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As
Micro e
Pequenas
Empresas
no
Brasil
Rio de Janeiro
Avenida General Justo, 307
CEP 20021-130 - Rio de Janeiro
PABX (21) 3804-9200
E-mail: cncrj@cnc.com.br
Apresentação 7
I. Sumário Empresarial 9
V. As Linhas de Crédito 25
VIII. O SIMPLES 41
7
I
Sumário Empresarial
Atenção especial foi dada à Lei do SIMPLES pelo fato de possibilitar grande
vantagem ao micro e ao pequeno empresário, porque a consolidação de
vários impostos e contribuições federais num só pagamento torna a vida
dos empresários mais fácil. Não bastasse isso, a opção do SIMPLES reduz o
ônus de funcionamento das empresas.
10
II
O que são Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte
16
IV
Estrutura do Setor
No Censo Econômico de 1985 (ver Tabela 1), base para o primeiro exame
das micro e pequenas empresas, observa-se a predominância das empre-
sas comerciais (52,45%) na composição por setor da atividade econômica.
Naquele ano, independentemente de pertencer ao comércio, à indústria
ou ao setor de serviços, mais de 98% das empresas residentes no Brasil
eram compostas por micro e pequenas empresas. Neste caso, cabe chamar
atenção para o setor comercial, constituído quase que integralmente por
micro e pequenas empresas (99,16%).
17
Tabela 1 – Distribuição das empresas por porte e setor no Brasil (em %):
Setor Composição Número de Empresas
ME(1) PE(2) MDE(3) GE(4) Total
Indústria 15,02 81,35 13,65 4,41 0,59 100,00
Comércio 52,45 91,28 7,88 0,56 0,28 100,00
Serviços 32,53 93,64 5,43 0,48 0,44 100,00
Total 100,00 90,66 7,89 1,08 0,38 100,00
Fonte: IBGE Censo Econômico de 1985.
1. ME (Microempresa): na indústria até 19 empregados e no comércio/serviço até nove empregados.
2. PE (Pequena Empresa): na indústria de 20 a 99 empregados e no comércio/serviço de 10 a 49 empregados.
3. MDE (Média Empresa): na indústria de 100 a 499 empregados e no comércio/serviço de 50 a 99 empregados.
4. GE (Grande Empresa): na indústria acima de 499 empregados e no comércio/serviço mais de 99 empregados.
18
Tabela 2 – Distribuição do pessoal ocupado segundo o porte das empresas no Brasil (em %):
Setor Composição Pessoal Ocupado
ME(1) PE(2) MDE(3) GE(4) Total
Indústria 43,99 17,90 23,70 36,61 21,79 100,00
Comércio 33 51,13 29,14 7,76 11,97 100,00
Serviços 23,01 45,48 18,11 6,00 30,41 100,00
Total 100,00 35,23 24,23 20,08 20,46 100,00
Fonte: IBGE Censo Econômico de 1985.
1. ME (Microempresa): na indústria até 19 empregados e no comércio/serviço até nove empregados.
2. PE (Pequena Empresa): na indústria de 20 a 99 empregados e no comércio/serviço de 10 a 49 empregados.
3. MDE (Média Empresa): na indústria de 100 a 499 empregados e no comércio/serviço de 50 a 99 empregados.
4. GE (Grande Empresa): na indústria acima de 499 empregados e no comércio/serviço mais de 99 empregados.
19
As informações analisadas até o momento, quando comparadas com as de
1994, revelam que a composição setorial das firmas praticamente não
mudou. Na realidade, tem-se ligeiro aumento da participação da indús-
tria e do comércio (ver Tabela 4), derivado do maior número de micro,
pequenas e grandes empresas, em relação às médias, simultaneamente à
queda do número de empresas do setor de serviços.
Tabela 4 – Distribuição das empresas industriais, comerciais e de serviços por porte e setor
Brasil – 1994 (em %):
Setor Composição Número de Empresas
ME(1) PE(2) MDE(3) GE(4) Total
Indústria 17,00 85,26 11,11 2,96 0,67 100,00
Comércio 56,00 93,16 6,04 0,48 0,32 100,00
Serviços 27,00 87,18 10,25 1,24 1,33 100,00
Total 100,00 90,17 8,06 1,12 0,65 100,00
Fonte: SEBRAE, elaborado com dados do IBGE Estrutura Produtiva Empresarial Brasileira 1994.
