. Os anjos, criaturas
subordinadas, habitavam nos ares como “os servos dos poderes de
Deus. Eram almas incorpóreas sendo totalmente inteligentes em
tudo e possuindo pensamentos puros”. 
Aparência dos anjos

​ as histórias que se têm colecionado, há anjos com asas e outros


N
sem asas, anjos que se parecem com anjos e outros que se parecem
com seres humanos. Parece que os anjos que aparecem como
homens, e não como anjos, vão ter a aparência de quem estão
visitando. Em outras palavras, se o anjo que apareceu à mãe de
Sansão não se parecesse com um israelita, ela não teria chamado
filho de Deus, como sendo ele um profeta israelita (Jz 13.6). Se os
anjos que aparecem sem que se saiba que são anjos (Hb 13.2),
então aparecem aos chineses como chineses, aos africanos como
africanos, e a americanos como americanos. Isso significa que há 
anjos aparecendo como negros e brancos.
Suas asas

​ Bíblia não nos diz que anjos possuem asas. Esta idéia de asas vem
A
de um verso em Daniel onde está registrado que um anjo veio
voando rapidamente (Dn 9.21). Entretanto, como os anjos não se
movem no tempo e no espaço como nós, não sabemos se precisam
de asas para voar. Outras ordens de seres celestiais chamadas
querubins, serafins são descritas como possuindo asas (Ez 1.5-11;
1Rs 6.27). Na arte medieval, muitos anjos são desenhados com asas,
mas vieram da idéia da deusa grega Nike.  Portanto, creio que
muitos anjos não possuem asas. Eles são “espíritos puros”, não
compostos de matéria, mas compostos de essência e existência, de
ação e de potencialidade, escreveu Tomás de Aquino. 
Classificação dos anjos

​ Bíblia faz menção de anjos bons e anjos maus, embora ressalte


A
que todos os anjos foram originalmente criados bons e santos (Gn
1.31); tendo livre-arbítrio. Numerosos anjos participaram da
rebelião de Satanás contra Deus (Ez 28.12-17; Jd 6; Ap 12.9; Mt 4.10)
e abandonaram o seu estado original de graça, como servos de
Deus, e assim perderam o direito à sua posição celestial. 
O Anjo do Senhor 

Uma designação especial no Antigo Testamento é “O ANJO DO


SENHOR”. Podemos ler 60 ocorrências no Antigo Testamento, on
de sua aparição e autoridade o classifica de forma especial (Gn
16.11; 16.13; 18.2; 18.13-33; 22.11-18; 24.7; 31.11-13; 32.24-30;
Êx.3.2-6; Jz.2.1; 6.11-14; 13.21,22). 4.1.1. Sua identidade Existem
aqueles que acreditam que era simplesmente um anjo em missão 
especial representando Jeová 

a) Esta identificação fala de Jesus um anjo, que se assemelha à


doutrina mulçumana, mórmon e outras. 
b) Jesus tinha um anjo especial a quem chamava de “Meu anjo”,
enviado para “testificar acerca destas coisas” descrito em Ap 22.16.
Então Deus também poderia fazer uso de um anjo para missões
especiais ou comissioná-lo para tal. 

c) Em Mateus o anjo que aparece a Zacarias e Maria é chamado “O


Anjo do Senhor’ (Kurios), depois identificado como Gabriel.
“Kurios” é a palavra grega equivalente a Jeová, de acordo com o
dicionário expositivo de Vine. Como “Anjo do Senhor” Gabriel tinha
autoridade de agir e falar pelo Senhor, como já vimos. 
d) O Teólogo Hicks observa que as Escrituras ocasionalmente
atribuem as palavras de um anjo a Deus mesmo quando ele não é um
anjo de Jeová. Isso não deveria causar problemas, porque se um anjo
de Jeová é Deus ou o Seu anjo, ainda assim representa Deus
intervindo diretamente na vida dos homens.  

A Bíblia nos da a entender que os anjos de Deus se acham


organizados de forma hierárquica, isto é, numa forma de graduação,
de autoridade.

1)Um hierarquia especial de anjos.

