Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Obs.: Tem a correção do Guilherme nas provas abaixo, dessa mesma questão. A correção
acima é a correção da monitora.
G2 2020.1 - 24A
b) Suponha agora que os supermercados se fundem em uma única rede; usando um novo
gráfico, mostre os excedentes do mercado; em relação a estrutura competitiva pré fusão,
qual foi a transferência de bem estar dos consumidores para a rede de supermercados,
houve geração de peso morto? Identifique no gráfico.
C Guilherme: Falso: A regulação por tarifas das utilities (monopólios naturais) promove um
trade off para as agências reguladoras, isto é, quando da fixação da tarifa pela agência
reguladora esta deverá optar entre eficiência alocativa ou eficiência produtiva. No primeiro
caso, a agência reguladora obrigará que a concessionária opere como uma firma em
concorrência perfeita, cobrando dos consumidores uma tarifa competitiva (P = CMG); no
segundo caso, a agência reguladora reconhece as características estruturais dos
monopólios naturais e permite a cobrança de uma tarifa supra-competitiva (P = CTME),
incentivando a participação de potenciais concessionárias candidatas a explorar o setor. A
solução do trade off se dá em prol da eficiência produtiva, mas gera peso morto para a
sociedade.
R: Após a imposição do preço máximo para o algodão, houve uma queda de renda dos
consumidores em decorrência de uma crise econômica. Após esse fato gerado, a demanda
por algodão se deslocou, assim como a reta, de D1 para D2, ou seja, para baixo e para a
esquerda, indicando uma diminuição da quantidade demandada pelo produto. Por fim,
percebe-se que houve diminuição do excedente dos consumidores, enquanto o excedente
dos produtores não se alterou. Além disso, houve a geração de peso morto.
C: O aumento do preço da água corrente levará a uma maior procura pela água
engarrafada, pois são bens substitutos. Isso levará a um deslocamento da reta de demanda
para a direita e, da mesma forma, um deslocamento da Receita Marginal já que no equilíbrio
do monopólio essas retas andam juntas. As novas retas permitem um aumento dos preços
de mercado para A’ e um novo equilíbrio em E’ – ponto para maximização de lucros.
C Guilherme: Como o preço da água da bica aumentou, assumindo que água engarrafada
seja um bem substituto, a demanda pela água engarrafada sofrerá um aumento,
deslocando-se para a posição D2, assim como a receita marginal derivada desta, agora em
Rmg2. A estrutura de custos da firma monopolista não se alterou, portanto, no equilíbrio
inicial (Rmg1=Cmg), dado o custo total médio da firma, o lucro econômico (positivo) é
representado pela área do retângulo APm1IH; no novo equilíbrio da firma (Rmg2 = Cmg),
dado o mesmo custo total médio, o lucro econômico (positivo) passou a ser a área do
triângulo LPm2NT, maior que o cenário inicial (antes do aumento do preço da água da bica).
a) Podemos dizer que quando ocorre discriminação de preços de primeiro grau por
parte do monopolista, o resultados alcançados serão sempre ESP.
R: A hipótese de livre mobilidade dos recursos produtivos afirma que não há restrição à
entrada ou saída de firmas da indústria que atuam, o que não significa que as firmas deixem
de buscar maiores ambições quanto aos paradigmas de competitividade e concorrência no
setor. No longo prazo, a permanência da firma em um mesmo setor em situação de lucro
econômico torna-se muito mais difícil. Observando o gráfico abaixo, é possível inserir que
inicialmente, cada firma toma o preço P1 para si e está em situação de lucro econômico
zero, produzindo q1 unidades. Em uma segunda situação, em decorrência de algum fato
gerador exógeno ao mercado, os preços sofrem uma pressão altista em que operam em
lucro econômico positivo (P2 > Ctme), produzindo q2 unidades. Essa situação, em que as
firmas operam em lucro econômico positivo, representa um estímulo para a entrada de
firmas naquele segmento, de modo que uma situação de maior concorrência e excesso de
oferta seja gerada. No terceiro cenário (de excesso de oferta), há uma grande queda nos
preços de mercado até P3, de modo que as firmas operem em prejuízo econômico, o que
estimula a saída de firmas desse mercado. Essa situação se repete em ciclo até a situação
de lucro econômico zero, em que não existem mais incentivos à entrada ou à saída de
firmas da indústria.
