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= MIOMAS E FIBRO-MIOMAS =
/R/^ f-H?
Arnaldo Artur Gama de Maia Meadas
Dissertação Inaugural
Apresentada à
Faculdade de Medicina do Porto
OUTUBRO —1916
IMPRENSA NACIONAL
— Jaime Vasconcelos —
204, Rua José Falcão, 206
PORTO
FACULDADE DE MEDICINA DO PORTO
DIRECTOR
CORPO DOCENTE
Professores Ordinários e Extraordinários
Professores jubilados
Arnaldo.
Á minha querida Avosinha
Ao meu Padrinho
Augusto Gama
Aos meus quatro Priminhos
Maria Madalena
Paulo
Fernão
Afonso
Amizade verdadeira
Arnaldo.
2
A todos os meus condiscípulos
E em especial a
Um abraço do verdadeiro
amigo
Arnaldo.
AO ILUSTRE CORPO DOCENTE
da
Breves noções
de
PATOLOGIA TUnORflL
3
I
Tumores em geral
Sua classificação
vasculo-conjuntivos
simples epiteliais
] musculares
Tumores nervosos
complexos ou mixtos.
Tumores da placenta—deciduomas;
„ de células epiteliais—epiteliomas;
„ de tecidos múltiplos;
Teratomas.
Estes dois últimos grupos são classificados
à parte por Bard.
istioides
Tumores de proliferação organoides
teratoides
Tumores de combinação
* *
Fibroma
Fibro-miomas ou histeromas
de Broca e Forgue
niomas
a) Leiomiomas
Sub-mucosos ou cavitários
Primeira
Intersticiais, intra-parietais ou in-
divisão
tra-murais
dos leiomiomas
Sub-peritoneais ou sub-serosos.
Leiomiomas do corpo
Segunda da porção su-
divisão pra-vaginal
do colo
dos leiomiomas do focinho de
tença
' capsulados
Terceira aderentes
divisão completamente aderentes (anqui-
dos leiomiomas
losados?)
Alterações e degenerescências
dos leiomiomas
Variedades de leiomiomas
b) Rabdomiomas
c) Géodos
5
V
a) Sintomas
hemorragias
Sintomas
dores
racionais
fenómenos de compressão.
disúria
Compressões
polaquiúria
vesicais
retenção (mais rara).
69
constipação
Compressões meteorismo
rectais antoinfecções inte stinais
hémorroïdes.
inspecção
, _ í simples
Processos palpação\ ,■ ,
1
semeiológicos ' v l bimanual
percussão
toque vaginal
70
Sintoma ,
c
característico J *»
gravidez (raro)
Erros de quisto ovárico hipertenso (mais
diagnóstico frequente).
1 .a fase—intra-uterinos ;
2.a „ —penetram no colo;
3.a » —chegam à vagina e à vulva.
b) Complicações
Mortificação 1 ., . , .
. ia mencionadas.
Supuração J J
c
c) Evolução
Observações clínicas e
laboratoriais
PRIMEIRA OBSERVAÇÃO
I. Observação clínica .
*
# *
*
* *
* *
EXAME DO SANGUE
N.« 10.828
Fórmula leucocitária
E a f Poli. 76,7 e f Poli. 72,5
Mono. 6,5 |» « Mono. 7,5
s i 20
O £j Linf. 16,8 ' S | ' Linf.
* Z
~ -1 100,0 ã 100,0
í Poli. 83,9
8 Mono. 3,4
Linf. 12,1
11 Eos 0,6
100,0
I. Observação clínica
I. Observação clínica
o
o.
o
ira
< 01
ce Q
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o
S
CS
.SP
O
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CS
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o
s
ó
93
l.o FRAGMENTO
2.o FRAGMENTO
3.0 FRAGMENTO
4.o FRAGMENTO
EXAME DO SANGUE
N.° 11.175
Fórmula kacocitáría
Poli. 70,8
E a
Mono. 8,0
Poli. 76,6
<u S
S E Linf. 15,8
Mono. 6,7
a 9.
o u
" ^2 Eosi. 5,4 ° a Linf. 16,7
—• - S tf 100,0
c
100,0
Poli. 60,0
s Mono. 9,1
Linf. 27,5
S3 Eosi. 3,4
100,0
ANALISE DA URINA
I. Observação clínica
*
* *
RESULTADOS
FIGURA
I. Observação clínica
* *
EXAME DO SANGUE
Ni» 11,248
Contagem
| - 7.300
de glóbulos brancos
Fórmula leucocitána
~c Poli. 71,9
Mono. Poli. 57
5,6
Mono. 9,0
««
w
B.< Linf. 17,7
ce w
5 c Linf.
o
u V) Eosi. 4,8
34
V
*J 100,0
100,0
Poli. 52,6
Mono. 6,8
€s Linf. 37,7
Eos. 2,9
100,0
I. Observação clínica
*
* *
I. Observação clínica
* *
Técnicas histológicas
empregadas
f
Técnica n,° 1
eosina ';««
carmim amoniacal ti ci
« H
G
2 S o io
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« 01
o o-c o.
alúmen férrico
5.° Água
6.° Alcool a 70°
„ a 90° deshidratantes
» absoluto
7.° Xilol-clarificante.
A montagem foi sempre feita em bálsamo
de Canadá.
E, como tempo final, a etiquetagem para dis-
tinção das peças. Precisamos de empregar a água,
visto que as soluções corantes eram nesse veículo.
Este método, que acabamos de descrever, é
mais um' método de inclusão, do que propriamente
de endurecimento.
Visto. Imprinia-se.
j£. J^guiar, Cândido de ÇPinfo,
Presidente Director