A) São exércitos como seres alados para nos favorecer. Desde a


entrada do pecado no mundo, eles são enviados para dar assistência
 aos herdeiros da salvação. Eles se regozijam com a conversão de um
pecador, exercem vigilância protetora sobre os crentes com a
conversão de um pecador, exercem vigilância protetora sobre os
crentes (SI 91.11), protegem os pequeninos, estão presentes na igreja,
recebem aprendizagem das multiformes riquezas da graça de Deus e
encaminham os crentes ao seio de Abraão. A idéia de que alguns
deles servem de anjos da guarda de crentes individuais não tem apoio
nas Escrituras. Embora os anjos não constituam um organismo,
evidentemente são organizados de algum modo. Isto ocorre do fato
de que ao lado do nome geral “anjo”, a Bíblia emprega certos nomes
específicos para indicar classe de anjos. O termo grego “angelos”
(mensageiros) também e freqüentemente aplicado a homens. Não há
nas Escrituras um nome geral, especificamente distintivo, para todos
os seres espirituais. 
Eles são chamados filhos de Deus, espíritos, santos, vigilantes.
Contudo, há nomes específicos que indicam diferentes classes de
anjos. Ao que parece, a palavra “anjo” determina um termo geral,
relativo aos seres celestiais. Entretanto, além deste termo geral,
percebemos uma categoria chamada “anjos”, que em sua forma difere
de outras categorias, como a dos Serafins e a dos Querubins (feição de
rosto, asas, etc).
O único anjo mencionado pelo nome é Gabriel (“homem de Deus” ou
“Deus mostrou-se forte”). É um “Anjo Mensageiro”, destacado por
Deus para “Assuntos Especiais”, em Daniel 8.15-17 revela o futuro ao
interpretar uma visão (544 a.C.), em Daniel 9.21-22 dá entendimento e
instrução a Daniel (523 a.C.), em Lucas 1.13 e 19 anuncia o nascimento
de João Batista e em Lucas 1.26-27 anuncia o nascimento de Jesus. 
2. Querubins

 Essa classe de anjos criados por Deus se destaca pela ligação que
eles têm com o trono de Deus. A palavra querubim, no original
hebraico “querub”, tem o sentido de guardar, cobrir. Eles aparecem
pela primeira vez na Bíblia em Gênesis 3.24 no Jardim do Éden para
guardar a entrada oriental a fim de que o homem que havia pecado
contra o seu Criador não tivesse acesso ao caminho da árvore da
vida. O que aprendemos acerca dos querubins, que eles possuem
uma posição elevada na corte celestial e estão diretamente ligados
ao trono de Deus (ISm 4.4; 2Rs 19.15; SI 80.1; 99.1; Is 37.16). As
ligações dos querubins com o trono de Deus nos ensina que eles
guardam o acesso à presença de Deus.
Só nos é possível entrar no Santo dos Santos ou “Lugar Santíssimo”
com o sangue da aliança em nossas vidas (Hb 10.19-22). Como
demonstração dos seus poderes de majestade, em Ezequiel 1 e
Apocalipse 4 são representados simbolicamente como seres vivos
em várias formas. Mais do qué outras criaturas, eles foram
destinados a revelar o poder, a majestade e a glória de Deus, e a
defender a santidade de Deus no jardim do Éden, no tabernáculo, no
templo e na descida de Deus a terra. São protetores do trono de
Deus (SI 80.1; SI 99.1; Is 37.16). São tão velozes como o vento
(2Sm 22.11; Gn 3.24). Duas réplicas de querubins esculpidas em
madeira foram colocadas na cobertura da Arca (Nm 7.89). 
Também adornavam o Tabernáculo (Êx 26.1). E tinham grande
destaque no Templo de Salomão, com asas que se estendiam pela
largura do santuário (IRe 6.23-28). Estes “ornamentos” em forma de
querubins, foram orientados por Deus e certamente indicam a
importância destes anjos na proteção do Trono de Deus. A descrição
de Ezequiel era de seres com vários rostos, cheias de olhos e várias
asas e o trono de Deus está acima deles (Ez 1.5-14; 10.19-22). 

