Você está na página 1de 23

Universidade Anhanguera – Uniderp

Centro de Educação a Distância

ATPS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Prof. Me:

Erica Ap. Pereira Hypolito Giroto - RA: 297171

Flávio Henrique Alves - RA: 305078

Jady Tabata N. Batista - RA: 297188

Marcio Hiroki Yoshimi- RA: 297210

Raquel Miriam Dorce- RA: 265946

Marcelo Augusto Paglione-RA: 265978

Echaporã-sp
02/06/2014
Atividade Práticas Supervisionadas

MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Prof. Me:

Erica Ap. Pereira Hypolito Giroto - RA: 297171

Flávio Henrique Alves - RA: 305078

Jady Tabata N. Batista - RA: 297188

Marcio Hiroki Yoshimi- RA: 297210

Raquel Miriam Dorce- RA: 265946

Marcelo Augusto Paglione-RA: 265978

Echaporã
02/06/2014
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 00
2. DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E PME 00
2.1.1DEFINIÇÃO DE MICRO E PEQUENA EMPRESA NO CONTEXTO LEGAL BRASILEIRO 00
2.1.2 PAPEL DA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL 00
2.1.3IMPORTANCIA DA MICRO E PEQUENA EMPRESA PARA ECONOMIA DO PAÍS 00
3. DESAFIOS DO MICRO E PEQUENO EMPREENDEDOR 00
4. RISCO DE SE ABRIR UM NOVO NEGÓCIO....................................................................................00

5. GESTÃO FINANCEIRA..................................................................................................................00

6. GESTÃO DE CAPITAL DE GIRO.....................................................................................................00

6.1 ESTRUTURA DE CAPITAL..........................................................................................................00

6.2 TEORIA DA ESTRUTURA DE CAPITAL........................................................................................00

7. COMO ADMINISTRAR E QUAL A IMPORTANCIA DO CAPITAL DE GIRO DA MICRO E PEQUENA


EMPRESA.......................................................................................................................................00

8. GESTÃO DE CUSTOS...................................................................................................................00

8.1 CUSTO FIXO..............................................................................................................................00

8.2 CONTABILIDADE DE CUSTO......................................................................................................00

8.3 FINALIDADE DA CONTABILIDADE DE CUSTOS..........................................................................00

8.4 CUSTOS VARIÁVEIS...................................................................................................................00

8.4.1MÉTODO DE CUSTEIO VARIÁVEL R MARGEM DE CONTROBUIÇÃO00

9. CONCLUSÃO...............................................................................................................................00

10. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................00


1. INTRODUÇÃO

De acordo com pesquisas do Serviço brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas


Empresas (SEBRAE), do Estado de São Paulo (2006), as micro e pequenas
empresas representam 98% das 5,1 milhões de empresas formais brasileiras e
absorvem 67% da Mao de obra ocupada no setor privado, desempenhando
importante papel econômico e social. No entanto, outro estudo do SEBRAE - SP
(2008) revela um dado preocupante: 62% delas desaparecem antes dos cinco anos
de vida.
O fechamento dessas unidades produtivas traz conseqüências negativas para
a economia do país, como a perda de capital de investimento, o aumento das taxas
de desemprego e o aumento da inadimplência dessas empresas com outras
empresas e o governo (DE PAULA, 2008, p.4).
A administração do capital de giro é uma questão extremamente importante,
pois se refere ao montante necessário para que a empresa possa se manter em
funcionamento no curto prazo. Quando administrado de maneira errônea, poderá
comprometer a imagem da empresa, e ainda, levar a uma situação de insolvência.
Os problemas com o capital de giro estão atrelados ao volume de vendas, o
que implica em menor volume de dinheiro circulando na empresa, isso porque,
muitas vezes, as compras são realizadas com prazo de pagamento menores que os
de recebimento das vendas. Por outro lado, é inviável manter um estoque muito alto,
uma vez que representa um capital parado dentro da empresa. Esse valor poderia
estar financiando novas vendas ou novas compras. Uma empresa bem administrada
deve possuir ativos circulantes maiores que passivos circulantes, isso para que
possa honrar seus compromissos sem a necessidade de buscar capital de terceiros.
2. DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E PME

De acordo com a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006,


consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte o empresário, a
pessoa jurídica ou a ela equiparada que:
a) No caso das microempresas, aufira, em cada ano-calendário, receita
bruta, igual ou inferior a R$ 240.000,00;
b) Em relação ás empresas de pequeno porte, aufira, em cada ano-
calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a
R$ 2.400.000,00

A atualização da definição de micro, pequenas e medias empresas, a fim de


tomar em consideração a evolução econômica verificada desde 1996 e a
experiência adquirida com a aplicação pratica da referida definição. A nova definição
esclarece, assim, a qualificação das pequenas e medias empresas (PME) e a noção
de microempresa. O que se pretende é evitar que as empresas cujo poder
econômico exceda o das PME possam beneficiar dos mecanismos de apoio
especialmente destinados a estas ultimas.
“O Brasil possui um total de 5,1 milhões de empresas, das
quais 98% são micro e pequenas empresas, as quais
empregam cerca de 67% do pessoal ocupado no setor
privado.” SEBRAE, 2006

As micro, pequenas e medias empresas são definidas em função dos efetivos


de que dispõem e do seu volume de negócios ou do seu balanço total anual.
 Medias empresas – Definida como uma empresa que emprega menos de 250
pessoas e cujo volume de negócios não excede 50 milhões de euros ou cujo
balanço total anual não excede 43 milhões de euros.