Portanto, fica evidente que as firmas devem estar sempre buscando e não são impedidas de
buscarem maiores ambições de competitividade e concorrência porque a livre mobilidade
dos capitais faz com que o cenário estimule a entrada de novas firmas para competir, assim
como situações de prejuízo econômico em que a firma deve se manter no mercado, mesmo
diante um desestímulo até a estabilização em lucro econômico zero.
2. Suponha que o governo estabeleça uma tarifa sobre computadores importados com
o objetivo de proteger a indústria doméstica da concorrência internacional. Sendo a
economia doméstica atomizada em relação à estrutura do mercado internacional de
computadores, mostre graficamente a variação da quantidade importada nos
cenários de livre comércio e economia tarifada, a perda para os consumidores
domésticos e a transferência de bem estar dos consumidores do mercado interno
para os produtores domésticos e para o governo (3,00).
R: Falso. Na situação de lucro econômico zero, a alocação dos recursos para a firma tem
os melhores resultados de alocação, em que o lucro contábil empata com o custo de
oportunidade do capital. Dessa maneira, conclui-se que a firma estará alocando os seus
recursos de maneira eficiente, já que pode cobrir seus custos econômicos, entre eles o
salário do trabalhador, viabilizando o princípio de Marshall-Hicks, que compatibiliza a
produtividade da mão de obra ao valor pago à ela. Nesse caso, a firma está operando em
uma isolucro na exatamente na fronteira tecnológica, de modo que seja factível e desejável,
contratando volume ótimo de mão de obra, gerando nível ótimo de produção e maximizando
os seus lucros, portanto, resolvendo o problema de maximização dos lucros da firma.
b) Podemos dizer que a estratégia da OPEP de reduzir a oferta de petróleo foi sempre
racional, já que os preços sofreram uma pressão altista. Dessa forma, a receita da
OPEP estaria garantida dando ao cartel maior poder sobre a indústria do petróleo e
derivados (1,00).
R: Falso. A estratégia da OPEP de reduzir a oferta de petróleo não foi sempre racional,
sendo racional somente no curto prazo. Em situação de curto prazo, não há possibilidade de
desenvolver ou encontrar novas fontes energéticas que substituam a commodity do petróleo,
cuja demanda é inelástica. Assim, ao diminuir a oferta de petróleo, o crescimento dos preços
é maior proporcionalmente do que a variação da quantidade demandada de petróleo, de
modo que a receita total dos produtores aumente e gere mais lucros. Já em situação de
longo prazo, a demanda por petróleo demonstra-se elástica, de maneira que a queda no
consumo seja maior proporcionalmente do que a pressão baixista dos preços (diminuição
dos preços). Portanto, a receita dos produtores diminui assim como seus lucros.
2. Analise graficamente o impacto dos fatos geradores abaixo e identifique os efeitos sobre
o bem estar nos respectivos mercados (represente com uma tabela).
a) Quebra da safra de mandioca em uma economia exportadora deste produto (1,00).
R: Com a quebra de safra, a quantidade ofertada desse produto irá reduzir, deslocando a
reta de oferta para cima e para a esquerda. Nesse caso, o excedente dos consumidores
permanece inalterado enquanto o excedente dos produtores diminui.
Antes da quebra de Depois da quebra de Variação
safra safra
b) No trade off enfrentado pelas agências reguladoras dos monopólios naturais, embora a
solução tenda para a opção segundo melhor, esta será ESP (1,00).