3. Serafins.

 A palavra no hebraico, tem uma raiz (,saraph) que quer dizer


consumir com fogo, e significa ardente, refulgente1 ou brilhante,
nobres ou afogueados.
Portanto, os Serafins são agentes de purificação pelo fogo. São zelosos
pela santidade (Is 6.1-7). Localizam-se acima do Trono de Deus (Is 6.1-
2). Parecem ter um ministério de adoração constante ao Senhor (Is
6.3), que abalava o lugar e o enchia de fumaça (Is 6.4). Diante da
atitude de humilhação de Isaías (considerando-se impuro, Is 6.5), um
dos Serafins o purifica com uma brasa do altar, retirando dele a
iniqüidade e informando que o seu pecado estava perdoado (Is6.6-7).
Esta classe de anjos aparece uma só vez na Bíblia em Isaías 6.1-7.
Nesta escritura, os serafins estão intimamente ligados ao serviço de
adoração e louvor ao Senhor. Ligados ao serviço de adoração e louvor
ao Senhor. Nesse serviço, eles promovem, proclamam e mantém a
santidade de Deus. Na visão de Isaías, os serafins são representados
como tendo seis asas.
As asas de cada Serafim tinham funções específicas. Com duas asas
cobriam o rosto, numa atitude de reverência perante o Senhor. Com
as outras duas asas cobriam os pés, falando de santidade no andar
diante de Deus, e com as duas últimas asas, eles voavam. Essa visão
de seres alados não significa que todos os anjos, obrigatoriamente,
têm de ter asas. As asas desses serafins tinham por objetivo mostrar
ao profeta a capacidade de movimento e locomoção dos anjos para
realizarem a vontade de Deus.
 E uma forma materializada que os seres espirituais usam para serem
compreendidos, porque, de fato, os anjos são incorpóreos. 
4. Arcanjos. 

A palavra “arcanjo” representa a mais elevada posição na hierarquia


angelical. O prefixo “a r c ”, do grego “arch”, sugere tratar-se de um
chefe, um príncipe, um primeiro-ministro. Na Bíblia, o único
mencionado é Miguel (Jd 9). Entre os livros apócrifos, existe o livro
de Enoque, que apresenta sete arcanjos, a saber: Uriel, Rafael,
Raquel, Saracael, Miguel, Gabriel e Remiel. Mas o único nome dessa
lista que aparece nos livros canônicos da Bíblia que usamos é o do
arcanjo Miguel (Jd 9). Não é impossível que existem ouTros arcanjos,
e que Gabriel seja um deles. Do que é declarado a respeito de
Miguel, deduzimos que os arcanjos são principais príncipes do
exército de Deus (Dn 10.13).
Miguel (quem é como Deus)? É um “Anjo Guerreiro”, um campeão
dos exércitos de Deus (Dn 10.13,20-21), lutando contra os demônios
da Pérsia e Grécia (Ap 12.7-8), lutando contra o dragão (Satanás)
Judas 9, lutou com o diabo, pelo corpo de Moisés. O arcanjo Miguel
se destaca biblicamente como uma espécie de administrador e
protetor dos interesses divinos em relação a Israel (Jd 9; Dn 12.1).
Ele é denominado “príncipe dos filhos de Israel” porque é o
guardião dessa nação. Na visão apocalíptica e escatológica (futura)
que João teve na Ilha de Patmos, o arcanjo Miguel surgirá como o
grande comandante dos exércitos celestiais contra as milícias
satânicas, representadas pelo dragão, símbolo de Satanás (Ap 12.7-
12). 
Na vinda pessoal de Jesus Cristo, na primeira fase de convocação
dos remidos do Senhor, a Escritura não dá nome ao arcanjo, mas
declara que a voz do arcanjo será ouvida pelos mortos santos, os
quais ressuscitarão e se levantarão de suas sepulturas para ir ao
encontro do Senhor nos ares (lTs 4.16). 
PARTE IV
A QUEDA DOS ANJOS / DEMÔNIOS / SATANÁS
A Queda dos Anjos 

Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado, e como o homem


dotado de livre escolha. Sob a direção de Satanás, muitos pecaram e
foram lançados fora do céu (Jd 6). O pecado, no qual eles e seu chefe
caíram foi o orgulho. Segundo as Escrituras, os anjos maus passam o
tempo no inferno e no mundo, especialmente nos ares que nos
rodeiam. Enganando os homens por meio do pecado, exercem
grande poder sobre eles, este poder está aniquilado1 para aqueles
que são fiéis a Cristo, pela redenção que ele consumou. Os anjos não
são contemplados no plano da redenção, mas no inferno foi
preparado o eterno castigo dos anjos maus. 
 Os anjos maus são empregados na execução dos propósitos de
Satanás, que são opostos aos propósitos de Deus, e estão envolvidos
nos obstáculos e danos contra a vida espiritual e o bem estar do
povo de Deus.
A época de sua queda

Nas Escrituras não há referência de quando ocorreu a queda dos


anjos, mas deixa claro que se deu antes da queda do homem, já que
Satanás entrou no jardim na forma de serpente e induziu Eva a pecar
(Gn 3)
A causa de sua queda

 A queda dos anjos se deu devido a sua revolta deliberada2 e


autodeterminada contra Deus. Grande prosperidade e beleza
parecem ser apontadas como possíveis causas. Ambição desmedida
e o desejo de ser mais que Deus parecem ser outra causa (Is 14.13-
14). 