 Pequenas empresas – Definida como uma empresa que emprega menos de


50 pessoas e cujo volume de negócios ou balanço total anual não excede 10
milhões de euros.

 Micro empresas – Definida como uma empresa que emprega menos de 10


pessoas e cujo volume de negócios ou balanço total não excede 2 milhões de
euros.
Não existe critério único universalmente aceito para definir as microempresas
e PME. Vários indicativos podem ser utilizados para a classificação das empresas
nas categorias micro, pequena, média e grande, mas eles não podem ser
considerados completamente apropriados e definitivos para todos os tipos de
contexto. Como afirma Filion (1990), a maioria das tentativas de definição dos tipos
de empresa nos mais variados países foi feita não apenas por razões fiscais. Com
elas, visa-se também a estabelecer critérios de identificação de empresas elegíveis
para receber diferentes tipos de benefício oferecidos pelos governos. Por exemplo,
com os critérios de definição, podem-se selecionar empresas admissíveis em
programas de subcontratação (terceirização, etc.) ou de fornecimento de produtos e
serviços a organizações governamentais.
Os Estados Unidos foram os primeiros a definir oficialmente as pequenas
empresas na lei. Durante a Grande Depressão dos anos 30, instituições foram
criadas neste país para apoiá-las ou estudar projetos de financiamento a elas
dirigidos. Esta iniciativa estava claramente inserida numa lógica de incentivos para a
recuperação econômica do país. Em 1953, com o Small Business Act, os Estados
Unidos criaram em sua legislação a primeira definição legal da pequena empresa no
mundo. Contudo, as pequenas empresas já eram objeto de discussão em vários
outros países, dos quais o Reino Unido, onde o Macmillan Committee analisava as
dificuldades de financiamento dos pequenos negócios desde o final dos anos 20
(Filion, 1990, 1991).
Para os países em geral, a definição do que são a micro, a pequena, a média
e as grandes empresas é um elemento de base para a elaboração de políticas
públicas de tratamento diferenciado dos tipos de empresa (Filion, 1991). Assim,
pode-se esperar uma grande variação de definições entre países, cada um tendo
uma conjuntura específica quanto aos tipos de empresa, ao seu papel sócio-
econômico e às prioridades governamentais na promoção do desenvolvimento.
É possível também que dentro de um único país a ação governamental se
desenvolva diferentemente nos níveis federal, estadual e municipal. No mesmo país,
podem existir ainda pessoas, grupos ou organismos variados interessados em tipos
específicos de empresa utilizando diferentes tipos de definição. Estes elementos
geram uma grande pluralidade de definições de PME e microempresas.
As definições brasileiras para estas empresas são discutidas a seguir.
2.1.1 DEFINIÇÕES DE MICROEMPRESA E DE OME NO CONTEXTO
LEGAL BRASILEIRO.

O financiamento e o apoio às microempresas e às PME é uma questão


complicada e difícil que, ainda hoje, interessa aos governos. Este é o caso do Brasil,
onde o governo é embalado atualmente por uma grande onda de valorização destas
empresas. Por meio do incentivo ao desenvolvimento destas empresas, tem-se em
vista a melhoria da taxa de emprego, da distribuição da renda e, mais globalmente,
do desenvolvimento nacional. Esforços significativos neste campo foram marcados
pela sanção de várias leis federais brasileiras a partir dos anos 80.

2.1.2 PAPEL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA NO BRASIL.

As micros e pequenas empresas (MPE’s), no Brasil, são de grande


importância para o desenvolvimento de regiões menos desenvolvidas, não apenas
por movimentar suas economias, mas também pela geração de novos empregos.
Estudos indicam que os números desses estabelecimentos vêm aumentando com o
decorrer do tempo, contrariamente com o de suas mortalidades que vêm regredindo,
porém ainda com índices elevados. Nos últimos doze anos, as micros e pequenas
empresas (MPE), ao lado dos microempreendedores individuais (MEI),
representaram importante e indispensável elemento para movimentação da
economia brasileira, que deve ao segmento 52% dos empregos formais e 40% da
massa salarial. Com crescimento significativo na última década, o setor influencia de
forma direta na geração de recursos e já representa 25% do PIB nacional. Prova
disso é o crescimento vertiginoso do número de microempreendedores individuais e
das micro e pequenas empresas. Os MEI, que se caracterizam pela receita bruta
anual de até R$60 mil, passaram de 49 mil em 2009, para 2,9 milhões em 2013. No
caso das MPE, de pouco mais 3 milhões em 2009, o número saltou para  4 milhões.
Além do acréscimo de 7 milhões de novos empregos formais na área ao longo de 11
anos, que de 8,6 milhões em 2000, atingiu 15,6 milhões de empregados com
carteira assinada em 2013. Isso representa 52% da massa salarial de todo o país. A
previsão para 2022, elaborada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae), a partir de dados da Receita Federal, é de que, juntas, as duas
categorias de empresas somem 12,9 milhões de empreendimentos, gerando ainda
mais empregos. 
2.1.3 IMPORTANCIA DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS PARA
ECONOMIA DO PAÍS.