1. ME (Microempresa): na indústria até 19 empregados e no comércio/serviço até nove empregados.
2. PE (Pequena Empresa): na indústria de 20 a 99 empregados e no comércio/serviço de 10 a 49 empregados.
3. MDE (Média Empresa): na indústria de 100 a 499 empregados e no comércio/serviço de 50 a 99 empregados.
4. GE (Grande Empresa): na indústria acima de 499 empregados e no comércio/serviço mais de 99 empregados.
20
Tabela 5 – Distribuição do pessoal ocupado, segundo o porte da empresa por setor
Brasil – 1994 (em %):
Setor Composição Pessoal Ocupado
ME(1) PE(2) MDE(3) GE(4) Total
Indústria 43,80 14,87 18,56 24,8 41,77 100,00
Comércio 25,81 44,17 23,88 7,25 24,70 100,00
Serviços 30,39 18,89 17,96 7,73 55,42 100,00
Total 100,00 23,66 19,75 15,08 41,51 100,00
Fonte: SEBRAE, elaborado com dados do IBGE Estrutura Produtiva Empresarial Brasileira 1994.
1. ME (Microempresa): na indústria até 19 empregados e no comércio/serviço até nove empregados.
2. PE (Pequena Empresa): na indústria de 20 a 99 empregados e no comércio/serviço de 10 a 49 empregados.
3. MDE (Média Empresa): na indústria de 100 a 499 empregados e no comércio/serviço de 50 a 99 empregados.
4. GE (Grande Empresa): na indústria acima de 499 empregados e no comércio/serviço mais de 99 empregados.
21
IV. 1. O comércio e as micro e pequenas empresas:
23
Tabela 9 – Micro, pequenas e médias empresas no comércio varejista por região, segundo
a classificação CNAE 95.
RegiõesEmpregados Número % % acum. Regiões Empregados Número % % acum.
Norte Sul
De 1 a 4 12.984 67,06% 67,06% De 1 a 4 95.267 74,38% 74,38%
De 5 a 9 3.613 18,66% 85,72% De 5 a 9 19.749 15,42% 89,79%
De 10 a 19 1.743 9,00% 94,72% De 10 a 19 8.653 6,76% 96,55%
De 20 a 49 760 3,93% 98,65% De 20 a 49 3.273 2,56% 99,10%
De 50 a 99 162 0,84% 99,48% De 50 a 99 754 0,59% 99,69%
De 100 a 249 84 0,43% 99,92% De 100 a 249 327 0,26% 99,95%
De 250 a 500 16 0,08% 100,00% De 250 a 500 66 0,05% 100,00%
Total 19.362 100,00% *** Total 128.089 100,00% ***
Nordeste Centro-Oeste
De 1 a 4 63.651 70,97% 70,97% De 1 a 4 30.506 69,36% 69,36%
De 5 a 9 15.398 17,17% 88,14% De 5 a 9 7.933 18,04% 87,39%
De 10 a 19 6.994 7,80% 95,94% De 10 a 19 3.751 8,53% 95,92%
De 20 a 49 2.831 3,16% 99,09% De 20 a 49 1.416 3,22% 99,14%
De 50 a 99 537 0,60% 99,69% De 50 a 99 259 0,59% 99,73%
De 100 a 249 235 0,26% 99,95% De 100 a 249 103 0,23% 99,96%
De 250 a 500 41 0,05% 100,00% De 250 a 500 16 0,04% 100,00%
Total 89.687 100,00% *** Total 43.984 100,00% ***
Sudeste Geral
De 1 a 4 240.850 70,78% 70,78% De 1 a 4 443.258 71,33% 71,33%
De 5 a 9 59.121 17,37% 88,15% De 5 a 9 105.814 17,03% 88,36%
De 10 a 19 26.568 7,80% 95,95% De 10 a 19 47.709 7,68% 96,04%
De 20 a 49 10.151 2,98% 98,93% De 20 a 49 18.431 2,97% 99,00%
De 50 a 99 2.388 0,70% 99,63% De 50 a 99 4.100 0,66% 99,66%
De 100 a 249 990 0,29% 99,92% De 100 a 249 1.739 0,28% 99,94%
De 250 a 500 223 0,06% 100,00% De 250 a 500 362 0,06% 100,00%
Total 340.291 100,00% *** Total 621.413 100,00% ***
24
V
As Linhas de Crédito
Quanto à questão das exigências bancárias, cumpre dizer que não se pre-
tende discutir se certas exigências, tipo fichas cadastrais, questionários,
garantias etc., são válidas ou não, porque fogem ao escopo deste trabalho.