0 resultado de sua queda. 

• Todos eles perderam a sua santidade original e se tornaram


corruptos em natureza e conduta; 
• Alguns deles foram lançados no inferno e estão acorrentados até 
o dia do julgamento;
 • Alguns deles permanecem em liberdade e trabalham em definida
oposição à obra dos anjos bons (Jd 9);
 • Eles serão, no futuro, atirados para a terra, e após seu
julgamento, no lago de fogo e enxofre (Jd 6). ​

Os Demônios 

As Escrituras não descrevem a origem dos demônios. Essa questão


parece ser parte do mistério que rodeia a origem do mal. Porém, as
Escrituras dão claro testemunho da sua existência real e de sua
posição. Nos Evangelhos aparecem os espíritos maus desprovidos
de corpos, que entram nas pessoas, das quais se diz que têm
demônios. 
Os efeitos desta possessão conforme os exemplos dos textos bíblicos
se evidenciam por loucura (Mc 5.1-20), epilepsia (Mt 17.14-23) e
outras enfermidades, associadas principalmente com o sistema
mental e nervoso. O indivíduo sob a influência de um demônio não é
senhor de si mesmo; o espírito fala através de seus lábios ou
emudece a sua vontade; leva-o aonde quer e geralmente o usa como
instrumento, revestindo-o às vezes de uma força
sobrenatural. brenatural. Quando examinam as Escrituras, algumas
pessoas ficam em dúvida se os demônios devem ser classificados
juntamente com os anjos ou não; mas não há dúvida de que na
Bíblia, há ensino positivo concernente a cada um dos dois grupos.
Ainda que alguns falem em “diabos”, como se houvesse muitos de
sua espécie, tal expressão é incorreta. Há muitos “demônios”, mas
existe um único “diabo” . Diabo é a transliteração do vocábulo
grego “diabolos”, nome que significa “acusador” e é aplicado nas
Escrituras exclusivamente a Satanás. “Demônio” é a transliteração
de “daimon” ou “daimonion”.

A natureza dos demônios

• São seres inteligentes, possuem características de ações pessoais


o que demonstra que possuem personalidade; • São seres
espirituais; • São reputados idênticos aos espíritos imundos no
Novo Testamento;
• São seres numerosos de tal modo que tornam Satanás
praticamente ubíquo1 por meio desses seus representantes;
•  São seres vis e perversos - baixos em conduta; 
•  São servis e obsequiosos. 
• São seres de baixa ordem moral, degenerados em sua condição,
ignóbeis3 em suas ações, e sujeitos a Satanás

As atividades dos demônios.

 • Apossam-se dos corpos dos seres humanos e dos irracionais; 


• Afligem aos homens mentais e fisicamente;
• Produzem impureza moral.
Satanás 

Satanás aparece nas Escrituras como reconhecido chefe dos anjos


decaídos. Ele era originalmente um dos poderosos príncipes do
mundo angélico, e veio a ser o líder dos que se revoltaram contra
Deus e caíram. De acordo com as Escrituras, Satanás era
originalmente Lucifer (“o que leva a luz”), o mais glorioso dos anjos.
Mas ele orgulhosamente aspirou a ser “como o Altíssimo” e caiu
“na condenação”. O nome “Satanás” revela-o como “o adversário”,
não do homem em primeiro lugar, mas de Deus. Ele investe contra
Adão como a coroa da criação de Deus, forja1 a destruição, razão
pela qual é chamado Apolion (destruidor), e ataca Jesus, quando
Este empreende a obra de restauração.
Depois da entrada do pecado no mundo ele se tornou “diabolos”
(acusador), acusando continuamente o povo de Deus. Ele é
apresentado nas Escrituras como o originador do pecado e aparece
como reconhecido chefe dos que caíram. Ele continua sendo o líder
das hostes angelicais que arrastou consigo em sua queda, e as
emprega numa desesperada resistência a Cristo ao seu reino. E
também chamado “príncipe deste mundo” e até mesmo “deus deste
século”. Não significa que ele detém o controle do mundo, pois Deus
é quem o detém, e Ele deu toda autoridade a Cristo, mas o sentido é
que Satanás tem sob controle este mundo mau, o mundo naquilo em
que está separado de Deus. Ele é mais que humano, mas não é divino;
tem poder, mas não é onipotente; exerce influência em grande escala,
mas restrita e está destinado a ser lançado no abismo. 
Seu caráter

Presunçoso; orgulhoso; poderoso; maligno; astuto; enganador; feroz


e cruel.