As micro e pequenas empresas têm papel fundamental para alavancar o


crescimento do País. Os pequenos negócios são de fundamental importância para
fomentar o desenvolvimento e contribuir com o avanço do Brasil em 2010. A
expectativa do BNDES é que a economia cresça acima de 5% nos próximos cinco
anos, que a geração de empregos formais dobre em 2010, que a massa salarial das
famílias brasileiras atinja R$ 1,38 trilhão e que os investimentos internos cresçam a
uma taxa de 9,6% ao ano até 2013. O Brasil está muito bem e a micro e pequena
empresa é a principal mola impulsionadora da redução das desigualdades sociais.
Um vetor importante para a continuidade do crescimento é a necessidade de
expansão do crédito. A pequena empresa precisa de crédito e o desafio é suprir com
condições compatíveis com a situação brasileira. Como contribuição, o BNDES
possui dois canais de liberação de recursos para fomento dos pequenos negócios,
que têm registrado aumento no volume resgatado. No primeiro semestre deste ano,
24,5% do volume total emprestado pelo banco teve como destino micro e pequenas
empresas, contra 12,2% registrados no mesmo período de 2009.
A expectativa do BNDES é que neste ano sejam criados 2,2 milhões de
empregos formais, contra 995 mil registrados em 2009. As micro e pequenas
empresas são responsáveis por 52,3% do emprego formal em todo o País, segundo
os dados do banco, o que equivale a 13 milhões trabalhadores. A massa salarial
deve atingir R$ 1,38 trilhão ao fim deste ano. Números mostram um aumento do
poder de compra das classes mais baixas, o que impulsiona as micro e pequenas
empresas. Em 2002, 58% do consumo era feito pelas classes A e B. As famílias das
classes C e D representavam 36% do total. Apenas oito anos depois, a participação
se inverteu. Em 2010, as classes C e D são responsáveis por 59%, enquanto os
mais abastados das classes A e B compram 40% dos R$ 1,38 trilhão consumidos no
País. Esse é um mercado muito bom para a pequena empresa, que está mais
próxima dos consumidores das classes C e D, portanto, vale à pena ficar de olhe
nesse nicho.
3. DESAFIOS DO MICRO E PEQUENO EMPREENDEDOR.

São inúmeras as dificuldades enfrentadas pelo empreendedor. Algumas


variam de mercado para mercado, mas outras parecem ser bastante comuns para
quem se aventura em um negócio próprio. Conseguimos listar 10 desafios
encontrados.
 Desafios financeiros - Ter acesso a recursos financeiros para criar a empresa,
promover seu crescimento economicamente sustentável e manter a
estabilidade.
 Aplicação de recursos - Garantir que os recursos humanos, financeiros e
materiais estão sendo aplicados da forma mais otimizada possível ao
negócio.
 Eliminar a sensação de que há coisas demais para fazer e pouco tempo para
realizá-las.
 Ter um plano de viabilidade muito fraco – ou simplesmente não ter um plano
de viabilidade do negócio.
 Criar um plano de negócios que tenha uma estratégia de saída. Ou seja, o
empreendedor não deve criar um negócio que amarre completamente sua
vida.

 Desenvolver e alavancar relacionamentos com outras pessoas


(incluindo mentores) que podem ajudar e guiar o empreendedor em seu
negócio.
 Usar as novas tecnologias e a internet de forma vantajosa para o negócio.
 Se concentrar em seus pontos fortes e terceirizar eficientemente as demais
tarefas.
 Criar e promover sua(s) marca(s).
 Gerenciar o negócio, ao invés de operar seu dia a dia (há uma grande
diferença entre as duas coisas).

4. RISCOS DE SE ABRIR UM NOVO NEGÓCIO.

Os riscos existem em todos os negócios. Na verdade, aceita-los é


considerada uma das principais características do empreendedor de sucesso. Só o
fato de se tornar empreendedor já pode ser considerado um risco. Porém, saber
calcular onde e quando arriscar, alem de ficar atento as dicas que o mercado nos
proporciona, pode suavizar as dificuldades. Os principais riscos dos
empreendedores são não ter muito claro se o negocio faz sentido em sua vida, não
definir com muita clareza quais são os objetivos sociais do negocio e, por fim, as
questões de planejamento. Administrar um empresa, determinar as estratégias que
serão adotadas para alavancar o negocio e manter a companhia são apenas alguns
desafios para o inicio da gestão. Para o executivo, os empreendedores devem
centrar-se nos seguintes tópicos:
 Autoconfiança: Se o empresário não acreditar em seu próprio negocio, quem
acreditará? Ao mesmo tempo, é fundamental reforçar que autoconfiança
excessiva pode ser um risco para o sucesso. Opiniões de colaboradores e
externas podem ser muito úteis antes de qualquer decisão.