Esta seção visa apenas comentar algumas linhas oficiais de crédito, dado
que maiores especificações sobre financiamentos para micro e pequenas
empresas encontram-se na Seção VI, que trata exclusivamente do Progra-
ma Brasil Empreendedor. O objetivo aqui é o de somente esboçar o tema
linhas de crédito, para depois comentá-las no Programa Brasil Empreen-
dedor.
O papel do SEBRAE pode ser melhor conhecido dirigindo-se a uma das suas
Agências (ou Balcões), ou, então, acessando o site deste órgão na Internet,
no endereço eletrônico www.sebrae.com.br. Com o respaldo do SEBRAE,
seguramente o empresário não fica nem se sente órfão quando tiver de
tomar uma decisão importante que possa colocar em risco o futuro do seu
empreendimento, como é o caso de tomar dinheiro emprestado.
14. Conforme consta na Sobre as características gerais de cada uma dessas linhas14, a relativa ao
página do SEBRAE na investimento é aquela cujos recursos são destinados à compra de máqui-
Internet.
nas e/ou equipamentos e também servem para as obras necessárias à im-
plantação, funcionamento ou ampliação da empresa. A linha de capital
de giro refere-se ao capital voltado à compra de mercadorias, despesas
administrativas etc. E a de capital de giro associado ao investimento trata
dos recursos destinados a cobrir outras despesas com o giro dos negócios
26
que a empresa terá com investimentos.
As instituições financeiras oficiais que operam com linhas de financia-
mento para micro e pequenas empresas são o BNDES, a Caixa Econômica
Federal, o Banco do Brasil, o Banco da Amazônia, o Banco do Nordeste e o
Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais.
30
VII
O Programa Brasil Empreendedor
Vale chamar atenção para o fato de que o Programa não tem prazo para
acabar. Dele podem participar micro, pequenas e médias empresas e qual-
quer pessoa física interessada em desenvolver atividade empresarial – tí-
pica daquelas pessoas que têm espírito empreendedor e não são avessas ao
risco –, em negócios industriais, agroindustriais, comerciais ou serviços,
que posteriormente venham a promover a criação de novos postos de tra-
balho e, conseqüentemente, gerar renda.
Não bastasse isso, o SEBRAE cumpre papel relevante através do contato dire-
to com o empreendedor, fornecendo-lhe subsídios e suporte para que o
projeto seja implantado, ou não. Nestas condições, garante-se às
microempresas e empresas de pequeno porte, desde cedo, melhores condi-
ções operacionais e ao mesmo tempo reduz-se a taxa de mortalidade dos
primeiros anos de vida.
Dado que a tendência atual dos juros nominais é de estabilidade22, enten- 22. Até julho, a tendência
deu-se por bem apresentar as principais linhas de financiamento sem dos juros era de queda.
Mas, a partir de agosto
mencionar as respectivas taxas23, discriminando somente as instituições de 2000 a tendência
financeiras, como segue24: passou a ser de
estabilidade, devido ao
BNDES: repique da inflação
neste último mês.
1. Programa FINAME – para financiamento, via repasse dos agentes 23. Porque as taxas de juros
financeiros, à aquisição de máquinas e equipamentos novos, de fabrica- poderão mudar a
ção nacional, cadastrados no FINAME. qualquer momento.
24. De acordo com a
2. Programa BNDES Automático – para financiamento, via repas- cartilha do Programa
se dos agentes financeiros, a projetos de implantação, expansão, moderni- Brasil Empreendedor.
zação e relocalização de empreendimentos, envolvendo investimentos fi-
xos, inclusive a compra de máquinas e equipamentos novos cadastrados
na FINAME, tecnologia, treinamento e capital de giro associado.
3. Programa FINAME Leasing – para financiamento, via empresas de
leasing, de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional, ca-
dastrados na FINAME, destinados ao arrendamento mercantil.
4. Programa BNDES-exim – para financiamento à produção e à
comercializaçãao de bens e serviços destinados à exportação.
