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ASSUCÁRADA
(SKU ESBOÇO ETIOLÓGICO, PjyXIÎÛGENICO E THERAPEUTICO)
D I S S E C A Ç Ã O INAUGURAL
Apresentada e defendida
MANOEL DE JESUS A N ^ l M S - l ^ i M O S
TORTO
TYPOGRAPHIC OCCIDENTAL
66 — Kua da Fabrica — 66
1882
33/jy Hve
ESCOLA MEDICO-GIRURGICA DO PORTO
Director
CONSELHEIRO, MANOEL MARI A DA COSTA LEI TE
Secretario
RICARDO D'ALMEIDA JORGE
CORPO CATHEDRATI CO
LENTES CATHEDRATI COS
l. a Cadeira—Anatomia descri
.z ■- P"va e geral João Pereira Dias Lebre.
! Cadeira — Physiologia . . Antonio d'Azevedo Maia.
3." Cadeira — Historia natural
dos medicamentos. Mate
. a ^rií ,meaica Dr. José Carlos Lopes.
4." Cadeira—Pathologia
na
exter
c . ~ ? t h e r a P e u l '<!a externa Antonio Joaquim de Moraes Caldai.
5." Cadeira—Medicina opera
„ , _torla Pedro Augusto Dias.
6." Cadeira — Partos, doenças
das mulheres de parto e
„ . „ã°s .recemnascidos • • • Dr. Agostinho Antonio do Souto.
7." Cadeira—Pathologia inter
, na—Therapeuticainterna Antonio d'Oliveira Monteiro.
o a padeira—Clinica medica . Manoel Rodrigues da Silva Pinto.
,n\ Cadeira—Clinica cirúrgica Eduardo Pereira Pimenta.
IO." Cadeira—Anatomia patho
. . » „ l o F', o a Manoel de Jesus Antunes Lemos.
II." Cadeira — Medicina legal,
hygiene privada e publica
, . , e toxicologia geral . . . Dr. José F . Ayres de Gouveia Osorie.
12,a Cadeira—Pathologia geral,
semeiologia e historia me
diea
_. I llidio Ayres Pereira do Valle.
rnarmacia I sidoro da Fonseca Moura.
LENTES JUBI LADOS
Secção medica í?r J í ? é PereÍ1:a1Ee!s
j
João Xavier d'Oliveira Barros.
I
José d'Andrade Grama cho.
Secção cirúrgica JAntonio Bernardino d'Almeida.
_. 1
Conselheiro Manoel M. da Costa Leite.
Pharmacia Felix da Fonseca Moura.
LENTES SUBSTI TUTOS
Secção medica . . . J v i ° ™ t e Urbino de Freitas.
i Miguel Arthur da Costa Santos.
Secção cirúrgica. . . . J Augusto Henrique d'Almeida Brandão,
' l Ricardo d'Almeida Jorge.
LENTE DEMONSTRADOR
Secção cirúrgica Cândido Augusto Correia de Pinho,
A Escola náo responde pelas doutrinas expendidas nas dis-
sertações e enunciadas nas proposições.
(REGULAMENTO DA ESCOLA, de 24 d'abrll de 1840, art. 155.°)
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MEUS PAES
ni :
[U
m
Do enorme capital de sacrifícios, que em prol
da minha causa dispendestes, a minha • sincera
gratidão envia-vos este diminutíssimo juro. A
minha estrada era ouriçada de espinhos, que por
vezes lançaram no meu espirito a dôr e o des-
animo ; os vossos carinhos foram sempre um bál-
samo para aquella, os vossos estímulos um es-
cudo precioso contra este. Fizestes a estatua e
animastel-a. Investistes-me a armadura de guer-
reiro e accendestes o fogo sagrado da coragem.
Luctei, venci; mas os tropheus da victoria, a pro-
pria victoria, o vencedor vos pertencem.
Tudo vos offerece o
Vosso filho
nj oãndrê. [fj
A
MINHAS IRMÃS
ANDRÉ.
A
SAUDOSA MEMORIA
Teu irmão
André.
A
MEU TIO
MEU PRIMO
Off.
O AUCTOR.
AO
O Ex. m0 Snr.
D. ROMÃO FRANQUEIRA
E A
Or»-
O Auctor.
t
AOS
MEUS CONDISCÍPULOS
AOS
OFF.
O Auctor.
AOS
MEUS PARENTES
mos
MEUS AMIGOS
E ESPECIALMENTE AOS E X . r o o s
Off.
O AUCTOR.
&2' ^MEMORIA
DO
O EX." 1 0 ífNtt.
C. BRANDÃO DE VASCONCELLOS
E DE MEUS CONDISCÍPULOS.'
SEU PRESIDENTE
O discípulo agradecido.
A diabete é uma doença de ha muito conhecida.
Sem nos determos a recommendar o seu estado
nem a traçar o quadro das suas tão desgraçadas conse-
quências julgamos de grande utilidade estabelecer uma
separação bem accentuada entre ella e a glycosuria, ape-
sar da auctorisada opinião do grande physiologista Cl.
Bernard, que a considera como o exagero d'uma fun-
cção normal *. Para este auctor todas as doenças não
são mais que simples modificações do estado physiolo-
gico. A glycosuria pôde e deve ser assim considerada,
a diabete de forma nenhuma, pois que esta não é uma
simples glycosuria; é uma glycosuria e mais alguma
coisa. A diabete occupa na escala nosologica um grau
muito mais elevado.
A differença nem sempre é bem nitida, é quasi sem-
pre difficil dizer onde termina a glycosuria e onde co-
meça a diabete; se considerarmos por um lado a glyco-
ETIOLOGIA
CAUSAS EXTERNAS
[Condições climatéricas.
CAUSAS PHYSIOLOGICAS
Profissões e exercicio.
Alimentação qualitativa.
■ Alimentação I Supraabundante.
Alimentação .{ . T . r „ . _
1 quantitativa /I nsufficiente.
I Bebidas.
Prenhez e lactação.
CAUSAS PATHOLOGICAS
2.° Grupo
Glycosuria experimental de ori
Causas deter;
minantes . gem nervosa.
Alterações do
Glycos, mórbida ou espontânea.
systema ner
Glycos, traumatica.
voso .
Glycos, por lesão orgânica.
Influencias moraes.
Alterações do r Estômago,
apparelhodi ) Figado.
gestivo . . ( Pancreas.
Alterações do apparelho respiratório.
Medicamentos e venenos medicamentosos.
Venenos telluricos.
Dyscrasias diathesicas.
Longas suppuraçóes, grandes hemorrhagias e doen
ças graves.
Influencias metastaticas.
CAUSAS DETERMINANTES
CAUSAS PHYSIOLOGICAS
1
Leçons de physiologie expérimentale, i855,1.1.
3i
1
Theses de Taris.
3
Gaveta hebdomadaria, 1874 e 1875.
*
36
1
Bouchardat, Glycosuria, pag. 244.
4i
• §2.»
1
Boletim d'cAcademia de medicina, n.° 48 e seguintes.
2 Contas dadas á Academia das Sciencias.
53
1
Boletim da cAcademia de Medicina, 1881, pag. 1471.
55
§7-°
PATHOGENIA
•
66
Theoria de aMialhe
*
67
Theoria de Reynoso
Theoria de Pavy
Theoria de Schiff
9
8o
THEORIAS PANCREÁTICAS
»
82
Theoria de Cantani
* *
t
TERCEIRA PARTE
TRATAMENTO
•
112
O PRESIDENTE o COKSELHEIBO-DIBECTOB