 Planejamento: Antes de iniciar qualquer atividade, seja nos negócios ou em


sua vida particular, é essencial planejar. Prevenindo eventuais riscos e
preparando-se para enfrentar dificuldades, a chance de naufragar seus
investimentos diminui consideravelmente.

 Comprometimento: Ao abrir seu negocio, seja uma empresa com dois ou dez
funcionários, é vital ter o comprometimento de todos, inclusive o seu. Assumir
os desafios e focar em superá-los, alem de deixar você por dentro das
atividades de sua equipe, colabora para evitar surpresas repentinas.

 Iniciativa: Antecipar-se as tendências, precaver-se sobre o que o mercado


espera, realizar as coisas antes de ser forcado pelas circunstancias. Sua
iniciativa pode revelar muito aonde você quer chegar. Ser proativo é
fundamental.

5. GESTÃO FINANCEIRA.
Segundo Chiavenato (2005, p. 9), “a administração financeira (...) é a área
que cuida dos recursos financeiros da empresa”. Sua preocupação está voltada a
dois aspectos relevantes dos recursos financeiros: a rentabilidade e a liquidez. Sua
função é fazer com que sejam lucrativos e líquidos ao mesmo tempo. Sendo estes
os dois objetivos principais da administração financeira, proporcionar o melhor
retorno possível do investimento e a sua rápida conversão em dinheiro.
Gitman (2004) relata que a área de finanças é vasta e eficaz, e afeta
diretamente a vida de todos os indivíduos e as organizações de modo geral. Define
finanças como a arte e a ciência da gestão do dinheiro. Praticamente todas as
pessoas e organizações recebem ou levantam, gastam ou investem dinheiro.
Segundo Gitman (2004) a administração financeira preocupa-se com as tarefas do
administrador financeiro na empresa, os quais devem conduzir ativamente os
assuntos de qualquer tipo de empresa. Esses profissionais desempenham as mais
variadas tarefas financeiras, tais como planejamento, concessão de créditos a
clientes, avaliação de projeto de investimentos e captação de fundos para financiar
as atividades da organização. Corrobora essa visão Johnson (1986, apud
Chiavenato, 2005) quando afirma que são atribuições da área de finanças, o
planejamento financeiro, a estimativa de entradas e saídas de caixa, o levantamento
de fundos, o emprego e a distribuição desses fundos e o seu controle financeiro para
confrontar o que foi realmente executado com os planos originais. Através de todos
esses meios é possível uma tomada de decisão mais assertiva pelos gestores da
empresa.
Nesse contexto, Gitman (2004) ressalta que a maior parte das decisões
empresariais é calculada em termos financeiros, uma vez que uma decisão errônea
pode comprometer o capital da empresa. Isso faz com que os profissionais de todas
as áreas de responsabilidade da organização, interajam com o pessoal de finanças
para realizar seu trabalho. É preciso justificar a necessidade de investimentos,
preocupando-se com o desempenho financeiro e defender as propostas para
conseguir recursos da alta administração.
Braga (1989) lembra que, a função financeira é responsável pela obtenção
dos recursos necessários e também por formular estratégias voltadas a otimização
do uso desses fundos. Trata-se de uma função que tem papel fundamental no
desenvolvimento de todas as atividades operacionais, contribuindo de maneira
significativa para o sucesso do negócio da empresa.
Gitman (2004, p. 9) argumenta que, à medida que a organização cresce a
função financeira “se transforma em um departamento separado e ligado
diretamente ao presidente da empresa, com a supervisão do diretor financeiro”. Vale
destacar que, o campo das finanças está fortemente atrelado a economia, dessa
maneira os administradores financeiros devem compreender a estrutura econômica
e estar atento para as conseqüências da variação dos níveis de atividade econômica
e das mudanças de política econômica. Além disso, precisa estar preparado para
usar as teorias econômicas como diretrizes para o funcionamento eficiente da
empresa.

6. GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO.


Capital de giro é identificado por Assaf Neto (2008, p. 516) como um volume
de capital aplicado pela empresa no seu ciclo operacional de curto prazo, que
assume diversas formas ao longo do seu processo produtivo e de vendas.
Braga (1989, p. 81) descreve capital de giro como: “[...] recursos
aplicados no ativo circulante, formado basicamente pelos estoques, contas a receber
e disponibilidades. Uma abordagem mais ampla contempla também os passivos
circulantes.”
Para tornar mais fácil a compreensão do que seja capital de giro, pode-se
citar Brom e Balian (2007), que definem capital de giro de uma forma bem mais
objetiva e clara: trata-se dos recursos a serem desembolsados antes dos
recebimentos das vendas dos produtos ou serviços de uma empresa e que são
necessários para mantê-las funcionando.
Mehta (1978), explica que os recursos que compõem o capital de giro são de
curto prazo, não superando um ano, e que são convertidos rapidamente em outros
ativos, como o saldo de caixa que é usado para recompor os estoques; os níveis de
estoque diminuem ä medida que as vendas a prazo são realizadas, que
incrementam os saldos da rubrica de contas a receber; o recebimento das contas a
receber aumenta os saldos de caixa.
Segundo Gitman (2004, p. 510), os ativos circulantes, comumente
denominados de capital de giro, “representam a proporção do investimento total da
empresa que circula, de uma forma para outra, na condução normal das operações”.
Essa idéia envolve a transição repetida de caixa para estoques para contas a
receber e de volta para caixa.
Corrobora essa visão, Silva (2010) quando diz que, o capital de giro, também
alcunhado de capital circulante líquido, significa a diferença entre o ativo circulante e
o passivo circulante, compondo uma medida estática da folga financeira de que a
organização dispõe para liquidar suas obrigações de curto prazo. Sua análise deve
ser realizada em conjunto com os indicadores de liquidez e indicadores da atividade
operacional, combinada com o estudo do capital de giro próprio.
Gitman (2004) ressalta que, o Capital de Giro Líquido é geralmente definido
como a diferença entre os ativos circulantes e os passivos circulantes. Nesse
contexto, quando os primeiros excedem os segundos, a organização possui capital
de giro positivo; quando os primeiros são inferiores aos segundos, a empresa possui
um capital de giro líquido negativo.
Como fonte de numerários para quitar os passivos circulantes, as
organizações fazem a conversão de ativos circulantes de estoques para contas a
receber e para caixa. As saídas de caixa para pagamento desses passivos são
relativamente previsíveis. Isso porque, quando a organização assume um
compromisso, sabe quando ele vai vencer, e, portanto, prepara-se para quitar tal
obrigação. Entretanto, a dificuldade maior está em prognosticar as entradas de
caixa, já que dependem de fatores externos.
Gitman (2004, p. 510) cita que, “quanto mais previsíveis forem suas entradas
de caixa, menos capital de giro líquido precisa ter”. Mas, como a maior parte das
organizações é incapaz de igualar a saídas de caixa com certeza, é preciso que
disponham de ativos circulantes em volume superior às saídas exigidas pelos
passivos circulantes. Assim, quanto maior a vantagem entre os ativos circulantes e
os passivos circulantes, maior a capacidade de saldar as contas quando vencem.
Braga (1989) chama a atenção para a importância da administração do capital
de giro, uma vez que envolve um processo contínuo de tomada de decisões
voltadas especialmente para a salvaguarda da liquidez da empresa, afetando
também a sua rentabilidade. O autor destaca que, as concordatas e falências
constituem o encerramento natural para as soluções inadequadas dos problemas de
gestão de capital de giro. Quando as empresas tornam-se insolventes devido ao
excesso de imobilizações, é motivada pela ausência de planejamento de expansão
da empresa, que não levaram em conta as necessidades adicionais de recursos
para financiar o giro das operações. Fatores como as taxas de juros, o cenário
econômico e as preferências pessoais interferem diretamente no desempenho e no
risco de uma organização.
6.1 ESTRUTURA DE CAPITAL.

Marcon (2002) entende que o estudo de custo e estrutura de capital é um dos


campos que mais gera controvérsia dentro da administração financeira. Segundo
Salgado (1996), para se obter o menor custo de capital possível, é necessário a
conscientização da existência de elementos que afetam o custo de capital. Um
destes elementos diz respeito a teoria da estrutura de capital cujas opiniões
divergem no tocante a teoria de Modigliani e Miller, chamada de teoria MM, e a
teoria chamada tradicional.
A teoria MM sugere que o custo de capital é independente de sua estrutura,
ou seja, independente da composição das fontes de capital próprio e de terceiros,
supondo a existência de mercado perfeito. Já a tradicional pressupõe que o custo de
capital aumente na proporção que os fundos externos aumentam a capitalização
total da empresa. Sanvicente (1987) apresenta a seguinte conclusão acerca deste
impasse: elemento diz respeito à teoria da estrutura de capital cujas opiniões
divergem no tocante a teoria de Modigliani e Miller, chamada de teoria MM, e a
teoria chamada tradicional.
“As tentativas mais recentes de confirmação estatística de qualquer
associação entre estrutura financeira e custo de capital têm incorporado e
reconhecido empiricamente o papel das imperfeições de mercado, afastando-
se, portanto, das teses de Modigliani e Miller, as quais, porém, continuam a
ser das mais importantes na literatura de finanças.” (Sanvicente, 1987 p.105)

Eid Jr. (1996) esclarece que a evidência empírica apresentada por diversos
estudos indicou que mudanças na estrutura de capital da empresa podem afetar seu
valor de mercado, contrariando o que sugere a teoria MM. Isto sustenta a idéia da
existência de um nível ótimo de endividamento que maximizaria o valor de mercado
da empresa, uma vez que minimizaria o custo médio de capital nela aplicado.