R: Falso. No trade off enfrentado pelas agências reguladoras dos monopólios naturais, a
solução, de fato, tende à segunda melhor (conhecida como eficiência produtiva) ao invés de
solução primeiro melhor (eficiência alocativa). Nesse caso, a eficiência produtiva reconhece
as características estruturais do monopólio e a agência reguladora permite que a
concessionária cobre um valor supra competitivo com limitações. Entretanto, nenhuma das
duas soluções será ESP porque uma alocação só será considerada a melhor opção quando
houver maximização do bem-estar geral, o que não ocorre em nenhum dos dois casos. No
caso da eficiência alocativa, há maximização do bem-estar para os consumidores, mas
redução do bem-estar para os produtores; enquanto na eficiência produtiva, há geração de
peso morto e diminuição do bem-estar dos consumidores.
c) Ao compararmos o modelo de concorrência perfeita com o modelo de monopólio puro,
assumindo uma demanda inelástica, notamos que a fração de consumidores “expulsos” do
mercado em razão do exercício do poder de monopólio é bastante expressiva, daí o peso
morto gerado. Porém, nada podemos dizer quanto à ocorrência de apropriação de parcelas
do excedente do consumidor, já que este permanecerá inalterado em função da baixa
sensibilidade dos consumidores a variações do preço, ceteris paribus (1,00).
R: Falso. Ao compararmos o modelo de concorrência perfeita com o modelo monopolista,
observamos que na concorrência perfeita, há uma quantidade superior de oferta e um preço
menor que o supra competitivo, adotado pelos monopólios. Nesse sentido, para o
monopolista, é racional a atuação em mercados mais inelásticos tendo em vistas que, sendo
menos sensíveis às variações de preço, não irão deixar de consumir expressivamente os
produtos ofertados pela firma monopolista ao preço supra competitivo. Nesse caso, notamos
que não há uma fração considerável de consumidores expulsos do mercado, haja vista a
sua baixa sensibilidade às variações de preço. Na transição da concorrência perfeita para o
monopólio, há uma perda brutal de bem-estar para os consumidores e aumento de
bem-estar gerado aos produtores, assim como geração de peso morto, resultado da parcela
não apropriada pelos consumidores e pelos produtores, como podemos observar no gráfico
e na tabela abaixo.
b) Podemos considerar que o resultado do jogo batalha dos sexos se assemelha ao resultado
do stag hunt, pois em ambos notamos a presença de soluções sub-ótimas dominadas por
equilíbrios de Nash necessariamente eficientes no sentido de Pareto (1,00).
e) Rendimentos crescentes de escala garantem per se, que o custo médio de longo prazo seja
decrescente à medida que a firma expande sua produção. Entretanto, a escala eficiente de
produção poderá não ser alcançada, mesmo na suposição de que a firma seja eficiente do
ponto de vista produtivo (1,00).
f) Uma quebra da safra de feijão poderá gerar benefícios aos agricultores. Nesse sentido, se o
governo resolver inverter esta situação, ele deverá impor uma cunha fiscal, pois assim sua
receita tributária estaria sempre garantida, mesmo sabendo que o peso morto provocado é
bastante expressivo (1,00).
a) Mostre graficamente o equilíbrio de longo prazo para o mercado e para uma única mina
representativa (1,00).
c) Com a criação de um novo imposto sobre a oferta: os produtores têm sua receita total
reduzida, o governo tem a sua aumentada e os consumidores não são afetados pela
medida.
R: Falso. A criação de um novo imposto sobre a oferta fará com que os produtores e os
consumidores sejam afetados pela medida. Isso porque os produtores irão aumentar o preço
do produto vendido para que consigam se manter no mercado de maneira lucrativa, de
modo a aumentar o preço do produto para os consumidores. Dessa forma, a receita total
dos produtores é reduzida e os consumidores pagarão preços mais altos, enquanto o
governo tem a sua receita total aumentada.
d) Quanto maior o tamanho da cunha fiscal, maior a receita tributária do governo. Maior
ainda se a demanda for elástica, nesse caso a receita aumenta ainda mais conforme
aumenta o tamanho da cunha.