5. Programa de Crédito Produtivo Popular – para financia-
mento de capital de giro e/ou investimentos fixos ao microempreendedor,
formal ou informal, por meio de organizações não-governamentais ou
outras instituições operadoras de microfinanças.
Banco do Brasil:
1. PROGER Microempresas e Empresas de Pequeno Porte –
financiamento de investimento e capital de giro associado até 50% do va-
lor financiado, voltado a firmas individuais e pessoas jurídicas de direito
privado. 35
2. PROGER Profissional Liberal: financiamento destinado a profissio-
nais liberais e recém-formados, para investimento fixo e capital de giro
associado até 50% do valor financiado.
3. PROGER Setor Informal: financiamento orientado para atender as
pessoas deste setor para aquisição de bens, serviços e insumos e capital de
giro associado, limitado a 50% do valor financiado.
4. MPEM Investimento: financiamento a projetos de investimento
com capital de giro associado, mediante abertura de crédito fixo, com prio-
ridade para investimento em tecnologia, sistema de gestão empresarial e
infra-estrutura.
5. BNDES Automático: financiamento a projetos de investimento nos
setores industrial, infra-estrutura, comércio e serviços, tecnologia e trei-
namento, financiamento, inclusive, a compra de equipamentos nacionais,
quando associados aos investimentos fixos e à importação de equipamen-
tos de diversas origens.
6. FINAME: financiamento para compra de máquinas e equipamentos
novos, sem limite de valor, fabricados no Brasil por empresas cadastradas
na FINAME.
7. FCO Empresarial: financiamento a projetos de investimento para
implantação, ampliação, modernização e racionalização de empreendi-
mentos industriais, agroindustriais, de infra-estrutura e turísticos na re-
gião Centro-oeste.
8. MIPEM Investimento: Programa de Qualidade e Certificação ISO:
financiamento para implantação de Programa de Qualidade ou obtenção
de Certificação da Série ISO, mediante abertura de crédito fixo.
9. BB Giro Rápido: para suprimento de capital de giro de forma au-
tomatizada, composto das modalidades de crédito rotativo e de crédito fixo.
Banco da Amazônia:
Esta instituição financeira está na Internet no endereço www.basa.com.br
e nele estão as informações mais específicas a respeito das linhas de crédi-
to de desenvolvimento da Região Norte, as quais serão apresentadas a se-
guir:
Banco do Nordeste:
Esta instituição financeira pode ser encontrada na Internet no endereço
eletrônico www.banconordeste.gov.br. Maiores informações sobre as li-
nhas que serão apresentadas a seguir também podem ser adquiridas pelo
serviço gratuito do 0800-78030.
39
VIII
O S IMPLES
Ainda segundo Azevedo26, “a empresa que não adota o SIMPLES contribui 26. Op cit.
mensalmente para o INSS em média em torno de 26,8% (conforme a ati-
vidade) sobre a folha de pagamento, 15% sobre o pró-labore e 15% sobre as
remunerações dos autônomos. Ao adotar o novo sistema, a empresa fica
dispensada desse pagamento do INSS (patronal) incidente sobre a folha de
pagamento, rendimentos do pró-labore e remunerações dos autônomos.
Essa vantagem alcança principalmente as empresas que apresentam um
gasto médio com a sua folha de pagamento”.
43
IX
O Programa de Recuperação Fiscal
(R EFIS)
Conjuntura
Quanto às projeções dos débitos financeiros das micro e pequenas empresas, as esti-
mativas a respeito são preocupantes. Para se ter noção da magnitude dos números,
o Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (SIMPI) calculava que
naquela época cerca de 86% do total das empresas do País estavam incluídas no
Cadastro Geral de Inadimplentes do governo federal, sendo que deste percentual
acreditava-se que 94% eram relativos às micro e pequenas empresas.
Até final de agosto de 2000, cerca de 87,4 mil empresas (micro, pequenas,
29. “O Estado de São médias e grandes) haviam se inscrito no REFIS. Vale ressaltar que desse
Paulo”, de 31 de agosto
de 2000, página B-6.
total, 27.086 têm dívidas com o INSS, no valor de R$ 30,144 bilhões29.
46
X
Os Certificados da Dívida Pública
(CDPs)
Outra vantagem dos CPDs é admitir que possam ser comprados com títu-
los securitizados, que são papéis não pagos pelo governo, mas, aceitos e
negociados no mercado financeiro com deságio e transacionados pelo va-
lor de face.