6.2 TEORIA DA ESTRUTURA DE CAPITAL.

A Estrutura Ótima de Capital procura atingir, na verdade, dois objetivos:


1 – maximizar o valor das ações;
2 – minimizar o custo de capital.
Esses dois objetivos se confundem, pois à medida que a empresa reduz seu custo
de capital, ela pode aprovar mais projetos que contribuam para o aumento de sua
riqueza.
Como fatores determinantes na escolha da Estrutura de Capital, podemos alinhar:
O mercado avalia o comportamento das receitas e dos
custos e despesas da empresa, visando calcular as
a) Risco do Negócio tendências de lucros. Avalia também a capacidade de a
empresa gerar caixa suficiente para cumprir suas
obrigações.
A obtenção de lucros operacionais para pagar juros e
devolver empréstimos é fundamental para que a empresa
b) Risco Financeiro não corra o risco de insolvência. Um baixo risco financeiro
propicia condições para a tomada de novos financiamentos
ou lançamentos de ações.
Uma das grandes vantagens da utilização do capital de
terceiros é o benefício da dedução de imposto de renda.
c) Posição Tributária
Se por qualquer motivo a empresa não puder se beneficiar
da Empresa
dessa vantagem, o endividamento deixa de ser
interessante.
Uma série de restrições contratuais ou de políticas
d) Condições dos empresariais pode dificultar que a empresa emita novas
Agentes ações, assuma novas dívidas, retenha lucros ou até dilua
seu controle acionário.
A empresa deve se preocupar em prestar informações que
possam permitir ao mercado avaliar adequadamente a sua
posição de risco. Por outro lado, deve estar bem informada
e) Informações
sobre as condições dos mercados de capital e financeiro,
em termos de fontes de financiamento disponíveis e a
melhor oportunidade para captá-los.
Deve haver equilíbrio entre o vencimento dos juros, do
principal e a entrada de recursos. Todo administrador
f) Sincronia
financeiro deve cuidar para que os compromissos sejam
honrados nos prazos e condições contratadas.
A preferência do acionista controlador deve ser
considerada na determinação da estrutura de capital. Em
algumas ocasiões, o controlador prefere alavancagem
g) Vontade do
menor e que, ao mesmo tempo, o despreocupe da
Acionista Controlador
necessidade periódica da empresa em produzir resultados
suficientes para cobrir um pagamento fixos mensal de
juros.

Dívida Prós Contras da dívida

 Escudo fiscal  Custos de Falência

 Representação do capital (custo de  Custos de representação de


agência) devedores (sub-investimento e
investimentos em projetos de risco)

 O fluxo de caixa menos solto  Impostos pessoais

 Dedução fiscal limitada

 Necessidade para manter a


flexibilidade financeira

7. COMO ADMINISTRAR E QUAL A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO


DA MICRO E PEQUENA EMPRESA.
O capital de giro é o montante de recursos necessário para que a empresa
possa desempenhar suas atividades do dia-a-dia, ou seja, girar. A quantidade
exigida para o capital de giro dependerá de diversos fatores, como o tamanho da
empresa, o setor em que atua, a sazonalidade do negócio, etc. Contabilmente,
pode-se definir o capital de giro como a diferença entre o passivo circulante e o ativo
circulante, ou seja, é a diferença entre as dívidas de curto prazo – como pagamento
a fornecedores, salários a pagar, impostos – e as receitas de curto prazo – dinheiro
em caixa, aplicações financeiras de curto prazo, recebimento de vendas a prazo. Em
suma, o capital de giro é a parcela de recursos de longo prazo (endividamento,
capital de sócios) que financiam as atividades de curto prazo da empresa.
O administrador financeiro, que pode ser o próprio dono da empresa, uma
pessoa especificamente designada para a função ou uma consultoria especializada,
passa grande parte do seu tempo a analisar e gerenciar o capital de giro da
empresa, através do gerenciamento do contas a pagar e receber, financiamento de
estoques, e administração de déficits de caixa. Através do acompanhamento do
fluxo de caixa, importantes decisões, como melhor momento para compra e os
prazos que poderão ser dados para venda são tomadas e procuram evitar que exista
um desencaixe nos pagamentos e recebimentos da empresa.
Diversas são as causas dos problemas relacionados ao capital de giro, como
a queda nas vendas, aumento da inadimplência, aumento de despesas financeiras e
operacionais. Entretanto, as soluções para resolvê-las também são inúmeras, como
o desenvolvimento de um planejamento estratégico, manter uma reserva financeira,
reduzir o ciclo econômico da empresa, maior controle da inadimplência, procurar a
melhor forma de endividamento, combinando taxas reduzidas e prazo alongado, e a
redução dos custos.
8. GESTÃO DE CUSTOS.
O conhecimento e o domínio das técnicas de apuração de custos são
fundamentais para um gerenciamento eficiente e eficaz visando a perenização de
uma empresa.
Todas as empresas devem; conhecer, administrar e controlar com muita
propriedade os custos e despesas gerados para a produção e comercialização de
seus produtos ou serviços.
A formação do preço de venda do produto ou serviço está ligada diretamente
à apuração dos custos e das despesas que por sua vez devem ser muito bem
formatados pelo setor de contabilidade de custos da empresa.
Objetivos do estudo da Gestão de Custos:
a)  Fornecer informações sobre a rentabilidade e desempenho de diversas
atividades da empresa;
b)  Auxiliar no planejamento, controle e desenvolvimento das operações;
c)  Fornecer informações para a tomada de decisões.
Basicamente temos dois tipos de custos:
8.1 CUSTO FIXO.
É a soma de todas as despesas mensais de uma empresa que esteja
funcionando, mesmo que não venda ou preste nenhum serviço. São as despesas de
aluguel, material de escritório, recepcionista, contador, taxa de IPTU, água e
telefone. O custo fixo é também denominado de despesa.