R: Falso. A cunha fiscal não pode ser aumentada ad infinitum porque um aumento muito
grande da cunha fiscal gerá também um aumento do peso morto para o governo, de modo
que consumidores e produtores sejam expulsos do mercado até o seu momento de
paralisação. Além disso, se a demanda for elástica, o governo deverá ser ainda mais
cauteloso ainda ao aumentar a cunha porque o peso morto gerado por uma cunha fiscal é
mais expressivo para ofertas e demandas inelásticas. Logo, sob mercados elásticos, o
governo deveria promover uma cunha fiscal menor porque a entropia seria mais expressiva
e a receita total diminuiria ao aumentar o tamanho da cunha. Essa relação pode ser
mostrada pela curva de Laffer.
Excedente dos
consumidores
Excedente dos
produtores
c) O encontro entre a isoquanta e a isocusto mais baixa não garante a relação TMSTec
= -w/r.
R: Falso. Considerando a isoquanta preta no gráfico abaixo, observa-se que ela
tangencia a isocusto na cor verde, representada pelo plano de produção C, cujas
coordenadas são (L*, K*). Logo, o plano de produção C, resultando da tangência
entre a isoquanta e a isocusto mais baixa possível, capazes de gerar um volume
meta estabelecido, é considerado o plano ótimo pois é aquele que minimiza os
custos. Assim, fica evidente que as inclinações da isoquanta e da isocusto são
iguais, de modo que caminhar ao longo da isoquanta, seja do plano A para o plano C
ou vice-versa, nos possibilita a situação que chamamos de TMgSTéc que atende a
relação TMgSTéc = - w/r, indicando a inclinação da isocusto e corroborando a
necessidade de combinar o desejável com o factível.
C: A afirmativa é parcialmente falsa. Pois o encontro da isoquanta com a isocusto
que garante a relação da Taxa Marginal de Substituição Técnica com o coeficiente
-w/r se dá com a menor isocusto factível.
A propriedade “b” (monotonicidade) das isoquantas de produção nos diz que um volume de
produção maior é preferível a um volume menor; também sabemos que qualquer plano de
produção ao longo (sobre) de uma mesma isoquanta é indiferente entre si, pois proporciona
o mesmo nível de produção meta. Dessa forma, no gráfico acima, vemos que os planos de
produção “A” e “B” são indiferentes (estão sobre a mesma isoquanta em azul), o mesmo
podemos dizer quanto aos planos de produção “B” e “C” (estão sobre a mesma isoquanta
em vermelho). Assim sendo, segundo o gráfico, os três planos de produção são indiferentes,
pois se o plano “A” é indiferente ao plano “B” e o plano “B” indiferente ao plano “C”, “A”
seria indiferente a “C” o que é uma falácia, pois o plano de produção “A” é preferível ao
plano de produção “C” (monotonicidade), não indiferente, já que se encontra em uma
isoquanta de produção (azul) acima da isoquanta em vermelho.
3. Imagine que a Companhia de Águas Fonte Limpa detenha o monopólio da venda de água
engarrafada na Califórnia. Se o preço da água corrente aumentar, qual a mudança nos
níveis de produção maximizadora de lucro, de preço e de lucro da empresa? Explique
graficamente.
4. Uma pequena cidade é atendida por um único supermercado que possui custo marginal
constante. Imagine agora que o grande supermercado feche e apareçam diversos novos
supermercados independentes. Mostre graficamente qual as mudanças de preço e
quantidade.
5. Uma pequena cidade é atendida por muitos supermercados concorrentes que têm custo
marginal constante.
b. Imagine agora que os supermercados independentes se unam para constituir uma rede.
Mostre graficamente, em relação ao mercado competitivo, qual as transferências de
consumidores para produtores? E qual o peso morto?
❖ Exercícios de Mercados Competitivos
1. Do Wall Street Journal: “Desde o seu auge, em 1976, o consumo de carne bovina por
habitante nos Estados Unidos caiu em 28,6%... e o tamanho do rebanho diminuiu para seu
ponto mínimo em 30 anos.”