Suas atividades. 

1. A natureza das atividades. Perturbar a obra de Deus; opor-se ao


evangelho; dominar, cegar, enganar e laçar os ímpios; afligir e tentar
os santos de Deus. 

2. O motivo de suas atividades. Ele odeia até a natureza humana


com a qual se revestiu o Filho de Deus. Intenta destruir a igreja
porque ele sabe que uma vez perdendo o sal da terra o seu sabor,
o homem torna-se vítima nas suas mãos inescrupulosas.​

Sua atuação

 Não limita suas operações aos ímpios e depravados. Muitas vezes


age nos círculos mais elevados como “um anjo de luz” . Deveras, até
assiste às reuniões religiosas, o que é indicado pela sua presença no
ajuntamento dos anjos, e pelo uso dos termos “doutrina de
demônios” e “a sinagoga de Satanás”. Freqüentemente seus agentes
se fazem passar como “ministros de justiça”. 
Sua derrota. Deus decretou sua derrota. No princípio foi expulso do
céu; durante a grande tribulação será lançada da esfera celeste a
terra (Ap 12.7-9); durante o milênio será aprisionado no abismo, e
depois de mil anos será lançado no lago de fogo. Dessa maneira a
Palavra de Deus nos assegura a derrota final do mal.

Os Anjos Maus 

Eles estão divididos em duas classes distintas: os livres e os


prisioneiros. Aqueles que estão livres andam pelas regiões celestiais
sobo governo de seu príncipe e líder, Satanás, que é o único que
recebe menção específica na Bíblia (Mt 12.24; Mt 25.41).
Esses espíritos malignos em liberdade, sob o comando de Satanás,
de quem são emissários e súditos (Mt 12.26), são tão numerosos
Os Anjos que são Mantidos Aprisionados

 Tanto o apóstolo Pedro como Judas irmão de Tiago (2Pe 2.4; Jd


v.6) concordam ao se referirem aos mesmos anjos. Pedro diz que
eles pecaram 
e que Deus os precipitou no Tártaro, entregando-os ao abismo de
trevas e reservando-os para juízo. Judas apresenta seu pecado como
sendo o de haverem abandonado seu próprio principado e domicíl
io. Pode ser que Judas estivesse pensando na passagem de Dt 32.8
da Septuaginta. Lá afirma que Deus dividiu as nações “de acordo
com o número dos anjos de Deus”. Assume-se que Deus tenha
nomeado um ou mais anjos para cada uma das nações. 
O fato de que várias nações estão assim sob um ou outro 
desses príncipes “angélicos” é evidenciado por Daniel (10.13,20;
11.1; 12.1). Deixar seu próprio principado poderia assim significar
infidelidade no cumprimento de seus deveres; mais provavelmente
significa que eles tentaram obter um principado mais cobiçado.
Como castigo do seu pecado, Deus os precipitou no Tártaro. É só
aqui que esta palavra aparece no Novo Testamento. Para Homero
poeta grego, autor dos épicos Ilíada e Odisséia (séc. IX a.C.), o
Tártaro é um lugar sombrio abaixodo Hades. Se os homens maus
descem ao Hades, não parece improvável que Tártaro, o lugar onde
os anjos maus estão confinados seja ainda mais abaixo. 
Seu castigo consiste de estarem confinados em abismos d
e trevas e estarem presos por algemas eternas, reservados para o
juízodo grande dia. As algemas são “eternas” (gr. aidiois), no sentido
de que nunca se desgastam. Serão usadas, entretanto, apenas até o
dia do juízo, ocasião em que serão lançados no lago do fogo. 

Os Anjos Maus que estão em Liberdade

Estes são normalmente mencionados em conexão com Satanás, seu


líder (Mt 25.41; Ap 12.7-9). Mas, Sl 78.49; Rm 8.38; 1Co 6.3; Ap 9.14
referem-se a eles separadamente. Estão, é claro, incluído em “todo
principado e potestade, e poder, e domínio” (Ef 1.21), e são
mencionados especificamente em Ef 6.12 e Cl 2.15. Sua principal
ocupação é a de apoiar seu líder Satanás na luta dele contra os anjos
bons​e o povo e a causa de ​Deus.​

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