8.2 CONTABILIDADE DE CUSTOS.


São técnicas de contabilidade geral e outras técnicas extra contábeis para o
registro, organização, análise e interpretação dos dados relacionados à produção ou
prestação de serviços.

8.3 FINALIDADE DA CONTABILIDADE DE CUSTOS.


Encontrar o custo do estoque a ser contabilizado e como conseqüência
determinar a apuração do resultado.
Umas das habilidades de um administrador de sucesso é saber identificar e
controlar seus custos/ despesa, muitas empresas sejam elas porte: pequenos,
médios e grandes conseguem alcançar seus objetivos por um planejamento
estratégico, incluindo neste planejamento todos os custos e sua rentabilidade.

8.4 CUSTEIO VARIÁVEL.


O Custeio Variável surgiu como uma maneira alternativa de custeio, que põe
em questionamento a necessidade de alocação dos custos fixos aos produtos. Os
principais problemas ligados à distribuição dos custos fixos aos produtos são: os
custos fixos existem independentemente do volume da produção, ou seja, são
gastos que a empresa precisa ter para possuir condições de produção,
independente da fabricação ou não desta ou daquela unidade; o critério de
distribuição desses custos é quase sempre o rateio, o qual ocasiona grande grau de
arbitrariedade; o custo indireto dos produtos será sempre reduzido quando houver
aumento da produção de qualquer um dos produtos fabricados, fazendo com que o
custo de um produto não varie somente de acordo com o volume de sua produção,
mas da produção de outros bens.
Portanto, no Custeio Variável só são alocados aos produtos os custos
variáveis, deixando de lado os fixos que serão computados diretamente na apuração
do Resultado. A diferença entre as Vendas do período e o Custo Variável dos
Produtos Vendidos é chamada de Margem de Contribuição (MC), e dela são
deduzidos os Custos Fixos para chegar-se ao Resultado.
Os custos indiretos, principalmente os fixos, são os responsáveis pelas
distorções na análise do lucro por produto dependendo da escolha do critério de
rateio. Em vista disso, os produtos passam a ser analisados pela sua margem de
contribuição, já que os custos indiretos fixos existirão independentes da fabricação
deste ou daquele produto. A partir daí, será mais vantajoso o produto que gerar
maior margem de contribuição por unidade. Sob essa ótica, muitos negócios que
poderiam parecer desvantajosos se analisados de acordo com o custo total por
produto passam a ser interessantes por aumentarem a margem de contribuição da
empresa e conseqüentemente seu lucro. De acordo com Martins (2000, p. 203), a
MC torna mais facilmente visível a potencialidade de cada produto e sua capacidade
para amortizar os custos fixos e gerar lucro.
Um modelo de decisão que utiliza como base a margem de contribuição deve
conter elementos como quantidade de venda por produto, preço, custos e despesas
variáveis unitários por produto, margem de contribuição unitária, vendas totais por
produto, margem de contribuição percentual etc. Padoveze (2004, p. 332) afirma que
alterações em qualquer uma das variáveis do modelo provocarão mudanças no
resultado, e que a decisão será por aquela opção que gerar resultado maior. Cabe
ressaltar que existem outras variáveis que influenciam na tomada de decisão como
participação no mercado, concorrência, qualidade, entre outras, e que o modelo da
margem de contribuição deverá ser utilizado em casos de decisões ligadas ao
aspecto econômico do negócio, já que ele visa apenas resultados econômicos.

8.4.1 MÉTODO DO CUSTEIO VARIÁVEL E MARGE, DE CONTRIBUIÇÃO.


O método do custeio variável caracteriza-se por apropriar aos produtos e
serviços somente os custos e despesas variáveis, enquanto que as despesas e os
custos fixos ficam separados. Assim, os gastos fixos são considerados despesas do
período, indo diretamente para o resultado. Dessa forma, cabem aos produtos
apenas os elementos variáveis (MARTINS, 2006; SARAIVA; RODRIGUES; COSTA,
2008).
Do método do custeio variável, surge a margem de contribuição, sendo que
os custos fixos são subtraídos desta margem de contribuição para se obter o lucro
operacional líquido. Vários são os conceitos da margem de contribuição. Dessa
forma, o Quadro apresenta os principais conceitos de margem de contribuição
encontrados na literatura, bem como uma breve análise crítica.