R: No curto prazo, com uma demanda declinante de carne bovina, observa-se uma redução
nos preços da carne bovina, assim como na quantidade demandada. Nesse caso, a firma
não mais poderá produzir e oferecer Q1 unidades. A decisão racional para a firma seria a de
produzir, no máximo, Q2 unidades porque nesse ponto, representado pelo equilíbrio de
mercado E2 (Q2,P2), os custos marginais são inferiores à receita marginal, de modo que a
firma aufira lucro econômico positivo. Se ela permanecer produzindo Q1 unidades (ou
qualquer valor para além de Q2), enfrentará um cenário de prejuízo econômico porque os
custos marginais superam a receita marginal.
C: Uma demanda declinante de carne bovina desloca a reta para a esquerda reduzindo seu
preço de mercado e, portanto, a firma entra num cenário de prejuízo econômico.
R: Quando a patente da Hi-Tech impede que as outras empresas utilizem essa tecnologia
ela fica concentrada na mão de uma só firma, de modo que, no curto prazo, o mercado fique
em equilíbrio e a receita total da firma aumente, tendo em vista que seus custos marginais e
total médio serão menores do que a receita marginal. Nesse caso, a firma estará auferindo
lucro econômico positivo.
C: No curto prazo, para a Hi-Tech, com os custos reduzidos teremos um gap maior entre os
preços e os custos gerando lucro econômico. Como as curvas de custos das outras
empresas não sofrerão alterações e como as firmas são atomizadas, o preço se manterá o
mesmo tal como seu lucro econômico.
R: O lucro dos fabricantes no longo prazo diminui tendo em vista que os custos
passam a operar acima da receita marginal, tanto o marginal, quanto o total médio.
Assim, as firmas operam em um cenário de prejuízo econômico. Assim, empresas
serão expulsas do mercado até que o equilíbrio se reestabeleça.
C: Como no curto prazo os custos totais passarão a ser maiores que a Rmg, os fabricantes
terão prejuízo econômico. No longo prazo, esse prejuízo expulsará empresas desse
mercado, reduzindo a oferta e deslocando a curva de oferta para a esquerda. Esse
movimento leva a um aumento no nível dos preços até um novo equilíbrio.
R:
C: Uma taxa de licenciamento aumenta as despesas dos quiosques. Como ela não se
relaciona com a produção individual de cada cachorro-quente, isso não afetará o custo
marginal. Contudo, ela reduz o lucro dos quiosques quando aumenta seus custos
totais. Dessa maneira, a cidade pode aumentar o tamanho da taxa até o ponto de equilíbrio
(E’ no mercado e A’ na firma), onde o lucro econômico é zero. Aumentos maiores que esses
expulsarão firmas da indústria.
b) Se a demanda por ouro permanecer alta, o que acontecerá com o preço ao longo do
tempo? Especificamente, o novo preço de equilíbrio de longo prazo, estaria acima,
abaixo ou no mesmo ponto que o preço de equilíbrio de curto prazo mostrado no
item a? Seria possível que o novo preço de equilíbrio de longo prazo fosse superior
ao preço de equilíbrio de longo prazo original? Explique.
O aumento da demanda pelo ouro, deslocaria a reta para a direita elevando o preço do
metal. Isso aumentaria a Receita Marginal da mina a colocando num cenário de lucro
econômico, porque não houveram alterações nos seus custos de produção.
c) Se a demanda por ouro permanecer alta, o que acontecerá com o preço ao longo do
tempo? Especificamente, o novo preço de equilíbrio de longo prazo, estaria acima,
abaixo ou no mesmo ponto que o preço de equilíbrio de custo prazo mostrado no
item b? Seria possível que o novo preço de equilíbrio de longo prazo fosse superior
ao preço de equilíbrio de longo prazo original? Explique.
Se a demanda por ouro permanecer alta, no longo prazo, isso atrairá firmas para o mercado.
Apesar de não ser possível “fabricar” ouro, aumentará o número de minas e
consequentemente a oferta se deslocará para a direita. Um novo equilíbrio se daria atéP0 de
volta ao lucro econômico zero (no mesmo ponto de equilíbrio do item b). Um ponto inferior a
esse já configuraria um cenário de prejuízo econômico que expulsaria firmas do mercado até
a realocação em P0.