O mecanismo financeiro com o uso dos CDPs pode ser melhor descrito
aproveitando-se do exemplo apresentado pelo INSS31, ensinando que “ os 31. Como consta no site
CDPs têm um valor de face de R$ 1.000,00 e são geralmente comprados do INSS na Internet.
pelas empresas com deságio e pagos com créditos securitizados, que tam-
bém representam outra fonte de desconto. O INSS, por sua vez, ao receber
o CDP na quitação ou amortização da dívida o faz pelo valor de face”.
Deve-se notar que com a opção da compra dos CDPs pressupõe-se relativa
capacidade de pagamento por parte da firma, tendo em vista subentender-
se haver dinheiro em caixa para isso.
Para saber mais a respeito dos CDPs e do benefício do desconto, pode re-
correr-se a um posto do INSS, ligar para este Instituto nos telefones
0800-780-191, (61) 313-4605 e (61) 313-4873, acessar o site da Previdên-
cia na Internet, no endereço eletrônico www.mpas. gov.br, ou ir a uma
instituição financeira ou a uma corretora.
48
XI
O Comércio Exterior
O comércio exterior pode ser visto como via de mão dupla do fluxo de compra e
venda de mercadorias entre as nações. As exportações correspondem às vendas ex-
ternas dos produtos feitos na economia, enquanto as importações são a aquisição de
bens elaborados pelo resto do mundo. De um lado, as exportações estimulam o cres-
cimento econômico e se constituem alternativa para a classe empresarial em épocas
recessivas; de outro, as importações decorrem do nível de consumo e promovem
efeitos positivos do crescimento fora do País. Enquanto as exportações favorecem as
atividades produtoras, as importações destinam-se a atender a demanda. Esta via de
sentido duplo, então, existe fundamentalmente para melhorar a qualidade de vida
das pessoas e prosperar as nações.
Desde que não existem números a respeito do desempenho das empresas 32. Classificação válida
no comércio exterior por faturamento e/ou por número de empregados, para o MERCOSUL.
classifica-se micro e pequena empresa as que exportaram e importaram 33. Especificamente até
US$ 3,5 milhões não é
até US$ 400.000/ano32 e US$ 3,5 milhões33, respectivamente. Deve notar-se possível quantificar o
que até o último valor pode haver, inclusive, transações feitas por médias número de pequenas
e grandes empresas, mas em caráter eventual ou esporádico. empresas na
exportação e na
importação. Neste caso,
No âmbito das exportações, as estatísticas mostram que, apesar dos esfor- ler observação dos
ços do governo no sentido de criar melhores condições para alavancar o Apêndices I e II.
34. Informativo de
setor, ainda é muito restrito o acesso das empresas em geral aos merca- Comércio Exterior
dos estrangeiros, porque “ (...) dos 3,5 milhões de empresas existentes no AEB, número 03, abril/
Brasil, pouco mais de 15 mil – menos de 0,5% – vendem seus produtos no maio de 2000.
exterior.”34
49
As informações relativas ao exercício de 1990 revelam que apenas 8.537
firmas venderam produtos para fora do País; enquanto em 1999 o número
das empresas exportadoras totalizava 15.370 – crescimento de 80%. Nesse
intervalo de tempo, houve aumento das empresas em todas as faixas de
valores exportados, cabendo chamar atenção para o incremento nas fai-
xas até US$ 400.000 e até US$ 20.000.000.
52
Apêndices
54
APÊNDICE I
Até US$ 400.000 11.221 73,00 786.064 1,64 5.625 65,89 449.540 1,43
US$ 400.001 a 20.000.000 3.775 24,56 11.449.079 23,86 2.627 30,77 8.713.001 27,73
US$ 20.000.001 a 40.000.000 164 1,07 4.667.205 9,72 130 1,52 3.653.118 11,63
De 40.000.001 a 100.000.000 123 0,80 7.386.800 15,37 105 1,23 6.292.981 20,04
Até US$ 400.000 21.354 77,55 1.624.287 3,30 13.284 79,89 1.032.471 5,00
US$ 400.001 a 20.000.000 5.838 21,21 15.091.982 30,66 3.211 19,31 7.526.094 36,42
US$ 20.000.001 a 40.000.000 150 0,54 4.243.502 8,62 82 0,49 2.334.943 11,30