Conceito de Margem de Análise Crítica


Contribuição
Diferença entre o valor das vendas, os Define como é elaborada a margem de
custos variáveis e as despesas variáveis contribuição, porém, não toma nenhuma
da venda (OLIVEIRA, 2005 Apud posição quanto ao que vem depois.
BERNARDI, 1998).

Diferença entre o preço de venda e a Conceito resumido como os anteriores,


soma das despesas e custos variáveis mas o uso da palavra soma das
de um produto ou serviço (FISCHER; despesas variáveis e custos variáveis
MELO, 2006 Apud OLIVEIRA; fazem desse conceito mais completo.
HERNANDEZ, 2005).
É calculada pela diferença entre o preço Conceito bem definido, pois esclarece o
de venda e os custos variáveis, e desse que vem depois da diferença do preço e
valor podemos retirar a margem de dos gastos variáveis. A única crítica, é
contribuição unitária e percentual de que esqueceu que os gastos variáveis
cada produto (WERNKE; LEMBECK, também incluem as despesas,
2006) enfatizando apenas os custos.

É a diferença entre a receita e a soma Conceito completo, onde destaca a


de custos e despesas variáveis, fazendo soma dos variáveis e também esclarece
com que seja evidenciado o valor que a importância da margem de
cada unidade produzida, linha de contribuição após a elaboração da
produto, pedido ou cliente proporciona a mesma.
empresa de sobra entre a sua receita e o
custo que de fato tenha provocado
(MARTINS, 2003).

Visa identificar o que sobrou da receita Além de ser um conceito muito


de vendas depois de deduzidos os resumido, mostra que os custos e
custos e as despesas variáveis de despesas variáveis têm que ser de
fabricação (BARTZ, 2009). fabricação, o qual não precisa ser.

Fonte: Elaborado pelo autor

Após a análise dos conceitos sobre margem de contribuição mais encontrada na


literatura pelo mapeamento realizado na pesquisa, a próxima seção irá apresentar o
conceito que será adotado como afiliação teórica da pesquisa.
9. CONCLUSÃO.

O sucesso ou o fracasso das micro e pequenas empresas estão


condicionados a diversos fatores, desde a escolha adequada da localidade ode
serão instaladas, até a gestão do capital de giro, necessário à manutenção das suas
atividades.
Diante dos autores consultados, foi possível constatar que o capital de giro
representa um fator determinante da situação financeira de uma organização, uma
vez que expressa o nível de recursos necessários para a manutenção do giro dos
negócios. Isso porque, as contas utilizadas nos cálculos da determinação da
necessidade de capital de giro são aquelas de curto prazo e de efeitos rápidos.
Assim, qualquer modificação empregada nas políticas de estocagem, de crédito e de
compras, produzirá efeitos imediatos sobre o fluxo de caixa da empresa.
Conclui-se que a administração eficiente do capital de giro representa a
sobrevivência da empresa, isso porque a partir do momento em que a organização
torna-se incapaz de pagar suas obrigações financeiras na data de seu vencimento
ou quando seus ativos forem inferiores ao valor do seu passivo ela entra em estado
de insolvência, situação indesejável para qualquer administrador. Os modelos
estatísticos de previsão de insolvência apresentados neste trabalho servem de
subsídio às decisões de concessão de crédito ou mesmo para o auxílio de decisões
estratégicas para minimizar os riscos financeiros que toda organização está exposta
ao atuar nos cenários econômicos.
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGR

ASSAF NETO, A.; SILVA, C. A. T. Administração do capital de giro. São Paulo:


Atlas, 1995.

SEBRAE. Onde estão as Micro e Pequenas Empresas no Brasil. São Paulo:


Sebrae, 2006.

BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo:


Atlas, 1989.

CHIAVENATO, I. Administração financeira: uma abordagem introdutória. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2005.

GITMAN, L. Princípios de Administração Financeira. 10. ed. São Paulo: Pearson


Addison Wesley, 2004.

MEHTA, D. P. Administração do Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1978.


FINAME/DEREM. Apoio do Sistema BNDES às Micro, Pequenas e Médias
Empresas.

SEBRAE. Dados Estatísticos. [online]. Disponível na Internet via www.url:


http://www.sebrae.com.br/novo_site/portugues/novo_site_sebrae/
estudos_pesquisas/pdfs/ep_de.pdf
SEBRAE-DF. Participação das MPE na economia nacional. [online]. Disponível na
Internet via www.url:
http://www.df.sebrae.com.br/preview/creator2/webs/sebrae/inf_emp/est_pesquisa/
arquivos/ind_conj_ind_08_2000.pdf
http://editora.unoesc.edu.br/index.php/race/article/viewFile/188/pdf_97
http://www.anegepe.org.br/edicoesanteriores/londrina/GPE2001-03.pdf
http://www.anegepe.org.br/edicoesanteriores/londrina/GPE2001-03.pdf
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/a-importancia-das-
micro-e-pequenas-empresas-para-a-economia-do-pais/48688/

Você também pode gostar